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73415_Resumo-Aula1P1_Direito-Civil

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Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
1 
www.cursoenfase.com.br 
Sumário 
Bibliografia indicada: ...................................................................................................... 2 
1. Direito Civil: Parte Geral ......................................................................................... 2 
1.1 Pessoas .............................................................................................................. 2 
1.1.1 Pessoa natural ............................................................................................. 2 
1.1.1.1 Personalidade ...................................................................................... 2 
1.1.1.1.1 Conceito ........................................................................................ 2 
1.1.1.1.2 Início da personalidade ................................................................. 3 
1.1.1.1.2.1 Teoria natalista ...................................................................... 3 
1.1.1.1.2.2 Teoria concepcionista ............................................................ 3 
1.1.1.1.3 Extinção da personalidade ............................................................ 4 
1.1.1.1.3.1 Hipóteses de morte presumida disciplinadas no Código: ..... 4 
1.1.1.1.3.1.1 Morte presumida sem declaração de ausência. ............. 4 
1.1.1.1.3.1.2 Morte presumida com declaração de ausência. ............ 5 
 
 
 
Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Bibliografia indicada: 
 Lições de Direito Civil. Autor: Guilherme Couto de Castro. Editora Impetus. 
 Manual de Direito Civil. Autor: Flávio Tartuce. Editora Gen. 
 Direito Civil Esquematizado. Autor: Carlos Roberto Gonçalves. 
 
E-mail: Rafael da mota@gmail.com 
Facebook: Rafael da Mota Mendonça. 
 
1. Direito Civil: Parte Geral 
É dividida em três livros: 
1.1. Pessoas. 
1.1.1. Pessoa Natural 
1.1.1.1. Personalidade 
1.1.1.2. Capacidade 
1.1.1.3. Direitos da Personalidade 
1.1.1.4. Ausência 
1.1.2. Pessoa Jurídica 
1.1.3. Domicílio 
1.2. Bens 
1.3. Fatos Jurídicos 
 
1.1 Pessoas 
1.1.1 Pessoa natural 
1.1.1.1 Personalidade 
1.1.1.1.1 Conceito 
Personalidade possui duas acepções. 
A acepção clássica está prevista no art. 1º do Código Civil 
Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. 
Conforme essa acepção clássica, personalidade é a capacidade de adquirir direitos e 
deveres na ordem civil. Quem tem essa capacidade é chamado de “sujeito de direitos”, 
podendo ser sujeito de direitos tanto a pessoa natural como a pessoa jurídica. 
Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Observa-se que esse conceito clássico possui um viés eminentemente patrimonial. O 
seu objetivo é identificar o sujeito de direitos, ou seja, quem pode adquirir direitos e deveres 
de natureza patrimonial. Exemplo: quem pode ser credor, alienante, devedor, doador, etc. 
No entanto, existe uma segunda acepção, que informa que personalidade é o 
conjunto de atributos da pessoa humana. Exemplo: nome, honra, ancestralidade, 
intimidade, corpo, etc. Esses atributos estão disciplinados no Código Civil com o nome de 
“direitos da personalidade”. 
Os direitos da personalidade podem ser titularizados tanto por pessoa natural como 
por pessoa jurídica. Existe uma controvérsia sobre a possibilidade da pessoa jurídica poder 
titularizar direitos da personalidade, no entanto, na prova, marque que é possível, devido ao 
art. 52, CC e à Súmula 227 do STJ. 
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da 
personalidade. 
 
SÚMULA N. 227. A pessoa jurídica pode sofrer dano moral 
 
Esse segundo conceito possui um viés extrapatrimonial do termo personalidade. 
 
1.1.1.1.2 Início da personalidade 
1.1.1.1.2.1 Teoria natalista 
Informa que a personalidade da pessoa natural tem início com o nascimento com 
vida. Tanto a personalidade com um viés patrimonial, como a com viés extrapatrimonial têm 
os seus direitos tutelados a partir do nascimento com vida. 
Essa teoria é a que está positivada no Código Civil de 2002, em seu art. 2º. 
Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a 
salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. 
Para a teoria natalista, como a personalidade tem início apenas com o nascimento 
com vida, o nascituro tem apenas uma expectativa de direitos. Assim, seria possível fazer 
doação para nascituro, no entanto, a doação é um negócio condicional, que apenas ocorrerá 
se acontecer o evento futuro e imprevisível, que é o nascimento com vida. 
 
1.1.1.1.2.2 Teoria concepcionista 
Estabelece que a personalidade tem início com a concepção. No entanto, desde a 
concepção, o nascituro poderia titularizar apenas direitos da personalidade, que é a 
Direito Civil 
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personalidade extrapatrimonial, enquanto que a personalidade patrimonial ocorre apenas 
com o nascimento com vida. 
A diferença entre as duas teorias está na tutela dos direitos extrapatrimoniais. Para a 
teoria natalista, a tutela dos direitos da personalidade começa com o nascimento com vida, 
para a teoria concepcionista, a tutela começa desde a concepção. No entanto, em relação à 
tutela dos direitos patrimoniais, ambas as teorias têm o mesmo entendimento. 
 Para a teoria concepcionista é possível fazer doação para nascituro? 
Sim, mas continua sendo um direito condicionado ao nascimento com vida. 
O STF e o STJ adotam a teoria concepcionista. O Código Civil adota a teoria natalista. 
 
1.1.1.1.3 Extinção da personalidade 
Para a pessoa natural, a extinção ocorre com a morte. 
Espécies de morte: natural, acidental e a presumida. 
 
1.1.1.1.3.1 Hipóteses de morte presumida disciplinadas no Código: 
1.1.1.1.3.1.1 Morte presumida sem declaração de ausência. 
Está prevista no art. 7º do Código Civil. 
Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: 
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; 
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até 
dois anos após o término da guerra. 
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser 
requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a 
data provável do falecimento. 
 
Exemplo: empresária que estava em um helicóptero que caiu no mar e o seu corpo 
não foi achado. 
Para declarar a sua morte haverá a necessidade de uma sentença declarando a morte 
presumida (Art. 7°, parágrafo único). 
 
O registro é um primeiro ato, é como se fosse uma foto que se tira de um 
documento. As hipóteses de registro estão no art. 9º do Código Civil. 
Art. 9o Serão registrados em registro público: 
Usuario
Realce
UsuarioRealce
Direito Civil 
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I - os nascimentos, casamentos e óbitos; 
II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz; 
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa; 
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida. 
Já a averbação tem um caráter acessório, é como se fosse uma retificação no 
registro. As hipóteses de averbação estão no art. 10 do CC. 
Art. 10. Far-se-á averbação em registro público: 
I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a 
separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal; 
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação; 
Assim, a sentença que declara a morte presumida deve ser registrada (art. 9º, IV) no 
Cartório de pessoas naturais. 
 
1.1.1.1.3.1.2 Morte presumida com declaração de ausência. 
A ausência é um instituto patrimonial, preocupa-se com os bens do desaparecido e 
com a sua sucessão. 
A ausência ocorre quando uma pessoa desaparece do local em que tem domicílio 
sem deixar informações acerca do seu paradeiro. 
O processo de ausência é dividido em três fases: 1) curadoria dos bens do ausente; 2) 
sucessão provisória; 3) sucessão definitiva. 
Qualquer interessado na sucessão pode requer a abertura do processo de ausência. 
Não é necessário ter um prazo mínimo de ausência, pois vai depender da análise do caso 
concreto. 
O juiz não é obrigado a aceitar esse requerimento, pois é necessário existirem provas 
suficientes da ausência. Se o juiz aceita o requerimento, o processo tem início com a 
curadoria dos bens do ausente. 
A fase de curadoria dos bens do ausente é uma fase em que o juiz declara a ausência 
e nomeia um curador para administrar os bens do ausente. 
Observação: O ausente não é incapaz, o curador é apenas dos bens do ausente, não 
do ausente. 
Pode ser curador as pessoas elencadas no art. 25, do Código Civil. 
Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato 
por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador. 
§ 1o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos 
descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo. 
Direito Civil 
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§ 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos. 
§ 3o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador. 
Na decisão que nomeia o curador, o juiz ainda vai delimitar os poderes do curador. 
Nada impede que o próprio ausente antes de desaparecer nomeie um curador. 
Quando o próprio ausente nomeia um curador, o juiz apenas vai nomear um curador se esse 
curador não aceitar. 
Cada uma das fases tem um prazo mínimo de duração. O prazo mínimo de duração 
da primeira fase vai depender do ausente ter deixado ou não um procurador. Se ele não 
deixou, o prazo é de um ano, se o ausente deixou, o prazo é de três anos. 
Passado esse prazo, a segunda fase (sucessão provisória) poderá ser requerida 
apenas pelas pessoas elencadas no art. 27, CPC: 
Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados: 
I - o cônjuge não separado judicialmente; 
II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; 
III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte; 
IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas. 
Na fase de sucessão provisória ocorre a partilha provisória dos bens do ausente. 
 Se ocorre a partilha provisória dos bens do ausente, os herdeiros já poderão ser 
emitidos na posse desses bens? 
Vai depender, pois conforme o art. 30, do Código Civil os herdeiros para se imitirem 
na posse deverão dar garantias, pois se o ausente voltar na fase de sucessão provisória, ele 
terá direito de reaver os seus bens no estado em que os deixou. No entanto, se se tratar de 
herdeiro necessário, eles poderão entrar na posse independentemente de prévia garantia, 
conforme o art. 30, §2º, do Código Civil. 
Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garantias da 
restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões 
respectivos. 
§ 1o Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar a garantia 
exigida neste artigo, será excluído, mantendo-se os bens que lhe deviam caber sob a 
administração do curador, ou de outro herdeiro designado pelo juiz, e que preste essa 
garantia. 
§ 2o Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de 
herdeiros, poderão, independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do 
ausente.

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