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Mod3 Uso de Geotecnologias na Fiscalização


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Fiscalização na 
Gestão do Patrimônio 
da União
Uso de Geotecnologias na 
Fiscalização3
M
ód
ul
o
2Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Enap, 2020
Enap Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Educação Continuada
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Presidente 
Diogo Godinho Ramos Costa
Diretor de Desenvolvimento Profissional
Paulo Marques
Coordenador-Geral de Produção Web 
Carlos Eduardo dos Santos
Equipe responsável
Danilo dos Santos Silva (conteudista, 2019).
Rodrigo Pessoa Trajano (conteudista, 2019).
Thais Brito de Oliveira (conteudista, 2019).
Haruo Silva Takeda (coordenador de multimídia, 2019).
Djinne da Silva Reagan (conteudista revisora, 2020).
Thiago Betim Flores (conteudista revisor, 2020).
Ariene Azevedo de Jesus (coordenadora, 2019/2020).
Desenvolvimento do curso realizado no âmbito do acordo de Cooperação Técnica FUB / CDT / Laboratório 
Latitude e Enap.
Curso produzido em Brasília, 2020.
3Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Introdução ao módulo 3 ................................................................... 5
1. Geotecnologia - noções básicas .................................................... 6
2. Sensoriamento Remoto ................................................................ 7
2.1 Radiação eletromagnética .................................................... 9
2.2 Classificação dos sensores .................................................. 10
2.3 Tipos de resolução dos sensores ......................................... 11
3. Aeronaves Remotamente Pilotadas ............................................ 13
3.1 O sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas .............. 13
3.2 Tipos de Aeronaves ............................................................. 14
3.3 Classificação das Aeronaves quanto ao tipo de uso ............ 16
3.4 Tipos de Sensores acoplados a uma ARP ............................ 17
4. Legislação Aplicada ..................................................................... 20
4.1 Sobre o Peso Máximo de Decolagem .................................. 20
4.2 Sobre o Tipo de Operação ................................................... 21
5. Operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas ........................ 23
5.1 Sobre a Distância de Segurança .......................................... 23
6. Processamento das Imagens. ...................................................... 25
7. Finalizando o módulo ................................................................. 26
Referências Bibliográficas ............................................................... 27
Sumário
4Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
5Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Introdução ao módulo 3
 
Assim, neste novo percurso você visitará os seguintes pontos:
1. Geotecnologia - noções básicas
2. Sensoriamento Remoto
• Radiação eletromagnética
• Classificação dos sensores
• Tipos de resolução dos sensores
3. Tipos de Aeronaves
• O sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas
4. Tipos de sensores 
5. Legislação aplicada 
• Sobre o peso máximo de decolagem
• Sobre o tipo de operação 
M
ód
ul
o Uso de Geotecnologias na 
Fiscalização3
6Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
6. Operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas
• Sobre a distância de segurança. 
7. Processamento das Imagens
Você terá oportunidades de realizar atividades avaliativas durante o trajeto, da mesma forma 
que realizou nos módulos anteriores.
Lembre-se que somente as questões do tipo associativa darão oportunidades de duas tentativas 
de resposta!
Preparado para o início do último trecho dessa caminhada?
Posicione-se, pois iremos iniciar o terceiro e último circuito: Uso de Geotecnologias na Fiscalização. 
Bons estudos!
1. Geotecnologia - noções básicas
O termo “geotecnologia” representa o conjunto de tecnologias utilizadas para coleta, 
processamento, análise e disponibilização de informação com referência geográfica.
As geotecnologias são compostas por um conjunto de soluções em hardware, software, peopleware 
(usuário demandante das ferramentas de hardware e software) que juntas constituem poderosas 
ferramentas para a tomada de decisão. Deste modo, o conjunto de soluções em geotecnologia é 
composto por um conjunto de ferramentas tais como: Cartografia Digital por meio de Sistemas de 
Informação Geográfica - SIG, Sensoriamento Remoto por satélites e Aerofotogrametria, Sistemas 
GNSS (Ex. GPS), Geodésia e Topografia Clássica etc.
Devido ao grandioso potencial para obter, processar e disponibilizar insumos para análise e 
tomada de decisão em ações de rebatimento sobre o território, essas tecnologias possuem um 
forte viés interdisciplinar e podem ser usadas em diversas áreas, tais como:
• Gestão territorial.
• Meio ambiente.
• Agronegócios.
• Serviços públicos de saneamento.
• Energia elétrica.
• Telecomunicações.
Uma das ferramentas de geotecnologia mais utilizadas atualmente é a Aeronave Remotamente 
Pilotada ARP, popularmente conhecida como “drone”, que possui relevante importância nas 
atividades da SPU, na otimização de atividades de demarcação, caracterização e fiscalização. 
Trata-se de uma aeronave que opera sem tripulação e seu controle se dá por meio de uma 
estação de pilotagem remota ou de forma autônoma.
https://addie.escolavirtual.gov.br/mod/lesson/view.php?id=8522
7Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Inicialmente, esses equipamentos foram desenvolvidos para uso militar, tendo por objetivo a 
defesa e treinamento de combate, mas aos poucos foram se aperfeiçoando para o uso civil.
Esses equipamentos possuem múltiplos usos e podem ser utilizados, a depender da autonomia 
dos equipamentos embarcados e dos tipos de sensores de captura de imagem, em uma infinidade 
de aplicações, porém, as principais são: agricultura de precisão, mineração, ordenamento 
territorial, defesa, segurança e controle de vetores epidemiológicos.
Você sabe como uma Aeronave Remotamente Pilotada pode ajudar nessa tarefa de fiscalizar 
o patrimônio imobiliário?
É objetivo da SPU conhecer a malha imobiliária para, depois, destiná-la. Para isso, torna-se 
necessário criar mecanismos para a identificação dessa malha, classificada como terrenos de 
marinha, terrenos marginais, ilhas, glebas, lotes, construções urbanas seja em área urbana ou 
em área rural. Isto demonstra tamanho desafio da Secretaria de Coordenação e Governança do
Patrimônio da União - SPU devido à extensão de terras a serem identificadas.
Após conhecer a malha imobiliária, faz-se necessário que a SPU preserve essas áreas para cumprir 
à função a qual são destinadas. Para isso, as ações de fiscalização garantem a integridade e o uso 
adequado dos bens imóveis ou o respectivo restauro e sua correta utilização.
Por meio da obtenção e da análise de imagens aéreas, é possível identificar se alguma obra ou 
benfeitoria está submetida a apropriação indevida ou em desacordo com a destinação concedida. 
Por exemplo, o loteamento de terrenos ou a instalação de barracas de praias serão facilmente 
detectáveis. Com isso, pode-se otimizar o trabalho realizando tarefas que antes demoravam 
semanas para poucas horas tornando a saída a campo mais eficiente, permitindo que esta 
eficiência seja replicada a todo processo a fim de regularizar ou imputar sanção adequada ao 
ocupante irregular.
No entanto, para o uso dessas imagens, é necessário aprender um pouco sobre o sensoriamento 
remoto.
2. Sensoriamento Remoto
Vamos recordar o que é sensoriamento remoto?
É a obtenção de imagens e dados da superfície terrestre, por meio da captação e registro da 
energia por ela refletida/emitida, sem que haja contato físico entre o sensor e a superfície 
estudada, por isso é chamado de remoto.
8Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Pode-se dizer que o sensoriamento remoto surgiulogo após a invenção da máquina fotográfica, 
quando se tornou possível o registro de imagens a partir do céu. Inicialmente, utilizavam-se 
pombos ou balões a fim de captar imagens da superfície, geralmente para o reconhecimento de 
lugares ou produção de mapas.
Em tempos de guerra, essa foi uma importante estratégia para o reconhecimento do território 
inimigo, o que auxiliava na elaboração de planos de ataque e contra-ataque.
Por falar em guerra, foi durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que esse sistema começou 
a se aperfeiçoar por meio da utilização de aviões, meio de transporte, então, recentemente 
inventado. 
O conjunto de técnicas de registro da superfície por meio da fotografia foi chamado de 
aerofotogrametria que, além do registro da imagem, consistia também no tratamento dos retratos 
e de suas adaptações para a produção de visualizações de áreas inteiras. Esse procedimento é 
até hoje amplamente realizado.
Nos dias atuais, os satélites, aeronaves tripuladas e aeronaves remotamente pilotadas são os 
principais meios de transporte dos sensores imageadores.
Três elementos são fundamentais para o funcionamento de um sistema de sensoriamento 
remoto:
• Fonte de energia ou iluminação (radiação eletromagnética).
• Superfície a ser observada (área e objeto de estudo).
• Sensor (recepção/captura da radiação eletromagnética).
9Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
2.1 Radiação eletromagnética
A energia eletromagnética que é emitida pelos sensores ativos, tal como o radar, é proveniente 
da radiação eletromagnética. Esta radiação é composta por ondas, como as ondas de rádio e a 
luz visível, que são capazes de se mover na velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo).
A radiação eletromagnética é capaz de provocar tanto os campos elétricos, quanto os magnéticos, 
sendo que apenas uma parte do campo eletromagnético fica visível. Essa energia pode se dar em 
diferentes comprimentos de onda, podendo ser infravermelho, ultravioleta, visível, radar, laser, 
micro-ondas e etc.
Como você pode verificar na figura acima, as radiações podem ser classificadas em dois grandes 
grupos: radiação ionizante e radiação não ionizante.
As radiações ionizantes são as que possuem energia suficiente para arrancar elétrons de um 
átomo. São constituídas pelas ondas eletromagnéticas: raios gama e raios X.
As radiações não ionizantes são aquelas que não possuem energia suficiente para arrancar 
elétrons de um átomo. São elas: ultravioleta, infravermelho, radiofrequência, laser, micro-ondas 
e a luz visível.
Os sensores capturam a energia refletida da superfície e a transformam em imagem que será 
interpretada de acordo com o que se pretende estudar.
A energia incidente emitida ou refletida por alvos na superfície é transmitida aos sensores em 
forma de ondas eletromagnéticas.
10Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
2.2 Classificação dos sensores
Os sensores podem ser classificados em ativo (quando o próprio sensor gera energia para obter 
os dados da superfície) e passivo (quando o sensor necessita de uma fonte externa de energia 
para obter os dados da superfície), conforme pode ser observado na figura a seguir.
Esquema ilustrativo da classificação dos sensores
Processo de obtenção de imagens por sensores passivos:
Na imagem a seguir, o sol (fonte de energia externa ao satélite) incide energia sobre a superfície 
terrestre, parte desta energia é absorvida pela superfície, outra parte é refletida. A parte refletida 
é capturada pelo satélite e então enviada a estação para processamento dos dados obtidos na 
forma de radiação eletromagnética e posterior geração da imagem de satélite.
11Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Processo de obtenção de imagens por sensores ativos:
Se levarmos em consideração a imagem anterior, ao invés do sol, o próprio satélite gera a energia 
que será lançada sobre os alvos e por isso é chamado de sensor ativo. De modo que o satélite incide 
energia sobre a superfície terrestre e, da mesma forma que no processo de obtenção imagens 
por sensores passivos, parte da energia é absorvida pela superfície, outra parte é refletida. A 
parte refletida é capturada pelo satélite e então enviada a estação para processamento dos 
dados obtidos na forma de radiação eletromagnética e posterior imagem de satélite.
Nesse sentido, um diferencial dos sensores ativos é que estes podem obter imagens durante o 
período noturno e em condições meteorológicas adversas como alta nebulosidade e até mesmo 
chuva.
2.3 Tipos de resolução dos sensores
Outro conceito empregado no sensoriamento remoto é a classificação quanto ao tipo de 
resolução dos sensores. Existem quatro tipos de resolução, são elas:
• Espacial: A capacidade que o sensor “enxergar” objetos em função do tamanho. 
Quanto melhor, ou mais alta, a resolução espacial menor será o objeto possível de 
ser observado.
• Espectral: A capacidade que um sensor possui para discriminar objetos em função 
do comprimento de onda no espectro eletromagnético. Uma vez que cada banda 
registra a quantidade de radiação em um intervalo de comprimentos de onda. 
Dessa forma, uma imagem com muitas bandas espectrais permite uma análise mais 
detalhada da composição química dos objetos da superfície.
• Radiométrica: É a capacidade que o sensor possui de discriminar intensidade de 
energia refletida (em níveis de cinza) pelos objetos. De modo que cada pixel de uma 
imagem pode assumir as cores entre branca e preta cujo número varia de acordo 
com a quantidade de radiação que sai da superfície. Quanto maior os níveis de cinza 
de uma imagem, maior ou melhor será a sua resolução radiométrica.
• Temporal: É a frequência de tempo (revisita) de imageamento sobre uma mesma 
área. Em outras palavras, quando o satélite vai gerar uma nova imagem de uma 
mesma superfície.
O conjunto desses conceitos resultam em imagens fotointerpretativas que se constituem 
em importante ferramenta para melhor análise e compreensão do uso do solo para fins de 
planejamento, agricultura, meio ambiente, defesa entre outras atividades.
O quadro a seguir busca sintetizar e ilustrar esses conceitos:
12Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Resoluções de Imagens de Sensoriamento Remoto
 
Espacial: capacidade de distinguir objetos
Espectral: Está relacionada ao comprimento de onda no espectro 
eletromagnético quanto maior o número de bandas de um satélite, 
maior a resolução espectral
Radiométrica: Capacidade do sensor de distinguir níveis de cinza 
Data da imagem: 23/09/2019
Temporal: Capacidade de revisita do satélite para imageamento da 
mesma área
Data da imagem: 18/01/2020
13Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
3. Aeronaves Remotamente Pilotadas
Das definições: Drone, VANT, ARP (ARP) o que significam e qual termo usar? 
Embora pareçam sinônimos, ou possam tratar de se referir a mesma coisa, esses termos possuem 
definições distintas.
A fim de melhor esclarecermos estas definições vamos observar o que diz o prefácio da “Instrução 
do Comando da Aeronáutica – ICA 100 – 40”.
Destaque h, h, h, h, 
No Brasil, as Aeronaves Não Tripuladas ainda são amplamente conhecidas 
como drones (do inglês Zangão, termo muito utilizado pelos órgãos de 
imprensa), Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT), nomenclatura oriunda do 
termo Unmanned Aerial Vehicle (UAV) e considerado obsoleto na comunidade 
aeronáutica internacional, ou Aeronave Remotamente Pilotada (ARP).
Segundo a OACI, as aeronaves não tripuladas, em inglês, Unmanned Aircraft 
(UA), são subdivididas em três categorias: Remotely Piloted Aircraft (RPA), 
Aeromodelos e Autônomas. As duas primeiras possuem características 
semelhantes, são aeronaves não tripuladas e pilotadas a partir de uma estação 
de pilotagem remota. Contudo, as RPA, diferentemente dos aeromodelos, 
serão utilizadas com a finalidade não recreativa e possuirão a capacidade de 
se integrar e interagir com o ambiente ATM, em tempo real. Já asaeronaves 
não tripuladas e classificadas como autônomas possuem a característica de 
não permitir a intervenção humana, uma vez iniciado o voo.
Deste modo, para todos os fins, o termo adotado para este curso será “Aeronave Remotamente 
Pilotada” em conformidade com o que dispõe as definições normativas e o tipo de uso que a SPU 
fará desses equipamentos.
3.1 O sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas
As Aeronaves Remotamente Pilotadas são, na verdade, um sistema composto por aeronave, 
estação de comando e o equipamento de comunicação entre os dois.
14Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Dependendo do alcance que se pretende operar com 
a aeronave em relação a estação de comando, esta 
estação e a comunicação podem ser integradas em 
um único equipamento mais simples, porém de 
alcance reduzido. 
Para longo alcance, é importante um sistema 
dedicado de comunicação que realize o enlace entre 
a aeronave e a estação de comando
O enlace entre a aeronave e a estação de comando é 
realizado por meio de ondas de rádio e os 
equipamentos utilizados devem ser homologados 
pela ANATEL. No entanto, o assunto legislação será 
abordado mais à frente. 
Nas aeronaves, estão presentes sensores inerciais e 
aviônicos, que coletam informações de aceleração, 
angulação, velocidade, altitude, dentre outros, além 
do receptor de rádio, GPS, servos e a bateria. 
Na imagem, o primeiro objeto é a estação de Controle 
em solo- ECS (GCS - Ground Control Station) D-RTK 2, 
os outros dois são a aeronave e controle com radio 
receptor transmissor e monitor Phantom da DJI.
3.2 Tipos de Aeronaves
Os modelos de aeronaves disponíveis no mercado podem ser agrupados como:
• Multirotores.
• De asa fixa.
• Híbrido conhecido como asa fixa VTOL (Vertical Take Off and Landing). Híbrido 
conhecido como asa fixa VTOL (Vertical Take Off and Landing).
15Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Multirotores
Aeronaves multirotores, mais populares, 
apresentam como principal característica 
a presença de, no mínimo, três motores 
elétricos que propulsionam a aeronave e a 
conduzem em todas as direções, por isso 
possuem boa estabilidade.
Podem ser constituídas de três, quatro, seis, 
oito ou dez motores, sendo mais comum as 
de quatro. Sua decolagem e pouso se dão 
verticalmente e podem pairar no ar, porém a 
autonomia da bateria é relativamente baixa, o que reduz a produtividade por área imageada em 
relação ao de asa fixa.
Por decolar e pousar na vertical essas aeronaves necessitam de pouco espaço para operação e 
podem ser utilizadas em ambiente com obstáculos como áreas urbanas. São pequenos, fáceis de 
transportar e muito estáveis.
Assista agora os vídeos: DECOLAGEM e ATERRISSAGEM 
 http://cdn.evg.gov.br/cursos/255_EVG/videos/videoteca03versao00.mp4
 http://cdn.evg.gov.br/cursos/255_EVG/videos/videoteca04versao00.mp4
Na imagem, a ARP branca é um modelo Phantom DJI de 4 rotores e a ARP grafite é um modelo 
de 6 rotores Yuneec Thyphoon H.
Híbridos
Também conhecido como asa fixa VTOL 
(Vertical Take Off and Landing).
Tem-se, ainda de maneira incipiente, um 
híbrido entre os multirotores e os de asa fixa, 
conhecido como asa fixa VTOL, que alia as 
melhores características dos dois modelos, 
a decolagem e pouso na vertical e a maior 
abrangência de área imageada
Na imagem, a ARP amarelo é um modelo brasileiro da Xmobots®, o Nauru 500C VTOL de asa fixa 
e 5 rotores e a ARP preta e branca é um Switch UAV da Idea Forge® modelo de 5 rotores e asa 
fixa.
http://cdn.evg.gov.br/cursos/255_EVG/videos/videoteca03versao00.mp4
http://cdn.evg.gov.br/cursos/255_EVG/videos/videoteca04versao00.mp4
16Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Asa fixa
Aeronaves de asa fixa são semelhantes aos 
aeromodelos, porém embarcadas com GPS e 
componentes e sensores aviônicos.
Em regra geral, possuem apenas um motor para 
propulsão, que pode ser elétrico ou à combustão 
interna, garantindo maior autonomia e, por isso, 
menos subidas e descidas por operação para troca 
de baterias, perfazendo uma maior área a ser 
imageada em relação aos multirotores.
Diferentemente dos multirotores, essas aeronaves se destinam primordialmente para o 
aerolevantamento de grandes áreas e decolam manualmente ou com auxílio de uma catapulta. 
Sua aterrissagem pode ser manual, de barriga ou por meio de paraquedas, o que demanda áreas 
maiores para essas manobras.
Esses modelos também são controlados por uma estação de pilotagem, porém com maiores 
recursos como antena de rádio para maior alcance, telemetria, GPS com RTK e PPK.
Na imagem, a ARP cinza e grafite é um modelo Maptor da brasileira Horus de asa fixa e a ARP 
preta e amarela é um eBee Plus asa fixa da SenseFly Parrot Group.
3.3 Classificação das Aeronaves quanto ao tipo de uso
As aeronaves se distinguem quanto ao uso, pois os normativos as classificam como de uso 
recreativo e não recreativo a depender da sua utilização.
• Recreativos: filmagens de eventos, manobras, jogos.
• Não recreativos: aerolevantamento, monitoramento e fiscalização ambiental, de 
trânsito, de fronteira, ordenamento territorial, cadastro multifinalitário, dentre 
outros.
Como para nosso estudo o uso recreativo não nos interessa, o deixaremos de lado e trataremos 
dos não recreativos.
A classificação recreativa ou não recreativa não está vinculada com o modelo 
ou propriedades técnicas das aeronaves, apenas com a utilização que vai ser 
dada. Dessa maneira, um mesmo modelo de aeronave pode ser utilizado 
para as duas finalidades, entretanto a opção será dada no momento do 
cadastramento da aeronave nos sistemas SARPAS e SISANT. 
https://addie.escolavirtual.gov.br/mod/glossary/showentry.php?eid=2743&displayformat=dictionary
https://addie.escolavirtual.gov.br/mod/glossary/showentry.php?eid=2741&displayformat=dictionary
https://addie.escolavirtual.gov.br/mod/glossary/showentry.php?eid=2742&displayformat=dictionary
17Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
3.4 Tipos de Sensores acoplados a uma ARP
São quatro os principais sensores utilizados para o sensoriamento remoto:
• Sensor multiespectral.
• Sensor termal.
• Sensor RGB.
• Sensor laser.
Cada qual apresenta suas especificidades e serve para um determinado estudo. Conheça, a 
seguir, os diferentes tipos de sensores e suas características.
Sensor multiespectral
Esta é uma câmera com sensor multiespectral (Parrot/Micasense Sequoia) que captura dados, 
além da composição RGB, em quatro bandas distintas do espectro eletromagnético visível, Verde e 
Vermelho, e do invisível, Red edge e Infravermelho próximo, para serem usados, principalmente, 
em aplicações de sensoriamento remoto agrícola, servindo para observar a biomassa e vigor das 
plantas por meio do NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) umidade, ervas invasoras, 
ataque de pragas etc.
18Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Inicialmente, as imagens em infravermelho foram utilizadas para fins militares, como a detecção 
de objetos inimigos camuflados em diferentes localidades.
Preferencialmente, o uso desse tipo de imagem é destinado ao mapeamento de atividades 
humanas, detecção de ações de desmatamento e atividades produtivas em zonas de preservação 
ambiental.
Sensor termal
Câmera (FLIR) compacta com sensores de luz que permitem obter imagens térmicas para 
detecção de corpos emissores de calor, inclusive no escuro, podendo distinguir pessoas de 
objetos, acompanhar construções, condensamento de tráfego urbano, acidentes ambientais, 
segurança patrimonial, orientar equipes de salvamento, etc.
19Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Sensor RGB
O sistema de cores RGB (Red, Green and Blue) está presente em todas as câmeras fotográficas 
convencionais e, inclusive, na câmera do seu celular. Câmeras com esses sensores capturam 
fotografias, mostrando um determinado objeto ou cena com suas cores reais, reproduzindo a 
imagem vista a olho nu.
Esta é a mais comum dentre todas as demais, seu usoé amplo podendo ser usada no 
monitoramento ambiental, ordenamento territorial, segurança, fiscalização, acompanhamento 
de obras, agricultura, mineração, etc.
Sensor laser
20Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
É um sensor ativo que realiza varredura com emissão e detecção de pulsos a laser, sendo 
registrado, por meio do tempo de retorno do sinal, o pulso refletido do objeto.
Por conseguir adentrar as feições, o resultado é uma nuvem de pontos extremamente densa e 
detalhada, registrando troncos de árvores, casas, prédios, etc.
Com este sensor é possível obter o relevo mesmo em áreas de vegetação densa, pois seu fluxo 
de ondas consegue ultrapassar a copa das árvores chegando ao solo registrando dados de altura 
e relevo.
É considerado um dos sensores mais precisos utilizados no sensoriamento remoto.
 
4. Legislação Aplicada
4.1 Sobre o Peso Máximo de Decolagem
Agora, abordaremos questões relacionadas à segurança no uso das aeronaves remotamente 
pilotadas, considerando o grau de risco das operações de voo. Assim, precisamos conhecer a 
legislação que rege o assunto.
Conforme já informado, a Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, o Departamento de Controle 
do Espaço Aéreo - DECEA e a Agência Nacional de Telecomunicação - ANATEL são os órgãos que 
regulam a utilização dessas aeronaves, visando a segurança, tendo como premissa a confiabilidade 
do equipamento, o controle do espaço aéreo e a comunicação entre piloto e aeronave.
Como você sabe, as aeronaves são classificadas quanto ao seu uso. Entretanto, eles também são 
classificados quanto ao Peso Máximo de Decolagem – PMD.
De acordo com o enquadramento da aeronave, essas classificações são mais restritivas ou menos 
restritivas. Abaixo, observe a tabela com a especificação das ARP por peso máximo de decolagem 
e utilização.
21Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
4.2 Sobre o Tipo de Operação
Outra classificação importante para a atividade pretendida é quanto ao tipo de operação, pois 
a depender da necessidade, maiores serão as exigências para a aeronave, equipamentos e 
documentos emitidos.
Na tabela a seguir conheça os diferentes tipos de operação.
22Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Você leu que a telemetria é dos equipamentos necessários para operação em BVLOS, mas o 
que vem a ser telemetria?
Telemetria é uma tecnologia que permite registrar dados de altitude, inclinação e velocidade, 
semelhante aos aviões convencionais, conferindo ao piloto o controle total da aeronave para 
tomada de decisões. É por esta razão que os pilotos que operam na modalidade BVLOS devem 
possuir habilitação emitida ou reconhecida pela ANAC.
 
FPV com telemetria
Como já informado, para qualquer operação, o piloto e a aeronave deverão ser cadastrados no 
Sistema de Aeronaves Não Tripuladas - SISANT da ANAC e no SARPAS - Solicitação de Acesso de 
Aeronaves Remotamente Pilotadas do DECEA. Sempre visando possibilitar um acesso coordenado 
e seguro ao espaço aéreo brasileiro.
Recapitulando...
Desejando-se realizar um aerolevantamento de grande extensão, supõe-se a operação BVLOS. 
Logo, é necessário possuir uma aeronave certificada pela ANAC, homologada pela ANATEL e 
cadastrada no DECEA. 
Além do certificado, o piloto deve possuir habilitação emitida ou homologada pela ANAC, elaborar 
estudo de análise de risco da operação e possuir plano de voo. Se o voo for VLOS é suficiente 
o cadastramento da aeronave e do piloto nos sistemas da ANAC e DECEA, a homologação da 
ANATEL e a solicitação de utilização do espaço aéreo no DECEA, além de estudo de análise de 
risco da operação e o plano de voo.
23Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
5. Operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas
A operação se dará após treinamento e cadastro dos pilotos nos sistemas SISANT (ANAC) e 
SARPAS (DECEA), cadastro da aeronave também nos sistemas SISANT e SARPAS, expedição do 
certificado de registro da aeronave, código SARPAS do piloto que possibilita solicitação de uso 
do espaço aéreo.
O planejamento da operação se dará no escritório, levantando aspectos da região de interesse. 
Isso é importante para solicitação de espaço aéreo junto ao DECEA delimitando a área que 
se pretende voar, bem como os parâmetros de altura e distância que serão configurados no 
respectivo aplicativo de voo, para o caso de voos autônomos.
Portanto, após a definição da área em que ocorrerá a operação, solicitação de uso do espaço aéreo 
devem ser inseridos os parâmetros de voo como altitude, ponto de aterrissagem e aproximação 
para o pouso (no caso de ARP de asa fixa) percentual de sobreposição e recobrimentos das 
imagens e linhas de voo, linear ou cruzado.
Ainda durante a fase de planejamento da operação, deve-se elaborar uma Avaliação de Risco 
Operacional, que é um documento exigido pela ANAC para que a operação possa ocorrer. De 
modo que este documento deve ser elaborado considerando os diversos cenários durante uma 
operação com Aeronaves Remotamente Pilotadas entre “combinação da probabilidade com a 
severidade de um evento” pensando nos cuidados a serem tomados para evitar estas situações 
de risco, e as ações de resposta caso estas situações venham ocorrer, de modo a evitar danos 
potenciais a equipamentos públicos, privados e especialmente a outras pessoas.
Antes de realizar o voo propriamente dito, é muito importante acessar as configurações e verificar 
se há atualizações de firmware disponíveis para a aeronave.
O vídeo a seguir apresenta um demonstrativo de simulação de voo. 
 http://cdn.evg.gov.br/cursos/255_EVG/videos/videoteca05versao00.mp4
Com as imagens coletadas, a próxima etapa será, novamente, no escritório com o respectivo 
processamento . Para isso, são utilizados softwares específicos de processamento de imagens 
que vão extrair as informações do sinal refletido e juntar com as informações do GPS para 
elaborar uma ortoimagem georreferenciada.
5.1 Sobre a Distância de Segurança
Pelas normas da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, é estabelecida uma “área distante de 
terceiros”, que significa que o operador deve guardar certa distância horizontal entre a Aeronave 
Remotamente Pilotada e a(s) pessoa(s) não envolvidas (não anuentes) com a operação sejam 
expostas a acidentes.
http://cdn.evg.gov.br/cursos/255_EVG/videos/videoteca05versao00.mp4
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O limite imposto pela ANAC é de 30 metros, 
a menos que haja uma barreira mecânica 
suficientemente forte capaz de isolar e proteger 
as pessoas não envolvidas e portanto “não 
anuentes” na eventualidade um acidente. Assim, 
a distância da ARP não poderá ser inferior a 30 
metros horizontais de pessoas que não tenham 
envolvimento com a operação.
http://www.anac.gov.br/noticias/2017/regras-da-anac-para-uso-de-drones-entram-em-vigor/
release_drone.pdf
Exceção: a ANAC abriu exceção para órgãos públicos que atuam com fiscalização. Para fazer uso 
desta prerrogativa, é necessário solicitar junto ao referido órgão esta autorização. De toda forma, 
é de responsabilidade do Piloto resguardar a segurança de todos, anuentes e não anuentes, 
durante a operação.
Agora que sabemos que a segurança é um fator de suma importância, visto que a operação pode 
envolver pessoas alheias a sua execução, é importante verificar sempre antes levantar voo:
• Condições Meteorológicas (velocidade do vento)
• Atualizações de software
• Fixação das hélices
• Fixação da bateria
• Carga da bateria
• Proximidade de Árvores, Torres de alta tensão ou outros tipos de obstáculos.
• Configurações de retorno em caso de emergência (altura de retorno e local do 
pouso)
Recaptulando...
• Para realizar um voo com Aeronave Remotamente Pilotada é necessário:
• Cadastrar Aeronave na ANAC e no DECEA
• Cadastrar o Piloto na ANAC e no DECEA
• Realizar o compartilhamento da aeronave com o piloto
• Solicitar autorização para uso do espaço aéreo
• Elaborar Avaliação de Risco Operacional
• Fazer check list pré-voo• Manter-se o mais distante possível de pessoas não anuentes durante a operação
Lembrando que voos além da linha de visada (BVLOS) não são permitidos para os equipamentos 
que a SPU dispõe atualmente. 
http://www.anac.gov.br/noticias/2017/regras-da-anac-para-uso-de-drones-entram-em-vigor/release_drone.pdf
http://www.anac.gov.br/noticias/2017/regras-da-anac-para-uso-de-drones-entram-em-vigor/release_drone.pdf
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6. Processamento das Imagens.
Quando se realiza um voo para fins de aerolevantamento, objetiva-se obter um mosaico 
georreferenciado da área pretendida e a partir deste mosaico realizar análises diversas conforme 
interesse do usuário.
Para realizar uma ortho imagem, é necessário que a ARP ao sobrevoar uma área, registre imagens 
no ângulo de 90°. Após o voo, submeter estas imagens a um software específico que irá realizar 
o processamento destas imagens e gerar o orthomosaico. 
A partir do processamento das imagens junto ao orthomosaico é possível extrair outros produtos 
tais como modelo digital de elevação e modelo digital de terreno e fazer análises sobre a imagem 
e medir objetos observáveis.
É possível obter o Modelo Digital de 
Terreno - MDT e o Modelo Digital de 
Superfície - MDS que são representações 
digitais, da área que se realizou o 
aerolevantamento, capazes de gerar dados 
altimétricos, informações de declividade 
e mapeamento da rede de drenagem.
Modelo Digital de Superfície - MDS é a 
cota que sofre influência da vegetação 
e das edificações, ou seja, detalha 
todos os objetos acima do solo.
Modelo Digital de Terreno - MDT é a 
cota relativa apenas ao terreno, filtrando 
(excluindo) os objetos acima do solo.
Por fim, utilizando um SIG - Sistema de Informação Geográfica pode-se trabalhar com imagens a 
fim de vetorizar as informações de relevo, hidrografia, vegetação, e objetos observados, medir e 
obter localização.
Com isso, tem-se um trabalho técnico ampliado e confiável, trazendo segurança para a SPU.
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7. Finalizando o módulo
Neste módulo, você aprendeu sobre a utilização das Aeronaves Remotamente Pilotadas na 
fiscalização e demarcação da SPU e o que elas podem oferecer de produtos para melhorar as 
análises técnicas da SPU.
Por fim, o módulo trouxe uma noção do que esperar com a chegada desses equipamentos para 
utilização na SPU e o que é importante saber antes de começar a operação.
Esperamos que o conteúdo tenha sido de grande valia para você!
Agora convidamos você para responder a atividade avaliativa deste módulo e a Avaliação de 
Satisfação com o Curso, disponível no Módulo de Encerramento.
Até breve!
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Referências Bibliográficas
FLORENZANO, Teresa Gallotti. Iniciação em sensoriamento remoto – 3. ed. São Paulo: Oficina 
de Textos, 2011.
SILVA, Danilo dos Santos; OLIVEIRA, Thais Brito de. Secretaria do Patrimônio da União (Ed.). de 
Fiscalização do Patrimônio da União. Brasília: Secretaria do Patrimônio da União, 2018. 206 p. 
Disponível em: https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/planejamento/gestao/patrimonio-
da-uniao/fiscalizacao/arquivos/2018/180517_manual-de-fiscalizacao-2018.pdf. Acesso em: 
24.maio.2019
ZANOTTA, Daniel, ZORTEA, Maciel, FERREIRA Matheus Pinheiro. Processamento de imagens de 
satélite. São Paulo: Oficina de Textos, 2019.
Legislação Relacionada
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Dispõe sobre Código Penal.
Decreto-Lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946 - Dispõe sobre os bens imóveis da União e dá 
outras providências.
Lei nº 6.766, nº 19 de dezembro de 1979 - Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá 
outras Providências.
Decreto-Lei nº 2.398, de 21 de dezembro de 1987 - Dispõe sobre foros, laudêmios e taxas de 
ocupação relativas a imóveis de propriedade da União, e dá outras providências.
Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas 
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998 - Dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e 
alienação de bens imóveis de domínio da União, altera dispositivos dos Decretos-Leis nºs 9.760, 
de 5 de setembro de 1946, e 2.398, de 21 de dezembro de 1987, regulamenta o § 2o do art. 49 
do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e dá outras providências.
Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 - Regula o processo administrativo no âmbito da 
Administração Pública Federal.
Decreto nº 3.725, de 10 de janeiro de 2001 - Regulamenta a Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, 
que dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de 
domínio da União, e dá outras providências.
Lei nº 13.139, de 29 de junho de 2015 - Altera os Decretos-Lei nº 9.760, de 5 de setembro de 
1946, nº 2.398, de 21 de dezembro de 1987, a Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, e o Decreto-
28Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Lei nº 1.876, de 15 de julho de 1981; dispõe sobre o parcelamento e a remissão de dívidas 
patrimoniais com a União; e dá outras providências.
Lei nº 13.240, de 30 de dezembro de 2015 - Dispõe sobre a administração, a alienação, a 
transferência de gestão de imóveis da União e seu uso para a constituição de fundos; altera a Lei 
nº 9.636, de 15 de maio de 1998, e os Decretos-Lei nº 3.438, de 17 de julho de 1941, 9.760, de 
5 de setembro de 1946, 271, de 28 de fevereiro de 1967, e 2.398, de 21 de dezembro de 1987; e 
revoga dispositivo da Lei nº 13.139, de 26 de junho de 2015.
Departamento de Controle do Espaço Aéreo. AIC 23/18: Aeronaves Remotamente Pilotadas 
para uso em proveito dos órgão ligados aos Governos Federal, Estadual ou Municipal. Rio de 
Janeiro, RJ: DECEA, 2018.
Agência Nacional de Aviação Civil. RBACE 94: Requisito Gerais para Aeronaves Não Tripuladas 
de uso Civil. Brasília, DF: ANAC, 2019.
Departamento de Controle do Espaço Aéreo. ICA 100-40: Aeronaves Não Tripuladas e o Acesso 
ao Espaço Aéreo Brasileiro. Rio de Janeiro, RJ: DECEA, 2019.
	Introdução ao módulo 3
	1. Geotecnologia - noções básicas
	2. Sensoriamento Remoto
	2.1 Radiação eletromagnética
	1.2 Classificação dos sensores
	2.3 Tipos de resolução dos sensores
	3. Aeronaves Remotamente Pilotadas
	3.1 O sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas
	2.2 Tipos de Aeronaves
	2.3 Classificação das Aeronaves quanto ao tipo de uso
	2.4 Tipos de Sensores acoplados a uma ARP
	4. Legislação Aplicada
	4.1 Sobre o Peso Máximo de Decolagem
	4.2	Sobre o Tipo de Operação
	5. Operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas
	5.1 Sobre a Distância de Segurança
	6. Processamento das Imagens.
	7. Finalizando o módulo
	Referências Bibliográficas