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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DA HUÍLA ISCED-HUILA PROJECTO DE UM SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA DA ESCOLA SUPERIOR PEDAGÓGICA DA LUNDA NORTE - SGIESPLN. AUTOR: Constantino Nunes Canguya Gil LUBANGO 2016 INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DA HUÍLA ISCED-HUILA PROJECTO DE UM SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA DA ESCOLA SUPERIOR PEDAGÓGICA DA LUNDA NORTE - SGIESPLN. Trabalho de fim de curso para obtenção do grau de licenciado em ensino de Informática Educativa AUTOR: Constantino Nunes Canguya Gil TUTOR: Dr. Jorge Dias Veloso LUBANGO 2016 I AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus Todo-Poderoso, porque sem Ele não teria chegado a lugar algum. Aos meus familiares e amigos. Também a toda família, que me acompanhou do começo ao fim deste trabalho. Especial gratidão e apreço ao Docente-Orientador, Dr. Jorge Dias Veloso, pela sua alta contribuição, dedicação, paciência com as minhas dificuldades e por conduzir-me para realizar o trabalho com perspicácia e a todos Docentes da RIED do ISCED/HUÍLA (2012-2015), muito obrigado pala vossa paciência e esforço empreendido. II DEDICATÓRIA A minha família, por servir de motivação e por me dar todo apoio em tudo o que fiz, especialmente os meus Pais, Augusto Gil e Maria Chilicondjamba Gil, por serem sempre um pilar protector forte. III RESUMO As instituições do ensino Superior em geral precisam manipular uma grande quantidade de informações armazenadas em diversos arquivos que, com o tempo, tornam o controlo da informação lento e incapaz de oferecer qualidade no atendimento aos estudantes. Algumas instituições preferem adquirir sistemas comerciais para o gerenciamento do directório de registos de informações. A ESPLN, com o propósito de adquirir um melhor desempenho, optou por desenvolver uma ferramenta adequada às suas necessidades. O Trabalho descreve o projecto do “Sistema Integrado de Gestão – SGIESPLN”, um sistema que pretende gerir todo a vida académica do estudante, processo de candidatura, selecção e matrícula de estudantes, recursos humanos, assuntos científicos. Tendo estas operações como os principais módulos do sistema, começa-se por apresentar uma breve introdução onde se inclui o contexto e motivação a para escolha do tema, os objectivos gerais e específicos, a metodologia que foi utilizada para a realização desse projecto, por fim, o enquadramento do trabalho. Em seguida, passa-se para a fundamentação teórica relativamente ao tema do projecto em estudo e depois procede-se a apresentação da proposta do sistema que é o ponto crucial deste trabalho, que passa pela fase da Especificação de todos os diagramas e seu respectivo resumo. Palavras-chave: Sistema Integrado de Gestão, Base de Dados, Informações, Engenharia de Software. IV ÍNDICE 0. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 8 0.1 Contextualização ......................................................................................... 9 0.2 Descrição do Problema ............................................................................... 9 0.3 Definição do Problema .............................................................................. 10 0.4 Objectivo Geral .......................................................................................... 10 0.5 Objectivos Específicos............................................................................... 10 0.6 Tarefas da Investigação ............................................................................ 11 0.7 Métodos de Colheitas de Dados ................................................................ 12 0.8 Motivação .................................................................................................. 12 CAPITULO 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................. 13 1.1 Introdução .......................................................................................... 13 1.2 A Instituição do Ensino Superior (IES) como organização ................. 13 1.3 Metodologia de Gestão da IES .......................................................... 14 1.4 Engenharia de Software .................................................................... 14 1.4.1 Definição ...................................................................................... 15 1.4.2 Ciclo de Vida de Desenvolvimento ............................................... 15 1.4.3 Processo Unificado da Rational ................................................... 17 1.4.4 A Linguagem UML ........................................................................ 22 1.4.5 Metodologias de Desenvolvimento de Software ........................... 27 1.5 Técnicas de Orientação a Objectos – OO ......................................... 27 1.5.1 Conceitos Fundamentais da OO .................................................. 28 1.6 Sistema de Informação (SI) ............................................................... 29 1.6.1 Processo de Desenvolvimento de SI ............................................ 29 1.7 Sistema de gestão Base de Dados .................................................... 31 CAPITULO 2. METODOLOGIA E ANÁLISE E TRATAMENTO DE DADOS.... 34 2.1 Metodologia ....................................................................................... 34 2.2 Análise de Dados ............................................................................... 34 2.3 Análise e Tratamento de Dados ........................................................ 37 2.3.1 O tratamento dos dados, inferência e interpretação ........................ 37 CAPITULO 3. PROJECTO DE UM SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA DA ESCOLA SUPERIOR PEDAGÓGICA DA LUNDA-NORTE – SGIESPLN. ...... 52 3.1 Diagrama Caso de Uso do SGIESPLN ..................................................... 52 3.1.1 Especificação dos Casos de Uso de Administrador ..................... 52 Em resumo: ............................................................................................... 62 3.1.2 Especificação dos Casos de Uso de Estudante .............................. 63 Em resumo: ............................................................................................... 69 3.1.3 Especificação dos Casos de Uso do Docente ................................. 70 Em resumo: ............................................................................................... 76 3.1.4 Especificação dos Casos de Uso do DAAC..................................... 76 Em resumo: ............................................................................................... 82 3.1.5 Especificação dos Casos de Uso do DAC ....................................... 84 V Em resumo: ............................................................................................... 86 3.1.6 Especificação dos Casos de Uso do Técnico do DRH .................... 87 Em resumo: ............................................................................................... 88 3.2 Outras funcionalidades a constar no Sistema .................................... 90 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .......................................................... 93 CONCLUSÕES ............................................................................................. 93 RECOMENDAÇÕES .................................................................................... 93 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 94 ANEXOS .......................................................................................................... 96 ANEXO 1. OUTROS DIAGRAMAS PARA FACILITAREM A COMPRESSÃO NO PROCESSO DESENVOLVIMENTO DO SGIESPLN ..... 1 ANEXO 2: Questionário paraEstudantes ..................................................... 19 ANEXO 3: Questionário para Docentes ........................................................ 21 ANEXO 4: Questionário para Funcionários Administrativos ......................... 23 VI ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1: Quadro de Entrevistas ...................................................................... 36 Tabela 2: Caso de uso Manutenção de Estudante .......................................... 54 Tabela 3: Especificação do CSU Manutenção de Professor ............................ 55 Tabela 4: Especificação do CSU Manutenção de Curso ................................. 56 Tabela 5: Especificação do CSU de Gerir o Sistema ....................................... 57 Tabela 6: Especificação do CSU de Consultar ................................................ 58 Tabela 7: Especificação do CSU de Configurar ............................................... 60 Tabela 8: Especificação do CSU de impressão ............................................... 60 Tabela 9: Especificação do CSU de Upload .................................................... 62 Tabela 10: Especificação do CSU de Estudante efectuar Matricula ................ 64 Tabela 11: Especificação do CSU de Estudante da Consulta ......................... 66 Tabela 12: Especificação do CSU de Estudante de Visualização.................... 67 Tabela 13: Especificação do CSU de Estudante de impressão ....................... 68 Tabela 14: Especificação do CSU de Estudante de Upload ............................ 69 Tabela 15: Especificação do CSU de Docente Lançar Notas .......................... 71 Tabela 16: Especificação do CSU de Docente de Consultas .......................... 72 Tabela 17: Especificação do CSU de Docente de Visualização ...................... 74 Tabela 18: Especificação do CSU de Docente de Impressão .......................... 74 Tabela 19: Especificação do CSU de Docente de Upload ............................... 76 Tabela 20: Especificação do CSU de DAAC de gestão de Comparticipação .. 77 Tabela 21: Especificação do CSU de DAAC de Consultas .............................. 79 Tabela 22: Especificação do CSU de DAAC de Scanner ................................ 80 Tabela 23: Especificação do CSU de DAAC de Impressão ............................. 81 Tabela 24: Especificação do CSU de DAAC de Upload .................................. 82 Tabela 25: Especificação do CSU de DAC de Horários de Defesa ................. 85 Tabela 26: Especificação do CSU de DAC de Gerir DAC ................................ 86 Tabela 27: Especificação do CSU de DRH de Gerir DRH ............................... 88 VII ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: Ciclo de Vida do Desenvolvimento de software ................................ 15 Figura 2: Ciclo de vida de desenvolvimento ..................................................... 17 Figura 3: As duas dimensões do RUP ............................................................. 18 Figura 4: As quatro fases do RUP .................................................................... 18 Figura 5: Exemplo de diagrama de caso de uso .............................................. 23 Figura 6: Exemplo de diagrama de sequência ................................................. 24 Figura 7: Exemplo de diagrama de actividade ................................................. 24 Figura 8: Exemplo de diagrama de Classe ...................................................... 25 Figura 9: Exemplo de diagrama de Estado ...................................................... 26 Figura 10: Exemplo de diagrama de Componente ........................................... 26 Figura 11: Exemplo de diagrama de Utilização ................................................ 27 8 0. INTRODUÇÃO A Sociedade da Informação apresenta hoje novos desafios ao Ensino Superior, consubstanciados não apenas no ensino à distância e na aprendizagem interactiva, mas também no aspecto menos visível da aplicação tecnológica ao serviço da gestão das Instituições de Ensino Superior. Os sistemas de informação beneficiam as organizações, os utilizadores e qualquer indivíduo ou grupo que interagir com o sistema. De entre os benefícios que um sistema de informação deve trazer encontram-se os da segurança dos dados, melhoria do serviço, redução de erros de gestão, maior precisão, maior eficiência e eficácia e maior produtividade. Por todas essas razões, este é um aspecto crucial. As Instituições de Ensino Superior são sistemas organizacionais complexos, com regras e processos muito próprios. Nestas Instituições, a informação pode ser académica, administrativa, docente e financeira, entre outras, representando diversas unidades orgânicas com necessidades informacionais específicas. Porque a informação está em toda a parte e o conhecimento é a matéria-prima da gestão eficiente, uma das tarefas mais críticas do quotidiano de uma Instituição de Ensino Superior (IES) é, pois, assegurar que a comunidade académica (estudantes, docentes, pessoal administrativo e gestores) tenha acesso à informação necessária, correcta, em tempo útil e de forma segura e eficiente. Posto isso, é necessário que a IES tenha um Sistema de Gestão, evidenciando todas as áreas cruciais geradoras de informações necessárias no processo da gestão desde os processos administrativos, passando pela gestão de processos de candidatura para os diferentes níveis de cursos, efectivação de inscrições, matrículas, avaliações, controlo de pagamento de propinas, recursos humanos, assuntos científicos, etc. 9 0.1 Contextualização A todo momento as organizações precisam aceder a informação certa para responder atempada e adequadamente os desafios que lhe são colocados (Audy, 2005). Esta informação produzida com base em Sistemas de Informação (SI) e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) é importante para ajudar no processo de tomada de decisão, rentabilizando mais a organização e facilitando a comunicação entre os diversos intervenientes na actividade. O uso das TIC nas organizações em todo mundo e no caso concreto de Angola tem vindo a evoluir de forma surpreendente, dado que maior parte delas já se deu conta das vantagens que se obtêm ao implementá-las nas suas instituições, assume-se pois que o seu uso minimiza a complexidade existente no processamento dos dados e ajuda no processo de tomada de decisões. A importância da informação para a tomada de decisões nas organizações tem impulsionado o desenvolvimento dos sistemas de processamento de informações. Deste modo, o presente trabalho se refere à implementação de um Sistema de Gestão integrada destinado a possibilitar e facilitar o processamento e manuseamento da informação da Escola Superior Pedagógica da Lunda Norte, que constituirá um factor decisivo na execução dos trabalhos académicos e científicos de forma rápida e eficiente. A Base de Dados terá informações do perfil de cada estudante, desde a sua admissão à instituição até ao fim do seu currículo e ainda informações do perfil de cada Docente e, também, fará a emissão de relatórios e consultas, registo de disciplina, cadastro de notas, registo de marcação das avaliações, horários lectivos, Calendários de Exames, pautas, registo de Pagamentos, actividades dos departamentos dos recursos humanos e Científico. 0.2 Descrição do Problema A Escola Superior Pedagógica da Lunda-Norte tem dificuldades no processo de gestão da informação, o que faz com que haja muito atraso na resposta de 10 certas solicitações feitas à instituição e isso deve-se ao facto de não possuir uma base de dados que gere a informação na sua íntegra. 0.3 Definição do Problema A implementação de um Sistema Integrado de Gestão melhora o processo de gestão da informação da Escola Superior Pedagógica da Lunda-Norte? 0.4 Objectivo GeralEste trabalho tem como objectivo desenhar um sistema Integrado de Gestão da Escola Superior Pedagógica da Lunda-Norte 0.5 Objectivos Específicos Ao nível tecnológico: Inovar os processos e rotinas de gestão da informação da ESPLN, usando modernas tecnologias e ferramentas de forma a: Padronizar as informações da ESPLN; Reduzir o tempo e custo de acesso à informação para todos os nossos utilizadores; Reduzir o custo da informação; Fornecer informação precisa sobre o assunto, para tomada de decisão; Procurar integrar todas as informações pertinentes e dispersas numa única base de dados de interesse académico, científico e recursos humanos e colocá-la à disposição dos que a ela acedam através de uma interface comum de fácil utilização; Oferecer uma comunicação activa entre os estudantes com eficiência e produtividade; Fomentar uma cultura de partilha de informação e colaboração entre os funcionários. Ao nível de formação profissional: Instituir com esta metodologia de trabalho um novo instrumento alternativo de treinamento para os estudantes, promovendo, na prática, 11 a elevação da capacidade criativa dos mesmos na utilização de sistemas de informações; Instituir um mecanismo moderno para melhorar as condições de acesso à educação profissional usando como ferramenta principal a elaboração de mecanismos modernos de Gestão da informação. Ao nível da gestão e administração: Descentralizar actividade e melhorar os serviços; Elevar taxa de eficiência e eficácia; Disponibilizar ferramentas que permitam a consulta de informações pelos próprios utilizadores do sistema. 0.6 Tarefas da Investigação Para conduzir a investigação adoptamos as seguintes tarefas: 1. Diagnosticar o processo de tratamento da informação da ESPLN e levantar o problema de investigação; 2. Caracterizar o Sistema integrado de gestão de bases de dados para a ESPLN; 3. Recolher dados e seu processá-los; 4. Entrevistar os funcionários dos departamentos e estudantes da ESPLN, para verificar a necessidade da implementação do sistema; 5. Redigir a versão preliminar do relatório; 6. Rever e corrigir; 7. Imprimir e apresentar o trabalho. 12 0.7 Métodos de Colheitas de Dados Neste estudo, foram utilizadas as pesquisas bibliográficas, e, para a “exploração do campo de pesquisa” foi elaborado um guião de entrevistas a alguns membros da direcção da ESPLN. 0.8 Motivação A escolha do tema foi motivada pelo facto de que, em angola, as instituições das redes públicas e particulares, em geral, ainda encontram-se desprovidas de inovações tecnológicas, que hoje são ferramentas indispensáveis para se fazer frente ao mundo moderno. Actualmente, Instituições de Ensino Superior têm avançado bastante. Com isso elas precisam estruturar-se para orientar seus estudantes e docentes (TACHIZAWA & ANDRADE, 1999). Uma Instituição de ensino é um conjunto de pessoas se interagindo, que ao se relacionar com estudantes através do poder do ensino, consegue passar a ideia em mente e tentar garantir que os estudantes saiam dali com um pensamento feito (TACHIZAWA & ANDRADE, 1999). Portanto, torna-se necessário automatizar esta actividade, a fim de assegurar estes dados, a eficiência e a agilidade das tarefas desempenhadas pela Direcção da ESPLN, e não só. A solução proposta nesse projecto é desenvolver um software de banco de dados relacional para o sistema de Gestão Integrado, que possibilite a instituição acompanhar todas as actividades 13 CAPITULO 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.1 Introdução A gestão é um factor estratégico de sucesso em qualquer tipo de empreendimento. O ensino superior não é excepção, pois do planeamento depende a implementação das estratégias que dão à instituição o seu diferencial no mercado. Empresas dos mais variados tipos investem actualmente em business inteligence, ou seja, em sistemas que permitem aos dirigentes ter acesso a mecanismos de monitoramento e avaliação do seu negócio, contribuindo para decisões bem fundamentadas. A inteligência do negócio em termos de sistema de gestão integrada, além de permitir a informatização dos processos administrativos, diminuindo os custos operacionais, facilita a organização das grades curriculares flexíveis e monitora continuamente o desempenho académico, científico e financeiro da instituição. 1.2 A Instituição do Ensino Superior (IES) como organização A IES são organizações que desenvolvem uma lógica distinta de outras organizações económicas, pois a sua atenção principal está voltada para a formação e disseminação de conhecimento através de práticas educativas. No entanto, apresentam estruturas que exigem a definição de práticas de gestão que possam garantir o alcance de resultados esperados pela sua comunidade interna e demais grupos de interesse. Baldridge (1971) escreveu que organizações variam significativamente em aspectos como: Tipo de clientes, tecnologias, habilidades dos trabalhadores, estrutura e estilos de coordenação e relacionamento com seu ambiente externo. Existem muitos elementos comuns na operação das universidades, empresas, organizações governamentais, mas nunca duas organizações são iguais. Este autor afirma ainda que universidades são organizações singulares, diferindo na maioria dos seus aspectos das empresas industriais, empresas de serviços e organizações governamentais. 14 Enquanto organização complexa, a universidade apresenta cinco características específicas, as quais são descritas por Baldridge (1971) como: ambiguidade das metas, cliente service, tecnologia problemática, profissionalismo e vulnerabilidade ambiental. 1.3 Metodologia de Gestão da IES Machado e Silveira (1998) consideram que, ao longo dos séculos, as instituições de ensino foram estruturadas para mudar lentamente, como forma de perenizar suas actividades. Segundo Buarque (1994), seja qual for o caminho da humanidade, ela passa pela universidade, que terá que consigo assustar-se e promover as transformações que a dotem da agilidade e flexibilidade requeridas para uma actuação mais efectiva, como forma de vislumbrar soluções alternativas a fim de superar os sustos e a perplexidade deste final de século. 1.4 Engenharia de Software Um factor essencial para a conclusão de um projecto de desenvolvimento de software é a adopção de uma metodologia, que pode ser entendida como um conjunto de regras e padrões que orientam as abordagens utilizadas em todas as tarefas associadas com o ciclo de desenvolvimento de sistemas. A existência de uma metodologia padronizada de desenvolvimento de sistema garante a consistência das especificações para toda a empresa. Existem diversas técnicas de análise e modelagem, porém as mais dominantes são o desenvolvimento estruturado e o orientado a objecto. Segundo (PRESSMAN, 2011), o desenvolvimento estruturado é uma actividade de construção de modelo, que utilizando uma notação própria, cria modelos que retractam o fluxo e o conteúdo da informação. Os sistemas são divididos em partições funcionais e comportamentais que descrevem a essência do produto a ser construído. Nesta seção, apresenta-se a definição sobre Engenharia de Software, Ciclo de 15 Vida de um software e Processo Unificado da Rational. 1.4.1 Definição Engenharia de Software é uma das grandes áreas da computação, que envolve a criação, a construção, a análise, o desenvolvimento e a manutenção do software. Este tipo de tratamento pode proporcionar ao desenvolvedor a produção de um software com qualidade e resultado desejado. (SOMMERVILLE, 2011). 1.4.2 Ciclo de Vida de Desenvolvimento Para alguns sistemas o ciclo de vida não é longo, entretanto é necessário entender que um software nunca estará totalmente acabado; ele pode estar pronto para uso, mas sempre sofrerá implementações e melhorias(REZENDE, 2005). Este ciclo abrange algumas etapas: a análise, o projecto, a implementação, os testes e a manutenção. O modelo cascata, mais conhecido como modelo de ciclo de vida, tem essas cinco fases denominadas de uma forma diferente, como mostra a Figura 1 (SOMMERVILLE, 2011). Figura 1: Ciclo de Vida do Desenvolvimento de software Para melhor especificação do sistema, é necessário recolher todos os requisitos e finalidades do sistema na primeira fase: Definição de Requisitos. Na segunda, é definida a arquitectura, tanto no aspecto software, os requisitos funcionais, quanto no aspecto hardware, os requisitos não funcionais. 16 Na terceira fase, Implementação e Teste de Unidade, o software começa a ser implementado e testado, de maneira a verificar se está atendendo a sua finalidade. Para verificar se todos os requisitos atendem as expectativas, na fase de Integração e Teste de Sistema, o software é testado como um todo. E por último, na fase de Operação e Manutenção, após a entrega do software, ele é requer novas alterações, relacionadas a erros não detectados nos testes (SOMMERVILLE, 2011). O ciclo de vida de um software também está representado na Figura 2. Como já dito, um software sempre estará em desenvolvimento, pois no decorrer de seu uso haverá sempre a necessidade de modificações (BROOKSHEAR, 2003). A fase de Manutenção concentra-se em: Correcções: Mudanças que estão associadas à correcção de defeitos (Manutenção Correctiva); Adaptações: são exigidas à medida que o ambiente do sistema evolui (Manutenção Adaptativa); Melhoramento Funcional produzidas por exigências variáveis do cliente (Manutenção perfectiva). Prevenção: O software de computador deteriora-se devido a modificações; Surge a manutenção preventiva, que é frequentemente chamada de reengenharia de software, em essência, a manutenção preventiva faz modificações nos programas de computador, de modo que eles possam ser mais facilmente corrigidos, adaptados e melhorados; 17 Figura 2: Ciclo de vida de desenvolvimento 1.4.3 Processo Unificado da Rational O Rational Unified Process (RUP) que traduzido para o português significa Processo Unificado da Rational, é um processo de engenharia de software. Com o objectivo de garantir a qualidade de um software que, dentro de um cronograma e um orçamento previsível, atendam às necessidades dos seus usuários finais, o RUP fornece uma abordagem disciplinada para a atribuição de tarefas e responsabilidades na organização do desenvolvimento. Utiliza a linguagem UML no desenvolvimento dos casos de uso e a orientação a Objectos (KRUCHTEN, 2003). 1.4.3.1 Arquitectura do RUP Nesta seção será apresentada a arquitectura do RUP composta por dimensões e fases. 1.4.3.1.1 Dimensões O RUP apresenta duas dimensões, a dinâmica e a estática, como mostra a figura a seguir: 18 Figura 3: As duas dimensões do RUP A dimensão horizontal representa o aspecto dinâmico do processo, o ciclo de vida. Essa dimensão faz com que o projecto do software seja elaborado com uma sequência de iterações incrementais. A dimensão vertical representa o aspecto estático, descrito em termos de componentes do processo: actividades, disciplinas, artefactos e papéis do processo (KRUCHTEN, 2003). 1.4.3.1.2 Dimensão Dinâmica A arquitectura do RUP apresenta quatro fases no aspecto dinâmico: concepção, elaboração, construção e transição, como apresenta a figura 4. Essas fases podem conter várias iterações (KRUCHTEN, 2003). Figura 4: As quatro fases do RUP 19 A Concepção é a fase da criação do escopo do projecto; nela é realizada a avaliação de risco, uma estimativa dos recursos necessários e o cronograma dos marcos temporais mais importantes. Todos os actores envolvidos na iteração do sistema também são identificados nesta fase. Nesta fase são desenvolvidos, também, os seguintes artefactos: Caso de negócio inicial; Formulação do documento de visão geral dos requisitos do projecto; Relatório inicial de avaliação de risco; Estimativa de recursos; Cronograma inicial; Protótipos iniciais. A elaboração é a especificação e eliminação dos pontos de maior risco. Nesta fase são desenvolvidos os seguintes requerimentos: Modelo de casos de uso Análise e projecto do sistema; Relatórios de Riscos; Plano de gerenciamento; Alocação da equipe; Planeamento das fases, mostrando suas iterações e conteúdos. Realiza-se a análise do domínio do problema e projecta uma arquitectura para o sistema. A construção é o início do desenvolvimento do sistema, ao final de cada ciclo, pode surgir uma versão utilizável do processo. Nesta fase, são desenvolvidos os seguintes requisitos: Sistema de software funcionando e documentação associada pronta para ser liberada aos usuários; Casos de testes baseados em cenários e resultados de testes; Por último, a transição: implantação do software e transferência do software para o usuário do sistema (KRUCHTEN, 2003). 20 1.4.3.1.3 Dimensão Estática A dimensão estática possui quatro conceitos chaves que definem quem faz o quê, como e quando? Workers (trabalhadores) - quem; Actividades - como; Objectos - o quê; Fluxos de trabalho (workflows) - quando. O RUP possui também, nove disciplinas, as quais estão detalhadas a seguir: Modelagem do negócio - Esta disciplina visa o entendimento da estrutura e a dinâmica da organização; o entendimento dos problemas e; a identificação das melhorias. Requisitos - Nesta disciplina é possível estabelecer uma concordância entre os envolvidos no projecto sobre os requisitos do sistema, bem como os limites do sistema, estimar o tempo e custo de desenvolvimento. Análise e Projecto - Esta disciplina visa transformar os requisitos em projecto; construir uma arquitectura para o sistema e; adaptar o projecto ao ambiente. Implementação - Visa estruturar o código, bem como implementar classes e Objectos; testar e integrar as unidades. Testes - Nesta disciplina é testado o sistema para a identificação de erros, que posteriormente são identificados e documentados; é possível validar o sistema de acordo com o que foi especificado e validar se o sistema foi desenvolvido de acordo com o projectado. Implantação - Esta disciplina visa a certificação da entrega do sistema ao usuário final. Gerência de Configuração e Mudança - Nesta disciplina é controlado os artefactos produzidos no desenvolvimento do projecto. Gerenciamento e Planeamento - Esta disciplina controla o gerenciamento de 21 riscos. Além de disponibilizar guias para planear, executar, acompanhar e monitorar o projecto. Ambiente - Visa focar nas actividades relacionadas à adaptação do processo organizacional do projecto (KRUCHTEN, 2003). 1.4.3.2 Melhores Práticas As melhores práticas apresentadas no RUP descrevem como implantar um bom desenvolvimento de software para equipas desenvolvedoras. São elas: 1.4.3.2.1 Desenvolver Software Iterativamente O RUP sugere que o desenvolvedor adopte uma abordagem iterativa, pois nela é necessário uma maior compreensão do problema através de melhorias sucessivas, para gerar gradativamente uma solução eficaz a cada iteração. A abordagem iterativa no desenvolvimento verifica os itens de maior risco em cada etapa do ciclo de vida, reduzindo significativamente o perfil de um projecto de risco (IBMa, 1998). Pois cada iteração termina com uma versão executável, o desenvolvedor permanece focado em produzir resultados e a verificação de estados frequentes ajudam a garantir que o projecto permaneça dentro do cronograma. Uma abordagem iterativa também tornam mais fáceis as mudanças tácticas nos requisitos, nas funcionalidades e/ou no cronograma (IBMa, 1998). 1.4.3.2.2 Gerenciamento de Requisitos O RUP sugere ao desenvolvedoruma excelente maneira de capturar os requisitos funcionais. Essa prática apresenta como obter, organizar o documento de funcionalidade e restrições; como acompanhar e documentar compromissos e decisões; e facilmente como capturar os requisitos de negócio (IBMb, 2011). 1.4.3.2.3 Uso de Arquitectura Baseada em Componentes O processo concentra-se no desenvolvimento inicial de uma arquitectura 22 robusta executável. Ele descreve como projectar uma arquitectura flexível, acomoda as mudanças, é intuitivamente compreensível e promove a reutilização de software mais eficiente. O RUP apoia o desenvolvimento de software baseado em componentes (IBMb, 2011). 1.4.3.2.4 Modelagem Visual de Software As abstracções visuais ajudam o desenvolvedor a se comunicar com os diferentes aspectos software; a ver como elementos do sistema se encaixam; manter a coerência entre um projecto e sua execução; e promover a comunicação inequívoca (IBMb, 2011). 1.4.3.2.5 Verificar Qualidade de Software Actualmente o fraco desempenho de aplicativos e a pouca confiabilidade são factores comuns que impedem drasticamente a aceitação dos pedidos de software. Assim, a qualidade deve ser focada no que diz respeito aos requisitos baseados em confiabilidade, funcionalidade, desempenho da aplicação e desempenho do sistema. Esta prática auxilia no planeamento do projecto, na implementação, na execução e na avaliação dos testes (IBMb, 2011). 1.4.3.2.6 Gestão de Alterações no Software Em todo software há mudanças, em alguns casos, estas mudanças são inevitáveis, por isso a capacidade de gerir a mudança e de ser capaz de acompanhar as mudanças é essencial. Esta prática descreve como controlar, acompanhar e monitorar as mudanças para permitir o desenvolvimento iterativo sucesso (IBMb, 2011). 1.4.4 A Linguagem UML A Unified Modeling Language ™ - UML® é uma especificação da Object Management Group - OMG® (OMG, 1997-2011). É uma linguagem gráfica de modelagem para visualizar, especificar, construir e documentar os artefactos de sistemas de Objectos distribuídos. A UML possui treze modelos gráficos que estão divididos em duas categorias, 23 os diagramas de aplicações estáticas que representam a estrutura e os diagramas de comportamentos, no entanto dentro desta última categoria, existe uma subcategoria que compõe os diagramas de interacção (SILVA, 2007). A categoria de diagramas de Estrutura inclui e diagrama de utilização diagrama de classe, diagrama de objecto, diagrama de componentes, diagrama de estrutura composta, diagrama de pacote (SILVA, 2007). Os diagramas de Comportamento são: diagrama de caso de uso, diagrama de máquina de estados e diagrama de actividades. Em sua subcategoria Interacção estão inclusos os diagramas de sequência, comunicação, visão geral de interacção e por ultimo, porém não menos importante o de temporização (SILVA, 2007). 1.4.4.1 Principais Diagramas UML Os diagramas UML abordados neste trabalho são: Caso de Uso, Sequência, Actividade, Classe, Estado e Utilização. 1.4.4.1.1 Diagrama de Caso de Uso O diagrama de caso de uso está relacionado à modelagem dinâmica do sistema. Ele é composto por elementos sintácticos denominados “atores” e relações que envolvem esses elementos (SILVA, 2007). A figura 5 apresenta um exemplo de um diagrama de caso de uso. Figura 5: Exemplo de diagrama de caso de uso 24 1.4.4.1.2 Diagrama de Sequência O diagrama de sequência também está relacionado à modelagem dinâmica do sistema. E representa a interacção entre os Objectos na troca de mensagens na ordem temporal em que elas acontecem. A leitura das mensagens que são enviadas de Objectos para outros Objectos é feita de cima para baixo (SILVA, 2007). A figura 6 apresenta um exemplo de um diagrama de sequência. Figura 6: Exemplo de diagrama de sequência 1.4.4.1.3 Diagrama de Actividade O diagrama de actividades é composto por actividades, vista como um conjunto de actividades ou de acções. Este diagrama representa uma actividade correspondente ao sistema. Conforme mostrado na figura 7. Figura 7: Exemplo de diagrama de actividade 25 1.4.4.1.4 Diagrama de Classe O diagrama de classes representa a estrutura e os relacionamentos das classes. No entanto, as classes e os relacionamentos cedidos a elas são os elementos sintácticos básicos do diagrama de classes (SILVA, 2007). A figura 8 apresenta um exemplo de um diagrama de classe. Figura 8: Exemplo de diagrama de Classe 1.4.4.1.5 Diagrama de Estado O diagrama de estado representa o estado em que um objecto se encontra no sistema. Com isso, os elementos principais desse diagrama são os estados e as transições. Um objecto muda de estado com o auxílio de uma transição (SILVA, 2007). A figura 9 apresenta um exemplo de um diagrama de estado. 26 Figura 9: Exemplo de diagrama de Estado 1.4.4.1.6 Diagrama de Componente Este diagrama demonstra os componentes do sistema e a relação entre esses componentes. Assim o diagrama representa a classe organizada, especificando a qual classe pertence cada um dos componentes. Conforme a figura 10. Figura 10: Exemplo de diagrama de Componente 1.4.4.1.7 Diagrama de Utilização O diagrama de utilização, mais conhecido como diagrama de implantação representa os elementos do sistema necessários para a execução. Representando assim, a modelagem estrutural do sistema, através de nodos ou 27 instâncias de nodos. Conforme a figura 11. Figura 11: Exemplo de diagrama de Utilização 1.4.5 Metodologias de Desenvolvimento de Software O software será desenvolvido por meio do processo de engenharia de software Rational Unified Process® - RUP, utilizado de forma configurada, utilizando assim, parte do processo RUP, pois ele é um processo muito complexo. O RUP apresenta seis das melhores práticas para um bom desenvolvimento de como desenvolver o software iterativamente, gerar requisitos, usar arquitecturas baseadas em componentes, modelar software visualmente, verificar a qualidade do software, controlar as mudanças do software (IBMb, 2011). A modelagem do software será realizada com a utilização das ferramentas Microsoft® Oficce Visio® (12.0.4518.1014) MSO (12.0.4518.1014, A linguagem que será usada para a implementação será Xhtml e na plataforma de desenvolvimento NetBeansIDE e foi seleccionado um Sistema Gerenciador de Base de Dados livre, o MySQL. 1.5 Técnicas de Orientação a Objectos – OO Segundo Martin e Odell (1996), as técnicas OO mudam a visão que os analistas têm do mundo. Em vez de pensarem em processos e na sua decomposição, eles pensam em objectos e no comportamento destes. O objecto internamente pode ser complexo, porém o analista não precisa entender esta complexidade 28 e sim, saber como se comporta tal objecto e como utilizá-lo. Segundo Rumbaugh (1994), a modelagem e o projecto baseado em objectos são um novo modo de estudar problemas com utilização de modelos fundamentados em conceitos do mundo real. A estrutura básica é o objecto, que combina a estrutura e o comportamento dos dados em uma única entidade. Os modelos baseados em objectos são úteis para a compreensão de problemas, para a comunicação com os peritos em aplicações, para modelar empresas, preparar documentação e projecta programas e bancos de dados. As vantagens da OO são: Maior facilidade para reutilização de códigos e por consequência do projecto; Utilização de um padrão único durante todo o processo de criação do software; Maior adequação à arquitectura cliente /servidor; Ciclo de vida mais longo para os sistemas; Menor custo para o desenvolvimento e manutenção de sistemas. 1.5.1 Conceitos Fundamentais da OO Alguns conceitos que diferenciam a OO dos outros métodos são mostrados abaixo: Abstracção - Segundo Cood (1991), é o princípio que leva a ignoraros aspectos de um assunto não relevante para o propósito em questão, tornando possível uma concentração maior nos assuntos principais. Consiste na selecção que o analista faz de alguns aspectos, ignorando outros. As formas de abstracção existentes são: procedimentos e dados; Encapsulamento - Segundo Furlan (1998), significa omitir informações pelo princípio de que uma determinada entidade esconde informações as quais são necessárias apenas à mesma. É fundamental que o objecto proteja seus dados, não permitindo que o usuário do objecto os acesse directamente, mas sim através de métodos; 29 Herança – É um mecanismo que permite a propagação das responsabilidades de um objecto para o outro (PRESSMAN, 2011); Polimorfismo - Conceito usado em Programação OO para denotar a característica segundo a qual linguagem suporta a utilização do mesmo identificador (o mesmo nome) para métodos de classes diferentes. A rigor, o polimorfismo aparece quando se usa o mesmo nome para tarefas similares em classes diferentes. É uma característica que reduz o esforço necessário para aumentar o sistema existente (Pressman, 2011). 1.6 Sistema de Informação (SI) Com o avanço da tecnologia de informação, as organizações passaram a utilizar sistemas de informações (SI) para as apoiar suas actividades, sendo desenvolvidos vários sistemas para atender aos requisitos específicos das diversas unidades ou sectores de actividades. O Sistema de Informação Um sistema de informação (SI) é um tipo especializado de sistema e pode ser definido de diversas formas distintas. Segundo Stair e Reynolds (2006), um SI é um conjunto de componentes inter-relacionados que recolham, manipulam e disseminam dados e informações para proporcionar um mecanismo de realimentação para atingir um objectivo. 1.6.1 Processo de Desenvolvimento de SI O Desenvolvimento de um sistema de informação, independentemente do modelo de ciclo de vida utilizado, abrange basicamente 4 estágios: Problema inicial, que pode ser um erro em um sistema/software existente ou a necessidade da criação de um software para automatizar um processo; Definição e análise do problema que deverá ser resolvido; Desenvolvimento técnico ou codificação que resolverá o problema através da aplicação de alguma tecnologia; Implantação da solução, ou seja, o sistema é entregue ao Utilizador final. 30 Os modelos de ciclo de vida de desenvolvimento de S.I. seguem alguns padrões: Depende da natureza do sistema que será desenvolvido; Representam tentativas de solucionar um problema caótico; Ajuda no gerenciamento de um processo de desenvolvimento de S.I. Modelo em cascata - No modelo em cascata, as actividades de análise, de projecto e de implementação são executadas sequencialmente, isto é, uma após a outra, sem haver interacção entre as fases. O modelo em cascata é composto pelas seguintes fases: Modelagem do sistema: é a fase onde se especificam os requisitos do sistema, os incluindo de informação e negócios, ao qual o programa está sendo executado; Análise de requisitos: é a fase ao qual são modelados os requisitos de informação, os requisitos funcionais, comportamentais, de desempenho e de interface do software; Projecto: onde são projectadas as estruturas de dados e onde é mapeado em procedimentos, a arquitectura e o comportamento do sistema; Codificação: nesta fase o projecto é transformado numa linguagem compreendida pelo computador; Testes: onde se verifica e valida o software; Manutenção: onde se garante a usabilidade do software, ou seja, onde se garante os utilizadores a facilidade e satisfação do uso do software. O modelo em cascata apresenta uma vantagem que é a de, no decorrer do desenvolvimento do sistema, só se avança para a próxima fase quando o cliente valida e aceita os produtos finais (documentos, modelos, programas) da tarefa actual. No entanto, esse modelo apresenta uma inconveniência - caso o sistema não obtiver os resultados originalmente esperados pelo cliente, este fique 31 desapontado assim levar ao desperdício de tempo e de recursos indevidamente (Silva & Videira, 2005). Prototipagem - Segundo Laudon [1998], a prototipagem consiste na construção de um sistema experimental, de forma rápida e barata para avaliação dos Utilizadores finais. Interagindo com o protótipo, os Utilizadores podem ter uma melhor ideia das informações requeridas. O protótipo validado pelos Utilizadores pode ser usado como um modelo para a criação do sistema final. A prototipagem como paradigma pode ser problemática por muitas razões. Muitas vezes faz concessões de implementação a fim de colocar um protótipo em funcionamento rapidamente. Com o passar do tempo, as funções do sistema acabam se tornando familiares e o projectista acaba se esquecendo de todas as razões pelas quais elas eram inadequadas, tornando desta forma, a opção menos ideal parte como integrante do sistema. 1.7 Sistema de gestão Base de Dados Nas diversas áreas de conhecimento surge frequentemente a necessidade de recolher e processar dados que possuem um volume significativo e que se encontram inter-relacionados. Nestes casos é necessário gerir esses dados de um modo eficaz, de tal forma que não existam perdas de informação, que a organização dos dados permita a sua fácil compreensão e que o seu processamento por meios informáticos seja possível com eficiência. Durante a década de 70 eram já muitas as deficiências sentidas em diversas áreas como resultado da organização dos dados em simples ficheiros. Contudo, a tecnologia informática da época apenas permitiu que grandes organizações (como os Bancos, por exemplo) recorressem a um software específico, denominado sistema gestor de bases de dados (SGBD), bem diferente dos que existem actualmente, para suprir algumas dessas deficiências. Nos últimos anos, o desenvolvimento da informática, quer no que respeita o hardware como a software, conjuntamente com a enorme baixa dos seus custos financeiros, permitiu que a utilização dos SGBD para criação, manutenção e 32 processamento de bases de dados se banalizasse e que estes sistemas se tornassem auxiliares indispensáveis nos problemas que envolvem dados de vários tipos. A capacidade, que muitos SGBD possuem, de permitir acessos de utilizadores em rede e de suportar dados distribuídos por vários computadores a funcionarem em rede, contribui também para a crescente utilização dos SGBD. Uma base de dados é um conjunto de dados relacionados que é utilizado recorrendo a um sistema gestor de Bases de Dados (SGBD). Uma Base de Dados representa uma parte da realidade que é relevante para a resolução de um determinado conjunto de problemas. Presentemente, existem no mercado diversos SGBD, os mais utilizados são os SGBD relacionais que permitem criar bases de dados relacionais. Os conceitos de Base de Dados relacional foram apresentados em 1970 e desde então vários fornecedores de Informática têm vindo a desenvolver SGBD relacionais. O Mysql inclui-se nesta categoria de SGBD e destina-se a ser utilizado em computadores com sistema operativo Windows. ORACLE e Informix, Microsoft Access e Sql Server constituem exemplos de outros SGBD relacionais que actualmente são muito utilizados em computadores com sistema operativo Windows ou UNIX. Neste trabalho, foi usado o sistema de gestão de base de dados (SGBD) MySQL, por considerar que o seu servidor de base de dados é extremamente rápido, seguro e fácil de usar, além das outras funções de conectividade, velocidade e a segurança que torna este sistema adaptável em ambiente de Internet para aceder a Base de Dados. Uma das razões para o uso deste SGBD é que o seu motor de base de dados MySQL proporciona um armazenamento seguro e fiável tanto para os dados relacionais, como estruturados, permitindo deste modoa criar e gerir aplicações de dados de elevada disponibilidade e desempenho (Davidson, 2006). Contrariamente a outros tipos de SGBD utilizados sobretudo entre 1970 e 1985, os SGBD relacionais não surgiram na sequência do aperfeiçoamento das técnicas de processamento de ficheiros, mas sim, a partir de um conjunto de conceitos teóricos apresentados em 1970 por E. F. Codd. Os conceitos que 33 Codd introduziu foram, posteriormente, desenvolvidos por outros autores e actualmente são adoptados pelos SGBD mais utilizados. As tecnologias de bases de dados vêm contribuir de forma significativa, para a viabilização dos requisitos de correcção e actualização dos dados, fornecendo meios e ferramentas para a extracção da informação relevante na altura em que é necessária e com o formato adequado. Dentre elas (as tecnologias de bases de dados), cita-se a persistência dos dados, integridade, segurança e um aumento da eficiência, pois com o uso de um SGBD, as informações podem ser extraídas e alteradas de modo mais prático e eficaz. (Silberschatz, 1999). A principal vantagem é a utilização de SGBDs Relacionais disponíveis no mercado. Porém, tem-se como dificuldade a questão de criação das consultas ao sistema, pois, deve-se percorrer duas estruturas distintas para disponibilizar o resultado esperado (Câmara, 1995). Outra opção é a utilização de extensões espaciais desenvolvidas sobre SGBDs Objectos – Relacional (SGBDOR), que definem funcionalidades e procedimentos capazes de armazenar, aceder e analisar dados espaciais (Ferreira, 2003). As vantagens dos SGBD relacionais devem-se essencialmente a três factores: Simplicidade dos conceitos que utilizam; Existência de definições formais para os conceitos que permitiram uma rápida divulgação e a adesão de diversos fabricantes de software; Adequação à representação de muitos dos aspectos que constituem a realidade. 34 CAPITULO 2. METODOLOGIA E ANÁLISE E TRATAMENTO DE DADOS. 2.1 Metodologia A metodologia de pesquisa para a finalização do estudo foi à pesquisa de campo utilizando a distribuição de questionários para os professores, estudantes e funcionários administrativos. O questionário teve como base uma pesquisa bibliográfica retirada de livros, apostilas, artigos de revista e internet. A escolha do questionário tem como objectivos de saber qual é a opinião a cerca da criação de sistema de gestão integrada para facilitar no processo de gestão da informação. Deste estudo foi feito uma análise preliminar, baseado em pesquisa de carácter exploratória, recolha de dados e informações previamente analisadas, com o objectivo de avaliar a viabilidade da pesquisa anunciada, e da qual resultou a opção aos seguintes procedimentos metodológicos: Descritivo: A pesquisa realizada pode ser considerada como uma investigação do tipo descritivo, e teve como objectivos específicos a descrição de como é actualmente feito o armazenamento da informação. Foram seleccionadas uma série de questões, que foram incluídas em questionários dirigidos a uma amostra casual constituída por professores, estudantes e funcionários administrativos. 2.2 Análise de Dados Nesta etapa foi feita a análise qualitativa de dados, que é um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos, sistemáticos e objectivos de descrição de conteúdo das mensagens, indicadores que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/concepção (variáveis inferidas) destas mensagens (Galton & Hood, 2004), sendo que em alguns casos foi feita uma análise quantitativa dos dados. Este processo de análise teve três etapas nomeadamente: 1. A pré-análise; 2. A exploração do material; 35 3. O tratamento dos dados, inferência e interpretação. Pré-análise A Pré-análise consistiu na escolha dos documentos bem como triagem das entrevistas efectuadas, a formulação dos objectivos e por fim a identificação dos indicadores que irão fundamentar a interpretação final. Exploração do material Nesta etapa, primeiro foi feita a codificação, que é “o processo pelo qual os dados brutos são transformados sistematicamente e agregados em unidades, os quais permitem uma descrição exacta das características pertinentes ao conteúdo”. (Galton & Hood, 2004). Em seguida, fez-se a categorização que é a operação de classificação dos elementos constitutivos de um conjunto, por diferenciação, seguidamente, por agrupamento (Galton & Hood, 2004). A categorização não introduz desvios, mas dá a conhecer índices invisíveis ao nível dos dados brutos. Por fim, realizou-se o tratamento e interpretação dos dados. Em resumo, para a realização deste trabalho, foram usadas entrevistas, as observações, e a revisão de documentação para a recolha de dados e compreensão do funcionamento da ESPLN, também foi feita a análise qualitativa dos dados recolhidos. Nesta pesquisa foi feita a recolha, observação, registo, análise e interpretação dos factos sem manipularmos. Portanto pretendeu-se buscar com a máxima precisão possível do nível de dificuldades no armazenamento da informação na ESPLN. Neste estudo, foram utilizadas as pesquisas bibliográficas, e, para a “exploração do campo de pesquisa” foi elaborado entrevistas a alguns membros da direcção da ESPLN. 36 Nº Local Entrevist ados Objectivo Resultado Duração & Data realização 1 ESPLN Decano da ESPLN Perceber o funcionament o e as actividades realizadas na ESPLN Visão Geral da ESPLN, percepção dos processos nela efectuada. 25 Minutos 23/03/2016 2 ESPLN Vice Decano para Assuntos Académic os Perceber que actividades são levadas a cabo, bem como as dificuldades encaradas no processo de gestão académica; Percepção das actividades realizadas no DAAC da ESPLN 40 Minutos 23/03/2016 3 ESPLN Vice Decano para os Assuntos científicos Perceber que actividades são levadas a cabo, bem como as dificuldades encaradas no processo de gestão científica; Percepção de como é feita a selecção de trabalhos científicos 20 Minutos 24/03/16 4 ESPLN Chefe do DAAC da ESPLN Perceber que actividades são levadas a cabo, bem como as dificuldades encaradas no processo de gestão do DAAC; Como funciona o processo da gestão das informações nesta área. 25 Minutos 24/03/16 Tabela 1: Quadro de Entrevistas As entrevistas tiveram como principal objectivo identificar os problemas existentes na ESPLN relativamente aos procedimentos relacionados com os 37 estudantes e descrever o que pensam os entrevistados sobre a metodologia de trabalho até então empregada na ESPLN. O entrevistado Dr. Jorge Dias Veloso possui vasto conhecimento sobre Sistema de Informação, teoricamente tem ideias sólidas e bem fundamentadas do que poderia ser um sistema adequado à realidade da ESPLN.O entrevistado Dr. Domingos Veríssimo possui noções de informática e já teve contacto directo prático com sistemas de informação escolar informatizados. 2.3 Análise e Tratamento de Dados Nesta etapa foi feita a análise qualitativa de dados, que é um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objectivos de descrição de conteúdo das mensagens, indicadores que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/concepção (variáveis inferidas) destas mensagens (Galton & Hood, 2004), sendo que em alguns casos foi feita uma análise quantitativa dos dados. 2.3.1 O tratamento dos dados, inferência e interpretação Nesta etapa, fez-se a análise dos dados obtidos por meios dos questionários aplicados a um total de 36 indivíduos, dos quais 12 docentes, 12 funcionários administrativos e 12 estudantes. Resultado dos questionários dirigidos aos estudantes 1. Dados do estudante Sexo Masculino Feminino8 4 66,66% 33,33% 38 Gráfico 1: Dados de estudantes 2. Já ouviu falar de sistema de gestão académico? Sim Não 9 3 75% 25% Gráfico 2: Dados referentes a questão 1 do questionário aplicado aos estudantes para o diagnóstico da situação Com respeito a Pergunta 1 Já ouviu falar de sistema de gestão académico? Resultou 9 Sim fazendo 75% e 3 Não fazendo 25% 3. Onde ouviu de sistema integrado de gestão? 66,66% 33,33% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Estudantes Sexo Masculino Sexo Feminino 75% 25% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Estudantes Sim Não 39 Televisão Revista Internet Rádio Escola 7 1 1 0 0 77,77% 11,11% 11,11% 0% 0% Gráfico 3: Dados referentes a questão 2 do questionário aplicado aos estudantes para o diagnóstico da situação Com respeito a pergunta 2 Onde ouviu de sistema integrado de gestão? Resultou 7 ouviram na Televisão fazendo 77,77%, 1em revista fazendo 11,11% e 1 na Internet fazendo 11,11%. 4. Fez o uso de um sistema de gestão académico? Sim Não 0 12 0% 100% 11,11% 77,77% 11,11% 0% 0% 0% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% Estudantes Revista Televisão Internet Rádio Escola Outros 40 Gráfico 4: Dados referentes a questão 3 do questionário aplicado aos estudantes para o diagnóstico da situação Com respeito a pergunta 3 Fez o uso de um sistema de gestão académico? Resultou que nenhum Sim fazendo 0% e 12 Sim fazendo 100%. 5. Acredita que a criação de Sistema de Gestão Académica, contendo toda informação académica, onde os estudantes podem consultar (notas, datas de provas, calendário, pagamento de emolumentos e outras informações), facilitaria o processo de obtenção de informações? Sim Não 12 0 100% 0% 0% 100% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Estudantes Sim Não 41 Gráfico 5: Dados referentes a questão 4 do questionário aplicado aos estudantes para o diagnóstico da situação Com respeito a Pergunta 4 Acredita que a criação de Sistema de Gestão Académica, contendo toda informação académica, onde os estudantes podem consultar (notas, datas de provas, calendário, pagamento de emolumentos e outras informações), facilitaria o processo de obtenção de informações? Resultou em 12 Sim que faz 100% e 0 Não fazendo 0% 5.1 Justifique a opção escolhida? Facilita o acesso a informação a partir do sistema 5 41,66% Reduz o tempo gasto 4 33,33% Eficiência na informação 3 25% 100% 0% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Estudantes Sim Não 42 Gráfico 6:Dados referentes a questão 4.1 do questionário aplicado aos estudantes para o diagnóstico da situação No que diz respeito a pergunta 4.1 Justifique a opção escolhida? Resultou 5 Facilita o acesso a informação a partir do sistema fazendo 41,66%, 4 Reduz o tempo gasto fazendo 33,33% e 3 Eficiência na informação fazendo 25% 6. Que dificuldade tem encontrado no acesso a informação? Consulta de notas 4 33,33% Entrada e Entrega de declaração 3 25% Consulta dos horários e calendários de prova 3 25% Pagamento de emolumentos 2 16,66% Gráfico 7: Dados referentes a questão 5 do questionário aplicado aos estudantes para o diagnóstico da situação 41,66% 33,33% 25% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% Estudantes Facilita o acesso a informação a partir do sistema Reduz o tempo gasto Eficiência na informação 33,33% 25% 25% 16,66% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% Estudantes Consulta de notas Entrada e Entrega de declaração Consulta dos horários e calendários de prova Pagamento de emolumentos 43 Quanto a pergunta 5 Que dificuldade tem encontrado no acesso a informação? Resultou 4 em Consulta de notas fazendo 33,33%, 3 em Entrada e Entrega de declaração fazendo 25%, 3 em Consulta dos horários e calendários de prova fazendo 25% e 2 em Pagamento de emolumentos fazendo 16,66. Resultado dos questionários dirigido aos docentes 1. Dados dos docentes Área de formação Matemática Pedagogia Língua Portuguesa Biologia M F M F M F M F 2 1 4 2 1 1 0 1 16,67% 8,33% 33,33% 16,67% 8,33% 8,33% 0% 8,33% 2. Como tem gerido os dados académicos dos alunos? Papel Computador Outros 3 9 0 25% 75% 0% 16,67% 33,33% 8,33% 0% 8,33% 16,67% 8,33% 8,33% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% Matemática Pedagogia Língua Portuguesa Biologia Sexo Masculino Sexo Feminino Gráfico 8: Dados dos Docentes 44 Com respeito a Pergunta 1 Como tem gerido os dados académicos dos alunos? Resultou 3 em Papel fazendo 25%, 9 em Computador e 0 em Outros fazendo 0%. 3. Que dificuldade principal observou no processamento da informação na ESPLN? Atraso no processamento Indisponibilidade de informação Informação deturpada Outras 7 4 1 0 58,33% 33,33% 8,33% 0% Gráfico 10: Dados referentes a questão 2 do questionário aplicado aos Docentes para o diagnóstico da situação Com respeito a pergunta 2 Que dificuldade principal observou no processamento da informação na ESPLN? Resultou que 7 em Atraso no 58,33% 33,33% 8,33% 0% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Docentes Atraso no processamento Indisponibilidade de informação Informação deturpadaprova Outras 25% 75% 0% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Docentes Papel Computador Outros Gráfico 9: Dados referentes a questão 1 do questionário aplicado aos Docentes para o diagnóstico da situação 45 processamento fazendo 58,33, 4 em Indisponibilidade de informação fazendo 33,33%, 1 em Informação deturpada fazendo 8,33% e 0 em outras fazendo 0%. 4. Já utilizou um Sistema Integrado de Gestão? Sim Não 1 11 8,33% 91,67% Gráfico 11: Dados referentes a questão 3 do questionário aplicado aos Docentes para o diagnóstico da situação Com respeito a pergunta 3 Já utilizou um Sistema Integrado de Gestão? Resultou em 1 Sim fazendo 8,33% e 11 Não fazendo 91,67%. 5. Achas necessário a implementação de um Sistema integrado de gestão para a ESPLN? Sim Não 12 0 100% 0% 8,33% 91,67% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Docentes Sim Não 46 Gráfico 12: Dados referentes a questão 5 do questionário aplicado aos Docentes para o diagnóstico da situação Com respeito a pergunta 5 Achas necessário a implementação de um Sistema integrado de gestão para a ESPLN? Resultou em 12 Sim fazendo 100% e 0 Não fazendo 0%. 6. Após a implementação do Sistema o quê que espera que aconteça? Acessibilidade da informação 3 25% Rapidez no processamento da informação 2 16,67% Melhoria do processo actual 3 25% Facilidade na obtenção da Informação 4 33,33% 100% 0% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Docentes Sim Não 47 Gráfico 13: Dados referentes a questão 5 do questionário aplicado aos Docentes para o diagnóstico da situação Com respeito a pergunta 5 Após a implementação do Sistema o quê que espera que aconteça? Resultou que 3 em Acessibilidade da informação fazendo 25%, 2 em Rapidez no processamento da informação fazendo 16,67%, 3 em Melhoria do processo actual fazendo 25% e 4 em Facilidade na obtenção da Informação fazendo 33,33%. Resultado dos questionários dirigidos aos Administrativos 1. Dados do Administrativos Sexo Masculino Feminino 5 7 41.66 % 58,33% 25% 16,67% 25% 33,33% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% Docentes Acessibilidade da informação Rapidez no processamento da informação Melhoria do processo actual Facilidade na obtenção da Informação 48 Gráfico 14: Dados de funcionários Administrativos 2. Como é feito o tratamento da informação actualmente na sua área de serviço? Papel Computador Outros 1 11 0 8.33% 91.66% 0% 41,66% 58,33% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Administrativos Sexo Masculino Sexo Feminino 8,33% 91,66% 0% 0% 10% 20%30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Administrativos Papel Computador Outros Gráfico 15: Dados referentes a questão 1 do questionário aplicado aos Administrativos para o diagnóstico da situação 49 Com respeito a pergunta 1 Como é feito o tratamento da informação actualmente na sua área de serviço? Resultou que 1 em papel fazendo 8,33%, 11 em computador fazendo 91,66% e 0 em Outros fazendo 0%. 3. Que dificuldade principal observou no processamento da informação na ESPLN? Falta de segurança Excesso de dados Atraso na resposta Outras 5 4 3 0 41,66% 33,33% 25% 0% Gráfico 16: Dados referentes a questão 2 do questionário aplicado aos Administrativos para o diagnóstico da situação Com respeito a pergunta 2 Que dificuldade principal observou no processamento da informação na ESPLN? Resultou que 5 em Falta de segurança fazendo 41,66%, 4 em Excesso de dados fazendo 33,33%, 3 em Atraso na resposta fazendo 25% e o em Outras fazendo 0%. 4. Já utilizou um Sistema Integrado de Gestão? Sim Não 0 12 0% 100% 41,66% 33,33% 25% 0% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% Administrativos Falta de Segurança Excesso de Dados Atraso na Resposta Outras 50 Gráfico 17: Dados referentes a questão 3 do questionário aplicado aos Administrativos para o diagnóstico da situação Com respeito a pergunta 3 Já utilizou um Sistema Integrado de Gestão? Resultou em 0 Sim fazendo 0% e 12 Não fazendo 100%. 5. Achas necessário a implementação de um Sistema integrado de gestão para a ESPLN? Sim Não 12 0 100% 0% Gráfico 18: Dados referentes a questão 5 do questionário aplicado aos Administrativos para o diagnóstico da situação Com respeito a pergunta 5 Achas necessário a implementação de um Sistema integrado de gestão para a ESPLN? Resultou em 12 Sim fazendo 100% e 0 Não fazendo 0%. 0% 100% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Administrativos Sim Não 100% 0% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Administrativos Sim Não 51 6. Após a implementação do Sistema quais são os resultados que esperas? Acessibilidade da informação 4 33.33% Rapidez no processamento da informação 2 16.66% Melhoria do processo actual 2 16.66% Facilidade no armazenamento da Informação 4 33,33% Gráfico 19: Dados referentes a questão 5 do questionário aplicado aos Administrativos para o diagnóstico da situação Com respeito a pergunta 5 Após a implementação do Sistema quais são os resultados que esperas? Resultou que 4 em Acessibilidade da informação fazendo 33,33%, 2 em Rapidez no processamento da informação fazendo 16,66%, 2 em Melhoria do processo actual fazendo 16,66% e 4 em Facilidade no armazenamento da Informação fazendo 33,33%. 33,33% 16,66% 16,66% 33,33% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% Administrativos Acessibilidade da informação Rapidez no processamento da informação Melhoria do processo actual Facilidade no armazenamento da Informação 52 CAPITULO 3. PROJECTO DE UM SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA DA ESCOLA SUPERIOR PEDAGÓGICA DA LUNDA-NORTE – SGIESPLN. Nesta fase do trabalho apresentaremos o projecto de um sistema de gestão que vai basear-se em tabelas de especificações do diagrama de caso de uso do sistema, para que o programador não tenha dificuldade nenhuma para vir a desenvolver o sistema posteriormente. 3.1 Diagrama Caso de Uso do SGIESPLN 3.1.1 Especificação dos Casos de Uso de Administrador Para uma melhor compreensão de cada funcionalidade do sistema, detalha-se a seguir a análise realizada de cada caso de uso do Administrador. Efectuar Matricula Consultar Visualizar Upload Consultar Lançar Notas Imprimir Visualizar Gerir Comparticipação Consultar Imprimir Upload Scannear Estudante Professor C DAC Administrador Imprimir Gerir o Sistema Consultar Configurar Upload Upload Imprimir Manutenção de Estudante Manutenção de Curso Manutenção de Professor Horários de Defesas C DAAC Gerir DAC Técnico do DRH C Gerir DRH 53 Manutenção de Estudante Administrador No diagrama de caso de uso, é descrito o processo de manutenção de estudantes. Para uma correcta manutenção, é necessária a informação dos campos solicitados. Nome Manutenção de Estudante CSU01 Sumário O administrador realiza a manutenção de um estudante Actor primário: Administrador Pré-Condição: O administrador com permissões para esta opção estar logado. Pós Condição: As informações do estudante são alteradas. Cenário Principal 1. O administrador selecciona Manutenção de estudante. 2. O sistema exibe opções Novo, Pesquisa e Alteração. 3. O administrador selecciona a opção desejada. 4. O sistema executa a manutenção e o caso de uso é encerrado. Cenário Opcional [1]: Inclusão de estudante 1. Caso o administrador seleccione Inclusão, deverá informar os dados solicitados pelo sistema. 2. O sistema valida a fotografia. 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). Cenário Opcional [2]: Busca e Alteração de estudante 1. Caso o administrador seleccione Alteração, deverá informar o estudante a ser alterado e alterar os dados desejados. 2. O sistema valida a fotografia. 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). Cenário Excepção [1]: Dados necessários não informados 54 1. Caso os dados solicitados não sejam informados, o sistema exibe uma mensagem de erro, o caso de uso retorna ao passo 3 (Cenário Principal). Cenário Excepção [2]: Estudante não encontrado na base de dados 1. Caso não seja encontrado o estudante pesquisado o sistema exibe uma mensagem de erro. O caso de uso retorna ao passo 3 (Cenário Principal). Tabela 2: Caso de uso Manutenção de Estudante Manutenção de Professor Administrador No diagrama de caso de uso, é descrito o processo de manutenção de docentes. Para uma correcta manutenção, é necessária a informação dos campos solicitados. Nome Manutenção de Docente CSU02 Sumário O Utilizador realiza a manutenção de um Docente Actor primário: administrador Pré-Condição: O administrador tem permissões para esta opção e deve estar logado. Pós Condição: As informações do Docente são alteradas. Cenário Principal 1. O administrador selecciona Manutenção de Docente. 2. O sistema exibe opções Novo, Pesquisa e Alteração. 3. O administrador selecciona a opção desejada. 4. O sistema executa a manutenção e o caso de uso é encerrado. Cenário Opcional [1]: Inclusão de Docente 1. Caso o administrador seleccione Inclusão, deverá informar os dados solicitados pelo sistema. 2. O sistema valida a fotografia, grau académico e número do documento de identificação. 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). 55 Cenário Opcional [2]: Busca e Alteração de Docente 1. Caso o administrador seleccione Alteração, deverá informar o Docente a ser alterado e alterar os dados desejados. 2. O sistema valida a fotografia grau académico e número do documento de identificação. 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). Cenário Excepção [1]: Dados necessários não informados 1. Caso os dados solicitados não sejam informados, o sistema exibe uma mensagem de erro, o caso de uso retorna ao passo 3 (Cenário Principal). Cenário Excepção [2]: Docente não encontrado na base de dados 1. Caso não seja encontrado o Docente pesquisado o sistema exibe uma mensagem de erro. O caso de uso retorna ao passo 3 (Cenário Principal). Tabela 3: Especificação do CSU Manutenção de Professor Manutenção de Curso Administrador No diagrama de caso de uso, é descrito o processo de manutenção de Cursos. Para uma correcta manutenção, é necessária a informação dos campos solicitados. Nome Manutenção Curso CSU03 Sumário O Administrador realiza a manutenção de um Curso Actor primário: administrador Pré-Condição: O administrador tem permissões para esta opção e deve estar logado. Pós Condição:As informações do Curso são alteradas. Cenário Principal 1. O administrador selecciona Manutenção de Curso. 2. O sistema exibe opções Novo, Pesquisa e Alteração. 3. O administrador selecciona a opção desejada. 56 4. O sistema executa a manutenção e o caso de uso é encerrado. Cenário Opcional [1]: Inclusão de Curso 1. Caso o administrador seleccione Inclusão, deverá informar os dados solicitados pelo sistema. 2. O sistema valida o Docente responsável pelo curso. 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). Cenário Opcional [2]: Busca e Alteração de Curso 1. Caso o administrador seleccione Alteração, deverá informar o Docente a ser alterado e alterar os dados desejados. 2. O sistema Solicita o Docente responsável pelo curso e a quantidade de estudantes. 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). Cenário Excepção [1]: Dados necessários não informados 1. Caso os dados solicitados não sejam informados, o sistema exibe uma mensagem de erro, o caso de uso retorna ao passo 3 (Cenário Principal). Cenário Excepção [2]: Curso não encontrado no banco de dados 1. Caso não seja encontrado o Docente pesquisado o sistema exibe uma mensagem de erro. O caso de uso retorna ao passo 3 (Cenário Principal). Tabela 4: Especificação do CSU Manutenção de Curso Gerir o Sistema Administrador No diagrama de caso de uso, é descrito o processo de gestão do sistema. Nome Gerir o Sistema CSU04 Sumário O Administrador realiza a gestão do sistema Actor primário: administrador Pré-Condição: O administrador tem permissões para esta opção e deve estar logado. Pós Condição: Verificar todas as operações efectuadas no Sistema 57 Cenário Principal 1. O administrador selecciona Gerir Sistema. 2. O sistema exibe opções Estudantes, Docentes e Actividades gerais. 3. O administrador selecciona a opção desejada. 4. O sistema executa a tarefa desejada e o caso de uso é encerrado. Cenário Opcional [1]: Actividades de Estudantes 1. Caso o administrador seleccione Actividades. 2. O sistema deverá informar todas actividades realizadas pelos estudantes. 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). Cenário Opcional [2]: Actividades de Docentes 1. Caso o administrador seleccione Actividades. 2. O sistema deverá informar todas actividades realizadas pelos docentes 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). Cenário Opcional [3]: Actividades gerais 1. Caso o administrador seleccione Actividades. 2. O sistema deverá informar todas actividades realizadas no sistema. 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). Cenário Excepção: Nenhuma actividade encontrada 1. Caso os dados solicitados não sejam informados, o sistema exibe uma mensagem de erro, o caso de uso retorna ao passo 3 (Cenário Principal). Tabela 5: Especificação do CSU de Gerir o Sistema Cunsultar Administrador No diagrama de caso de uso, é descrito o processo de consultas. Nome Consultar CSU05 Sumário O Administrador realiza consultas do sistema Actor primário: administrador 58 Pré-Condição: O administrador tem permissões para esta opção e deve estar logado. Pós Condição: Verificar todas as operações efectuadas no Sistema Cenário Principal 1. O administrador selecciona Gerir Sistema. 2. O sistema exibe opções Estudantes, Docentes e Actividades gerais. 3. O administrador selecciona a opção desejada. 4. O sistema executa a tarefa desejada e o caso de uso é encerrado. Cenário Opcional [1]: Actividades de Estudantes 1. Caso o administrador seleccione Actividades. 2. O sistema deverá informar todas actividades realizadas pelos estudantes. 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). Cenário Opcional [2]: Actividades de Docentes 1. Caso o administrador seleccione Actividades. 2. O sistema deverá informar todas actividades realizadas pelos docentes 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). Cenário Opcional [3]: Actividades gerais 1. Caso o administrador seleccione Actividades. 2. O sistema deverá informar todas actividades realizadas no sistema. 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). Cenário Excepção: Nenhuma actividade encontrada 1. Caso os dados solicitados não sejam informados, o sistema exibe uma mensagem de erro, o caso de uso retorna ao passo 3 (Cenário Principal). Tabela 6: Especificação do CSU de Consultar 59 Configurar Administrador No diagrama de caso de uso, é descrito o processo de configuração. Nome Configurar CSU06 Sumário O Administrador realiza a configurações no sistema Actor primário: administrador Pré-Condição: O administrador tem permissões para esta opção e deve estar logado. Pós Condição: O administrador efectua as diferentes configurações no Sistema Cenário Principal 1. O administrador selecciona Configurações. 2. O sistema exibe opções Estudantes, Docentes e configurações gerais. 3. O administrador selecciona a opção desejada. 4. O sistema executa a tarefa desejada e o caso de uso é encerrado. Cenário Opcional [1]: configuração de Estudantes 1. Caso o administrador seleccione configurações. 2. O sistema deverá configurar estudantes. 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). Cenário Opcional [2]: Actividades de Docentes 1. Caso o administrador seleccione Actividades. 2. O sistema deverá informar todas actividades realizadas pelos docentes 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). Cenário Opcional [3]: Actividades gerais 1. Caso o administrador seleccione Actividades. 2. O sistema deverá informar todas actividades realizadas no sistema. 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). 60 Cenário Excepção: Nenhuma actividade encontrada 1. Caso os dados solicitados não sejam informados, o sistema exibe uma mensagem de erro, o caso de uso retorna ao passo 3 (Cenário Principal). Tabela 7: Especificação do CSU de Configurar Imprimir Administrador No diagrama de caso de uso, é descrito o processo de impressão. Nome Imprimir CSU08 Sumário O Administrador realiza impressão de documentos Actor primário: administrador Pré-Condição: O administrador tem permissões para esta opção e deve estar logado. Pós Condição: Impressão de qualquer documento. Cenário Principal 1. O administrador selecciona Imprimir. 2. O sistema exibe opções Relatórios. 3. O administrador selecciona a opção desejada. 4. O sistema executa a tarefa desejada e o caso de uso é encerrado. Cenário Alternativo: Impressão de Relatórios 1. Caso o administrador seleccione o Relatório. 2. O sistema deverá imprimir o Relatório solicitado. 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). Cenário Excepção: Nenhum relatório encontrado 1. Caso os dados solicitados não sejam informados, o sistema exibe uma mensagem de erro, o caso de uso retorna ao passo 3 (Cenário Principal). Tabela 8: Especificação do CSU de impressão 61 Upload Administrador No diagrama de caso de uso, é descrito o processo de Carregamento de ficheiros. Nome Upload CSU09 Sumário O Administrador realiza o carregamento de ficheiros Actor primário: administrador Pré-Condição: O administrador tem permissões para esta opção e deve estar logado. Pós Condição: carregar ficheiros no sistema. Cenário Principal 1. O administrador selecciona Upload. 2. O sistema exibe opções Ficheiros comuns, Documentos oficiais e Pesquisa. 3. O administrador selecciona a opção desejada. 4. O sistema executa a tarefa desejada e o caso de uso é encerrado. Cenário Opcional [1]: Ficheiros comuns 1. Caso o administrador seleccionar carregar. 2. O sistema deverá carregar o ficheiro. 3. O caso de uso retorna ao passo 4 (Cenário Principal). Cenário Opcional [2]: Documentos oficiais 1. Caso o administrador seleccionar carregar. 2. O sistema deverá carregar o documento. 3. O
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