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VARIANTES LINGUÍSTICAS AO FINAL DESSA AULA VOCÊ ESTARÁ APTO A: A perceber os diversos dialetos existentes no Brasil, saber em que situação usar um tipo determinado de linguagem , além de possibilitar a conscientização de diferenças sociais e, consequentemente, linguísticas. Boa aula!Boa aula! Esta imagem circulou nas redes sociais e as respostas revelaram toda a variedade de palavras do Brasil a partir de apenas quatro itens ASSISTAASSISTAASSISTA AO VÍDEOAO VÍDEOAO VÍDEO - QUAIS PALAVRAS NA MÚSICA SÃO GÍRIAS? - QUAIS FORAM CRIADAS PELA MC? -VOCÊS RECONHECEM ALGUM DESTES TERMOS? JÁ OUVIRAM OUTRAS PES- SOAS FALANDO-OS ANTES? EM QUE CONTEXTO? -O REGISTRO LINGUÍSTICO É UMA ADAPTAÇÃO DA LINGUAGEM PARA UM DETERMINADO PÚBLICO OU FINALIDADE. A QUAIS SITUAÇÕESE A QUAIS GRUPOS VOCÊS ACHAM QUE UM REGISTRO COMO O DESSA MÚSICA ADEQUA-SE MELHOR? Variação linguística são os diferentes modos de uso da língua.Vamos conhecer quais são os dois níveis de variação linguística . A variedade padrão da língua é aquelaque segue as regras estabelecidas pela gramática normativa. Ela é usadaem situações formais,em documentos oficiaise nas escritas escolares e acadêmicas, além de termaior preocupação com a pronúncia das palavras e a ausência de gírias. A variedade coloquial é aquela utilizada no nosso dia a dia,de maneira corriqueira. Essa variedade não tem tanto compromisso com a gramáticanormativa. Por isso, não segue com tanto rigor as regras da língua.O objetivo do falante ao usar a linguagem coloquial é transmitir a mensagem, não se preocupando tanto em como a mensagem está estruturada. Linguagem formal, padrão ou culta É aquela que segue os conceitos estabelecidos pela gramática normativa e é a adotada como padrão nos vestibulares e concursos. Além disso, é utilizada nos trabalhos escolares e acadêmicos. A linguagem formal ou culta apresenta uma estrutura sintática complexa, em que as palavras são cuidadosamente escolhidas para que o texto fique bem elaborado. Por privilegiar a correção gramatical, é ensinada nas escolas e amplamente falada na comunicação social mais formal. Outra característica importante é que ela apresenta um vocabulário mais rico e diversificado, característico da formalidade que a escrita exige. É importante lembrar também, que a linguagem formal quando utilizada na fala, exige uma pronúncia mais clara e correta das palavras. Salas de aula, co nferênc ias, palestra s e semi nários; Discurso s público s ou políticos ; Exames e avalia ções esc ritas ou orais de conc ursos públicos ; Reuniõe s de trab alho; Entrevis tas de e mprego ; Editais; Docume ntos ofic iais, requerim entos e cartas; Redaçõe s. Situações de usoSituações de usoSituações de uso EXEMPLO Prezados Senhores, Em busca de nova proposta de trabalho na área de vendas, apresento- lhes meu currículo anexo. Entre minhas características básicas encontram-se: adaptabilidade, bom humor, dinamismo, responsabilidades, perfeccionismo, dedicação ao trabalho e bom relacionamento interpessoal. Informo que tenho disponibilidade para viagens, de acordo com a necessidade da empresa. No aguardo de contato, coloco-me à disposição para prestar-lhes mais esclarecimentos. Linguagem coloquial, informal ou popular A linguagem coloquial é dotada de maior liberdade de expressão, característica típica da oralidade. Por não seguir os padrões rígidos estabelecidos pela gramática normativa, apresenta uma estrutura sintática mais simples e, consequentemente, mais acessível às pessoas com menor grau de escolarização. A linguagem coloquial é utilizada em situações informais, por este motivo, não há muito cuidado na escolha das palavras. É preciso estar atento ao contexto comunicativo, já que a linguagem informal não é aceita em situações como entrevistas de emprego ou apresentação de trabalhos escolares, por exemplo. Ela também deve ser evitada quando a mensagem é dirigida a um grande público. É importante observar que as pessoas adotam diferentes tipos de fala, dependendo do contexto em que se encontram: um diretor de uma empresa, por exemplo, apresenta em seu local de trabalho, o nível de linguagem formal que o ambiente e o seu cargo exigem. No entanto, em casa com sua família e amigos, adota uma linguagem mais informal, em função, inclusive, do grau de intimidade que possui com estas pessoas. EXEMPLO Fala aí, galera! Vai rolar o churras no domingo? A linguagem técnica é um tipo de linguagem usada geralmente em nichos específicos de estudo ou áreas correlatas. Ela tem como objetivo usar termos específicos para definir processos e causas com a finalidade de objetivar de forma clara o contexto por meio de um significado. O direito, a engenharia, a medicina e todos os outros cursos de estudo existentes possuem uma linguagem técnica especifica para tratar de assuntos subjetivos da área. EXEMPLOS Psicologia Gradiente de generalização, contingência, limiar absoluto, complexo de édipo, comportamento operante, inconsciente coletivo, superego, recalque, repressão, castração. Marketing Digital Persona, Customer Success, Search Engine Optimization, jornada de compra, topo de funil, call-to-action, leads, CRO, CRM, landing page, testes A/B, tráfego orgânico, link building, backlink. Medicina Dispneia, síncope, abartrose, parenteral, apneia, colestase, enurese, frêmito, gangrena, hematúria, marasmo, otorréia, paresia, puxo, lactação, hemorragia. EXISTEM TAMBÉM AS SEGUINTES MODALIDADES: A gíria, que é um estilo linguístico que está integrado à linguagem popular. Ela está relacionada ao cotidiano de certos grupos sociais, em especial os estudantes, os esportistas e também os ladrões, por exemplo. Utilizada como meio de expressão cotidiana, a gíria existe dentro de grupos para diferenciá-los, pois só os inseridos naquele determinado contexto sabem o seu significado. Bem, pelo menos foi assim que ela começou e ainda é usada em alguns grupos atualmente. Entretanto, a fala se encarrega de espalhar a gíria e seus significados e, muitos grupos, ainda que não tenham ligação entre si, podem falar a mesma gíria. EXISTEM TAMBÉM AS SEGUINTES MODALIDADES: Linguagem vulgar Indo de encontro com a linguagem culta, a vulgar é extremamente fora do padrão gramatical e faz parte da fala dos analfabetos ou semianalfabetos. As estruturas gramaticais são “bagunçadas” e barbarismos são frequentes. A exemplo temos os vícios “Nóis vai”, “vamo ir”, “pra mim comer”. EXEMPLOS EXEMPLOS O Pecado de Lima Barreto Quando naquele dia São Pedro despertou, despertou risonho e de bom humor. E, terminados os cuidados higiênicos da manhã, ele se foi à competente repartição celestial buscar ordens do Supremo e saber que almas chegariam na próxima leva. Em uma mesa longa, larga e baixa, em grande livro aberto se estendia e debruçado sobre ele, todo entregue ao serviço, um guarda-livros punha em dia a escrituração das almas, de acordo com as mortes que Anjos mensageiros e noticiosos traziam de toda extensão da terra. Da pena do encarregado celeste escorriam grossas letras, e de quando em quando ele mudava a caneta para melhor talhar um outro caráter caligráfico. Assim páginas ia ele enchendo, enfeitadas, iluminadas em os mais preciosos tipos de letras. Havia no emprego de cada um deles, uma certa razão de ser e entre si guardavam tão feliz disposição que encantava o ver uma página escrita do livro. O nome era escrito em bastardo, letra forte e larga; a filiação em gótico, tinha um ar religioso, antigo, as faltas, em bastardo e as qualidades em ronde arabescado. Ao entrar São Pedro, o escriturário do Eterno, voltou-se, saudou-o e, à reclamação da lista d’almas pelo Santo, ele respondeu com algum enfado (endado do ofício) que viesse à tarde buscá-la. Aí pela tardinha, ao findar a escrita, o funcionário celeste (um velho jesuíta encanecidono tráfico de açúcar da América do Sul) tirava uma lista explicativa e entregava a São Pedro a fim de se preparar convenientemente para receber os ex- vivos no dia seguinte. Dessa vez ao contrário de todo o sempre, São Pedro, antes de sair, leu de antemão a lista; e essa sua leitura foi útil, pois que se a não fizesse talvez, dali em diante, para o resto das idades – quem sabe? – o Céu ficasse de todo estragado. Leu São Pedro a relação: havia muitas almas, muitas mesmo, delas todas, à vista das explicações apensas,uma lhe assanhou o espanto e a estranheza. Leu novamente. Vinha assim: P. L. C., filho de..., neto de..., bisneto de... – Carregador, quarenta e oito anos. Casado. Casto. Honesto. Caridoso.Pobre de espírito.Ignaro. Bom como São Francisco de Assis. Virtuoso como São Bernardo e meigo como o próprio Cristo. É um justo. Deveras, pensou o Santo Porteiro,é uma alma excepcional; como tão extraordinárias qualidades bem merecia assentar-se à direita do Eterno e lá ficar, per saecula saeculorum, gozando a glória perene de quem foi tantas vezes Santo... — E porque não ia ? deu-lhe vontade de perguntara o seráfico burocrata. — Não sei, retrucou-lhe este. Você sabe, acrescentou, sou mandado... —Veja bem nos assentamentos. Não vá ter você se enganado. Procure,retrucou por sua vez o velho pescador canonizado. Acompanhado de dolorosos rangidos da mesa, o guarda-livros foi folheando o enorme Registro, até encontrar a página própria, onde com certo esforço achou a linha adequada e com o dedo afinal apontou o assentamento e leu alto: —Esquecia-me... Houve engano.É ! Foi bom você falar. Essa alma é a de um negro. Vai para o purgatório. Revista Souza Cruz, Rio, agosto 1924. Lima Barreto escreveu em linguagem despreocupada com o cânone, para ele o mais importante era ser compreendido pelas pessoas mais humildes, pois via seus contos e romances como uma arma contra os mecanismos de dominação social. Seus textos apontavam o dia-a-dia dos subúrbios cariocas e as formas de controle e opressão que a sociedade exercia sobre os indivíduos. Segundo Cuti(2011) a obra literária de Lima Barreto apresenta uma multiplicidade de abordagens, trata-se de uma obra aberta que possibilita o leitor preencher os espaços vazios, com interpretações concretas. Neste sentido, é uma obra estimuladora, com características flexíveis e permeáveis. Um texto sem forma fixa que migra por todos os gêneros textuais, que foge de qualquer norma pré-estabelecida, seja na escrita ou através das ideias apresentadas. DESVELANDO O RACISMO NO CONTO “O PECADO”, DE LIMA BARRETO Sua linguagem é denunciadora, pois seus textos desmascaram situações em que a liberdade de viver é limitada por preconceitos de cor e de classe, suas ideias diferem do senso comum, pois possui uma visão social diferenciada. Por conta disso, é possível fazer analogias com seus textos entre o passado e presente. Sua obra nos provoca um incômodo intelectual e emocional, agradável ou não, pois desnuda ocultas intenções nos gestos e atitudes dos grupos que detêm o poder. Investiga com olhar crítico temas polêmicos tais como: racismo, corrupção na política, violência contra mulher, futebol, depressão e loucura, entre muitos outros que por muito tempo foram proibidos de se falar e/ou questionar. Segundo Nicolau Sevcenko (1999), todo universo temático da obra de Lima Barreto é composto tendo como ponto central o exercício discriminatório e a marginalização social. Assim passou a denunciar e divulgar a ideologia das classes dominantes e suas pressões sobre os dominados. DESVELANDO O RACISMO NO CONTO “O PECADO”, DE LIMA BARRETO Os textos barreteanos por apresentar mudanças nas sociedades e nos indivíduos, às vezes profundas, às vezes superficiais, marcaram a memória nacional brasileira, isso fez com que seu trabalho ficasse por muito tempo emm plano secundário, porque seus escritos tinham e têm força de mudar o senso crítico daqueles que os leram e/ou leem. Porta-voz dos excluídos, seu principal laboratório de pesquisa, foi o cotidiano dos menos favorecidos. A cidade em que nasceu foi para ele um cenário aberto de exclusão, onde ele captava todos os elementos necessários para produção de suas obras literárias. [...] eu, apesar de ser um sujeito sociável e que passo, das vinte e quatro horas do dia, mais de quatorze na rua, conversando com pessoas de todas as condições e classes, nunca fui homem de sociedade: sou um bicho do mato. (BARRETO, 1956, v. x III, p. 55). DESVELANDO O RACISMO NO CONTO “O PECADO”, DE LIMA BARRETO Com ideias bem definidas, o autor imerge no cotidiano urbano da cidade e passa a observar seu contexto social, a fazer sua cidade, apreende os detalhes encontrados, personificando-os em suas obras como verdadeiros personagens. Notadamente, também descreveu como um observador crítico que era, as novidades urbanas e constantes alterações no campo da construção civil. A criação literária para Lima Barreto está internamente ligada ao meio no qual é produzida. O autor deixa claro que para escrever bem, é necessário, antes de tudo ser um bom observador, não apenas dos atos individuais, mas de toda a sociedade. Para ele a literatura deveria ser um instrumento de diálogo entre os homens, sendo assim um meio de fácil compreensão que aliasse personagem e leitor, com o objetivo de comunicar ideais fazendo surgir sentimentos críticos. DESVELANDO O RACISMO NO CONTO “O PECADO”, DE LIMA BARRETO QUEM FOI LIMA BARRETO, AFINAL? Afonso Henriques de Lima Barreto, nascido no dia 13 de maio de 1881, no Rio de Janeiro. Era filho de um tipógrafo e de uma professora, ambos mulatos. Perdeu a mãe aos 7 anos. Aos 16, ingressou na Escola Politécnica, mas cinco anos seu pai enlouqueceu e o rapaz teve de abandonar os estudos para sustentar a família. Em 1903, com 22 anos, conseguiu um modesto cargo na secretaria de Guerra e passou a desenvolver uma produção literária sistemática. Em 1904, começou a escrever o romance Clara dos Anjos e, no ano seguinte, iniciou a elaboração de Recordações do Escrivão Isaías Caminha, publicado em Lisboa em 1909. Também passou a trabalhar como jornalista e fundou, em 1907 , a revista Floreal. Quatro anos depois, o Jornal do Comércio publicou em folhetins seu romance Triste fim de Policarpo Quaresma. Em 1914, Lima foi internado por alcoolismo no Hospício nacional. Apesar disso, continuou a colaborar com o Jornal Correio da manhã e a revista Careta, entre outras publicações, e viu o Jornal A noite publicar em folhetins, em 1915, seu romance satírico Numa e Ninfa. Em 1916, foi internado mais uma vez no hospício para tratamento de saúde. Em 1917, teve sua candidatura à Academia Brasileira de letras sumariamente ignorada. Nessa ocasião, escreveu textos em apoio a greves e colaborou na imprensa socialista. 1919 é o ano de publicação do romance Vida e Morte M.J. Gonzaga de Sá. Candidatou-se ainda por mais duas vezes a Academia Brasileira de Letras, sem nenhum sucesso. Em 1º de novembro de 1922, com 41 anos, falece Lima Barreto, vítima de gripe e infarto -O texto foi publicado em 1924. Quais termos nos causam estranheza nos dias atuais? -Em sua época, Lima Barreto foi conhecido por uma escrita mais coloquial, despojada. O que é considerado um texto despojado atualmente? Quais expressões são próprias do discurso religioso? ATIVIDADE -O texto foi publicado em 1924. Quais termos nos causam estranheza nos dias atuais? DESTACADAS NO TEXTO -Em sua época, Lima Barreto foi conhecido por uma escrita mais coloquial, despojada. O que é considerado um texto despojado atualmente? A literatura de Lima Barreto foi marcada pela denúncia das desigualdades sociais e preconceitos, abarcando temas que fizeram com que alguns críticos considerassem sua obra um tanto quanto panfletária. Atualmente, despojado pode ser um bilhete, uma conversa de WhatsApp, ATIVIDADE (RESPOSTAS) Quais expressões são próprias do discurso religioso? EM VERMELHO NO TEXTO ATIVIDADE (RESPOSTAS) Curiosidades sobreo assunto Verbetes do livro Schifaizfavoire - Dicionário de Português, de Mário Prata O escritor brasileiro Mário Prata coletou, durante o tempo que viveu em Portugal, expressões curiosas ou diferentes do português utilizado no Brasil. O resultado está no livro Schifaizfavoire, lançado pela Editora Planeta. Reuni abaixo quatro verbetes que podem estimular a discussão com estudantes sobre a variação entre o português no Brasil e em Portugal. Não tem nada a ver com marido e mulher. Por exemplo, o famoso vinho Casal Garcia não é feito por um casal, mas sim numa pequena propriedade, numa pequena quinta. É que eles sempre colocavam um casal para tomar conta, os caseiros, daí o nome. Casal Esta todo mundo sabe. Pelo menos quem gosta de futebol. Esférico é a bola de futebol. Esférico Não conheci ainda nenhum rapaz chamado Marco, em Portugal. Marco aqui é a caixa do correio,aquela que fica na rua, onde você coloca a sua carta. Marco Nada a ver com passar roupas. É a passagem de pedestres, a zebra. Passadeira AS VARIANTES LINGUÍSTICAS NO ENEM Na próxima a ula Na próxima a ula Na próxima a ula Leia o texto abaixo: Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo? Cliente – Estou interessado em financiamento para compra de veículo. Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nosso cliente? Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco. Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma. FAZER NO CADERNO Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido a) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade b) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco. c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais). d) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo e) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio. FAZER NO CADERNO (ENEM 2006) FAZER NO CADERNO No fragmento transcrito, o padrão formal da linguagem convive com marcas de regionalismo e de coloquialismo no vocabulário. Pertence a variedade do padrão formal da linguagem o seguinte trecho: a) “Não se conformou: devia haver engano” (ℓ.1). b) “e Fabiano perdeu os estribos” (ℓ.3). c) “Passar a vida inteira assim no toco” (ℓ.4). d) “entregando o que era dele de mão beijada!” (ℓ.4-5). e) “Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou” (ℓ.11). (ENEM 2006) FAZER NO CADERNO No fragmento transcrito, o padrão formal da linguagem convive com marcas de regionalismo e de coloquialismo no vocabulário. Pertence a variedade do padrão formal da linguagem o seguinte trecho: a) “Não se conformou: devia haver engano” (ℓ.1). b) “e Fabiano perdeu os estribos” (ℓ.3). c) “Passar a vida inteira assim no toco” (ℓ.4). d) “entregando o que era dele de mão beijada!” (ℓ.4-5). e) “Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou” (ℓ.11). (ENEM 2006) FAZER NO CADERNO No fragmento transcrito, o padrão formal da linguagem convive com marcas de regionalismo e de coloquialismo no vocabulário. Pertence a variedade do padrão formal da linguagem o seguinte trecho: a) “Não se conformou: devia haver engano” (ℓ.1). b) “e Fabiano perdeu os estribos” (ℓ.3). c) “Passar a vida inteira assim no toco” (ℓ.4). d) “entregando o que era dele de mão beijada!” (ℓ.4-5). e) “Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou” (ℓ.11). VAMOS VER O OUVIR A MÚSICA FAZER NO CADERNO Até quando? Não adianta olhar pro céu Com muita fé e pouca luta Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer E muita greve, você pode, você deve, pode crer Não adianta olhar pro chão Virar a cara pra não ver Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer! GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento). As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto: (ENEM 2013) a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da internet. b) cunho apelativo, pela predominância de imagens metafóricas. c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias. d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial. e) originalidade, pela concisão da linguagem. APROFUNDANDO CONHECIMENTOS Variantes Linguísticas Diacrônicas ou históricas: ocorrem quando a língua apresenta mudanças dentro da linha do tempo. Diatópicas, de natureza geográfica, regional ou dialetal: são aquelas que apresentam mudanças de região para região, o que simplesmente conhecemos como sotaque (pronúncia típica de uma região). Distráticas, de natureza social ou cultural: são as variações ocorridas em razão da convivência entre os grupos sociais. Diafásicas, de natureza situacional ou expressiva: se dão em função do contexto comunicativo, ou seja, a ocasião determina o modo como vamos falar com o interlocutor, podendo ser formal ou informal Mapa Mental FAZER NO CADERNO (ENEM 2016) Pela história, percebe-se que a mulher a) demonstrou insegurança ao observar que o papagaio falava diferente dela. b) foi grosseira com o vendedor do papagaio. c) demonstrou preconceito linguístico. d) resolveu ficar com o papagaio. FAZER NO CADERNO (ENEM 2016) Ao final da história, compreende-se o motivo de o papagaio falar sem fazer uso das convenções ortográficas. Portanto, podemos concluir que tal fato é um exemplo implícito de uma variação linguística a) geográfica. b) situacional. c) histórica. d) social. FAZER NO CADERNO (ENEM 2016)No mundo nom me sei parelha, mentre me for como me vai; ca ja moiro por vós, e ai!, mia senhor branca e vermelha, queredes que vos retraia quando vos eu vi em saia? Mao dia me levantei, que vos entom nom vi feia!” (Cantiga da Ribeirinha, Paio Soares de Taveirós) No trecho do cantiga trovadoresca acima, temos um exemplo de: a) variação geográfica b) variação diatópica c) variação histórica d) variação social e) variação situacional O Trovadorismo foi um dos principais movimentos literários da Península Ibérica e teve início por volta do século XI,um estilo de época surgido na Idade Média. Nesse período histórico, predominava o teocentrismo (a ideia de que Deus é o centro de tudo), pois a Igreja Católica, com poderio econômico e político, exercia total domínio no Ocidente. Nesse contexto, surgiram as cantigas trovadorescas ou provençais. As cantigas trovadorescas eram textos literários recitados na companhia de instrumentos musicais. Os instrumentos mais comuns eram viola, lira, harpa, flauta, alaúde e pandeiro. As cantigas trovadorescas estão reunidas em livros chamados de cancioneiros. As cantigas foram cultivadas no gênero lírico e satírico e são organizadas em quatro tipos. No gênero lírico temos as cantigas de amor e as cantigas de amigo, no gênero satírico, as cantigas de escárnio e cantigas de maldizer. Nas cantigas de amor, o eu lírico (a voz da poesia) é masculino e o tema mais explorado é o sofrimento amoroso. Já na cantiga de amigo, o eu lírico é feminino e o tema mais frequente é a saudade e o lamento amoroso da dama que sofre com a ausência do amado. As cantigas foram cultivadas no gênero lírico e satírico e são organizadas em quatro tipos. No gênero lírico temos as cantigas de amor e as cantigas de amigo, no gênero satírico, as cantigas de escárnio e cantigas de maldizer. Cantiga de escárnio: são composições em que se critica alguém através da zombaria do sarcasmo. Trazem sátiras indiretas por encobrir a agressividade através do equívoco e da ambiguidade. Cantigas de maldizer: apresentam sátira direta, contundente e clara. A intenção destas cantigas é satirizar certos aspetosda vida da corte, visando com frequência certas personagens como jograis, soldadeiras, clérigos, fidalgos, plebeus nobilitados. FAZER NO CADERNO (ENEM 2008) Na tirinha acima, temos um exemplo de: a) variação geográfica b) variação diatópica c) variação histórica d) variação diastrática ou social e) variação situacional FAZER NO CADERNO Na tirinha acima, temos um exemplo de: a) variação geográfica b) variação diatópica c) variação histórica d) variação diastrática ou social e) variação situacional ou diafásica FAZER NO CADERNO Na tirinha acima, temos um exemplo de: a) variação geográfica b) variação diatópica c) variação histórica d) variação diastrática ou social e) variação situacional ou diafásica FAZER NO CADERNO Na tirinha acima, temos um exemplo de: a) variação geográfica b) variação diatópica c) variação histórica d) variação diastrática ou social e) variação situacional ou diafásica FAZER NO CADERNO Com relação às teorias sobre variação linguística, marque (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas: ( ) A variação diatópica ocorre por conta das diferenças na composição de cada comunidade linguística, geralmente ocorrendo no nível semântico. Um exemplo, a palavra “mandioca”, também conhecida como “macaxeira” e “aipim”. ( ) A variação linguística pode ocorrer nos níveis semântico, fonético e morfológico, mas nunca no nível sintático. ( ) A variação diastrática é relacionada aos grupos sociais. Como exemplo, é possível citar o vocabulário específico de membros de uma profissão. ( ) A variação diafásica é relacionada ao contexto comunicativo. Cada instância determinará o uso de determinados recursos linguísticos. ( ) A variação sincrônica ocorre através do tempo. Os usuários de um determinado grupo linguístico vão adaptando sua língua ao passar dos anos FAZER NO CADERNO Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de cima para baixo. Alternativas A) F.V.V.F, F B) V, F ,V ,V ,V C) V, V, V, F, V D)V, V, F, F, F E)V, F, V, V, F RESUMINDO... E que as Gírias são fenômenos linguísticos utilizados num contexto informal, sendo muita utilizada entre os jovens. São palavras ou frases não-convencionais A linguagem vulgar é extremamente fora do padrão gramatical e faz parte da fala dos analfabetos ou semianalfabetos. É exatamente oposta à linguagem culta/padrão. As estruturas gramaticais não seguem regras ou normas de funcionamento Conhecemos um pouco sobre o autor pré-modernista Lima Barreto. Com a leitura e análise o conto O Pecado, mostraremos como o escritor Lima Barreto, grande pensador social do seu tempo. A fim de acompanhar a evolução da aquisição de conhecimento do aluno, ao mesmo tempo em que fornece subsídios para o professor compreender o quão eficiente está sendo seu processo de ensino, faremos uma simulado. SIMULADO 11/07 Nossa aula sobre o assunto terminou Obrigada pela atenção!
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