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Drone para Iniciantes Material exclusivo do aluno do curso on-line “Drone para Iniciantes”. DRONAVE tem como foco a Geoengenharia de Drones, uma atividade que agrega os conceitos geográficos à condição de geolocalização dos drones para realização de missões de engenharia. Dedica-se ao trabalho de aerofotogrametria, mapeamento e modelagem tridimensional de superfície e terreno, geração de ortomosaicos, curvas de nível e demais artefatos de cartografia. Oferece cursos de especialização de profissionais, com aulas teóricas e práticas em pilotagem, mapeamento e missões autônomas de voo. Realiza, também, cobertura de eventos culturais e esportivos, com produção e edição de vídeos e imagens aéreas. A Dronave O professor Simione Campelo é fundador da Dronave Soluções Aéreas, e também: Pós-graduado em Engenharia da Computação com ênfase em Geomática pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro Bacharel em Ciências da Computação - Universidade Católica de Petrópolis. Analista de Sistemas e Dados Espaciais – Unisys, Microsoft, PUC, Petrobras, Marinha do Brasil, ICA Instituto Cartográfico da Aeronáutica. Analista de Dados Espaciais - PUC, Petrobras, Marinha do Brasil, ICA Instituto Cartográfico da Aeronáutica. Empreendedor no segmento de inovação e tecnologia (VANTs). Apresentação profissional Sumário • Introdução; • Legislação; • Componentes de um veículo aéreo não tripulado (VANT); • Plataformas para os sensores; • Sensores e o espectro eletromagnético; • Sensores ativos e passivos; • Aerofotogrametria - modelo digital • Vantagens do uso do drone; • Conclusão e visão futura; • Agradecimento; • Perguntas. Imagem disponível em: spectrum-drone- services.co.uk Próprios para uso recreativo e comercial, drones são controlados remotamente para realizarem voos manuais e autônomos, quando seguem planos de voo controlados por software, utilizando seus sistemas embarcados em conjunto com os sensores de bordo e GPS. A portabilidade e a disponibilidade imediata de voo, aliados à acurácia posicional geográfica do GPS embarcado no drone, possibilitam inúmeras formas de uso e evidenciam a produtividade trazida pelos robôs voadores. Os drones são mais formalmente conhecidos como veículos aéreos não tripulados (VANTs) e compõem o cadastro do sistema de aeronaves não tripuladas (SISANT) da ANAC. A contrapartida ao acesso à toda essa tecnologia é o comprometimento do piloto em conduzir sua aeronave não tripulada dentro das normas definidas pela ICA100-40, instrução aeronáutica que norteia e regula as atividades no espaço aéreo brasileiro, desenvolvida pelo departamento de controle do espaço aéreo, DECEA. Cabe a todo piloto conhecer e respeitar as determinações do órgãos reguladores. Introdução Legislação ANATEL Homologação do aparelho individual no site associado ao proprietário Gera número que é etiquetado no controle e no drone ANAC SISANT DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo): SARPAS Autoriza plano de voo, informando drone e piloto Em espaço confinado não é necessário Até 30m de altura, apenas informação Até 120m resposta em 5 min, acima disso mais demorado MINISTÉRIO DA DEFESA Classificações Alcance VLOS (Visual Line-Of-Sight) – alcance visual pelo piloto. Normalmente a restrição depende do tamanho (visibilidade) do drone. EVLOS (Extended VLOS) Usa observadores como apoio, em comunicação por rádio com o piloto: BVLOS (Beyond VLOS) Exige curso de pilotagem, exames diversos. Peso e altura Classe 1 – Peso máximo de decolagem maior que 150 kg Classe 2 – Peso máximo de decolagem maior que 25 kg e até 150 kg Classe 3 – Peso máximo de decolagem de até 25 kg Peso máximo de decolagem de até 250g www.anac.gov.br/assuntos/paginas-tematicas/drones/classes-de-drones Seguro obrigatório para voo profissional • Seguro contra terceiros O seguro RETA protege contra danos a terceiros, não fornecendo cobertura de casco da aeronave. • Seguro anual: próximo a R$ 500,00. • Obrigatório para voos profissionais. • Indicado para voos recreativos Momento de aprendizagem, piloto mais sujeito a cometer erros • Seguradoras acessam log de voo. Pontos de atenção • Vento Impacto na duração do voo, na regulagem dos componentes embarcados no drone e nos sticks do rádio. O gimbal trabalha para manter a horizontalidade da imagem. • Calor Nem muito quente, nem muito frio. O drone é sensível a temperaturas extremas e pode apresentar comportamento inesperado ou desligar. • Voando sem GPS No modo ATTI, o drone não consegue se manter estável em um ponto no espaco sem amarração dos satélites. Controle manual e contato visual apenas. • Home Point Definir local e forma de pouso e decolagem aumenta a produtividade e a segurança de voo. Sem ele, seu drone não volta para casa sozinho. Os sensores do drone • Frontal e lateral contra colisão – Requerem luz de ambiente – Desabilitável • Inferior – Procura evitar pousos em superfície irregular – Evita a água – Mas afunda em água muito escura • GPS – Exige contato com vários satélites (o app de controle informa) • Bússola – Exige calibração (o app de controle informa) Regras e melhores práticas • Manter 30m de afastamento lateral de qualquer pessoa não anuente • Não pode voar acima da cabeça de ninguém que não autorizou • Se cobrir uma festa, então coloque no convite • O proprietário do terreno / prédio deve autorizar • O firmware atualizado traz o mapa de áreas restritas (aeroportos etc.) • É proibido voar 7 km na frente da cabeceira da pista (nas duas direções) e 2 km na lateral • Área rural: altura máxima 60m • A responsabilidade é do piloto! Outras dicas • Modo – GPS: normal em área externa. Seguro. – Esporte: para chegar rapidamente ao objeto, depois mudar para GPS. Cuidado, desliga os sensores de colisão. – ATTI: onde não tem GPS. Cuidado, inseguro! • Cuidado com pouso automático: objetos soltos podem danificar as hélices Agilidade no processo decisório: – Informações geográficas e visuais em tempo real; – Excelente qualidade das imagens e informações posicionais. Menor tempo de resposta; Menor custo operacional; Persistência de imagens e alimentação da base de dados para análises temporais; Retroalimentação de cenários. Vantagens esperadas com o uso do drone Componentes de um veículo aéreo não tripulado - VANT Rádio Controle Plataformas Sensores iPad Tablet iPhone Android Posicionamento por satélite + Softwares e aplicativos Plataformas para os sensores Os sensores ativos e os passivos Termal Radar RGB Sonar Os sensores e as faixas do espectro eletromagnético Termal Infravermelho LiDAR Radar 3D RGB Infravermelho Próximo Imagens de diferentes espectros Aquisição da imagem: máquina fotográfica imita o olho Paralaxe: o efeito 3D https://quillandpad.com O planeta é um geóide A Terra não é plana, sequer redonda. É um corpo celeste em mutação, deformado pelo movimento constante de rotação e pela heterogeneidade de sua própria massa. Sua crosta vive em constante regeneração, alterando continuamente sua topografia. E é preciso estudá-la. Medição e cálculo de volume de um geóide Como a terra não é uniforme, nenhuma equação define sua forma e, por isso, não somos capazes de realizar medições precisas, algo profundamente impactante para obras de engenharia. Foi preciso, de alguma forma, encontrar uma maneira de medir e calcular volumes e áreas na superfície da Terra com precisão. X X n ? ! Elipsóide de Revolução Como a terra não é redonda, para medi-la com precisão são usados elipsóides, que são associados a pontos de contato com a superfície do geóide, conhecidos por datum. Cria-se, assim, uma importante referência espacial para geração e administração de informações geográficas da região. Quanto mais próximo do ponto, maior a precisão das medidas. Projeção, de que ponto as coisas sãovistas Amarrado a um ponto da crosta terrestre por um datum, o elipsóide de referência pode agora representar matematicamente, com precisão suficiente, aquela região de interesse. E na projeção desejada. Região de interesse Datum Elipsóide de referência Ground Sample Distance (GSD) A escala da imagem edisciplinas.usp.br Descobrindo a escala da imagem de voo Altitude = 120m Lente = 35mm Cota do Terreno = 14m Altura (H) = 120-14 = 106m E = 35/106000 =1/3000 O mapeamento de um determinado território com aquisição de imagens a uma altitude de 120 m com uma câmera objetiva normal e uma cota média do terreno de 14m, teria qual escala aérea como resultado? edisciplinas.usp.br Aquisição da imagem com drone: o trajeto da missão Equação de Colinearidade – o equilíbrio das imagens Equação de colinearidade Aquisição da imagem com drone: as câmeras Pontos coincidentes para formação de ortomosaico Durante o voo, uma ortoimagem é adquirida a cada determinado intervalo. Assim, um único ponto pode ser capturado várias vezes em diferentes ortofotos e de variados pontos de vista. Isso referencia o ponto geograficamente e permite sua visualização tridimensional. Gerando o efeito paralaxe Sobreposição longitudinal – direção do voo Representa o eixo mais importante na geração dos pontos que comporão a nuvem para modelagem. Superposição mínima recomendada entre 60% e 80%. Cada ponto coletado traz informações espaciais que ajudarão na formação do modelo digital do alvo. Sobreposição lateral – perpendicular ao voo Representa o eixo secundário na geração dos pontos que comporão a nuvem para modelagem. O deslocamento da imagem deve acontecer também lateralmente, porém é suficiente algo na razão de 60%, aproximadamente. Importante para evitar buracos no ortomosaico. 10 m 8 m 4 m 2 m 1, 6 m 2 m O ortomosaico: ortofotos combinadas em uma só imagem Grande definição de imagem; Reconhecimento de objetos de poucos centímetros no solo; Precisão posicional geográfica; Imageamento preciso de grandes áreas; Cálculo de áreas e distâncias; Planejamento de missão. Modelos Digitais – a métrica nas imagens Nuvem densa de pontos Ortomosaico georreferenciado Modelo digital de superfície Modelo digital de terreno Modelos 3D Cálculos e medições de áreas e volumes 25 m Softwares para aerofotogrametria com drones Entrando no módulo de plano de voo do GSPro DJI Localização da área de voo (DJI GSP) Configuração dos parâmetros para a missão Área da missão O planejamento de voo foi salvo como AABB Piratininga, RJ e estará disponível para execução durante a atividade em campo e enquanto não for excluído da relação de missões. Guardando a missão em arquivo Softwares para aerofotogrametria com drones na nuvem Softwares para processamento das imagens O processamento de imagens Alinhamento das imagens Amarração dos pontos homólogos Geração da nuvem densa de pontos Construção do modelo Tratamento de textura Extração de ortomosaico Modelagem tridimensional Funcionalidades avançadas como Medição precisa de área Cálculo de volume Outros • Os drones vieram para ficar. • Tornaram-se ferramentas imprescindíveis para a coleta de informações mais objetivas, confiáveis e perenes, que permitem o encurtamento do ciclo decisório, antecipando e qualificando a tomada de decisão. • O fluxo contínuo de informação confiável é ponto vital para a antecipação e prevenção de eventos. • Imagens, de alta qualidade e de locais tão estratégicos como improváveis, em tempo real ou pós-processadas, são certamente uma vantagem considerável na formação de um cenário atualizado. • Some-se a isso a presteza e condição de acessibilidade características de um drone e se tem uma excelente ferramenta de produtividade. O que vem por aí e o drone com isso • Prática de pilotagem. • Aerofotogrametria – teoria e prática. • Classificação de nuvem de pontos e tratamento de ortomosaico. • Modelagem 3D. • Fotografia e filmagem com drone – teoria e prática. • Aquisição de pontos de apoio – teoria e prática. Outros cursos de especialização em drone Praia do Diabo, Copacabana, Arpoador, Ipanema, Jardim Botânico, Leblon, Morro Dois Irmãos, Vidigal, Pedra da Gávea, Lagoa Rodrigo de Freitas, Jóquei – Zona Sul, Rio de Janeiro. Litoral do Rio de Janeiro Perguntas Obrigado! Simione Campelo +55 21 99135-5529 facebook.com/drone.dronave/ Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48
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