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DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS E SUAS LEGITIMIDADE CONSTITUCIONAL (3)

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DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS E SUA LEGITIMIDADE CONSTITUCIONAL
NASCIMENTO, Beatriz Montania Nascimento1; COLMAN, Gabriela Roque2; SILVA, Jerison Ademir da3; TAVARES, Juciele Fernandes4; SILVA, Jhonatan Oliveira5; MORALES, Monica6; SOUZA, Tania Rejane7.
1, 2, 3, 4, 5, 6 Discentes do Curso de Direito (UNIGRAN)
7 Docente do Curso de Direito (UNIGRAN)
Resumo
Introdução: O Brasil desde sua colonização era ocupado por indígenas, cerca de 5 milhões de índios, porém com o processo de colonização os índios quase foram dizimados do Brasil. Hoje a população indígena é de 817.962 segundo dados do IBGE. Mas uma questão se arrasta por centenas de anos à DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDIGENAS, os índios são assistidos diretamente pelo Governo Federal, onde a Funai (Fundação Nacional do Índio) é o órgão responsável pela tutela e toda assistência aos povos indígenas. A demarcação vem gerando conflitos, discussões e muitas questões estão sendo consequentemente levantadas, produtores rurais, e proprietários de terras que possuem sua propriedade nas regiões de conflitos, sofrem com invasões e depredação dos seus imóveis rurais. Objetivo. Apresentar os fatos frente aos conflitos no campo envolvendo Índios e produtores rurais onde causam mortes, danos materiais e muita insegurança nas áreas de produtividade agrícola. Métodos. Para o presente trabalho realizou-se pesquisa bibliográfica. Resultados e Discussões. Segundo a Constituição Federal, art. 5º, inciso XXI, é garantido o direito de propriedade, e há documentos que comprovam que alguns produtores detêm a posse e propriedade desde 1920. Mas o que fazer com uma população de índios que sofrem descaso por parte da FUNAI, órgão máximo responsável por conceder toda assistência aos índios, saúde educação, maquinas agrícolas e insumos e assessoria para o cultivo de plantações que visam contribuir com o desenvolvimento das reservas indígenas. Existem documentos onde os indígenas relatam que terras não resolvem os problemas existentes pela falta de assistência do governo federal. É utopia dizer que somente terras irão devolver a identidade e dignidade aos povos indígenas, pois com esses impasses, estão gerando uma guerra sem precedentes no campo, cominando vidas, e gerando um prejuízo econômico ao Brasil, visto que produtores estão deixando de investir em suas terras, com receio de desapropriação e a invasão de terras por parte dos indígenas. A maioria dos índios brasileiros (57,7%) vive em 505 terras indígenas reconhecidas pelo governo (Censo 2010). Essas áreas equivalem a 12,5% do território nacional, sendo que maior parte fica na região Norte -- a mais populosa em indígenas (342 mil). Já no Sudeste, 84% dos 99,1 mil índios estão fora das terras originárias, seguido do Nordeste (54%). Mesmo com a posse inalienável de suas terras garantida por lei, são constantes os conflitos envolvendo fazendeiros e empresários em terras com recursos naturais e minérios, principalmente nas áreas rurais -- onde vive a maioria da população indígena (63,8%)— da região Norte e dos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Um dos casos mais conhecidos é o da Raposa Serra do Sol, em Roraima, terra onde vivem 19 mil índios e é alvo de disputa com fazendeiros e garimpeiros. Nessa região está localizada a terra indígena mais populosa no país: a Yanomami, com 25,7 mil habitantes (5% do total) distribuídos entre o Amazonas e Roraima. Já a etnia Ticuna (AM) é a mais numerosa, com 46 mil índios, sendo 39,3 mil na terra indígena. Em meio a esse impasse, os conflitos seguem ocorrendo, em alguns casos, de forma violenta. Em maio de 2013, a invasão de fazendas em Sidrolândia (MS) por indígenas culminou na morte de um índio terena. A Força Nacional chegou a ser convocada para garantir a segurança local. Os terenas reivindicam uma área cujo processo demarcatório se arrasta há 13 anos. Já os fazendeiros não querem perder suas terras. O governo negocia como os produtores a compra dos terrenos. Conclusão. Um assunto de grande interesse público que sofre um descaso do governo federal, e que resulta em prejuízos tanto financeiro, bem como moral, cultural e étnico, de um lado uma classe produtora responsável por boa parte da produção de grãos e carne do mundo, e do outro a comunidade indígena que sofre com o descaso da União e buscam o resgate de suas culturas e tradições que se perdem ao longo do processo de colonização. Referências Bibliográficas: GRESSLER, Lori Alice. VASCONCELOS, Luiza Mello. SOUZA, Zélia Peres. História do Mato Grosso do Sul. Disponível em: //www.funai.gov.br/index.php/índios-no-brasil/terras-indigenas. Acessado 5 de agosto de 2014. 
Disponível em http: vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/indios-dois-projetos-ameacam-terras-indigenas-e-acirram-conflitos-rurais.htm .Acessado em 5 de agosto de 2014.
http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Administrativo/Direito_de_propriedade.htm. Acessado em 5 de agosto de 2014.
Palavras-chaves: Demarcações, Índios, Produtores e Conflitos

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