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Fiscalização na Gestão do Patrimônio da União Uso de Geotecnologias na Fiscalização3 M ód ul o 2Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Enap, 2020 Enap Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Educação Continuada SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF Fundação Escola Nacional de Administração Pública Presidente Diogo Godinho Ramos Costa Diretor de Desenvolvimento Profissional Paulo Marques Coordenador-Geral de Produção Web Carlos Eduardo dos Santos Equipe responsável Danilo dos Santos Silva (conteudista, 2019). Rodrigo Pessoa Trajano (conteudista, 2019). Thais Brito de Oliveira (conteudista, 2019). Haruo Silva Takeda (coordenador de multimídia, 2019). Djinne da Silva Reagan (conteudista revisora, 2020). Thiago Betim Flores (conteudista revisor, 2020). Ariene Azevedo de Jesus (coordenadora, 2019/2020). Desenvolvimento do curso realizado no âmbito do acordo de Cooperação Técnica FUB / CDT / Laboratório Latitude e Enap. Curso produzido em Brasília, 2020. 3Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Introdução ao módulo 3 ................................................................... 5 1. Geotecnologia - noções básicas .................................................... 6 2. Sensoriamento Remoto ................................................................ 7 2.1 Radiação eletromagnética .................................................... 9 2.2 Classificação dos sensores .................................................. 10 2.3 Tipos de resolução dos sensores ......................................... 11 3. Aeronaves Remotamente Pilotadas ............................................ 13 3.1 O sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas .............. 13 3.2 Tipos de Aeronaves ............................................................. 14 3.3 Classificação das Aeronaves quanto ao tipo de uso ............ 16 3.4 Tipos de Sensores acoplados a uma ARP ............................ 17 4. Legislação Aplicada ..................................................................... 20 4.1 Sobre o Peso Máximo de Decolagem .................................. 20 4.2 Sobre o Tipo de Operação ................................................... 21 5. Operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas ........................ 23 5.1 Sobre a Distância de Segurança .......................................... 23 6. Processamento das Imagens. ...................................................... 25 7. Finalizando o módulo ................................................................. 26 Referências Bibliográficas ............................................................... 27 Sumário 4Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 5Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Introdução ao módulo 3 Assim, neste novo percurso você visitará os seguintes pontos: 1. Geotecnologia - noções básicas 2. Sensoriamento Remoto • Radiação eletromagnética • Classificação dos sensores • Tipos de resolução dos sensores 3. Tipos de Aeronaves • O sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas 4. Tipos de sensores 5. Legislação aplicada • Sobre o peso máximo de decolagem • Sobre o tipo de operação M ód ul o Uso de Geotecnologias na Fiscalização3 6Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 6. Operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas • Sobre a distância de segurança. 7. Processamento das Imagens Você terá oportunidades de realizar atividades avaliativas durante o trajeto, da mesma forma que realizou nos módulos anteriores. Lembre-se que somente as questões do tipo associativa darão oportunidades de duas tentativas de resposta! Preparado para o início do último trecho dessa caminhada? Posicione-se, pois iremos iniciar o terceiro e último circuito: Uso de Geotecnologias na Fiscalização. Bons estudos! 1. Geotecnologia - noções básicas O termo “geotecnologia” representa o conjunto de tecnologias utilizadas para coleta, processamento, análise e disponibilização de informação com referência geográfica. As geotecnologias são compostas por um conjunto de soluções em hardware, software, peopleware (usuário demandante das ferramentas de hardware e software) que juntas constituem poderosas ferramentas para a tomada de decisão. Deste modo, o conjunto de soluções em geotecnologia é composto por um conjunto de ferramentas tais como: Cartografia Digital por meio de Sistemas de Informação Geográfica - SIG, Sensoriamento Remoto por satélites e Aerofotogrametria, Sistemas GNSS (Ex. GPS), Geodésia e Topografia Clássica etc. Devido ao grandioso potencial para obter, processar e disponibilizar insumos para análise e tomada de decisão em ações de rebatimento sobre o território, essas tecnologias possuem um forte viés interdisciplinar e podem ser usadas em diversas áreas, tais como: • Gestão territorial. • Meio ambiente. • Agronegócios. • Serviços públicos de saneamento. • Energia elétrica. • Telecomunicações. Uma das ferramentas de geotecnologia mais utilizadas atualmente é a Aeronave Remotamente Pilotada ARP, popularmente conhecida como “drone”, que possui relevante importância nas atividades da SPU, na otimização de atividades de demarcação, caracterização e fiscalização. Trata-se de uma aeronave que opera sem tripulação e seu controle se dá por meio de uma estação de pilotagem remota ou de forma autônoma. https://addie.escolavirtual.gov.br/mod/lesson/view.php?id=8522 7Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Inicialmente, esses equipamentos foram desenvolvidos para uso militar, tendo por objetivo a defesa e treinamento de combate, mas aos poucos foram se aperfeiçoando para o uso civil. Esses equipamentos possuem múltiplos usos e podem ser utilizados, a depender da autonomia dos equipamentos embarcados e dos tipos de sensores de captura de imagem, em uma infinidade de aplicações, porém, as principais são: agricultura de precisão, mineração, ordenamento territorial, defesa, segurança e controle de vetores epidemiológicos. Você sabe como uma Aeronave Remotamente Pilotada pode ajudar nessa tarefa de fiscalizar o patrimônio imobiliário? É objetivo da SPU conhecer a malha imobiliária para, depois, destiná-la. Para isso, torna-se necessário criar mecanismos para a identificação dessa malha, classificada como terrenos de marinha, terrenos marginais, ilhas, glebas, lotes, construções urbanas seja em área urbana ou em área rural. Isto demonstra tamanho desafio da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União - SPU devido à extensão de terras a serem identificadas. Após conhecer a malha imobiliária, faz-se necessário que a SPU preserve essas áreas para cumprir à função a qual são destinadas. Para isso, as ações de fiscalização garantem a integridade e o uso adequado dos bens imóveis ou o respectivo restauro e sua correta utilização. Por meio da obtenção e da análise de imagens aéreas, é possível identificar se alguma obra ou benfeitoria está submetida a apropriação indevida ou em desacordo com a destinação concedida. Por exemplo, o loteamento de terrenos ou a instalação de barracas de praias serão facilmente detectáveis. Com isso, pode-se otimizar o trabalho realizando tarefas que antes demoravam semanas para poucas horas tornando a saída a campo mais eficiente, permitindo que esta eficiência seja replicada a todo processo a fim de regularizar ou imputar sanção adequada ao ocupante irregular. No entanto, para o uso dessas imagens, é necessário aprender um pouco sobre o sensoriamento remoto. 2. Sensoriamento Remoto Vamos recordar o que é sensoriamento remoto? É a obtenção de imagens e dados da superfície terrestre, por meio da captação e registro da energia por ela refletida/emitida, sem que haja contato físico entre o sensor e a superfície estudada, por isso é chamado de remoto. 8Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Pode-se dizer que o sensoriamento remoto surgiulogo após a invenção da máquina fotográfica, quando se tornou possível o registro de imagens a partir do céu. Inicialmente, utilizavam-se pombos ou balões a fim de captar imagens da superfície, geralmente para o reconhecimento de lugares ou produção de mapas. Em tempos de guerra, essa foi uma importante estratégia para o reconhecimento do território inimigo, o que auxiliava na elaboração de planos de ataque e contra-ataque. Por falar em guerra, foi durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que esse sistema começou a se aperfeiçoar por meio da utilização de aviões, meio de transporte, então, recentemente inventado. O conjunto de técnicas de registro da superfície por meio da fotografia foi chamado de aerofotogrametria que, além do registro da imagem, consistia também no tratamento dos retratos e de suas adaptações para a produção de visualizações de áreas inteiras. Esse procedimento é até hoje amplamente realizado. Nos dias atuais, os satélites, aeronaves tripuladas e aeronaves remotamente pilotadas são os principais meios de transporte dos sensores imageadores. Três elementos são fundamentais para o funcionamento de um sistema de sensoriamento remoto: • Fonte de energia ou iluminação (radiação eletromagnética). • Superfície a ser observada (área e objeto de estudo). • Sensor (recepção/captura da radiação eletromagnética). 9Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 2.1 Radiação eletromagnética A energia eletromagnética que é emitida pelos sensores ativos, tal como o radar, é proveniente da radiação eletromagnética. Esta radiação é composta por ondas, como as ondas de rádio e a luz visível, que são capazes de se mover na velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo). A radiação eletromagnética é capaz de provocar tanto os campos elétricos, quanto os magnéticos, sendo que apenas uma parte do campo eletromagnético fica visível. Essa energia pode se dar em diferentes comprimentos de onda, podendo ser infravermelho, ultravioleta, visível, radar, laser, micro-ondas e etc. Como você pode verificar na figura acima, as radiações podem ser classificadas em dois grandes grupos: radiação ionizante e radiação não ionizante. As radiações ionizantes são as que possuem energia suficiente para arrancar elétrons de um átomo. São constituídas pelas ondas eletromagnéticas: raios gama e raios X. As radiações não ionizantes são aquelas que não possuem energia suficiente para arrancar elétrons de um átomo. São elas: ultravioleta, infravermelho, radiofrequência, laser, micro-ondas e a luz visível. Os sensores capturam a energia refletida da superfície e a transformam em imagem que será interpretada de acordo com o que se pretende estudar. A energia incidente emitida ou refletida por alvos na superfície é transmitida aos sensores em forma de ondas eletromagnéticas. 10Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 2.2 Classificação dos sensores Os sensores podem ser classificados em ativo (quando o próprio sensor gera energia para obter os dados da superfície) e passivo (quando o sensor necessita de uma fonte externa de energia para obter os dados da superfície), conforme pode ser observado na figura a seguir. Esquema ilustrativo da classificação dos sensores Processo de obtenção de imagens por sensores passivos: Na imagem a seguir, o sol (fonte de energia externa ao satélite) incide energia sobre a superfície terrestre, parte desta energia é absorvida pela superfície, outra parte é refletida. A parte refletida é capturada pelo satélite e então enviada a estação para processamento dos dados obtidos na forma de radiação eletromagnética e posterior geração da imagem de satélite. 11Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Processo de obtenção de imagens por sensores ativos: Se levarmos em consideração a imagem anterior, ao invés do sol, o próprio satélite gera a energia que será lançada sobre os alvos e por isso é chamado de sensor ativo. De modo que o satélite incide energia sobre a superfície terrestre e, da mesma forma que no processo de obtenção imagens por sensores passivos, parte da energia é absorvida pela superfície, outra parte é refletida. A parte refletida é capturada pelo satélite e então enviada a estação para processamento dos dados obtidos na forma de radiação eletromagnética e posterior imagem de satélite. Nesse sentido, um diferencial dos sensores ativos é que estes podem obter imagens durante o período noturno e em condições meteorológicas adversas como alta nebulosidade e até mesmo chuva. 2.3 Tipos de resolução dos sensores Outro conceito empregado no sensoriamento remoto é a classificação quanto ao tipo de resolução dos sensores. Existem quatro tipos de resolução, são elas: • Espacial: A capacidade que o sensor “enxergar” objetos em função do tamanho. Quanto melhor, ou mais alta, a resolução espacial menor será o objeto possível de ser observado. • Espectral: A capacidade que um sensor possui para discriminar objetos em função do comprimento de onda no espectro eletromagnético. Uma vez que cada banda registra a quantidade de radiação em um intervalo de comprimentos de onda. Dessa forma, uma imagem com muitas bandas espectrais permite uma análise mais detalhada da composição química dos objetos da superfície. • Radiométrica: É a capacidade que o sensor possui de discriminar intensidade de energia refletida (em níveis de cinza) pelos objetos. De modo que cada pixel de uma imagem pode assumir as cores entre branca e preta cujo número varia de acordo com a quantidade de radiação que sai da superfície. Quanto maior os níveis de cinza de uma imagem, maior ou melhor será a sua resolução radiométrica. • Temporal: É a frequência de tempo (revisita) de imageamento sobre uma mesma área. Em outras palavras, quando o satélite vai gerar uma nova imagem de uma mesma superfície. O conjunto desses conceitos resultam em imagens fotointerpretativas que se constituem em importante ferramenta para melhor análise e compreensão do uso do solo para fins de planejamento, agricultura, meio ambiente, defesa entre outras atividades. O quadro a seguir busca sintetizar e ilustrar esses conceitos: 12Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Resoluções de Imagens de Sensoriamento Remoto Espacial: capacidade de distinguir objetos Espectral: Está relacionada ao comprimento de onda no espectro eletromagnético quanto maior o número de bandas de um satélite, maior a resolução espectral Radiométrica: Capacidade do sensor de distinguir níveis de cinza Data da imagem: 23/09/2019 Temporal: Capacidade de revisita do satélite para imageamento da mesma área Data da imagem: 18/01/2020 13Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 3. Aeronaves Remotamente Pilotadas Das definições: Drone, VANT, ARP (ARP) o que significam e qual termo usar? Embora pareçam sinônimos, ou possam tratar de se referir a mesma coisa, esses termos possuem definições distintas. A fim de melhor esclarecermos estas definições vamos observar o que diz o prefácio da “Instrução do Comando da Aeronáutica – ICA 100 – 40”. Destaque h, h, h, h, No Brasil, as Aeronaves Não Tripuladas ainda são amplamente conhecidas como drones (do inglês Zangão, termo muito utilizado pelos órgãos de imprensa), Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT), nomenclatura oriunda do termo Unmanned Aerial Vehicle (UAV) e considerado obsoleto na comunidade aeronáutica internacional, ou Aeronave Remotamente Pilotada (ARP). Segundo a OACI, as aeronaves não tripuladas, em inglês, Unmanned Aircraft (UA), são subdivididas em três categorias: Remotely Piloted Aircraft (RPA), Aeromodelos e Autônomas. As duas primeiras possuem características semelhantes, são aeronaves não tripuladas e pilotadas a partir de uma estação de pilotagem remota. Contudo, as RPA, diferentemente dos aeromodelos, serão utilizadas com a finalidade não recreativa e possuirão a capacidade de se integrar e interagir com o ambiente ATM, em tempo real. Já asaeronaves não tripuladas e classificadas como autônomas possuem a característica de não permitir a intervenção humana, uma vez iniciado o voo. Deste modo, para todos os fins, o termo adotado para este curso será “Aeronave Remotamente Pilotada” em conformidade com o que dispõe as definições normativas e o tipo de uso que a SPU fará desses equipamentos. 3.1 O sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas As Aeronaves Remotamente Pilotadas são, na verdade, um sistema composto por aeronave, estação de comando e o equipamento de comunicação entre os dois. 14Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Dependendo do alcance que se pretende operar com a aeronave em relação a estação de comando, esta estação e a comunicação podem ser integradas em um único equipamento mais simples, porém de alcance reduzido. Para longo alcance, é importante um sistema dedicado de comunicação que realize o enlace entre a aeronave e a estação de comando O enlace entre a aeronave e a estação de comando é realizado por meio de ondas de rádio e os equipamentos utilizados devem ser homologados pela ANATEL. No entanto, o assunto legislação será abordado mais à frente. Nas aeronaves, estão presentes sensores inerciais e aviônicos, que coletam informações de aceleração, angulação, velocidade, altitude, dentre outros, além do receptor de rádio, GPS, servos e a bateria. Na imagem, o primeiro objeto é a estação de Controle em solo- ECS (GCS - Ground Control Station) D-RTK 2, os outros dois são a aeronave e controle com radio receptor transmissor e monitor Phantom da DJI. 3.2 Tipos de Aeronaves Os modelos de aeronaves disponíveis no mercado podem ser agrupados como: • Multirotores. • De asa fixa. • Híbrido conhecido como asa fixa VTOL (Vertical Take Off and Landing). Híbrido conhecido como asa fixa VTOL (Vertical Take Off and Landing). 15Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Multirotores Aeronaves multirotores, mais populares, apresentam como principal característica a presença de, no mínimo, três motores elétricos que propulsionam a aeronave e a conduzem em todas as direções, por isso possuem boa estabilidade. Podem ser constituídas de três, quatro, seis, oito ou dez motores, sendo mais comum as de quatro. Sua decolagem e pouso se dão verticalmente e podem pairar no ar, porém a autonomia da bateria é relativamente baixa, o que reduz a produtividade por área imageada em relação ao de asa fixa. Por decolar e pousar na vertical essas aeronaves necessitam de pouco espaço para operação e podem ser utilizadas em ambiente com obstáculos como áreas urbanas. São pequenos, fáceis de transportar e muito estáveis. Assista agora os vídeos: DECOLAGEM e ATERRISSAGEM http://cdn.evg.gov.br/cursos/255_EVG/videos/videoteca03versao00.mp4 http://cdn.evg.gov.br/cursos/255_EVG/videos/videoteca04versao00.mp4 Na imagem, a ARP branca é um modelo Phantom DJI de 4 rotores e a ARP grafite é um modelo de 6 rotores Yuneec Thyphoon H. Híbridos Também conhecido como asa fixa VTOL (Vertical Take Off and Landing). Tem-se, ainda de maneira incipiente, um híbrido entre os multirotores e os de asa fixa, conhecido como asa fixa VTOL, que alia as melhores características dos dois modelos, a decolagem e pouso na vertical e a maior abrangência de área imageada Na imagem, a ARP amarelo é um modelo brasileiro da Xmobots®, o Nauru 500C VTOL de asa fixa e 5 rotores e a ARP preta e branca é um Switch UAV da Idea Forge® modelo de 5 rotores e asa fixa. http://cdn.evg.gov.br/cursos/255_EVG/videos/videoteca03versao00.mp4 http://cdn.evg.gov.br/cursos/255_EVG/videos/videoteca04versao00.mp4 16Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Asa fixa Aeronaves de asa fixa são semelhantes aos aeromodelos, porém embarcadas com GPS e componentes e sensores aviônicos. Em regra geral, possuem apenas um motor para propulsão, que pode ser elétrico ou à combustão interna, garantindo maior autonomia e, por isso, menos subidas e descidas por operação para troca de baterias, perfazendo uma maior área a ser imageada em relação aos multirotores. Diferentemente dos multirotores, essas aeronaves se destinam primordialmente para o aerolevantamento de grandes áreas e decolam manualmente ou com auxílio de uma catapulta. Sua aterrissagem pode ser manual, de barriga ou por meio de paraquedas, o que demanda áreas maiores para essas manobras. Esses modelos também são controlados por uma estação de pilotagem, porém com maiores recursos como antena de rádio para maior alcance, telemetria, GPS com RTK e PPK. Na imagem, a ARP cinza e grafite é um modelo Maptor da brasileira Horus de asa fixa e a ARP preta e amarela é um eBee Plus asa fixa da SenseFly Parrot Group. 3.3 Classificação das Aeronaves quanto ao tipo de uso As aeronaves se distinguem quanto ao uso, pois os normativos as classificam como de uso recreativo e não recreativo a depender da sua utilização. • Recreativos: filmagens de eventos, manobras, jogos. • Não recreativos: aerolevantamento, monitoramento e fiscalização ambiental, de trânsito, de fronteira, ordenamento territorial, cadastro multifinalitário, dentre outros. Como para nosso estudo o uso recreativo não nos interessa, o deixaremos de lado e trataremos dos não recreativos. A classificação recreativa ou não recreativa não está vinculada com o modelo ou propriedades técnicas das aeronaves, apenas com a utilização que vai ser dada. Dessa maneira, um mesmo modelo de aeronave pode ser utilizado para as duas finalidades, entretanto a opção será dada no momento do cadastramento da aeronave nos sistemas SARPAS e SISANT. https://addie.escolavirtual.gov.br/mod/glossary/showentry.php?eid=2743&displayformat=dictionary https://addie.escolavirtual.gov.br/mod/glossary/showentry.php?eid=2741&displayformat=dictionary https://addie.escolavirtual.gov.br/mod/glossary/showentry.php?eid=2742&displayformat=dictionary 17Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 3.4 Tipos de Sensores acoplados a uma ARP São quatro os principais sensores utilizados para o sensoriamento remoto: • Sensor multiespectral. • Sensor termal. • Sensor RGB. • Sensor laser. Cada qual apresenta suas especificidades e serve para um determinado estudo. Conheça, a seguir, os diferentes tipos de sensores e suas características. Sensor multiespectral Esta é uma câmera com sensor multiespectral (Parrot/Micasense Sequoia) que captura dados, além da composição RGB, em quatro bandas distintas do espectro eletromagnético visível, Verde e Vermelho, e do invisível, Red edge e Infravermelho próximo, para serem usados, principalmente, em aplicações de sensoriamento remoto agrícola, servindo para observar a biomassa e vigor das plantas por meio do NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) umidade, ervas invasoras, ataque de pragas etc. 18Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Inicialmente, as imagens em infravermelho foram utilizadas para fins militares, como a detecção de objetos inimigos camuflados em diferentes localidades. Preferencialmente, o uso desse tipo de imagem é destinado ao mapeamento de atividades humanas, detecção de ações de desmatamento e atividades produtivas em zonas de preservação ambiental. Sensor termal Câmera (FLIR) compacta com sensores de luz que permitem obter imagens térmicas para detecção de corpos emissores de calor, inclusive no escuro, podendo distinguir pessoas de objetos, acompanhar construções, condensamento de tráfego urbano, acidentes ambientais, segurança patrimonial, orientar equipes de salvamento, etc. 19Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Sensor RGB O sistema de cores RGB (Red, Green and Blue) está presente em todas as câmeras fotográficas convencionais e, inclusive, na câmera do seu celular. Câmeras com esses sensores capturam fotografias, mostrando um determinado objeto ou cena com suas cores reais, reproduzindo a imagem vista a olho nu. Esta é a mais comum dentre todas as demais, seu usoé amplo podendo ser usada no monitoramento ambiental, ordenamento territorial, segurança, fiscalização, acompanhamento de obras, agricultura, mineração, etc. Sensor laser 20Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública É um sensor ativo que realiza varredura com emissão e detecção de pulsos a laser, sendo registrado, por meio do tempo de retorno do sinal, o pulso refletido do objeto. Por conseguir adentrar as feições, o resultado é uma nuvem de pontos extremamente densa e detalhada, registrando troncos de árvores, casas, prédios, etc. Com este sensor é possível obter o relevo mesmo em áreas de vegetação densa, pois seu fluxo de ondas consegue ultrapassar a copa das árvores chegando ao solo registrando dados de altura e relevo. É considerado um dos sensores mais precisos utilizados no sensoriamento remoto. 4. Legislação Aplicada 4.1 Sobre o Peso Máximo de Decolagem Agora, abordaremos questões relacionadas à segurança no uso das aeronaves remotamente pilotadas, considerando o grau de risco das operações de voo. Assim, precisamos conhecer a legislação que rege o assunto. Conforme já informado, a Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo - DECEA e a Agência Nacional de Telecomunicação - ANATEL são os órgãos que regulam a utilização dessas aeronaves, visando a segurança, tendo como premissa a confiabilidade do equipamento, o controle do espaço aéreo e a comunicação entre piloto e aeronave. Como você sabe, as aeronaves são classificadas quanto ao seu uso. Entretanto, eles também são classificados quanto ao Peso Máximo de Decolagem – PMD. De acordo com o enquadramento da aeronave, essas classificações são mais restritivas ou menos restritivas. Abaixo, observe a tabela com a especificação das ARP por peso máximo de decolagem e utilização. 21Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 4.2 Sobre o Tipo de Operação Outra classificação importante para a atividade pretendida é quanto ao tipo de operação, pois a depender da necessidade, maiores serão as exigências para a aeronave, equipamentos e documentos emitidos. Na tabela a seguir conheça os diferentes tipos de operação. 22Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Você leu que a telemetria é dos equipamentos necessários para operação em BVLOS, mas o que vem a ser telemetria? Telemetria é uma tecnologia que permite registrar dados de altitude, inclinação e velocidade, semelhante aos aviões convencionais, conferindo ao piloto o controle total da aeronave para tomada de decisões. É por esta razão que os pilotos que operam na modalidade BVLOS devem possuir habilitação emitida ou reconhecida pela ANAC. FPV com telemetria Como já informado, para qualquer operação, o piloto e a aeronave deverão ser cadastrados no Sistema de Aeronaves Não Tripuladas - SISANT da ANAC e no SARPAS - Solicitação de Acesso de Aeronaves Remotamente Pilotadas do DECEA. Sempre visando possibilitar um acesso coordenado e seguro ao espaço aéreo brasileiro. Recapitulando... Desejando-se realizar um aerolevantamento de grande extensão, supõe-se a operação BVLOS. Logo, é necessário possuir uma aeronave certificada pela ANAC, homologada pela ANATEL e cadastrada no DECEA. Além do certificado, o piloto deve possuir habilitação emitida ou homologada pela ANAC, elaborar estudo de análise de risco da operação e possuir plano de voo. Se o voo for VLOS é suficiente o cadastramento da aeronave e do piloto nos sistemas da ANAC e DECEA, a homologação da ANATEL e a solicitação de utilização do espaço aéreo no DECEA, além de estudo de análise de risco da operação e o plano de voo. 23Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 5. Operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas A operação se dará após treinamento e cadastro dos pilotos nos sistemas SISANT (ANAC) e SARPAS (DECEA), cadastro da aeronave também nos sistemas SISANT e SARPAS, expedição do certificado de registro da aeronave, código SARPAS do piloto que possibilita solicitação de uso do espaço aéreo. O planejamento da operação se dará no escritório, levantando aspectos da região de interesse. Isso é importante para solicitação de espaço aéreo junto ao DECEA delimitando a área que se pretende voar, bem como os parâmetros de altura e distância que serão configurados no respectivo aplicativo de voo, para o caso de voos autônomos. Portanto, após a definição da área em que ocorrerá a operação, solicitação de uso do espaço aéreo devem ser inseridos os parâmetros de voo como altitude, ponto de aterrissagem e aproximação para o pouso (no caso de ARP de asa fixa) percentual de sobreposição e recobrimentos das imagens e linhas de voo, linear ou cruzado. Ainda durante a fase de planejamento da operação, deve-se elaborar uma Avaliação de Risco Operacional, que é um documento exigido pela ANAC para que a operação possa ocorrer. De modo que este documento deve ser elaborado considerando os diversos cenários durante uma operação com Aeronaves Remotamente Pilotadas entre “combinação da probabilidade com a severidade de um evento” pensando nos cuidados a serem tomados para evitar estas situações de risco, e as ações de resposta caso estas situações venham ocorrer, de modo a evitar danos potenciais a equipamentos públicos, privados e especialmente a outras pessoas. Antes de realizar o voo propriamente dito, é muito importante acessar as configurações e verificar se há atualizações de firmware disponíveis para a aeronave. O vídeo a seguir apresenta um demonstrativo de simulação de voo. http://cdn.evg.gov.br/cursos/255_EVG/videos/videoteca05versao00.mp4 Com as imagens coletadas, a próxima etapa será, novamente, no escritório com o respectivo processamento . Para isso, são utilizados softwares específicos de processamento de imagens que vão extrair as informações do sinal refletido e juntar com as informações do GPS para elaborar uma ortoimagem georreferenciada. 5.1 Sobre a Distância de Segurança Pelas normas da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, é estabelecida uma “área distante de terceiros”, que significa que o operador deve guardar certa distância horizontal entre a Aeronave Remotamente Pilotada e a(s) pessoa(s) não envolvidas (não anuentes) com a operação sejam expostas a acidentes. http://cdn.evg.gov.br/cursos/255_EVG/videos/videoteca05versao00.mp4 24Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública O limite imposto pela ANAC é de 30 metros, a menos que haja uma barreira mecânica suficientemente forte capaz de isolar e proteger as pessoas não envolvidas e portanto “não anuentes” na eventualidade um acidente. Assim, a distância da ARP não poderá ser inferior a 30 metros horizontais de pessoas que não tenham envolvimento com a operação. http://www.anac.gov.br/noticias/2017/regras-da-anac-para-uso-de-drones-entram-em-vigor/ release_drone.pdf Exceção: a ANAC abriu exceção para órgãos públicos que atuam com fiscalização. Para fazer uso desta prerrogativa, é necessário solicitar junto ao referido órgão esta autorização. De toda forma, é de responsabilidade do Piloto resguardar a segurança de todos, anuentes e não anuentes, durante a operação. Agora que sabemos que a segurança é um fator de suma importância, visto que a operação pode envolver pessoas alheias a sua execução, é importante verificar sempre antes levantar voo: • Condições Meteorológicas (velocidade do vento) • Atualizações de software • Fixação das hélices • Fixação da bateria • Carga da bateria • Proximidade de Árvores, Torres de alta tensão ou outros tipos de obstáculos. • Configurações de retorno em caso de emergência (altura de retorno e local do pouso) Recaptulando... • Para realizar um voo com Aeronave Remotamente Pilotada é necessário: • Cadastrar Aeronave na ANAC e no DECEA • Cadastrar o Piloto na ANAC e no DECEA • Realizar o compartilhamento da aeronave com o piloto • Solicitar autorização para uso do espaço aéreo • Elaborar Avaliação de Risco Operacional • Fazer check list pré-voo• Manter-se o mais distante possível de pessoas não anuentes durante a operação Lembrando que voos além da linha de visada (BVLOS) não são permitidos para os equipamentos que a SPU dispõe atualmente. http://www.anac.gov.br/noticias/2017/regras-da-anac-para-uso-de-drones-entram-em-vigor/release_drone.pdf http://www.anac.gov.br/noticias/2017/regras-da-anac-para-uso-de-drones-entram-em-vigor/release_drone.pdf 25Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 6. Processamento das Imagens. Quando se realiza um voo para fins de aerolevantamento, objetiva-se obter um mosaico georreferenciado da área pretendida e a partir deste mosaico realizar análises diversas conforme interesse do usuário. Para realizar uma ortho imagem, é necessário que a ARP ao sobrevoar uma área, registre imagens no ângulo de 90°. Após o voo, submeter estas imagens a um software específico que irá realizar o processamento destas imagens e gerar o orthomosaico. A partir do processamento das imagens junto ao orthomosaico é possível extrair outros produtos tais como modelo digital de elevação e modelo digital de terreno e fazer análises sobre a imagem e medir objetos observáveis. É possível obter o Modelo Digital de Terreno - MDT e o Modelo Digital de Superfície - MDS que são representações digitais, da área que se realizou o aerolevantamento, capazes de gerar dados altimétricos, informações de declividade e mapeamento da rede de drenagem. Modelo Digital de Superfície - MDS é a cota que sofre influência da vegetação e das edificações, ou seja, detalha todos os objetos acima do solo. Modelo Digital de Terreno - MDT é a cota relativa apenas ao terreno, filtrando (excluindo) os objetos acima do solo. Por fim, utilizando um SIG - Sistema de Informação Geográfica pode-se trabalhar com imagens a fim de vetorizar as informações de relevo, hidrografia, vegetação, e objetos observados, medir e obter localização. Com isso, tem-se um trabalho técnico ampliado e confiável, trazendo segurança para a SPU. 26Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 7. Finalizando o módulo Neste módulo, você aprendeu sobre a utilização das Aeronaves Remotamente Pilotadas na fiscalização e demarcação da SPU e o que elas podem oferecer de produtos para melhorar as análises técnicas da SPU. Por fim, o módulo trouxe uma noção do que esperar com a chegada desses equipamentos para utilização na SPU e o que é importante saber antes de começar a operação. Esperamos que o conteúdo tenha sido de grande valia para você! Agora convidamos você para responder a atividade avaliativa deste módulo e a Avaliação de Satisfação com o Curso, disponível no Módulo de Encerramento. Até breve! 27Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Referências Bibliográficas FLORENZANO, Teresa Gallotti. Iniciação em sensoriamento remoto – 3. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. SILVA, Danilo dos Santos; OLIVEIRA, Thais Brito de. Secretaria do Patrimônio da União (Ed.). de Fiscalização do Patrimônio da União. Brasília: Secretaria do Patrimônio da União, 2018. 206 p. Disponível em: https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/planejamento/gestao/patrimonio- da-uniao/fiscalizacao/arquivos/2018/180517_manual-de-fiscalizacao-2018.pdf. Acesso em: 24.maio.2019 ZANOTTA, Daniel, ZORTEA, Maciel, FERREIRA Matheus Pinheiro. Processamento de imagens de satélite. São Paulo: Oficina de Textos, 2019. Legislação Relacionada Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Dispõe sobre Código Penal. Decreto-Lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946 - Dispõe sobre os bens imóveis da União e dá outras providências. Lei nº 6.766, nº 19 de dezembro de 1979 - Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras Providências. Decreto-Lei nº 2.398, de 21 de dezembro de 1987 - Dispõe sobre foros, laudêmios e taxas de ocupação relativas a imóveis de propriedade da União, e dá outras providências. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998 - Dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de domínio da União, altera dispositivos dos Decretos-Leis nºs 9.760, de 5 de setembro de 1946, e 2.398, de 21 de dezembro de 1987, regulamenta o § 2o do art. 49 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e dá outras providências. Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 - Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Decreto nº 3.725, de 10 de janeiro de 2001 - Regulamenta a Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, que dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de domínio da União, e dá outras providências. Lei nº 13.139, de 29 de junho de 2015 - Altera os Decretos-Lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946, nº 2.398, de 21 de dezembro de 1987, a Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, e o Decreto- 28Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Lei nº 1.876, de 15 de julho de 1981; dispõe sobre o parcelamento e a remissão de dívidas patrimoniais com a União; e dá outras providências. Lei nº 13.240, de 30 de dezembro de 2015 - Dispõe sobre a administração, a alienação, a transferência de gestão de imóveis da União e seu uso para a constituição de fundos; altera a Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, e os Decretos-Lei nº 3.438, de 17 de julho de 1941, 9.760, de 5 de setembro de 1946, 271, de 28 de fevereiro de 1967, e 2.398, de 21 de dezembro de 1987; e revoga dispositivo da Lei nº 13.139, de 26 de junho de 2015. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. AIC 23/18: Aeronaves Remotamente Pilotadas para uso em proveito dos órgão ligados aos Governos Federal, Estadual ou Municipal. Rio de Janeiro, RJ: DECEA, 2018. Agência Nacional de Aviação Civil. RBACE 94: Requisito Gerais para Aeronaves Não Tripuladas de uso Civil. Brasília, DF: ANAC, 2019. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. ICA 100-40: Aeronaves Não Tripuladas e o Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro. Rio de Janeiro, RJ: DECEA, 2019. Introdução ao módulo 3 1. Geotecnologia - noções básicas 2. Sensoriamento Remoto 2.1 Radiação eletromagnética 1.2 Classificação dos sensores 2.3 Tipos de resolução dos sensores 3. Aeronaves Remotamente Pilotadas 3.1 O sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas 2.2 Tipos de Aeronaves 2.3 Classificação das Aeronaves quanto ao tipo de uso 2.4 Tipos de Sensores acoplados a uma ARP 4. Legislação Aplicada 4.1 Sobre o Peso Máximo de Decolagem 4.2 Sobre o Tipo de Operação 5. Operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas 5.1 Sobre a Distância de Segurança 6. Processamento das Imagens. 7. Finalizando o módulo Referências Bibliográficas