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COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS – CBTU 
ESTAÇÃO DE INTEGRAÇÃO E CENTRO COMERCIAL VILARINHO 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL 
 
 
 
 
1 
 
1 ÍNDICE 
1 Índice ..................................................................................................................................1 
2 Relação de figuras.............................................................................................................2 
3 Relação de quadros e tabelas ..........................................................................................3 
4 Apresentação.....................................................................................................................4 
5 Informações gerais............................................................................................................6 
5.1 Metodologia básica de trabalho........................................................................................... 6 
5.2 Nome do empreendimento .................................................................................................. 6 
5.3 Localização do empreendimento......................................................................................... 6 
5.4 Designação da equipe técnica........................................................................................... 10 
5.5 Informações do empreendedor.......................................................................................... 10 
5.6 Informações da empresa consultora.................................................................................. 11 
6 Planejamento das medidas mitigadoras e/ou compensatórias ...................................12 
6.1 Considerações iniciais....................................................................................................... 12 
6.2 Programa de comunicação social...................................................................................... 13 
6.2.1 Introdução.......................................................................................................................... 13 
6.2.2 Detalhamento .................................................................................................................... 13 
6.3 Controle da terraplenagem, aterros, escavações, movimentação de terra e bota-fora...... 14 
6.3.1 Introdução e aspectos principais ....................................................................................... 14 
6.3.2 Detalhamento .................................................................................................................... 14 
6.4 Controle do trânsito de veículos e equipamentos.............................................................. 16 
6.4.1 Introdução.......................................................................................................................... 16 
6.4.2 Detalhamento .................................................................................................................... 16 
6.5 Instalação e operação de canteiros de obras.................................................................... 18 
6.5.1 Introdução.......................................................................................................................... 18 
6.5.2 Detalhamento .................................................................................................................... 18 
6.6 Recuperação das áreas degradadas................................................................................. 19 
6.6.1 Introdução.......................................................................................................................... 19 
6.6.2 Detalhamento .................................................................................................................... 19 
6.7 Controle dos riscos de acidentes de trabalho.................................................................... 20 
6.7.1 Introdução.......................................................................................................................... 20 
6.7.2 Detalhamento .................................................................................................................... 20 
6.8 Resíduos sólidos ............................................................................................................... 22 
6.9 Drenagem pluvial............................................................................................................... 22 
6.10 Abastecimento de água e esgotamento sanitário.............................................................. 22 
6.11 Trânsito de veículos........................................................................................................... 22 
6.12 Meio biótico....................................................................................................................... 22 
6.13 Relativos ao meio sócio-econômico.................................................................................. 24 
7 Programa de monitoramento e gerenciamento ambiental...........................................25 
7.1.1 Monitoramento visual da qualidade do ar.......................................................................... 25 
7.1.1.1 Objetivos............................................................................................................................ 25 
7.1.1.2 Escopo .............................................................................................................................. 25 
7.1.1.3 Órgãos intervenientes........................................................................................................ 25 
7.1.1.4 Duração, período e fiscalização......................................................................................... 25 
8 Resumo da bibliografia consultada...............................................................................27 
COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS – CBTU 
ESTAÇÃO DE INTEGRAÇÃO E CENTRO COMERCIAL VILARINHO 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL 
 
 
 
 
2 
 
 
2 RELAÇÃO DE FIGURAS 
Figura 01 - Localização da Estação Vilarinho no município .............................................................................. 8 
Figura 02 - Fotografia aérea exibindo a localização do empreendimento no município......................................... 9 
COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS – CBTU 
ESTAÇÃO DE INTEGRAÇÃO E CENTRO COMERCIAL VILARINHO 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL 
 
 
 
 
3 
 
 
3 RELAÇÃO DE QUADROS E TABELAS 
Tabela 01 - Equipe Técnica......................................................................................................................... 10 
Tabela 02 - Informações do empreendedor.................................................................................................... 10 
Tabela 03 - Informações da empresa consultora............................................................................................. 11 
COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS – CBTU 
ESTAÇÃO DE INTEGRAÇÃO E CENTRO COMERCIAL VILARINHO 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL 
 
 
 
 
4 
 
 
4 APRESENTAÇÃO 
O presente Plano de Controle Ambiental da Estação de Integração e Centro Comercial 
Vilarinho, localizado no bairro Venda Nova em Belo Horizonte, Minas Gerais é parte 
integrante do processo administrativo de licenciamento ambiental número 01.916949474 
com modificações conforme orientação da OLA número 329/05. A Companhia Brasileira de 
Trens Urbanos - CBTU que é a empresa responsável pela implantação, gestão e operação do 
Metrô de Belo Horizonte e também a responsável pela contratação da empresa responsável 
pelo desenvolvimento do presente Plano de Controle Ambiental. 
Para o desenvolvimento do presente Plano de Controle Ambiental foram utilizados os dados 
constantes do Relatório de Controle Ambientalprincipalmente aqueles relacionados às 
medidas mitigadoras e compensatórias indicadas. 
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU é um órgão federal recentemente 
subordinado ao Ministério das Cidades. A administração central da CBTU está localizada no 
Rio de Janeiro e, em Belo Horizonte, a empresa possui uma Superintendência Regional, 
denominada Superintendência de Trens Urbanos de Belo Horizonte, que atende pela sigla 
METROBH. 
Sucintamente a implantação do Metrô de Belo Horizonte ficou a cargo da extinta Rede 
Ferroviária Federal S.A. - RFFSA, através de uma de suas divisões denominada Divisão 
Especial do Metropolitano, ou DEMETRÔ, criada em 1.981. Nesta época ainda não existia a 
CBTU. Em 1.982, dada a significativa participação da Empresa Brasileira de Transportes 
Urbanos - EBTU, como fornecedora dos trens e sistemas, a Divisão Especial se transformou 
no “Consórcio do Metropolitano de Belo Horizonte”, criado mediante contrato firmado entre 
a EBTU e a Rede Ferroviária Federal S.A em agosto de 1.982, com o objetivo de implantar e 
operar o Metrô de Belo Horizonte. 
Visto o histórico anterior, a CBTU foi criada em 1.984, mas foi a partir de primeiro de 
janeiro de 1.985 que o Trem Metropolitano de Belo Horizonte passou a ser sua unidade 
regional. O nome DEMETRÔ permaneceu junto à população, se mantendo até setembro de 
2.003, quando oficialmente veio a se denominar METROBH. 
A título introdutório é também importante mencionar que a CBTU desenvolve atividades em 
nove centros urbanos do País, atuando como operadora nas cidades de Belo Horizonte, 
Recife, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Natal e Salvador e como gestora dos Programas de 
Modernização dos Sistemas de Trens Urbanos nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. 
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ESTAÇÃO DE INTEGRAÇÃO E CENTRO COMERCIAL VILARINHO 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL 
 
 
 
 
5 
 
Com o desenvolvimento do presente estudo, a equipe técnica responsável pela elaboração do 
mesmo, colocando-se sempre a inteira disposição dos órgãos fiscalizadores responsáveis 
pela análise da presente documentação, espera estar colaborando positivamente para a 
harmonização das relações sociais geradas a partir do processo de implantação / operação do 
empreendimento, bem como com a saudável integração urbana da Estação de Integração e 
Centro Comercial Vilarinho à cidade de Belo Horizonte em seus aspectos paisagísticos, de 
trânsito e relativos ao saneamento básico e à acústica, dentre outros diversos. 
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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL 
 
 
 
 
6 
 
 
5 INFORMAÇÕES GERAIS 
5.1 Metodologia básica de trabalho 
Os dados e informações do empreendimento em estudo e do meio onde o mesmo está 
inserido foram obtidos em publicações diversas (técnicas e não técnicas), informações 
disponíveis nas páginas da internet da CBTU e METROBH e em sua maior parte coletados 
durante visitas técnicas ao local com presença da equipe de profissionais da empresa 
consultora alocada para tal tarefa. Foram procedidas diversas visitas técnicas, em alguns 
casos em grupos, objetivando-se acentuar o caráter multidisciplinar dos estudos e em outros 
casos isoladamente, tendo sido inclusive percorrido o trecho da Estação Central até a 
Estação Vilarinho, objetivando-se ter uma melhor visão de conjunto do sistema de transporte 
apresentado. 
O presente estudo foi então desenvolvido dentro de uma concepção balanceada entre os 
pontos de vista de engenharia, dos custos e benefícios resultantes implantação e operação do 
empreendimento, dos recursos ambientais e da população afetada. Dessa forma, espera-se 
alcançar um desenvolvimento sustentado e equilibrado, compatibilizando o uso racional dos 
recursos, a proteção do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida das populações. 
5.2 Nome do empreendimento 
O empreendimento em questão é denominado Estação de Integração e Centro Comercial 
Vilarinho da Companhia Brasileira de Trens Urbanos, Superintendência de Trens Urbanos 
de Belo Horizonte – CBTU/STU/BH. 
5.3 Localização do empreendimento 
O empreendimento em estudo encontra-se situado em um entroncamento rodoviário, tendo 
de um lado a Via Norte (Avenida Cristiano Machado e Avenida Pedro I, em ligação com a 
MG-10), que aduz o tráfego de Santa Luzia, Vespasiano, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, e de 
outro lado a Avenida Vilarinho, que atende Venda Nova e Ribeirão das Neves (Justinópolis). 
De acordo com a articulação das plantas de quarteirões, escala 1:1.000, do acervo 
cartográfico da Prodabel – Empresa de Informática e Informação do Município de Belo 
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ESTAÇÃO DE INTEGRAÇÃO E CENTRO COMERCIAL VILARINHO 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL 
 
 
 
 
7 
 
Horizonte S.A., a Estação de Integração e Centro Comercial Vilarinho encontra-se 
localizada no quadrante 5262-3. 
O mapeamento da Figura 01 ilustra a localização do empreendimento no Município de Belo 
Horizonte. A seta em azul indica a posição da Estação Vilarinho (existente) em relação às 
outras estações da RMBH exibidas no mapeamento. 
A fotografia aérea da Figura 02 exibe o exato posicionamento do empreendimento (porção já 
edificada – Estação Vilarinho), bem como as vias de tráfego principais do Município e do 
seu entorno. 
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8 
 
 
 
 
 
Figura 01 - Localização da Estação Vilarinho no município1 
 
 
 
 
1 Departamento de Comunicação da CBTU – Ano 2.004 
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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 02 - Fotografia aérea exibindo a localização do empreendimento no município 
Av. Dom Pedro I 
Av. Cristiano Machado 
Estação Vilarinho 
Av. Vilarinho 
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10 
 
5.4 Designação da equipe técnica 
Nome Responsabilidade Técnica 
José Cláudio Nogueira Vieira 
Engenharia Civil 
66.233/D CREA / MG 
Coordenação geral e desenvolvimento do Relatório de 
Controle Ambiental, do Plano de Controle Ambiental, 
revisão e proposição de medidas mitigadoras. 
Lívia Maria Ribeiro de Souza 
Engenharia Civil 
77.713/D CREA / MG 
Desenvolvimento do Relatório de Controle Ambiental e do 
Plano de Controle Ambiental. 
Maurício Alexandre Silva Moreira 
Sociologia 
Caracterização, diagnóstico social, análise geral da 
circunvizinhança sob a ótica socioeconômica e proposição 
de medidas mitigadoras. 
Marcela Bortolini Valente 
Biologia 
16.697/D CRB 4ªR 
Caracterização, análise, diagnóstico de flora e fauna e 
proposição de medidas mitigadoras. 
Luciana de Paula Avelar Apoio administrativo 
Luis Felipe Ferreira Apoio administrativo 
Tabela 01 - Equipe Técnica 
 
5.5 Informações do empreendedor 
Nome Companhia Brasileira de Trens Urbanos 
CBTU/STU - BH 
Endereço Rua Januária, 181 Bairro Floresta 
Belo Horizonte, Minas Gerais 
CEP 31.110.060 
Home page www.metrobh.gov.br 
Telefone 031.3250.3900 
Fax 031.3250.3900 
 
Contato Dr. Edson Amorim de Paula 
Tabela 02 - Informações do empreendedor 
 
Conforme as informações anteriores, o responsável pela implantação do empreendimento é a 
CBTU (Superintendência de Trens Urbanos deBelo Horizonte – METRÔBH, 
especificamente a COOBR – Coordenadoria de Obras), que abrirá processo licitatório para 
indicar terceiro que se responsabilizará pela implantação da obra e pela operação do centro 
comercial. 
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11 
 
5.6 Informações da empresa consultora 
Nome Clam Engenharia e Meio Ambiente 
Endereço Avenida do Contorno 8.000, cj. 1508 / 1509 
Bairro Santo Agostinho 
Belo Horizonte, Minas Gerais 
CEP 30.110.120 
Telefone 31.3337.3337 
Fax 31.3337.2300 
 
Home page www.clam.eng.br 
Tabela 03 - Informações da empresa consultora 
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6 PLANEJAMENTO DAS MEDIDAS MITIGADORAS 
E/OU COMPENSATÓRIAS 
6.1 Considerações iniciais 
Objetivando nivelar conhecimentos, é importante inicialmente mencionar que as medidas 
mitigadoras e/ou compensatórias devidamente planejadas a seguir deverão ser implantadas 
após a emissão da Licença de Implantação (LI) do empreendimento e conseqüentemente 
após terem sido emitidos os pareceres dos diversos órgãos sobre os temas de suas 
competências, conforme as propostas apresentadas nos projetos que formalizam o processo 
administrativo junto a Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente da Prefeitura 
Municipal de Belo Horizonte (SMAMA/PBH), cabendo aqui citá-los: 
Ø Projeto de Ligação de Drenagem Predial – SUDECAP; 
Ø Relatório de Impacto na Circulação – BHTRANS; 
Ø Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Especiais – SLU; 
Ø Projeto Técnico de Efluentes não Domésticos (Norma Técnica 187) – COPASA. 
O planejamento das medidas mitigadoras descritos a seguir, conforme as medidas 
mitigadoras recomendadas no Relatório de Controle Ambiental, têm como objetivo facilitar 
o desenvolvimento das mesmas dentro das necessidades levantadas quando do 
desenvolvimento dos estudos ambientais do empreendimento. 
É importante frisar que tais planejamentos / ações / encaminhamentos consubstanciam-se em 
sugestões já discutidas pela empresa consultora e pelo empreendedor, ficando a cargo da 
Gerência de Licenciamento Ambiental de Empreendimentos de Impacto da Secretaria 
Municipal Adjunta de Meio Ambiente, em conjunto com o empreendedor e com o apoio 
técnico da empresa consultora, caso seja necessário, acordar os cronogramas, 
responsabilidades e outros aspectos relativos à implantação das medidas propostas. 
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6.2 Programa de comunicação social 
6.2.1 Introdução 
Conforme mencionado no Relatório de Controle Ambiental, como medida fundamental que 
antecede e permeia toda a fase de implantação e estendendo-se também à fase de operação 
do empreendimento, deverá ser desenvolvido um Programa de Comunicação Social, de 
forma a atuar como canal de interação entre o empreendedor (e seus prepostos) e a 
população, tanto a que será atingida diretamente, quanto a que, através de alguma ação, 
sofrerá interferência em seu cotidiano. 
6.2.2 Detalhamento 
O programa, através de ações efetivas capazes de esclarecer as dúvidas dos atingidos, deverá 
envolver as lideranças comunitárias e a população na discussão de todas as ações inerentes à 
obra e a operação do empreendimento. Esta medida tem por objetivo impedir a circulação de 
informações imprecisas bem como o aparecimento de possíveis situações de conflito. 
Para o Programa de Comunicação Social em questão, deverá ser contratado profissional 
habilitado (p.e. assistente social, psicólogo ou cientista social), que responsabilizar-se-á pela 
implementação e pelo andamento do programa com um horário mínimo de trabalho de 
quatro horas diárias durante o período de obras (fase de implantação). 
Tal programa deverá conter como elementos mínimos: 
Ø Esclarecimentos através de reuniões informativas ao pessoal do empreendedor e das 
empreiteiras de obras sobre os diversos elementos contidos no Relatório de 
Controle Ambiental e do Plano de Controle Ambiental; 
Ø Campanhas de esclarecimento junto à população afetada sobre o processo de 
implantação do empreendimento (cronogramas, fases da obra, métodos 
construtivos, entre outros), seus impactos e medidas mitigadoras: 
o Preparação, em linguagem acessível, de material de divulgação contendo 
as principais características, o cronograma geral do empreendimento além 
de aspectos básicos do tratamento dado aos aspectos ambientais; 
Ø Preparação e realização de encontros sistemáticos com segmentos institucionais e 
da comunidade afetada, tais como a Secretaria Municipal Adjunta de Meio 
Ambiente, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, entidades ambientalistas, 
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representantes comunitários locais, visando à divulgação de informações e debates 
sobre o processo decisório nas etapas do empreendimento. 
Época de início : Noventa dias após a emissão da Licença de Imp lantação (LI) do 
empreendimento; 
Época de finalização: Um ano após a emissão da Licença de Operação (LO) do 
empreendimento; 
Responsáveis : Empreendedor / Empreiteira de Obras; 
Fiscalização: Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente. 
6.3 Controle da terraplenagem, aterros, escavações, 
movimentação de terra e bota-fora 
6.3.1 Introdução e aspectos principais 
Conforme mencionado no Relatório de Controle Ambiental, a necessidade de volume 
considerável de escavação na implantação da Estação de Integração e Centro Comerc ial 
Vilarinho, contrapondo-se a um volume menor de material de empréstimo necessário à 
execução de aterros, deverá produzir um excedente do solo a ser adequadamente depositado 
em local próprio, com os cuidados ambientais necessários a tal atividade objetivando 
impedir a degradação de tal local. 
A utilização do material em questão em aterros de outras obras pública ou privadas próximas 
(objetivando minimizar a DMT) também é uma boa solução a ser planejada, desde que o 
transporte do material seja procedido de forma criteriosa, com a devida aprovação da 
BHTRANS e, nos casos onde haja impacto ambiental associado, da Secretaria Municipal 
Adjunta de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. 
6.3.2 Detalhamento 
O controle dos processos em questão tem como objetivo a redução dos impactos negativos 
advindos das atividades relativas à instalação, operação e desmobilização dos canteiros de 
obra, objetivando o controle sanitário, de erosão, de poluição das águas, do solo e da 
atmosfera, principalmente aqueles associados à movimentação de terra, conforme 
anteriormente mencionado. 
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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL 
 
 
 
 
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Quanto às obras em geral, são propostas diversas medidas que visam restringir as 
interferências no meio ambiente na execução das escavações, aterros e bota-fora. Com 
relação à circulação de máquinas e veículos, são apresentadas recomendações visando os 
aspectos de segurança, de interferência com o tráfego local, de poluição atmosférica e 
sonora. 
Destarte, são propostas as seguintes medidas: 
Ø Planejar adequadamente a execução dos planos de corte e aterro; 
Ø Proteger de chuvas as pilhas de estoque de materiais; 
Ø Recompor os locais escavados, que não forem rapidamenteconstruídos, com 
vegetação adequada; 
Ø Adotar medidas de controle das águas pluviais do canteiro de obras, através, por 
exemplo, de canaletas de drenagem; 
Ø Recompor os locais de bota-fora utilizados, caso estes já não sejam destinados 
especificamente para tal atividade, com o devido licenciamento ambiental; 
Ø Aspergir águas nas frentes de trabalho, vias de circulação e acessos, a fim de 
minimizar a dispersão de poeiras; 
Ø Caso necessário, implementar programas (planos de fogo) de desmontes adequados, 
para minimizar a propagação de ondas de choque, nas escavações; 
Ø Minimizar as alterações na qualidade das águas dos corpos d’água a jusante das 
obras e canteiros, tomando as medidas adequadas a evitar o carreamento hídrico de 
solo; 
Ø Minimizar a presença de insetos e odores com a adequada distribuição de latas de 
lixo pelo canteiro, e também minimizar a poluição do solo por lubrificantes de 
máquinas e equipamentos, evitando a manutenção dos mesmos no canteiro (esta 
deverá ser procedida nas oficinas das empreiteiras de obras); 
Ø Controlar o nível de ruídos e de poluição do ar, principalmente nas proximidades de 
áreas de ocupação urbana. 
Época de início: No início das obras após a emissão da Licença de Implantação do 
empreendimento; 
Época de finalização: Término das obras; 
Responsáveis : Empreendedor / Empreiteira de Obras; 
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Fiscalização: Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente. 
6.4 Controle do trânsito de veículos e equipamentos 
6.4.1 Introdução 
Conforme descrito no Relatório de Controle Ambiental, tendo em vista a possibilidade do 
aumento do número de acidentes devido à atividade das obras (eventual decorrência da 
movimentação de máquinas e veículos pesados), deverão ser devidamente afixadas placas de 
advertência e outros tipos de sinalização adequadas a tal situação, informando e alertando 
aos moradores e motoristas que por ali circulem sobre as mudanças e alterações no trânsito 
local. 
6.4.2 Detalhamento 
Conforme já mencionado na introdução ao presente item, com o intuito de mitigar as 
intervenções diversas sobre a população e a paisagem urbana, há que se tomar duas 
providências principais para o tema em questão: previsão da reorganização do tráfego de 
veículos e de pedestres, através de desvios e passagens, e utilização de um sistema adequado 
de comunicação visual, conforme já anteriormente mencionado. 
Os desvios, caso necessário, devem ser planejados pragmaticamente e devem sempre ser 
devidamente controlados, para se prevenir acidentes advindos da falta de organização e 
hierarquização dos fluxos. 
As passagens para a travessia de pedestres, mesmo que provisórias, deverão ser dispostas em 
pontos estratégicos, com o objetivo de se evitar que os pedestres sejam obrigados a fazer 
grandes percursos para a transposição dos pontos interrompidos. 
A clareza na localização dos dispositivos de desvio e transposição e a segurança na 
utilização deles devem ser princípios norteadores do projeto, buscando sempre a segregação 
entre a área na qual as obras estão sendo executadas e as áreas de acesso de pedestres e 
veículos, alheios a esses serviços. 
Os tapumes e cercas provisórias de obra se prestarão tanto à proteção e segregação quanto à 
indicação física e visual da delimitação da área na qual a obra se faz. Neste sentido, a 
visibilidade destes elementos e a continuidade deles constituem fatores primordiais quando 
da concepção do projeto. Um cuidado especial deve ser tomado, durante a execução das 
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obras, para mantê-los operantes, pois é natural que eles sejam desgastados por eventuais 
remoções temporárias que deverão ocorrer para permitir a entrada de máquinas, materiais e 
equipamentos, ou pela remoção para outra localidade, quando findo os trabalhos no local de 
sua primeira posição. 
O empreendedor, em ação conjunta com a BHTRANS e de acordo com as disposições do 
Relatório de Impacto na Circulação, deverá promover a sinalização provisória adequada de 
toda a área, com o intuito de alertar os moradores para o novo fluxo de trânsito, prevenindo 
acidentes e facilitando a circulação de veículos e pessoas. Além disto, deverão ser 
promovidas campanhas educativas (que podem ser ligadas e gerenciadas em conjunto com o 
Programa de Comunicação Social – Item 6.2, página 13 do presente volume, anteriormente 
apresentado), em conjunto com a empreiteira de obras, conscientizando os condutores de 
veículos e máquinas quanto ao ambiente em que estarão circulando. 
Complementando as observações anteriores, é importante que as placas indicativas e a 
sinalização em geral ajudem a organizar toda modificação ocasionada no espaço físico. As 
placas indicativas devem ser claras quanto à tarefa que se executa e quanto ao prazo 
previsto, até a sua conclusão, e devem ser dispostas de modo a serem percebidas pelas 
populações dos bairros afetados e não somente por quem transita pelo sistema viário. 
As placas de orientação também devem servir aos pedestres, além dos motoristas, e devem 
ser dispostas em número e distância que tornem claras as opções e os caminhos disponíveis, 
em cada circunstância de desvio ou interrupção de fluxo. 
Finalmente é importante considerar que a sinalização e os elementos de segregação 
anteriormente mencionados devem que ser concebidos de forma a não ocasionar poluição 
visual excessiva com a presença dos mesmos. 
Época de início : Início das obras após a emissão da Licença de Implantação; 
Época de finalização: Término das obras; 
Responsáveis : Empreendedor / Empreiteira de Obras; 
Fiscalização: BHTRANS / Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente. 
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6.5 Instalação e operação de canteiros de obras 
6.5.1 Introdução 
Conforme mencionado no Relatório de Controle Ambiental, o canteiro de obras deve ser 
instalado pelas empreiteiras de obras de forma a reduzir o trânsito de veículos externo ao 
mesmo, minimizando a produção de ruídos, de partículas em suspensão e de óleo e graxas. 
6.5.2 Detalhamento 
A operação do canteiro de obras deve ser controlada adequadamente, tanto no que se refere 
ao trânsito e manutenção dos veículos, quanto no destino adequado das águas de lavagem de 
máquinas e equipamentos, dos resíduos de óleos e graxas de oficinas e veículos, dos esgotos 
sanitários e do lixo produzido. 
A operação do canteiro deverá conter como elementos mínimos: 
Ø Adoção de medidas de controle das águas pluviais do canteiro de obras através, por 
exemplo, de canaletas de drenagem; 
Ø Recuperação do local do canteiro de obras após sua desmobilização; 
Ø Conforme já mencionado em itens anteriores, não deve ser permitido no canteiro de 
obras a manutenção de veículos, principalmente a troca de óleos lubrificantes, 
devendo tais processos ocorrerem nas oficinas das empreiteiras ou em oficinas 
terceirizadas que disponham dos equipamentos necessários ao recolhimento do óleo 
queimado e já cientes de todos os processos de reutilização do mesmo, de forma 
ambientalmente correta. 
Época de início: Demarcação do canteiro de obras após a emissão da Licença de 
Implantação; 
Época de finalização: Desmobilização do canteiro de obras; 
Responsáveis : Empreendedor / Empreiteira de Obras; 
Fiscalização: Secretaria Municipal Adjuntade Meio Ambiente. 
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6.6 Recuperação das áreas degradadas 
6.6.1 Introdução 
Conforme devidamente mencionado no Relatório de Controle Ambiental, a recomposição de 
possíveis áreas degradadas pela construção do empreendimento (área de bota-fora licenciada 
e área do canteiro de obras) visa, principalmente, o controle de erosões, a redução do 
potencial de assoreamento e a recomposição da paisagem local. 
Nos diversos casos deverão ser adotados os procedimentos adequados para o preparo do 
terreno, implementação de sistema de drenagem e revegetação, priorizando as espécies 
nativas da região. 
6.6.2 Detalhamento 
O programa questão compreende as seguintes atividades: 
Ø Seleção prévia das áreas para implantação dos canteiros de obras e bota-fora que 
acarretem menores impactos ambientais; 
Ø Desenvolvimento, se for o caso, do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas 
(incluindo áreas de bota-fora e locais desativados pelos canteiros, caso necessário). 
Ø Estabelecimento prévio de parâmetros e projetos detalhados para a recuperação de 
áreas alteradas, após sua utilização. 
Época de início : Início das obras após a emissão da Licença de Implantação; 
Época de finalização: Término das obras com a desmobilização do canteiro de obras; 
Responsáveis : Empreendedor / Empreiteira de Obras; 
Fiscalização: Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente. 
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20 
 
6.7 Controle dos riscos de acidentes de trabalho 
6.7.1 Introdução 
Conforme mencionado no Relatório de Controle Ambiental, o planejamento adequado da 
obra e a utilização de mão-de-obra qualificada para as várias tarefas a serem executadas 
constituem medidas preventivas para a redução dos riscos de acidentes do trabalho. Além 
disso, são também indicadas a adoção de todos os procedimentos definidos pela legislação 
específica no que diz respeito aos riscos de acidentes em obras civis, que vão desde a 
obrigatoriedade de utilização de equipamentos de segurança (individuais e coletivos) até a 
constituição da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, além da promoção de 
palestras entre os funcionários das obras, alertando para os riscos de acidentes do trabalho. 
6.7.2 Detalhamento 
O programa a seguir propõe uma série de medidas visando a qualificação do canteiro de 
obras com equipamentos de saúde, além de orientar empreiteiras no sentido de implementar 
medidas que previnam a ocorrência de acidentes de trabalho. Desta forma, as características 
do programa são eminentemente preventivas, podendo, entretanto, funcionar como 
corretivas na medida em que incorpora m a prestação de primeiros socorros aos trabalhadores 
acidentados, visando reduzir os riscos e atenuar as conseqüências de acidentes, assegurando 
condições necessárias à preservação da saúde dos trabalhadores das obras, tanto na etapa de 
construção como na de operação. 
As recomendações são resumidas a seguir: 
Ø Medidas para a preservação das condições de saúde 
Estas medidas contém recomendações relativas às instalações da obra. As medidas abordam 
alguns aspectos relativos ao atendimento médico, recomendando-se a instalação de um 
ambulatório médico junto ao canteiro de obras, com as condições necessárias para prover os 
primeiros socorros aos trabalhadores das empreiteiras e o encaminhamento aos serviços de 
saúde disponíveis na área, se for o caso. 
Ø Medidas relacionadas à segurança do trabalho 
Estas medidas contemplam instruções para as práticas de segurança, versando sobre sinais de 
trânsito nos locais de trabalho, vestuário protetor, trabalhos com materiais betuminosos, 
limpeza adequada de taludes, limpeza de bueiros, escavação de valas, cortes de árvores, 
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21 
 
operações com equipamentos potencialmente perigosos, trabalhos nas proximidades de 
cabos de eletricidade e trabalhos com o emprego de explosivos. 
Ø Medidas de primeiros socorros 
O pessoal do ambulatório médico e os encarregados das atividades de construção e de 
conservação devem ser treinados para a prestação de primeiros socorros aos trabalhadores 
acidentados em serviço. 
Deverão, nos treinamentos, ser abordadas as práticas para prestar os primeiros socorros, 
relacionadas com os tipos mais comuns de ferimentos (cortes, queimaduras, choques 
elétricos, fraturas, ataque de insolação, golpes e inalação ou contato da pele com produtos 
químicos venenosos). 
Ø Componente de treinamento do pessoal 
As instruções para a adoção sistemática das práticas de segurança, inclusive a capacitação 
para a prestação dos primeiros socorros, deverão constituir módulos do treinamento dos 
operadores e dos encarregados das atividades de construção e da conservação. 
Ø Atendimento de primeiros socorros; 
Ø Manutenção de um serviço de remoção de pessoas acidentadas no decorrer do 
processo de trabalho para locais onde possam ser medicadas adequadamente; 
Ø Prevenção de acidentes – este tópico consiste em implantar programas já 
usualmente exigidos por Comis sões de Prevenção de Acidentes – CIPA; 
Ø Treinamento de pessoal. 
Época de início : Início das obras com a conseqüente emissão da Licença de Implantação; 
Época de finalização: Término das obras 
Responsáveis : Empreendedor / Empreiteira de Obras; 
Fiscalização: Delegacia Regional de Trabalho – DRT (a ser comunicada quando do início 
das obras). 
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6.8 Resíduos sólidos 
Os resíduos sólidos gerados nas diversas atividades operacionais unitárias do empreendimento, 
conforme mencionado e descrito no Relatório de Controle Ambiental, deverão receber um 
tratamento adequado, no sentido do favorecimento da máxima reciclagem dos resíduos de 
embalagens (papéis, papelão, plásticos) e disposição dos resíduos orgânicos em aterros sanitários 
controlados conforme as normas técnicas da Superintendência de Limpeza Urbana. Assim sendo, 
deverão ser implementadas as medidas prevista no Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 
Especiais de comum acordo com a Superintendência de Limpeza Urbana, que também definirá os 
prazos de implantação das medidas em questão. 
6.9 Drenagem pluvial 
A mitigação de tal impacto será procedida de acordo com o planejado no Projeto de Ligação 
de Drenagem Pluvial, a ser devidamente aprovado junto à SUDECAP. 
6.10 Abastecimento de água e esgotamento sanitário 
A mitigação de tal impacto será procedida de acordo com o planejado no Projeto Técnico de 
Efluentes não Domésticos a ser aprovado pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais. 
6.11 Trânsito de veículos 
Conforme anteriormente explicitado no Relatório de Controle Ambiental, serão imp lantadas as 
medidas acordadas junto à BHTRANS, com base no Relatório de Impacto na Circulação, sendo os 
prazos de implantação definidos também de comum acordo entre o empreendedor e o órgão em 
questão. 
6.12 Meio biótico 
Para amenizar os efeitos ocasionados pela supressão dos espécimes vegetais em questão, 
conforme devidamente explicitado no Relatório de Controle Ambiental, deverá ser procedida 
a doação de mudas à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte em quantidade proporcional ao 
número de espécimes suprimidos, bem como, quando economicamenteviável, de acordo 
com análise a ser empreendida quando da solicitação de corte de árvores, deverá ser 
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procedido o transplantio dos exemplares em boas condições fitossanitárias para locais 
públicos a serem definidos pela municipalidade, próximos à área de influência do 
empreendimento, de modo a compensar as supressões em tela. 
De acordo com a Deliberação Normativa número treze, de nove de dezembro de 1.992, que 
considera a necessidade de normatizar a reposição ambiental em casos de supressão de 
árvores e demais formas de vegetação consideradas como relevantes para o solo que 
revestem, tem-se o seguinte: 
“Art. 1º - Em caso de supressão autorizada de árvores e demais formas de vegetação reconhecidas como de 
utilidade para o solo que revestem, deverá ser feita a reposição no próprio local em que se situam ou em local 
próximo, de acordo com os critérios definidos pela Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente”. 
Art. 2º - Na impossibilidade de reposição nos termos do artigo 1º, deverá o responsável pela supressão promover 
reposição através do fornecimento de mudas à municipalidade, de acordo com os seguintes critérios: 
a) Em se tratando de árvore com menos de 3,0 (três) metros de altura, deverão ser fornecidas 02 (duas) 
mudas por árvore suprimida; 
b) Em se tratando de árvore com mais de 3,0 (três) metros de altura, deverão ser fornecidas 10 (dez) 
mudas por árvores suprimida; 
Cabe ainda descrever a Deliberação Normativa número dezesseis de três de abril de 1.997 
que complementa Deliberação Normativa número treze de nove de dezembro de 1.992. 
“Art. 4º - A reposição ambiental devida ao Município por empreendedores que implique o fornecimento de 30 
(trinta) ou mais mudas de espécimes arbóreos, poderá ser convertida em fornecimento de outros materiais / bens 
que contribuam para o melhor aproveitamento das áreas verdes municipais e/ou incremento das ações de educação 
ambiental promovida pela Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente”. 
“Art. 5º - A conversão da reposição ambiental em outros materiais ou bens será requerida pelo DPJMA e avaliada 
pela Comissão Municipal de Áreas Verdes”. 
Sendo assim, caso entenda-se que existe outra forma de reposição ambiental da supressão 
dos espécimes arbóreos, a definição da mesma ocorrerá a partir de entendimentos entre as 
gerencias responsáveis pelo tema na Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente – 
SMAMA/PBH, em conjunto com o empreendedor, que deverá implementar a compensação 
ambiental em um prazo máximo de noventa dias após a emissão da Licença de Implantação 
pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente. 
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24 
 
6.13 Relativos ao meio sócio-econômico 
Levando-se em consideração os impactos descritos e analisados no Relatório de Controle 
Ambiental relativos ao meio sócio-econômico, sugere-se a adoção das seguintes medidas 
para minimizá-los ou compensá-los: 
Ø Desenvolvimento e implantação, em parceria com a Policia Militar de Minas Gerais 
e demais canais competentes, de um projeto de segurança e vigilância especial para 
a área, de forma a tentar reduzir possíveis problemas de violência na região. Tal 
projeto de segurança deverá ser encaminhado para conhecimento da Gerência de 
Licenciamento e Fiscalização da Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente 
em um prazo máximo de 180 dias após a emissão da Licença de Implantação do 
empreendimento; 
Ø Realização de pesquisas de opinião periódicas com usuários e moradores vizinhos, 
visando conhecer críticas, sugestões e problemas relacionados ao funcionamento do 
empreendimento. Tais pesquisas deverão ser realizadas no mínimo anualmente, 
devendo, nos primeiros quatro anos de sua realização, ser anualmente 
encaminhadas, para conhecimento, à Gerência de Licenciamento e Fiscalização da 
Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente. 
É também importante determinar que todas as medidas implantadas deverão ser 
acompanhadas de veiculação de mensagens educativas e informativas junto à população do 
entorno, usuários e comerciantes, de forma que os mesmos possam participar de decisões 
que venham a afetar seus interesses diretos2. 
Por fim, deverão ainda ser adotadas medidas que propiciem a potencialização dos impactos 
positivos das atividades da Estação de Integração e Centro Comercial Vilarinho. Nesse 
sentido, recomenda-se, no mínimo: 
Ø Estabelecimento de um canal direto para participação da comunidade da ADA 
(moradores vizinhos e comerciantes), sob forma, por exemplo, de um fórum de 
sugestões e reclamações, onde a opinião da comunidade será ouvida para ser 
considerada conjuntamente com outros aspectos relativos às atividades do 
empreendimento, o qual deverá ter funcionamento iniciado a partir de noventa dias 
após a emissão da Licença de Implantação; 
 
2 Tal veiculação de mensagens educativas e informativas deverá estar prevista nos diversos projetos a 
serem desenvolvidos. 
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25 
 
7 PROGRAMA DE MONITORAMENTO E 
GERENCIAMENTO AMBIENTAL 
Levando-se em consideração a magnitude do empreendimento e também o fato de que 
apesar disto os impactos gerados, são pontuais, como pôde ser observado no Relatório de 
Controle Ambiental, propõem-se que seja executado um programa simplificado de 
monitoramento, de forma a minorar os impactos negativos causados pela execução das 
obras, principalmente no que diz respeito a poluição atmosférica, que ocorrerá na fase de 
implantação das obras. 
7.1.1 Monitoramento visual da qualidade do ar 
7.1.1.1 Objetivos 
Ø Avaliar os níveis de poluição atmosférica durante a fase de implantação das obras, 
na área de influência direta. 
7.1.1.2 Escopo 
O monitoramento proposto tem como objetivo subsidiar o controle da poluição atmosférica 
gerada pelas obras. Tal monitoramento deverá ser realizado através de verificações visuais 
com o uso de fotografias, que registrarão as situações ocorridas nas obras, como por 
exemplo, a dispersão de partículas de poeira na atmosfera devido ao tráfego de caminhões, 
gerando acúmulo de pó nas residências e comércios próximos ao empreendimento. Para o 
controle desta situação é indicada a molhação com utilização diária de caminhões pipa, que 
amenizará a possível situação de incômodo aos moradores e comerciantes do entorno. 
Para uma perfeita execução do monitoramento proposto, deverá ser disponibilizado um 
funcionário que fará as verificações e fotografias, com uma periodicidade semanal mínima, 
registrando a ocorrência ou não de poluição e também a utilização dos caminhões pipa para a 
mitigação da situação. 
7.1.1.3 Órgãos intervenientes 
Empreendedor e empreiteiras de obras. 
7.1.1.4 Duração, período e fiscalização 
Época de início : Início das obras com a conseqüente emissão da Licença de Implantação; 
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Periodicidade: Semanal; 
Época de finalização: Término das obras; 
Fiscalização: Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente. 
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8 RESUMO DA BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
Ø ALMEIDA B., MARIA A. - Gestão Ambiental, Instrumentos e Práticas – IBAMA, 1994 
Ø ARAÚJO, LAÍS CORRÊA DE - Sedução do Horizonte - Fundação João Pinheiro, 1996 
Ø CARNEIRO, WALDIR DE ARRUDA MIRANDA – Pertubações sonoras nas edificações 
urbanas. São Paulo, 2001. Editora Revista dos Tribunais 
Ø Manual de Avaliação de Impactos Ambientais. 2ª EDIÇÃO. IAP-GTZ. CURITIBA, 1993. 
Ø PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE – Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação 
do Solo do Município de Belo Horizonte – Lei número 7.166 de 27 de agosto de 1996 
Ø PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE – Plano Diretor do Município de Belo 
Horizonte – Lei número 7.165 de 27 de agosto de 1.996 
Ø PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE. Lei nº 8137, de 2000, que altera a Lei 
do Plano Diretor e a Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo de Belo Horizonte. Belo 
horizonte, 2000 
Ø PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE. SECRETARIA MUNICIPAL DE 
PLANEJAMENTO. Índice de Qualidade de Vida Urbana. Assessoria de Comunicação Social - 
PBH. Belo Horizonte, setembro de 1.996. 31p. il., mapas 
Ø PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE. SECRETARIA MUNICIPAL DE 
PLANEJAMENTO. Plano Diretor de Belo Horizonte. Lei de Uso e Ocupação do Solo - Estudos 
básicos. PBH. Belo Horizonte, maio de 1995. 
Ø PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE. SECRETARIA MUNICIPAL DE 
PLANEJAMENTO. Anuário Estatístico 2.000. Belo Horizonte, 2.001. 
Ø Página da internet da CBTU – www.cbtu.gov.br 
Ø Página da internet do METROBH – www.metrobh.gov.br 
Ø Pagina da internet da EMBRAPA – www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br. 
Ø Relatório de Impacto na Circulação desenvolvido pelo Consultor em Transporte e Trânsito Eng. 
Osias Baptista Neto.. 
Ø TEIXEIRA GUERRA, A. JOSÉ. Impactos Ambientais Urbanos no Brasil. Rio de Janeiro, 2.001. 
Bertrand Brasil. 
Ø Relatório de Impacto Ambiental – RIMA, desenvolvido pela empresa ENECON S.A. – 
Engenheiros e Economistas Consultores, para o trecho Estação São Paulo – Estação Vilarinho 
em Junho de 1.995. 
Ø Relatório Final, desenvolvido pela empresa ENECON S.A. – Engenheiros e Economistas 
Consultores, para o trecho Estação São Paulo – Estação Vilarinho em Junho de 1.995. 
Ø Relatório Final – Anexos 01, 04, 05, 06, 07, 10 e 11 desenvolvido pela empresa ENECON S.A. – 
Engenheiros e Economistas Consultores, para o trecho Estação São Paulo – Estação Vilarinho 
em Junho de 1.995. 
Ø Avaliação dos Níveis de Ruído Ambiental – Anexo 02, desenvolvido pela empresa ENECON 
S.A. – Engenheiros e Economistas Consultores, para o trecho Estação São Paulo – Estação 
Vilarinho em Junho de 1.995. 
Ø Relatório de Avaliações de Impacto Ambiental nas Áreas de Interferência do TMBH - MG – 
Anexo 03 desenvolvido pela empresa ENECON S.A. – Engenheiros e Economistas Consultores, 
para o trecho Estação São Paulo – Estação Vilarinho em Junho de 1.995. 
Ø Projeto de Desapropriação e Reassentamento - CBTU – Anexo 08, desenvolvido pela empresa 
ENECON S.A. – Engenheiros e Economistas Consultores, para o trecho Estação São Paulo – 
Estação Vilarinho em Junho de 1.995. 
Ø Plano de Reestruturação do Sistema de Transporte Coletivo de Belo Horizonte – 
BHBUS/Estação de Integração Vilarinho. BHTRANS, Agosto de 2004. 
Ø BRANDÃO, M. et al. Cobertura Vegetal do Município de Belo Horizonte, MG. Daphne, Belo 
Horizonte, v.2, n.2, p. 5-12, 1992a. 
Ø FERNANDES, A e BEZERRA, P. Estudo Fitogeográfico do Brasil. Stylus Comunicações, 
Fortaleza, 1990. 205 p. 
Ø Governo Federal / Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Demográfico 
2000/ Rio de Janeiro, 2000. 
Ø Governo Federal / Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Demográfico 
1991/ Rio de Janeiro, 1991 
Ø Prefeitura Municipal de Belo Horizonte / Secretaria Municipal de Planejamento. Revista Planejar 
BH. Belo Horizonte, 2000. 
Ø Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. IQVU – BH. Belo Horizonte, 1994/2005. 
Ø Prefeitura Municipal de Belo Horizonte / Secretaria Municipal de Planejamento. Plano Diretor – 
Estudos Básicos. Belo Horizonte, 1985. 
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