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FACULDADE CAMPO REAL CURSO DE NUTRIÇÃO ESTÁGIO SUPERVISONADO EM NUTRÇÃO CLÍNICA 8º PERÍODO DO CURSO DE NUTRIÇÃO MANUAL DE NUTRIÇÃO CLÍNICA ESTE MANUAL CONSISTE EM UM MATERIAL DE AUXÍLIO PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO EM HOSPITAIS GUARAPUAVA – PARANÁ 2013 ORIENTAÇÕES GERAIS O estágio em Nutrição Clínica acontece em Hospitais, tem como principal objetivo colocar os acadêmicos frente à prática de Nutrição Clínica, e deverá ser conduzido com seriedade, responsabilidade, humanidade e presteza. O professor supervisor estará presente para o auxílio, bem como sendo responsável pela avaliação diária e final dos acadêmicos, é de suma importância cordialidade, diálogo e respeito entre as partes. Os pacientes a serem atendidos apresentam papel relevante no estágio, portanto devem ser atendidos com profissionalismo, sutileza e eficiência, quando houver insegurança ou dúvida em algum procedimento, o correto é procurar o professor supervisor para auxílio no aprendizado e atendimento ao paciente. Para o bom encaminhamento do estágio, bem como o atendimento de qualidade aos pacientes, é necessário que o estagiário siga as orientações deste manual e considere sempre o objetivo do estágio, segundo constante na Ementa. No caso de dúvidas, procure sempre o professor supervisor. Elaboração do Material: Prof ª Daniele Gonçalves Vieira Adaptado por: Prof ª Simone Carla Benincá EMENTA Orientação supervisionada da práxis profissional, envolvendo aspectos de investigação, planejamento e execução, dentro da área Clínica. Proporciona ao aluno a oportunidade de acompanhamento do processo de trabalho dos profissionais nutricionistas e aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso. I. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Proporcionar ao aluno a iniciação, habilitação e integração teórica-prática na área de nutrição dietoterápica, adequando-os à realidade local. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Identificar a localização do hospital; - Classificar o Hospital de acordo dom as patologias atendidas; - Identificar a faixa etária atendida pelo hospital - Classificar o hospital conforme o número de leitos; - Identificar o hospital quanto ao corpo clínico; - Discriminar a quantidade de leitos por unidade no hospital; - Observar a estrutura da UAN Chefia/Serviço/atendimento/produção /distribuição/técnicas de preparo/pesos e medidas/uniformização, função e localização da cozinha geral, dietoterápica e copas/ Uniformização, função e treinamento desenvolvido com o pessoal da UAN; - Observar a lista de gêneros para a cozinha dietoterápica; - Elaborar diferentes dietas terapêuticas (progressivas hospitalares); - Observar mapas de dietas; - Manusear o prontuário do paciente; - Informar-se sobre o diagnóstico do paciente, observar e interpretar os exames laboratoriais do paciente, observar a interação medicamento-nutriente; - Realizar avaliação do estado nutricional do paciente - Realizar anamnese alimentar com paciente; - Planejar e calcular dietas individualizadas para diferentes enfermidades (diariamente); - Realizar rodízio nas unidades de acordo com o planejamento prévio. - Fazer REGISTRO DE NUTRIÇÃO no prontuário do paciente; -Fazer educação alimentar com paciente (instruir familiares se necessário); - Verificar a aceitação das dietas oferecidas aos pacientes; - Apreciar a resposta do organismo do paciente em relação à dieta oferecida (monitorização do estado nutricional) e realizar evolução dietoterápica; - Realizar orientação nutricional de alta hospitalar e referendar a Unidade Sanitária mais próxima de sua residência; - Realizar estudo(s) de caso(s) clínico(s); II. PROGRAMA HOSPITAL – CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL 1. Tipo de Instituição; 2. População atendida; 3. Departamentos existentes. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO SND Organograma e fluxograma; Nº de funcionários (compatível com o fluxo de serviço, deficiente ou excessivo); Condições físicas da Unidade de Nutrição e Dietética (planta física); Produção de refeições; Criação de novos cardápios com receitas; Observar as áreas de recebimento e armazenamento, pré-preparo, preparo e distribuição de refeições; Fazer sugestões de melhorias ao serviço, sempre sob aprovação da supervisora e nutricionista responsável; Elaborar relatórios sempre que for solicitado. ATIVIDADES EM ÍNDICES DE INTERNAÇÃO 1. Rotinas de visitas clínicas com atendimento nutricional dos pacientes internados 2. Acompanhamento de pacientes internados; 3. Estudo das enfermidades evidenciadas nos pacientes atendidos e dietoterapia recomendada para cada caso; 4. Avaliação e diagnóstico nutricional (escolha de casos clínicos) no mínimo 2 casos diferentes, para apresentação nas reuniões; 5. Prescrição dietética e conduta dietética (em impresso próprio); 6. Evolução nutricional e clínica (em impresso próprio) EDUCAÇÃO NUTRICIONAL, ACEITABILIDADE DA DIETA E ORIENTAÇÃO DE ALTA HOSPITALAR Observação e avaliação crítica de equipe de terapia nutricional, multiprofissional; PARTICIPAÇÃO EM ESTUDOS E PESQUISAS; REUNIÕES DIÁRIAS NO FINAL DO TURNO, COM DISCUSSÕES DE CASOS CLÍNICOS E HORAS DE INFORMAÇÕES COM COLEGAS DO CURSO. ELABORAÇÃO DE ESTUDOS DE CASOS CLÍNICOS. ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS COMO ATIVIDADES COMPLEMENTARES SEMPRE QUE O SUPERVISOR SOLICITAR. ROTINA DENTRO DO LOCAL DE ESTÁGIO: Observar DIARIAMENTE o cardápio do dia na UAN antes de iniciar a visita ao paciente; Buscar censo de dietas e/ou a prescrição da dieta em prontuário do paciente Realizar AVALIAÇÃO NUTRICIONAL completa (no mínimo 2 pacientes/dia ) como: Avaliação antropométrica, Anamnese alimentar, Avaliação subjetiva global, Interpretação de exames bioquímicos, tomar nota dos medicamentos prescritos/dia e diagnósticos clínicos para estudo dos mesmos bem como interação droga x nutriente. 1. Cálculo das necessidades nutricionais dos pacientes avaliados; 2. Elaboração de dietas adequadas às patologias (sempre sob supervisão); 3. Apontar à supervisora quando houver problemas com a dieta prescrita e/ou ingerida; 4. Quando houver necessidade de suporte enteral e/ou suplementações, indicá-las somente com a autorização da supervisora e da nutricionista responsável pelo serviço; 5. Elaboração de cardápios e orientações de alta hospitalar; 6. Visitar também os pacientes anteriores acompanhando sua evolução clínica e nutricional; 7. Orientação de alta hospitalar e promoção de educação nutricional ao paciente ou seu responsável; 8. Participar da reunião no final do dia; 9. Apresentação e discussão de estudos de casos clínicos; 10. Participação de estudos de pesquisa. 11. Executar atividades complementares solicitadas pela professora supervisora. VISITA AOS PACIENTES EM UTI: Observação da rotina em UTI; Realizar avaliação antropométrica somente quando possível e mediante a presença do professor supervisor; Realizar avaliação nutricional através de sinais clínicos e exames laboratoriais; Cálculo das necessidades nutricionais de acordo com o estado nutricional e enfermidade(s); Identificar a dieta prescrita. Acompanhar o caso do paciente quando houver alta da UTI. LACTÁRIO: Lactário (planta física, rotina de recebimento do pedido de fórmulas, rotina de preparo e higienização, distribuição de fórmulas lácteas); Dietas enterais (rotinas, cálculos das fórmulas adequação, controle de qualidade, acompanhamento de pacientes que estão recebendo terapias ou suportes nutricionais enterais). Observar toda a rotina de manipulação de fórmulas; Fazer controle das fórmulas utilizadas; Acompanhar a aceitação das fórmulas prescritas junto aos pacientes; Efetuar cálculos de novas fórmulas conforme solicitação da supervisora; Apontar à supervisora eventuais problemas com as fórmulas e/ou manipulação. BANCO DE LEITE HUMANO Desenvolver ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, como programas de incentivo e sensibilização sobre a doação de leite humano. Prestar assistência à gestante, puérpera, nutriz e lactente na prática do aleitamento materno. Elaborar medidas de prevenção de doenças e outros fatores que impeçam a amamentação ou a doação de leite humano ordenhado Executar as operações de controle clínico da doadora. Registrar as etapas e os dados do processo, garantindo a rastreabilidade do produto. III. METODOLOGIA DE ENSINO As atividades serão desenvolvidas de acordo com as necessidades de cada local de estágio em consenso com o responsável pelo setor, estagiário e orientador. IV. FORMAS DE AVALIAÇÃO O acadêmico será avaliado de acordo com as normas estabelecidas pelo colegiado de nutrição, incluindo: Nota da professor supervisor (desempenho do aluno na rotina de estágio); Elaboração e apresentação de estudos de casos-clínicos; Cronograma de frequência; Materiais educativos desenvolvidos no decorrer do estágio. Orientações nutricionais desenvolvidas no estágio. Demais atividades desenvolvidas. V. BIBLIOGRAFIA 1. Básica BUCHMAN, A. L. Manual de suporte nutricional. 1 ed. São Paulo: Manole, 1998. CUPPARI, L. Nutrição clínica do adulto. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar. 2 ed. São Paulo: Manole, 2005. WAITZBERG, D. L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica (2v). 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LEÃO, L. S. C. S.; GOMES, M. C. Manual de nutrição clínica. 6 ed. Petrópolis: Vozes, 2007. PEREIRA, A. F.; BENTO, C. T. Dietoterapia – Uma abordagem prática. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. ROSA, G. Avaliação Nutricional do paciente hospitalizado. Rio de Janeiro: Guanabara, 2009. SILVA, S. M. C. S.; MURA, J. D. P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 1 ed. Rio de Janeiro: Roca, 2007. TEIXEIRA NETO, F. Nutrição Clínica. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Bibliografia complementar a ser indicada quando da realização do Estágio. 1. ORIENTAÇÕES GERAIS AO ESTAGIÁRIO 1.1 Horários O horário de Estágio em Nutrição Clínica segue o calendário geral de estágios, ocorrendo de quarta a sexta-feira, semanalmente. Os feriados são previstos por calendário universitário. O horário de entrada no local de estágio é 13h e de saída é 18:30h. Os atendimentos iniciam as 13h30. No período anterior à consulta, cabe ao estagiário: Organizar seu material pessoal; Escolher aleatoriamente os pacientes a ser atendidos por meio do censo de dietas fornecido pela copa, respeitando a divisão dos estagiários nas clínicas; Preparar e higienizar os equipamentos que serão utilizados durante o atendimento. Durante os atendimentos aos pacientes, cabe ao estagiário: Identificar-se como estagiário de nutrição ao chegar ao quarto e leito do paciente e sempre explicar o procedimento que será realizado, pedindo o consentimento do mesmo ou de seu acompanhante, para que o atendimento nutricional completo seja realizado, isto é, não forçar o paciente caso ele não aceite participar; Atentar para que nenhum diagnóstico de enfermidade ou resultado de exame seja repassado ao paciente e seus familiares; Quando tiver dúvida se pode ou não entrar em quartos isolados, perguntar à enfermagem como deverá proceder; As informações referentes ao paciente deverão permanecer restritas ao estagiário e ao professor supervisor não devendo ser de conhecimento da população, bem como deverá ser evitado os comentários nos corredores do hospital; Na rotina de atendimento, todos os dias é necessário que no mínimo 2 pacientes tenham o atendimento nutricional completo (realização de anamnese nutricional, avaliação antropométrica e física, cálculo da ingestão e da necessidade nutricional, avaliação laboratorial e da prescrição de medicamentos, preenchimento do relatório nutricional com o diagnóstico e a determinação da conduta nutricional através do conjunto dos parâmetros avaliados. Os atendimentos devem ser encerrados até às 16:30 horas. Após cada atendimento, e ao final do dia de estágio, cabe ao aluno: Higienizar novamente os equipamentos que serão utilizados durante o próximo atendimento; Buscar auxílio do professor supervisor para em dúvidas sobre o atendimento; Preencher os relatórios nutricionais por completo; Discutir com o professor supervisor a conduta nutricional a ser tomada; Preencher, assinar e solicitar a assinatura do professor supervisor no formulário de registro de frequência, nas orientações de alta e no relatório nutricional. Durante o período de estágio é permitido fazer um pequeno lanche na sala apropriada, desde que não atrapalhe o andamento dos atendimentos e dos cálculos. 1.2 Rotinas 1.2.1 Rotina das Clínicas 13h: Chegada ao Hospital; 13h às 13h30: Discussão e esclarecimentos de dúvidas com o professor supervisor do dia, consulta e cópia do censo de dietas no Serviço de Nutrição e Dietética (SND) do hospital, nesta fase cada estagiário deverá escolher de forma aleatória os pacientes a serem atendidos obedecendo o cronograma com as clínicas; 13h30 às 16h: Visita aos pacientes com atendimento nutricional completo dos 2 pacientes do dia, cada estagiário deverá se dirigir a clínica que está escalada para aquele dia e consultar rapidamente em prontuário médico as informações básicas para a atendimento ao paciente, normalmente são referentes a identificação do paciente, data nascimento, médico responsável, diagnóstico clínico, dieta prescrita e as condições gerais de seu estado atual de saúde. As anotações adicionais do prontuário como exames laboratoriais, medicamentos em uso e anotações médicas e da enfermagem, devem ser posteriores a visita ao paciente, preferencialmente no horário do almoço. As visitas bem como as avaliações aos pacientes devem ser executadas de forma individual, isto é, cada estagiário tem os pacientes de sua responsabilidade. Nesta fase os estagiários também poderão acompanhar a Nutricionista do hospital, observando a rotina de trabalho da mesma e também reavaliar os pacientes atendidos no dia anterior, fazendo a evolução clínica e nutricional do mesmo; 16h às 17:30h: Realização dos cálculos e esclarecimentos de dúvidas com o professor supervisor na sala de estagiários, neste momento os relatórios nutricionais deverão ser preenchidos pelos alunos e corrigidos pelo professor supervisor do dia, também serão discutidos os casos de modificação de dieta e indicações de suplementações via oral; 17:30h às 18:30h: Discussão entre o grupo de estagiários e professor supervisor dos diagnósticos e condutas elaboradas no dia, cada estagiário irá expor os atendimentos realizados e as condutas tomadas, também deverá ser repassado para a ficha de controle de pacientes atendidos, todos àqueles pacientes que foram atendidos no dia, sendo então entregue a Nutricionista. Podem ser elaborados materiais de educação nutricional que serão repassados aos pacientes no momento do atendimento, principalmente na pediatria e na maternidade, nessas clínicas também poderá ser elaborado mural com temas relacionados a alimentação e nutrição. 1.2.2 Rotina do Lactário É de responsabilidade do estagiário que estiver no lactário anotar as fórmulas a serem manipuladas naquele dia, inclusive das mamadeiras e suplementações, visitar estes pacientes e verificar as intercorrências para posterior comunicação ao professor supervisor do dia bem como a Nutricionista do hospital para realização de conduta específica; Acompanhar e observar o processo de manipulação das fórmulas, bem comoo processo de higienização das mamadeiras e frascos; Checar os produtos de nutrição enteral e fórmulas lácteas disponíveis, sua identificação, condições de higiene, rotulagem e distribuição; Anotar qualquer irregularidade ou dificuldade relacionada ao lactário; Sempre que solicitado pelo professor supervisor ou pela Nutricionista do hospital, elaborar mural de dietas, materiais com informações pertinentes a dieta enteral, suplementações e amamentação artificial etc.; Elaborar relatório com as observações, atividades realizadas e sugestões sobre o período em que esteve no lactário. 1.2.3 Rotina do Serviço de Nutrição e Dietética (SND): Conhecer e acompanhar as atividades desenvolvidas pelas funcionárias do SND; Verificar o funcionamento dos equipamentos e utensílios e estado de conservação destes, analisando sua eficácia ao número de refeições servidas; Observar o recebimento de produtos e organização do estoque e freezers, auxiliar as funcionárias na identificação dos produtos fechados e abertos nas prateleiras, verificar o prazo de validade dos produtos, anotar o consumo (uso) de produtos do dia, comparar com o cardápio estabelecido pela Nutricionista da produção. Verificar a presença ou não de uma padronização de dietas especiais e porcionamento das refeições; Acompanhar todo o preparo, porcionamento e distribuição das refeições dos pacientes e dos funcionários daquele dia, anotar o número de dietas daquele dia; Analisar as técnicas de preparo dos alimentos e anotar irregularidades, porém não apontá- las às funcionárias do serviço, pois quem fará isto será a Nutricionista do serviço; Aplicar o fator de correção e cocção sempre que necessário; Realizar medições de temperatura no alimento pronto na panela, durante o porcionamento e na hora da distribuição aos pacientes; Verificar a temperatura das câmaras frias e freezers; Elaborar material de educação nutricional, motivação e incentivo (humanização hospitalar) para distribuição aos pacientes e funcionários; Discutir com o professor e nutricionista do hospital formas de enriquecer ou melhorar alguma preparação do dia; Efetuar a análise química do cardápio de todas as preparações daquele dia (caso necessite deverá pesar alguns alimentos), para auxílio no cálculo da ingestão alimentar do paciente; Elaborar materiais de auxílio nos procedimentos de preparo e distribuição dos alimentos, manuais, cartazes, etc. e materiais de educação nutricional que poderá ser deixado no refeitório para consulta dos funcionários; Elaborar relatório com as observações, atividades realizadas e sugestões sobre o período em que esteve no SND. 1.3 Materiais, Roupas e Acessórios O material de uso do estagiário (bolsas, prancheta, fichas de avaliação, orientações de alta, canetas, lápis, calculadora, fita métrica, balança, etc.) deverá ficar de posse e responsabilidade do estagiário, não deverá ser deixado nos postos de enfermagem ou em qualquer outro lugar, tendo a sala de estagiários local específico para a acomodação desses materiais; O material cedido pela faculdade (adipômetro) é de responsabilidade e uso de todos os estagiários, portanto é necessário o uso em forma de rodízio para que na mesma manhã todos possam utilizar; Os materiais de consulta (manuais, livros, apostilas, tabelas, etc.) devem ser individuais e de responsabilidade própria. É recomendado que todo o estagiário leve ao estágio um material com fórmulas e tabelas para cálculos nutricionais de todas as faixas etárias e condições específicas e uma tabela de composição química de alimentos, pois, ocorrerão cálculos de dietas; Os alunos em estágio de Nutrição Clínica devem vestir roupa branca e sempre utilizar jaleco no período em que estiver realizando suas atividades. A apresentação pessoal deve estar de acordo com o trabalho exercido, portanto, não são permitidos acessórios grandes, que façam ruídos e chamem a atenção. Destaca-se o uso de pouca maquiagem e perfume, unhas curtas e com esmaltes claros, e cabelos preferencialmente presos. 1.4 Registro de presença Diariamente o aluno deve ter sua presença registrada, em formulário de presença específico, confirmada pelo professor supervisor do dia. 1.5 Registro de atendimento Todos os atendimentos realizados devem ser registrados em formulário próprio, sendo que é responsabilidade do grupo de estagiários se organizarem para que cada dia um estagiário leve o formulário impresso ao hospital. Este deve ser preenchido diariamente, por todos os estagiários, onde serão registrados os dados mais importantes dos atendimentos realizados no dia, sendo então sendo entregue para a Nutricionista ao final do dia de estágio. 1.6 Atividades extras Visando o aprimoramento dos serviços oferecidos aos pacientes e ao Hospital, bem como o aprendizado dos estagiários, os professores supervisores podem solicitar atividades extras que convierem ao momento do estágio. Entre estas atividades, destacam-se: elaboração de materiais de Educação Nutricional, oficinas e discussão de artigos científicos. Cabe ressaltar que estas atividades fazem parte do instrumento avaliativo dos alunos, em que se verifica não apenas a habilidade técnica, mas também o interesse na manutenção e bom funcionamento do local de estágio. 1.7 Avaliação A avaliação do estagiário é um processo contínuo e permanente, durante todo o período de estágio, que considera o conhecimento teórico, as habilidades, o posicionamento profissional e a evolução individual do aluno, nos critérios específicos necessários para este estágio, e ainda o interesse nas atividades e no bom encaminhamento do ambulatório. Portanto, deve-se estar atento ao cumprimento dos objetivos do estágio, constantes na Ementa e Plano de Ensino. 1.7.1 Formas de Avaliação A avaliação do estágio em nutrição clínica constará de: Cumprimento à rotina de atendimentos no dia-a-dia hospitalar; - Manejo com os pacientes; - Avaliação nutricional completa (antropometria, exame físico, ASG, consumo alimentar, avaliação de exames laboratoriais e medicamentos em uso); - Cálculo das necessidades energéticas e de nutrientes; - Conduta nutricional adequada; - Preenchimento correto do relatório de atendimento nutricional; - Discussão dos casos; - Observação da rotina do Nutricionista do hospital; - Manejo com os funcionários (enfermeiros, cozinheiras, copeiras e lactaristas); - Desenvolvimentos de atividades no lactário e no SND; - Comportamento e postura. Elaboração de orientações de alta; - Respeitar o modelo de elaboração de orientações e a distribuição prevista em calendário; - Levar em consideração no momento da elaboração que o atendimento é realizado em hospitais públicos atendidos pelo Sistema Único da Saúde (SUS); - Entrega ao final da primeira semana de estágio. Elaboração escrita e apresentação oral de 3 (três) estudos de caso; - Respeitar o modelo para elaboração de estudo de caso; - Respeitar a data de entrega segundo o cronograma para o professor que estará presente na sexta-feira no local de estágio; - Apresentação em power point clara e objetiva, respeitando o tempo de 20 min para apresentação e 10 min para questionamentos da banca; - Será disponibilizado somente data show, ficando o aluno responsável pelo computador; - Segue um roteiro sugestivo de apresentação: Resumo, Iidentificação do paciente, Fisiopatologia das enfermidades (pontos relevantes), medicamentos, exames laboratoriais, avaliação nutricional e conduta nutricional. Elaboração de 1 (um) relatório para o lactário e 1 (um) relatório para SND; - Respeitar o modelo para elaboração de relatórios; - Incluir todas as atividades desenvolvidas e as sugestões de melhora no serviço; - Deve ser entregue uma semana após o término da passagem no local, para o professorque irá corrigir seguindo o cronograma. Realização de atividades extra nas clínicas, lactário e SND; - Criatividade e capricho; - Acatar a solicitação do professor supervisor. Elaboração de trabalhos extras; - De acordo com a necessidade exposta pelo professor supervisor durante o desenvolvimento do estágio. Avaliação subjetiva dos professores supervisores; - O professor atribuirá nota individual ao desenvolvimento e evolução de cada estagiário, não cabendo ao aluno recurso ou questionamento de sua nota. Notas e Pesos; - Todas as atividades realizadas, bem como estudos de caso, relatórios de UAN e Lactário e ainda a postura do acadêmico frente às atividades terão peso 10. E ao final será realizado o somatório das notas e feito a média final. 1.8 Protocolos de Atendimento Segundo a distribuição prevista em cronograma das clínicas, lactário e SND entre os estagiários, deve-se utilizar os protocolos específicos para atendimento adequado em cada clínica. Neste manual estão presentes em anexo anamnese para pediatria, adulto/idoso e puérpera, relatório nutricional para pediatria, adulto/idoso e puérpera, SOAP, Avaliação Subjetiva global (ASG) e Mini Avaliação para Idosos Nestlé®. Nestes protocolos, existem campos disponíveis para o preenchimento do estagiário com todos os dados necessários para o atendimento nutricional completo, sendo que o preenchimento adequado é importante na avaliação diária e final do estagiário. 2. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 22..11 AAdduullttooss ee IIddoossooss Medidas Antropométricas Utilizadas: Peso, Estatura, Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência do Braço (CB), Circunferência Muscular do Braço (CMB), Circunferência da Cintura (CC), Cincunferência da Panturilha (CP) Pregas Cutâneas (Tricipital, Bicipital, Subescapular e Supra-Íliaca). PESO Peso Atual Peso Habitual Peso Atual Estimado: Mulheres Peso (kg) = (0,98 x CB) + (1,27 x CP) + (0,4 x PSE) +(0,87 x AJ) – 62,35 Homens Peso (kg) = (1,73 x CB) + (0,98 x CP) + (0,37 x PSE) + (1,16 x AJ) – 81,69 Chumlea e cols., 1985 CB = circunferência do braço (cm) CP = circunferência da panturrilha PSE = prega subescapular (mm) AJ = altura do joelho (cm) Peso Ideal PCI= estatura (m)2 x IMC médio IMC médio para homens: 22 kg/m² IMC médio para mulheres: 20,8 kg/m² Porcentagem de Peso Corporal Ideal Classificação do estado nutricional de acordo com o peso ideal 80 – 90 % Desnutrição leve 70 – 79 % Desnutrição moderada 0 – 69% Desnutrição grave Porcentagem de Peso Corporal Habitual: Classificação do estado nutricional de acordo com o peso corporal habitual 85 – 95 % Desnutrição leve 75 – 84 % Desnutrição moderada 0 – 74% Desnutrição grave Porcentagem de Perda de Peso Perda ponderal importante ≥ 1 – 2 % em uma semana ≥ 5 % em um mês ≥ 7,5 % em três meses ≥ 10 % em seis meses ou mais Mudança de Peso Perda de peso (%) = (peso usual – peso atual) x 100 / peso usual Blackburn e cols. 1977 Blackburn e cols. 1977 Blackburn e cols. 1977 % PCI= PA (peso atual) / PI (peso ideal) X 100 % PCH= PA (peso atual) / PCH x 100 PH (peso habitual) – PA (peso atual) / PH (peso habitual) X 100 Classificação do Estado Nutricional de acordo com a Adequação do Peso Adequação do peso (%) Estado nutricional ≤ 70 Desnutrição grave 70,1 a 80 Desnutrição moderada 80,1 a 90 Desnutrição leve 90,1 a 110 Eutrofia 110,1 a 120 Sobrepeso >120 Obesidade Fonte: Blackburn, G.L. & Thornton, P.A., 1979. Significado da Perda de Peso em Relação ao Tempo Tempo Perda significativa de peso (%) Perda grave de peso (%) 1 semana 1 a 2 >2 1 mês 5 >5 3 meses 7,5 >7,5 6 meses 10 >10 Fonte: Blackburn, G.L. & Bistrian, B.R., 1977. Peso Ajustado Peso ajustado para obesos = PI + (PA – PI) x 0,25 Peso ajustado para desnutridos = PA + (PI – PA) x 0,25 Estimativa do Peso com Edema Edema Local Excesso de Peso Hídrico + Tornozelo 1 kg ++ Joelho 3 a 4 kg +++ Base da Coxa 5 a 6 kg ++++ Anasarca 10 a 12 kg Fonte: Martins C, 2000 Estimativa do Peso Corporal de acordo com a Intensidade da Ascite Grau de Ascite Peso Ascítico (kg) Edema Periférico (kg) Leve 2,2 1,0 Moderada 6,0 5,0 Grave 14,0 10,0 Fonte: James, 1989 Amputado: em casos de amputação, o peso corporal deve ser corrigido, subtraindo do peso ideal, o peso estimado da parte amputada. Peso ideal = (100% - % do segmento amputado) / 100 x peso ideal Contribuição Percentual do Segmento Corporal Amputado Membro Amputado Proporção de Peso (%) Mão 0,8 Antebraço 2,3 Braço até o ombro 6,6 Pé 1,7 Perna abaixo do joelho 7,0 Perna acima do joelho 11,0 Perna inteira 18,6 Fonte: Martins C, 2000 ESTATURA Estimativa de Estatura Altura do Joelho Mulheres: Estatura em cm= 84,88 - (0,24 x idade em anos) + (1,83 x altura até o joelho em cm) Homens: Estatura em cm= 64,19 - (0,04 x idade em anos) + (2,02 x altura até o joelho em cm) Chumlea, 1985 Envergadura:medida da extremidade distal do terceiro quirodáctilo direito e a extremidade distal do terceiro quirodáctilo esquerdo com utilização de antropômetro ou trena metálica, sem flexão de cotovelo. Semienvergadura: Similar à envergadura do braço, sendo que a leitura é feita no nível do segmento central da incisura jugular do osso esterno até a extremidade do terceiro quirodáctilo direito, sem considerar a unha. Mulheres: Estatura em cm= (1,35 x semienvergadura em cm) + 60,1 Homens: Estatura em cm= (1,40 x semienvergadura em cm) + 57,8 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) IMC= peso (kg) / estatura (m²) Classificação do Estado Nutricional de Adultos segundo o IMC IMC (Kg./m²) Classificação < 16 Magreza grau III 16 a 16,9 Magreza grau II 17 a 18,4 Magreza grau I 18,5 a 24,9 Eutrofia 25 a 29,9 Pré- obeso 30 a 34,9 Obesidade grau I 35 a 39,9 Obesidade grau II ≥40 Obesidade grau III Fonte: OMS, 1995 e 1997. Classificação do estado nutricional, segundo o IMC para Idosos IMC (kg/m²) Classificação < 22 Magreza 22 a 27 Eutrofia >27 Excesso de peso Fonte: Lipschitz, D.A., 1994. Classificação do estado nutricional, segundo o IMC para Idosos IMC (kg/m²) Classificação < 23 Baixo Peso 23 a 27,9 Normal 28 a 29,9 Sobrepeso >30 Obesidade Fonte: Opas, 2002, 2003. CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA (CP) Segundo a Organização Mundial da Saúde, a CP é aquela que fornece a medida mais sensível da massa muscular em idosos. Para aferição, a medida deve ser feita na maior circunferência da panturrilha entre o tornozelo e o joelho, e com o joelho dobrado em ângulo de 90º. De acordo com Bonnefoy e cols. 2002, valores menores de 30,5 cm indicam perda de massa muscular. CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) Adequação da CB (%) = CB obtida (cm) x 100 CB percentil 50 Classificação do estado nutricional segundo adequação da CB: CB Desnutrição Eutrofia Sobrepeso Obesidade Grave Moderada Leve < 70% 70-80% 80-90% 90-110% 110-120% > 120% Fonte: Blackburn, G.L. & Thornton, P.A.,1979. Percentis da Circunferência do Braço (cm) CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB) Adequação da CMB (%)= CMB obtida(cm) CMB percentil 50 x 100 CMB cm = CB (cm) – (0, 314 x DCT (mm)) Estado nutricional segundo a circunferência muscular do braço: Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia CMB <70% 70 a 80% 80 a 90% 90% Fonte: Adaptado de Blackburn, G.L.&Thornton, P.A., 1979 Percentis de Circunferências Muscular do Braço (cm) CIRCUNFERÊNCIADA CINTURA (CC) Risco de complicações metabólicas associadas à obesidade Elevado Muito elevado Homem ≥94 cm ≥102 cm Mulher ≥80 cm ≥88 cm Fonte: OMS, 1998. PREGAS CUTÂNEAS Prega Cutânea Bicipital (PCB) A dobra é determinada no sentido do eixo longitudinal no lado anterior do braço. Exatamente na altura da maior circunferência aparente do ventre do bíceps ou no ponto médio localizado entre o acrômio e o olécrano. Prega Cutânea Tricipital (PCT) A medida deve ser feita no braço não dominante, no ponto médio entre o acrômio da escapula e o olécrano da ulna (entre o ombro e o cotovelo). O ponto médio deve ser obtido com o braço flexionado a 90º. Com o braço relaxado e solto ao longo do corpo, separa-se levemente a prega do braço, desprendendo-a do tecido muscular; aplica-se então o calibrador formando um ângulo reto. Prega Cutânea Subescapular (PCSe) A espessura da PCSe deve ser obtida 2 cm abaixo do ângulo inferior da escápula, obliquamente ao eixo longitudinal, seguindo as orientações dos arcos costais. O indivíduo deverá estar com os ombros e braços relaxados para a aplicação do calibrador. Prega Cutânea Supra-Íliaca (PCSI) A dobra cutânea é medida três centímetros acima da espinha ilíaca ântero-superior (crista- ilíaca) na linha axilar anterior, no sentido oblíquo ao eixo longitudinal do corpo. Prega Cutânea Tricipital (PCT): Estado Nutricional segundo a Prega Cutânea Tricipital PCT Desnutrição Eutrofia Sobrepeso Obesidade Grave Moderada Leve < 70% 70-80% 80-90% 90-110% 110-120% > 120% Fonte: Blackburn, G.L. & Thornton, P.A., 1979. Adequação da PCT (%)= PCT obtida (mm) / PCT percentil 50 x 100 Percentis para Prega Cutânea Tricipital (mm) Porcentagem de Gordura Corporal: Soma das Quatro Pregas Pregas cutâneas (mm) Homens (Idade em anos) Mulheres (idade em anos) 17-29 30-39 40-49 50+ 16-29 30-39 40-49 50+ 15 4,8 - - - 10,5 - - - 20 8,1 12,2 12,2 12,6 14,1 17,0 19,8 21,4 25 10,5 14,2 15,0 15,6 16,8 19,4 22,2 24,0 30 12,9 16,2 17,7 18,6 19,5 21,8 24,5 26,6 35 14,7 17,7 19,6 20,8 21,5 23,7 26,4 28,5 40 16,4 19,2 21,4 22,9 23,4 25,5 28,2 30,3 45 17,7 20,4 23,0 24,7 25,0 26,9 29,6 31,9 50 19,0 21,5 24,6 26,5 26,5 28,2 31,0 33,4 55 20,1 22,5 25,9 27,9 27,8 29,4 32,1 34,6 60 21,2 23,5 27,1 29,2 29,1 30,6 33,2 35,7 65 22,2 24,3 28,2 30,4 30,2 31,6 34,1 36,7 70 23,1 25,1 29,3 31,6 31,2 32,5 35,0 37,7 75 24,0 25,9 30,3 32,7 32,2 33,4 35,9 38,7 80 24,8 26,6 31,2 33,8 33,1 34,3 36,7 39,6 85 25,5 27,2 32,1 34,8 34,0 35,1 37,5 40,4 90 26,2 27,8 33,0 35,8 34,8 35,8 38,3 41,2 95 26,9 28,4 33,7 36,6 35,6 36,5 39,0 41,9 100 27,6 29,0 34,4 37,4 36,4 37,2 39,7 42,6 105 28,2 29,6 35,1 38,2 37,1 37,9 40,4 43,3 110 28,8 30,1 35,8 39,0 37,8 38,6 41,0 43,9 115 29,4 30,6 36,4 39,7 38,4 39,1 41,5 44,5 120 30,0 31,1 37,0 40,4 39,0 39,6 42,0 45,1 125 31,0 31,5 37,6 41,1 39,6 40,1 42,5 45,7 130 31,5 31,9 38,2 41,8 40,2 40,6 43,0 46,2 135 32,0 32,3 38,7 42,4 40,8 41,1 43,5 46,7 140 32,5 32,7 39,2 43,0 41,3 41,6 44,0 47,2 145 32,9 33,1 39,7 43,6 41,8 42,1 44,5 47,7 150 33,3 33,5 40,2 44,1 42,3 42,6 45,0 48,2 155 33,7 33,9 40,7 44,6 42,8 43,1 45,4 48,7 160 34,1 34,3 41,2 45,1 43,3 43,6 45,8 49,2 165 34,5 34,6 41,6 45,6 43,7 44,0 46,2 49,6 170 34,9 34,8 42,0 46,1 44,1 44,4 46,6 50,0 175 35,3 - - - - 44,8 47,0 50,4 180 35,6 - - - - 45,2 47,4 50,8 185 35,9 - - - - 45,6 47,8 51,2 190 - - - - - 45,9 48,2 51,6 195 - - - - - 46,2 48,5 52,0 200 - - - - - 46,5 48,8 52,4 205 - - - - - - 49,1 52,7 210 - - - - - - 49,4 53,0 Classificação da % de gordura corporal Valores de referência para porcentuais de gordura corpórea para adultos Classificação Gordura corpórea (%) Homens Mulheres Risco de doenças e distúrbios associados à desnutrição ≤ 5 ≤ 8 Abaixo da média 6 a 14 9 a 22 Média 15 23 Acima da média 16 a 24 24 a 31 Risco de doenças associadas à obesidade ≥ 25 ≥ 32 Fonte: Lohman, T.G. et al., 1991. Classificação do Estado Nutricional de Indivíduos Adultos de Ambos os Sexos, de acordo com o Porcentual de Gordura Porcentual de gordura (%) Porcentual de gordura (%) Classificação Homens Mulheres Desnutrição < 6 < 8 Normal 6 – 24 9 – 31 Média 15 23 Obesidade > 25 > 32 Fonte: Pollock e cols., (1980), citado por Lohman, 1992. Fonte: Durnin, J.V.G.A. &Womersley, J., 1974. 22..22 CCrriiaannççaass ee AAddoolleesscceenntteess 2.2.1 Recém-nascidos - Avaliar as condições de gestação e nascimento - Avaliar peso e estatura ao nascer (curvas) Classificação: Método de Capurro (PIG, AIG e GIG) 22..22..22 LLaacctteenntteess,, PPrréé--eessccoollaarreess,, EEssccoollaarreess ee AAddoolleesscceenntteess - Avaliar Peso; Comprimento/estatura; Circunferência do braço (CB); Circunferência muscular do braço (CMB); Circunferência cefálica e torácica – menores de 2 anos; Circunferência abdominal; Prega cutânea triciptal (PCT); Prega cutânea subescapular (PCSe) CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) Percentis da circunferência do braço (cm), segundo idade e gênero CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB) Percentis da circunferência muscular do braço (cm), segundo idade e gênero PERÍMETRO CEFÁLICO Percentil 50 do perímetro cefálico, para meninos e meninas Continuação do percentil 50 do perímetro cefálico, para meninos e meninas Continuação do percentil 50 do perímetro cefálico, para meninos e meninas CIRCUNFERÊNCIA TORÁCICA Circunferência torácica média de crianças de 0 - 10 anos Idade Circunferência torácica (cm) R.N. 35 3 meses 40 6 meses 44 12 meses 47 18 meses 48 24 meses 50 36 meses 52 4 anos 53 5 anos 55 6 anos 56 7 anos 57 8 anos 59 9 anos 60 10 anos 61 Classificação da CT > ou = 90% Normal 80---90% Risco de Desnutrição 60---80% Desnutrição Moderada < 60% Desnutrição Grave CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL Distribuições em percentis da circunferência abdominal segundo sexo e idade Fonte: Freedman et al., 1999 DOBRAS CUTÂNEAS Percentis da Prega Cutânea Tricipital (mm) Percentis da Prega Cutânea Subescapular (mm) Somatório de dobras cutâneas Adequação das medidas Adequação (%) = Valor observado / percentil 50 x 100 Classificação das medidas (circunferências e pregas cutâneas) Classificação Percentual (%) Eutrófico > 90 Desnutrição leve 81 a 90 Desnutrição moderada 71 a 80 Desnutrição moderada II 61 a 70 Desnutrição grave < 60 Jeliffe, 1966. AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL Estimativa de % GC para crianças e adolescentes de 7 a 18 anos - Leva em consideração nível maturacional e raça Classificação de % GC Classificação percentilar e escore-Z Percentil Z-score Estado de gordura Categora I 0,0 a 5,0 <-1,650 Magro Categoria II 5,1 a 15,0 -1,645 a -1,040 Abaixo da média Categoria III 15,1 a 75,0 -1,036 a +0,670 Média Categoria IV 75,1 a 85,0 +0,675 a +1,030 Acima da média Categoria V 85,1 a 100,0 >+1,036 Gordura excessiva Frisancho, 1999 Crianças e adolescentes de 7 a 18 anos ESCALA DE TANNER As escalas de Tanner utilizadas para determinação das fases do desenvolvimento sexual na infância e puberdade. Para essa avaliação, utiliza-se uma graduação baseada em 3 ítens: Pêlos pubianos (P), Mamas (M) e Genitais masculinos (G). Subdivide-se cada um desses ítens em 5 fases. Assim: Estágio 1 - indica o estado pré-puberal dodesenvolvimento (P-1 ou M-1 ou G-1); Estágio 2 - indica o desenvolvimento inicial de cada característica; Estágios 3 e 4 - indicam a maturação continuada de cada característica, que são bem mais difíceis de se avaliar; Estágio 5 - (p-5 ou M-5 ou G-5) indica o estado adulto ou maduro. Assim, de 6 a 12 meses antes da puberdade, acontece uma fase de repleção (engorda) e o estirão da puberdade acontece em fase variável, com duração média de 24 meses. Figura 1 – Mamas M1 - mama infantil. M2 (8-13 anos) - fase de broto mamário, com elevação da mama e aréola como pequeno montículo. M3 (10-14 anos) - maior aumento da mama, sem separação dos contornos. M4 (11-15 anos) - projeção da aréola e das papilas para formar montículo secundário por cima da mama. M5 (13-18 anos) - fase adulta, com saliência somente nas papilas. Figura 2 - Pêlos pubianos nos sexos feminino e masculino Menina: o estirão (M2-M3) e a menarca ocorrem aproximadamente 2 anos após a telarca (surgimento do broto mamário), que habitualmente aparece entre 8 e 13 anos de idade. Na desaceleração do estirão ocorre a menarca (geralmente no estágio puberal M4). Podem ganhar em média 9,5 cm/ano no estirão (aproximadamente 15 a 20 cm). P1 - fase de pré-adolescência (não há pelugem). P2 (9-14 anos) - presença de pêlos longos, macios e ligeiramente pigmentados ao longo dos grandes lábios. P3 (10-14,5 anos) - pêlos mais escuros e ásperos sobre o púbis. P4 (11-15 anos) - pelugem do tipo adulto, mas a área coberta é consideravelmente menor que a do adulto. P5 (12-16,5 anos) - pelugem do tipo adulto, cobrindo todo o púbis e a virilha. Menino: o estirão de crescimento (G3-G4) é variável podendo ocorrer por volta dos 14 aos 17 anos, após desencadear a maturação sexual (estágio puberal G3 de Tanner). Começa mais tardiamente do que no sexo feminino, numa magnitude maior e termina após. Podem crescer em média 10,5 cm/ano no estirão (aproximadamente 20 a 25 cm). P1 - fase de pré-adolescência (não há pelugem). P2 (11-15,5 anos) - presença de pêlos longos, macios e ligeiramente pigmentados na base do pênis. P3 (11,5-16 anos) - pêlos mais escuros e ásperos sobre o púbis. P4 (12-16, 5 anos) - pelugem do tipo adulto, mas a área coberta é consideravelmente menor que a do adulto. P5 (15-17 anos) - pelugem do tipo adulto, estendendo- se até a face interna das coxas. GENITÁLIA (SEXO MASCULINO) G1 (9,5-13,5 anos) - pré-adolescência (infantil). G2 (10-13,5 anos) - crescimento da bolsa escrotal e dos testículos, sem aumento do pênis. G3 (10,5-15 anos) - ocorre também aumento do pênis, inicialmente em toda a sua extensão. G4 (11,5-16 anos) - aumento do diâmetro do pênis e da glande, crescimento dos testículos e do escroto, cuja pele escurece. G5 (12,5-17 anos) - tipo adulto. ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS (OMS) Faixa etária Índices 0 a 5 anos P/I, P/E, E/I, IMC/I 5 a 10 anos P/I, E/I e IMC/I 10 a 19 anos E/I e IMC/I Fórmulas E/I = Estatura observada/estatura esperada para idade no percentil 50 x 100 Adequada Baixa estatura E/I (%) ≥95% <95% Percentis ≥10 <3,0 P/I = Peso observado/ peso esperado para idade no percentil 50 x 100 Classificação ≥90% Eutrofia 75 a 90% Desnutrição leve 60 a 75% Desnutrição moderada <60% Desnutrição grave P/E = Peso observado/Peso esperado (para estatura observada) no percentil 50 x 100 Classificação <90% Baixo Peso 90 a 110% Eutrofia 110 a 120% Risco para excesso de peso ≥120% Excesso de peso 120 a 130% Excesso de peso leve 130 a 140% Excesso de peso moderado ≥ 140% Excesso de peso grave Classificação do IMC de acordo com os percentis da OMS (WHO, 1995) Classificação <p5 Baixo Peso P5 a p85 Eutrofia ≥p85 Excesso de Peso Classificação do IMC de acordo com os percentis segundo Frisancho, 1990 Classificação <5 Baixo Peso 5 a 15 Risco de Baixo Peso 15 a 85 Eutrofia 85 a 95 Excesso de Peso ou Risco para Obesidade ≥95 Obesidade 2.3 Gestantes e Puérperas Curva de Atalah: IMC x Semana gestacional Tabela de acompanhamento Nutricional da Gestante Fonte: Atalah, 1997 Normograma e Curva de Rosso (1986) – Avaliação e Acompanhamento Nutricional Curva de ganho de peso para gestantes de acordo com a idade gestacional e o estado nutricional (IOM, 1992). Fonte: Instituto de Medicina dos EUA (IOM), 1992. 3. RECOMENDAÇÕES E NECESSIDADES NUTRICIONAIS 33..11 AAdduullttooss ee IIddoossooss FAO/OMS, 1985 TAXA METABÓLICA BASAL – considerando o peso corporal Idade (anos) Masculino Feminino 18 – 30 15,3 x P + 679 14,7 x P + 496 30 – 60 11,6 x P + 879 8,7 x P + 829 Onde P = peso em kg TAXA METABÓLICA BASAL– considerando o peso corporal e a estatura Idade (anos) Masculino Feminino 18 – 30 (15,4 x P ) – (27 x E) + 717 (13,3 x P) + (334 x E) + 35 30 – 60 (11,3 x P) + (16 x E) + 901 (8,7 x P) – (25 x E) + 865 Onde P = peso em kg e = estatura em m TAXA METABÓLICA BASAL – considerando o peso corporal Idade (anos) Masculino Feminino > 60 13,5 x P + 487 10,5 x P + 596 Onde P = peso em kg TAXA METABÓLICA BASAL– considerando o peso corporal e a estatura Idade (anos) Masculino Feminino > 60 (8,8 x P) + (1128 x E) - 1071 (9,2 x P) + (637 x E) – 302 Onde P = peso em kg e = estatura em m GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) GET = TMB x FA (tabela abaixo) Fator Atividade (FA) Idade em anos Atividade Física FA mulheres FA homens 18,1 a 30 anos Leve Moderada Intensa 1,55 1,65 1,80 1,55 1,80 2,10 30,1 a 65 anos Leve Moderada Intensa 1,55 1,65 1,80 1,55 1,80 2,10 (FAO/OMS, 1985) - Paciente sedentário usar 1,2. Fator Atividade (FA) Idade em anos Atividade Física FA mulheres FA homens 30,1 a 65 anos Leve Moderada Intensa 1,55 1,65 1,80 1,55 1,80 2,10 65,1 anos ou mais Leve Moderada Intensa 1,40 1,60 1,80 1,40 1,60 1,90 (FAO/OMS, 1985) - Paciente sedentário usar 1,2. DRI 2002 TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) Homens de 19 anos ou mais - DRI (2002) TMB = 293 – 3,8 idade (a) + 456,4 x estatura (m) + 10,12 x peso (Kg) Mulheres de 19 anos ou mais - DRI (2002) TMB = 247 – 2,47 x idade (a) + 401,5 x estatura (m) + 8,6 x peso (Kg) GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) Homens de 19 anos ou mais - DRI (2002) GET= 662 – 9,53 x idade (a) + atividade física x (15,91 x peso (Kg) + 539,6 x altura (m)) Coeficiente de Atividade física: FA = 1,00 - > 1,0 < 1,4 – sedentário FA = 1,11 - > 1,4 < 1,6 – atividade leve FA = 1,25 - > 1,6 < 1,9 – atividade moderada FA = 1,48 - > 1,9 < 2,5 – atividade intensa Mulheres de 19 anos ou mais - DRI (2002) GET = 354 – 6,91 x idade (a) + atividade física x (9,36 x peso (Kg) + 726 x altura (m)) Coeficiente de Atividade física: FA = 1,00 - > 1,0 < 1,4 – sedentário FA = 1,12 - > 1,4 < 1,6 – atividade leve FA = 1,27 - > 1,6 < 1,9 – atividade moderada FA = 1,45 - > 1,9 < 2,5 – atividade intensa Adultos e Idosos com sobrepeso e obesidade CALCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS (DRI, 2002) Homens com sobrepeso e obesidade de 19 anos ou mais - DRI (2002) Taxa Metabólica Basal - DRI (2002) TMB = 293 – 3,8 idade (a) + 456,4 x estatura (m) + 10,12 x peso (Kg) Gasto energético total - DRI (2002) GET= 1086 – 10,1 x idade (a) + atividade física x (13,7 x peso (Kg) + 416 x altura (m)) Coeficiente de Atividade física: FA = 1,00 - > 1,0 < 1,4 –sedentário FA = 1,12 - > 1,4 < 1,6 – atividade leve FA = 1,29 - > 1,6 < 1,9 – atividade moderada FA = 1,59 - > 1,9 < 2,5 – atividade intensa Mulheres com sobrepeso e obesidade de 19 anos ou mais - DRI (2002) Taxa metabólica Basal - DRI (2002) TMB = 247 – 2,47 x idade (a) + 401,5 x estatura (m) + 8,6 x peso (Kg) Gasto energético total - DRI (2002) GET = 448 – (7,95 x idade (a)) + atividade física x ((11,4 x peso (Kg)) + (619 x altura (m)) Coeficiente de Atividade física: FA = 1,00 - > 1,0 < 1,4 – sedentário FA = 1,16 - > 1,4 < 1,6 – atividade leve FA = 1,27 - > 1,6 < 1,9 – atividade moderada FA = 1,44 - > 1,9 < 2,5 – atividade intensa AAdduullttooss ee IIddoossooss iinntteerrnnaaddooss oouu eemm aaccoommppaannhhaammeennttoo aammbbuullaattoorriiaall CALCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS - HARRIS BENEDICT (1919) TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) Homens: TMB = 66 + (13.7 x P) + (5.0 x A) – (6.8 x I) Mulheres: TMB = 655 + (9.6 x P) + (1.8 x A) – (4.7 x I) HARRIS BENEDICT (1919) Onde: P: Peso em Kg/ A: Altura em cm/ I: Idade em anos Parâmetros para aplicação: - Peso ideal se o objetivo é o ganho de peso - Peso atual se o paciente for eutrófico - No caso de obesidade pode-se usar o peso ajustado: Peso ajustado = Peso ideal + (peso atual – peso ideal) x 0.25) GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) GET = TMB X FA X FI X FT FATOR ATIVIDADE: FATOR TÉRMICO Paciente confinado ao leito: 1,2 Sem febre: 1,0 Paciente acamado, porém móvel: 1,25 38º C: 1,1 Paciente que deambula: 1,3 39º C: 1,2 40º C: 1,3 41º C: 1,4 FATOR INJÚRIA: Câncer: 1.1 – 1.45 Insuficiência hepática: 1.3 – 1.55 Cirurgia eletiva: 1.0 a 1.1 Insuficiência renal aguda: 1.3 Desnutrição grave: 1.5 Jejum ou Inanição: 0.8 – 1.0 Doença cardiopulmonar com cirurgia: 1.3 – 1.55 Operação eletiva: 1.75 Doença cardiopulmonar: 0.8 – 1.0 Paciente não complicado: 1.0 Fraturas múltiplas: 1.2 – 1.35 Pancreatite: 1.3 – 1.8 Infecção grave: 1.3 – 1.35 Pequena cirurgia: 1.2 Infecção grave: 2.2 Pequeno trauma de tecido: 1.14 – 1.37 Insuficiência cardíaca: 1.3 – 1.5 (sem fator atividade) Peritonite: 1.2 – 1.5 PO de cirurgia cardíaca: 1.2 –1.5 PO de cirurgia geral: 1.0 – 1.5 Politraumatizados: 1.9 Queimadura: ( até 20%): 1.0 - 1.5 Queimadura: (20 – 40%): 1.5 – 1.85 Queimadura: (40 – 100%): 1.85 – 2.05 Queimaduras extensas: 2.7 Septicemia: 1.4 – 1.8 Septicemia: 1.6 Transplante de fígado: 1.2 – 1.5 Manutenção de peso: 1.2 - 1.5 Transplante de medula óssea: 1.2 – 1.3 Trauma esquelético: 1.35 Fonte: Long e col., 1979/ EWAL, G & MACKENZIE, C.R. 1995 CCáállccuulloo ddaa rreeccoommeennddaaççããoo ccaallóórriiccaa ppaarraa ppeerrddaa ddee ppeessoo GET COM PESO ATUAL (PA) E REDUÇÃO DE CALORIAS 1. Calcular o GET com o peso atual, utilizando as fórmulas para indivíduos eutróficos (DRI, 2002 ou FAO/OMS, 1985); 2. Estimar a 1ª meta para perda de peso (pode ser para um mês ou um período maior) considerando o IMC anterior ao atual ou o IMC ideal para a faixa etária; 3. Verificar o total de calorias necessário para redução de peso a partir da meta determinada, considerando o total de calorias de 1kg de gordura 1 kg de gordura = 7.700kcal (Teixeira Neto, 2003) 4. Dividir o total de calorias por 30 dias 5. O valor encontrado será descontado no GET calculado com o peso atual GET COM PESO IDEAL (PI) OU PESO AJUSTADO (PAJ) 1. Calcular o GET considerando o PI ou o PAj, utilizando as fórmulas para indivíduos com sobrepeso/obesidade (DRI, 2002) 2. O valor final será o total de calorias ofertada ao paciente para a redução de peso, tendo como meta o peso utilizado para o calculo. REDUÇÃO SUSTENTÁVEL DE 5% A 10% DO PESO CORPORAL INICIAL (SBC, 2005)* 1. Dieta hipocalórica: redução de 500 a 1000 kcal do GET 2. Perda de peso: 0,5kg à 1,0kg/semana ( 4kg/mês) CALCULO DO GET A PARTIR DE KCAL/ KG DE PESO (SBC, 2005)* 1. GET = 20kcal a 25kcal/ kg de peso atual/ dia * Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica. Arquivos Brasileiros de Cardiologia: 84( I), 2005. Níveis de atividade física CLASSIFICAÇÃO DO TIPO DE ATIVIDADE PARA CÁLCULO DO GET Nível de AF AF Sedentário > 1 < 4 Trabalhos domésticos, de esforço moderado, caminhadas para atividades relacionadas com o cotidiano, ficar sentado por várias horas. Leve > 1,4 < 1,6 Caminhadas (6,4 Km/h) além das mesmas atividades relacionadas AF sedentário. Moderado > 1,6 < 1,9 Ginástica aeróbica, corrida, natação, jogar tênis, além das mesmas atividades relacionadas AF sedentário. Intenso > 1,49 < 2,5 Ciclismo de intensidade moderadam corrida, pular corda, jogar tênis, além das mesmas atividades relacionadas AF sedentária. Fonte: Cuppari, 2005. Recomendação de nutrientes Macronutrientes RECOMENDAÇÃO DE PROTEÍNA EM FUNÇÃO DA PORCENTAGEM DO VALOR ENERGÉTICO TOTAL (VET) NUTRIENTES SBAN* (1990) WHO** (2003) DRI – AMDR*** (2002) Proteínas 10 a 12% 10 a 15% 10 a 35% * SBAN – Sociedade Brasileira de Alimentação de Nutrição ** WHO (OMS) – Organização Mundial da Saúde *** AMDR – Acceptable Macronutrients Distribution Range = Taxa de Distribuição de Macronutrientes Aceitável RECOMENDAÇÃO DE PROTEÍNA EM g/Kg/dia NUTRIENTES FAO/OMS (1985) NRC/RDA (1989) SBAN (1990) DRI – AMDR (2002) Proteínas* 0,75 0,8 a 1,0 1,0 0,8 * Em situações em que há catabolismo, sugere-se valores superiores a 1,0 g/kg/dia, porém não excedendo 2,5 g/kg/dia. RECOMENDAÇÃO DE CARBOIDRATO EM FUNÇÃO DA PORCENTAGEM DO VALOR ENERGÉTICO TOTAL (VET) NUTRIENTES SBAN* (1990) WHO** (2003) DRI – AMDR*** (2002) SBC**** Carboidratos Totais 60 a 70% 55 a 75% 45 a 65% 50 a 60% Carboidratos Simples Limitar < 10% < 25% * SBAN – Sociedade Brasileira de Alimentação de Nutrição ** WHO (OMS) – Organização Mundial da Saúde *** AMDR – Acceptable Macronutrients Distribution Range = Taxa de Distribuição de Macronutrientes Aceitável **** SBC – Sociedade Brasileira de Cardiologia RECOMENDAÇÃO DE LIPÍDEOS EM FUNÇÃO DA PORCENTAGEM DO VALOR ENERGÉTICO TOTAL (VET) NUTRIENTES SBAN* (1990) WHO** (2003) DRI – AMDR*** (2002) SBC**** Lipídio Total 20 a 25% 15 a 30% 20 a 35% 25 a 35% Ácido Graxo Saturado ≤ 8% < 10% Não definido < 10% < 7% (se LDL↑) Ácido Graxo Moninsaturado > 8% A diferença (Lipídios totais – (AGS + AGP + AG trans) Não definido ≤ 20% Ácido Graxo Poliinsaturado 3% 6 a 10% Não definido ≤ 10% Ácido Graxo ômega- 6 linoléico 5 a 8% 5 a 10% Ácido Graxo ômega- 3 linolenico 1 a 2% 0,6 a 1,2% Ácido Graxo trans < 1% Colesterol < 100mg/ 1000kcal < 300mg/dia < 300 mg/dia < 200 mg/dia (se LDL↑) * SBAN – Sociedade Brasileira de Alimentação de Nutrição ** WHO (OMS) – Organização Mundial da Saúde *** AMDR – Acceptable Macronutrients Distribution Range = Taxa de Distribuição de Macronutrientes Aceitável **** SBC – Sociedade Brasileira de Cardiologia RECOMENDAÇÃO DE INGESTÃO DE FIBRAS EM GRAMAS/DIA FONTE RECOMENDAÇÃO SBAN (1990) 20g/ dia ou 8 a 10g/1000kcal SBC (2005) 20 a 30g/ dia INGESTÃO ADEQUADA DE FIBRA ALIMENTAR SEGUNDO GÊNERO E FAIXA ETÁRIA (IOM, 2002) IDADE GÊNERO AI (g) 14 a 50 anos Feminino 38 Masculino 25 51 anos ou mais Feminino 38 Masculino 21 Micronutrientes – DRI (1997, 1998, 2000, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2010) Nutriente (unidade) Estágio da vida EAR RDA AI UL Minerais Cálcio (mg) Homens 19 - 30 a 800 1000 - 2500 31 - 50 a 800 1000 - 2500 51 - 70 a 800 1000 - 2000 Mulheres 19 - 30 a 800 1000 - 2500 31 - 50 a 800 1000 - 2500 51 - 70 a 1000 1200 - 2000 Fósforo (mg) Homens 19 - 30 a 580 700 - 4000 31 - 50 a 580 700 - 4000 51 - 70 a 580 700 - 4000 Mulheres 19 - 30 a 580 700 - 4000 31 - 50 a 580 700 - 4000 51 - 70 a 580 700 - 4000 Ferro (mg) Homens19 - 30 a 6 8 - 45 31 - 50 a 6 8 - 45 51 - 70 a 6 8 - 45 Mulheres 19 - 30 a 8,1 18 - 45 31 - 50 a 8,1 18 - 45 51 - 70 a 5 8 - 45 Magnésio (mg) Homens 19 - 30 a 330 400 - 3500 31 - 50 a 350 420 - 3500 51 - 70 a 350 420 - 3500 Mulheres 19 - 30 a 255 310 - 3500 31 - 50 a 265 320 - 3500 51 - 70 a 265 320 - 3500 Flúor (mg) Homens 19 - 30 a - - 4,0 10,0 31 - 50 a - - 4,0 10,0 51 - 70 a - - 4,0 10,0 Mulheres 19 - 30 a - - 3,0 10,0 31 - 50 a - - 3,0 10,0 51 - 70 a - - 3,0 10,0 Iodo (µg) Homens 19 - 30 a 95 150 - 1100 31 - 50 a 95 150 - 1100 51 - 70 a 95 150 - 1100 Mulheres 19 - 30 a 95 150 - 1100 31 - 50 a 95 150 - 1100 51 - 70 a 95 150 - 1100 Selênio (µg) Homens 19 - 30 a 45 55 - 400 31 - 50 a 45 55 - 400 51 - 70 a 45 55 - 400 Mulheres 19 - 30 a 45 55 - 400 31 - 50 a 45 55 - 400 51 - 70 a 45 55 - 400 Zinco (mg) Homens 19 - 30 a 9,4 11,0 - 40 31 - 50 a 9,4 11,0 - 40 51 - 70 a 9,4 11,0 - 40 Nutriente (unidade) Estágio da vida EAR RDA AI UL Mulheres 19 - 30 a 6,8 8,0 - 40 31 - 50 a 6,8 8,0 - 40 51 - 70 a 6,8 8,0 - 40 Sódio (g) Homens 19 - 30 a - - 1,5 2,3 31 - 50 a - - 1,5 2,3 51 - 70 a - - 1,3 2,3 Mulheres 19 - 30 a - - 1,5 2,3 31 - 50 a - - 1,5 2,3 51 - 70 a - - 1,3 2,3 Potássio (g) Homens 19 - 30 a - - 4,7 ND 31 - 50 a - - 4,7 ND 51 - 70 a - - 4,7 ND Mulheres 19 - 30 a - - 4,7 ND 31 - 50 a - - 4,7 ND 51 - 70 a - - 4,7 ND Vitaminas Vitamina K (µg) Homens 19 - 30 a - - 120 ND 31 - 50 a - - 120 ND 51 - 70 a - - 120 ND Mulheres 19 - 30 a - - 90 ND 31 - 50 a - - 90 ND 51 - 70 a - - 90 ND Tiamina (mg) Homens 19 - 30 a 1,0 1,2 - ND 31 - 50 a 1,0 1,2 - ND 51 - 70 a 1,0 1,2 - ND Mulheres 19 - 30 a 0,9 1,1 - ND 31 - 50 a 0,9 1,1 - ND 51 - 70 a 0,9 1,1 - ND Riboflavina (mg) Homens 19 - 30 a 1,1 1,3 - ND 31 - 50 a 1,1 1,3 - ND 51 - 70 a 1,1 1,3 - ND Mulheres 19 - 30 a 0,9 1,1 - ND 31 - 50 a 0,9 1,1 - ND 51 - 70 a 0,9 1,1 - ND Vitamina C (mg) Homens 19 - 30 a 75 90 - 2000 31 - 50 a 75 90 - 2000 51 - 70 a 75 90 - 2000 Mulheres 19 - 30 a 60 75 - 2000 31 - 50 a 60 75 - 2000 51 - 70 a 60 75 - 2000 Niacina (mg) Homens 19 - 30 a 12 16 - 35 31 - 50 a 12 16 - 35 51 - 70 a 12 16 - 35 Mulheres 19 - 30 a 11 14 - 35 31 - 50 a 11 14 - 35 51 - 70 a 11 14 - 35 Vitamina B6 (mg) Homens 19 - 30 a 1,1 1,3 - 100 31 - 50 a 1,1 1,3 - 100 51 - 70 a 1,4 1,7 - 100 Nutriente (unidade) Estágio da vida EAR RDA AI UL Mulheres 19 - 30 a 1,1 1,3 - 100 31 - 50 a 1,1 1,3 - 100 51 - 70 a 1,3 1,5 - 100 Folato (µg) Homens 19 - 30 a 320 400 - 1000 31 - 50 a 320 400 - 1000 51 - 70 a 320 400 - 1000 Mulheres 19 - 30 a 320 400 - 1000 31 - 50 a 320 400 - 1000 51 - 70 a 320 400 - 1000 Vitamina E (mg) Homens 19 - 30 a 12 15 - 1000 31 - 50 a 12 15 - 1000 51 - 70 a 12 15 - 1000 Mulheres 19 - 30 a 12 15 - 1000 31 - 50 a 12 15 - 1000 51 - 70 a 12 15 - 1000 Vitamina B12 (µg) Homens 19 - 30 a 2,0 2,4 - ND 31 - 50 a 2,0 2,4 - ND 51 - 70 a 2,0 2,4 - ND Mulheres 19 - 30 a 2,0 2,4 - ND 31 - 50 a 2,0 2,4 - ND 51 - 70 a 2,0 2,4 - ND Ác pantotênico (mg) Homens 19 - 30 a - - 5,0 ND 31 - 50 a - - 5,0 ND 51 - 70 a - - 5,0 ND Mulheres 19 - 30 a - - 5,0 ND 31 - 50 a - - 5,0 ND 51 - 70 a - - 5,0 ND Biotina (µg) Homens 19 - 30 a - - 30 ND 31 - 50 a - - 30 ND 51 - 70 a - - 30 ND Mulheres 19 - 30 a - - 30 ND 31 - 50 a - - 30 ND 51 - 70 a - - 30 ND Vitamina D (UI) Homens 19 - 30 a 400 600 - 4000 31 - 50 a 400 600 - 4000 51 - 70 a 400 600 - 4000 Mulheres 19 - 30 a 400 600 - 4000 31 - 50 a 400 600 - 4000 51 - 70 a 400 600 - 4000 Vitamina A (µg) Homens 19 - 30 a 625 900 - 3000 31 - 50 a 625 900 - 3000 51 - 70 a 625 900 - 3000 Mulheres 19 - 30 a 500 700 - 3000 31 - 50 a 500 700 - 3000 51 - 70 a 500 700 - 3000 33..22 CCrriiaannççaass OMS / FAO / ONU TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) - OMS (1985) Idade (anos) Masculino Feminino 0 a 3 anos 60,9 (P) -54 61 (P) – 51 3 a 10 anos 22,7 (P) + 495 22,5 (P) + 499 10 a 18 anos 17,5 (P) + 651 12,2 (P) + 746 10 a 18 anos* (16,6 x P) + (77 x E) + 572 (7,4 x P) + (482 x E) + 217 Onde, P = peso em kg e E= estatura em metros * OMS (1985) considerando peso e estatura GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET)- FAO/OMS/ONU, 2004 0 a 12 meses – Formula rápida para calculo do gasto energético total para crianças, segundo idade. Idade (meses) Meninos Meninas Kcal/dia Kcal/kg/dia Kcal/dia Kcal/kg/dia 0 – 1 518 113 464 107 1 – 2 570 104 517 101 2 – 3 596 95 550 94 3 – 4 569 82 537 84 4 – 5 608 81 571 83 5 – 6 639 81 599 82 6 – 7 653 79 604 78 7 – 8 680 79 629 78 8 – 9 702 79 652 78 9 – 10 731 80 676 79 10 – 11 752 80 694 79 11 – 12 775 81 712 79 1 a 10 anos – Gasto energético total para pré-escolares e escolares, segundo idade e atividade física. Idade (anos) Kcal/kg/dia (segundo o nível de atividade física) Masculino Feminino Leve Moderada Intensa Leve Moderada Intensa 1 – 2 - 82 - - 80 - 2 – 3 - 84 - - 81 - 3 – 4 - 80 - - 77 - 4 – 5 - 77 - - 74 - 5 – 6 - 75 - - 72 - 6 – 7 62 73 84 59 69 80 7 – 8 60 71 81 57 67 77 8 – 9 59 69 79 54 64 73 9 – 10 56 67 76 52 61 70 0 a 18 anos - Formula rápida para cálculo do gasto energético total para pré-escolares, escolares e adolescentes, segundo idade. Idade (anos) Masculino Feminino Kcal/dia Kcal/kg/dia Kcal/dia Kcal/kg/dia 0 – 2 950 82 850 80 2 – 3 1.125 84 1.050 81 3 – 4 1.250 80 1.150 77 4 – 5 1.350 77 1.250 74 5 – 6 1.475 74 1.325 72 6 – 7 1.575 73 1.425 69 7 – 8 1.700 71 1.550 67 8 – 9 1.825 69 1.700 64 9 – 10 1.975 67 1.850 61 10 – 11 2.150 65 2.000 58 11 – 12 2.350 62 2.150 55 12 – 13 2.550 60 2.275 52 13 – 14 2.775 58 2.375 49 14 – 15 3.000 56 2.450 47 15 – 16 3.175 53 2.500 45 16 – 17 3.325 52 2.500 44 17 – 18 3.400 50 2.500 44 DRI TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) - DRI (2002/2005) Meninos (3 a 18 anos) - DRI (2002/2005) TMB= 68-(43,3 x idade [a]) + 712 x estatura (m) + 19,2 x peso (kg) Meninas (3 a 18 anos) - DRI (2002/2005) TMB= 189-(17,6 x idade [a]) + 625 x estatura (m) + 7,9 x peso (kg) GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) - DRI (2002/2005) Crianças de 0 a 2 anos - DRI (2002/2005) GET (0-3m)= (89 x peso da criança [kg] – 100) + 175 (kcal para crescimento) GET (4-6m)= (89 x peso da criança [kg] – 100) + 56 (kcal para crescimento) GET (7-12m)= (89 x peso da criança [kg] – 100) + 22 (kcal para crescimento) GET (13-35m)= (89 x peso da criança [kg] – 100) + 20 (kcal para crescimento) Meninos de 3 a 8 anos GET = 88,5 – 61,9 x idade (a) + Atividade Física x {(26,7 x peso [kg]) + (903 x altura [m])} + 20 (kcal para crescimento) Coeficiente de atividade física: PA = 1,00 se é estimada como ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário) PA = 1,13 se é estimada como ≥ 1,4 <1,6 (atividade leve) PA = 1,26 se é estimada como ≥ 1,6 < 1,9 (atividade moderada) PA = 1,42 se é estimada como ≥ 1,9 < 2,5 (atividade intensa) Meninas de 3 a 8 anos GET = 135,3 – 30,8 x idade (a) + Atividade Física x {(10,0 x peso [kg] + 934 x altura [m])} + 20 (kcal para crescimento) Coeficiente de atividade física: PA = 1,00 se é estimada como ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário) PA = 1,13 se é estimada como ≥ 1,4 < 1,6 (atividade leve) PA = 1,31 se é estimada como ≥ 1,6 < 1,9 (atividade moderada) PA = 1,56 se é estimada como ≥ 1,9 < 2,5 (atividade intensa) Meninos 9 – 18 anos GET = 88,5 – 61,9 x idade (a) + atividade física x (26,7 x peso em Kg + 903 x altura em m) + 25 (Kcal para crescimento) Coeficiente de Atividade física: FA = 1,00 se é estimada como > 1,0 < 1,4 – sedentário FA = 1,13 se é estimada como > 1,4 < 1,6 – atividade leve FA = 1,26 se é estimada como > 1,6 < 1,9 – atividade moderadaFA = 1,42 se é estimada como > 1,9 < 2,5 – atividade intensa Meninas de 9 a 18 anos GET = 135,3 – 30,8 x idade (a) + Atividade Física x (10,0 x peso [kg] + 934 x altura [m]) + 25 (kcal para crescimento) Coeficiente de atividade física: FA = 1,00 se é estimada como > 1,0 < 1,4 (sedentário) FA = 1,13 se é estimada como > 1,4 < 1,6 (atividade leve) FA = 1,31 se é estimada como > 1,6 < 1,9 (atividade moderada) FA = 1,56 se é estimada como > 1,9 < 2,5 (atividade intensa) Para crianças com sobrepeso e obesidade (DRI/2002) TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) E GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) Meninos com sobrepeso e obesos de 3 a 18 anos TMB (kcal/d) = 420 – 33,5 x idade [a] + 418 x altura [m] + 16,7 x peso (kg) Após multiplicar pelo FA para achar o GET Manutenção do peso em meninos com sobrepeso e obesos de 3-18 anos GET = 114 – 50,9 x idade (a) + Atividade Física x (19,5 x peso [kg] + 1161,4 x altura [m]) Coeficiente de atividade física: FA = 1,00 se é estimada como ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário) FA = 1,12 se é estimada como ≥ 1,4 < 1,6 (atividade leve) FA = 1,24 se é estimada como ≥ 1,6 < 1,9 (atividade moderada) FA = 1,45 se é estimada como ≥ 1,9 < 2,5 (atividade intensa) Meninas com sobrepeso e obesas de 3 a 18 anos - DRI (2002) TMB (kcal/d) = 516 – 26,8 x idade [a] + 347 x altura [m] + 12,4 x peso (kg) Após multiplicar pelo FA para achar o GET Manutenção do peso em meninas com sobrepeso e obesas de 3-18 anos GET = 389 – 41,2 x idade (a) + Atividade Física x (15,0 x peso [kg] + 701,6 x altura [m]) Coeficiente de atividade física: FA = 1,00 se é estimada como ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário) FA = 1,18 se é estimada como ≥ 1,4 < 1,6 (atividade leve) FA= 1,35 se é estimada como ≥ 1,6 < 1,9 (atividade moderada) FA = 1,60 se é estimada como ≥ 1,9 < 2,5 (atividade intensa) Recomendação de nutrientes Macronutrientes INGESTÃO DIÁRIA ACEITÁVEL DE MACRONUTRIENTES PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM FUNÇÃO DA PORCENTAGEM DO VALOR ENERGÉTICO TOTAL (VET) (IOM, 2002). IDADE PROTEINA LIPIDEOS CARBOIDRATOS 1 a 3 anos 5 a 20% 30 a 40% 45 a 65% 4 a 18 anos 10 a 30% 25 a 35% 45 65% VALORES RECOMENDADOS DE PROTEÍNA PARA CRIANÇAS (OMS, 1985) IDADE RECOMENDAÇÃO (g/Kg) 3 a 6 meses 1,85 6 a 9 meses 1,65 9 a 12 meses 1,50 1 a 2 anos 1,20 2 a 3 anos 1,15 3 a 5 anos 1,10 5 a 10 anos 1,0 OMS, 1985 RECOMENDAÇÃO DIÁRIA DE PROTEÍNA (SBAN – 1990) Idade (anos) Homens (g/kg/dia)* Mulheres (g/kg/dia)* 12,1 – 14 1,00 0,95 14,1 – 16 0,95 0,90 16,1 – 18 0,90 0,80 18,1 0,75 0,75 RECOMENDAÇÃO DIÁRIA DE PROTEÍNA (FAO, 2007) Idade (anos) Ptn (g/kg/d) 0,5 ano 1,31 1 ano 1,14 1,5 anos 1,03 2 anos 0,97 3 anos 0,90 4-6 anos 0,87 RECOMENDAÇÃO DIÁRIA DE PROTEÍNA (DRI, 2002) Idade (anos) Ptn (g/kg/d) Idade (anos)* Ptn (g/kg/d)* 0,5 ano 1,2 0 a 6 meses 7 a 12 meses 1,5 1-3 anos 1,05 1 a 3 anos 1,1 4-8 anos 0,95 4 a 13 anos 0,95 9-13 anos 0,95 14 a 18 anos 0,85 14- 18 (meninos) 0,85 14- 18 (meninas) 0,85 *Informações obtidas das tabelas originais (DRI, 2002/2005) INGESTÃO ADEQUADA DE FIBRA ALIMENTAR SEGUNDO GÊNERO E FAIXA ETÁRIA (IOM, 2002) IDADE GÊNERO AI (g) 1 a 3 anos Ambos 19 4 a 8 anos Ambos 25 9 a 13 anos Feminino 31 Masculino 26 14 a 50 anos Feminino 38 Masculino 25 Micronutrientes – DRI (1997, 1998, 2000, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2010) Nutriente (unidade) Estágio da vida EAR RDA AI UL Minerais Cálcio (mg) 0 - 6 m - - 200 1000 7 - 12 m - - 260 1500 1 - 3 a 500 700 - 2500 4 - 8 a 800 1000 - 2500 9 - 13 a 1100 1300 - 3000 Fósforo (mg) 0 - 6 m - - 100 ND 7 - 12 m - - 275 ND 1 - 3 a 380 460 - 3000 4 - 8 a 405 500 - 3000 9 - 13 a 1055 1250 - 4000 Ferro (mg) 0 - 6 m - - 0,27 40 7 - 12 m 6,9 11 - 40 1 - 3 a 3 7 - 40 4 - 8 a 4,1 10 - 40 9 - 13 a (meninos) 5,9 8 - 40 9 - 13 a (meninas) 5,7 8 - 40 Magnésio (mg) 0 - 6 m - - 30 ND 7 - 12 m - - 75 ND 1 - 3 a 65 80 - 650 4 - 8 a 110 130 - 1100 9 - 13 a 200 240 - 3500 Flúor (mg) 0 - 6 m - - 0,01 0,7 7 - 12 m - - 0,5 0,9 1 - 3 a - - 0,7 1,3 4 - 8 a - - 1,0 2,2 9 - 13 a - - 2,0 10,0 Iodo (µg) 0 - 6 m - - 110 ND 7 - 12 m - - 130 ND 1 - 3 a 65 90 - 200 4 - 8 a 65 90 - 300 9 - 13 a 73 120 - 600 Selênio (µg) 0 - 6 m - - 15 45 7 - 12 m - - 20 60 1 - 3 a 17 20 - 90 4 - 8 a 23 30 - 150 9 - 13 a 35 40 - 280 Zinco (mg) 0 - 6 m - - 2,0 4,0 Nutriente (unidade) Estágio da vida EAR RDA AI UL 7 - 12 m 2,5 3,0 - 5,0 1 - 3 a 2,5 3,0 - 7,0 4 - 8 a 4,0 5,0 - 12,0 9 - 13 a 7,0 8,0 - 23,0 Sódio (g) 0 - 6 m - - 0,12 ND 7 - 12 m - - 0,37 ND 1 - 3 a - - 1,0 1,5 4 - 8 a - - 1,2 1,9 9 - 13 a - - 1,5 2,2 Potássio (g) 0 - 6 m - - 0,4 ND 7 - 12 m - - 0,7 ND 1 - 3 a - - 3,0 ND 4 - 8 a - - 3,8 ND 9 - 13 a - - 4,5 ND Vitaminas Vitamina K (µg) 0 - 6 m - - 2,0 ND 7 - 12 m - - 2,5 ND 1 - 3 a - - 30 ND 4 - 8 a - - 55 ND 9 - 13 a - - 60 ND Tiamina (mg) 0 - 6 m - - 0,2 ND 7 - 12 m - - 0,3 ND 1 - 3 a 0,4 0,5 - ND 4 - 8 a 0,5 0,6 - ND 9 - 13 a 0,7 0,9 - ND Riboflavina (mg) 0 - 6 m - - 0,3 ND 7 - 12 m - - 0,4 ND 1 - 3 a 0,4 0,5 - ND 4 - 8 a 0,5 0,6 - ND 9 - 13 a 0,8 0,9 - ND Vitamina C (mg) 0 - 6 m - - 40 ND 7 - 12 m - - 50 ND 1 - 3 a 13 15 - 400 4 - 8 a 22 25 - 650 9 - 13 a 39 45 - 1200 Niacina (mg) 0 - 6 m - - 2,0 ND 7 - 12 m - - 4,0 ND 1 - 3 a 5,0 6,0 - 10,0 4 - 8 a 6,0 8,0 - 15,0 9 - 13 a 9,0 12,0 - 20,0 Vitamina B6 (mg) 0 - 6 m - - 0,1 ND 7 - 12 m - - 0,3 ND 1 - 3 a 0,4 0,5 - 30 4 - 8 a 0,5 0,6 - 40 9 - 13 a 0,8 1,0 - 60 Folato (µg) 0 - 6 m - - 65 ND 7 - 12 m - - 80 ND 1 - 3 a 120 150 - 300 4 - 8 a 260 200 - 400 9 - 13 a 250 300 - 600 Nutriente (unidade) Estágio da vida EAR RDA AI UL Vitamina E (mg) 0 - 6 m - - 4,0 ND 7 - 12 m - - 5,0 ND 1 - 3 a 5,0 6,0 - 200 4 - 8 a 6,0 7,0 - 300 9 - 13 a 9,0 11,0 - 600 Vitamina B12 (µg) 0 - 6 m - - 0,4 ND 7 - 12 m - - 0,5 ND 1 - 3 a 0,7 0,9 - ND 4 - 8 a 1,0 1,2 - ND 9 - 13 a 1,5 1,8 - ND Ác pantotênico (mg) 0 - 6 m - - 1,7 ND 7 - 12 m - - 1,8 ND 1 - 3 a - - 2,0 ND 4 - 8 a - - 3,0 ND 9 - 13 a - - 4,0 ND Biotina (µg) 0 - 6 m - - 5,0 ND 7 - 12 m - - 6,0 ND 1 - 3 a - - 8,0 ND 4 - 8 a - - 12,0 ND 9 - 13 a - - 20,0 ND Vitamina D (UI) 0 - 6 m - - 400 1000 7 - 12 m - - 400 1500 1 - 3 a 400 600 - 2500 4 - 8 a 400 600 - 3000 9 - 13 a 400 600 - 4000 Vitamina A (µg) 0 - 6 m - - 400 600 7 - 12 m - - 500 600 1 - 3 a 210 300 - 600 4 - 8 a 275 400 - 900 9 - 13 a (meninos) 445 600 - 1700 9 - 13 a (meninas) 420 600 - 1700 33..33 AAddoolleesscceenntteess OMS / FAO / ONU TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) - OMS (1985) Idade (anos) Masculino Feminino 10 a 18 anos 17,5 (P) + 651 12,2 (P) + 746 10 a 18 anos* (16,6 x P) + (77 x E) + 572 (7,4 x P) + (482 x E) + 217 Onde, P = peso em kg e E= estatura em metros * OMS (1985) considerando peso e estatura GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET)- FAO/OMS/ONU, 2004 0 a 18 anos - Formula rápida para cálculo do gasto energético total para pré-escolares, escolares e adolescentes, segundo idade. Idade (anos) Masculino Feminino Kcal/dia Kcal/kg/dia Kcal/dia Kcal/kg/dia 0 – 2 950 82 850 80 2 – 3 1.125 84 1.050 81 3 – 4 1.250 80 1.150 77 4 – 5 1.350 77 1.250 74 5 – 6 1.475 74 1.325 72 6 – 7 1.575 73 1.425 69 7 – 8 1.700 71 1.550 67 8 – 9 1.825 69 1.700 64 9 – 10 1.975 67 1.850 61 10 – 11 2.150 65 2.000 58 11 – 12 2.350 62 2.150 55 12 – 13 2.550 60 2.275 52 13 – 14 2.775 58 2.375 49 14 – 15 3.000 56 2.450 47 15 – 16 3.175 53 2.500 45 16 – 17 3.325 52 2.500 44 17 – 18 3.400 50 2.500 44 FAO/OMS/ONU, 2004 DRI TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) - DRI (2002/2005) Meninos (3 a 18 anos) - DRI (2002/2005) TMB= 68-(43,3 x idade [a]) + 712 x estatura (m) + 19,2 x peso (kg) Meninas(3 a 18 anos) - DRI (2002/2005) TMB= 189-(17,6 x idade [a]) + 625 x estatura (m) + 7,9 x peso (kg) GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) - DRI (2002/2005) Meninos 9 – 18 anos GET = 88,5 – 61,9 x idade (a) + atividade física x (26,7 x peso em Kg + 903 x altura em m) + 25 (Kcal para crescimento) Coeficiente de Atividade física: FA = 1,00 se é estimada como > 1,0 < 1,4 – sedentário FA = 1,13 se é estimada como > 1,4 < 1,6 – atividade leve FA = 1,26 se é estimada como > 1,6 < 1,9 – atividade moderada FA = 1,42 se é estimada como > 1,9 < 2,5 – atividade intensa Meninas de 9 a 18 anos GET = 135,3 – 30,8 x idade (a) + Atividade Física x (10,0 x peso [kg] + 934 x altura [m]) + 25 (kcal para crescimento) Coeficiente de atividade física: FA = 1,00 se é estimada como > 1,0 < 1,4 (sedentário) FA = 1,13 se é estimada como > 1,4 < 1,6 (atividade leve) FA = 1,31 se é estimada como > 1,6 < 1,9 (atividade moderada) FA = 1,56 se é estimada como > 1,9 < 2,5 (atividade intensa) Para adolescentes com sobrepeso e obesidade (DRI/2002) TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) E GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) Meninos com sobrepeso e obesos de 3 a 18 anos TMB (kcal/d) = 420 – 33,5 x idade [a] + 418 x altura [m] + 16,7 x peso (kg) Após multiplicar pelo FA para achar o GET Manutenção do peso em meninos com sobrepeso e obesos de 3-18 anos GET = 114 – 50,9 x idade (a) + Atividade Física x (19,5 x peso [kg] + 1161,4 x altura [m]) Coeficiente de atividade física: FA = 1,00 se é estimada como ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário) FA = 1,12 se é estimada como ≥ 1,4 < 1,6 (atividade leve) FA = 1,24 se é estimada como ≥ 1,6 < 1,9 (atividade moderada) FA = 1,45 se é estimada como ≥ 1,9 < 2,5 (atividade intensa) Meninas com sobrepeso e obesas de 3 a 18 anos - DRI (2002) TMB (kcal/d) = 516 – 26,8 x idade [a] + 347 x altura [m] + 12,4 x peso (kg) Após multiplicar pelo FA para achar o GET Manutenção do peso em meninas com sobrepeso e obesas de 3-18 anos GET = 389 – 41,2 x idade (a) + Atividade Física x (15,0 x peso [kg] + 701,6 x altura [m]) Coeficiente de atividade física: FA = 1,00 se é estimada como ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário) FA = 1,18 se é estimada como ≥ 1,4 < 1,6 (atividade leve) FA= 1,35 se é estimada como ≥ 1,6 < 1,9 (atividade moderada) FA = 1,60 se é estimada como ≥ 1,9 < 2,5 (atividade intensa) Recomendação de nutrientes Macronutrientes INGESTÃO DIÁRIA ACEITÁVEL DE MACRONUTRIENTES PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM FUNÇÃO DA PORCENTAGEM DO VALOR ENERGÉTICO TOTAL (VET) (IOM, 2002). IDADE PROTEINA LIPIDEOS CARBOIDRATOS 1 a 3 anos 5 a 20% 30 a 40% 45 a 65% 4 a 18 anos 10 a 30% 25 a 35% 46 65% VALORES RECOMENDADOS DE PROTEÍNA PARA ADOLESCENTES (RDA, 1989) SEXO IDADE (anos) g/kg/dia g/dia Sexo masculino 11 a 14 anos 1,0 45 15 a 18 anos 0,9 66 Sexo feminino 11 a 14 anos 1,0 46 15 a 18 anos 0,8 55 VALORES RECOMENDADOS DE PROTEÍNA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES (OMS, 1985) IDADE RECOMENDAÇÃO (g/Kg) 3 a 6 meses 1,85 6 a 9 meses 1,65 9 a 12 meses 1,50 1 a 2 anos 1,20 2 a 3 anos 1,15 3 a 5 anos 1,10 5 a 10 anos 1,0 OMS, 1985 RECOMENDAÇÃO DIÁRIA DE PROTEÍNA (SBAN – 1990) Idade (anos) Homens (g/kg/dia)* Mulheres (g/kg/dia)* 12,1 – 14 1,00 0,95 14,1 – 16 0,95 0,90 16,1 – 18 0,90 0,80 18,1 0,75 0,75 RECOMENDAÇÃO DIÁRIA DE PROTEÍNA (FAO, 2007) Idade (anos) Ptn (g/kg/d) 0,5 ano 1,31 1 ano 1,14 1,5 anos 1,03 2 anos 0,97 3 anos 0,90 4-6 anos 0,87 RECOMENDAÇÃO DIÁRIA DE PROTEÍNA (DRI, 2002) Idade (anos) Ptn (g/kg/d) Idade (anos)* Ptn (g/kg/d)* 0,5 ano 1,2 0 a 6 meses 7 a 12 meses 1,5 1-3 anos 1,05 1 a 3 anos 1,1 4-8 anos 0,95 4 a 13 anos 0,95 9-13 anos 0,95 14 a 18 anos 0,85 14- 18 (meninos) 0,85 14- 18 (meninas) 0,85 *Informações obtidas das tabelas originais (DRI, 2002/2005) INGESTÃO ADEQUADA DE FIBRA ALIMENTAR SEGUNDO GÊNERO E FAIXA ETÁRIA (IOM, 2002) IDADE GÊNERO AI (g) 1 a 3 anos Ambos 19 4 a 8 anos Ambos 25 9 a 13 anos Feminino 31 Masculino 26 14 a 50 anos Feminino 38 Masculino 25 IDADE RECOMENDAÇÃO (g/Kg) MASCULINO FEMININO 10 a 12 anos 1,00 1,00 12 a 14 anos 1,00 0,95 14 a 16 anos 0,95 0,90 16 a 18 anos 0,90 0,80 OMS, 1985 Micronutrientes DRI (1997, 1998, 2000, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2010) Nutriente (unidade) Estágio da vida EAR RDA AI UL Minerais Cálcio (mg) 9 - 13 a 1100 1300 - 3000 14 - 18 a 1100 1300 - 3000 Fósforo (mg) 9 - 13 a 1055 1250 - 4000 14 - 18 a 1055 1250 - 4000 Ferro (mg) 9 - 13 a (meninos) 5,9 8 - 40 9 - 13 a (meninas) 5,7 8 - 40 14 - 18 a (meninos) 7,7 11 - 45 14 - 18 a (meninas) 7,9 15 - 45 Magnésio (mg) 9 - 13 a 200 240 - 3500 14 - 18 a (meninos) 340 410 - 3500 14 - 18 a (meninas) 300 260 - 3500 Flúor (mg) 9 - 13 a - - 2,0 10,0 14 - 18 a - - 3,0 10,0 Iodo (µg) 9 - 13 a 73 120 - 600 14 - 18 a 95 150 - 900 Selênio (µg) 9 - 13 a 35 40 - 280 14 - 18 a 45 55 - 400 Zinco (mg) 9 - 13 a 7,0 8,0 - 23,0 14 - 18 a (meninos) 8,5 11 - 34 14 - 18 a(meninas) 7,3 9 - 34 Sódio (g) 9 - 13 a - - 1,5 2,2 14 - 18 a - - 1,5 2,3 Potássio (g) 9 - 13 a - - 4,5 ND 14 - 18 a - - 4,5 ND Vitaminas Vitamina K (µg) 9 - 13 a - - 60 ND 14 - 18 a - - 75 ND Tiamina (mg) 9 - 13 a 0,7 0,9 - ND 14 - 18 a (meninos) 1,0 1,2 - ND 14 - 18 a (meninas) 0,9 1,0 - ND Riboflavina (mg) 9 - 13 a 0,8 0,9 - ND 14 - 18 a (meninos) 1,1 1,3 - ND 14 - 18 a (meninas) 0,9 1,0 - ND Vitamina C (mg) 9 - 13 a 39 45 - 1200 14 - 18 a (meninos) 63 75 - 1800 14 - 18 a (meninas) 56 65 - 1800 Niacina (mg) 9 - 13 a 9,0 12,0 - 20,0 14 - 18 a (meninos) 12 16 - 30 14 - 18 a (meninas) 11 14 - 30 Vitamina B6 (mg) 9 - 13 a 0,8 1,0 - 60 14 - 18 a (meninos) 1,1 1,3 - 80 14 - 18 a (meninas) 1,0 1,2 - 80 Folato (µg) 9 - 13 a 250 300 - 600 14 - 18 a 330 400 - 800 Vitamina E (mg) 9 - 13 a 9,0 11,0 - 600 Nutriente (unidade) Estágio da vida EAR RDA AI UL 14 - 18 a 12,0 15,0 - 800 Vitamina B12 (µg) 9 - 13 a 1,5 1,8 - ND 14 - 18 a 2,0 2,4 - ND Ác pantotênico (mg) 9 - 13 a - - 4,0 ND 14 - 18 a - - 5,0 ND Biotina (µg) 9 - 13 a - - 20,0 ND 14 - 18 a - - 25,0 ND Vitamina D (µg) 9 - 13 a 400 600 - 4000 14 - 18 a 400 600 - 4000 Vitamina A (µg) 9 - 13 a (meninos) 445 600 - 1700 9 - 13 a (meninas) 420 600 - 1700 14 - 18 a (meninos) 630 900 - 2800 14 - 18 a (meninas) 485 700 - 2800 33..44 GGeessttaanntteess ee PPuuéérrppeerraass FAO/OMS (1985/2004) TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) Idade TMB (kcal/dia)*** 10 a 18 anos* (12,2 x peso) + 746 18 a 30 anos** (14,81 x peso) + 486,6 30 a 60 anos** (8,126 x peso) + 845,6 (P: peso em Kg real) *FAO/OMS (1985) ** FAO/OMS (2004) *** Utilizar o peso pré-gestacional para gestantes com IMC pré-gestacional eutrofico ou sobrepeso; e o peso ideal (IMC=21) para gestantes com baixo peso. GASTO ENERGÉTICO TOTAL PRÉ-GESTACIONAL GET= TMB x F.A. Fator Atividade Física - FAO/OMS (2004) Natureza da Atividade Fator Atividade Física Leve 1,53 Moderada 1,76 Intensa 2,25 RDA (1989) GASTO ENERGÉTICO TOTAL GET= GET (pré-gestacional) + 300kcal* (a partir do 2º trimestre) *Adolescente ou baixo peso utilizar o adicional energético desde o primeiro trimestre; mulheres com sobrepeso e obesidade não é necessário o acréscimo do adicional energético. DRI (2002 / 2005) EER PARA MULHERES DE 9 A 18 ANOS (PRÉ-GESTACIONAL) EER = 135,3 – (30,8 x idade (a)) + PA (coeficiente de atividade física) x (10 x peso (kg) + 934 x estatura (m)) + 25kcal PA = 1,00 se PAL estimado em ≥1,0 <1,4 (sedentária) PA = 1,16 se PAL estimado em ≥1,4 <1,6 (pouco ativa) PA = 1,31 se PAL estimado em ≥1,6 < 1,9 (ativa) PA = 1,56 se PAL estimado em ≥1,9 <2,5 (muito ativa) OBS.: PAL (nível de atividade física
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