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Tecnologia e Educação: Inovação na Prática Pedagógica

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COMO A TECNOLOGIA AUXILIA OS DOCENTES NO DESENVOLVIMENTO DE SUAS ATIVIDADE LABORAIS?
Andrea Correa Brito
Fabiana Muller Rodrigues
Marinalva Silva dos Santos
RESUMO: A inovação parece ser a palavra-chave para o sucesso e como pode-se perceber, para ser inovador é preciso muito mais que criatividade, é preciso conhecimentos, sondagens e ousadia. A inovação é sempre benvinda, devido a situação atual da escola diante da influência crescente das mídias e a interação entre professor-aluno-computador na nova metodologia pedagógica.
PALAVRAS- CHAVE: Tecnologia. Inovação e Educação.
ABSTRACT: Innovation seems to be the keyword for sucesss and as you can see, to be innovative it takes much than creativity, it takes knowledge, surveys and daring. Innovation is always welcome, due to the current situation of the school in the growing influence of the media and the interaction between teacher-student-computer in the new pedagogical methodology.
KEY-WORD: Tecnology, Innovation and Education.
INTRODUÇÃO
Sabe-se que a tecnologia está modificando toda relação do ser humano com o mundo, seja no âmbito social, ambiental, físico ou mental. 
Segundo Maturana (1983, p.152), a democracia possível e desejável é aquela que entrega cada cidadão elementos para um trabalho autônomo, social e responsável, assim entende-se que é papel da educação permitir uma modificação no escutar, ver e fazer e ao mesmo tempo ela deve transpor barreiras culturais e das classes econômicas.
Devido essas grandes mudanças oriundas do crescente desenvolvimento tecnológico, faz-se necessário na educação, construir novas concepções pedagógicas elaboradas sob a influência do uso de novos recursos tecnológicos que resultem em práticas que promovam o currículo nos seus diversos campos do sistema educacional, têm revelado novas necessidades e desafios à prática pedagógica e também a participação do indivíduo na sociedade e na transformação da mesma.
As tecnologias, aliadas aos novos paradigmas de educação, permitem que aplicações educativas sejam desenvolvidas constituindo um ambiente de ensino aprendizagem interativo com alternativas de solução para os diversos problemas educacionais, e mostram também que todos esses recursos reservam ao professor, a oportunidade de revitalizar seu papel, trazendo novas dimensões e perspectivas para o trabalho do mesmo.
A implantação da tecnologia na educação tem como objetivo de suprir essas lacunas, pois através dela é possível trabalhar com informações completamente de um modo mais atrativo, permitindo uma memorização mais detalhadas das informações estudada, que o docente tenha a função de universalizar o conhecimento e a informação.
1 TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E EDUCAÇÃO
A medida que a tecnologia ganha espaço nas instituições escolares, o docente passa a se ver diante de novas e inúmeras possibilidades de acesso a informação e de abordagens dos conteúdos, podendo se libertar das tarefas repetitivas e concentrar-se nos aspectos mais relevantes da aprendizagem, tornando-se necessário que se desenvolvam novas habilidades para mover-se nesse mundo, sendo capaz de analisar os meios a sua disposição e fazer suas escolhas tendo como referencial algo mais do que o senso comum. 
Nesse contexto, o docente se vê obrigado a fazer uma ressignificação da sua prática pedagógica, no seu ensino aprendizagem, e na flexibilização desse aprendizado, permitindo que o discente possa se adaptar na construção do seu próprio conhecimento, mediante ao oferecimento pleno de atividade mediadas pelos recursos tecnológicos. Entendendo que o computador, tablete e o celular são instrumentos de produção desse conhecimento.
 Entender que, a educação e a tecnologia caminham juntas, mas unir as duas é uma tarefa que exige preparo do docente dentro e fora da sala de aula. Ao mesmo tempo em que oferece desafios e oportunidades, o ambiente digital pode torna-se um empecilho para o aprendizado, cabendo ao educador fazer inclusão de conteúdo pertinente à disciplina ministrada.
Com alunos cada vez mais conectados, professores têm repensando suas metodologias e as maneiras mais eficazes de manter a atenção dos estudantes. O novo método educacional visa recuperar o prazer do sujeito pela busca do conhecimento, e não apenas sufocar o mesmo com informações que são esquecidas rapidamente, por isso a necessidade da estruturação das informações repassadas ao estudante. 
 A tecnologia é uma via de mão dupla, que pode ajudar o docente em busca de conhecimentos, mas pode sobre carregar a ponto de não conseguir trabalhar com tantas informações obtidas ao mesmo tempo. Quando o docente decide utilizar a tecnologia em sala de aula, ele decide inovar e trabalhar com a personalização do ensino aprendizagem.
A inovação consiste em pensar em novas formas para melhorar a eficiência nos processos, aprimorar serviços e produtos, dentre outras melhorias em coisas que já existem, mas que podem ser feitas de maneira diferente, com o objetivo de aumentar e desenvolver novos processos, principalmente na aplicação dos conteúdos em sala de aula com diferentes tecnologias.
Assim, a inovação significa fazer algo novo. Não é criar alguma coisa nova, e sim inovar em coisas que já existem. Nas Instituições escolares, os exemplos mais observados de inovação estão relacionados com a aprendizagem, como investir em novas tecnologias e avaliações com o objetivo de melhorar a performance dos estudantes. Essas inovações estão ligadas diretamente à satisfação do ensino.
Percebe-se que o uso das tecnologias nas atividades laborais do docente, tem uma melhora significativa da qualidade de ensino, visto que, consegue captar a atenção dos alunos de forma diferenciada em relação aos antigos métodos tradicionais de ensino, devido a estimulação das competências, do pensamento crítico e da curiosidade do aluno.
As tecnologias viabilizaram a personalização do ensino, munindo o docente com ferramentas e dados para as ações. Assim, o docente pode acompanhar o desempenho de cada discente de forma individualizada. Com isso, é possível identificar as dificuldades encontradas pelos discentes em determinado assunto ou habilidade. Ao utilizar a tecnologia em sala de aula para o seu desenvolvimento laboral, o docente amplia as fontes de informação, e torna o processo de ensino mais democrático e abrangente, vez que não se limita às informações das quais ele próprio tem conhecimento e também poderá criar atividade de ensino que levem em conta o interesse de cada aluno.
A facilitação das atividades com a inclusão da tecnologia permite que o professor inove nas atividades, aumente a complexidade das pesquisas, estimule o senso crítico dos docentes e aprofunde os seus conhecimentos.
As mídias digitais são utilizadas para apoiar as atividades do docente, por facilitarem, sobretudo, o intercâmbio de informações, a visualização de forma mais clara dos recursos e o ensino colaborativo. Como ferramentas de ensino, o uso das mídias é favorecido por meio da utilização de recursos tecnológicos variados, tais como slides, exercícios virtuais, vídeos, plataformas de Ensino a Distância (EAD), webconferências, lousas digitais, e-mails, armazenamento em nuvens, entre outros.
No tocante da flexibilidade de horário, a tecnologia tem facilitado a prática docente, principalmente na modalidade de Ensino a Distância (EAD), que permite a realização de atividades assíncronas, as quais o aluno pode acessar no horário de sua preferência. A utilização da tecnologia facilita comunicação e expandido o acesso às plataformas tecnológicas em todos os lugares.
A otimização da comunicação é uma das ferramentas bastante utilizada na prática docente, antes o discente precisava ser o mediador das comunicações entre os pais e os professores, com o uso das tecnologias digitais essa comunicação pode ser via aplicativo de mensagens instantâneas diretamente com os pais, o docente fala em tempo real e diminui assim os riscos de desencontros e perda de informações importantes. 
2 A FALTA DE ACESSO A INTERNET E SUAS CONSEQUÊNCIAS
A desigualdadesocial no Brasil é um dos fatores que dificultam a inclusão digital em diversas regiões. O rendimento médio por pessoa nos domicílios que precisam ter acesso a internet é escasso, mal permite o acesso do uso de internet via dados móveis, e milhares de domicílios brasileiros permanecem desconectados apesar do crescente e necessário uso das tecnologias digitais. Mesmo entre os que estão conectados, há desigualdades profundas. 
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE que, no quarto trimestre de 2019, pesquisou o acesso à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), o percentual de domicílios em que havia utilização da internet subiu de 79,1% para 82,7% de 2018 para 2019. Mesmo assim, naquele ano, não havia internet em 12,6 milhões domicílios no país. Entre os motivos mais apontados para isso, estão falta de interesse (32,9%), o serviço de acesso ser considerado caro (26,2%) e nenhum morador saber usar a internet (25,7%). 
O acesso à internet já é considerado essencial, e sua falta afeta a vida das pessoas de diversas formas. A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou um Roteiro para a Cooperação Digital, documento construído após colaboração de uma série de entidades do mundo inteiro, e que fora implementado no Brasil. 
É cediço que o acesso à internet é considerado um direito. Destarte sabe-se que o acesso cresce no Brasil desde que a internet começou a ser oferecida comercialmente no país, no final da década de 1990. Porém, está longe de ser igualitário. O objetivo é que todas as pessoas estejam conectadas e respeitadas no espaço virtual. Para melhor cooperação visa-se atingir a conectividade universal até 2030, para que todos tenham acesso seguro e barato à internet, e garantir a inclusão digital para todos, incluindo grupos mais vulneráveis.
A desigualdade digital é decorrente especialmente das desigualdades que já existiam há muito tempo, tanto nos âmbitos econômicos, sociais e outros, e nos últimos tempos ficaram muito evidenciadas. Por sua vez com a pandemia acelerou muitos processos, que passaram a ser totalmente ou parcialmente digitais, e fez as desigualdades tornarem-se ainda mais latentes.  
No período pandêmico parte da população em vulnerabilidade ficou descoberta. Muitos não conseguiram acessar aplicativos virtuais devido as exigências de documentos que a população sequer possui e que eram exigidas pelos órgãos governamentais, a exemplo do cadastro para receber bolsas, auxílios e benefícios sociais. Ao mesmo tempo que potencializou muitos recursos tecnológicos, inviabilizou todo um processo de inclusão de um grupo considerável de pessoas, que já vivia em situação de exclusão, e o governo pouco contribuiu, deixando assim a população em vulnerabilidade.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A utilização das tecnologias informáticas como instrumento auxiliar a prática pedagógica, além de favorecer o aprendizado e o desenvolvimento do indivíduo por meio da internalização de novos sistemas simbólicos pode, também, contribuir para intensificar e fortalecer a interação professor-aluno e a relação aluno-aluno.
 Estas considerações revelam, conforme concepções defendidas por Vigotsky, a forte influência que o meio (contexto social) exerce sobre o desenvolvimento do ser humano, o papel preponderante dos sistemas de símbolos neste processo e a relevância da interação com o outro social à dinâmica da internalização e externalização destes novos sistemas simbólicos.
 Além disso, o acelerado avanço tecnológico tem se constituído em um processo de aprender continuamente por parte do professor, uma vez que, a sociedade recebe constantemente novos instrumentos e recursos tecnológicos e ele (o professor) precisa apropriar-se dos mesmos e incorporá-los na sua prática docente, buscando promover ambientes interativos que favoreçam a aprendizagem e o desenvolvimento potencial do aluno.
 Nesta perspectiva o professor também está sendo influenciado pelo meio e, consequentemente está em pleno processo de desenvolvimento. Um ambiente interativo de aprendizagem se caracteriza como um espaço onde todos têm a possibilidade de falar, de expressar ideias, levantar hipóteses, discutir, tomar decisões e ter autonomia para planejar e executar suas ações, conduzindo seu aprendizado e desenvolvimento.
 O ensino não tem que se render às nova tecnologias e sim usá-las para agregar maiores valores à educação e na formação de professores e alunos. 
Não devemos nos esquecer que as tecnologias de comunicação são recursos sofisticados e úteis potencializando a capacidade de comunicação do ser humano. O seu acesso a esta tecnologia deve ser garantido para todos em igualdade de condições. Os educadores, devem exercer seu poder transformador, rumo a uma educação reveladora das habilidades criativas do ser humano, suporte para o exercício pleno da cidadania.
 E as novas tecnologias, aliadas aos novos paradigmas da educação, devem permitir que aplicações educativas sejam desenvolvidas constituindo um ambiente de ensino aprendizagem interativo, e construtivo com alternativas de solução, não só para os diversos problemas educacionais, mas também, para uma melhor qualificação no mercado de trabalho e preparo do aluno para ser um agente inovador.
Em se tratando da desigualdade digital é tão difícil de resolver quanto as demais. Segundo os especialistas, o caminho para democratizar o acesso à internet passa por esforços coletivos e investimentos por parte de governantes. É preciso garantir que famílias com baixa renda possam ter acesso por meio de subsídios, e haja expansão das redes. Ou seja, investimento público com mais instrumentos para auxiliar as comunidades carentes, que buscam ter acesso ao conhecimento que possam incluir eles na sociedade.
A título de conclusão, pode-se dizer que este trabalho contribuiu para nos mostrar que há benefícios para o ensino devido a capacidade que exercem de integração; professor-aluno e tecnologia, o que proporciona ao profissional da educação e ao educando uma visão reflexiva, crítica, competente e, acima de tudo inovadora. Podemos ressaltar também a importância da formação continuada dos professores para que saibam como utilizar as tecnologias em prol da educação.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, R.M. Ambientes Virtuais de Aprendizagem.p.141-154, ed. Artmed, 2005 BORBA, M.C; PENTEADO, M.G. Informática e educação Matemática. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. 
FERRARI, Z. A. Escrever...o quê? Para quem? In IX EPLE – Encontro de Professores de Línguas Estrangeiras, Anais... Londrina: APLIEPAR, 2002.
MATURANA, Humberto. Fenomenologia del conocer. Revista de Tecnologia Educativa, vol.8, nº3/4, 1983.
VYGOTSKY e Bakhtin. Psicologia e Educação: um intertexto. Ática, 4 eds., 2007

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