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Parada Cardiorrespiratória (PCR)

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Larissa Gonçalves 
Parada Cardiorrespiratória 
 
Suporte básico de vida 
 
1. Cena segura 
2. Avaliar responsividade do paciente 
3. Chamar ajuda - 192 
4. Pedir um DEA 
5. Checar pulso carotídeo e respiração 
simultaneamente (5 a 10 seg) 
6. Iniciar RCP se arrespondivo e sem pulso 
 
RCP: 
 30 compressões seguidas de 2 ventilações 
 Se contínuo: 10 a 12 ventilações 
 100 a 120 compressões por minuto 
 Profundidade de 5 a 6 cm 
 Deixar tórax retornar à posição normal 
 Fração de compressão torácica (FCT) mínimo 
60% 
 Alternar com outras pessoas 
 
Desfibrilador externo automático (DEA): 
 Ligar 
 Colar pás no paciente 
 Conectar cabo no aparelho 
 Desfibrilar se ritmo chocável 
 Retornar RCP depois da desfibrilação 
 
*Se estou na dúvida se está sem pulso, começar RCP 
*Gasping = parada 
*C-A-B-D  prioridade é compressão torácica 
*Naloxona  suspeita por intoxicação por opioide 
 
Parada respiratória 
 
 Tem pulso mas não respira 
 1 vent a cada 6 seg 
 Duração de 1 seg 
 Verificar elevação do tórax 
 Evitar hiperventilar 
 Checar pulso a cada 2 min 
 Manobras para desobstruir vias aereas: 
· Inclinar a cabeça + elevar mandíbula 
· Anteriorização da madíbula – se lesão cervical 
· Acoplar máscara  C e E 
 
Suporte avançado de vida 
 
Ritmos desfibriláveis: 
 Vibrilação ventricular (FV) 
 Taquicardia ventricular sem pulso 
 
Desfibrilação: 
FV ou TV sem pulso 
Não sincronizado 
Coração vai receber o choque em qualquer momento 
do ciclo 
 
Cardioversão: 
Taquiarritmias – instabilidade 
Sincronizado 
Choque no pico da onda R 
 
*Desfibrilar o paciente com FV ou TV sem pulso 
imediatamente 
 
 1ª desfibrilação: 
· 120 a 200J (bifásico) 
· 360J (monofásico) 
· 1 choque de cada vez 
 2 min RCP 
 FV/TV sem pulso 
 2ª desfibrilação 
 2 min RCP  epinefrina 
 FV/TV sem pulso 
 3ª desfibrilação 
Larissa Gonçalves 
 2 min RCP  amiodarona ou lidocaína 
 Medicações: 
· Adrenalina: 
o Após 2ª desfibrilação 
o 1 mg a cada 3 a 5 min 
· Vasopressina: 
o Não oferece vantagem em relação à 
adrenalina 
· Amiodarona: 
o Após a 3ª desfibrilação 
o 1ª dose: 300 mg 
o 2ª e última dose: 150 mg (3 a 5 min 
depois) 
· Lidocaína: 
o No lugar da amiodarona, se for usar  são 
equivalentes 
o 1ª dose: 1-1,5 mg/kg 
o 2ª dose: 0,5-0,75 mg/kg (5 a 10 min após) 
o Dose máx de 3 mg/kg 
 
*Não administrar a mesma medicação em ciclos 
consecutivos 
 
Ritmos não desfibriláveis: 
 Assistolia: ver cabos, ganhos (pode ser “fina”, 
derivação (CAGAD) 
 Atividade elétrica sem pulso (AESP) 
 Medicações: 
· Adrenalina: 
o Logo no 1º ciclo 
· Não entra amiodarona nem adrenalina 
 Causas reversíveis: 
 
5 H’s 5 T’s 
Hipovolemia Tensão no tórax (pneumotórax) 
Hipóxia Tamponamento cardíaco 
Hidrogênio (acidose) Toxinas 
Hipo ou hipercalemia Trombose pulmonar 
Hipotermia Trombose coronariana 
 
Intubar todos? 
 Não é regra absoluta 
 Hipóxia 
 Ventilação com BVM não é suficiente 
 Se precisar de IOT, não demorar mais que 10 seg 
 
Capnografia: 
 Analisa o CO2 na expiração 
 Avalia qualidade da RCP 
 Pelo menos 10 mmHg  se não, melhorar 
compressões 
 Se > 40 mmHg  é pq paciente voltou 
 
PA invasiva: 
 Se < 20 mmHg  melhorar compressões 
 
Sat venosa central: 
 < 30%  melhorar compressões 
 
Quando parar 
 
 Capnografia < 10 mmHg 
 > 20 min 
 
Bicarbonato 
 
 Não administrar de rotina 
 Via endovenosa (preferencial) 
 Bolus – elevar membro por 10-20 seg 
 Via intraóssea 
 Via endotraqueal 
 Dose ideal desconhecida 
 Dose usual: 2 a 2x a dose EV 
 Preciso interromper a RCP 
 Epinefrina – vasopressina – lidocaína 
 
O paciente voltou 
 
 Elevar cabeceira em 30º 
 FiO2 necessária para manter sat 92-98% 
 PaCO2 entre 35 a 45 mmHg 
Larissa Gonçalves 
 PAM > 65 mmHg ou PAS mínima de 90 mmHg 
 Glicemia entre 140 e 180 mg/dL 
 
Cuidados pós-parada 
 
 A – alerta  se não, via aérea avançada com 
capnografia 
 B - Breathing  ausculta/ sat entre 92-98% 
 C – circulação  sinais vitais 
 D – drogas ou soro 
 E – exames  ECG (supra?)/ laboratoriais 
 F – frio  controle direcionado de temperature 
· Entre 32-36ºC 
· Durante pelo menos 24h 
· Apenas para paciente comatoso 
 R – Recuperar o paciente  saúde mental do 
pacientes, cuidadores, familiares 
 
COVID-19 
 
 Avaliar se deve ou não realizar a RCP 
 EPIs 
 Minimizar nº de pessoas 
 Intubação precoce – conectar direto no VM 
 
Parada na gravidez 
 
 Crescimento do útero = compressão aortocaval  
aumento da pós-carga e red do retorno venoso  
deslocar o útero para esquerda para descomprimir 
 Desfibrilação e medicações = igual em não 
gestante 
 Lembrar da HIPÓXIA  ofertar O2 a 100% 
 Não voltou após 5 min  cesária perimortem

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