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PRONTO Resumo esquemático- Direito ADM

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FACULDADE INSPIRAR
CURSO BACHARELADO EM DIREITO
KARLA MARIA OSÓRIO MONTEIRO
RESUMO ESQUEMÁTICO- DIREITO ADMINISTRATIVO
CURITIBA
2022
CURSO BACHARELADO EM DIREITO
KARLA MARIA OSÓRIO MONTEIRO
RESUMO ESQUEMÁTICO- DIREITO ADMINISTRATIVO
Trabalho apresentado na disciplina de
Direito Administrativo, com o objetivo
de obter nota parcial, sob a orientação
do professor: Adilson. Ivan Caropreso.
CURITIBA
2022
FACULDADE INSPIRAR
CURSO BACHARELADO EM DIREITO
KARLA MARIA OSÓRIO MONTEIRO
RESUMO ESQUEMÁTICO
SERVIÇO PÚBLICO: Alguns autores adotam o conceito amplo, enquanto outros
preferem um conceito restrito.
Frisa-se que, nas duas hipóteses, combinam-se, em geral, três elementos para a
definição: o material (atividades de interesse coletivo), o subjetivo (presença
do Estado) e o formal (procedimento de direito público).
Jean Rivero vai falar que, em torno da noção de serviço público, vai
gravitar todo o direito público. E, Mário Masagão, expressa diante dos fins do
Estado, considerando então como serviço público “toda atividade que o Estado
exerce para cumprir os seus fins”.
Nesse conceito, ele vai incluir a atividade judiciária e a administrativa; nesta o
Estado exerce atividade primária, decidindo sobre o seu próprio procedimento, ao
passo que, naquela, desempenha função de terceiro, ao gerenciar o procedimento
das partes. Assim, a atividade legislativa é própria da Administração Pública.
No serviço público administrativo, como “toda atividade que o Estado exerce para
cumprir seus fins, exceto a judiciária”.
Vê-se que o conceito de José Cretella Júnior (1980), o serviço público é
“toda atividade que o Estado exerce, direta ou indiretamente, para a satisfação
das necessidades públicas mediante procedimento típico do direito público”.
Hely Lopes Meirelles( 2003) já define o serviço público como “todo aquele
prestado pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles
estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade,
ou simples conveniências do Estado”.
Observa-se que esse conceito é um pouco mais restrito do que o de
Cretella Júnior, já que, ao fazer referência à Administração e não ao Estado, exclui
as atividades legislativa e jurisdicional. No entanto, ainda é amplo, porque não
distingue o poder de polícia do serviço público. Então, vai abranger todas as
atividades exercidas pela Administração Pública.
Serviço público em sentido restrito: Restritos são os conceitos que
confinam o serviço público entre as atividades exercidas pela Administração
Pública, com exclusão das funções legislativa e jurisdicional; e, além disso, o
consideram como uma das atividades administrativas, perfeitamente distinta do
poder de polícia do Estado. Restrito é o conceito de Celso Antônio Bandeira de
Mello (1975b:20 e 2010:679).
Ele fala de 2 elementos como de conceito: o substrato material, consistente na
prestação de utilidade ou comodidade fruível diretamente pelos administrados; e o
substrato formal, que dá caráter de noção jurídica, consistente em um regime
jurídico de direito público, composto por princípios e regras caracterizadas pela
supremacia do interesse público, sobre o particular e por restrições parciais.
Sob a influência da Escola do Serviço Público, adota-se 3 critérios para
definir o serviço público, sendo eles:
o subjetivo, que considera a pessoa jurídica prestadora da atividade: o serviço
público seria aquele prestado pelo Estado;
o material, que considera a atividade exercida: o serviço público seria a atividade
que tem por objeto a satisfação de necessidades coletivas;
o formal, que considera o regime jurídico: o serviço público seria aquele exercido
sob regime de direito público derrogatório e exorbitante do direito comum.
Vê-se então que a noção de serviço público não permaneceu estática no
tempo; houve uma ampliação na sua abrangência, para incluir atividades de
natureza comercial, industrial e social.
Objetiva-se que é o Estado, por meio da lei, que escolhe quais as
atividades que, em determinado momento, são consideradas serviços públicos; no
direito brasileiro, a própria Constituição faz essa indicação nos artigos 21, incisos
X, XI, XII, XV e XXIII, e 25, § 2º, alterados, respectivamente, pelas Emendas
Constitucionais 8 e 5, de 1995.
O art. 175 atribui ao poder público a prestação de serviço público, mediante
concessão ou permissão, a expressão aparece em seu sentido mais restrito,
adotado por Celso Antônio Bandeira de Mello, porque pressupõe que se trate de
fornecimento de utilidades das quais os cidadãos possam usufruir
individualmente.
ELEMENTOS DA DEFINIÇÃO
Elemento subjetivo: o serviço público é sempre incumbência do Estado,
conforme está expresso no artigo 175 da Constituição Federal e sempre depende
do Poder Público.
Elemento formal: o regime jurídico a que se submete o serviço público
também é definido por lei. Para determinados tipos de serviços (não comerciais ou
industriais) o regime jurídico é de direito público: nesse caso, os agentes são
estatutários; os bens são públicos; as decisões apresentam todos os atributos do
ato administrativo, em especial a presunção de veracidade e a executoriedade; a
responsabilidade é objetiva; os contratos regem-se pelo direito administrativo.
Aplica-se também o direito público no que diz respeito às relações entre a
entidade prestadora do serviço e a pessoa jurídica política que a instituiu. Então, o
regime jurídico, nesse caso, é híbrido, podendo prevalecer o direito público ou o
direito privado, dependendo do que dispuser a lei em cada caso; nunca se
aplicará, em sua inteireza, o direito comum tal qual aplicado às empresas
privadas.
É no sentido amplo que se utilizará a expressão doravante, de modo a
distinguir o serviço público propriamente dito das demais atividades
administrativas de natureza pública, ou seja, polícia, fomento e intervenção.
Elemento material
Quanto a esse elemento, parece haver uma unanimidade entre os autores,
quer entre os que adotam conceito mais amplo, para abranger todas as atividades
do Estado, quer entre os que preferem conceito mais restrito, que só inclui a
atividade administrativa. Todos consideram que o serviço público corresponde a
uma atividade de interesse público.
PRINCÍPIOS
Existem determinados princípios que são inerentes ao regime jurídico dos
serviços públicos: o da continuidade do serviço público, o da mutabilidade do
regime jurídico e o da igualdade dos usuários.
Serviços públicos próprios são aqueles que, atendendo a necessidades
coletivas, o Estado assume como seus e os executa diretamente (por meio de
seus agentes) ou indiretamente (por meio de concessionários e permissionários).
E serviços públicos impróprios são os que, embora atendendo também
a necessidades coletivas, como os anteriores, não são assumidos nem
executados pelo Estado, seja direta ou indiretamente, mas apenas por ele
autorizados, regulamentados e fiscalizados; eles correspondem a atividades
privadas e recebem impropriamente o nome de serviços públicos, porque
atendem a necessidades de interesse geral.
E por serem atividades privadas, são exercidas por particulares, mas, por
atenderem a necessidades coletivas, dependem de autorização do Poder Público,
sendo por ele regulamentadas e fiscalizadas; ou seja, estão sujeitas a maior
ingerência do poder de polícia do Estado.
Quanto ao exercício da função pública, constituem aplicação do princípio
da continuidade, dentre outras hipóteses: as normas que exigem a permanência
do servidor em serviço, quando pede exoneração, pelo prazo fixado em lei; os
institutos da substituição, suplência e delegação.
Quanto ao estatuto dos funcionários, esse pode ser alterado e os contratos
também podem ser alterados ou mesmo rescindidos unilateralmente para atender
ao interesse público.
O princípio da mutabilidade do regime jurídico autoriza mudanças no regime
de execução do serviço para adaptá-lo ao interesse público, que é sempre
variável no tempo; nem osservidores públicos, nem os usuários dos serviços
públicos, nem os contratados pela Administração têm direito adquirido à
manutenção de determinado regime jurídico.
Pelo princípio da igualdade dos usuários perante o serviço público, desde
que a pessoa satisfaça às condições legais, ela faz jus à prestação do serviço,
sem qualquer distinção de caráter pessoal.
É interessante observar que Hely Lopes Meirelles (2003:321) adota
essa classificação, mas imprime sentido diverso do original. Para ele,
“serviços públicos próprios “são aqueles que se relacionam intimamente
com as atribuições do Poder Público (segurança, polícia, higiene e saúde
públicas) e para a execução dos quais a Administração usa de sua
supremacia sobre os administrados. Por esta razão só devem ser prestados
por órgãos ou entidades públicas, sem delegação a particulares”.
Quanto ao objeto, os serviços públicos podem ser administrativos,
comerciais ou industriais e sociais. Serviço público comercial ou industrial é
aquele que a Administração Pública executa, direta ou indiretamente, para
atender às necessidades coletivas de ordem econômica.
Serviço público social é o que atende a necessidades coletivas em que a atuação
do Estado é essencial, mas que convivem com a iniciativa privada, tal como
ocorre com os serviços de saúde, educação, previdência, cultura, meio ambiente;
são tratados na Constituição no capítulo da ordem social e objetivam atender aos
direitos sociais do homem, considerados direitos fundamentais pelo artigo 6º da
Constituição.
Quanto à maneira como concorrem para satisfazer ao interesse geral, os
serviços podem ser: uti singuli e uti universi. Serviços uti singuli são aqueles que
têm por finalidade a satisfação individual e direta das necessidades dos cidadãos.
Os serviços uti universi são prestados à coletividade, mas usufruídos apenas
indiretamente pelos indivíduos. É o caso dos serviços de defesa do país contra o
inimigo externo, dos serviços diplomáticos, dos trabalhos de pesquisa científica,
de iluminação pública, de saneamento.
Quanto a este último, o STF, pela Súmula nº 670 (atual Súmula Vinculante
nº 41), consagrou o entendimento de que “o serviço de iluminação pública não
pode ser remunerado mediante taxa”, exatamente por não ser usufruído uti singuli
e não se enquadrar no conceito contido no artigo 145, II, da Constituição.
Caio Tácito (1975) faz referência a outra classificação, que divide os
serviços públicos em originários ou congênitos e derivados ou adquiridos;
corresponde à distinção entre atividade essencial do Estado (tutela do direito) e
atividade facultativa (social, comercial e industrial do Estado).
Na Constituição, encontram-se exemplos de serviços públicos exclusivos,
como o serviço postal e o correio aéreo nacional (art. 21, X), os serviços de
telecomunicações (art. 21, XI), os de radiodifusão, energia elétrica, navegação
aérea, transportes e demais indicados no artigo 21, XII, o serviço de gás
canalizado (art. 25, § 2º).
Esses serviços são parcialmente liberalizados pela legislação ordinária, passando
essa parte privatizada a reger-se pelos princípios da ordem econômica,
principalmente liberdade de iniciativa e livre concorrência (art. 170, caput e inciso
IV, da Constituição Federal).
Outros serviços públicos podem ser executados pelo Estado ou pelo
particular, neste último caso mediante autorização do Poder Público. Tal é o caso
dos serviços previstos no título VIII da Constituição, concernentes à ordem social,
abrangendo saúde (arts. 196 e 199), previdência social (art. 202), assistência
social (art. 204) e educação (arts. 208 e 209).
Vários critérios têm sido adotados para classificar os serviços públicos:
Serviços públicos próprios e impróprios. Essa classificação foi feita
originariamente por Arnaldo de Valles e divulgada por Rafael Bielsa (cf. Cretella
Júnior, 1980:50).
Serviços públicos impróprios são os que, embora atendendo também a
necessidades coletivas, como os anteriores, não são assumidos nem executados
pelo Estado, seja direta ou indiretamente, mas apenas por ele autorizados,
regulamentados e fiscalizados; eles correspondem a atividades privadas e
recebem impropriamente o nome de serviços públicos, porque atendem a
necessidades de interesse geral.
Para esses autores, serviços públicos próprios são aqueles que, atendendo
a necessidades coletivas, o Estado assume como seus e os executa diretamente
(por meio de seus agentes) ou indiretamente (por meio de concessionários e
permissionários).
Quanto ao objeto, os serviços públicos podem ser administrativos,
comerciais ou industriais e sociais. Serviços administrativos “são os que a
Administração Pública executa para atender às suas necessidades internas ou
preparar outros serviços que serão prestados ao público, tais como os da
imprensa oficial, das estações experimentais e outros dessa natureza” (cf. Hely
Lopes Meirelles, 2003:321).
Também é admissível a franquia (hoje já prevista para as atividades do correio);
trata-se de formas de gestão que não podem ser utilizadas para:
(1) atividades exclusivas do Estado, porque são indelegáveis por sua
própria natureza;
(2) serviços sociais, porque estes são prestados gratuitamente e, portanto,
incompatíveis com a concessão tradicional (a menos que possam ser mantidos
exclusivamente com receitas alternativas) e com a concessão patrocinada, que se
caracterizam pela cobrança de tarifa dos usuários;
(3) os serviços uti universi, não usufruíveis diretamente pelos cidadãos,
como a limpeza pública, por exemplo, cuja prestação incumbe ao poder público,
com verbas provenientes dos impostos;
Para o serviço público de natureza comercial ou industrial, sem cobrança
de tarifa do usuário, o instituto cabível é a concessão administrativa;
Para os serviços sociais, são possíveis os contratos de gestão com as
organizações sociais e a concessão administrativa; para qualquer tipo de serviço
público é possível a gestão associada entre entes federativos, por meio de
convênios de cooperação ou consórcios públicos, previstos no artigo 241 da
Constituição e disciplinados pela Lei nº 11.107, de 6-4-05.

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