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TI RACISMO

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RACISMO NO COMÉCIO: AS CONSEQUÊNCIAS DA PRÁTICA
 DISCRIMINATÓRIA.
 RACISM IN BUSINESS: THE CONSEQUENCES OF DISCRIMINATORY PRACTICE.
 José da Costa Rêgo
 Acadêmico do Curso de Direito Faculdade La Salle Manaus
 E-MAIL: 20892468@faculdadelasalle.edu.br
Kleiton Nascimento Cramer Vera
 Acadêmico do Curso de Direito da Faculdade La salle Manaus
 E-MAIL -20890898@faculdadelasalle.edu.br
 Sara Oliveira da Silva
 Acadêmico do Curso de Direito da Faculdade La Salle Manaus
E-MAIL-20892355@faculdadelasalle.edu.br
 RESUMO
A presente produção constitui-se em um trabalho cuja reflexão inscreve-se no debate
da desigualdade racial no Brasil resultante do racismo estrutural que ocorre na sociedade
brasileira, especialmente na área do COMÉRCIO. A construção desse trabalho tem objeti-
vo geral consiste em analisarmos as causas e consequências do racismo no comércio, fa-
tos que acometem grande parte da população negra brasileira. Foi utilizado como método
de análise o materialismo histórico dialético por considerar que este se funda enquanto via
mailto:20892468@faculdadelasalle.edu.br
mailto:-20890898@faculdadelasalle.edu.br
mailto:E-MAIL-20892355@faculdadelasalle.edu.br
de análise da realidade concreta em oposição à concepções idealistas que não condizem
com o real.
Palavras-Chaves: Desilguadade racial, racismo e constrangimento
Abstract:
 The present production is a work whose reflection is part of the debate on racial ine-
quality in Brazil resulting from the structural racism that occurs in Brazilian society, especi-
ally in the area of ​​TRADE. The construction of this work has the general objective of analy-
zing the causes and consequences of racism in commerce, facts that affect a large part of
the black Brazilian population. Dialectical historical materialism was used as a method of
analysis, considering that it is founded as a way of analyzing concrete reality in opposition
to idealistic conceptions that do not match reality
1. INTRODUÇÂO
 Muito se tem discutido, recentemente, acerca do racsimo estrutural no Brasil, não é
de se espera de um país que foi um dos ultimos abolir a escravidão somente após três sé-
culos o povo Afro foi liberto das mãos dos senhores em 13 de Mail de 1888. porém depois
de 132 anos a população negra luta por direitos basicos, um deles é poder circular em lo-
ja ou shopping sem esta com segura na sua cola ou de pessoas que olham ou fazem ges-
tos de medo ou de funcionários de lojas que acusam de roubo ou até mesmo que proibem
a entrada na loja somente pela cor da sua pele.
No Brasil empeleno século xxI, ainda há muito desigualdade racial e discriminação racial
nos comécios que levam as vitímas a grandes constrangimentos e, porque sera que isso
contence? sera culpa do estado que nâo tem leis rigidas para punir quem pratica esses fa-
tos? ou sera que as vitimas não conhecem seus direitos ou tem medo de denucia? nesse
artigo iremos indagar fatos reais e veridico e, veram que ate autoridaes públicas não esca-
pam da descriminação racial.
Palavras Chaves: Desigualdade Racial, Racismo Estrutural.
2. RACIMO NO BRAIL DESDE OS PRIMORDIOS
Discriminar: Do Latim DISCRIMINARE, “dividir, separar, determinar uma
diferença”, derivado de DISCERNERE, “distinguir, separar”, formado por DIS-, “fora”,
mais CERNERE, “peneirar, separar”.Considera-se a origem do racismo nas relações
sociais do país a partir do processo de colonização do Brasil pela Coroa Portuguesa,
que se vinculou às teorias raciais e justificavam o tratamento desumano direcionado aos
escravizados/as. Nesse sentido, apreende-se o racismo como o estabelecimento da
hierarquia entre as raças e/ou etnias que resultam em sua materialização cotidiana.
Após três séculos e meio, por interesses econômicos, o
Brasil outorgou a Lei Áurea que era formalmente intencionada a abolir à
escravização. A condição socio-econômica dos ex-escravizados foram marcados pela
ausência de medidas compensatórias e que os garantissem as mínimas condições de
sobrevivência. Além deste fator, no século XIX o novo modo de
produção emergente subordinou a força de trabalho negra, visto que eram
considerados sem acesso ao trabalho e logo passaram a compor a massa da
superpopulação relativa. Um cotidiano marcado pela violação de direitos.
Desse modo as práticas racistas não só se limitaram a ações individuais da relação
senhor-escravo, mas ampliaram-se às dimensões das relações sócio-econômicas,
políticas e culturais que permitiram ao racismo se estruturar enquanto mediação das
relações sociais no país. Este é um traço que se reitera na sociedade brasileira até os
dias atuais. Todavia, a ideologia dominante se utiliza de mecanismos que buscam a
subtração do racismo enquanto expressão da questão social, de modo a atribuir a
responsabilidade ao indivíduo pela sua própria condição social e econômica. Para esta
pesquisa, foram utilizadas fontes secundárias que situam o racismo enquanto
particularidade da formação social do país e que apontam as consequências de seu
desenvolvimento à população negra brasileira,visto que esta se encontra inserida em
indicadores sociais que apontam sua condição subalternizada de vida e trabalho. As
fontes secundárias utilizadas nas estatísticas foram retiradas de publicações do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e do
Ministério da Justiça
3. RACIMO PÓS A OUTORGAÇÃO DA LEI ÁUREA NO BRASIL
 Observando um passado próximo, nota-se que ainda vivemos nele, em 13 de maio
de 1888, após seis dias de debate no Congresso, foi assinada pela princesa Isabel a Lei
Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil, sendo o último país da América Latina a abolir a
escravatura. Após 132 anos do ato que libertou os negros, o Governo do Tocantins, por
meio da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), destaca a necessidade de
se promover igualdade de direitos e oportunidades para a população negra brasileira.para
a jornalista e ativista do movimento negro, Dandara Maria Barbosa, a data traz reflexão à
sociedade sobre o lugar que negros ocupam atualmente ao se tratar de direitos. “Essa é
uma data para ainda refletirmos sobre a condição do negro na sociedade. Passaram 132
anos e ainda estamos em condições subalternizadas e vivemos em situações que não
dão acesso a direitos básicos para muitos negros no Brasil”.
A afirmativa da ativista se respalda na negligência das autoridades da época em garantir
direitos para ex-escravos, por meio de medidas institucionais que promovessem sua inte-
gração a sociedade, não permitindo a marginalização social. Mas o que se constata é
que, aos negros libertos, após séculos de trabalho escravo, não lhes era garantido nenhu-
ma terra, nenhum trabalho remunerado ou acesso à educação. E isso refletiu nas condi-
ções de vida da população negra brasileira, sendo necessários o planejamento e a execu-
ção de políticas públicas para auxiliar os negros a terem acesso aos direitos básicos, co-
mo por exemplo, às cotas raciais para ingressar nas universidades e concursos públicos.
As frases de Nelson Mandela, ícone ativista por an-
tonomásia ao acabar com o apartheid na África do Sul, eco-
am com mais força desde sua morte em 2013. “Ninguém
nasce odiando outra pessoa por sua cor da pele, sua origem
ou sua religião. As pessoas podem aprender a odiar e, se
podem aprender a odiar, pode-se ensiná-las a aprender a
amar. O amor chega mais naturalmente ao coração humano
que o contrário.”
4. DISCRIMINAÇÃO E CONSEQUENCIAS DA PRÁTICA
 Dentre inúmeras razões, enumere-se varios fatores culturais que levam a sociedade
a pratica da discriminação racial no Brasil, o setor que esta em alta na discriminação são
os comércios, em xeque esta uma loja dentro de um shopping que e localiza no estado daBahia - Salvador, onde um homem negro que estava dentro da loja é abordado por um se-
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/07/17/album/1531828042_969782.html
gurança da loja onde o mesmo obriga o homem negro a abrir sua bolsa pois, estvam sus-
peitando do está furtando algo da loja somente pela tonalidade de sua pele segundo arti-
go 4º o “respeito à dignidade do consumidor”, pontuando em seu inciso I o “reconhecimen-
to da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo”. O CDC proíbe o constran-
gimento, a discriminação e a coesão ao cidadão consumidor.
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo
tem por objetivo o atendimento das necessidades
dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde
e segurança, a proteção de seus interesses econômi-
cos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como
a transparência e harmonia das relações de consu-
mo, atendidos os seguintes princípios: (Redação da-
da pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor
no mercado de consumo;
 Ao contrário do que se pensa a loja que praticou a discriminação racial com o cida-
dão, ja é reincidente do fato tipico, dias mais tardes outra pessoa foi discriminada pela loja
novamente só que agora em Fortaleza-CE em sua outra unidade. lembrando que no Bra-
sil a pratica de racismo é crime presvisto na previsto na Lei 7.716/1989, que regulamenta
a punição a crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Nos termos da Constitui-
ção Federal, esse crime é inafiançável e imprescritível (art. 5°, XLII). Assim, aquele que
recusa ou impede o acesso a estabelecimento comercial e à prestação de serviços em ge-
ral (hospedagem, alimentação, transporte, estética etc.), negando-se a servir, atender ou
receber cliente ou comprador em função da raça ou cor, poderá ser punido a qualquer
tempo com a pena de reclusão e não caberá fiança para que o acusado aguarde o julga-
mento em liberdade provisória. Além da consequência que priva a liberdade daquele que
comete o crime de racismo, a pessoa jurídica – “a empresa” – estará sujeita às conse-
quências previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC) e também ao dever de in-
denizar a vítima.
 A assim uma pessoa que estava dentro da loja foi barrada pelo gerente da loja Bru-
no Filipe Simões Antônio, de 32 anos, que impediu sua entrada alegando que a mesma
não estava usando corretamenta a mascra e, atordoada a vitima da discriminação saiu da
loja porém, logo apois a mesmo percebeu o ocorrido percebeu a discriminação desde o
momento da primeira fala ate a ultima, so que não sabia que a pessoal que ele mandou
sair da loja era uma delegada Ana Paula Barroso, porém dentro da loja havia outras pes-
soas sem mascras e com alimentos em mãos porem ela eram de pele mais clara. com o
anda das invertigações foi discorberto codigo de alertava os seguras e funcionarios de
que uma pessoa negra estava na loja, a loja descupriar todas as leis do país.
5. LEIS QUE PROTEGEM O CONSUMIDOR E POR QUE ELAS EXISTEM
 Cabe registrar que alguns estados possuem legislação específica e instrumentos
de combate ao racismo nas relações de consumo, como é o caso do estado de São Pau-
lo, que disciplina as sanções administrativas na Lei estadual n.14.187/ 2010 e possui o
serviço de denúncia Procon- SP racial, cujo objetivo é fortalecer as “ações de prevenção e
fiscalização de práticas discriminatórias uma legislação local específica sobre a matéria
não impede a aplicação do CDC quando presentes os atos discriminatórios que atentem
contra a dignidade do consumidor e configure prática abusiva e ilícita, como é o caso do
racismo. Portanto, a prática discriminatória do racismo no comércio configura violação à
dignidade do consumidor e, por conseguinte, passível de quaisquer das sanções adminis-
trativas previstas no art. 56 do CDC. Dessa forma, caso ocorra em determinado estabele-
cimento a prática de racismo, a empresa poderá ser autuada pelo Procon e ser punida,
por exemplo, com a suspensão temporária da atividade, a cassação de licença do estabe-
lecimento ou da atividade e ainda uma multa administrativa que será revertida ao Fundo
de Defesa do Consumidor. Além disso, essa mesma empresa estará sujeita ao processo
judicial que apurará os danos sofridos pela vítima da conduta racista. Salienta-se que em
decorrência do dever de vigilância e escolha dos seus prepostos, a empresa é responsá-
vel pelos danos causados por seus funcionários no exercício do trabalho, devendo assu-
mir os riscos inerentes ao seu negócio. Logo, mesmo que a conduta racista tenha sido
praticada de forma isolada por um funcionário, sem qualquer subordinação aos comandos
dos seus superiores, ainda assim a empresa poderá ser acionada judicialmente para res-
ponder pelo dano causado por esse funcionário
 É conveniente recordar-se de que 6 a cada 10 brasileiro já presenciaram pessoa
negras seram discriminadas em locai comécias, diz a pesquisa realizada pelo Carrefour.
logo após um homem negro que foi morto dentro de umas das unidades do Carrefour em
porto alegre, conforme levantamento, 61% da população disseram ter visto pessoas ne-
gras serem discriminados em estabelecimentos comécias entre a população preta e parda
o índice aumenta para 71%. Outra estatística desenvolvida pela Boa vista SCPC sobre
hábitos de consumo, a qual mostrou que 67% dos brasileiro conhecem apenas um pouco
ou não conhecem nada dos seus direitos enquanto consumidor, Ao mesmo temp, 26%
afrimam conhecer razoavelmente, equanto apenas 7% conhcem muito bem. Não obstan-
te, é preci
so mais meios de divulgações para população de seus direitos enquanto cidadões e con-
sumidores, levando a publico os direitos fundamentas e a necessidade de denucia tais cri-
mes de racismo e, como devem agir em caso de discriminação racial, pois, o povo é sobe-
rano e todo povo merece respeito e dignidade em meio a sociedade indepedente de raça,
cor, religião e orientação sexual.
6.CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Por tudo isso, é imprescindível que todos os segmentos sociais unam-se em prol
do combate ao racsimo estrutural no Brasil. Assim, cumpre ao governo efetivar de manei-
ESTATADO DEMOCRATICO RACISMO ESTRUTURAL
 DE DIREITO
TODO PODER EMANA DO POVO COMO O PODER EMANA DO POVO
 QUANDO A POPULAÇÃO NEGRA É
 DISCRIMINADA E A SUA VOZ NÃO É
 OUVIDA.
JUSTIÇA SOCIAL COMO HAVERÁ JUSTIÇA EM UM PAÍS
 ONDE A DISCRIMINAÇÃO RACIAL PRE
 DOMINA?
ra mais plena as leis existentes, nesse sentido, urge que o Estado, por meio do envio de
recursos ao Ministério da Educação e ao Ministério da Justiça promova mais igualdade
para o povo Afro-Brasileiro e, promovão uma capacitação de conscientização sobre o po-
vo Afro as empresas e funcionários. Para assegurando a estes o seu livre arbitrio e, aces-
so a lojas sem serem discriminados por fim, seu direito garantido constitucionalmente.
7. REFERÊNCIAS
Autor: Desconhecido. Racsimo no comécio Delegada negra barrada na Zara: o que se
sabe e o que falta saber sobre caso em loja de Fortaleza. FORTALEZA Editora: portal G1
CE. Data. 20/10/2021, atualizado há 7 meses.
Autor(a): Gabriela Santos. Após 132 anos da abolição da escravatura, população ne-
gra do Brasil ainda luta por direitos básicos. Editora: Site Tocantins Governo do Esta-
do.13/05/2020. TOCANTINS. Atualizado em 15/05/2021 ás 11:20 e 58seg.
Autor:Thiago Rodrigues. Loja Zara é acusada de racismo em unidade de shopping em
Salvador. Editora: portalde Estado de Minas Diversidade. MINAS GERAIS 29/12/2021
ás 16/26. Atualizado em 29/12/2021 às 16:55.
Autor(a):Edivania Bandeira Bezerra. Procon pode e deve autuar lojas por constrangi-
mento aos clientes. Editora: JusBrasil. Publicado a 6anos atrás.
Autor(a): Melissa Lulio. 67% dos consumidores conhecem pouco soubre seus direitos.
Editora Consumidor Moderno. BOA VISTA SCPC. Publicado á 4 anos.
Autor(a): FABRÍCIA JÚNIA DE OLIVEIRA MARTINS. Racismo no comércio: as conse-
quências da prática discriminatória. Editora Diario de Comécio. Publicado em
23/11/2021 às 00:27.
Autor:Gustavo Chagas. Racismo no comércio: as consequências da prática discrimi-
natória. Editora: G1- RS, Rio Grande do Sul. Publicado em 28/04/2021. Atualizado a
1ano.
Autor: Carlo Meiga. Frases de grandes personalidades que compuseram o cenario ao co-
mabe ao racsimo. Editora EL País. publicado em 08/06/2020.

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