ECONOMIA GERAL E POLÍTICA

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1. PORQUE A ECONOMIA POLÍTICA É CONSIDERADA UM CAMPO CIENTÍFICO?
R: PORQUE A ECONOMIA POLÍTICA ESTUDA (ATRAVÉS DE UM CORPO DE
CONHECIMENTOS SISTEMATIZADOS ADQUIRIDOS VIA OBSERVAÇÃO E PESQUISA)
AS RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO, CIRCULAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE
MATERIAIS, DEFININDO AS LEIS QUE REGEM TAIS RELAÇÕES.
2. A ECONOMIA, AO SER RECONHECIDA COMO CAMPO CIENTÍFICO, PASSOU
POR ALGUNS ESTÁGIOS ATÉ TER A DEFINIÇÃO DE HOJE. QUAL DAS TEORIAS FOI
INFLUENCIADA PELA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL?
R: CLÁSSICA.
3. A TEORIA MARXISTA ACREDITAVA QUE O LUCRO NÃO SE REALIZA POR
MEIO DA PERMUTAÇÃO DE MERCADORIAS, QUE SE TROCAM GERALMENTE POR
SEU VALOR, MAS EM SUA PRODUÇÃO. OS TRABALHADORES NÃO RECEBEM O
VALOR CORRESPONDENTE A SEU TRABALHO, MAS SÓ O NECESSÁRIO PARA SUA
SOBREVIVÊNCIA. QUAL FOI O NOME DADO POR MARX À TEORIA?
R: TEORIA DO VALOR.
4. QUAL ÁREA DA ECONOMIA POLÍTICA TRATA DAS PREFERÊNCIAS DOS
CONSUMIDORES E DA UTILIDADE QUE ESSES INTERESSES LHE CONFEREM, PARA
ASSIM TRAÇAR SUAS ESCOLHAS?
R: MICROECONOMIA.
5. AS POLÍTICAS FISCAIS, MONETÁRIAS, CAMBIAIS E CREDITÍCIAS SÃO
ANALISADAS POR QUAL ÁREA DA ECONOMIA POLÍTICA?
R: MACROECONOMIA.
6. A ECONOMIA POLÍTICA ORIGINA-SE NOS PRIMÓRDIOS DA CIÊNCIA ECONÔMICA
E DIFERE DA ECONOMIA PURA POR TER UM CARÁTER IDEOLÓGICO E NORMATIVO.
DIFERENTEMENTE DA ECONOMIA PURA, QUE É BASICAMENTE DESCRITIVA E BUSCA A
NEUTRALIDADE CIENTÍFICA, A ECONOMIA POLÍTICA COLOCA-SE COMO:
R: INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE.
7. AS IDEIAS DE ADAM SMITH, EM SEU LIVRO A RIQUEZA DAS NAÇÕES,
ATACAVAM AS POLÍTICAS ECONÔMICAS DO SISTEMA FEUDAL E,
CONSEQUENTEMENTE, DOS REIS E SENHORES FEUDAIS QUE AINDA EXISTIAM EM
ALGUMAS REGIÕES DA EUROPA. ISSO ESTIMULOU:
R: O DESENVOLVIMENTO DA LIVRE CONCORRÊNCIA E DO LIVRE MERCADO.
8. COM RELAÇÃO AO SISTEMA CAPITALISTA:
R: A PALAVRA “CAPITALISMO” É USADA PARA DESCREVER E IDENTIFICAR O
SISTEMA ECONÔMICO E SOCIAL EM QUE VIVEMOS NA ATUALIDADE.
9. CONSIDERANDO AS DOUTRINAS LIBERAIS, NEOLIBERAIS E KEYNESIANAS:
R: O KEYNESIANISMO É UMA TEORIA ECONÔMICA QUE SE OPÕE AO LIBERALISMO,
POIS DEFENDE A INTERVENÇÃO DO ESTADO NO CONTROLE DA ECONOMIA
NACIONAL, COM O INTUITO DE FAZER O PAÍS ATINGIR O PLENO EMPREGO.
10. NO LIVRO O CAPITAL, KARL MARX APRESENTA A MAIS-VALIA COMO UM
ELEMENTO FRUTO DA EXPLORAÇÃO DO TRABALHO DO OPERÁRIO, OU SEJA, DO
TRABALHADOR ASSALARIADO. LOGO, MARX DEFINE MAIS-VALIA COMO:
R: ELEMENTO FUNDAMENTAL QUE ALIMENTA O SISTEMA CAPITALISTA.
11. A ONU, POR MEIO DO PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O
DESENVOLVIMENTO (PNUD), UTILIZA O ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
PARA COMPREENDER AS DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS E PROPOR
MEDIDAS QUE VIABILIZEM MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA, PRINCIPALMENTE
PARA OS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS. O IDH É FORMADO POR INDICADORES
ECONÔMICOS E SOCIAIS, SERVINDO DE BASE PARA A CONSTRUÇÃO DE UM
RANKING DE DESENVOLVIMENTO ENTRE OS PAÍSES. ENTRE OS INDICADORES A
SEGUIR, O UTILIZADO PELA ONU NO IDH QUE ABRANGE A PERSPECTIVA SOCIAL
É:
R: EXPECTATIVA DE VIDA.
12. O IDH É ELABORADO CONSIDERANDO-SE DADOS SOBRE A LONGEVIDADE,
O PIB PER CAPITA, O GRAU DE ESCOLARIDADE E O PODER DE COMPRA DE UMA
POPULAÇÃO. VARIA DE 0 A 1, SENDO QUE OS VALORES MAIS PRÓXIMOS A 1
INDICAM MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA. SOBRE O ASSUNTO, CONSIDERE AS
ASSERÇÕES E MARQUE A CORRETA.
R: TRATA-SE DE UM ÍNDICE QUE EXPLICITA AS DESIGUALDADES SOCIAIS EM
DIFERENTES ESCALAS, POIS COMBINA INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO
SOCIAL.
13. VERIFIQUE OS DADOS APRESENTADOS A SEGUIR.
TOMANDO-SE POR BASE ESSES INDICADORES SOCIAIS E ECONÔMICOS, É
CORRETO AFIRMAR QUE:
R: O PAÍS 5 É O ÚNICO COM ECONOMIA DESENVOLVIDA.
14. SOBRE O IDH, MARQUE A OPÇÃO CORRETA.
NO IDH, LEVA-SE EM CONSIDERAÇÃO A EXPECTATIVA DE VIDA, O TEMPO DE
ESCOLARIDADE E A RENDA CORRIGIDA PELO PODER DE COMPRA.
15. CONSIDERE A TABELA A SEGUIR:
COM BASE NESSES DADOS, É CORRETO AFIRMAR:
R: OS PAÍSES SELECIONADOS APRESENTAM SIGNIFICATIVO DESENVOLVIMENTO DO
IDH.
16. É PERCEPTÍVEL A REVOLUÇÃO QUE O PROCESSO PRODUTIVO OCASIONOU
NA ESTRUTURA SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DA SOCIEDADE, DANDO ORIGEM
AO CAPITALISMO. CONSOLIDADO COMO PRÁTICA ECONÔMICA E POLÍTICA A
PARTIR DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII E, PRINCIPALMENTE, NO SÉCULO
XIX (COM O ADVENTO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL), O SISTEMA CAPITALISTA TEM
SUAS BASES ESTRUTURADAS NA PROPRIEDADE PRIVADA DOS MEIOS DE
PRODUÇÃO, CUJAS RELAÇÕES SÃO FUNDAMENTADAS NA EXPLORAÇÃO DE UMA
CLASSE SOBRE A OUTRA, MEDIANTE REGIME DE ASSALARIAMENTO.
CONSIDERANDO ESSA AFIRMAÇÃO, É POSSÍVEL APREENDER:
R: A PARTIR DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA FOI O
PRINCIPAL MOTOR DO DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA.
17. A HISTÓRIA DO CAPITALISMO DEMONSTRA QUE A SUA EXISTÊNCIA É
DEFINIDA PELO ARTIFÍCIO DA ACUMULAÇÃO. A PARTIR DE 1970, O SISTEMA DO
CAPITAL PASSA A VIVER UMA NOVA FASE, DENOMINADA DE CRISE ESTRUTURAL
DO CAPITAL. OS IMPERATIVOS DO MUNDO GLOBALIZADO OBRIGAM AS EMPRESAS
A ADOTAREM NOVOS PADRÕES DE PRODUÇÃO, TENDO EM VISTA O INGRESSO NO
MERCADO COMPETITIVO. CONSIDERANDO AS NOVAS ORIENTAÇÕES, É POSSÍVEL
DEPREENDER O SEGUINTE:
R: COM OS NOVOS PADRÕES, AS EMPRESAS BUSCAM INOVAR, REDUZIR SEUS
CUSTOS E AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE PARA COMPETIR NO MERCADO DE
FORMA MAIS INTENSA. A REORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL (ORIUNDA DA
GLOBALIZAÇÃO E DO AUMENTO DA COMPETITIVIDADE) FORÇA AS EMPRESAS A
AJUSTAREM SEUS PROCESSOS INTERNOS COM O OLHAR PARA ALÉM DA
INTRODUÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS. PARA PERMANECEREM COMPETITIVAS, AS
EMPRESAS PRECISAM INVESTIR EM NOVAS TECNOLOGIAS, REDUZIR SEUS
CUSTOS DE FABRICAÇÃO E GERIR DE FORMA QUE A REORGANIZAÇÃO DOS
PROCESSOS AUMENTE SUA PRODUTIVIDADE.
18. ALIADA AO PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO DA PRODUÇÃO, DESTACA-SE
A REFORMA DO ESTADO. A FALÊNCIA DA ECONOMIA INTERNACIONAL, OCORRIDA
NA DÉCADA DE 1970, É CARACTERIZADA PELA SATURAÇÃO DOS PARADIGMAS DE
ACUMULAÇÃO CAPITALISTA ADOTADOS A PARTIR DOS ANOS DE 1940. DIANTE
DESSE CONTEXTO, OS PAÍSES HEGEMÔNICOS LANÇAM MÃO DE UM CONJUNTO DE
PROPOSTAS ELABORADAS PARA DAR RESPOSTA À CRISE. ESSE CONJUNTO DE
PROPOSTAS É CONHECIDO COMO CONSENSO DE WASHINGTON E DEFENDIA:
R: REDUÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA E LIVRE MOBILIDADE DE CAPITAIS. O
CONSENSO DE WASHINGTON PROMOVE A REDUÇÃO DO ESTADO DAS FUNÇÕES
ECONÔMICAS A ESTIMULAR A LIBERDADE DO FLUXO DE CAPITAIS QUE PROCURAM
O MELHOR RETORNO PARA O INVESTIMENTO PRODUTIVO.
19. AS MUDANÇAS NO PADRÃO DE ACUMULAÇÃO TAMBÉM TIVERAM EFEITOS
NO MUNDO DO TRABALHO, QUE PASSOU POR GRANDES TRANSFORMAÇÕES.
CONSIDERANDO ESSE CONTEXTO, MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA.
R: OCORREU UMA CONTRATAÇÃO DE HABILIDADES VOLTADA PARA UMA DINÂMICA
DE NOVOS SABERES. A NOVA DINÂMICA PRODUTIVA REQUER UMA NOVA MÃO DE
OBRA VOLTADA PARA NOVAS TECNOLOGIAS E PARA O AUMENTO DA
PRODUTIVIDADE.
20. "ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL" É O TERMO CRIADO POR HARVEY PARA MARCAR
A TRANSFORMAÇÃO DA RIGIDEZ FORDISTA PARA A FLEXIBILIDADE DOS
PROCESSOS DE TRABALHOS, DOS MERCADOS DE TRABALHO, DOS PRODUTOS,
DOS PADRÕES DE CONSUMO, DA DESCONTRAÇÃO INDUSTRIAL, DA REVISÃO DO
PAPEL DO ESTADO, DA FINANCEIRIZAÇÃO DA ECONOMIA, DA
HETEROGENEIZAÇÃO E FRAGMENTAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA, DA
INTENSIFICAÇÃO DO TRABALHO, DA PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO; ENFIM, SE
FOSSE NECESSÁRIO SIMPLIFICAR ESSA NOVA FASE DE ACUMULAÇÃO, A
PALAVRA SERIA “FLEXIBILIZAÇÃO”. NA ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL, HOUVE A
MUDANÇA DE CENTRO DINÂMICO DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA. PORTANTO, O
IMPACTO DESSA RETRAÇÃO DO ESTADO NO SOCIAL É:
R: A INTENSIFICAÇÃO DO TRABALHO QUE EXIGE UM FUNCIONÁRIO POLIVALENTE
COM UMA REMUNERAÇÃO QUE NÃO ESTÁ À ALTURA DE SUA QUALIFICAÇÃO. A
ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL TRAZ A NECESSIDADE DO FUNCIONÁRIO POLIVALENTE, O
ENFRAQUECIMENTO DO SINDICATO E A FLEXIBILIZAÇÃO DAS LEIS EM RELAÇÃO AO
TRABALHO.