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Matemática e suas Tecnologias Li vr o de fo rm aç ão c on tin ua da Livro de formação continuada Livro do professor Solange H. A. Ali Fernandes Luis Fernando Pacheco Pereira Roberta Caetano Fleira Douglas M. Dantas Novas trajetórias de formação Matemática Li vr o do p ro fe ss or M at em át ic a N ov as tr aj et ór ia s de fo rm aç ão 9 7 8 6 5 5 7 4 2 1 9 6 3 ISBN 978-65-5742-196-3 PDF_6048-11_CAPA_Matematica_PNLD21 Obj3.indd 1PDF_6048-11_CAPA_Matematica_PNLD21 Obj3.indd 1 11/01/21 12:4111/01/21 12:41 G U I A P N L D G U I A P N L D Doutora e mestra em Educação Matemática pela PUC-SP. Professora da Educação Básica por 25 anos, leciona na graduação e no programa de pós-graduação em Educação Matemática da Unian-SP. Pesquisadora em Educação Matemática Inclusiva. Doutorando e mestre em Educação Matemática pela Unian-SP, especialista em Computação Aplicada à Educação pelo ICMC-USP, engenheiro elétrico pelo IMT e docente nas áreas de Matemática, TICs, Robótica, Maker, Inovação e Empreendedorismo. Professora na Educação Básica pública e privada, com mais de 19 anos de experiência. Licenciada em Matemática (UNESP), pós-graduada em Educação Matemática (UNICAMP). Mestre e doutoranda em Educação Matemática (Unian-SP). Graduação em Matemática e licenciatura em Matemática Aplicada e Computacional pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Especialista em Informática na Educação (PUC-RS). Especialista em Gestão de EAD (UFF). Novas trajetórias de formação Matemática Matemática e suas Tecnologias Livro do professor Profa. Dra. Solange Hassan Ahmad Ali Fernandes Profa. Ma. Roberta Caetano Fleira Douglas Martins DantasProf. Me. Luis Fernando Pacheco Pereira 1a edição São Paulo, 2021 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 1PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 1 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D Copyright © Profa. Dra. Solange Hassan Ahmad Ali Fernandes, Prof. Me. Luis Fernando Pacheco Pereira, Profa. Ma. Roberta Caetano Fleira e Douglas Martins Dantas, 2021 Diretor-geral Ricardo Tavares de Oliveira Diretor adjunto Cayube Galas Gerente editorial Isabel Lopes Coelho Edição Rosa Visconti Kono (coordenação) Adriana Takimoto, Alessandra Maria Silva, Angela CDCM Marques e Willian Tamashiro Coordenador de produção editorial Leandro Hiroshi Kanno Assistente de conteúdo Gabriela de Avila Preparação Aline Araújo (líder) Fausto Barreira Filho e Kandy Saraiva Projeto gráfico Estúdio Rebimboca Edição de arte, diagramação e revisão lab212 Capa Simone Oliveira Vieira Imagem: Anna Bliokh/iStockphoto/GettyImages Coordenadora de imagens e textos Marcia Berne Iconografia Equipe de iconografia da editora Licenciamento de textos Equipe de licenciamento da editora Ilustrações lab212 Tratamento de imagens lab212 Diretor de operações e produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à EDITORA FTD S.A. Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Novas trajetórias de formação : matemática / Solange Hassan Ahmad Ali Fernandes...[et al.]. – 1. ed. – São Paulo : FTD, 2021. Outros autores: Luis Fernando Pacheco Pereira, Roberta Caetano Fleira, Douglas Martins Dantas “Área do conhecimento: Matemática e suas tecnologias” ISBN 978-65-5742-196-3 1. Matemática (Ensino médio) I. Fernandes, Solange Hassan Ahmad Ali. II. Pereira, Luis Fernando Pacheco. III. Fleira, Roberta Caetano. IV. Dantas, Douglas Martins. 20-52383 CDD-510.7 Índices para catálogo sistemático: 1. Matemática : Ensino médio 510.7 Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427 Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro foram produzidas com fibras obtidas de árvores de florestas plantadas, com origem certificada. Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD CNPJ 61.186.490/0016-33 Avenida Antônio Bardella, 300 Guarulhos-SP – CEP 07220-020 Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 2PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 2 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D “O conteúdo de um livro guarda o poder da educação e é com esse poder que conseguimos moldar o futuro e mudar vidas.” (YOUSAFZAI, 2013) ONovo Ensino Médio tem o propósito de aproximar os jovens do espaço escolar oferecendo a eles não somente um cenário para o desenvolvimento de conhecimentos, mas também um ambiente interessante e dinâmico que os prepare para a sociedade e suas tecnologias no futuro. Aos professores, a proposta do novo traz anseios, expectativas e desafios. Com o propósito de preparar os professores para serem agentes transfor- madores da sociedade, o Ministério da Educação publicou a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada), que se apoia em três dimensões inter-rela- cionadas: conhecimento, prática e engajamento. Sob essa perspectiva, esta obra foi elaborada para promover momentos de reflexão, que possam as- segurar novas práticas e engajamento no desenvolvimento profissional dos professores, assim como a progressão de aprendizagem dos estudantes e os pressupostos da BNCC, a qual passa a normatizar a Educação Básica no país. Considerando o conjunto de aprendizagens essenciais para o Ensino Médio, definido pela BNCC, em cada um dos capítulos desta obra dis- cutem-se diferentes aspectos que constituem a relação do professor no seu exercício profissional com o saber e com os estudantes. Temas relacionados à flexibilização curricular, à progressão das aprendizagens, aos itinerários formativos, à interdisciplinaridade, às novas metodologias de ensino, à avaliação, entre outros, são apresentados, alinhados e ar- ticulados com a BNCC. Há ainda abordagens pedagógicas voltadas para o desenvolvimento global do professor e do estudante, que privilegiam, além das dimensões cognitiva e afetiva, o reconhecimento e o respeito pelas diferenças e pela diversidade. Que seja uma leitura prazerosa, com inquietações, inspirações e muitas ideias. apresentação D1-PDF_MP_PNLD21_Objeto_3_001_028_Matematica.indd 3D1-PDF_MP_PNLD21_Objeto_3_001_028_Matematica.indd 3 07/12/21 11:4807/12/21 11:48 G U I A P N L D sumário P R E L Ú D I O 6 Carta ao professor 6 Orientação teórico-metodológica 7 O que temos nesta obra 10 Unidade 2 12 Atividades propostas no Capítulo 1 – Estrutura e organização da BNCC 12 Atividades propostas no Capítulo 2 – Estabelecendo os objetos do conhecimento do Ensino Médio 13 Atividades propostas no Capítulo 3 – A progressão das aprendizagens 13 Atividades propostas no Capítulo 4 – O pensamento computacional e suas ferramentas 14 Unidade 3 14 Atividades propostas no Capítulo 1 – Novas trajetórias de formação 14 Unidade 4 16 Atividades propostas no Capítulo 1 – O papel da avaliação na aprendizagem 16 Atividades propostas no Capítulo 2 – Tipos e estratégias de avaliação 17 Atividades propostas no Capítulo 3 – Acompanhamento do processo de aprendizagem 17 Referências bibliográficas comentadas 18 Bibliografia complementar comentada 27 U N I D A D E 1 Projeto de vida: qual é o seu? 29 Capítulo 1: O educador do século XXI 30 Capítulo 2: As competências do educador do século XXI 34 Competências gerais docentes 35 Capítulo 3: O professor e as habilidades socioemocionais 38 Capítulo 4: Planejamento para o presente e o futuro do profissional 41 Projeto de vida: estratégias para planejamento 43 Autoavaliação 45 Roteiro de autoavaliação 45 Projeto de vida e a perspectiva da opinião que você adota de si 47 U N I D A D E 2 Matemática: o que a BNCC propõe para oEnsino Médio? 49 Capítulo 1: Estrutura e organização da BNCC 50 O que é a Formação Geral Básica? 53 O que são Itinerários Formativos? 53 O que a BNCC propõe no Ensino Médio para a área de Matemática e suas Tecnologias? 54 Afinal o que a BNCC define como competência? 55 Competências gerais da Educação Básica 55 Competências específicas de Matemática e suas Tecnologias para o Ensino Médio 57 Situação de aprendizagem: cyberbullying 59 Situação de aprendizagem: pandemia 62 Situação de aprendizagem: por trás dos números 64 Situação de aprendizagem: empreendedorismo 69 Situação de aprendizagem: fake news 73 Mapa conceitual 77 Capítulo 2: Estabelecendo os objetos do conhecimento do Ensino Médio 79 Objetos do conhecimento implícitos no desenvolvimento da habilidade 86 Atividade 1: Objetos do conhecimento explícitos e implícitos 86 Atividade 2: Objetos do conhecimento explícitos e implícitos nas habilidades 86 Capítulo 3: A progressão das aprendizagens 88 Etapas para estabelecer a progressão dos objetos do conhecimento 91 Planejando 94 Etapa 1 – Organização da progressão dos objetos do conhecimento do Ensino Fundamental 94 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 4PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 4 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D Atividade 1: Organização dos objetos do conhecimento de cada unidade temática do Ensino Fundamental 94 Etapa 2 – Determinação dos objetos do conhecimento de cada ano do Ensino Médio 95 Atividade 2: Organização dos objetos do conhecimento de cada unidade temática do Ensino Médio 95 Capítulo 4: O pensamento computacional e suas ferramentas 96 Compreender e analisar situações Atividade 1: Aplicação do pensamento computacional 97 Atividade 2: Escrita de um algoritmo para a execução de alguma tarefa do cotidiano 99 Algoritmos e fluxogramas 104 Fluxograma para a resolução da equação do segundo grau 106 U N I D A D E 3 Inter, Multi e Transdisciplinaridade 107 Capítulo 1: Novas trajetórias de formação 108 Capítulo 2: Explorando a Matemática sob uma nova perspectiva 109 A relação entre o ensino e a aprendizagem no novo contexto 110 BNCC e currículo 111 Capítulo 3: Inter, multi e transdisciplinar 112 Capítulo 4: A agenda 2030 da ONU 114 Capítulo 5: Estratégias pedagógicas 116 Aula expositiva e dialogada 117 Estudo dirigido 120 Estudo de caso 126 Você já usou a Modelagem Matemática em suas aulas? 128 Sugestão: Como tornar a minha escola acessível? 128 Metodologias ativas 130 Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) 131 Design Thinking 139 Proposta de atividade utilizando o Design Thinking 139 Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom) 145 Proposta de atividade utilizando a Sala de Aula Invertida 148 STEAM 150 Proposta de atividade utilizando o STEAM 151 Realização da atividade 152 Gamificação 154 Como a Khan Academy pode ajudar o professor 157 U N I D A D E 4 Propostas de avaliação 159 Capítulo 1: O papel da avaliação na aprendizagem 160 Para que serve a avaliação? 162 Os objetivos de aprendizagem 162 Taxonomia de Bloom do domínio cognitivo 163 Como elaborar objetivos de aprendizagem? 166 Capítulo 2: Tipos e estratégias de avaliação 169 Avaliação diagnóstica 171 Como elaborar uma avaliação diagnóstica 172 Avaliação formativa 175 Como operacionalizar a avaliação formativa 176 Uma proposta de avaliação formativa 178 Avaliação somativa 179 Como elaborar uma avaliação somativa 181 O que podemos aprender com os erros? 182 Escolhendo o instrumento de avaliação adequado 183 Capítulo 3: Acompanhamento do processo de aprendizagem 187 Comunicando avanços e dificuldades 189 Feedback – um elemento da avaliação 190 PDF_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 5PDF_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 5 07/01/21 10:0607/01/21 10:06 G U I A P N L D Carta ao professor “Uma escola não é um prédio. Escola são pessoas. Um professor não ensina o que diz, transmite aquilo que é.” (PACHECO, 2020) Caro professor, A passagem do século XX para o século XXI submeteu a educação a reflexões acerca dos processos e resultados até então verificados na área educacional. As percepções e expectativas para o século XXI geram, nessa área, um movimento internacional impulsionado pelos desafios impostos por uma sociedade global e informatizada, mas que, ao mesmo tempo, assiste ao aumento da desigualdade em diferentes segmentos e se afasta da paz e do desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, a obra que trazemos até você é fruto de ponderações a res- peito da prática profissional de educadores e dos sonhos que eles alimentam para o país, para os estudantes e para si mesmos. O movimento desencadeado para a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) requer um novo ambiente escolar: um ambiente de sucesso, de colaboração, de integração, de convivência e de formação integral que não se limita a trabalhar os compo- nentes curriculares de forma estanque e no qual o papel da educação, da escola e do professor está sendo revisitado. A possibilidade de rever antigas metodologias e estabelecer novas trajetórias para nossa prática pedagógica e para nosso desenvolvimento profissional é uma oportunidade real. Com a implementação da BNCC, podemos refletir sobre as pro- postas nela apresentadas e ressignificar as situações de ensino e de aprendizagem, promovendo mudanças na comunidade escolar, oportunizando novas perspectivas para os nossos jovens e colaborando para que o país cresça no âmbito educacional. Este livro tem o propósito de ajudá-lo nessa tarefa de transformação. Buscamos romper com a abordagem fragmentada do conhecimento e propor atividades interdisciplinares, evidenciando a atuação dos estudantes, a análise e o trabalho colaborativo. Neste material, você encontrará propostas que poderão ser adequadas à sua realidade escolar, considerando as potencialidades dos estudantes. prelúdio 6 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 6PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 6 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D Orientação teórico-metodológica Em 1999, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) publicou Educação: um tesouro a descobrir, um relatório produzido pela Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coor- denado por Jacques Delors. Nesse tra- balho, Delors et al. (1998) estabelecem quatro pilares para a educação: apren- der a ser, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a conhecer, que deveriam orientar as políticas educacio- nais de todos os países no século XXI. “Uma educação só pode ser viável se for uma educação integral do ser hu- mano. Uma educação que se dirige à totalidade aberta do ser humano e não apenas a um dos seus componentes.” (WERTHEIN, 2000, p. 11). Werthein (2000) destaca que a escola não pode se limitar ao trabalho com componentes curriculares, ou seja, ao desenvolvimento cognitivo dos jovens, e que ela deve atender a todos os aspectos do desenvolvimento humano. Sob essa perspectiva, ainda em 1999 a Unesco solicita a Edgar Morin um documento que provocasse os atores do cenário educacional a repensar a educação que deveria ser oferecida no século XXI, capaz de preparar o estudante para ser protagonista, estar no centro dos processos de ensino e aprendizagem e transformar o planeta. Em resposta a essa solicitação, Morin (2000) produziu o livro Os sete saberes necessários à educação do futuro, no qual apresenta temas que considera essen- ciais para a educação dos jovens e que devem orientar as propostas educacionais do século XXI. No esquema a seguir apresentamos, de forma sintetizada, alguns dos pontos destacados por Morin nesse trabalho. A construção do conhecimento é uma teia de relacionamentos e significados cujas peças se ligam para compor um todo. m ar ad on 3 33 /S hu tt er st oc k. co m Os sete saberes necessários à educação do futuro segundo Edgar Morin As cegueirasdo conhecimento: o erro e a ilusão ● Fazer conhecer o que é conhecer. ● Reconhecer que todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. (MORIN, 2000, p. 19) Os princípios do conhecimento pertinente ● Promover o conhecimento capaz de apreender problemas globais. ● Ensinar métodos que permitam estabelecer relações entre as partes e o todo em um mundo complexo. (MORIN, 2000, p. 14) Prelúdio 7 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 7PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 7 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D O documento produzido por Morin (2000) vai na direção do desenvolvimento integral do ser humano, observando a ética, a universalização da cidadania, o respeito pelo planeta e pelo outro, uma educação que possibilite ao indivíduo pertencer ao mundo e ser no mundo. Tanto o relatório de Delors et al. (1998) como o livro de Morin (2000) destacam a importância crucial da figura do professor no processo de transformação da edu- cação. Em abril de 2013, na Semana de Ação Global sobre Educação para Todos, Irina Bokova, então Diretora-Geral da Unesco, destacou que: “[...] Os professores são a força mais influente e poderosa em favor da equidade, acesso e qualidade do ensino” [...] “É um fato que sem os pro- fessores não alcançaremos nosso objetivo de Educação para Todos” [...]” (UNESCO, 2016). Em sua fala, Irina Bokova evidencia que não há política educacional em qualquer âmbito, seja ele estadual, federal ou internacional, que sobreviva sem o apoio, o envolvimento e a participação do professor. Destaca também a participação fundamental do professor na construção de uma sociedade digna, próspera, sus- tentável e equitativa. Anos depois do relatório de Delors et al. (1998) e do texto de Morin (2000), ainda buscamos caminhos para a educação do século XXI. Nesse sentido, em 2018 foi instituída a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino Médio ali- nhada com os pressupostos apresentados nos documentos da Unesco. A sociedade contemporânea impõe um olhar inovador e inclusivo a ques- tões centrais do processo educativo: o que aprender, para que aprender, como ensinar, como promover redes de aprendizagem colaborativa e como avaliar o aprendizado. Ensinar a condição humana ● Interrogar a condição humana. ● Conhecer o humano é situá-lo no universo e não separá-lo dele. (MORIN, 2000, p. 47) Ensinar a identidade terrena ● O mundo torna-se cada vez mais um todo. O planeta Terra é a nossa pátria. ● É preciso associar a Terra à ideia de sustentabilidade. (MORIN, 2000) Ensinar a compreensão ● Ensinar a compreensão entre as pessoas como condição e garantia da solidariedade intelectual e moral da humanidade. (MORIN, 2000) Enfrentar as incertezas ● No século XX descobrimos a imprevisibilidade e a necessidade de estarmos prontos para o inesperado. ● As incertezas nos levam a uma nova aventura. (MORIN, 2000) A ética do gênero humano ● Compreender a esperança na completude da humanidade, como consciência e cidadania planetária. ● A consciência além da individualidade. (MORIN, 2000, p. 106) Fonte: elaborado para fins didáticos com base em Morin (2000). 8 PDF_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 8PDF_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 8 07/01/21 10:2007/01/21 10:20 G U I A P N L D No novo cenário mundial, reconhecer-se em seu contexto histórico e cul- tural, comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, participativo, aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável requer muito mais do que o acúmulo de informações. [...] (BRASIL, 2018) © A le xa nd re B ec k Da mesma forma que os documentos apresentados pela Unesco, a BNCC volta-se para a educação integral do ser humano, reconhecendo a necessidade de “compreender a complexidade e a não linearidade” do desenvolvimento humano, “rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva” (BRASIL, 2018, p. 14). Nesse documento, a formação integral refere-se ao exercício da cidadania e aos pro- cessos educativos direcionados à promoção de “aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea” (BRASIL, 2018, p. 16, grifos nossos). Os desafios da sociedade contemporânea atingem também o professor. A facilidade de acesso à informação e ao conhecimento, bem como as trans- formações sociais e tecnológicas ocorridas nas últimas décadas, fizeram o professor detentor de todo o saber dar lugar ao professor mediador. Nessa direção, a BNCC atribui ao estudante o papel de protagonista na construção do próprio conhecimento e oferece ao professor a oportunidade de transformar sua prática pedagógica. A implementação da BNCC implica uma série de mudanças didáticas e peda- gógicas, o que interfere no dia a dia dos professores e os convida a refletir sobre a prática docente. Além das competências gerais e específicas e das habilidades relacionadas às áreas de conhecimento, a BNCC preconiza o desenvolvimento de competências socioemocionais e inclui a parte diversificada que deve considerar as especificidades de cada região do Brasil e de cada comunidade. Nesta obra, as propostas e as práticas pedagógicas apresentadas respeitam a diversidade, abrindo espaço para que ela se manifeste. Em linguagem carregada de humor e ironia a tirinha destaca a conscientização de Armandinho sobre a falta de estímulo à reflexão, à criatividade, ao senso crítico e ao protagonismo dos estudantes. Prelúdio 9 D1-PDF_MP_PNLD21_Objeto_3_001_028_Matematica.indd 9D1-PDF_MP_PNLD21_Objeto_3_001_028_Matematica.indd 9 07/12/21 11:4907/12/21 11:49 G U I A P N L D O que temos nesta obra Apresentamos neste Livro de Formação Continuada aos professores de Matemática quatro Unidades que poderão ser utilizadas como referência e apoio às práticas de ensino e de aprendizagem no cenário do Novo Ensino Médio. Na Unidade 1, apresentamos como tema principal o projeto de vida do pro- fessor. Sob essa ótica, embasados no Relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI (DELORS et al., 1998) publicado pela Unesco, anali- samos as características e competências necessárias ao professor do século XXI. Nessa direção, com base na Resolução CNE/CP n.º 2/2019 (BRASIL, 2020), cujo propósito é definir as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Professores para a Educação Básica e instituir a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação), apresentamos as competências gerais a serem desen- volvidas pelos professores em três dimensões: conhecimento profissional, prá- tica profissional e engajamento profissional. Orientados por esse documento, propomos uma autoavaliação fundamentada em reflexões a partir de tais com- petências (BRASIL, 2020). O novo educador precisa aprender a desenvolver competências socioemocio- nais (PALMER, 2015), inteligência emocional (GUERRERO, 2017) e competências para conquistar o autoconhecimento (CASEL, 2020). Nesse palco, é fundamental experienciar a reflexão e a transformação por meio da construção de um projeto de vida (MORAN, 2019). Ainda nessa unidade, propomos a elaboração do projeto de vida em etapas movidas pelo autoconhecimento, que, segundo Ferreira e Oliveira (2015), é um importante instrumento para o desenvolvimento pessoal. A Unidade 2 está fundamentada na estrutura e na organização do novo Ensino Médio, levando em conta que o modelo único de currículo foi substituído por um formato flexível, composto pela BNCC e por itinerários formativos que devem ser organizados de acordo com o contexto local por meio de diferentes combinações curriculares que ofereçam opções aos estudantes, podendo focar em uma área do conhecimento, na formação técnica e profissional ou, ainda, na mobilização de competências e habilidadesde diferentes áreas, compondo os itinerários integrados, como a Matemática e suas Tecnologias (BRASIL, 2018). Orientados por essa proposta, apresentamos algumas ideias e sugestões de situações de aprendizagem planejadas com o intuito de desenvolver tanto com- petências específicas quanto as habilidades a elas associadas, que são indicadas em cada caso. Vale salientar que uma das condições necessárias para potenciali- zar o processo de aprendizagem é a adequação das situações de aprendizagens propostas à cultura e ao contexto da escola na qual serão aplicadas. São indispensáveis as ações do professor voltadas a estimular a reflexão, a criatividade, o senso crítico, o protagonismo dos estudantes, o que pode 10 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 10PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 10 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D ser favorecido por meio de metodologias como a Resolução de Problemas, a Modelagem Matemática (BARBOSA, 2009) e o desenvolvimento do pensamento computacional (BRACKMANN, 2020). Nessa direção, o planejamento anual é o momento, no qual o professor consi- dera os conhecimentos prévios necessários para a progressão das aprendizagens dos estudantes, que podem estar relacionados tanto aos processos cognitivos (habilidades) quanto aos objetos do conhecimento. A Unidade 2 conta ainda com atividades reflexivas, considerando-se os objetos de conhecimento e as progressões de aprendizagens. Na Unidade 3, exploramos a matemática escolar sob uma nova perspectiva, como orienta a BNCC. Discutimos a interdisciplinaridade fundamentada em reflexões apresentadas em estudos de diferentes autores, como Thiesen (2008), Fazenda (1979), Morin (2005), Japiassu (1976) e Gadotti (2004), que, juntamente com nossas experiências, nos permitiram destacar diferentes estratégias peda- gógicas, tais como a aula expositiva e dialogada (ANASTASIOU; ALVES, 2010), o estudo dirigido e o estudo de caso (LÜDKE; ANDRÉ, 1986), além de elaborar situações de aprendizagem interdisciplinares contextualizadas no âmbito da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para dar mais robustez à proposta e fortalecer o conceito de interdisciplina- ridade, iluminando o protagonismo do estudante no processo de aprendizagem, lançamos mão das Metodologias Ativas (BACICH; MORAN, 2018) em diferen- tes abordagens: Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) (RIBEIRO, 2005), Design Thinking (DT) (CAVALCANTI; FILATRO, 2016), Flipped Classroom – Sala de Aula Invertida (PRENSKY, 2010), STEAM (D’AMBROSIO, 2019) e a Gamificação (KAPP, 2012). A Unidade 4, por último, comporta reflexões acerca do significado e do papel da avaliação nas perspectivas de Hoffmann (1999, 2004, 2009, 2013); Luckesi (2004) e Freire (2000). Pelo fato de o planejamento ser uma etapa muito im- portante no processo de avaliação, contamos com a taxonomia de Bloom do domínio cognitivo (BLOOM; HASTINGS; MADAUS, 1983), fornecendo exemplos que podem ajudar e inspirar o professor a identificar os níveis de aprendizagem estabelecidos por ações (verbos) que se classificam de acordo com o domínio específico de desenvolvimento cognitivo do estudante. Os três tipos de avaliação propostos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) – diagnóstica, formativa e somativa – foram embasados teoricamente, principalmente por Luckesi (2011), Perrenoud (1999) e Moran (2006). Valendo-nos dessa classificação, propomos diferentes estra- tégias e instrumentos avaliativos com a intenção de promover reflexões para o acompanhamento dos processos de ensino e de aprendizagem. Na sequência, organizadas em quadros, apresentamos as atividades sugeri- das nas Unidades 2 a 4, apontando elementos que justificam sua aplicação, os recursos necessários para aplicá-las e uma sugestão de organização temporal. Prelúdio 11 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 11PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 11 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D Unidade 2 Atividade Objetivos Justificativa Recursos Organização temporal Atividade 1: Conhecendo o contexto Atividade 2: Cyberbullying no Brasil e no mundo Realizar, interpretar e compreender, por meio da utilização de ferramentas ma- temáticas, uma pes- quisa estatística e analisar criticamente o que é produzido e divulgado nos meios de comunicação. Possibilitar que o ambiente escolar promova situações capazes de levar os estudantes a cons- truir uma visão da Matemática relacio- nada com a realidade. A situação de aprendi- zagem proposta pode ser realizada com ou sem o auxílio de re- cursos tecnológicos. Os materiais podem ser adaptados de acordo com o público e com o ambiente no qual as atividades serão aplicadas. A critério do professor, respeitadas as especifici- dades dos estudantes e da turma. Partindo do princí- pio de que cada turma é única e de que seus atores possuem um ritmo que só você conhece. Atividade 1: O planeja- mento para volta às aulas após a pandemia Atividade 2: A contaminação pelo coronavírus Atividade 3: Orçamento familiar na pandemia Realizar medições e cálculos envolvendo área, perímetro e ou- tros conceitos geo- métricos, além de coletar, organizar e interpretar os dados a partir de uma pro- blematização. Possibil itar que o ambiente escolar promova situações capazes de levar os estudantes a cons- truir uma visão da Matemática re la- cionada com a rea- lidade e a tornar-se protagonistas do próprio processo de aprendizagem. A situação de aprendi- zagem proposta pode ser realizada com ou sem o auxílio de re- cursos tecnológicos. Os materiais podem ser adaptados de acordo com o público e com o ambiente no qual as atividades serão aplicadas. A critério do professor, respeitadas as especifici- dades dos estudantes e da turma. Partindo do princí- pio de que cada turma é única e de que seus atores possuem um ritmo que só você conhece. Atividade 1: Qual é a me- lhor opção de compra de um produto Atividade 2: Pagamento à vista ou a prazo Atividade 3: Aquisição de casa própria Atividade 4: Pagamento em parcelas mensais Elaborar, resolver, interpretar e anali- sar problemas que envolvem: a variação de grandezas, juros simples e compostos, funções logarítmicas, crescimento linear, exponencial. Possibilitar que o ambiente escolar promova situações capazes de levar os estudantes a serem protagonistas no processo de apren- dizagem, utilizando ferramentas mate- máticas para resolver problemas aplicados a contextos reais. A situação de apren- dizagem proposta pode ser realizada com ou sem o au- x í l io de recursos t e c n o l ó g i co s . O s materiais podem ser adaptados de acordo com o público e com o ambiente no qual as atividades serão aplicadas. A critério do professor, respeitadas as especifici- dades dos estudantes e da turma. Partindo do princí- pio de que cada turma é única e de que seus atores possuem um ritmo que só você conhece. Atividade 1: Ano de formatura Atividade 2: Elasticidade preço × demanda Atividade 3: O imposto de renda Usar diferentes re- presentações de um objeto matemático e dominar ferramentas matemáticas na reso- lução de problemas. Possibilitar que o ambiente escolar promova situações capazes de levar os estudantes a encon- trar diferentes manei- ras de utilizar os obje- tos matemáticos com ou sem o auxílio de recursos tecnológicos. A situação de aprendi- zagem proposta pode ser realizada com ou sem o auxílio de re- cursos tecnológicos. Os materiais podem ser adaptados de acordo com o público e com o ambiente no qual as atividades serão aplicadas. A critério do professor, respeitadas as especifici- dades dos estudantes e da turma. Partindo do princí- pio de que cada turma é única e de que seus atores possuem um ritmo que só você conhece. Atividadespropostas no Capítulo 1 – Estrutura e organização da BNCC 12 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 12PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 12 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D Atividade Objetivos Justificativa Recursos Organização temporal Atividade 1: Objetos do conhecimento explícitos e implícitos Reconhecer nas ha- bilidades conteúdos implícitos e explícitos. Permitir reconhecer que algumas habili- dades apresentam conteúdos implícitos. Papel e canetas ou lápis coloridos. Uma hora para cada habi- lidade. Atividade 2: Objetos do conhecimento explícitos e implícitos nas habilidades Criar mapa conceitual para o planejamento de uma aula. Facilitar a criação de mapas conceituais para o planejamento de aulas com os res- p e c t i v o s o b j e t o s matemáticos. Papel e canetas ou lápis coloridos. Uma hora para cada objeto do conhecimento. Atividade Objetivos Justificativa Recursos Organização temporal Atividade 1: Organização dos objetos de conhecimento de cada uni- dade temática do Ensino Fundamental Conhecer a progres- são dos objetos do conhecimento do Ensino Fundamental para compreender o que pode ter sido proporcionado aos estudantes na etapa anterior ao Ensino Médio. Conhecer e enten- der a progressão dos objetos de conhe- cimento do Ensino Fundamental, auxi- liando na compreen- são do que pode ter sido trabalhado com os estudantes na etapa anterior ao Ensino Médio. BNCC impressa ou di- gital, papel e caneta. Uma hora por unidade temática. Atividade 2: Organização dos objetos de conhecimento de cada unidade temática do Ensino Médio Determinar os objetos do conhecimento de cada ano do Ensino Médio. Conhecer e entender a progressão dos obje- tos do conhecimento do Ensino Médio, segundo a BNCC, au- xiliando no planeja- mento das aulas. BNCC impressa ou di- gital, papel e caneta. Uma hora por unidade temática. Atividade Objetivos Justificativa Recursos Organização temporal Atividade 1: As fake news produzidas pela mídia Atividade 2: Replicando notícias falsas Criar mecanismos de investigação para analisar criticamente conteúdos de textos ou imagens, levantar conjecturas e argu- mentações, com ou sem o auxílio de ferra- mentas matemáticas. Possibilitar situações capazes de levar os estudantes a investi- gar de forma crítica a validade de determi- nada informação. A situação de aprendi- zagem proposta pode ser realizada com ou sem o auxílio de re- cursos tecnológicos. Os materiais podem ser adaptados de acordo com o público e com o ambiente no qual as atividades serão aplicadas. A critério do professor. Partindo do princípio de que cada turma é única e de que seus atores pos- suem um ritmo que só você conhece. Atividades propostas no Capítulo 2 – Estabelecendo os objetos do conheci- mento do Ensino Médio Atividades propostas no Capítulo 3 – A progressão das aprendizagens Prelúdio 13 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 13PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 13 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D Atividade Objetivos Justificativa Recursos Organização temporal Aula expositiva e dialogada Desenvolver e apri- morar competências e habilidades. A estratégia pedagó- gica da aula exposi- tiva e dialogada apli- cada por meio de um tema contextualizado torna a aprendizagem do estudante mais significativa. Papel, régua e caneta para o desenvolvi- mento do trabalho. Cópia do material a p r e s e n t a d o n a Unidade, recortes de jornais e revistas ou acesso a sites de veículos de comuni- cação e institutos de pesquisa. 2 aulas. Ensino dirigido que explora habilidades Retomar conceitos e esclarecer dúvidas sobre progressão arit- mética (PA) e progres- são geométrica (PG), leitura e interpretação de gráficos e cálculos de porcentagens. Mobilizar as habilida- des (EM13MAT507) e (EM13MAT508), por meio de uma se- quência de atividades contextualizadas que poderão ser aplicadas em uma situação de reforço escolar ou como proposta para o aprofundamento dos objetos de conheci- mento relacionados, envolvendo inclusive outros componentes curriculares. Papel, régua e caneta para o desenvolvi- mento do trabalho. Cópia do material a p r e s e n t a d o n a Unidade, recortes de jornais e revistas ou acesso a sites de veículos de comuni- cação e institutos de pesquisa. Pode ser desenvolvido em grupos ou individualmente. O professor deve assegu- rar tempo para a pesquisa, discussões, elaboração das respostas e socialização. Recomendamos 5 aulas para a realização do estudo e no mínimo 2 aulas para a socia- lização das respostas orga- nizadas pelos grupos. Se o estudo for aplicado de modo interdisciplinar, deve-se or- ganizar um momento para socializar as discussões in- tegrando as diferentes áreas de conhecimento. Unidade 3 Atividade Objetivos Justificativa Recursos Organização temporal Atividade 1: Aplicação do pensamento computacional Compreender e anali- sar problemas e mode- lá-los a fim de definir padrões que levem à generalização. Possibilitar o desen- volvimento do raciocí- nio sistêmico aplicado a um problema de matemática. Papel e caneta. Uma aula. Atividade 2: Escrita de um algoritmo para a execução de alguma tarefa do cotidiano Criar algoritmos para executar tarefas do cotidiano. Ampliar a visão da utilização do pensa- mento computacional. Papel, régua e caneta. Se for possível o uso de computadores ou tablets, o fluxograma pode ser construído nesses equipamentos. Uma aula. Atividades propostas no Capítulo 4 – O pensamento computacional e suas ferramentas Atividades propostas no Capítulo 1 – Novas trajetórias de formação 14 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 14PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 14 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D Atividade Objetivos Justificativa Recursos Organização temporal Um caso para estudo: intersec- cionalidade Investigar, debater, interpretar informa- ções e elaborar hipó- teses, argumentos e possíveis soluções para a comunidade. Permitir ao estudante desenvolver uma visão que supere o d e s e n v o l v i m e n t o de habilidades ma- temáticas e tornar a aprendizagem mais significativa. Papel, régua e caneta. Se for possível o uso de computadores ou celulares, a pesquisa poderá ser feita por meio de aplicativos específicos. 3 aulas. Como tornar a minha escola acessível Discutir temas rela- cionados à equidade e aos direitos das pes- soas com deficiência. Expandir o olhar e o conhecimento dos estudantes acerca da acessibilidade na so- ciedade e instigá-los a procurar formas de ajudar, atuando como cidadãos cons- cientes ao aplicar os conceitos estudados em diferentes áreas do conhecimento a situações reais. Papel, régua, transfe- ridor e caneta. Se possível, podem ser usados celulares, calculadoras científi- cas e computadores. 4 aulas (uma aula para a observação e registros da situação atual; uma aula para a pesquisa sobre normas e pa- drões; uma aula para a elaboração de projeto; uma aula para a apre- sentação). A matemática pode ajudar na preservação do bioma Pantanal? Investigar, debater, in- terpretar informações oriundas de um caso real e produzir hipóte- ses, criar argumentos, possíveis soluções ou recomendações. A estratégia pedagó- gica da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) aplicada por meio de situações contextuais torna a aprendizagem mais significativa e envolve mais o estudante. Papel e caneta. Cópia do material apre- sentado na Unidade, recortes de jornais e revistas ou acesso a sites de veículos de imprensa. 6 aulas. Desenvolvimento de projetos de inovação e em- preendedorismo Promover vivências para o desenvolvi- mento de soluções para problemas do cotidiano. Os desafios de ordem social, econômicae ambiental são com- plexos e exigem uma abordagem multidis- ciplinar. São neces- sárias muitas habili- dades para promover o entendimento dos problemas e o enca- minhamento de solu- ções. Esta atividade propicia o desenvol- vimento de tais habi- lidades e oferece aos estudantes a oportu- nidade de contribuir, de forma efetiva, para os objetivos da Agenda 2030. Papel, caneta e có- pias de modelos para preenchimento. Se possível, podem ser usados computa- dores, tablets e celula- res para o aprofunda- mento de pesquisas e para o desenvolvi- mento de atividades. Esta atividade envolve muitas tarefas e pode ser planejada para ser desenvolvida a partir de 10 aulas ou mesmo durante um ano letivo completo, consideran- do-se uma aula sema- nal. Um prazo maior implica levar em conta maior aprofundamento no conhecimento dos problemas abordados, apr imoramento da qualidade dos produtos desenvolvidos e deta- lhamento das soluções encaminhadas. Prelúdio 15 D1-PDF_MP_PNLD21_Objeto_3_001_028_Matematica.indd 15D1-PDF_MP_PNLD21_Objeto_3_001_028_Matematica.indd 15 07/12/21 11:5107/12/21 11:51 G U I A P N L D Atividade Objetivos Justificativa Recursos Organização temporal Utilizando a Sala de Aula Invertida Promover discussões sobre temas a serem abordados nas aulas a fim de despertar a curiosidade e a criatividade. Propiciar o envolvi- mento dos estudan- tes com os temas levando-os a serem protagonistas e ga- rantindo a participa- ção efetiva deles em todas as aulas. Papel e caneta. Recortes de jornais e revistas ou acesso a sites de veículos de imprensa e institutos de pesquisa. As aulas invertidas devem ser inseridas como parte da rotina pedagógica. Utilizando o STEAM na criação de um jogo de tabuleiro Promover o planeja- mento, o desenvolvi- mento e a execução de um projeto. Propiciar o desenvol- vimento de uma ati- vidade que carrega consigo a ludicidade de um jogo de ta- buleiro, colocando os estudantes em condição de grande disposição para par- ticipar. Permitir a au- toria e a criatividade, trabalhando temas de matemática e de- senvolvendo diversas habilidades recomen- dadas pela BNCC, en- quanto os estudantes realizam atividades divertidas. Material de sucata, tintas, cola, canetas ou lápis coloridos. Acesso a fontes para pesquisa (a colabora- ção de professores de Educação Física pode ampliar as possibili- dades de desenvolvi- mento da atividade). Esta atividade possui diversas etapas, sendo que algumas demandam a busca de material ou tempo de secagem (no caso de utilização de tintas ou colas). Algum tempo precisa ser reservado para o planejamento e para a execução e construção dos elementos. Para a conclu- são da atividade, deve-se reservar um período para realização do jogo, apri- moramento e correções. Recomendamos que a atividade completa do jogo seja desenvolvida, no mínimo, em 8 aulas, con- siderando um intervalo semanal entre elas. Atividade Objetivos Justificativa Recursos Organização temporal Elaboração dos objetivos de aprendizagem da sua turma Estabelecer os objeti- vos de aprendizagem, de maneira criteriosa, para poder analisar o desenvolvimento do processo cognitivo dos estudantes. Compreender as ha- bilidades a serem de- senvolvidas para es- tabelecer os objetivos de aprendizagem e, por conseguinte, es- colher as estratégias pedagógicas, instru- mentos de avaliação e critérios avaliativos. BNCC impressa ou di- gital, papel e caneta. Uma hora por objeto de conhecimento. Unidade 4 Atividades propostas no Capítulo 1 – O papel da avaliação na aprendizagem 16 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 16PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 16 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D Atividade Objetivos Justificativa Recursos Organização temporal Como elaborar uma avaliação diagnóstica Desenvolver as ha- bilidades para uti- l i z a r a v a l i a ç õ e s diagnósticas, desde determinar o objeto do conhecimento a ser avaliado até ana- lisar os resultados. Permitir o desenvol- vimento de um tipo de avaliação que tem por objetivo auxiliar o professor no planeja- mento das aulas. BNCC impressa ou di- gital, papel e caneta. Organização pessoal. Uma proposta de avaliação formativa Desenvolver a prática de avaliar de maneira formativa, com foco no processo e não apenas no resultado. Permitir o desenvol- vimento da avalia- ção formativa, como um instrumento de acompanhamento mais individualizado, delimitando os avan- ços e as dificuldades dos estudantes, para regular os proces- sos de ensino e de aprendizagem. BNCC impressa ou di- gital, papel e caneta. Durante a realização da atividade STEAM a ser avaliada. Como elaborar uma avaliação somativa Desenvolver uma avaliação somativa considerando todos os elementos, desde o objetivo da avalia- ção até a análise de resultados. Elaborar uma avalia- ção somativa inova- dora, com criativi- dade e aderência às habilidades em foco. BNCC impressa ou di- gital, papel e caneta. 2 horas. Atividades propostas no Capítulo 2 – Tipos e estratégias de avaliação Atividades propostas no Capítulo 3 – Acompanhamento do processo de aprendizagem Atividade Objetivos Justificativa Recursos Organização temporal Comunicando avanços e dificuldades Criar um modelo para avaliar o processo de aprendizagem. Permitir o desenvol- vimento de rubricas que apontam os indi- cadores e os níveis da habilidade avaliada, estabelecendo o que será considerado nível básico, inter- mediário e avançado, e auxiliar o profes- sor no planejamento das aulas. BNCC impressa ou di- gital, papel e caneta. Uma aula a cada período avaliativo (bimestre ou trimestre, por exemplo). Prelúdio 17 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 17PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 17 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D Referências bibliográficas comentadas � ABED, A. O desenvolvimento das habilidades so- cioemocionais como caminho para a aprendizagem e o sucesso escolar de alunos da Educação Básica. São Paulo: Unesco; MEC, 2014. O artigo publica uma síntese do estudo da Unesco sobre a inserção intencional de práticas pedagógi- cas voltadas ao desenvolvimento de habilidades so- cioemocionais como caminho para o sucesso escolar na Educação Básica. � ALVES, R. A alegria de ensinar. São Paulo: Ars Poetica, 1994. O autor propõe nessa obra que ensinar é um exercí- cio de imortalidade, que de alguma forma continua- mos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da palavra, e que, desse modo, o professor não morre jamais, estando a cada dia no pensamento daqueles a quem ensinou. � ANANIADOU, K.; CLARO, M. 21st Century skills and competences for new millennium learners in OECD countries. OECD iLibrary, n. 41, 18 dez. 2009. Disponível em: https://www.oecd-ilibrary.org/education/21st-cen tury-skills-and-competences-for-new-millennium-lear ners-in-oecd-countries_218525261154. Acesso em: 3 out. 2020. Este documento discute questões relacionadas ao ensino e à avaliação de habilidades e compe- tências do século XXI nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com base nas conclusões de um estudo por questionário e documentos curriculares. � ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. (org.). Processos de ensinagem na Universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 9. ed. Joinville: Univille, 2010. Este livro traz reflexões sobre as questões do projeto político pedagógico institucional e sobre a organização curricular disciplinar e interdisci- plinar, a relação entre professor, estudante e co- nhecimento, a organização do conhecimento e das formas de construção e elaboração dele na aula. � ANTUNES, C. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE. Paraná, 2016. v. II. Versão on-line. Paraná. 2016. Disponívelem: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov. br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/ 2016/2016_pdp_mat_unicentro_ricardomigueldruchak. pdf. Acesso em: 13 nov. 2020. Especialista em inteligência e universidade, Antunes é citado na obra que tem por objetivo con- tribuir para a formação de futuros professores. � BACICH, L.; MORAN, J. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018. O livro reúne autores brasileiros que analisam por que e para que usar metodologias ativas na edu- cação de forma inovadora, apresentando teorias e práticas pedagógicas que valorizam o protagonismo dos estudantes, na construção do conhecimento e no desenvolvimento de competências. � BARBOSA, J. C. Integrando modelagem matemática nas práticas pedagógicas. Educação Matemática em Revista, São Paulo, v. 26, p. 17-25, mar. 2009. Disponível em: http://sbem.iuri0094.hospedagemdesites.ws/ revista/index.php/emr/article/view/5. Acesso em: 22 ago. 2020. Artigo sobre modelagem matemática com concei- tos e exemplos de práticas pedagógicas que valo- rizam um ambiente de aprendizagem no qual os estudantes são convidados a indagar ou investigar, por meio da matemática, situações com referência na realidade. � BARBOSA, J. C. Modelagem matemática: o que é? Por quê? Como? Conhecendo a modelagem matemática. [s. d.]. Disponível em: https://sites.google. com/site/modelagemmatematicaac/resumo-mo delagem-matematica-o-que-e-por-que-como. Acesso em: 8 nov. 2020. O site que aborda a modelagem matemática como uma maneira profícua de organizar as aulas de Matemática por meio da abordagem de problemas do cotidiano. � BERRETT, D. How “flipping” the classroom can improve the traditional lecture. The Chronicle of Higher Education, Teaching. 19 fev. 2012. Disponível em: https://www.chronicle.com/article/how-flipping -the-classroom-can-improve-the-traditional-lecture/. Acesso em: 3 out. 2020. Este artigo discute a metodologia de sala de aula invertida apontando a inversão de expectativas associadas à aula tradicional. 18 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 18PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 18 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D � BLOOM, B. S.; HASTINGS, J. T.; MADAUS, G. F. Manual de avaliação formativa e somativa do aprendizado escolar. São Paulo: Pioneira, 1983. O livro classifica as funções da avaliação em diag- nóstica, somativa e formativa, apresentando tam- bém técnicas e estratégias para definir objetivos de aprendizagem. � BORDINI, A. et al. Computação na Educação Básica no Brasil: o estado da arte. Revista de Informática Teórica e Aplicada, Porto Alegre, v. 23, n. 2, p. 210-238, dez. 2016. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/rita/ article/view/RITA-VOL23-NR2-210/39367. Acesso em: 8 nov. 2020. O artigo apresenta um levantamento descritivo e estatístico de projetos na área do pensamento computacional, evidenciando algoritmos e pro- gramação, robótica e jogos, com foco no Ensino Fundamental e Médio, que tiveram resultados publicados em diferentes veículos de informação sobre a educação no Brasil. � BRACKMANN, C. P. Pensamento computacional Brasil. 2020. Disponível em: http://www.computacional.com.br/. Acesso em: 5 set. 2020. Site administrado pelo Prof. Dr. Christian Puhlmann Brackmann, que apresenta notícias, ar- tigos, informações, documentações, links e ativida- des sobre pensamento computacional e aplicações no ambiente escolar. � BRASIL. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Parecer no 11, de 7 de julho de 2010. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, DF: 2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ dmdocuments/rceb007_10.pdf. Acesso em: 23 ago. 2020. Resolução do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Básica que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. � BRASIL. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: Relatório Nacional de Acompanhamento. Coordenação: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos; supervisão: Grupo Técnico para o acompanhamento dos ODM. Brasília, DF: IPEA: MP, SPI, 2014. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/ portal/images/stories/PDFs/140523_relatorioodm.pdf. Acesso em: 9 out. 2020. Esse relatório analisa e acompanha os indica- dores que representam, em números, as múlti- plas dimensões do contexto socioeconômico de cada país, possibilitando mensurar o alcance das metas estabelecidas. � BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov. br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 12 jun. 2020. Texto oficial da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), apresentando o documento normativo que define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. � BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Estabelece as di- retrizes e bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 8 nov. 2020. Essa lei estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. � BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação (CNE). Resolução CNE/CP n.º 2, de 20 de de- zembro de 2019. Brasília, DF: MEC, 2020. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/ 135951-rcp002-19/file. Acesso em: 13 set. 2020. A Resolução define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). � BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 13.415, de 16 de fe- vereiro de 2017. DOU, Brasília, DF, 17 fev. 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015- 2018/2017/Lei/L13415.htm. Acesso em: 15 dez. 2020. Essa lei tornou obrigatório o ensino de Matemática, Língua Portuguesa e Inglês nos três anos do Ensino Médio e dividiu o currículo em duas partes: uma aplicada a todos os etudantes e outra voltada aos itinerários formativos. � BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação (CNE). Câmara de Educação Básica (CEB). Parecer CNE/CEB nº 5, aprovado em 4 de maio de 2011. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM). Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, DF: MEC, 2011. Resolução do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Básica que determina as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. � CARVALHO, M. M.; CARVALHO, D. D. M. Para compreen- der o erro no processo ensino-aprendizagem. Presença Pedagógica, Belo Horizonte, v. 7, n. 42, nov./dez. 2001. Prelúdio 19 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 19PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 19 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D Este artigo disserta sobre a correção dos erros na perspectiva construtivista, refletindo sobre a necessidade de o professor propiciar aos estu- dantes a interpretação das soluções propostas por eles, definindo estratégias interativas para a ação pedagógica. � CASEL (COLLABORATIVE FOR ACADEMIC, SOCIAL, AND EMOTIONAL LEARNING). Casel guide – effective social and emotional learning programs. 2020. Disponível em: http://secondaryguide.casel.org/ #Outcomes. Acesso em: 19 set. 2020. Este guia apresenta programas eficazes de apren- dizagem acadêmica, social e emocional, eviden- ciando resultados positivos que contribuíram para prevenir problemas de comportamento em estu- dantes e que podem ser usados como referência em ambientes educacionais. � CAVALCANTI,C. C.; FILATRO, A. C. Design Thinking na educação presencial, a distância e corporativa. São Paulo: Saraiva, 2016. Este livro apresenta exemplos práticos que auxi- liam na implantação do design thinking tanto em projetos em salas de aula quanto em empresas. � CAVALCANTI, M. Interdisciplinaridade: um avanço na educação. Nova Escola, 7 mar. 2018. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/249/interdisciplina ridade-um-avanco-na-educacao. Acesso em: 9 out. 2020. O artigo destaca a experiência produtiva de um trabalho realizado com a interdisciplinaridade que estimulou os estudantes a pesquisar e ampliar o conhecimento. � CHUEIRI, M. S. F. Concepções sobre a avaliação escolar. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 19, n. 39, p. 49-64, jan./abr. 2008. Disponível em: https://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/ arquivos/1418/1418.pdf. Acesso em: 12 set. 2020. O artigo analisa a relação entre as concepções pe- dagógicas e os significados assumidos pela avalia- ção no contexto escolar. � CIEB. Centro de Inovação para a Educação Brasileira. Currículo de Referência em Tecnologia e Computação. Disponível em: https://cieb.net.br/cieb-lanca-curriculo -de-referencia-em-tecnologia-e-computacao/. Acesso em: 8 dez. 2020. Site do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), que apresenta uma proposta de Currículo de Referência em Tecnologia e Computação. � CURY, H. N. Análise de erros: o que podemos aprender com as respostas dos alunos. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2015. O livro externa uma visão geral sobre a análise de erros, fazendo um retrospecto das primeiras pes- quisas na área e indicando teóricos que subsidiam investigações sobre erros, evidenciando a ideia de que a análise de erros é uma abordagem de pes- quisa e também uma metodologia de ensino. � D’AMBROSIO, U. Humanity moving since Pre–historic times to the future with creative STEAM. In: BABACI- WILHITE, Z. (ed.). Promoting language and STEAM as human rights in education. Singapore: Springer, 2019. Disponível em: https://link.springer.com/ chapter/10.1007/978-981-13-2880-0_11. Acesso em: 8 nov. 2020. Este capítulo do livro traz propostas educacionais que relacionam Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática (STEAM). � D’AMBROSIO, U. O contexto internacional do sur- gimento da Educação Matemática e a fundação da SBEM (Entrevista Comentada), In: MUNIZ, N. C. (org.). Relatos de memórias: a trajetória histórica de 25 anos da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (1988-2013). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2013. O autor propicia uma reflexão sobre a educação Matemática e busca enriquecer ainda mais a prá- tica no ensino desse componente curricular. � DELORS, J. et al. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Brasília, DF: Unesco; São Paulo: Cortez, 1998. Disponível em: http://dhnet. org.br/dados/relatorios/a_pdf/r_unesco_educ_ tesouro_descobrir.pdf. Acesso em: 17 set. 2020. Relatório da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI, para a Unesco, que aborda desafios aos educadores brasileiros, pro- pondo uma educação com ações direcionadas para os quatro pilares fundamentais da educação, pro- movendo e valorizando a identidade cultural e tam- bém a transformação das relações, das produções materiais e imateriais. � DICIO – DICIONÁRIO ONLINE DE PORTUGUÊS. Porto: 7Graus, 2020. Disponível em: https://www.dicio.com.br. Acesso em: 3 set. 2020. Dicionário on-line de língua portuguesa. � DWECK, C. S. Mindset: a nova psicologia do sucesso. Rio de Janeiro: Objetiva, 2017. O livro aborda o conceito de mindset, realizando apontamentos sobre a atitude mental com que en- caramos a vida e como o sucesso pode ser alcançado pela maneira como lidamos com nossos objetivos. 20 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 20PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 20 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D � FÁBRICA DE APLICATIVOS. Disponível em: https://www. fabricadeaplicativos.com.br. Acesso em: 12 jul. 2020. Site que possibilita criar e personalizar aplicativos para smartphones. � FARDO, M. L. A gamificação aplicada em ambientes de aprendizagem. Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, v. 11, n 1, jul. 2013. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/renote/article/view/41629. Acesso em: 8 nov. 2020. O artigo apresenta uma conceituação para a ga- mificação e sua capacidade de criar experiências significativas, aplicada em ambientes educacio- nais. Além disso, o autor descreve um relato sobre a utilização da gamificação. � FAZENDA, I. C. A. Integração e interdisciplinariedade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia? 4. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1979. O livro traz uma abordagem completa e aprofundada sobre a empolgante temática da interdisciplinaridade. � FERNANDES, C. W. R.; RIBEIRO, E. L. P. Games, gamificação e o cenário educacional brasileiro. CIET: EnPED, maio 2018. Disponível em: https://cietenped.ufscar.br/submissao/ index.php/2018/article/view/344. Acesso em: 8 nov. 2020. O artigo objetiva identificar as melhores formas de utilizar os games e a gamificação na formação de estudantes em diferentes fases. � FERRAZ, A. P. C. M.; BELHOT, R. V. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do ins- trumento para definição de objetivos instrucionais. Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttex t&pid=S0104-530X2010000200015&lng=en&nrm =iso. Acesso em: 9 set. 2020. O artigo apresenta a taxonomia de Bloom como um dos instrumentos existentes para apoiar o planeja- mento didático-pedagógico, a estruturação, a orga- nização, a definição de objetivos instrucionais e a escolha de instrumentos de avaliação, contextua- lizado no ensino de engenharia. � FERREIRA, C. A.; OLIVEIRA, C. Autoavaliação docente e melhoria das práticas pedagógicas: percepções de professores portugueses. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 26, n. 63, p. 806-836, set./ dez. 2015. Disponível em: http://publicacoes.fcc.org. br/ojs/index.php/eae/article/view/3592/3119. Acesso em: 8 nov. 2020. O artigo investiga a autoavaliação docente, pre- vista no sistema de avaliação de desempenho do- cente português, visando a melhoria das práticas pedagógicas. � FREIRE, P. Pedagogia da indignação: cartas pedagógi- cas e outros escritos. São Paulo: Editora Unesp, 2000. As cartas pedagógicas evidenciam temáticas como ética, liberdade, transformação e violência de ma- neira entrelaçada, enfatizando a educação frente à capacidade de se indignar diante das injustiças. � FULLAN, M. et al. Education reimagined: the future of learning . [S.l.]: New Pedagogies for Deep Learning; Microsoft Education, 2020. Disponível em: http://aka. ms/hybridlearningpaper. Acesso em: 2 set. 2020. O artigo trata da aprendizagem centrada no es- tudante como oportunidade de transformação da educação, com base nos pilares do bem-estar e da aprendizagem. � GADOTTI, M. Interdisciplinaridade: atitude e método. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2004. Disponível em: https://docplayer.com.br/12565052 -Interdisciplinaridade-atitude-e-metodo.html. Acesso em: 2 nov. 2020. O artigo aborda a interdisciplinaridade, com o objetivo de garantir a construção de um conheci- mento globalizante, rompendo com as fronteiras do conhecimento compartimentado. � GARBIN, M. C.; AMARAL, S. F. do. Design Thinking: a co- laboração como mola propulsora da inovação na educa- ção. Revista InovaEduc, Campinas, v. 2, n. 1, ago. 2013. Disponível em: https://www.lantec.fe.unicamp.br/ pf-lantec/n2.art5_.pdf. Acesso em: 8 nov. 2020. O artigo apresenta uma pesquisa realizada em um curso de formação para professores e discute novas possibilidades para o ensino de matemática. � GEEKIE GAMES. Disponível em: https://geekiegames. geekie.com.br/. Acesso em:8 dez. 2020. Trata-se de uma plataforma dedicada a estudantes que desejam se preparar para o vestibular e o Enem. � GRAHAM, A. Como escrever e usar estudos de caso para ensino e aprendizagem no setor público. Brasília, DF: Enap, 2010. O livro não só apresenta a metodologia de estudos de caso, ensinando como escrever e usar essa estra- tégia dos processos de ensino e aprendizagem, como também expõe diversos exemplos práticos de casos. � GUERRERO, R. Sin educación emocional, no sirve saber resolver ecuaciones. [Entrevista concedida a] Ana Torres Menárguez. El País, Madrid, 30 jan. 2017. Disponível em: https://elpais.com/economia/2017/01/27/ actualidad/1485521911_846690.html. Acesso em: 16 set. 2020. Entrevista realizada com Rafael Guerrero sobre educação emocional em sala de aula. Prelúdio 21 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 21PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 21 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D � HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001. Este livro revela perspectivas da avaliação formativa com enfoque na necessidade de colocar a avaliação a serviço das aprendizagens, apontando como isso pode ser concretamente feito, visando a compreen- são do que está em jogo na avaliação escolar a partir das pistas de ação dos estudantes. � HAYDT, R. C. Avaliação do processo ensino-aprendi- zagem. São Paulo: Ática, 2000. No livro, a autora aponta os princípios que norteiam a avaliação e os integra. Assim, evidencia-se a ava- liação funcional, prevista nos planejamentos para verificar se os objetivos estão sendo alcançados. � HOFFMANN, J. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 9. ed. São Paulo: Cortez, 1999. O livro reúne um conjunto de artigos sobre a ava- liação da aprendizagem escolar. Neles, estão pre- sentes estudos críticos sobre a prática da avaliação, bem como proposições e encaminhamentos com variados enfoques. � HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 2009. Este trabalho evidencia pressupostos metodológi- cos da avaliação mediadora, que permeiam todos os níveis de ensino da Educação Básica e também do Ensino Superior, destacando a concepção de aprendizagem atrelada à concepção mediadora. � HOFFMANN, J. Avaliação: mito & desafio: uma perspec- tiva construtivista. 43. ed. Porto Alegre: Mediação, 2013. O livro introduz a teoria da avaliação mediadora, questionando a avaliação classificatória, de modo a ressignificar essa prática como acompanhamento da construção do conhecimento dos estudantes. � HOFFMANN, J. Avaliar para promover: as setas do caminho. 6. ed. Porto Alegre: Mediação, 2004. (grifos do original) O livro apresenta os cinco princípios essenciais da avaliação mediadora, estabelecendo relações entre uma concepção dialética de avaliação e os caminhos de aprendizagem, bem como apresentando exem- plos práticos, que envolvem, por exemplo, a media- ção, a questão do tempo em avaliação, a elaboração de testes, a correção das tarefas avaliativas, as ações de intervenção e os registros de avaliação. � IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: https:// www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/precos-e- custos/9256-indice-nacional-de-precos-ao-consumidor- amplo.html. Acesso em: 8 nov. 2020. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constitui-se o principal provedor de dados e informações do país. Entre esses dados, está o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, que tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias. � INSTITUTO AYRTON SENNA. BNCC: construindo um cur- rículo de educação integral. Disponível em: https://insti tutoayrtonsenna.org.br/pt-br/BNCC/desenvolvimento. html. Acesso em: 10 set. 2020. Trata-se de um guia que faz um apanhado sobre o que é educação integral e qual é a visão de estu- dante proposta na BNCC. � INSTITUTO AYRTON SENNA. Caderno 2: modelo peda- gógico: princípios, metodologias integradoras e avaliação da aprendizagem. Rio de Janeiro: SEEDUC/RJ; IAS, 2014. (Coleção Diretrizes para a Política de Educação Integral). As diretrizes para a política de Educação Integral apresentam formulações, reflexões e os princípios da proposta de educação integral organizadas a partir do conhecimento sistematizado pelo Instituto Ayrton Senna e das contribuições de estudantes, professores e gestores da Secretaria de Educação do Rio de Janeiro. � JAPIASSU, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976. A obra expressa a oposição à fragmentação do co- nhecimento, à excessiva especialização e ao iso- lamento em prol da busca da unidade do saber. Além disso, afirma que a interdisciplinaridade se caracteriza pelas trocas entre os especialistas e pela integração real dos componentes curricula- res, no interior de projetos de pesquisa. � KAPP, K. M. The gamification of learning and instruction: game-based methods and strategies for training and education. San Francisco: Pfeiffer, 2012. Este livro introduz o conceito de gamificação nos processos de ensino e de aprendizagem bem como diferentes técnicas que propiciam a aprendizagem e a aplicação de conhecimento. � KHAN ACADEMY. Disponível em: https://pt.khanacademy. org/. Acesso em: 5 nov. 2020. Trata-se de uma organização que oferece aprendi- zagem personalizada a estudantes, com conteúdo criado por especialistas, e ferramentas para capa- citação de professores. � KHAN Academy e BNCC: alinhamento curricular. Khan Academy, 2020. Disponível em: https://pt.khanacademy. org/khan-for-educators/khan-academy-para-educado res/formacao-inicial/licao2/a/khan-academy-e-bn cc-alinhamento-curricular. Acesso em: 5 nov. 2020. 22 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 22PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 22 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D Com base na implementação da BNCC, o artigo da Khan Academy trata do alinhamento curricular com as novas diretrizes. � KRAEMER, M. E. P. Avaliação da aprendizagem como construção do saber. In: COLOQUIO INTERNACIONAL SOBRE GESTIÓN UNIVERSITARIA EN AMÉRICA DEL SUR, 5., 2005, Mar del Plata. Disponível em: https:// repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/96974/ Maria%20Elizabeth%20Kraemer%20-%20Avalia%C3% A7%C3%A3o%20da%20aprendizagem%20como%20con. pdf?sequence=3&isAllowed=y. Acesso em: 3 set. 2020. O artigo problematiza o papel da avaliação for- mal, evidenciando a necessidade de novos pa- radigmas em educação que contemplem o pro- cesso qualitativo da avaliação na construção do conhecimento. � KRASILCHIK, M. Práticas de ensino de Biologia. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2005. Esta obra fornece aos professores de Biologia um guia para a realização de atividades práticas e para a orientação de trabalhos em sala de aula. Esta edição traz ainda textos e exercícios sobre biotecnologia, ecologia e qualidade de vida. � KUZUYABU, M. O sentido de educar. Revista Educação, São Paulo, 4 nov. 2014. Disponível em: https://revistae ducacao.com.br/2014/11/04/o-sentido-de-educar/. Acesso em: 15 set. 2020. Neste artigo são tratadas questões advindas de uma Pesquisa da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre a relação entre as atitudes dos estudantes e suas notas nas avaliações acadêmicas. � LOCH, R. M. S. Passa por sua cabeça ter muitos filhos? In: PARANÁ (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Geografia: ensino médio. Curitiba: SEED-PR, 2007. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov. br/arquivos//File/livro_didatico/geografia.pdf. Acesso em: 6 nov. 2020. Nesse livro, os autores valorizam o conheci- mento científico, filosófico e artístico, bem como a dimensão histórica das disciplinas de maneiracontextualizada. � LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2011. O autor propõe que a prática avaliativa tenha como principal propósito a reorientação da trajetória pedagógica para promover ambientes inclusivos, opondo-se aos espaços classificatórios e seletivos. � LUCKESI, C. C. Considerações gerais sobre avalia- ção no cotidiano escolar. [Entrevista concedida à] Aprender a Fazer, Curitiba: Gráfica Expoente, n. 36, p. 4-6, 2004. Entrevista na qual Cipriano Luckesi aborda ques- tões acerca da avaliação de aprendizagem. � LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1986. Nesse livro os autores apresentam uma visão edu- cacional pautada no protagonismo do estudante participativo, em turmas sem diferenciação de idade, com aulas interdisciplinares e no trabalho colaborativo entre professores. � MACORATTI, J. C. VB: resolvendo uma equação do 2º grau. Macoratti.net. Disponível em: http://www. macoratti.net/vb_eq2g.htm. Acesso em: 23 dez. 2020. O artigo mostra como resolver uma equação do segundo grau. � MARQUES, A.; FÓZ, A. Competência socioemocional do professor: impactos. Neuroconecte. Disponível em: https://neuroconecte.com/artigo-competencia -socioemocional-do-professor-impactos/. Acesso em: 15 set. 2020. Neste artigo, as autoras abordam as competências socioemocionais do professor como requisito funda- mental para seu bem-estar no trabalho, elevando sua capacidade de desenvolver as habilidades socioemo- cionais dos estudantes. � MASETTO, M. T. Mediação pedagógica e tecnologias de informação e comunicação. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 18. ed. Campinas, SP: Papirus, 2010. O capítulo chama a atenção para a presença e a influência que a tecnologia tem hoje na sociedade contemporânea e na educação, tanto na escolar como na informal. � MAZUR, E. Can we teach computers to teach? Computers in Physics, v. 5, n. 31, p. 31-38, jan./fev. 1991. Disponível em: https://doi.org/10.1063/1.4822968. Acesso em: 8 nov. 2020. O artigo apresenta a metodologia da sala de aula invertida (flipped classsroom). � MIT APP INVENTOR. Disponível em: www.appinventor. mit.edu. Acesso em: 8 ago. 2020. O MIT App Inventor é um ambiente de progra- mação visual intuitivo que permite criar aplicativos totalmente funcionais para smartphones e tablets. � MORAN, J. Contribuições para uma pedagogia da educa- ção online. In: SILVA, M.; SANTOS, E. (org.). Avaliação da aprendizagem em educação online. São Paulo: Loyola, 2006. Prelúdio 23 PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 23PDF_PR_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 23 1/5/21 7:34 PM1/5/21 7:34 PM G U I A P N L D Este artigo promove reflexões sobre a avaliação for- mativa na análise horizontal das questões apresenta- das em cada avaliação, buscando verificar a pertinên- cia de cada questão como componente da avaliação. � MORAN, J. Desafios na implementação do Projeto de Vida na Educação Básica e Superior. 2019. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/ uploads/2019/06/Desafios_Vida1.pdf. Acesso em: 22 set. 2020. O artigo discorre sobre a importância e os desa- fios do projeto de vida em todas as faixas etárias, sendo um fator relevante para o desenvolvimento pessoal, a autonomia e a criatividade. � MORAN, J. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, C. A. de; MORALES, O. E. T. (org.). Coleção mídias contemporâneas, convergências midiáticas, educação e cidadania: aproximações jovens. Ponta Grossa: UEPG, 2015. v. 2. Este artigo apresenta reflexões sobre a mudança no ambiente escolar com olhar para um projeto educativo inovador, que promove formação dos professores voltados para currículo, gestão, meto- dologias ativas, ambientes físicos e digitais, pro- movendo protagonismo docente e discente. � MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2005. Livro destinado à compreensão dos fundamentos do pensamento complexo, o qual emerge do pensa- mento, do amadurecimento de ideias, por meio de visitas ao passado, ao presente e ao futuro. � MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: Unesco, 2000. O livro comenta os sete saberes indispensáveis para a educação do século XXI enunciados por Morin, que constituem eixos e caminhos que se abrem a todos os que pensam e fazem educação e que estão preocupados com o futuro das crianças e adolescentes. � MOVIMENTO PELA BASE. Guia de referência para o planejamento e redação de objetivos de aprendizagem, 2017. Disponível em: https://movimentopelabase. org.br/wp-content/uploads/2017/03/Guia-de -Refer%C3%AAncia-para-reda%C3%A7%C3%A3o-de -objetivos-de-aprendizagem.pdf. Acesso em: 8 set. 2020. O guia sistematiza e sintetiza o processo de redação de objetivos de aprendizagem de documentos cur- riculares levando em consideração elementos téc- nicos presentes no planejamento, na estruturação e no detalhamento dos objetivos de aprendizagem nas diferentes etapas e áreas de conhecimento. � NIDES 2020. Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social – NIDES. Comissão de Trabalho para Elaboração das Diretrizes de Ensino Remoto. Suporte ao ensino remoto: metodologias ativas de aprendizagem e avaliação formativa. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: UFRJ, 2020. Disponível em: https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/12914/3/ SUPORTE_AO_ENSINO_REMOTO_2versao.pdf. Acesso em: 23 set. 2020. Esta cartilha apresenta algumas orientações aos professores sobre metodologias ativas de apren- dizagem e formas de avaliação formativa. � ONU (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS). Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Transformando nosso mundo: a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. Traduzido pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), 2015. Disponível em: https://www.undp.org/ content/dam/brazil/docs/agenda2030/undp-br -Agenda2030-completo-pt-br-2016.pdf. Acesso em: 8 nov. 2020. Este documento da ONU apresenta os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), visando pro- mover ações globais para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. � PACHECO, J. “O professor não ensina aquilo que diz, transmite aquilo que é”. [Entrevista cedida a] Ana Isabel Fernandes. Comunidade Cultura e Arte, 29 jan. 2020. Disponível em: https://www.comunidadeculturaearte. com/entrevista-jose-pacheco-o-professor-nao-ensina -aquilo-que-diz-transmite-aquilo-que-e/. Acesso em: 3 nov. 2020. O entrevistado é fundador da Escola da Ponte, na Cidade do Porto, em Portugal. Profundo questiona- dor de modelos tradicionais de educação, Pacheco defende uma escola cujos valores estão assentados em liberdade, responsabilidade e solidariedade. � PALMER, T. 15 Characteristics of a 21st-century teacher: a teacher reflects on our changing society and how change informs what teaching is like today. George Lucas Educational Foundation – Edutopia. 20 jun. 2015. Disponível em: https://www.edutopia. org/discussion/15-characteristics-21st-centu ry-teacher. Acesso em: 18 set. 2020. Nesta reportagem, destacam-se 15 características de um professor do século XXI diante dos avanços tecnológicos. � PEDROCHI JUNIOR, O.; BURIASCO, R. L. C. de. A avaliação como fio condutor da prática pedagógica. 24 PDF_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 24PDF_PRO-EM-6048-11-PIN_e_INTRO-FC-GOV21.indd 24 07/01/21 10:2407/01/21 10:24 G U I A P N L D Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas, Londrina: Kroton Educacional, v. 20, n. 4, p. 370- 377, 20 dez. 2019. Disponível em: https://revista. pgsskroton.com/index.php/ensino/article/view/7615. Acesso em: 8 nov. 2020. O artigo trata do conceito de avaliação formativa
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