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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA PEDAGOGIA

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA PEDAGOGIA
A origem da palavra tecnologia, na sua etimologia, está na palavra grega tekhnología, que significa:
“tratado ou dissertação sobre uma arte, exposição das regras de uma arte”, pois é formada a partir do
radical grego tekhno, que vem de tékhné, que significa: “arte, artesania, indústria, ciência”, e do radical
grego – logía, que vem de logos, que significa: “linguagem, proposição”
Desde a década de 1990, com a utilização em grande escala dos microcomputadores, passamos por uma
verdadeira revolução tecnológica.
O termo “tecnologia” refere-se a tudo que se inventou, tanto artefatos como métodos e técnicas, para
estender a capacidade física, sensorial, motora ou mental do homem, facilitando e simplificando o seu
trabalho, enriquecendo suas relações interpessoais, ou simplesmente lhe dando prazer.
A tecnologia educacional é um pouco diferente da tecnologia, pois ela pode ou não ser utilizada, fica a
cargo dos professores e da coordenação pedagógica essa decisão. Diferente da sociedade, que tem de se
adequar às novas formas de viver, ela simplesmente colabora e permite novos caminhos e soluções para
sanar as deficiências de ensino.
Não podemos esquecer dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, que são as referências para a
educação infantil, ensinos fundamental e médio do país. O objetivo é propiciar subsídios para elaboração
do currículo, tendo em vista os projetos pedagógicos que tenham relação com os locais de convivência
dos alunos e da escola.
O “aprender a aprender” fundamenta-se na busca da autonomia de professores e alunos impulsionados
pelo ato de refletir e criticar as suas próprias experiências e delas extrair conhecimentos. Nesse processo,
o professor não existe para explicar a matéria, e sim para mostrar quais são os caminhos e como dominar
os temas propostos; mas para que isso ocorra o aluno deve passar a ver o professor como um
pesquisador, um motivador, o qual se tornaria um parceiro na construção dos conhecimentos, acabando
com o ponto de terminalidade na escola.
Piaget já afirmava que todo conhecimento é uma construção, uma interação, que apresenta um aspecto
de elaboração do novo. Não existe conhecimento resultante do simples registro de observações e
informações, ou seja, não basta visualizar, é necessário construir, pensar e desenvolver conceitos
permanentemente.
Os avanços tecnológicos educacionais começaram na década de 1970, com a caracterização de dois
pontos de vista: um restrito e outro amplo. O restrito estava limitado ao ensino dirigido apenas à
utilização dos recursos dos microcomputadores no aspecto físico, ou seja, dominar os equipamentos; já o
amplo se enquadrava em uma linha diferente, baseada no desenvolvimento e na administração dos
elementos sistêmicos, ou seja, na educação concebida como o sistema ou a totalidade de subsistemas
inter-relacionados, em que o papel da tecnologia é apenas colaborar, fornecendo ferramentas para o
auxílio do desenvolvimento de atividades na educação.
A seguir, seguem os principais investimentos em educação com tecnologia no país:
• 1981 – Política de Informática Educativa (PEI), do governo federal, das secretarias estaduais e
municipais de educação e das universidades, a fim de inserir o computador no processo ensino-
aprendizagem.
• 1982 – Centro de Informática Educativa do MEC – CENIFOR, subordinado à Fundação Centro Brasileiro
de TV Educativa, seu papel era assegurar a pesquisa, o desenvolvimento, a aplicação e a generalização do
uso da informática no processo de ensino-aprendizagem em todos os níveis e modalidades.
• 1983 – Comissão Especial de Informática na Educação (CE/IE), que elaborou e aprovou o projeto
Educom – Educação com computadores, ficando a cargo da FUNTEVÊ, apoiado financeiramente pela
Secretaria Especial de Informática (Seinf-MEC), pelo CNPq e pela Financiadora de Estudos e Projetos
(Finep).
• 1985 – I Plano Setorial: Educação e Informática, prevendo ações nos segmentos de ensino e pesquisa
relacionadas ao uso e aplicação da informática na educação.
• 1986 – Comitê Assessor de Informática na Educação de Primeiro e Segundo Graus – CAIE/SEPS,
aprovou-se o programa de ação imediata em informática na educação.
• 1988 – Realizou-se o III Concurso Nacional de Software Educacional Brasileiro, e a Organização dos
Estados Americanos (OEA) convidou o MEC-Brasil para avaliar o programa de informática aplicada à
educação básica do México. O resultado foi um projeto multinacional de cooperação técnica e financeira
integrado por sete países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana e
Venezuela), com o objetivo de utilizar as redes telemáticas para a formação de professores,
investigadores, administradores escolares e membros da comunidade, para auxiliar a implantação da
informática na educação e a promoção de mudanças na escola pública.
• 1989 – Jornada de Trabalho Latino-Americano de Informática na Educação e Reunião Técnica de
Coordenação de Projetos em Informática na Educação; a Unicamp avançou implantando o II Curso de
Especialização em Informática na Educação – Projeto Formar II. Outro fator importante foi que o
Conselho Nacional de Informática e Automação (CONIN) alterou a redação do II Plano Nacional de
Informática e Automação, introduzindo ações de informática na educação, implantando núcleos de
informática em educação nas instituições de ensino superior, secretarias de educação e escolas técnicas,
no sentido de criar ambientes informatizados para atendimento à clientela de primeiro, segundo e
terceiro graus, educação especial e ensino técnico, para o desenvolvimento de pesquisa e formação de
recursos humanos; instituiu-se o Proninfe (Programa Nacional de Informática na Educação).
• 1991 – Aprovado o 1º Plano de Ação Integrada (Planinfe), para desenvolver nos anos de 1991 a 1993
um plano de ação integrada com objetivos, metas e atividades para o setor da informática educativa;
criou-se o Comitê Assessor de Informática Educativa.
• 1996 – Foi criada a Secretaria de Educação a Distância – SEED, e também foi apresentado o documento
básico “Programa Informática na Educação”, tendo como função básica promover o uso da informática
como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público médio.
• 2000 – Projeto Rede Telemática para Formação de Educadores a Distância. O projeto formava
professores, administradores, pesquisadores e membros das comunidades escolares em informática na
educação, analisando, estudando e programando as mudanças pedagógicas e de gestão da escola,
integrando a comunidade e a escola, envolvendo e formando continuamente os seus integrantes.
• 2010 – O governo federal instalou 6,6 mil telecentros em 5,4 mil cidades brasileiras. Os telecentros são
dotados de dez computadores, servidor central, central de monitoramento, impressora, mobiliário e
conexão internet. Parcialmente, o Estado de São Paulo promoveu a inclusão digital implementando 519
postos do Acessa São Paulo, atendendo a 464 municípios paulistas. Também foi criado o programa
Acessa Escola em 3.752 escolas da rede pública estadual. Esse programa tem um diferencial ao utilizar
estagiários, cerca de 13.086, que são os responsáveis pelo atendimento aos alunos nas salas de
informática, que ficam abertas o dia todo.
Ao procurar identificar as necessidades para a utilização da tecnologia como ferramenta pedagógica nas
escolas, criamos quatro pilares que são primordiais para o uso da tecnologia na escola. São eles: a
estrutura física, a participação da administração escolar, a participação dos professores e o contexto
pedagógico.
O ambiente pode influenciar no processo de aprendizagem do aluno, e as instalações condicionariam a
integração da comunidade acadêmica com sua produção e pesquisa. O conjunto escola, alunos e
comunidade é a aura da escola.
O professor precisa ter consciência de que sua ação profissional competente não será substituída pelas
máquinas, mas ampliada no seu campo de atuação para além da sala de aula. Nessa perspectiva, ele
passa a serum incansável pesquisador, um profissional que se constrói a cada dia, que aceita os desafios
e a imprevisibilidade da época para se aprimorar cada vez mais, gerando melhorias de desempenho tanto
para si próprio quanto para os alunos.
Mandarino (2002) planejamento de uma aula com vídeo:
• Ao explorar um vídeo, devem-se fazer analogias com outras concepções, métodos, técnicas e
resultados que já foram ou podem ser explorados em sala de aula;
• O vídeo pode ter a função de apresentar conceitos novos ou já estudados no sentido de motivar o
aluno, despertar a curiosidade e interesse, além de transmitir as ideias básicas relacionadas com o
conteúdo da aula;
• O vídeo deve ser complementado pela apresentação dos conceitos/ conteúdos na forma textual. O
texto pode ser mais linear, detalhado e acrescido de exercícios de fixação e aplicação. Vídeos e textos
devem se complementar mutuamente;
• O vídeo tem a capacidade de aproximar o conhecimento científico do cotidiano, fazendo com que
algumas concepções do senso comum passem a se fundamentar nas ciências;
• A dinâmica e o tempo de aula devem ser bem planejados, pois o uso do vídeo pressupõe sempre a
atuação do professor;
• O vídeo pode ser usado como instrumento de leitura crítica do mundo, do conhecimento popular, do
conhecimento científico e da própria mídia.
Um bom exemplo é o site da TV Escola, que possui atualmente uma videoteca com mais de 600 títulos de
diversos temas que podem ser utilizados em sala de aula.
Jonassen (1996) descreve que seria necessário separar os tipos de aprendizagem relacionados ao uso
da tecnologia em quatro classes:
1. Aprender a partir da tecnologia (learning from), em que a tecnologia apresenta o conhecimento e o
papel do aluno é receber esse conhecimento, como se ele fosse apresentado pelo próprio professor.
2. Aprender acerca da tecnologia (learning about), em que a própria tecnologia é objeto de
aprendizagem.
3. Aprender através da tecnologia (learning by), em que o aluno aprende ensinando o microcomputador
(programando o microcomputador através de linguagens como Basic ou o Logo).
4. Aprender com a tecnologia (learning with), em que o aluno aprende usando as tecnologias como
ferramentas que o apoiam no processo de reflexão e de construção do conhecimento (ferramentas
cognitivas). Nesse caso, a questão determinante não é a tecnologia em si mesma, mas a forma de encarar
essa mesma tecnologia, usando-a, sobretudo, como estratégia cognitiva de aprendizagem.
Para não correr riscos, Valente (2003) descreve que o uso da tecnologia deveria seguir os seguintes
pontos fundamentais:
• Propiciar condições para entender o microcomputador como uma nova maneira de representar o
conhecimento, provocando um redimensionamento dos conceitos já conhecidos e possibilitando a busca
e compreensão de novas ideias e valores;
• Propiciar a vivência de uma experiência que contextualiza o conhecimento que ele constrói;
• Prover condições para a construção de conhecimentos sobre as técnicas computacionais, entender por
que e como integrar o microcomputador em sua prática pedagógica e ser capaz de superar as barreiras
de ordem administrativas e pedagógicas;
• Criar condições para que o professor saiba recontextualizar o que foi aprendido e a experiência vivida
durante a formação para a sua realidade de sala de aula, compatibilizando o que se dispõe a atingir.
Nos microcomputadores, existem dois tipos principais de software: os sistemas operacionais (softwares
básicos que controlam o funcionamento do microcomputador), sem eles seria impossível utilizar os
computadores, pois desempenham a interação homem x máquina; e os softwares aplicativos, executados
nos sistemas operacionais, que têm por objetivo desempenhar tarefas, como rotinas administrativas,
cálculos, apresentações, vídeos, imagens, ações educacionais, lúdicas, jogos, vacinas etc.
Os principais sistemas operacionais pagos são comercializados pela Microsoft (Windows XP, Vista e
Seven) e pela Apple (Mac-OS). Na linha dos sistemas operacionais gratuitos, conhecidos por Linux,
encontramos o Debian, o Kurumin e o Ubuntu).
• Programas de editoração de texto (Word): ao utilizar os programas de editoração de texto (Word) com
os alunos, desenvolvemos habilidades linguísticas e também atividades de criação de relatórios, palavras
cruzadas, cartões, livros e jornais.
• Programas de planilhas eletrônicas (Excel): além de realizar cálculos de forma rápida a partir de dados
informados, podem ser trabalhados conceitos de organização de dados, classificação e filtragem de
informações, checagem de valores de cálculos matemáticos.
• Programa de apresentação (PowerPoint): é destinado a elaborar apresentações de palestras e aulas,
costuma ser bem aceito pelos alunos, pois permite mostrar os trabalhos no próprio computador sem a
necessidade de entregá-los impressos.
Google Docs
O Google Docs é computação em nuvem, isto é, os programas de aplicação e seus documentos ficam na
internet (por isso são chamados de nuvem). Assim, a cada acesso ao documento é necessário estar
conectado à internet.

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