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Introdução ao Sistema Endócrino

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SOI II PALESTRA Tainara Faria 
Sistema Endócrino – introdução 
Recapitulando: 
O organismo humano é formado por 10 trilhões de células – 
vivem em homeostase, que é mantida graças ao sistema 
nervoso, que faz a regulação rápida das nossas funções 
corporais 
Sistema nervoso = sistema que produz respostas 
emergenciais (ex.: controle da pressão arterial) – regulador 
rápido das funções corporais → produz respostas em 
situações de emergência 
Sistema endócrino = trabalha em conjunto com o sistema 
nervoso para manter a homeostasia – regulador lento das 
funções corporais → produz respostas de sustentação 
 
Contextualizando: 
• O ambiente em que o indivíduo está inserido, 
influencia o funcionamento do nosso corpo 
Exemplo: Quando somos expostos a uma fonte de calor 
(altas temperaturas), começamos a suar e procuramos um 
local que nos abrigue desse calor → nós fazemos isso 
porque nosso meio interno sofre uma perturbação (ele sai 
da homeostase) 
Diante da fonte de calor, a temperatura corporal 
aumentou – quando acima dos valores homeostáticos, ela 
gera prejuízos ao funcionamento corporal – por isso o 
corpo produziu as respostas de suor e busca por abrigo. 
Com objetivo de produzir uma redução da temperatura 
corporal → isso tudo é chamado de Resposta 
adaptativa 
Resposta adaptativa → ativação de mecanismos 
fisiológicos que visam compensar uma perturbação do 
meio interno 
• Sistema nervoso – responsável pela detecção do 
estimulo (calor), processamento (temperatura corporal 
aumentou por conta do calor) e resposta (suor e busca 
por abrigo) 
• Sistema endócrino – responsável pela redução da 
glândula tireoide – os hormônios da tireoide regulam 
o metabolismo, regulando consequentemente a 
produção de calor pelo nosso corpo 
 
Objetivos: Conhecer o sistema endócrino – fisiologia do 
controle hipotálamo hipófise; Aplicar na clínica os princípios 
básicos do sistema endócrino 
 
Sistema Endócrino 
Função → regular o funcionamento celular (“função 
fim” / objetivo) – por meio da produção e secreção de 
hormônios (“função meio” / como ele realiza o objetivo) 
Componentes: 
Grupo de glândulas dedicadas: todos os órgãos 
glandulares cuja sua função é só produzir e secretar 
hormônios → glândula tireoide; glândulas paratireoides; 
glândulas suprarrenais; pâncreas; ovários; testículos 
Células com função endócrina: células que produzem e 
secretam hormônios, mas que não estão localizadas em 
uma glândula dedicada → ex. 1: coração – produz força 
p/ ejetar o sangue; é composto por células musculares 
que produzem e secretam hormônios – essas células 
estão anatomicamente no coração, mas funcionalmente 
fazem parte do sistema endócrino; 
ex. 2: os rins possuem função principal de limpar o 
sangue, porém dentro dele há células que são capazes de 
produzir e secretar hormônios (eritropoietina) 
Células com função conversora: parecidas com as com 
função endócrina, com uma diferença, essas células 
não produzem hormônios, porém tem a capacidade de 
converter um hormônio de uma forma inativa para 
uma forma ativa → ex.: pode ser encontrada nos 
pulmões, cuja função principal é obter oxigênio e eliminar 
Co2, porém dentro dele há algumas células que 
conseguem converter alguns hormônios de uma forma 
inativa para uma forma ativa – o principal exemplo disso 
é a conversão de angiotensina 1 em angiotensina 2 
SOI II PALESTRA Tainara Faria 
Organização do sistema endócrino 
• Esse sistema está principalmente organizado em 
eixos: hipotálamo hipófise – glândula periférica 
• Outras glândulas do sistema endócrino ou células 
com função endócrina e células com função 
conversora funcionam de maneira independente 
do hipotálamo e da hipófise, possuem seu próprio 
mecanismo de ativação 
 
Princípios básicos do sistema endócrino 
1. Organizado principalmente em eixos → e 
nesse eixo há alguns componentes que 
relacionam entre si de maneira hierárquica 
Componentes desse eixo: 
1º Hipotálamo → ocupa o topo da hierarquia do eixo 
= comandante desse eixo 
2º Hipófise → intermediário desse eixo 
3º Glândula endócrina periférica → componente do 
eixo que sempre irá mudar (ex.: tireoide; suprarrenal) 
 
• Função do hipotálamo e da hipófise: coordenar a 
função endócrina – coordenar a funcionamento 
da glândula endócrina 
• Função da glândula periférica: ser o efetor do eixo 
– irá produzir o hormônio que vai até a célula alvo 
e vai fazer o efeito nessa célula alvo 
Assim que essa glândula receber um sinal da 
hipófise, ela vai liberar seu hormônio na circulação, 
que vai até sua célula alvo, vai ativar essa célula 
alvo e vai acontecer o efeito fisiológico 
2. Transporte → o hormônio produzido na 
glândula periférica depende da circulação 
sanguínea para chegar na sua célula alvo 
O transporte é feito através do sangue 
Porém nem todos os hormônios são criados de 
maneira igual, há diferenças bioquímicas 
importantes entre esses hormônios: 
o Hormônio hidrossolúvel = possui compatibilidade com 
o liquido presente no sangue, portanto consegue 
circular livremente, não precisa de nada para 
carrega-lo pelos vasos sanguíneos 
o Hormônio lipossolúvel = não conseguem circular 
livremente pelo sangue, pois na sua composição há 
lipídeos e isso gera uma incompatibilidade com o 
componente liquido do sangue, de forma que esse 
hormônio precisa de uma ajuda para poder 
circular, dada por meio de uma proteína 
carreadora – carrega o hormônio lipossolúvel pelos 
vasos sanguíneos 
Obs.: hormônios que circulam livremente geralmente possuem 
uma meia vida mais curta (não duram tanto tempo na 
circulação); já um hormônio lipossolúvel, como ele é 
transportado por uma proteína carreadora, geralmente ele 
possui uma meia vida mais longa, pois como ele está ligado a 
uma proteína carreadora, é mais difícil ele ser metabolizado 
pelo nosso fígado 
• Se ocorrer um problema no órgão que sintetiza 
essa proteína carreadora (geralmente esse órgão é 
o fígado) então esse hormônio lipossolúvel terá 
dificuldade para ser distribuído pelo corpo, pelo 
fato de que não irá ter a proteína carreadora 
para leva-lo até sua célula alvo 
 
Prosseguindo 
➔ O hormônio caiu na circulação e chegou na célula alvo 
 
3. Como eles agem – ação dos hormônios → irá 
acontecer por meio de receptores (proteínas 
que estão na membrana das nossas células) 
A ação dos hormônios hidrossolúveis e 
lipossolúveis vai acontecer em receptores 
diferentes 
• Hormônio hidrossolúvel -> não consegue atravessar 
a bicamada lipídica da célula, diante disso ele 
precisa agir em receptores de membrana (proteína 
receptora que está na membrana celular da célula 
SOI II PALESTRA Tainara Faria 
alvo) → o hormônio hidrossolúvel vem, se liga a esse 
receptor e ativa-o, a partir daí irá acontecer 
uma sequência de eventos dentro da célula que irá 
culminar na modificação do funcionamento dessa 
célula 
• Hormônio lipossolúvel -> devido a sua composição 
bioquímica conter líquidos, geralmente ele consegue 
atravessar a bicamada lipídica da célula e quando 
ele faz isso, ele entra na célula e consegue ativar 
receptores nucleares (proteína receptora que fica 
na membrana do núcleo das células), ativando esse 
receptor, quando ativado geralmente acontece 
uma série de eventos que leva ao aumento ou a 
diminuição da expressão gênica (dependendo do que o 
organismo precisa naquele momento) 
Se há o aumento de uma expressão gênica: há o aumento 
da produção de uma proteína 
Se há a diminuição de uma expressão gênica: há a diminuição 
da expressão de uma proteína 
• Geralmente hormônios hidrossolúveis conseguem 
produzir seu efeito em menos tempo (ex.: insulina), 
enquanto os lipossolúveis por agir na expressão 
genica, seus efeitos podem levar mais tempo para 
aparecer (ex.: cortisol) 
 
4. Como acontece o controle da atividade do eixo 
→ o controle acontece por 2 principais 
mecanismos: 
• Relógio biológico(controla o hipotálamo); 
• Feedback negativo ou retroalimentação negativa 
(depende da concentração dos hormônios que são 
liberados pelo eixo) – ex.: um hormônio é secretado 
pela glândula periférica na circulação, e quando a 
concentração desse hormônio atinge determinado 
valor, a alta concentração dele começa a inibir a 
própria glândula de secretar mais hormônios. 
Obs.: a alta concentração desse hormônio vai agir em todos 
os níveis do eixo: na glândula endócrina periférica, na hipófise 
e no hipotálamo, porque assim haverá um controle do 
funcionamento desse eixo, é um mecanismo de segurança 
com vários níveis, se um falhar o outro poderá garantir o 
funcionamento 
 
 
Fisiologia do controle Hipotálamo Hipófise 
Hipotálamo (em azul) – possui funções neurais e 
endócrinas → é o integrador, ou seja, é ele que vai 
receber diferentes estímulos que a partir deles irá 
coordenar a resposta endócrina 
Hipófise (abaixo do hipotálamo – em vermelho) – se divide em 
duas partes: adeno-hipófise e neuro-hipófise → são 
efetores, ou seja, recebem sinais do hipotálamo e irão 
realizar a secreção de algum hormônio 
SOI II PALESTRA Tainara Faria 
Núcleo supraquiasmático (fica acima do quiasma óptico) → é 
o relógio biológico mestre, ou seja, ele quem vai fazer 
todo o controle do ritmo circadiano 
 
 
Estímulos que irão moldar o 
funcionamento do hipotálamo: 
• Sistema límbico → o estado emocional 
(principalmente em situações de estresse) tendem a 
provocar uma ativação do hipotálamo e a partir 
daí modificar a secreção hormonal 
• Meio interno → estímulos que vem do meio 
interno, como a concentração de substancias 
presentes no sangue (ex.: sódio, níveis de água e 
principalmente a própria concentração de hormônios) 
• Ciclo claro/escuro – ritmo circadiano (eventos 
que se repetem no ciclo de 24h) → informação 
sobre o período do dia que estamos, ou seja, o 
ciclo de claro e escuro -> a partir da informação 
gerada na retina, que chega no núcleo 
supraquiasmático, onde irá informar o hipotálamo 
se está de dia ou de noite. E a partir dessa 
informação ele regula a secreção de hormônios 
 
 
Secreção hormonal e o ritmo circadiano 
De acordo que as horas do dia vão passando, a 
secreção desses hormônios vai sofrendo modificações 
e sempre haverá um horário de pico → ou seja, a 
secreção hormonal varia de acordo com a hora do dia, 
para atender a uma demanda especifica do organismo 
Analisando ritmo circadiano do cortisol (sem influencias dos 
estressores do ambiente): um pouco antes do amanhecer do 
dia há um pico de cortisol, e de acordo com o passar do dia, o 
nível do cortisol vai diminuindo até entrar no ciclo escuro, 
quando entra no ciclo escuro o nível de cortisol cai. E depois 
de acordo que vai chegando ao amanhecer o nível de cortisol 
vai aumentando até que sofre um pico ... inicia-se um novo 
ciclo 
→ Resumindo: no início da manhã há um pico de cortisol, e 
no início da noite há uma queda do cortisol – isso acontece 
devido à grande interação que temos com outras pessoas, 
trabalho (...) durante o dia, ou seja, o organismo sabe que 
será o momento em que mais haverá estresse durante o 
ciclo, por isso que um pouco antes do nascer do dia há um 
pico de cortisol, para já estarmos preparados para o 
estresse ao longo do ciclo claro 
O próprio organismo entende que de acordo com a luminosidade 
vai diminuindo, significa que o ciclo escuro está chegando, que é o 
momento em que irei me recolher para casa, um ambiente em 
que não haverá estresse e que irei estar preparando para 
dormir, repousar. Diante disso o nível de cortisol cai 
Pode-se dizer que o cortisol é um sinal de alerta, quando eu 
secreto cortisol eu coloco o organismo em um estado de alerta, 
por isso que durante o ciclo claro há uma maior concentração de 
cortisol e no período noturno o cortisol precisa diminuir para que 
eu saia do estado de alerta e entre no estado de sono, para eu 
poder repousar 
SOI II PALESTRA Tainara Faria 
Analisando o ritmo circadiano do hormônio de crescimento: 
durante todo o período claro há baixa concentração de 
hormônio do crescimento, mas assim que começa a entrar 
o período noturno há um pico de GH – porque a demanda que 
o GH atende (crescimento) no meu corpo é diferente da demanda 
que o cortisol atende (lidar com situações estressantes), ou seja, 
durante o período claro não posso me dar o trabalho de 
ficar fazendo síntese de proteína, manutenção e 
crescimento das estruturas corporais, mas durante o sono 
sim. Porque é o momento em que estou relaxado e o 
organismo não precisa ficar preocupado com a minha 
sobrevivência, com situações de estresse 
→ Resumindo: a secreção hormonal é controlada pelo 
nosso ciclo claro e escuro, ou seja, eu vou ter um ritmo 
circadiano para os meus hormônios, e aí vou ter um pico 
desse hormônio próximo do horário que vou ter uma 
demanda especifica para o meu organismo 
Isso é possível mudar de acordo com a rotina, o organismo se 
adapta a nova rotina, alterando o perfil de secreção desses 
hormônios 
 
Explicando a secreção principalmente 
para a adeno hipófise 
1. Após o hipotálamo ser ativado, ele começa a 
secretar em um conjunto de vasos, conhecido 
como sistema porta hipotálamo-hipófise 
(conjunto de vasos sanguíneos que liga o 
hipotálamo à adeno-hipófise) 
2. Os hormônios que o hipotálamo libera nesse 
sistema porta, recebem o nome de fator de 
liberação ou hormônio de liberação, que irá até 
a adeno-hipófise 
3. Onde irá passar por alguma célula especifica 
na adeno-hipófise, que irá liberar um outro 
hormônio, chamado fator trófico (é um 
hormônio especifico para uma glândula 
endócrina periférica) 
4. Esse fator trófico irá cair na circulação 
sistêmica 
5. A partir da circulação irá chegar até a 
glândula endócrina periférica 
6. Após essa glândula endócrina periférica 
receber esse sinal do fator trófico, irá 
secretar seu hormônio, que irá ser distribuído 
para todo o organismo e o efeito fisiológico 
será realizado 
 
Explicando a secreção principalmente 
para a neuro hipófise 
Os hormônios relacionados são: ADH e ocitocina 
Mecanismo de secreção: 
1. O neurônio hipotalâmico manda o axônio dele 
até os vasos sanguíneos da neuro-hipófise 
2. A neuro-hipófise irá secretar o neuro-
hormônio dentro do vaso sanguíneo 
SOI II PALESTRA Tainara Faria 
3. Assim que esse ADH e ocitocina entram 
nesses vasos são espalhados por todo o 
organismo 
 
 
Resumindo esse controle: 
Estimulo (claro/escuro; emocional; concentração de 
hormônios/sódio/agua) → ativa o hipotálamo → 
começa uma resposta que se dá pela liberação de um 
fator de liberação que age na hipófise → a hipófise 
então secreta um fator trófico (especifico para uma 
das glândulas perifericas) 
 
– Ex.: fator trófico especifico para tireoide → quando ele 
agir na tireoide ela vai começar a secretar seus hormônios e 
fazer a regulação do metabolismo 
– Ex.: fator trófico especifico para suprarrenal → agir na 
suprarrenal promovendo uma secreção na suprarrenal que vai 
auxiliar a lidar principalmente com o estresse 
– Ex.: fator trófico especifico que irão agir nas gônadas 
(ovários e testículos) → que a partir daí iremos ter uma 
secreção hormonal dos testículos e dos ovários para poder 
preparar o organismo ou regula-lo para a reprodução 
Objetivo de todos: manter a homeostase 
 
 
 
Aplicação clinica 
 
Princípios que iremos usar nesse caso: organização 
hierárquica; o controle; e os componentes 
• Um dos exames laboratoriais diz que o CRH está 
normal (CRH é um fator de liberação, portanto ele 
vem do hipotálamo), consequentemente conclui-se que 
o hipotálamo está fisiológico (normal) → ou seja, sei que 
o problema não é no hipotálamo e provavelmente não 
é em nenhum mecanismo de controle daqueles 
estímulos que agem sobre o hipotálamo 
• No exame também diz que há altos níveis de ACTH 
(ACTH é um fatortrófico, produzido pela adeno-
hipófise) → diante disso, imagina-se que o problema 
está na adeno-hipófise 
SOI II PALESTRA Tainara Faria 
• No exame de imagem (ressonância magnética) pode-se 
analisar que a adeno-hipófise está fisiológica (normal), 
não há nenhum tumor 
Com essas informações conclui-se que o problema não está 
no eixo hipotálamo-hipófise – glândula periférica. 
Porém é necessário descobrir de onde está vindo esse 
ACTH, então provavelmente o paciente possui alguma 
fonte de ACTH no corpo dele, então terei que investigar 
mais afundo por meio da história de vida dele, de outros 
sinais e sintomas que ele esteja apresentando. 
• Supondo que esse paciente tenha um histórico na 
família de câncer de pulmão, então resolvi investigar se 
provavelmente ele teria algum carcinoma se 
desenvolvendo no pulmão dele 
• Com a investigação, realmente achamos um carcinoma 
de pequenas células no pulmão. E sabe-se que esse tipo 
de carcinoma pode, em algumas situações, produzir a 
ACTH 
Conclusão do caso: o excesso de ACTH não está 
relacionado a uma disfunção no eixo hipotálamo-hipófise, 
mas sim porque o organismo desse paciente criou um foco 
ectópico de ACTH, que no caso é esse carcinoma de 
pequenas células que ele possui no pulmão dele 
 
Referências: 
 
Resumindo:

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