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Manual_de nutrição clinica

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Prévia do material em texto

FACULDADE CAMPO REAL 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISONADO EM NUTRÇÃO CLÍNICA 
8º PERÍODO DO CURSO DE NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
 
MANUAL DE NUTRIÇÃO CLÍNICA 
 
 
 
 
 
 
ESTE MANUAL CONSISTE EM UM MATERIAL DE AUXÍLIO PARA REALIZAÇÃO DE 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO EM HOSPITAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUARAPUAVA – PARANÁ 
2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORIENTAÇÕES GERAIS 
 
 
 
O estágio em Nutrição Clínica acontece em Hospitais, tem como principal objetivo colocar 
os acadêmicos frente à prática de Nutrição Clínica, e deverá ser conduzido com seriedade, 
responsabilidade, humanidade e presteza. 
O professor supervisor estará presente para o auxílio, bem como sendo responsável pela 
avaliação diária e final dos acadêmicos, é de suma importância cordialidade, diálogo e respeito 
entre as partes. 
Os pacientes a serem atendidos apresentam papel relevante no estágio, portanto devem 
ser atendidos com profissionalismo, sutileza e eficiência, quando houver insegurança ou dúvida 
em algum procedimento, o correto é procurar o professor supervisor para auxílio no aprendizado e 
atendimento ao paciente. 
 Para o bom encaminhamento do estágio, bem como o atendimento de qualidade aos 
pacientes, é necessário que o estagiário siga as orientações deste manual e considere sempre o 
objetivo do estágio, segundo constante na Ementa. No caso de dúvidas, procure sempre o 
professor supervisor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração do Material: Prof ª Daniele Gonçalves Vieira 
Adaptado por: Prof ª Simone Carla Benincá 
 
 
 
 
 
EMENTA 
 
Orientação supervisionada da práxis profissional, envolvendo aspectos de investigação, 
planejamento e execução, dentro da área Clínica. Proporciona ao aluno a oportunidade de 
acompanhamento do processo de trabalho dos profissionais nutricionistas e aplicação dos 
conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso. 
I. OBJETIVOS 
 
OBJETIVO GERAL 
Proporcionar ao aluno a iniciação, habilitação e integração teórica-prática na área de 
nutrição dietoterápica, adequando-os à realidade local. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
- Identificar a localização do hospital; 
- Classificar o Hospital de acordo dom as patologias atendidas; 
- Identificar a faixa etária atendida pelo hospital 
- Classificar o hospital conforme o número de leitos; 
- Identificar o hospital quanto ao corpo clínico; 
- Discriminar a quantidade de leitos por unidade no hospital; 
- Observar a estrutura da UAN Chefia/Serviço/atendimento/produção /distribuição/técnicas 
de preparo/pesos e medidas/uniformização, função e localização da cozinha geral, 
dietoterápica e copas/ Uniformização, função e treinamento desenvolvido com o pessoal 
da UAN; 
- Observar a lista de gêneros para a cozinha dietoterápica; 
- Elaborar diferentes dietas terapêuticas (progressivas hospitalares); 
- Observar mapas de dietas; 
- Manusear o prontuário do paciente; 
- Informar-se sobre o diagnóstico do paciente, observar e interpretar os exames 
laboratoriais do paciente, observar a interação medicamento-nutriente; 
- Realizar avaliação do estado nutricional do paciente 
- Realizar anamnese alimentar com paciente; 
- Planejar e calcular dietas individualizadas para diferentes enfermidades (diariamente); 
- Realizar rodízio nas unidades de acordo com o planejamento prévio. 
- Fazer REGISTRO DE NUTRIÇÃO no prontuário do paciente; 
-Fazer educação alimentar com paciente (instruir familiares se necessário); 
- Verificar a aceitação das dietas oferecidas aos pacientes; 
- Apreciar a resposta do organismo do paciente em relação à dieta oferecida 
(monitorização do estado nutricional) e realizar evolução dietoterápica; 
- Realizar orientação nutricional de alta hospitalar e referendar a Unidade Sanitária mais 
próxima de sua residência; 
- Realizar estudo(s) de caso(s) clínico(s); 
 
 
 
 
 
II. PROGRAMA 
 
HOSPITAL – CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL 
1. Tipo de Instituição; 
2. População atendida; 
3. Departamentos existentes. 
 
 
 
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO SND 
 Organograma e fluxograma; 
 Nº de funcionários (compatível com o fluxo de serviço, deficiente ou excessivo); 
 Condições físicas da Unidade de Nutrição e Dietética (planta física); 
 Produção de refeições; 
 Criação de novos cardápios com receitas; 
 Observar as áreas de recebimento e armazenamento, pré-preparo, preparo e distribuição de 
refeições; 
 Fazer sugestões de melhorias ao serviço, sempre sob aprovação da supervisora e 
nutricionista responsável; 
 Elaborar relatórios sempre que for solicitado. 
 
ATIVIDADES EM ÍNDICES DE INTERNAÇÃO 
1. Rotinas de visitas clínicas com atendimento nutricional dos pacientes internados 
2. Acompanhamento de pacientes internados; 
3. Estudo das enfermidades evidenciadas nos pacientes atendidos e dietoterapia 
recomendada para cada caso; 
4. Avaliação e diagnóstico nutricional (escolha de casos clínicos) no mínimo 2 casos 
diferentes, para apresentação nas reuniões; 
5. Prescrição dietética e conduta dietética (em impresso próprio); 
6. Evolução nutricional e clínica (em impresso próprio) 
 
 
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL, ACEITABILIDADE DA DIETA E ORIENTAÇÃO DE ALTA 
HOSPITALAR 
 Observação e avaliação crítica de equipe de terapia nutricional, multiprofissional; 
 
 
PARTICIPAÇÃO EM ESTUDOS E PESQUISAS; REUNIÕES DIÁRIAS NO FINAL DO TURNO, 
COM DISCUSSÕES DE CASOS CLÍNICOS E HORAS DE INFORMAÇÕES COM COLEGAS DO 
CURSO. 
 
ELABORAÇÃO DE ESTUDOS DE CASOS CLÍNICOS. 
 
ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS COMO ATIVIDADES COMPLEMENTARES SEMPRE QUE O 
SUPERVISOR SOLICITAR. 
 
 
ROTINA DENTRO DO LOCAL DE ESTÁGIO: 
 Observar DIARIAMENTE o cardápio do dia na UAN antes de iniciar a visita ao paciente; 
 Buscar censo de dietas e/ou a prescrição da dieta em prontuário do paciente 
 Realizar AVALIAÇÃO NUTRICIONAL completa (no mínimo 2 pacientes/dia ) como: 
Avaliação antropométrica, Anamnese alimentar, Avaliação subjetiva global, Interpretação 
de exames bioquímicos, tomar nota dos medicamentos prescritos/dia e diagnósticos 
clínicos para estudo dos mesmos bem como interação droga x nutriente. 
1. Cálculo das necessidades nutricionais dos pacientes avaliados; 
2. Elaboração de dietas adequadas às patologias (sempre sob supervisão); 
3. Apontar à supervisora quando houver problemas com a dieta prescrita e/ou ingerida; 
4. Quando houver necessidade de suporte enteral e/ou suplementações, indicá-las somente 
com a autorização da supervisora e da nutricionista responsável pelo serviço; 
5. Elaboração de cardápios e orientações de alta hospitalar; 
6. Visitar também os pacientes anteriores acompanhando sua evolução clínica e nutricional; 
7. Orientação de alta hospitalar e promoção de educação nutricional ao paciente ou seu 
responsável; 
8. Participar da reunião no final do dia; 
9. Apresentação e discussão de estudos de casos clínicos; 
 
 
10. Participação de estudos de pesquisa. 
11. Executar atividades complementares solicitadas pela professora supervisora. 
 
VISITA AOS PACIENTES EM UTI: 
 Observação da rotina em UTI; 
 Realizar avaliação antropométrica somente quando possível e mediante a presença do 
professor supervisor; 
 Realizar avaliação nutricional através de sinais clínicos e exames laboratoriais; 
 Cálculo das necessidades nutricionais de acordo com o estado nutricional e 
enfermidade(s); 
 Identificar a dieta prescrita. 
 Acompanhar o caso do paciente quando houver alta da UTI. 
 
LACTÁRIO: 
 Lactário (planta física, rotina de recebimento do pedido de fórmulas, rotina de preparo e 
higienização, distribuição de fórmulas lácteas); 
 Dietas enterais (rotinas, cálculos das fórmulas adequação, controle de qualidade, 
acompanhamento de pacientes que estão recebendo terapias ou suportes nutricionais 
enterais). 
 Observar toda a rotina de manipulação de fórmulas; 
 Fazer controle das fórmulas utilizadas; 
 Acompanhar a aceitação das fórmulas prescritas junto aos pacientes; 
 Efetuar cálculos de novas fórmulas conforme solicitação da supervisora; Apontar à supervisora eventuais problemas com as fórmulas e/ou manipulação. 
 
BANCO DE LEITE HUMANO 
 
 Desenvolver ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, como 
programas de incentivo e sensibilização sobre a doação de leite humano. 
 Prestar assistência à gestante, puérpera, nutriz e lactente na prática do aleitamento 
materno. 
 Elaborar medidas de prevenção de doenças e outros fatores que impeçam a amamentação 
ou a doação de leite humano ordenhado 
 Executar as operações de controle clínico da doadora. 
 Registrar as etapas e os dados do processo, garantindo a rastreabilidade do produto. 
 
 
III. METODOLOGIA DE ENSINO 
As atividades serão desenvolvidas de acordo com as necessidades de cada local de 
estágio em consenso com o responsável pelo setor, estagiário e orientador. 
 
IV. FORMAS DE AVALIAÇÃO 
O acadêmico será avaliado de acordo com as normas estabelecidas pelo colegiado de 
nutrição, incluindo: 
 
 Nota da professor supervisor (desempenho do aluno na rotina de estágio); 
 Elaboração e apresentação de estudos de casos-clínicos; 
 Cronograma de frequência; 
 Materiais educativos desenvolvidos no decorrer do estágio. 
 Orientações nutricionais desenvolvidas no estágio. 
 Demais atividades desenvolvidas. 
 
 
 
 
 
 
 
V. BIBLIOGRAFIA 
 
1. Básica 
BUCHMAN, A. L. Manual de suporte nutricional. 1 ed. São Paulo: Manole, 1998. 
 
CUPPARI, L. Nutrição clínica do adulto. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar. 2 ed. São 
Paulo: Manole, 2005. 
 
WAITZBERG, D. L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica (2v). 3 ed. São Paulo: 
Atheneu, 2006. 
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 
 
LEÃO, L. S. C. S.; GOMES, M. C. Manual de nutrição clínica. 6 ed. Petrópolis: Vozes, 2007. 
 
PEREIRA, A. F.; BENTO, C. T. Dietoterapia – Uma abordagem prática. 1 ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2007. 
 
ROSA, G. Avaliação Nutricional do paciente hospitalizado. Rio de Janeiro: Guanabara, 2009. 
 
SILVA, S. M. C. S.; MURA, J. D. P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 1 ed. Rio 
de Janeiro: Roca, 2007. 
 
TEIXEIRA NETO, F. Nutrição Clínica. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
 
Bibliografia complementar a ser indicada quando da realização do Estágio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. ORIENTAÇÕES GERAIS AO ESTAGIÁRIO 
 
1.1 Horários 
 O horário de Estágio em Nutrição Clínica segue o calendário geral de estágios, ocorrendo 
de quarta a sexta-feira, semanalmente. Os feriados são previstos por calendário universitário. O 
horário de entrada no local de estágio é 13h e de saída é 18:30h. 
Os atendimentos iniciam as 13h30. No período anterior à consulta, cabe ao estagiário: 
 Organizar seu material pessoal; 
 Escolher aleatoriamente os pacientes a ser atendidos por meio do censo de dietas 
fornecido pela copa, respeitando a divisão dos estagiários nas clínicas; 
 Preparar e higienizar os equipamentos que serão utilizados durante o atendimento. 
 
Durante os atendimentos aos pacientes, cabe ao estagiário: 
 Identificar-se como estagiário de nutrição ao chegar ao quarto e leito do paciente e sempre 
explicar o procedimento que será realizado, pedindo o consentimento do mesmo ou de seu 
acompanhante, para que o atendimento nutricional completo seja realizado, isto é, não 
forçar o paciente caso ele não aceite participar; 
 Atentar para que nenhum diagnóstico de enfermidade ou resultado de exame seja 
repassado ao paciente e seus familiares; 
 Quando tiver dúvida se pode ou não entrar em quartos isolados, perguntar à enfermagem 
como deverá proceder; 
 As informações referentes ao paciente deverão permanecer restritas ao estagiário e ao 
professor supervisor não devendo ser de conhecimento da população, bem como deverá 
ser evitado os comentários nos corredores do hospital; 
 Na rotina de atendimento, todos os dias é necessário que no mínimo 2 pacientes tenham o 
atendimento nutricional completo (realização de anamnese nutricional, avaliação 
antropométrica e física, cálculo da ingestão e da necessidade nutricional, avaliação 
laboratorial e da prescrição de medicamentos, preenchimento do relatório nutricional com o 
diagnóstico e a determinação da conduta nutricional através do conjunto dos parâmetros 
avaliados. 
 
Os atendimentos devem ser encerrados até às 16:30 horas. Após cada atendimento, e ao 
final do dia de estágio, cabe ao aluno: 
 Higienizar novamente os equipamentos que serão utilizados durante o próximo 
atendimento; 
 Buscar auxílio do professor supervisor para em dúvidas sobre o atendimento; 
 Preencher os relatórios nutricionais por completo; 
 Discutir com o professor supervisor a conduta nutricional a ser tomada; 
 
 
 Preencher, assinar e solicitar a assinatura do professor supervisor no formulário de registro 
de frequência, nas orientações de alta e no relatório nutricional. 
 
Durante o período de estágio é permitido fazer um pequeno lanche na sala apropriada, 
desde que não atrapalhe o andamento dos atendimentos e dos cálculos. 
 
1.2 Rotinas 
1.2.1 Rotina das Clínicas 
 13h: Chegada ao Hospital; 
 13h às 13h30: Discussão e esclarecimentos de dúvidas com o professor supervisor do dia, 
consulta e cópia do censo de dietas no Serviço de Nutrição e Dietética (SND) do hospital, 
nesta fase cada estagiário deverá escolher de forma aleatória os pacientes a serem 
atendidos obedecendo o cronograma com as clínicas; 
 13h30 às 16h: Visita aos pacientes com atendimento nutricional completo dos 2 pacientes 
do dia, cada estagiário deverá se dirigir a clínica que está escalada para aquele dia e 
consultar rapidamente em prontuário médico as informações básicas para a atendimento 
ao paciente, normalmente são referentes a identificação do paciente, data nascimento, 
médico responsável, diagnóstico clínico, dieta prescrita e as condições gerais de seu 
estado atual de saúde. As anotações adicionais do prontuário como exames laboratoriais, 
medicamentos em uso e anotações médicas e da enfermagem, devem ser posteriores a 
visita ao paciente, preferencialmente no horário do almoço. As visitas bem como as 
avaliações aos pacientes devem ser executadas de forma individual, isto é, cada estagiário 
tem os pacientes de sua responsabilidade. Nesta fase os estagiários também poderão 
acompanhar a Nutricionista do hospital, observando a rotina de trabalho da mesma e 
também reavaliar os pacientes atendidos no dia anterior, fazendo a evolução clínica e 
nutricional do mesmo; 
 16h às 17:30h: Realização dos cálculos e esclarecimentos de dúvidas com o professor 
supervisor na sala de estagiários, neste momento os relatórios nutricionais deverão ser 
preenchidos pelos alunos e corrigidos pelo professor supervisor do dia, também serão 
discutidos os casos de modificação de dieta e indicações de suplementações via oral; 
 17:30h às 18:30h: Discussão entre o grupo de estagiários e professor supervisor dos 
diagnósticos e condutas elaboradas no dia, cada estagiário irá expor os atendimentos 
realizados e as condutas tomadas, também deverá ser repassado para a ficha de controle 
de pacientes atendidos, todos àqueles pacientes que foram atendidos no dia, sendo então 
entregue a Nutricionista. 
 Podem ser elaborados materiais de educação nutricional que serão repassados aos 
pacientes no momento do atendimento, principalmente na pediatria e na maternidade, 
 
 
nessas clínicas também poderá ser elaborado mural com temas relacionados a 
alimentação e nutrição. 
 
1.2.2 Rotina do Lactário 
 É de responsabilidade do estagiário que estiver no lactário anotar as fórmulas a serem 
manipuladas naquele dia, inclusive das mamadeiras e suplementações, visitar estes 
pacientes e verificar as intercorrências para posterior comunicação ao professor supervisor 
do dia bem como a Nutricionista do hospital para realização de conduta específica; 
 Acompanhar e observar o processo de manipulação das fórmulas, bem comoo processo 
de higienização das mamadeiras e frascos; 
 Checar os produtos de nutrição enteral e fórmulas lácteas disponíveis, sua identificação, 
condições de higiene, rotulagem e distribuição; 
 Anotar qualquer irregularidade ou dificuldade relacionada ao lactário; 
 Sempre que solicitado pelo professor supervisor ou pela Nutricionista do hospital, elaborar 
mural de dietas, materiais com informações pertinentes a dieta enteral, suplementações e 
amamentação artificial etc.; 
 Elaborar relatório com as observações, atividades realizadas e sugestões sobre o período 
em que esteve no lactário. 
 
1.2.3 Rotina do Serviço de Nutrição e Dietética (SND): 
 Conhecer e acompanhar as atividades desenvolvidas pelas funcionárias do SND; 
 Verificar o funcionamento dos equipamentos e utensílios e estado de conservação destes, 
analisando sua eficácia ao número de refeições servidas; 
 Observar o recebimento de produtos e organização do estoque e freezers, auxiliar as 
funcionárias na identificação dos produtos fechados e abertos nas prateleiras, verificar o 
prazo de validade dos produtos, anotar o consumo (uso) de produtos do dia, comparar 
com o cardápio estabelecido pela Nutricionista da produção. 
 Verificar a presença ou não de uma padronização de dietas especiais e porcionamento das 
refeições; 
 Acompanhar todo o preparo, porcionamento e distribuição das refeições dos pacientes e 
dos funcionários daquele dia, anotar o número de dietas daquele dia; 
 Analisar as técnicas de preparo dos alimentos e anotar irregularidades, porém não apontá-
las às funcionárias do serviço, pois quem fará isto será a Nutricionista do serviço; 
 Aplicar o fator de correção e cocção sempre que necessário; 
 Realizar medições de temperatura no alimento pronto na panela, durante o porcionamento 
e na hora da distribuição aos pacientes; 
 Verificar a temperatura das câmaras frias e freezers; 
 
 
 Elaborar material de educação nutricional, motivação e incentivo (humanização hospitalar) 
para distribuição aos pacientes e funcionários; 
 Discutir com o professor e nutricionista do hospital formas de enriquecer ou melhorar 
alguma preparação do dia; 
 Efetuar a análise química do cardápio de todas as preparações daquele dia (caso 
necessite deverá pesar alguns alimentos), para auxílio no cálculo da ingestão alimentar do 
paciente; 
 Elaborar materiais de auxílio nos procedimentos de preparo e distribuição dos alimentos, 
manuais, cartazes, etc. e materiais de educação nutricional que poderá ser deixado no 
refeitório para consulta dos funcionários; 
 Elaborar relatório com as observações, atividades realizadas e sugestões sobre o período 
em que esteve no SND. 
 
1.3 Materiais, Roupas e Acessórios 
 O material de uso do estagiário (bolsas, prancheta, fichas de avaliação, orientações de 
alta, canetas, lápis, calculadora, fita métrica, balança, etc.) deverá ficar de posse e 
responsabilidade do estagiário, não deverá ser deixado nos postos de enfermagem ou em 
qualquer outro lugar, tendo a sala de estagiários local específico para a acomodação 
desses materiais; 
 O material cedido pela faculdade (adipômetro) é de responsabilidade e uso de todos os 
estagiários, portanto é necessário o uso em forma de rodízio para que na mesma manhã 
todos possam utilizar; 
 Os materiais de consulta (manuais, livros, apostilas, tabelas, etc.) devem ser individuais e 
de responsabilidade própria. É recomendado que todo o estagiário leve ao estágio um 
material com fórmulas e tabelas para cálculos nutricionais de todas as faixas etárias e 
condições específicas e uma tabela de composição química de alimentos, pois, ocorrerão 
cálculos de dietas; 
 Os alunos em estágio de Nutrição Clínica devem vestir roupa branca e sempre utilizar 
jaleco no período em que estiver realizando suas atividades. A apresentação pessoal deve 
estar de acordo com o trabalho exercido, portanto, não são permitidos acessórios grandes, 
que façam ruídos e chamem a atenção. Destaca-se o uso de pouca maquiagem e 
perfume, unhas curtas e com esmaltes claros, e cabelos preferencialmente presos. 
 
1.4 Registro de presença 
 Diariamente o aluno deve ter sua presença registrada, em formulário de presença 
específico, confirmada pelo professor supervisor do dia. 
 
 
 
 
1.5 Registro de atendimento 
 Todos os atendimentos realizados devem ser registrados em formulário próprio, sendo que 
é responsabilidade do grupo de estagiários se organizarem para que cada dia um estagiário leve o 
formulário impresso ao hospital. Este deve ser preenchido diariamente, por todos os estagiários, 
onde serão registrados os dados mais importantes dos atendimentos realizados no dia, sendo 
então sendo entregue para a Nutricionista ao final do dia de estágio. 
 
1.6 Atividades extras 
Visando o aprimoramento dos serviços oferecidos aos pacientes e ao Hospital, bem como 
o aprendizado dos estagiários, os professores supervisores podem solicitar atividades extras que 
convierem ao momento do estágio. Entre estas atividades, destacam-se: elaboração de materiais 
de Educação Nutricional, oficinas e discussão de artigos científicos. 
Cabe ressaltar que estas atividades fazem parte do instrumento avaliativo dos alunos, em 
que se verifica não apenas a habilidade técnica, mas também o interesse na manutenção e bom 
funcionamento do local de estágio. 
 
1.7 Avaliação 
 A avaliação do estagiário é um processo contínuo e permanente, durante todo o período 
de estágio, que considera o conhecimento teórico, as habilidades, o posicionamento profissional e 
a evolução individual do aluno, nos critérios específicos necessários para este estágio, e ainda o 
interesse nas atividades e no bom encaminhamento do ambulatório. 
Portanto, deve-se estar atento ao cumprimento dos objetivos do estágio, constantes na 
Ementa e Plano de Ensino. 
 
 
1.7.1 Formas de Avaliação 
 A avaliação do estágio em nutrição clínica constará de: 
 Cumprimento à rotina de atendimentos no dia-a-dia hospitalar; 
- Manejo com os pacientes; 
- Avaliação nutricional completa (antropometria, exame físico, ASG, consumo alimentar, avaliação 
de exames laboratoriais e medicamentos em uso); 
- Cálculo das necessidades energéticas e de nutrientes; 
- Conduta nutricional adequada; 
- Preenchimento correto do relatório de atendimento nutricional; 
- Discussão dos casos; 
- Observação da rotina do Nutricionista do hospital; 
- Manejo com os funcionários (enfermeiros, cozinheiras, copeiras e lactaristas); 
- Desenvolvimentos de atividades no lactário e no SND; 
- Comportamento e postura. 
 
 
 
 Elaboração de orientações de alta; 
- Respeitar o modelo de elaboração de orientações e a distribuição prevista em calendário; 
- Levar em consideração no momento da elaboração que o atendimento é realizado em hospitais 
públicos atendidos pelo Sistema Único da Saúde (SUS); 
- Entrega ao final da primeira semana de estágio. 
 
 Elaboração escrita e apresentação oral de 3 (três) estudos de caso; 
- Respeitar o modelo para elaboração de estudo de caso; 
- Respeitar a data de entrega segundo o cronograma para o professor que estará presente na 
sexta-feira no local de estágio; 
- Apresentação em power point clara e objetiva, respeitando o tempo de 20 min para 
apresentação e 10 min para questionamentos da banca; 
- Será disponibilizado somente data show, ficando o aluno responsável pelo computador; 
- Segue um roteiro sugestivo de apresentação: Resumo, Iidentificação do paciente, Fisiopatologia 
das enfermidades (pontos relevantes), medicamentos, exames laboratoriais, avaliação nutricional 
e conduta nutricional. 
 
 Elaboração de 1 (um) relatório para o lactário e 1 (um) relatório para SND; 
- Respeitar o modelo para elaboração de relatórios; 
- Incluir todas as atividades desenvolvidas e as sugestões de melhora no serviço; 
- Deve ser entregue uma semana após o término da passagem no local, para o professorque irá 
corrigir seguindo o cronograma. 
 
 Realização de atividades extra nas clínicas, lactário e SND; 
- Criatividade e capricho; 
- Acatar a solicitação do professor supervisor. 
 
 Elaboração de trabalhos extras; 
 - De acordo com a necessidade exposta pelo professor supervisor durante o desenvolvimento do 
estágio. 
 
 Avaliação subjetiva dos professores supervisores; 
 - O professor atribuirá nota individual ao desenvolvimento e evolução de cada estagiário, não 
cabendo ao aluno recurso ou questionamento de sua nota. 
 
 Notas e Pesos; 
 
 
 - Todas as atividades realizadas, bem como estudos de caso, relatórios de UAN e Lactário e 
ainda a postura do acadêmico frente às atividades terão peso 10. E ao final será realizado o 
somatório das notas e feito a média final. 
 
1.8 Protocolos de Atendimento 
 Segundo a distribuição prevista em cronograma das clínicas, lactário e SND entre os 
estagiários, deve-se utilizar os protocolos específicos para atendimento adequado em cada 
clínica. 
 Neste manual estão presentes em anexo anamnese para pediatria, adulto/idoso e 
puérpera, relatório nutricional para pediatria, adulto/idoso e puérpera, SOAP, Avaliação Subjetiva 
global (ASG) e Mini Avaliação para Idosos Nestlé®. 
 Nestes protocolos, existem campos disponíveis para o preenchimento do estagiário com 
todos os dados necessários para o atendimento nutricional completo, sendo que o preenchimento 
adequado é importante na avaliação diária e final do estagiário. 
 
2. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 
22..11 AAdduullttooss ee IIddoossooss 
 
Medidas Antropométricas Utilizadas: Peso, Estatura, Índice de Massa Corporal (IMC), 
Circunferência do Braço (CB), Circunferência Muscular do Braço (CMB), Circunferência da Cintura 
(CC), Cincunferência da Panturilha (CP) Pregas Cutâneas (Tricipital, Bicipital, Subescapular e 
Supra-Íliaca). 
 
PESO 
 
Peso Atual 
Peso Habitual 
Peso Atual Estimado: 
Mulheres 
Peso (kg) = (0,98 x CB) + (1,27 x CP) + (0,4 x PSE) +(0,87 x AJ) – 62,35 
 
Homens 
Peso (kg) = (1,73 x CB) + (0,98 x CP) + (0,37 x PSE) + (1,16 x AJ) – 81,69 
 Chumlea e cols., 1985 
CB = circunferência do braço (cm) 
CP = circunferência da panturrilha 
PSE = prega subescapular (mm) 
AJ = altura do joelho (cm) 
 
 
Peso Ideal 
PCI= estatura (m)2 x IMC médio 
 
IMC médio para homens: 22 kg/m² 
IMC médio para mulheres: 20,8 kg/m² 
 
Porcentagem de Peso Corporal Ideal 
 
 
Classificação do estado nutricional de acordo com o peso ideal 
80 – 90 % Desnutrição leve 
70 – 79 % Desnutrição moderada 
0 – 69% Desnutrição grave 
 
 
Porcentagem de Peso Corporal Habitual: 
 
 
Classificação do estado nutricional de acordo com o peso corporal habitual 
85 – 95 % Desnutrição leve 
75 – 84 % Desnutrição moderada 
0 – 74% Desnutrição grave 
 
 
Porcentagem de Perda de Peso 
 
 
Perda ponderal importante 
≥ 1 – 2 % em uma semana 
≥ 5 % em um mês 
≥ 7,5 % em três meses 
≥ 10 % em seis meses ou mais 
 
 
Mudança de Peso 
Perda de peso (%) = (peso usual – peso atual) x 100 / peso usual 
Blackburn e cols. 1977 
Blackburn e cols. 1977 
Blackburn e cols. 1977 
% PCI= PA (peso atual) / PI (peso ideal) X 100 
 
% PCH= PA (peso atual) / PCH x 100 
PH (peso habitual) – PA (peso atual) / PH (peso habitual) X 100 
 
 
 
 
Classificação do Estado Nutricional de acordo com a Adequação do Peso 
Adequação do peso (%) Estado nutricional 
≤ 70 Desnutrição grave 
70,1 a 80 Desnutrição moderada 
80,1 a 90 Desnutrição leve 
90,1 a 110 Eutrofia 
110,1 a 120 Sobrepeso 
>120 Obesidade 
 Fonte: Blackburn, G.L. & Thornton, P.A., 1979. 
 
Significado da Perda de Peso em Relação ao Tempo 
Tempo Perda significativa de peso (%) Perda grave de peso (%) 
1 semana 1 a 2 >2 
1 mês 5 >5 
3 meses 7,5 >7,5 
6 meses 10 >10 
 Fonte: Blackburn, G.L. & Bistrian, B.R., 1977. 
 
Peso Ajustado 
Peso ajustado para obesos = PI + (PA – PI) x 0,25 
 
Peso ajustado para desnutridos = PA + (PI – PA) x 0,25 
 
 
Estimativa do Peso com Edema 
 
Edema Local Excesso de Peso Hídrico 
+ Tornozelo 1 kg 
++ Joelho 3 a 4 kg 
+++ Base da Coxa 5 a 6 kg 
++++ Anasarca 10 a 12 kg 
 Fonte: Martins C, 2000 
 
 
Estimativa do Peso Corporal de acordo com a Intensidade da Ascite 
 
Grau de Ascite Peso Ascítico (kg) Edema Periférico (kg) 
Leve 2,2 1,0 
Moderada 6,0 5,0 
Grave 14,0 10,0 
 Fonte: James, 1989 
 
Amputado: em casos de amputação, o peso corporal deve ser corrigido, subtraindo do peso 
ideal, o peso estimado da parte amputada. 
 
 
 
 
Peso ideal = (100% - % do segmento amputado) / 100 x peso ideal 
 
 
Contribuição Percentual do Segmento Corporal Amputado 
Membro Amputado Proporção de Peso (%) 
Mão 0,8 
Antebraço 2,3 
Braço até o ombro 6,6 
Pé 1,7 
Perna abaixo do joelho 7,0 
Perna acima do joelho 11,0 
Perna inteira 18,6 
 Fonte: Martins C, 2000 
 
ESTATURA 
 
Estimativa de Estatura 
Altura do Joelho 
 
Mulheres: 
Estatura em cm= 84,88 - (0,24 x idade em anos) + (1,83 x altura até o joelho em cm) 
 
Homens: 
Estatura em cm= 64,19 - (0,04 x idade em anos) + (2,02 x altura até o joelho em cm) 
Chumlea, 1985 
 
Envergadura:medida da extremidade distal do terceiro quirodáctilo direito e a extremidade distal 
do terceiro quirodáctilo esquerdo com utilização de antropômetro ou trena metálica, sem flexão de 
cotovelo. 
 
Semienvergadura: Similar à envergadura do braço, sendo que a leitura é feita no nível do 
segmento central da incisura jugular do osso esterno até a extremidade do terceiro quirodáctilo 
direito, sem considerar a unha. 
Mulheres: 
Estatura em cm= (1,35 x semienvergadura em cm) + 60,1 
 
Homens: 
Estatura em cm= (1,40 x semienvergadura em cm) + 57,8 
 
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) 
 
IMC= peso (kg) / estatura (m²) 
 
 
 
Classificação do Estado Nutricional de Adultos segundo o IMC 
IMC (Kg./m²) Classificação 
< 16 Magreza grau III 
16 a 16,9 Magreza grau II 
17 a 18,4 Magreza grau I 
18,5 a 24,9 Eutrofia 
25 a 29,9 Pré- obeso 
30 a 34,9 Obesidade grau I 
35 a 39,9 Obesidade grau II 
≥40 Obesidade grau III 
 Fonte: OMS, 1995 e 1997. 
 
Classificação do estado nutricional, segundo o IMC para Idosos 
IMC (kg/m²) Classificação 
< 22 Magreza 
22 a 27 Eutrofia 
>27 Excesso de peso 
 Fonte: Lipschitz, D.A., 1994. 
 
Classificação do estado nutricional, segundo o IMC para Idosos 
IMC (kg/m²) Classificação 
< 23 Baixo Peso 
23 a 27,9 Normal 
28 a 29,9 Sobrepeso 
>30 Obesidade 
Fonte: Opas, 2002, 2003. 
 
 CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA (CP) 
 
 Segundo a Organização Mundial da Saúde, a CP é aquela que fornece a medida mais 
sensível da massa muscular em idosos. Para aferição, a medida deve ser feita na maior 
circunferência da panturrilha entre o tornozelo e o joelho, e com o joelho dobrado em ângulo de 
90º. 
 De acordo com Bonnefoy e cols. 2002, valores menores de 30,5 cm indicam perda de 
massa muscular. 
 
 
 
 
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) 
 
 
Adequação da CB (%) = CB obtida (cm) x 100 
 CB percentil 50 
 
Classificação do estado nutricional segundo adequação da CB: 
CB 
Desnutrição 
Eutrofia Sobrepeso Obesidade 
Grave Moderada Leve 
< 70% 70-80% 80-90% 90-110% 110-120% > 120% 
Fonte: Blackburn, G.L. & Thornton, P.A.,1979. 
 
 
Percentis da Circunferência do Braço (cm) 
 
 
 
CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB) 
 
 
 
Adequação da CMB (%)= CMB obtida(cm) 
 CMB percentil 50 x 100 
 
 
 
CMB cm = CB (cm) – (0, 314 x DCT (mm)) 
 
 
 
Estado nutricional segundo a circunferência muscular do braço: 
 Desnutrição 
grave 
Desnutrição 
moderada 
Desnutrição 
leve 
Eutrofia 
CMB <70% 70 a 80% 80 a 90% 90% 
Fonte: Adaptado de Blackburn, G.L.&Thornton, P.A., 1979 
 
Percentis de Circunferências Muscular do Braço (cm) 
 
CIRCUNFERÊNCIADA CINTURA (CC) 
 
Risco de complicações metabólicas associadas à obesidade 
 Elevado Muito elevado 
Homem ≥94 cm ≥102 cm 
Mulher ≥80 cm ≥88 cm 
 Fonte: OMS, 1998. 
 
 
PREGAS CUTÂNEAS 
 
Prega Cutânea Bicipital (PCB) 
A dobra é determinada no sentido do eixo longitudinal no lado anterior do braço. Exatamente 
na altura da maior circunferência aparente do ventre do bíceps ou no ponto médio localizado entre 
o acrômio e o olécrano. 
 
 
 
Prega Cutânea Tricipital (PCT) 
 A medida deve ser feita no braço não dominante, no ponto médio entre o acrômio da 
escapula e o olécrano da ulna (entre o ombro e o cotovelo). O ponto médio deve ser obtido com o 
braço flexionado a 90º. Com o braço relaxado e solto ao longo do corpo, separa-se levemente a 
prega do braço, desprendendo-a do tecido muscular; aplica-se então o calibrador formando um 
ângulo reto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prega Cutânea Subescapular (PCSe) 
 A espessura da PCSe deve ser obtida 2 cm abaixo do ângulo inferior da escápula, 
obliquamente ao eixo longitudinal, seguindo as orientações dos arcos costais. O indivíduo deverá 
estar com os ombros e braços relaxados para a aplicação do calibrador. 
 
 
 
Prega Cutânea Supra-Íliaca (PCSI) 
 A dobra cutânea é medida três centímetros acima da espinha ilíaca ântero-superior (crista-
ilíaca) na linha axilar anterior, no sentido oblíquo ao eixo longitudinal do corpo. 
 
 
Prega Cutânea Tricipital (PCT): 
 
 
Estado Nutricional segundo a Prega Cutânea Tricipital 
PCT 
Desnutrição 
Eutrofia Sobrepeso Obesidade 
Grave Moderada Leve 
< 70% 70-80% 80-90% 90-110% 110-120% > 120% 
Fonte: Blackburn, G.L. & Thornton, P.A., 1979. 
Adequação da PCT (%)= PCT obtida (mm) / PCT percentil 50 x 100 
 
 
 
Percentis para Prega Cutânea Tricipital (mm) 
 
 
 
 
 
 
 
Porcentagem de Gordura Corporal: Soma das Quatro Pregas 
Pregas 
cutâneas 
(mm) 
Homens 
 (Idade em anos) 
Mulheres 
 (idade em anos) 
 17-29 30-39 40-49 50+ 16-29 30-39 40-49 50+ 
15 4,8 - - - 10,5 - - - 
20 8,1 12,2 12,2 12,6 14,1 17,0 19,8 21,4 
25 10,5 14,2 15,0 15,6 16,8 19,4 22,2 24,0 
30 12,9 16,2 17,7 18,6 19,5 21,8 24,5 26,6 
35 14,7 17,7 19,6 20,8 21,5 23,7 26,4 28,5 
40 16,4 19,2 21,4 22,9 23,4 25,5 28,2 30,3 
45 17,7 20,4 23,0 24,7 25,0 26,9 29,6 31,9 
50 19,0 21,5 24,6 26,5 26,5 28,2 31,0 33,4 
55 20,1 22,5 25,9 27,9 27,8 29,4 32,1 34,6 
60 21,2 23,5 27,1 29,2 29,1 30,6 33,2 35,7 
65 22,2 24,3 28,2 30,4 30,2 31,6 34,1 36,7 
70 23,1 25,1 29,3 31,6 31,2 32,5 35,0 37,7 
75 24,0 25,9 30,3 32,7 32,2 33,4 35,9 38,7 
80 24,8 26,6 31,2 33,8 33,1 34,3 36,7 39,6 
85 25,5 27,2 32,1 34,8 34,0 35,1 37,5 40,4 
90 26,2 27,8 33,0 35,8 34,8 35,8 38,3 41,2 
95 26,9 28,4 33,7 36,6 35,6 36,5 39,0 41,9 
100 27,6 29,0 34,4 37,4 36,4 37,2 39,7 42,6 
105 28,2 29,6 35,1 38,2 37,1 37,9 40,4 43,3 
110 28,8 30,1 35,8 39,0 37,8 38,6 41,0 43,9 
115 29,4 30,6 36,4 39,7 38,4 39,1 41,5 44,5 
120 30,0 31,1 37,0 40,4 39,0 39,6 42,0 45,1 
125 31,0 31,5 37,6 41,1 39,6 40,1 42,5 45,7 
130 31,5 31,9 38,2 41,8 40,2 40,6 43,0 46,2 
135 32,0 32,3 38,7 42,4 40,8 41,1 43,5 46,7 
140 32,5 32,7 39,2 43,0 41,3 41,6 44,0 47,2 
145 32,9 33,1 39,7 43,6 41,8 42,1 44,5 47,7 
150 33,3 33,5 40,2 44,1 42,3 42,6 45,0 48,2 
155 33,7 33,9 40,7 44,6 42,8 43,1 45,4 48,7 
160 34,1 34,3 41,2 45,1 43,3 43,6 45,8 49,2 
165 34,5 34,6 41,6 45,6 43,7 44,0 46,2 49,6 
170 34,9 34,8 42,0 46,1 44,1 44,4 46,6 50,0 
 
 
175 35,3 - - - - 44,8 47,0 50,4 
180 35,6 - - - - 45,2 47,4 50,8 
185 35,9 - - - - 45,6 47,8 51,2 
190 - - - - - 45,9 48,2 51,6 
195 - - - - - 46,2 48,5 52,0 
200 - - - - - 46,5 48,8 52,4 
205 - - - - - - 49,1 52,7 
210 - - - - - - 49,4 53,0 
 
 
Classificação da % de gordura corporal 
 
Valores de referência para porcentuais de gordura corpórea para adultos 
Classificação Gordura corpórea (%) 
 Homens Mulheres 
Risco de doenças e distúrbios associados à desnutrição ≤ 5 ≤ 8 
Abaixo da média 6 a 14 9 a 22 
Média 15 23 
Acima da média 16 a 24 24 a 31 
Risco de doenças associadas à obesidade ≥ 25 ≥ 32 
 Fonte: Lohman, T.G. et al., 1991. 
 
Classificação do Estado Nutricional de Indivíduos Adultos de Ambos os Sexos, de acordo com o 
Porcentual de Gordura 
 
Porcentual de gordura 
(%) 
Porcentual de gordura 
(%) 
Classificação Homens Mulheres 
Desnutrição < 6 < 8 
Normal 6 – 24 9 – 31 
Média 15 23 
Obesidade > 25 > 32 
 Fonte: Pollock e cols., (1980), citado por Lohman, 1992. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Durnin, J.V.G.A. &Womersley, J., 1974. 
 
 
 
22..22 CCrriiaannççaass ee AAddoolleesscceenntteess 
 
2.2.1 Recém-nascidos 
- Avaliar as condições de gestação e nascimento 
- Avaliar peso e estatura ao nascer (curvas) 
 
Classificação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método de Capurro (PIG, AIG e GIG) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22..22..22 LLaacctteenntteess,, PPrréé--eessccoollaarreess,, EEssccoollaarreess ee AAddoolleesscceenntteess 
 
- Avaliar Peso; Comprimento/estatura; Circunferência do braço (CB); Circunferência muscular do 
braço (CMB); Circunferência cefálica e torácica – menores de 2 anos; Circunferência abdominal; 
Prega cutânea triciptal (PCT); Prega cutânea subescapular (PCSe) 
 
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) 
 
Percentis da circunferência do braço (cm), segundo idade e gênero 
 
 
 
CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB) 
 
 
Percentis da circunferência muscular do braço (cm), segundo idade e gênero 
 
 
 
PERÍMETRO CEFÁLICO 
 
 
 
Percentil 50 do perímetro cefálico, para meninos e meninas 
 
 
 
 
Continuação do percentil 50 do perímetro cefálico, para meninos e meninas 
 
 
 
 
Continuação do percentil 50 do perímetro cefálico, para meninos e meninas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIRCUNFERÊNCIA TORÁCICA 
 
Circunferência torácica média de crianças de 0 - 10 anos 
Idade Circunferência torácica 
(cm) 
R.N. 35 
3 meses 40 
6 meses 44 
12 meses 47 
18 meses 48 
24 meses 50 
36 meses 52 
4 anos 53 
5 anos 55 
6 anos 56 
7 anos 57 
8 anos 59 
9 anos 60 
10 anos 61 
 
Classificação da CT 
> ou = 90% Normal 
80---90% Risco de Desnutrição 
60---80% Desnutrição Moderada 
< 60% Desnutrição Grave 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL 
 
 Distribuições em percentis da circunferência abdominal segundo sexo e idade 
 
Fonte: Freedman et al., 1999 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOBRAS CUTÂNEAS 
 Percentis da Prega Cutânea Tricipital (mm) 
 
 
 
Percentis da Prega Cutânea Subescapular (mm) 
 
 
 
 
 
Somatório de dobras cutâneas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adequação das medidas 
 
Adequação (%) = Valor observado / percentil 50 x 100 
 
Classificação das medidas (circunferências e pregas cutâneas) 
Classificação Percentual (%) 
Eutrófico > 90 
Desnutrição leve 81 a 90 
Desnutrição moderada 71 a 80 
Desnutrição moderada II 61 a 70 
Desnutrição grave < 60 
Jeliffe, 1966. 
 
AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL 
Estimativa de % GC para crianças e adolescentes de 7 a 18 anos 
- Leva em consideração nível maturacional e raça 
 
 
 
 
 
Classificação de % GC 
Classificação percentilar e escore-Z 
 Percentil Z-score Estado de gordura 
Categora I 0,0 a 5,0 <-1,650 Magro 
Categoria II 5,1 a 15,0 -1,645 a -1,040 Abaixo da média 
Categoria III 15,1 a 75,0 -1,036 a +0,670 Média 
Categoria IV 75,1 a 85,0 +0,675 a +1,030 Acima da média 
Categoria V 85,1 a 100,0 >+1,036 Gordura excessiva 
Frisancho, 1999 
 
Crianças e adolescentes de 7 a 18 anos 
 
 ESCALA DE TANNER 
 
 As escalas de Tanner utilizadas para determinação das fases do desenvolvimento sexual 
na infância e puberdade. Para essa avaliação, utiliza-se uma graduação baseada em 3 ítens: 
Pêlos pubianos (P), Mamas (M) e Genitais masculinos (G). 
 Subdivide-se cada um desses ítens em 5 fases. Assim: 
 Estágio 1 - indica o estado pré-puberal dodesenvolvimento (P-1 ou M-1 ou G-1); 
 Estágio 2 - indica o desenvolvimento inicial de cada característica; 
 Estágios 3 e 4 - indicam a maturação continuada de cada característica, que são bem 
mais difíceis de se avaliar; 
 Estágio 5 - (p-5 ou M-5 ou G-5) indica o estado adulto ou maduro. 
 
 Assim, de 6 a 12 meses antes da puberdade, acontece uma fase de repleção (engorda) e 
o estirão da puberdade acontece em fase variável, com duração média de 24 meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Mamas 
 
 M1 - mama infantil. 
 M2 (8-13 anos) - fase de broto mamário, com elevação da mama e aréola como pequeno 
montículo. 
 M3 (10-14 anos) - maior aumento da mama, sem separação dos contornos. 
 M4 (11-15 anos) - projeção da aréola e das papilas para formar montículo secundário por 
cima da mama. 
 M5 (13-18 anos) - fase adulta, com saliência somente nas papilas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 - Pêlos pubianos nos sexos feminino e masculino 
 
 
 
 Menina: o estirão (M2-M3) e a menarca ocorrem aproximadamente 2 anos após a telarca 
(surgimento do broto mamário), que habitualmente aparece entre 8 e 13 anos de idade. 
Na desaceleração do estirão ocorre a menarca (geralmente no estágio puberal M4). 
Podem ganhar em média 9,5 cm/ano no estirão (aproximadamente 15 a 20 cm). 
 P1 - fase de pré-adolescência (não há pelugem). 
 P2 (9-14 anos) - presença de pêlos longos, macios e ligeiramente pigmentados ao longo 
dos grandes lábios. 
 P3 (10-14,5 anos) - pêlos mais escuros e ásperos sobre o púbis. 
 P4 (11-15 anos) - pelugem do tipo adulto, mas a área coberta é consideravelmente menor 
que a do adulto. 
 P5 (12-16,5 anos) - pelugem do tipo adulto, cobrindo todo o púbis e a virilha. 
 
 Menino: o estirão de crescimento (G3-G4) é variável podendo ocorrer por volta dos 14 aos 
17 anos, após desencadear a maturação sexual (estágio puberal G3 de Tanner). Começa 
mais tardiamente do que no sexo feminino, numa magnitude maior e termina após. Podem 
crescer em média 10,5 cm/ano no estirão (aproximadamente 20 a 25 cm). 
 P1 - fase de pré-adolescência (não há pelugem). 
 P2 (11-15,5 anos) - presença de pêlos longos, macios e ligeiramente pigmentados na base 
do pênis. 
 P3 (11,5-16 anos) - pêlos mais escuros e ásperos sobre o púbis. 
 P4 (12-16, 5 anos) - pelugem do tipo adulto, mas a área coberta é consideravelmente 
menor que a do adulto. 
 P5 (15-17 anos) - pelugem do tipo adulto, estendendo- se até a face interna das coxas. 
 
GENITÁLIA (SEXO MASCULINO) 
 G1 (9,5-13,5 anos) - pré-adolescência (infantil). 
 G2 (10-13,5 anos) - crescimento da bolsa escrotal e dos testículos, sem aumento do pênis. 
 G3 (10,5-15 anos) - ocorre também aumento do pênis, inicialmente em toda a sua 
extensão. 
 G4 (11,5-16 anos) - aumento do diâmetro do pênis e da glande, crescimento dos testículos 
e do escroto, cuja pele escurece. 
 G5 (12,5-17 anos) - tipo adulto. 
 
 ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS (OMS) 
 
 
Faixa etária Índices 
0 a 5 anos P/I, P/E, E/I, IMC/I 
5 a 10 anos P/I, E/I e IMC/I 
10 a 19 anos E/I e IMC/I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmulas 
 
 
E/I = Estatura observada/estatura esperada para idade no percentil 50 x 100 
 
 Adequada Baixa estatura 
E/I (%) ≥95% <95% 
Percentis ≥10 <3,0 
 
 
 
P/I = Peso observado/ peso esperado para idade no percentil 50 x 100 
 
Classificação 
≥90% Eutrofia 
75 a 90% Desnutrição leve 
60 a 75% Desnutrição moderada 
<60% Desnutrição grave 
 
 
 
 
 
P/E = Peso observado/Peso esperado (para estatura observada) no percentil 50 x 100 
 
 
Classificação 
<90% Baixo Peso 
90 a 110% Eutrofia 
110 a 120% Risco para excesso de peso 
≥120% Excesso de peso 
120 a 130% Excesso de peso leve 
130 a 140% Excesso de peso moderado 
≥ 140% Excesso de peso grave 
 
 
 
 
Classificação do IMC de acordo com os percentis da OMS (WHO, 1995) 
 
 
Classificação 
<p5 Baixo Peso 
P5 a p85 Eutrofia 
≥p85 Excesso de Peso 
 
 
 
Classificação do IMC de acordo com os percentis segundo Frisancho, 1990 
 
 
Classificação 
<5 Baixo Peso 
5 a 15 Risco de Baixo Peso 
15 a 85 Eutrofia 
85 a 95 Excesso de Peso ou Risco para Obesidade 
≥95 Obesidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 Gestantes e Puérperas 
 
Curva de Atalah: IMC x Semana gestacional 
 
 
 
 
Tabela de acompanhamento Nutricional da Gestante 
 
 Fonte: Atalah, 1997 
 
 
 
 
Normograma e Curva de Rosso (1986) – Avaliação e Acompanhamento Nutricional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curva de ganho de peso para gestantes de acordo com a idade gestacional e o estado 
nutricional (IOM, 1992). 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Instituto de Medicina dos EUA (IOM), 1992. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. RECOMENDAÇÕES E NECESSIDADES NUTRICIONAIS 
 
33..11 AAdduullttooss ee IIddoossooss 
 
FAO/OMS, 1985 
TAXA METABÓLICA BASAL – considerando o peso corporal 
Idade (anos) Masculino Feminino 
18 – 30 15,3 x P + 679 14,7 x P + 496 
30 – 60 11,6 x P + 879 8,7 x P + 829 
Onde P = peso em kg 
 
TAXA METABÓLICA BASAL– considerando o peso corporal e a estatura 
Idade (anos) Masculino Feminino 
18 – 30 (15,4 x P ) – (27 x E) + 717 (13,3 x P) + (334 x E) + 35 
30 – 60 (11,3 x P) + (16 x E) + 901 (8,7 x P) – (25 x E) + 865 
Onde P = peso em kg e = estatura em m 
 
TAXA METABÓLICA BASAL – considerando o peso corporal 
Idade (anos) Masculino Feminino 
> 60 13,5 x P + 487 10,5 x P + 596 
Onde P = peso em kg 
 
TAXA METABÓLICA BASAL– considerando o peso corporal e a estatura 
Idade (anos) Masculino Feminino 
> 60 (8,8 x P) + (1128 x E) - 1071 (9,2 x P) + (637 x E) – 302 
Onde P = peso em kg e = estatura em m 
 
GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) 
 
GET = TMB x FA (tabela abaixo) 
 
Fator Atividade (FA) 
Idade em anos Atividade Física FA mulheres FA homens 
18,1 a 30 anos Leve 
Moderada 
Intensa 
1,55 
1,65 
1,80 
1,55 
1,80 
2,10 
30,1 a 65 anos Leve 
Moderada 
Intensa 
1,55 
1,65 
1,80 
1,55 
1,80 
2,10 
(FAO/OMS, 1985) - Paciente sedentário usar 1,2. 
 
 
Fator Atividade (FA) 
Idade em anos Atividade Física FA mulheres FA homens 
30,1 a 65 anos Leve 
Moderada 
Intensa 
1,55 
1,65 
1,80 
1,55 
1,80 
2,10 
65,1 anos ou mais Leve 
Moderada 
Intensa 
1,40 
1,60 
1,80 
1,40 
1,60 
1,90 
(FAO/OMS, 1985) - Paciente sedentário usar 1,2. 
 
 
 
DRI 2002 
 
TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) 
Homens de 19 anos ou mais - DRI (2002) 
TMB = 293 – 3,8 idade (a) + 456,4 x estatura (m) + 10,12 x peso (Kg) 
 
Mulheres de 19 anos ou mais - DRI (2002) 
TMB = 247 – 2,47 x idade (a) + 401,5 x estatura (m) + 8,6 x peso (Kg) 
 
GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) 
Homens de 19 anos ou mais - DRI (2002) 
GET= 662 – 9,53 x idade (a) + atividade física x (15,91 x peso (Kg) + 539,6 x altura (m)) 
Coeficiente de Atividade física: 
FA = 1,00 - > 1,0 < 1,4 – sedentário 
FA = 1,11 - > 1,4 < 1,6 – atividade leve 
FA = 1,25 - > 1,6 < 1,9 – atividade moderada 
FA = 1,48 - > 1,9 < 2,5 – atividade intensa 
 
Mulheres de 19 anos ou mais - DRI (2002) 
GET = 354 – 6,91 x idade (a) + atividade física x (9,36 x peso (Kg) + 726 x altura (m)) 
Coeficiente de Atividade física: 
FA = 1,00 - > 1,0 < 1,4 – sedentário 
FA = 1,12 - > 1,4 < 1,6 – atividade leve 
FA = 1,27 - > 1,6 < 1,9 – atividade moderada 
FA = 1,45 - > 1,9 < 2,5 – atividade intensa 
 
Adultos e Idosos com sobrepeso e obesidade 
 
CALCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS (DRI, 2002) 
 
Homens com sobrepeso e obesidade de 19 anos ou mais - DRI (2002) 
Taxa Metabólica Basal - DRI (2002) 
TMB = 293 – 3,8 idade (a) + 456,4 x estatura (m) + 10,12 x peso (Kg) 
Gasto energético total - DRI (2002) 
GET= 1086 – 10,1 x idade (a) + atividade física x (13,7 x peso (Kg) + 416 x altura (m)) 
Coeficiente de Atividade física: 
FA = 1,00 - > 1,0 < 1,4 –sedentário 
FA = 1,12 - > 1,4 < 1,6 – atividade leve 
FA = 1,29 - > 1,6 < 1,9 – atividade moderada 
FA = 1,59 - > 1,9 < 2,5 – atividade intensa 
 
Mulheres com sobrepeso e obesidade de 19 anos ou mais - DRI (2002) 
Taxa metabólica Basal - DRI (2002) 
TMB = 247 – 2,47 x idade (a) + 401,5 x estatura (m) + 8,6 x peso (Kg) 
 
Gasto energético total - DRI (2002) 
GET = 448 – (7,95 x idade (a)) + atividade física x ((11,4 x peso (Kg)) + (619 x altura (m)) 
Coeficiente de Atividade física: 
FA = 1,00 - > 1,0 < 1,4 – sedentário 
FA = 1,16 - > 1,4 < 1,6 – atividade leve 
FA = 1,27 - > 1,6 < 1,9 – atividade moderada 
FA = 1,44 - > 1,9 < 2,5 – atividade intensa 
 
 
 
AAdduullttooss ee IIddoossooss iinntteerrnnaaddooss oouu eemm aaccoommppaannhhaammeennttoo aammbbuullaattoorriiaall 
 
CALCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS - HARRIS BENEDICT (1919) 
 
TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) 
Homens: TMB = 66 + (13.7 x P) + (5.0 x A) – (6.8 x I) 
Mulheres: TMB = 655 + (9.6 x P) + (1.8 x A) – (4.7 x I) 
HARRIS BENEDICT (1919) 
Onde: P: Peso em Kg/ A: Altura em cm/ I: Idade em anos 
Parâmetros para aplicação: 
- Peso ideal se o objetivo é o ganho de peso 
- Peso atual se o paciente for eutrófico 
- No caso de obesidade pode-se usar o peso ajustado: 
Peso ajustado = Peso ideal + (peso atual – peso ideal) x 0.25) 
 
GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) 
GET = TMB X FA X FI X FT 
 
FATOR ATIVIDADE: FATOR TÉRMICO 
Paciente confinado ao leito: 1,2 Sem febre: 1,0 
Paciente acamado, porém móvel: 1,25 38º C: 1,1 
Paciente que deambula: 1,3 39º C: 1,2 
40º C: 1,3 
41º C: 1,4 
FATOR INJÚRIA: 
Câncer: 1.1 – 1.45 Insuficiência hepática: 1.3 – 1.55 
Cirurgia eletiva: 1.0 a 1.1 Insuficiência renal aguda: 1.3 
Desnutrição grave: 1.5 Jejum ou Inanição: 0.8 – 1.0 
Doença cardiopulmonar com cirurgia: 1.3 – 1.55 Operação eletiva: 1.75 
Doença cardiopulmonar: 0.8 – 1.0 Paciente não complicado: 1.0 
Fraturas múltiplas: 1.2 – 1.35 Pancreatite: 1.3 – 1.8 
Infecção grave: 1.3 – 1.35 Pequena cirurgia: 1.2 
Infecção grave: 2.2 Pequeno trauma de tecido: 1.14 – 1.37 
Insuficiência cardíaca: 1.3 – 1.5 (sem fator atividade) Peritonite: 1.2 – 1.5 
PO de cirurgia cardíaca: 1.2 –1.5 PO de cirurgia geral: 1.0 – 1.5 
Politraumatizados: 1.9 Queimadura: ( até 20%): 1.0 - 1.5 
Queimadura: (20 – 40%): 1.5 – 1.85 Queimadura: (40 – 100%): 1.85 – 2.05 
Queimaduras extensas: 2.7 Septicemia: 1.4 – 1.8 
Septicemia: 1.6 Transplante de fígado: 1.2 – 1.5 
Manutenção de peso: 1.2 - 1.5 Transplante de medula óssea: 1.2 – 1.3 
Trauma esquelético: 1.35 
Fonte: Long e col., 1979/ EWAL, G & MACKENZIE, C.R. 1995 
 
CCáállccuulloo ddaa rreeccoommeennddaaççããoo ccaallóórriiccaa ppaarraa ppeerrddaa ddee ppeessoo 
 
GET COM PESO ATUAL (PA) E REDUÇÃO DE CALORIAS 
1. Calcular o GET com o peso atual, utilizando as fórmulas para indivíduos eutróficos (DRI, 2002 ou 
FAO/OMS, 1985); 
2. Estimar a 1ª meta para perda de peso (pode ser para um mês ou um período maior) considerando 
o IMC anterior ao atual ou o IMC ideal para a faixa etária; 
 
 
3. Verificar o total de calorias necessário para redução de peso a partir da meta determinada, 
considerando o total de calorias de 1kg de gordura 
1 kg de gordura = 7.700kcal (Teixeira Neto, 2003) 
4. Dividir o total de calorias por 30 dias 
5. O valor encontrado será descontado no GET calculado com o peso atual 
 
GET COM PESO IDEAL (PI) OU PESO AJUSTADO (PAJ) 
1. Calcular o GET considerando o PI ou o PAj, utilizando as fórmulas para indivíduos com 
sobrepeso/obesidade (DRI, 2002) 
2. O valor final será o total de calorias ofertada ao paciente para a redução de peso, tendo como meta 
o peso utilizado para o calculo. 
 
REDUÇÃO SUSTENTÁVEL DE 5% A 10% DO PESO CORPORAL INICIAL (SBC, 2005)* 
1. Dieta hipocalórica: redução de 500 a 1000 kcal do GET 
2. Perda de peso: 0,5kg à 1,0kg/semana ( 4kg/mês) 
 
CALCULO DO GET A PARTIR DE KCAL/ KG DE PESO (SBC, 2005)* 
1. GET = 20kcal a 25kcal/ kg de peso atual/ dia 
 
* Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome 
Metabólica. Arquivos Brasileiros de Cardiologia: 84( I), 2005. 
 
Níveis de atividade física 
 
CLASSIFICAÇÃO DO TIPO DE ATIVIDADE PARA CÁLCULO DO GET 
Nível de AF AF 
Sedentário > 1 < 4 Trabalhos domésticos, de esforço moderado, caminhadas para atividades 
relacionadas com o cotidiano, ficar sentado por várias horas. 
Leve > 1,4 < 1,6 Caminhadas (6,4 Km/h) além das mesmas atividades relacionadas AF 
sedentário. 
Moderado > 1,6 < 1,9 Ginástica aeróbica, corrida, natação, jogar tênis, além das mesmas 
atividades relacionadas AF sedentário. 
Intenso > 1,49 < 2,5 Ciclismo de intensidade moderadam corrida, pular corda, jogar tênis, além 
das mesmas atividades relacionadas AF sedentária. 
Fonte: Cuppari, 2005. 
 
Recomendação de nutrientes 
Macronutrientes 
RECOMENDAÇÃO DE PROTEÍNA EM FUNÇÃO DA PORCENTAGEM DO VALOR ENERGÉTICO TOTAL 
(VET) 
NUTRIENTES SBAN* (1990) WHO** (2003) DRI – AMDR*** (2002) 
Proteínas 10 a 12% 10 a 15% 10 a 35% 
* SBAN – Sociedade Brasileira de Alimentação de Nutrição 
** WHO (OMS) – Organização Mundial da Saúde 
*** AMDR – Acceptable Macronutrients Distribution Range = Taxa de Distribuição de Macronutrientes 
Aceitável 
RECOMENDAÇÃO DE PROTEÍNA EM g/Kg/dia 
NUTRIENTES FAO/OMS (1985) NRC/RDA 
(1989) 
SBAN (1990) DRI – AMDR 
(2002) 
Proteínas* 0,75 0,8 a 1,0 1,0 0,8 
* Em situações em que há catabolismo, sugere-se valores superiores a 1,0 g/kg/dia, porém não excedendo 
2,5 g/kg/dia. 
 
 
 
RECOMENDAÇÃO DE CARBOIDRATO EM FUNÇÃO DA PORCENTAGEM DO VALOR ENERGÉTICO 
TOTAL (VET) 
NUTRIENTES SBAN* (1990) WHO** (2003) DRI – AMDR*** 
(2002) 
SBC**** 
Carboidratos Totais 60 a 70% 55 a 75% 45 a 65% 50 a 60% 
Carboidratos Simples Limitar < 10% < 25% 
* SBAN – Sociedade Brasileira de Alimentação de Nutrição 
** WHO (OMS) – Organização Mundial da Saúde 
*** AMDR – Acceptable Macronutrients Distribution Range = Taxa de Distribuição de Macronutrientes 
Aceitável 
**** SBC – Sociedade Brasileira de Cardiologia 
 
RECOMENDAÇÃO DE LIPÍDEOS EM FUNÇÃO DA PORCENTAGEM DO VALOR ENERGÉTICO TOTAL 
(VET) 
NUTRIENTES SBAN* (1990) WHO** (2003) DRI – AMDR*** 
(2002) 
SBC**** 
Lipídio Total 20 a 25% 15 a 30% 20 a 35% 25 a 35% 
Ácido Graxo 
Saturado 
≤ 8% < 10% Não definido < 10% 
< 7% 
(se LDL↑) 
Ácido Graxo 
Moninsaturado 
> 8% A diferença 
(Lipídios totais – (AGS 
+ AGP + AG trans) 
Não definido ≤ 20% 
Ácido Graxo 
Poliinsaturado 
3% 6 a 10% Não definido ≤ 10% 
Ácido Graxo ômega-
6 linoléico 
 5 a 8% 5 a 10% 
Ácido Graxo ômega-
3 linolenico 
 1 a 2% 0,6 a 1,2% 
Ácido Graxo trans < 1% 
Colesterol < 100mg/ 
1000kcal 
< 300mg/dia < 300 mg/dia 
< 200 mg/dia 
(se LDL↑) 
* SBAN – Sociedade Brasileira de Alimentação de Nutrição 
** WHO (OMS) – Organização Mundial da Saúde 
*** AMDR – Acceptable Macronutrients Distribution Range = Taxa de Distribuição de Macronutrientes 
Aceitável 
**** SBC – Sociedade Brasileira de Cardiologia 
 
RECOMENDAÇÃO DE INGESTÃO DE FIBRAS EM GRAMAS/DIA 
FONTE RECOMENDAÇÃO 
SBAN (1990) 20g/ dia ou 8 a 10g/1000kcal 
SBC (2005) 20 a 30g/ dia 
 
INGESTÃO ADEQUADA DE FIBRA ALIMENTAR SEGUNDO GÊNERO E FAIXA ETÁRIA (IOM, 2002) 
IDADE GÊNERO AI (g) 
14 a 50 anos Feminino 38 
 Masculino 25 
51 anos ou mais Feminino 38 
 Masculino 21 
 
 
 
 
Micronutrientes – DRI (1997, 1998, 2000, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2010) 
 
Nutriente 
(unidade) 
Estágio da vida EAR RDA AI UL 
Minerais 
Cálcio (mg) 
Homens 
19 - 30 a 800 1000 - 2500 
31 - 50 a 800 1000 - 2500 
51 - 70 a 800 1000 - 2000 
Mulheres 
19 - 30 a 800 1000 - 2500 
31 - 50 a 800 1000 - 2500 
51 - 70 a 1000 1200 - 2000 
Fósforo (mg) 
Homens 
19 - 30 a 580 700 - 4000 
31 - 50 a 580 700 - 4000 
51 - 70 a 580 700 - 4000 
Mulheres 
19 - 30 a 580 700 - 4000 
31 - 50 a 580 700 - 4000 
51 - 70 a 580 700 - 4000 
Ferro (mg) 
 
Homens19 - 30 a 6 8 - 45 
31 - 50 a 6 8 - 45 
51 - 70 a 6 8 - 45 
Mulheres 
19 - 30 a 8,1 18 - 45 
31 - 50 a 8,1 18 - 45 
51 - 70 a 5 8 - 45 
Magnésio (mg) 
Homens 
19 - 30 a 330 400 - 3500 
31 - 50 a 350 420 - 3500 
51 - 70 a 350 420 - 3500 
Mulheres 
19 - 30 a 255 310 - 3500 
31 - 50 a 265 320 - 3500 
51 - 70 a 265 320 - 3500 
Flúor (mg) 
Homens 
19 - 30 a - - 4,0 10,0 
31 - 50 a - - 4,0 10,0 
51 - 70 a - - 4,0 10,0 
Mulheres 
19 - 30 a - - 3,0 10,0 
31 - 50 a - - 3,0 10,0 
51 - 70 a - - 3,0 10,0 
Iodo (µg) 
Homens 
19 - 30 a 95 150 - 1100 
31 - 50 a 95 150 - 1100 
51 - 70 a 95 150 - 1100 
Mulheres 
19 - 30 a 95 150 - 1100 
31 - 50 a 95 150 - 1100 
51 - 70 a 95 150 - 1100 
Selênio (µg) 
Homens 
19 - 30 a 45 55 - 400 
31 - 50 a 45 55 - 400 
51 - 70 a 45 55 - 400 
Mulheres 
19 - 30 a 45 55 - 400 
31 - 50 a 45 55 - 400 
51 - 70 a 45 55 - 400 
Zinco (mg) Homens 
19 - 30 a 9,4 11,0 - 40 
31 - 50 a 9,4 11,0 - 40 
51 - 70 a 9,4 11,0 - 40 
 
 
Nutriente 
(unidade) 
Estágio da vida EAR RDA AI UL 
Mulheres 
19 - 30 a 6,8 8,0 - 40 
31 - 50 a 6,8 8,0 - 40 
51 - 70 a 6,8 8,0 - 40 
Sódio (g) 
Homens 
19 - 30 a - - 1,5 2,3 
31 - 50 a - - 1,5 2,3 
51 - 70 a - - 1,3 2,3 
Mulheres 
19 - 30 a - - 1,5 2,3 
31 - 50 a - - 1,5 2,3 
51 - 70 a - - 1,3 2,3 
Potássio (g) 
Homens 
19 - 30 a - - 4,7 ND 
31 - 50 a - - 4,7 ND 
51 - 70 a - - 4,7 ND 
Mulheres 
19 - 30 a - - 4,7 ND 
31 - 50 a - - 4,7 ND 
51 - 70 a - - 4,7 ND 
Vitaminas 
Vitamina K (µg) 
Homens 
19 - 30 a - - 120 ND 
31 - 50 a - - 120 ND 
51 - 70 a - - 120 ND 
Mulheres 
19 - 30 a - - 90 ND 
31 - 50 a - - 90 ND 
51 - 70 a - - 90 ND 
Tiamina (mg) 
Homens 
19 - 30 a 1,0 1,2 - ND 
31 - 50 a 1,0 1,2 - ND 
51 - 70 a 1,0 1,2 - ND 
Mulheres 
19 - 30 a 0,9 1,1 - ND 
31 - 50 a 0,9 1,1 - ND 
51 - 70 a 0,9 1,1 - ND 
Riboflavina 
(mg) 
Homens 
19 - 30 a 1,1 1,3 - ND 
31 - 50 a 1,1 1,3 - ND 
51 - 70 a 1,1 1,3 - ND 
Mulheres 
19 - 30 a 0,9 1,1 - ND 
31 - 50 a 0,9 1,1 - ND 
51 - 70 a 0,9 1,1 - ND 
Vitamina C (mg) 
Homens 
19 - 30 a 75 90 - 2000 
31 - 50 a 75 90 - 2000 
51 - 70 a 75 90 - 2000 
Mulheres 
19 - 30 a 60 75 - 2000 
31 - 50 a 60 75 - 2000 
51 - 70 a 60 75 - 2000 
Niacina (mg) 
Homens 
19 - 30 a 12 16 - 35 
31 - 50 a 12 16 - 35 
51 - 70 a 12 16 - 35 
Mulheres 
19 - 30 a 11 14 - 35 
31 - 50 a 11 14 - 35 
51 - 70 a 11 14 - 35 
Vitamina B6 
(mg) 
Homens 
19 - 30 a 1,1 1,3 - 100 
31 - 50 a 1,1 1,3 - 100 
51 - 70 a 1,4 1,7 - 100 
 
 
Nutriente 
(unidade) 
Estágio da vida EAR RDA AI UL 
Mulheres 
19 - 30 a 1,1 1,3 - 100 
31 - 50 a 1,1 1,3 - 100 
51 - 70 a 1,3 1,5 - 100 
Folato (µg) 
Homens 
19 - 30 a 320 400 - 1000 
31 - 50 a 320 400 - 1000 
51 - 70 a 320 400 - 1000 
Mulheres 
19 - 30 a 320 400 - 1000 
31 - 50 a 320 400 - 1000 
51 - 70 a 320 400 - 1000 
Vitamina E (mg) 
Homens 
19 - 30 a 12 15 - 1000 
31 - 50 a 12 15 - 1000 
51 - 70 a 12 15 - 1000 
Mulheres 
19 - 30 a 12 15 - 1000 
31 - 50 a 12 15 - 1000 
51 - 70 a 12 15 - 1000 
Vitamina B12 
(µg) 
Homens 
19 - 30 a 2,0 2,4 - ND 
31 - 50 a 2,0 2,4 - ND 
51 - 70 a 2,0 2,4 - ND 
Mulheres 
19 - 30 a 2,0 2,4 - ND 
31 - 50 a 2,0 2,4 - ND 
51 - 70 a 2,0 2,4 - ND 
Ác pantotênico 
(mg) 
Homens 
19 - 30 a - - 5,0 ND 
31 - 50 a - - 5,0 ND 
51 - 70 a - - 5,0 ND 
Mulheres 
19 - 30 a - - 5,0 ND 
31 - 50 a - - 5,0 ND 
51 - 70 a - - 5,0 ND 
Biotina (µg) 
Homens 
19 - 30 a - - 30 ND 
31 - 50 a - - 30 ND 
51 - 70 a - - 30 ND 
Mulheres 
19 - 30 a - - 30 ND 
31 - 50 a - - 30 ND 
51 - 70 a - - 30 ND 
Vitamina D (UI) 
Homens 
19 - 30 a 400 600 - 4000 
31 - 50 a 400 600 - 4000 
51 - 70 a 400 600 - 4000 
Mulheres 
19 - 30 a 400 600 - 4000 
31 - 50 a 400 600 - 4000 
51 - 70 a 400 600 - 4000 
Vitamina A (µg) 
Homens 
19 - 30 a 625 900 - 3000 
31 - 50 a 625 900 - 3000 
51 - 70 a 625 900 - 3000 
Mulheres 
19 - 30 a 500 700 - 3000 
31 - 50 a 500 700 - 3000 
51 - 70 a 500 700 - 3000 
 
 
 
 
 
 
 
33..22 CCrriiaannççaass 
 
OMS / FAO / ONU 
 
TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) - OMS (1985) 
 
Idade (anos) Masculino Feminino 
0 a 3 anos 60,9 (P) -54 61 (P) – 51 
3 a 10 anos 22,7 (P) + 495 22,5 (P) + 499 
10 a 18 anos 17,5 (P) + 651 12,2 (P) + 746 
10 a 18 anos* (16,6 x P) + (77 x E) + 572 (7,4 x P) + (482 x E) + 217 
Onde, P = peso em kg e E= estatura em metros 
* OMS (1985) considerando peso e estatura 
 
GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET)- FAO/OMS/ONU, 2004 
 
0 a 12 meses – Formula rápida para calculo do gasto energético total para crianças, segundo idade. 
Idade (meses) 
Meninos Meninas 
Kcal/dia Kcal/kg/dia Kcal/dia Kcal/kg/dia 
0 – 1 518 113 464 107 
1 – 2 570 104 517 101 
2 – 3 596 95 550 94 
3 – 4 569 82 537 84 
4 – 5 608 81 571 83 
5 – 6 639 81 599 82 
6 – 7 653 79 604 78 
7 – 8 680 79 629 78 
8 – 9 702 79 652 78 
9 – 10 731 80 676 79 
10 – 11 752 80 694 79 
11 – 12 775 81 712 79 
 
1 a 10 anos – Gasto energético total para pré-escolares e escolares, segundo idade e atividade física. 
Idade (anos) 
Kcal/kg/dia (segundo o nível de atividade física) 
Masculino Feminino 
Leve Moderada Intensa Leve Moderada Intensa 
1 – 2 - 82 - - 80 - 
2 – 3 - 84 - - 81 - 
3 – 4 - 80 - - 77 - 
4 – 5 - 77 - - 74 - 
5 – 6 - 75 - - 72 - 
6 – 7 62 73 84 59 69 80 
7 – 8 60 71 81 57 67 77 
8 – 9 59 69 79 54 64 73 
9 – 10 56 67 76 52 61 70 
 
 
 
 
 
 
 
 
0 a 18 anos - Formula rápida para cálculo do gasto energético total para pré-escolares, escolares e 
adolescentes, segundo idade. 
Idade (anos) 
Masculino Feminino 
Kcal/dia Kcal/kg/dia Kcal/dia Kcal/kg/dia 
0 – 2 950 82 850 80 
2 – 3 1.125 84 1.050 81 
3 – 4 1.250 80 1.150 77 
4 – 5 1.350 77 1.250 74 
5 – 6 1.475 74 1.325 72 
6 – 7 1.575 73 1.425 69 
7 – 8 1.700 71 1.550 67 
8 – 9 1.825 69 1.700 64 
9 – 10 1.975 67 1.850 61 
10 – 11 2.150 65 2.000 58 
11 – 12 2.350 62 2.150 55 
12 – 13 2.550 60 2.275 52 
13 – 14 2.775 58 2.375 49 
14 – 15 3.000 56 2.450 47 
15 – 16 3.175 53 2.500 45 
16 – 17 3.325 52 2.500 44 
17 – 18 3.400 50 2.500 44 
 
DRI 
 
TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) - DRI (2002/2005) 
Meninos (3 a 18 anos) - DRI (2002/2005) 
TMB= 68-(43,3 x idade [a]) + 712 x estatura (m) + 19,2 x peso (kg) 
 
Meninas (3 a 18 anos) - DRI (2002/2005) 
TMB= 189-(17,6 x idade [a]) + 625 x estatura (m) + 7,9 x peso (kg) 
 
GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) - DRI (2002/2005) 
Crianças de 0 a 2 anos - DRI (2002/2005) 
GET (0-3m)= (89 x peso da criança [kg] – 100) + 175 (kcal para crescimento) 
 
GET (4-6m)= (89 x peso da criança [kg] – 100) + 56 (kcal para crescimento) 
 
GET (7-12m)= (89 x peso da criança [kg] – 100) + 22 (kcal para crescimento) 
 
GET (13-35m)= (89 x peso da criança [kg] – 100) + 20 (kcal para crescimento) 
 
Meninos de 3 a 8 anos 
GET = 88,5 – 61,9 x idade (a) + Atividade Física x {(26,7 x peso [kg]) + (903 x altura [m])} + 20 (kcal para 
crescimento) 
Coeficiente de atividade física: 
PA = 1,00 se é estimada como ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário) 
PA = 1,13 se é estimada como ≥ 1,4 <1,6 (atividade leve) 
PA = 1,26 se é estimada como ≥ 1,6 < 1,9 (atividade moderada) 
PA = 1,42 se é estimada como ≥ 1,9 < 2,5 (atividade intensa) 
 
 
 
 
 
Meninas de 3 a 8 anos 
GET = 135,3 – 30,8 x idade (a) + Atividade Física x {(10,0 x peso [kg] + 934 x altura [m])} + 20 (kcal para 
crescimento) 
Coeficiente de atividade física: 
PA = 1,00 se é estimada como ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário) 
PA = 1,13 se é estimada como ≥ 1,4 < 1,6 (atividade leve) 
PA = 1,31 se é estimada como ≥ 1,6 < 1,9 (atividade moderada) 
PA = 1,56 se é estimada como ≥ 1,9 < 2,5 (atividade intensa) 
 
Meninos 9 – 18 anos 
GET = 88,5 – 61,9 x idade (a) + atividade física x (26,7 x peso em Kg + 903 x altura em m) + 25 (Kcal para 
crescimento) 
Coeficiente de Atividade física: 
FA = 1,00 se é estimada como > 1,0 < 1,4 – sedentário 
FA = 1,13 se é estimada como > 1,4 < 1,6 – atividade leve 
FA = 1,26 se é estimada como > 1,6 < 1,9 – atividade moderadaFA = 1,42 se é estimada como > 1,9 < 2,5 – atividade intensa 
 
Meninas de 9 a 18 anos 
GET = 135,3 – 30,8 x idade (a) + Atividade Física x (10,0 x peso [kg] + 934 x altura [m]) + 25 (kcal para 
crescimento) 
Coeficiente de atividade física: 
FA = 1,00 se é estimada como > 1,0 < 1,4 (sedentário) 
FA = 1,13 se é estimada como > 1,4 < 1,6 (atividade leve) 
FA = 1,31 se é estimada como > 1,6 < 1,9 (atividade moderada) 
FA = 1,56 se é estimada como > 1,9 < 2,5 (atividade intensa) 
 
Para crianças com sobrepeso e obesidade (DRI/2002) 
 
TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) E GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) 
Meninos com sobrepeso e obesos de 3 a 18 anos 
TMB (kcal/d) = 420 – 33,5 x idade [a] + 418 x altura [m] + 16,7 x peso (kg) 
Após multiplicar pelo FA para achar o GET 
 
Manutenção do peso em meninos com sobrepeso e obesos de 3-18 anos 
GET = 114 – 50,9 x idade (a) + Atividade Física x (19,5 x peso [kg] + 1161,4 x altura [m]) 
Coeficiente de atividade física: 
FA = 1,00 se é estimada como ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário) 
FA = 1,12 se é estimada como ≥ 1,4 < 1,6 (atividade leve) 
FA = 1,24 se é estimada como ≥ 1,6 < 1,9 (atividade moderada) 
FA = 1,45 se é estimada como ≥ 1,9 < 2,5 (atividade intensa) 
 
Meninas com sobrepeso e obesas de 3 a 18 anos - DRI (2002) 
TMB (kcal/d) = 516 – 26,8 x idade [a] + 347 x altura [m] + 12,4 x peso (kg) 
Após multiplicar pelo FA para achar o GET 
 
Manutenção do peso em meninas com sobrepeso e obesas de 3-18 anos 
GET = 389 – 41,2 x idade (a) + Atividade Física x (15,0 x peso [kg] + 701,6 x altura [m]) 
Coeficiente de atividade física: 
FA = 1,00 se é estimada como ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário) 
FA = 1,18 se é estimada como ≥ 1,4 < 1,6 (atividade leve) 
FA= 1,35 se é estimada como ≥ 1,6 < 1,9 (atividade moderada) 
FA = 1,60 se é estimada como ≥ 1,9 < 2,5 (atividade intensa) 
 
 
Recomendação de nutrientes 
 
Macronutrientes 
 
INGESTÃO DIÁRIA ACEITÁVEL DE MACRONUTRIENTES PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM 
FUNÇÃO DA PORCENTAGEM DO VALOR ENERGÉTICO TOTAL (VET) (IOM, 2002). 
IDADE PROTEINA LIPIDEOS CARBOIDRATOS 
1 a 3 anos 5 a 20% 30 a 40% 45 a 65% 
4 a 18 anos 10 a 30% 25 a 35% 45 65% 
 
 
VALORES RECOMENDADOS DE PROTEÍNA PARA CRIANÇAS (OMS, 1985) 
IDADE RECOMENDAÇÃO (g/Kg) 
3 a 6 meses 1,85 
6 a 9 meses 1,65 
9 a 12 meses 1,50 
1 a 2 anos 1,20 
2 a 3 anos 1,15 
3 a 5 anos 1,10 
5 a 10 anos 1,0 
OMS, 1985 
 
RECOMENDAÇÃO DIÁRIA DE PROTEÍNA (SBAN – 1990) 
Idade (anos) Homens 
(g/kg/dia)* 
Mulheres 
(g/kg/dia)* 
12,1 – 14 1,00 0,95 
14,1 – 16 0,95 0,90 
16,1 – 18 0,90 0,80 
18,1 0,75 0,75 
 
RECOMENDAÇÃO DIÁRIA DE PROTEÍNA (FAO, 2007) 
Idade (anos) Ptn (g/kg/d) 
0,5 ano 1,31 
1 ano 1,14 
1,5 anos 1,03 
2 anos 0,97 
3 anos 0,90 
4-6 anos 0,87 
 
RECOMENDAÇÃO DIÁRIA DE PROTEÍNA (DRI, 2002) 
Idade (anos) Ptn (g/kg/d) Idade (anos)* Ptn (g/kg/d)* 
0,5 ano 1,2 0 a 6 meses 
7 a 12 meses 
1,5 
1-3 anos 1,05 1 a 3 anos 1,1 
4-8 anos 0,95 4 a 13 anos 0,95 
9-13 anos 0,95 14 a 18 anos 0,85 
14- 18 (meninos) 0,85 
14- 18 (meninas) 0,85 
*Informações obtidas das tabelas originais (DRI, 2002/2005) 
 
 
 
 
INGESTÃO ADEQUADA DE FIBRA ALIMENTAR SEGUNDO GÊNERO E FAIXA ETÁRIA (IOM, 2002) 
IDADE GÊNERO AI (g) 
1 a 3 anos Ambos 19 
4 a 8 anos Ambos 25 
9 a 13 anos Feminino 31 
 Masculino 26 
14 a 50 anos Feminino 38 
 Masculino 25 
 
Micronutrientes – DRI (1997, 1998, 2000, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2010) 
 
Nutriente (unidade) Estágio da vida EAR RDA AI UL 
Minerais 
Cálcio (mg) 
0 - 6 m - - 200 1000 
7 - 12 m - - 260 1500 
1 - 3 a 500 700 - 2500 
4 - 8 a 800 1000 - 2500 
9 - 13 a 1100 1300 - 3000 
Fósforo (mg) 
0 - 6 m - - 100 ND 
7 - 12 m - - 275 ND 
1 - 3 a 380 460 - 3000 
4 - 8 a 405 500 - 3000 
9 - 13 a 1055 1250 - 4000 
Ferro (mg) 
 
0 - 6 m - - 0,27 40 
7 - 12 m 6,9 11 - 40 
1 - 3 a 3 7 - 40 
4 - 8 a 4,1 10 - 40 
9 - 13 a (meninos) 5,9 8 - 40 
9 - 13 a (meninas) 5,7 8 - 40 
Magnésio (mg) 
0 - 6 m - - 30 ND 
7 - 12 m - - 75 ND 
1 - 3 a 65 80 - 650 
4 - 8 a 110 130 - 1100 
9 - 13 a 200 240 - 3500 
Flúor (mg) 
0 - 6 m - - 0,01 0,7 
7 - 12 m - - 0,5 0,9 
1 - 3 a - - 0,7 1,3 
4 - 8 a - - 1,0 2,2 
9 - 13 a - - 2,0 10,0 
Iodo (µg) 
0 - 6 m - - 110 ND 
7 - 12 m - - 130 ND 
1 - 3 a 65 90 - 200 
4 - 8 a 65 90 - 300 
9 - 13 a 73 120 - 600 
Selênio (µg) 
0 - 6 m - - 15 45 
7 - 12 m - - 20 60 
1 - 3 a 17 20 - 90 
4 - 8 a 23 30 - 150 
9 - 13 a 35 40 - 280 
Zinco (mg) 0 - 6 m - - 2,0 4,0 
 
 
Nutriente (unidade) Estágio da vida EAR RDA AI UL 
7 - 12 m 2,5 3,0 - 5,0 
1 - 3 a 2,5 3,0 - 7,0 
4 - 8 a 4,0 5,0 - 12,0 
9 - 13 a 7,0 8,0 - 23,0 
Sódio (g) 
0 - 6 m - - 0,12 ND 
7 - 12 m - - 0,37 ND 
1 - 3 a - - 1,0 1,5 
4 - 8 a - - 1,2 1,9 
9 - 13 a - - 1,5 2,2 
Potássio (g) 
0 - 6 m - - 0,4 ND 
7 - 12 m - - 0,7 ND 
1 - 3 a - - 3,0 ND 
4 - 8 a - - 3,8 ND 
9 - 13 a - - 4,5 ND 
Vitaminas 
Vitamina K (µg) 
0 - 6 m - - 2,0 ND 
7 - 12 m - - 2,5 ND 
1 - 3 a - - 30 ND 
4 - 8 a - - 55 ND 
9 - 13 a - - 60 ND 
Tiamina (mg) 
0 - 6 m - - 0,2 ND 
7 - 12 m - - 0,3 ND 
1 - 3 a 0,4 0,5 - ND 
4 - 8 a 0,5 0,6 - ND 
9 - 13 a 0,7 0,9 - ND 
Riboflavina (mg) 
0 - 6 m - - 0,3 ND 
7 - 12 m - - 0,4 ND 
1 - 3 a 0,4 0,5 - ND 
4 - 8 a 0,5 0,6 - ND 
9 - 13 a 0,8 0,9 - ND 
Vitamina C (mg) 
0 - 6 m - - 40 ND 
7 - 12 m - - 50 ND 
1 - 3 a 13 15 - 400 
4 - 8 a 22 25 - 650 
9 - 13 a 39 45 - 1200 
Niacina (mg) 
0 - 6 m - - 2,0 ND 
7 - 12 m - - 4,0 ND 
1 - 3 a 5,0 6,0 - 10,0 
4 - 8 a 6,0 8,0 - 15,0 
9 - 13 a 9,0 12,0 - 20,0 
Vitamina B6 (mg) 
0 - 6 m - - 0,1 ND 
7 - 12 m - - 0,3 ND 
1 - 3 a 0,4 0,5 - 30 
4 - 8 a 0,5 0,6 - 40 
9 - 13 a 0,8 1,0 - 60 
Folato (µg) 
0 - 6 m - - 65 ND 
7 - 12 m - - 80 ND 
1 - 3 a 120 150 - 300 
4 - 8 a 260 200 - 400 
9 - 13 a 250 300 - 600 
 
 
Nutriente (unidade) Estágio da vida EAR RDA AI UL 
Vitamina E (mg) 
0 - 6 m - - 4,0 ND 
7 - 12 m - - 5,0 ND 
1 - 3 a 5,0 6,0 - 200 
4 - 8 a 6,0 7,0 - 300 
9 - 13 a 9,0 11,0 - 600 
Vitamina B12 (µg) 
0 - 6 m - - 0,4 ND 
7 - 12 m - - 0,5 ND 
1 - 3 a 0,7 0,9 - ND 
4 - 8 a 1,0 1,2 - ND 
9 - 13 a 1,5 1,8 - ND 
Ác pantotênico (mg) 
0 - 6 m - - 1,7 ND 
7 - 12 m - - 1,8 ND 
1 - 3 a - - 2,0 ND 
4 - 8 a - - 3,0 ND 
9 - 13 a - - 4,0 ND 
Biotina (µg) 
0 - 6 m - - 5,0 ND 
7 - 12 m - - 6,0 ND 
1 - 3 a - - 8,0 ND 
4 - 8 a - - 12,0 ND 
9 - 13 a - - 20,0 ND 
Vitamina D (UI) 
0 - 6 m - - 400 1000 
7 - 12 m - - 400 1500 
1 - 3 a 400 600 - 2500 
4 - 8 a 400 600 - 3000 
9 - 13 a 400 600 - 4000 
Vitamina A (µg) 
0 - 6 m - - 400 600 
7 - 12 m - - 500 600 
1 - 3 a 210 300 - 600 
4 - 8 a 275 400 - 900 
9 - 13 a (meninos) 445 600 - 1700 
9 - 13 a (meninas) 420 600 - 1700 
 
33..33 AAddoolleesscceenntteess 
 
OMS / FAO / ONU 
 
TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) - OMS (1985) 
 
Idade (anos) Masculino Feminino 
10 a 18 anos 17,5 (P) + 651 12,2 (P) + 746 
10 a 18 anos* (16,6 x P) + (77 x E) + 572 (7,4 x P) + (482 x E) + 217 
Onde, P = peso em kg e E= estatura em metros 
* OMS (1985) considerando peso e estatura 
 
 
 
GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET)- FAO/OMS/ONU, 2004 
 
 
 
 
 
0 a 18 anos - Formula rápida para cálculo do gasto energético total para pré-escolares, escolares e 
adolescentes, segundo idade. 
Idade (anos) 
Masculino Feminino 
Kcal/dia Kcal/kg/dia Kcal/dia Kcal/kg/dia 
0 – 2 950 82 850 80 
2 – 3 1.125 84 1.050 81 
3 – 4 1.250 80 1.150 77 
4 – 5 1.350 77 1.250 74 
5 – 6 1.475 74 1.325 72 
6 – 7 1.575 73 1.425 69 
7 – 8 1.700 71 1.550 67 
8 – 9 1.825 69 1.700 64 
9 – 10 1.975 67 1.850 61 
10 – 11 2.150 65 2.000 58 
11 – 12 2.350 62 2.150 55 
12 – 13 2.550 60 2.275 52 
13 – 14 2.775 58 2.375 49 
14 – 15 3.000 56 2.450 47 
15 – 16 3.175 53 2.500 45 
16 – 17 3.325 52 2.500 44 
17 – 18 3.400 50 2.500 44 
FAO/OMS/ONU, 2004 
 
DRI 
 
TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) - DRI (2002/2005) 
Meninos (3 a 18 anos) - DRI (2002/2005) 
TMB= 68-(43,3 x idade [a]) + 712 x estatura (m) + 19,2 x peso (kg) 
 
Meninas(3 a 18 anos) - DRI (2002/2005) 
TMB= 189-(17,6 x idade [a]) + 625 x estatura (m) + 7,9 x peso (kg) 
 
GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) - DRI (2002/2005) 
Meninos 9 – 18 anos 
GET = 88,5 – 61,9 x idade (a) + atividade física x (26,7 x peso em Kg + 903 x altura em m) + 25 (Kcal para 
crescimento) 
Coeficiente de Atividade física: 
FA = 1,00 se é estimada como > 1,0 < 1,4 – sedentário 
FA = 1,13 se é estimada como > 1,4 < 1,6 – atividade leve 
FA = 1,26 se é estimada como > 1,6 < 1,9 – atividade moderada 
FA = 1,42 se é estimada como > 1,9 < 2,5 – atividade intensa 
 
Meninas de 9 a 18 anos 
GET = 135,3 – 30,8 x idade (a) + Atividade Física x (10,0 x peso [kg] + 934 x altura [m]) + 25 (kcal para 
crescimento) 
Coeficiente de atividade física: 
FA = 1,00 se é estimada como > 1,0 < 1,4 (sedentário) 
FA = 1,13 se é estimada como > 1,4 < 1,6 (atividade leve) 
FA = 1,31 se é estimada como > 1,6 < 1,9 (atividade moderada) 
FA = 1,56 se é estimada como > 1,9 < 2,5 (atividade intensa) 
 
 
 
 
Para adolescentes com sobrepeso e obesidade (DRI/2002) 
 
TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) E GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) 
Meninos com sobrepeso e obesos de 3 a 18 anos 
TMB (kcal/d) = 420 – 33,5 x idade [a] + 418 x altura [m] + 16,7 x peso (kg) 
Após multiplicar pelo FA para achar o GET 
 
Manutenção do peso em meninos com sobrepeso e obesos de 3-18 anos 
GET = 114 – 50,9 x idade (a) + Atividade Física x (19,5 x peso [kg] + 1161,4 x altura [m]) 
Coeficiente de atividade física: 
FA = 1,00 se é estimada como ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário) 
FA = 1,12 se é estimada como ≥ 1,4 < 1,6 (atividade leve) 
FA = 1,24 se é estimada como ≥ 1,6 < 1,9 (atividade moderada) 
FA = 1,45 se é estimada como ≥ 1,9 < 2,5 (atividade intensa) 
 
Meninas com sobrepeso e obesas de 3 a 18 anos - DRI (2002) 
TMB (kcal/d) = 516 – 26,8 x idade [a] + 347 x altura [m] + 12,4 x peso (kg) 
Após multiplicar pelo FA para achar o GET 
 
Manutenção do peso em meninas com sobrepeso e obesas de 3-18 anos 
GET = 389 – 41,2 x idade (a) + Atividade Física x (15,0 x peso [kg] + 701,6 x altura [m]) 
Coeficiente de atividade física: 
FA = 1,00 se é estimada como ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário) 
FA = 1,18 se é estimada como ≥ 1,4 < 1,6 (atividade leve) 
FA= 1,35 se é estimada como ≥ 1,6 < 1,9 (atividade moderada) 
FA = 1,60 se é estimada como ≥ 1,9 < 2,5 (atividade intensa) 
 
Recomendação de nutrientes 
 
Macronutrientes 
 
INGESTÃO DIÁRIA ACEITÁVEL DE MACRONUTRIENTES PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM 
FUNÇÃO DA PORCENTAGEM DO VALOR ENERGÉTICO TOTAL (VET) (IOM, 2002). 
IDADE PROTEINA LIPIDEOS CARBOIDRATOS 
1 a 3 anos 5 a 20% 30 a 40% 45 a 65% 
4 a 18 anos 10 a 30% 25 a 35% 46 65% 
 
 
 VALORES RECOMENDADOS DE PROTEÍNA PARA ADOLESCENTES (RDA, 1989) 
 SEXO IDADE (anos) g/kg/dia g/dia 
Sexo masculino 11 a 14 anos 1,0 45 
 15 a 18 anos 0,9 66 
Sexo feminino 11 a 14 anos 1,0 46 
 15 a 18 anos 0,8 55 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VALORES RECOMENDADOS DE PROTEÍNA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES (OMS, 1985) 
 
 
 
 
 
IDADE RECOMENDAÇÃO (g/Kg) 
3 a 6 meses 1,85 
6 a 9 meses 1,65 
9 a 12 meses 1,50 
1 a 2 anos 1,20 
2 a 3 anos 1,15 
3 a 5 anos 1,10 
5 a 10 anos 1,0 
OMS, 1985 
 
RECOMENDAÇÃO DIÁRIA DE PROTEÍNA (SBAN – 1990) 
Idade (anos) Homens 
(g/kg/dia)* 
Mulheres 
(g/kg/dia)* 
12,1 – 14 1,00 0,95 
14,1 – 16 0,95 0,90 
16,1 – 18 0,90 0,80 
18,1 0,75 0,75 
 
RECOMENDAÇÃO DIÁRIA DE PROTEÍNA (FAO, 2007) 
Idade (anos) Ptn (g/kg/d) 
0,5 ano 1,31 
1 ano 1,14 
1,5 anos 1,03 
2 anos 0,97 
3 anos 0,90 
4-6 anos 0,87 
 
RECOMENDAÇÃO DIÁRIA DE PROTEÍNA (DRI, 2002) 
Idade (anos) Ptn (g/kg/d) Idade (anos)* Ptn (g/kg/d)* 
0,5 ano 1,2 0 a 6 meses 
7 a 12 meses 
1,5 
1-3 anos 1,05 1 a 3 anos 1,1 
4-8 anos 0,95 4 a 13 anos 0,95 
9-13 anos 0,95 14 a 18 anos 0,85 
14- 18 (meninos) 0,85 
14- 18 (meninas) 0,85 
*Informações obtidas das tabelas originais (DRI, 2002/2005) 
 
INGESTÃO ADEQUADA DE FIBRA ALIMENTAR SEGUNDO GÊNERO E FAIXA ETÁRIA (IOM, 2002) 
IDADE GÊNERO AI (g) 
1 a 3 anos Ambos 19 
4 a 8 anos Ambos 25 
9 a 13 anos Feminino 31 
 Masculino 26 
14 a 50 anos Feminino 38 
 Masculino 25 
IDADE RECOMENDAÇÃO (g/Kg) 
 MASCULINO FEMININO 
10 a 12 anos 1,00 1,00 
12 a 14 anos 1,00 0,95 
14 a 16 anos 0,95 0,90 
16 a 18 anos 0,90 0,80 
OMS, 1985 
 
 
 
 
Micronutrientes DRI (1997, 1998, 2000, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2010) 
 
Nutriente (unidade) Estágio da vida EAR RDA AI UL 
Minerais 
Cálcio (mg) 
9 - 13 a 1100 1300 - 3000 
14 - 18 a 1100 1300 - 3000 
Fósforo (mg) 
9 - 13 a 1055 1250 - 4000 
14 - 18 a 1055 1250 - 4000 
Ferro (mg) 
9 - 13 a (meninos) 5,9 8 - 40 
9 - 13 a (meninas) 5,7 8 - 40 
14 - 18 a (meninos) 7,7 11 - 45 
14 - 18 a (meninas) 7,9 15 - 45 
Magnésio (mg) 
9 - 13 a 200 240 - 3500 
14 - 18 a (meninos) 340 410 - 3500 
14 - 18 a (meninas) 300 260 - 3500 
Flúor (mg) 
9 - 13 a - - 2,0 10,0 
14 - 18 a - - 3,0 10,0 
Iodo (µg) 
9 - 13 a 73 120 - 600 
14 - 18 a 95 150 - 900 
Selênio (µg) 
9 - 13 a 35 40 - 280 
14 - 18 a 45 55 - 400 
Zinco (mg) 
9 - 13 a 7,0 8,0 - 23,0 
14 - 18 a (meninos) 8,5 11 - 34 
14 - 18 a(meninas) 7,3 9 - 34 
Sódio (g) 
9 - 13 a - - 1,5 2,2 
14 - 18 a - - 1,5 2,3 
Potássio (g) 
9 - 13 a - - 4,5 ND 
14 - 18 a - - 4,5 ND 
Vitaminas 
Vitamina K (µg) 
9 - 13 a - - 60 ND 
14 - 18 a - - 75 ND 
Tiamina (mg) 
9 - 13 a 0,7 0,9 - ND 
14 - 18 a (meninos) 1,0 1,2 - ND 
14 - 18 a (meninas) 0,9 1,0 - ND 
Riboflavina (mg) 
9 - 13 a 0,8 0,9 - ND 
14 - 18 a (meninos) 1,1 1,3 - ND 
14 - 18 a (meninas) 0,9 1,0 - ND 
Vitamina C (mg) 
9 - 13 a 39 45 - 1200 
14 - 18 a (meninos) 63 75 - 1800 
14 - 18 a (meninas) 56 65 - 1800 
Niacina (mg) 
9 - 13 a 9,0 12,0 - 20,0 
14 - 18 a (meninos) 12 16 - 30 
14 - 18 a (meninas) 11 14 - 30 
Vitamina B6 (mg) 
9 - 13 a 0,8 1,0 - 60 
14 - 18 a (meninos) 1,1 1,3 - 80 
14 - 18 a (meninas) 1,0 1,2 - 80 
Folato (µg) 
9 - 13 a 250 300 - 600 
14 - 18 a 330 400 - 800 
Vitamina E (mg) 9 - 13 a 9,0 11,0 - 600 
 
 
Nutriente (unidade) Estágio da vida EAR RDA AI UL 
14 - 18 a 12,0 15,0 - 800 
Vitamina B12 (µg) 
9 - 13 a 1,5 1,8 - ND 
14 - 18 a 2,0 2,4 - ND 
Ác pantotênico (mg) 
9 - 13 a - - 4,0 ND 
14 - 18 a - - 5,0 ND 
Biotina (µg) 
9 - 13 a - - 20,0 ND 
14 - 18 a - - 25,0 ND 
Vitamina D (µg) 
9 - 13 a 400 600 - 4000 
14 - 18 a 400 600 - 4000 
Vitamina A (µg) 
9 - 13 a (meninos) 445 600 - 1700 
9 - 13 a (meninas) 420 600 - 1700 
14 - 18 a (meninos) 630 900 - 2800 
14 - 18 a (meninas) 485 700 - 2800 
 
33..44 GGeessttaanntteess ee PPuuéérrppeerraass 
 
FAO/OMS (1985/2004) 
 
TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) 
Idade TMB (kcal/dia)*** 
10 a 18 anos* (12,2 x peso) + 746 
18 a 30 anos** (14,81 x peso) + 486,6 
30 a 60 anos** (8,126 x peso) + 845,6 
(P: peso em Kg real) 
*FAO/OMS (1985) 
** FAO/OMS (2004) 
*** Utilizar o peso pré-gestacional para gestantes com IMC pré-gestacional eutrofico ou sobrepeso; e o peso 
ideal (IMC=21) para gestantes com baixo peso. 
 
GASTO ENERGÉTICO TOTAL PRÉ-GESTACIONAL 
GET= TMB x F.A. 
Fator Atividade Física - FAO/OMS (2004) 
Natureza da Atividade Fator Atividade Física 
Leve 1,53 
Moderada 1,76 
Intensa 2,25 
 
 
 RDA (1989) 
 
GASTO ENERGÉTICO TOTAL 
GET= GET (pré-gestacional) + 300kcal* (a partir do 2º trimestre) 
*Adolescente ou baixo peso utilizar o adicional energético desde o primeiro trimestre; mulheres com 
sobrepeso e obesidade não é necessário o acréscimo do adicional energético. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DRI (2002 / 2005) 
 
EER PARA MULHERES DE 9 A 18 ANOS (PRÉ-GESTACIONAL) 
 
EER = 135,3 – (30,8 x idade (a)) + PA (coeficiente de atividade física) x (10 x peso (kg) + 934 x estatura 
(m)) + 25kcal 
 
PA = 1,00 se PAL estimado em ≥1,0 <1,4 (sedentária) 
PA = 1,16 se PAL estimado em ≥1,4 <1,6 (pouco ativa) 
PA = 1,31 se PAL estimado em ≥1,6 < 1,9 (ativa) 
PA = 1,56 se PAL estimado em ≥1,9 <2,5 (muito ativa) 
OBS.: PAL (nível de atividade física

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