Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
um breve glossário do handebol brasileiro | apresentação A história do Handebol Brasileiro é muito rica e, ao longo de muitos anos, foi escrita por muitas pessoas que se dedicaram ao máximo para sua construção e seu desenvolvimento. Uma das ações, sempre recorrentes em todas as competições, reuniões ou encontros de profissionais ligados à modalidade, foi a construção de uma escola de treinadoras e treinadores, que tivesse a intenção de discutir, ampliar e possibilitar trocas de experiências, aumentando o conhecimento, definindo terminologias, apresentando metodologias e diferentes modelos de jogo para todos do território nacional. Infelizmente, desde 1994, muitas tentativas desse sonho se concretizar aconteceram, mas, por diversas razões, nunca conseguiram sair do papel. Em 2021 aconteceu a criação do Centro de Formação do Handebol Brasileiro - CFHB e passou a ser um marco na modalidade, podendo efetivar um programa de formação, oferecendo oportunidades para que todas as pessoas (e são muitas) que se dedicam ao Handebol Brasileiro, possam ensinar e aprender. O programa de formação será um diferencial, pois, além de ter níveis e módulos de desenvolvimento, criará também uma comunidade prática, grupos de estudos e de tutorias, trazendo para a formação, conhecimento e experiências de várias pessoas de tanto do Brasil quanto de outros países. Para iniciar esse processo, escrevemos um Glossário (em movimento) do Handebol Brasileiro, que tem como premissa apresentar um vocabulário do jogo, inspirado pela escola espanhola, e que muito contribuiu para nosso desenvolvimento. Nele consideraremos as mais importantes ações do jogo para informações prévias, porém, consideramos que ele esteja sempre em movimento, pois poderá receber diferentes correções, informações ou ser complementado por treinadoras e treinadores de todo o país. Particularmente, para mim, a criação do Centro de Formação do Handebol Brasileiro me traz grande alegria e motivação, pois, por mais que já fizemos pela modalidade, ainda temos muito a construir e ele pode ser uma grande ferramenta nessa construção. Washington Nunes Treinador de Handebol um breve glossário do handebol brasileiro | Como funciona este glossário Este documento foi pensado e elaborado como uma tentativa, sempre incompleta, de reunir alguns termos utilizados no handebol brasileiro. Desenvolvido pela e para a comunidade esportiva, através de muitos momentos de trocas entre suas/seus elaboradoras/ es e também com outras pessoas engajadas com o desenvolvimento do esporte em nosso país. Tem como uma de suas principais inspirações o Glossário do Futebol Brasileiro (1), além de um glossário também desenvolvido com o olhar sobre o Handebol, o Glossary of Handball (2), além de outras iniciativas que tem a busca da contribuição do avanço do esporte no Brasil e no mundo. Nas páginas abaixo, você vai encontrar alguns termos separados em capítulos de Aspectos Estratégico-Táticos e Aspectos Tático-Técnicos que apresentam breves definições de termos relacionados à modalidade Handebol. As definições trazem também referências para aprofundamento dos estudos daquele assunto, apresentados ao longo do texto em números como “(13)”. Ao clicar nestes números você será redirecionado à página “Referências”, onde você poderá encontrar o título destes materiais de apoio para auxiliar nos seus estudos. Como apresentamos em outras oportunidades, este texto é escrito pela e para a comunidade esportiva. Portanto, será sempre um documento inacabado, em movimento. Para que este processo avance, sua contribuição é fundamental. Envie para nós um e- mail contando como foi a experiência com o uso deste glossário, quais termos são usados de maneira diferente, ou outro nome na sua região ou contexto de atuação. Um espaço aberto para o diálogo e contribuições. Boa leitura! Mateus de Seixas Bizetti Formador do CFHB glossario@cfhb.com.br um breve glossário do handebol brasileiro | SUMÁRIO INTRODUÇÃO.................................................................................1 ASPECTOS ESTRATÉGICO-TÁTICOS.........................................2 Conceitos chave.........................................................................3 Estratégia..................................................................................3 Tática.........................................................................................3 Técnica......................................................................................3 Estratégico-tático-técnico..........................................................3 Jogador(a) Inteligente...............................................................4 Criatividade................................................................................4 Tomada de decisão...................................................................4 Ideia de jogo..............................................................................4 Plano de jogo.............................................................................5 Modelo de Jogo.........................................................................5 Organizando o olhar...................................................................6 Direção e linhas.........................................................................6 Representação ataque..............................................................7 Representação defesa..............................................................7 Deslocamentos e passes..........................................................7 Princípios do jogo......................................................................8 Princípios estruturais.................................................................8 Entreajudas...............................................................................9 Antecipação...............................................................................9 Amplitude / largura....................................................................9 Profundidade.............................................................................9 Continuidade.............................................................................9 Descontinuidade........................................................................9 Vantagens................................................................................10 Fases do jogo............................................................................11 As fases do jogo de Handebol são separadas centralmente por quem possui a bola: quem a possui está na fase ofensiva, quem não a possui está na fase defensiva. É possível separar essas fases em momentos, descritos abaixo:........................11 Ataque posicionado / organizado............................................11 Contra ataque (transição ofensiva).........................................11 Tipos de contra ataque............................................................11 um breve glossário do handebol brasileiro Ataque rápido..........................................................................11 Defesa posicionada / organizada............................................11 Retorno defensivo....................................................................11 Zona defensiva temporária......................................................11 Posições e sistemas de jogo ofensivo...................................12 Posições ofensivas..................................................................12 Sistemas de jogo ofensivo......................................................12 .................................................................................................12 Posições e sistemas de jogo defensivo................................13Posições defensivas................................................................13 Sistemas defensivos...............................................................13 Meios táticos coletivos ofensivos..........................................14 Penetrações sucessivas..........................................................14 Passa e vai..............................................................................14 Cruzamento.............................................................................14 Permutas.................................................................................14 Bloqueio...................................................................................14 Cortina.....................................................................................14 Meios táticos coletivos defensivos........................................15 Basculação..............................................................................15 Cobertura.................................................................................15 Dobra.......................................................................................15 Troca de oponente..................................................................15 Deslizamento...........................................................................15 Ataque ao ímpar......................................................................15 Ataque par...............................................................................15 Flutuação.................................................................................15 Dissuasão................................................................................15 Interceptação...........................................................................15 ASPECTOS TÁTICO-TÉCNICOS.................................................16 Tát-téc ofensivo........................................................................17 OFENSIVO COM BOLA..........................................................17 OFENSIVO SEM BOLA..........................................................17 Tát-Tec defensivo.....................................................................19 PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM-VIVÊNCIA- TREINAMENTO.............................................................................20 Pedagogia do Esporte..............................................................21 Inatismo...................................................................................21 Empirismo................................................................................21 Interacionismo.........................................................................21 Conhecimento Profissional......................................................21 um breve glossário do handebol brasileiro Conhecimento Interpessoal....................................................21 Conhecimento Intrapessoal....................................................21 Programa de Formação CFHB................................................22 Programa de Formação..........................................................22 Módulos...................................................................................22 Etapas.....................................................................................22 Tempo comunidade.................................................................22 REFERÊNCIAS.............................................................................23 Referências...............................................................................24 AGRADECIMENTOS....................................................................26 Agradecimentos.......................................................................27 um breve glossário do handebol brasileiro | Introdução O Handebol é classificado como constituinte do conjunto das Modalidades Esportivas Coletivas (MEC), ou JEC (Jogos Esportivos Coletivos), Jogos Esportivos Coletivizados (JCE) ou mesmo Esportes Coletivos de Invasão, dependendo do referencial utilizado (1). Usaremos, neste texto, a denominação de Modalidade Esportiva Coletiva. Entender o Handebol dentro de um conjunto com outras tantas, em especial dentro das MECs, faz com que partamos de alguns “pressupostos” que irão guiar todo o entendimento apresentados neste documento. Deles, destaca-se a imprevisibilidade, a subjetividade e a variabilidade (4). Um jogo disputado em um campo compartilhado (a quadra), com ações que ocorrem de maneira simultânea por todas(os) atletas durante todo o tempo do jogo (5) Como estas ações simultâneas e imprevisíveis acontecem em uma sequência dentro do tempo do jogo, relacionando-se, formando um sistema complexo, ou seja: torna-se “impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, assim como conhecer o todo sem, particularmente, conhecer as partes”. (6) Caminharemos, neste breve glossário, justamente por estas “partes” do Handebol, sem perder de vista o seu “todo”. As distinções aqui feitas são, no fim, artificiais, mas com o propósito pedagógico que possamos compreender melhor a modalidade, além de potencialmente identificar elementos passíveis de intervenção e melhora por parte de atletas, treinadoras(es), árbitras(os), dirigentes e toda a comunidade do Handebol. Este entendimento do Handebol como parte de um conjunto de Modalidades Esportivas Coletivas nos permite estudar e aprender com outras manifestações esportivas; os pressupostos da imprevisibilidade, subjetividade e variabilidade nos permite ampliar o entendimento do que temos do(a) “jogador(a) inteligente”; entender este engendramento das partes, onde não é possível separar as partes do todo, apenas distingui-las, nos auxilia a pensar nos processos de ensino-aprendizagem do Handebol, em seus conteúdos e rotas para avanços. 1 termos relacionados aos ASPECTOS ESTRATÉGICO-TÁTICOS um breve glossário do handebol brasileiro | Conceitos chave Estratégia Organização que uma equipe, grupo ou um(a) jogador(a) estabelece. Passa pela proposição de objetivos, que podem ser de curto/médio/longo prazo, objetivos estes que servem para facilitar/ dar coesão à organização da equipe/grupo (3,4) Tática A gestão do espaço-tempo de jogo por parte de suas(seus) jogadoras(es). Ou seja: considerando o tempo, o placar, companheiras(os), adversárias(os) e a bola, como e onde se colocam os(as) jogadores(as) dentro de quadra, como/quando/onde se movimentam, que decisões tomam com e sem a bola, atacando ou defendendo. São as soluções para os problemas que aparecem no jogo, ou, em outras palavras: o que fazemos para atingir nossos objetivos. Importante lembrar que os objetivos se relacionam com a estratégia estabelecida a priori, porém também são problemas altamente situacionais. (3,4,7) Técnica A técnica efetiva as relações dentro do Jogo, cumprindo uma função específica dentro dele. É a ação concreta empregada em função de resolver um problema. (8,9) Estratégico-tático-técnico O estabelecimento de objetivos estratégicos não somente condiciona as decisões de jogadoras(es) e, portanto, a gestão do espaço de jogo, como também é condicionada por ela: os objetivos mudam ao longo das partidas e competições e tendem a ser melhor sucedidos quanto mais ajustados às decisões “urgentes” tomadas por jogadoras(es) em quadra. O mesmo ocorre com aspectos tático- técnicos: a execução mecânica “perfeita” de um arremesso em uma condição inapropriada para aquele gesto (por exemplo, com defensor/a na frende do/a arremessador/a) pode não ser uma boa solução de problemas do jogo, ao passo que um refinamento técnico possibilita a um(a) atleta responder de maneira eficaz de mais maneiras aos problemas do jogo. Há portanto, uma interdependênciados termos, apesar de uma condicionante: os problemas dos jogos 3 um breve glossário do handebol brasileiro são sempre eminentemente táticos, ou seja: o que fazemos dentro da quadra é sempre uma decisão racional para resolver as situações de exigência tempo-espaço-situação de jogo. (3,4,7,10–12) Jogador(a) Inteligente Dentro de um universo com uma infinidade de informações e incertezas, um(a) jogador(a) em quadra resolve uma enorme quantidade de problemas durante o jogo. Mesmo “ficar parada(o)” é uma resolução de um problema. Questiona-se, portanto, qual decisão é a mais adequada à situação. Ou seja: a inteligência é circunstancial. A inteligência tática é, também, condicionada à ação tática. Falar bem do e sobre o jogo não significa “jogar bem”. Se cada situação é única, pela relação entre tempo, espaço, bola, placar, companheiros, adversários, imprevisibilidade, variabilidade e subjetividade, exige-se de um atleta inteligente uma inteligência criadora: dentro da liberdade que há no jogo, criar, inventar respostas que resolvam o problema que tão logo se apresenta, tão logo desaparece. A inteligência é, portanto, além de condicional, livre. (3,13,14) Criatividade Sob a perspectiva da Inteligência Criadora, criatividade passa pela não rendição ao óbvio. Passa pelo trabalho de criar projetos e empregar-se em construí-los em situações únicas. Tomada de decisão O controle de toda ação passa pela decisão em realizá-la assim em como operacionalizá-la (como fazer? Quando fazer? Onde fazer?). Esta decisão depende das características individuais do(a) jogador(a), mas também das exigências específicas da tarefa, assim como de um ambiente específico. Importante estabelecer que esta decisão tomada também precisa ser executada, e atendendo de maneira adequada à exigência da situação. A tomada de decisão é, portanto, o controle da ação que não ocorre somente em uma estrutura interna (um esquema mental), mas sim na relação entre o(a) jogador(a) e a situação posta (15–18) Ideia de jogo Uma ideia é aquilo que está somente no plano mental, nunca no plano concreto. Uma ideia de jogo, de um treinadoras(es) a atletas é uma maneira “ideal” de se jogar, ou seja: que nunca vai acontecer. 4 um breve glossário do handebol brasileiro Apesar de nunca se concretizar, as ideias de jogo nos auxiliam a nortear as decisões que tomamos durante a construção de Modelos de Jogo. Plano de jogo Conjunto de estratégias empregadas para um confronto contra uma equipe adversária em uma competição específica. Passa pelos objetivos a serem atingidos, assim como propostas para realizá-los. Modelo de Jogo Modelo de jogo é a representação das Ideias de Jogo (que são abstratas), assim como das estratégias (operacionais e específicas). O Modelo se relaciona com um contexto específico, como um clube específico, que tem objetivos específicos, que vai jogar determinadas competições, com características específicos, em um calendário posto, além de contar com uma equipe (comissão técnica e atletas) determinada, implementando uma metodologia, compartilhando de determinados valores, comportamentos, etc... Todas estas condições “deformam” o Modelo de Jogo, portanto um Modelo de Jogo é único para cada equipe. É importante lembrar que o Modelo é uma representação, portanto concreta. Um Modelo de Jogo não fica “na cabeça” do(a) treinador(a), abstrato. Ele precisa ser documentado, seja na forma de texto, vídeos, imagens, etc. (7,19,20) 5 um breve glossário do handebol brasileiro | Organizando o olhar Este glossário utilizará em suas imagens e nomenclaturas baseadas na literatura portuguesa- espanhola. Há outras correntes e maneiras de organizar a representação de Modalidades Esportivas Coletivas (i.e. corrente francesa). Decidimos aqui partir de uma referência para dar coerência ao documento. Direção e linhas Nosso olhar se estrutura partindo do gol que “defendemos” (campo defensivo) ao gol que atacamos (campo ofensivo), como na Figura 1. Figura 1 Esta estrutura vai nortear, por exemplo, as nomenclaturas das linhas ofensivas e defensivas: a linha mais próxima do gol defensivo, chama-se primeira linha, a próxima, mais próxima do adversário, segunda linha, e assim por diante (Figura 2 e 3). A ordem das linhas também é relevante para a representação textual, por exemplo, ao ler que um sistema defensivo é 3:2:1, sabemos que este possui 3 linhas defensivas, sendo a 1a com 3 jogadoras(es), a 2a linha com 2 e a 3a com 1 defensor(a). Figura 2 – Linhas ofensivas Figura 3 – Linhas defensivas 6 um breve glossário do handebol brasileiro Representação ataque ATACANTE Circulo com uma letra circunscrita indicando a posição da/o atacante. LÓGICA DO A,B,C,D,E POSSUIDOR(A) DA BOLA Representação da bola assim como o braço dominante de quem a possui no início da ação que se pretende representar A orientação da letra que representa a(o) atleta é o sentido de sua leitura, enquanto a representação do símbolo segue a orientação espacial em quadra. Nos exemplos ao lado, temos, um(a) ponta direita (D) canhota e um(a) central (B) destra. Representação defesa DEFENSOR(A) Triângulo com um dos vértices representando a frente (orientação) do(a) defensor(a) Deslocamentos e passes DESLOCAMENTOS Representados por uma seta de traço contínuo, desenhada da maneira que melhor represente a trajetória adotada pela(o) jogador(a). POSICIONAMENTO FUTURO O posicionamento futuro de um(a) jogador(a) é expresso pela sua representação com as linhas tracejadas. PASSES Representado do por uma seta tracejada, saindo do ponto onde o passe se inicia para onde foi direcionado. 7 um breve glossário do handebol brasileiro | Princípios do jogo O jogo de Handebol, assim como outras MEC pode ser entendido como a contraposição de equipes que possuem objetivos diferentes, que tem suas possibilidades de ação constrangidas pelas regras da modalidade. É possível, portanto, propor a existências de princípios de jogo que representam esta justaposição entre diferentes objetivos, limitados pelo regulamento da modalidade. Entre eles: Princípios estruturais Toda MEC, em especial aquelas com a característica de Invasão (onde o objetivo principal do ataque é invadir um espaço delimitado, como um gol adversário, uma cesta, uma endzone, etc) possui algumas constantes que o estruturam, são elas: - O móvel (ou a bola, disco, etc) - O terreno de jogo - O alvo (no caso do basquete, a cesta, do handebol, o gol, etc..) - Companheiras(os) de equipe, que cooperam entre si e opõe-se à equipe adversária. - Adversárias(os) que também cooperam entre si e opõe-se à conquista dos objetivos da outra equipe (21) - Tempo, em que o jogo se desenvolve. Mesmo que não exista um tempo limite, como no caso do vôlei, há sempre um tempo relativo, em que as ações realizadas pelas equipes se sequenciam e constroem uma “história” do jogo. - Placar, que registra e codifica o desempenho das equipes ao longo do jogo. - Regras – cada MEC possui um conjunto de regras que facilitam, permitem ou coíbem (ou seja: constrangem) a resolução dos problemas que aparecem durante o jogo. Princípios funcionais As equipes, que cooperam entre si, opondo-se à outra equipe, em um terreno de jogo específico, em um tempo determinado, com um placar presente, constrangidas pelas regras da modalidade, tentam atingir como objetivo principal mover o móvel até o alvo (em outras palavras: fazer o gol). Porém estes não são os únicos objetivos das 8 um breve glossário do handebol brasileiro equipes em quadra. Há momentosem que o tempo, placar, etc (princípios estruturais do jogo) compõe uma situação onde outros objetivos sejam mais explícitos. Nestes, podemos destacar Ofensivos: - Manter a posse da bola - Progredir ao alvo adversário (ou a zonas da quadra mais eficazes) - Atacar o alvo adversário (ou: tentar fazer um ponto) Defensivos - Recuperar a posse da bola - Impedir a progressão adversária ao próprio alvo - Proteger o alvo (21) No desenvolvimento destes objetivos, podemos encontrar outros princípios de jogo: Entreajudas Todo jogo de handebol é composto por equipes que cooperam internamente para cumprir objetivos dentro do jogo. Há, portanto, entreajudas entre colegas de equipe.(19) Antecipação Atletas devem ajustar-se constantemente à imprevisibilidade dentro do jogo. Este ajuste pode ocorrer antes que as ações, de fato, se concretizem. Este princípio, de antecipação, é a tentativa constante da(o) jogador(a) em buscar “ler” o jogo. (22) Amplitude / largura Eixo lateral do espaço disponível da quadra (de linha lateral a linha lateral). Trata, mais do que do espaço físico, do espaço funcional do jogo: qual o espaço, no eixo entre laterais, existente entre duas(dois) ateltas. Profundidade Eixo vertical do espaço disponível da quadra (de linha de fundo a linha de fundo). Assim como a Amplitude/largura, pode ser visto por seu caráter relacional, na disposição entre atletas de uma mesma ou equipes opostas. Continuidade Encadeamento de ações sem interrupções. Não significa que ocorrerão no mesmo ritmo, mas que a ação não seja parada em seu desenvolvimento Descontinuidade Aqui tratamos da interrupção das ações adversárias, de maneira sistemática, afim de retirar a fluidez. (22) 9 um breve glossário do handebol brasileiro Vantagens A fim de atingir os objetivos estabelecidos pela equipe, que são sempre situacionais, uma equipe busca vantagens que facilitem a concretização destes objetivos. Estas vantagens podem ser numéricas (desequilíbrio numérico momentâneo), espaciais (espaço ou zona vantajosa), psicológicas (criado pelo momento do jogo) e físicas. 10 um breve glossário do handebol brasileiro | fases do jogo As fases do jogo de Handebol são separadas centralmente por quem possui a bola: quem a possui está na fase ofensiva, quem não a possui está na fase defensiva. É possível separar essas fases em momentos, descritos abaixo: Ataque posicionado / organizado Momento do jogo em que a equipe atacante está organizada, geralmente com suas(seus) atacantes em suas posições previstas. Contra ataque (transição ofensiva) Momento entre a fase defensiva e ofensiva: ocorre na iminência da troca de posse de bola. Tipos de contra ataque Contra ataque direto: progressão ao gol adversário que transporta a bola diretamente do campo defensivo para o ofensivo (passe em profundidade) em uma chance de gol clara. Contra ataque sustentado: quando o transporte da bola do campo defensivo ao ofensivo não ocorre de maneira direta, mas há o transporte da bola envolvendo um grupo maior de jogadoras(es). Contragol: transição ofensiva após sofrer um gol da equipe adversária Ataque rápido Momento em que se aproveita o sistema defensivo desorganizado ou não habitual, na qual os atacantes não trocam o ritmo e realizam o ataque de forma a explorar esta desorganização. Defesa posicionada / organizada Momento do jogo em que defensoras(es) estão organizadas(os) em suas posições iniciais do sistema defensivo se opondo ao ataque posicionado Retorno defensivo Momento do jogo que se opõe ao contra ataque, com a transição da função (e, portanto, dos objetivos) ofensiva para defensiva. Zona defensiva temporária Momento do jogo que acontece no final do retorno defensivo e a defesa posicionada, onde defensoras(es) estão no campo defensivo, mas ainda não de maneira desorganizada. 11 um breve glossário do handebol brasileiro | Posições e sistemas de jogo ofensivo Organização das ações comuns dos jogadores em que cada membro da equipe terá determinadas funções específicas e todos os jogadores sejam distribuídos em campo segundo um certo padrão. Na Posições ofensivas As posições no ataque são definidas por suas funções e localização na quadra. Dentre elas temos: armadoras(es) laterais; armadoras(es) centrais; pontas e pivôs. Às denominações podemos colocar também em qual lateral da quadra esão as(os) atletas, como, por exemplo, uma Lateral Direita Sistemas de jogo ofensivo Representado pela quantidade de linhas ofensivas, onde a primeira linha e a segunda são separadas por um “:” SISTEMA OFENSIVO 3:3 Forma mais comum de dividir os jogadores. Sistema formado por três jogadores na primeira linha e três na segunda SISTEMA OFENSIVO 2:4 Sistema formado por dois jogadores na primeira linha e quatro na segunda linha. 12 um breve glossário do handebol brasileiro I Posições e sistemas defensivos Posições defensivas Definidas por suas funções e posições na quadra, as(os) defensoras(es). Seguem uma ordem vinda da lateral ao centro da quadra, sendo assim: primeiras(os) defensoras(es) (primeiro/a defensor, mais próximo à linha lateral); segundos(as) defensores(as) (segundos mais próximos à linha lateral Sistemas defensivos Definidos pelas características do sistema e pela quantidade de linhas defensivas DEFESA INDIVIDUAL Dinâmica estabelecida onde cada defensor(a) tem uma correspondência individual e independente da região da quadra. DEFESA ZONAL Zonais: onde as(os) defensoras(es) são responsáveis por defender os espaços de sua responsabilidade Sistema defensivo 6:0 Sistema defensivo 5:1 Sistema defensivo 3:2:1 13 um breve glossário do handebol brasileiro | Meios táticos coletivos ofensivos São procedimentos táticos coordenados entre dois/duas ou mais jogadores/as. Têm como objetivos gerais conquistar vantagens em alguma zona da quadra ou a vantagem posicional (espacial) contra os/as defensores/as. Penetrações sucessivas Meio básico que surge a partir da realização de duas ou mais trajetórias feitas pelas(os) jogadoras(es) atacantes a intervalos entre as(os) defensoras(es). Passa e vai Meio básico coletivo ofensivo em que o(a) jogador(a) com bola realiza um passe e, em seguida, realiza um desmarque para receber (ou não) a bola. Cruzamento Meio tático coletivo ofensivo em que atacantes que realizam suas trajetórias em sentido contrário. “Caracteriza-se pela ação de passar pelo mesmo ponto duas ou mais pessoas em direções opostas”(23) Permutas Envolve a troca de posição de dois(duas) atacantes, em que Um(a) invade o espaço da sua(seu) companheira(o) e a(o) outra(o) ocupa o espaço vazio deixado. Bloqueio Meio tático básico ofensivo na qual um jogador interpõe seu próprio corpo no deslocamento do defensor para interromper momentaneamente sua trajetória. Cortina Meio tático coletivo de dois ou mais jogadores que utilizam o próprio corpo como obstáculo, impedindo a saída em profundidade dos defensores 14 um breve glossário do handebol brasileiro | Meios táticos coletivos defensivos Basculação Movimento coletivo coordenado de defensoras(es) que busca criar maior densidade na zona da bola, protegendo os espaços livres entre as defensoras. Cobertura Em um momento de inferioridade numérica momentânea, assumir o atacante direto de um companheiro quando o mesmo é superado Dobra Ajuda previa ao defensor ser superado, aumentando a densidade defensiva na zona da bola. Troca de oponente Manutenção do posto defensivo, trocando os oponentes diretos. Deslizamento Alteração o posto defensivo, não há troca de oponente direto, o defensor persegue seu oponentedireto. Ataque ao ímpar Defensor(a) sai da sua zona defensiva, antecipando o ataque adversário combatendo oponente indireto Ataque par Defender oponente em sua própria zona defensiva Flutuação Variação da profundidade defensiva durante o ataque da equipe adversária Dissuasão Apresentar pistas falsas à equipe adversária, induzindo-a a decisão que beneficie os objetivos da defesa Interceptação Recuperação da posse da bola normalmente interrompendo a trajetória de um passe. 15 TERMOS RELACIONADOS AOS ASPECTOS TÁTICO-TÉCNICOS um breve glossário do handebol brasileiro | tático-técnico ofensivo Separamos os aspectos tático- técnicos em duas condições em que atacantes se encontram enquanto sua equipe possui a bola: com a bola e sem a bola OFENSIVO COM BOLA Finta Ação de superar o oponente, através de um engano, quando se tem a posse da bola. Passe Maneira de transportar a bola, saindo do controle de seu(sua) possuidor(a) à outra(o) companheiro(a) de equipe. Trata, portanto, de uma forma de comunicar jogadores(as). É uma das etapas da dupla “passe-recepção” Fixação Ato de prender a atenção do defensor e, portanto, que ele aja sobre a sua ação Recepção Etapa da dupla “passe-recepção”, controlando a bola que foi passada por uma(um) companheira(o), usando-se do corpo (acima da linha do joelho?) Drible Uma das maneiras de transportar a bola, através do processo de soltar a bola, empurrando-a contra o solo, de maneira contínua por quantas vezes for necessário. Há a possibilidade de deslocamentos utilizando o drible (empurrando a bola e contactando-a em outro ponto); assim como sua execução sem este deslocamento. O drible pode ser, portanto, sobre o ponto de vista da ocupação do espaço da quadra, estático ou dinâmico.M(24) Arremesso Outra maneira de transportar a bola, com o objetivo de superar as(os) defensoras(es) adversárias(os) – inclusive o(a) goleiro(a), para chegar ao gol. OFENSIVO SEM BOLA Desmarque Sair do campo te ação da defesa. O desmarque pode ocorrer de duas maneiras: Ofensivo 17 um breve glossário do handebol brasileiro Quando o objetivo do desmarque é progredir ao gol adversário Defensivo Quando o objetivo do desmarque é garantir/facilitar a manutenção da posse da bola Rebote Ação momentânea de recuperar a bola que foi defendida ou que está em disputa. 18 um breve glossário do handebol brasileiro | Tático-técnico defensivo Bloqueio linha de tiro Quando defensor(a) se interpõe entre a trajetória possível entre o(a) portador(a) da bola e o gol Contato Manobra para controlar o corpo da(o) atacante. Contrabloqueio Soluções por parte de defensoras(es) para impedir/dificultar ações de bloqueio das pivôs 19 termos relacionados aos PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM- VIVÊNCIA-TREINAMENTO um breve glossário do handebol brasileiro | Pedagogia do Esporte Inatismo Teoria da aprendizagem que prevê que uma pessoa aprende de acordo com uma capacidade adquirida de maneira prévia, a priori, inato. Segundo esta teoria, cabe ao processo de ensino promover a absorção de verdades absolutas que serão assimiladas segundo aquele “dom prévio”.(25) Empirismo Teoria da aprendizagem que a condiciona exclusivamente ao contato com o mundo. Tem como sua principal analogia a concepção do indivíduo como uma “tábula rasa”, que será escrita de acordo com as experiências vividas (25) Interacionismo Teoria que busca superar a separação entre transmissão e produção de saberes, tem como ponto central a interação sujeito-objeto e sujeito-sujeito. O conhecimento não existe, portanto, sozinho, mas sim de uma complexidade que articula dimensões físicas, biológicas, sociais, culturais e históricas do indivíduo (25) Conhecimento Profissional Conhecimento acerca dos conteúdos específicos da atuação, assim sobre como desenvolvê-los. Conhecimento Interpessoal Construção e estabelecimento de relações com diferentes pessoas Conhecimento Intrapessoal Autoconsciência, capacidade reflexiva, busca por melhorar, humildade para revisitar-se. 21 um breve glossário do handebol brasileiro | Programa de Formação CFHB Vamos tratar nesta sessão sobre alguns termos utilizados no Programa CFHB Programa de Formação O Programa de Formação do CFHB propõe-se a contribuir com o processo de formação de profissionais do Handebol e do Esporte de um modo geral. Distribui-se em 5 módulos, que estruturam conteúdos que se entrecruzam e não esgotam-se em seu módulo de apresentação. Módulos Agrupamento de temas e estratégias. São ao todo 5 módulos que ampliam e aprofundam o conhecimento e desenvolvimento de competências para profissionais do Handebol. Cada módulo aprofunda o debate em um contexto específico de atuação, porém desenvolvem temas que são relevantes e importantes para todos os outros contextos, sem restringi-los nem reduzi- los no que imaginamos ser a riqueza da modalidade. Etapas O desenvolvimento dos módulos pode ocorrer em datas separadas temporalmente, chamadas de Etapas. Os Módulos 1 e 2, por exemplo, possuem 2 etapas de carga horária de 16 horas cada. Tempo comunidade Entendemos que a formação não ocorre somente em situações mediadas de aprendizagem. O Programa prevê também horas de estudo dirigidas (tutorias, grupos de estudo, troca entre pares), assim como o estudo autônomo e processos internos de aprendizagem (reflexão sobre a prática diária, processos de autoconhecimento, etc) Turmas Para a realização dos Módulos em localizações específicas, as(os) profissionais são agrupados em Turmas de oferecimento do módulo. 22 um breve glossário do handebol brasileiro 23 um breve glossário do handebol brasileiro referências 24 um breve glossário do handebol brasileiro | Referências 1. Thiengo C. Glossário do Futebol Brasileiro. 2nd ed. Marques M, editor. CBF Academy; 2019. 2. Federation EH. Glossary of handball terms and expressions. 3. Castro D. A CONCEPÇÃO ESTRATÉGICO-TÁTICA NO HANDEBOL: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE JOGADORES INTELIGENTES. UNICAMP; 2013. 4. Galatti LR, Bettega OB, Paes RR, Reverdito RS, Seoane AM, Scaglia AJ. O Ensino Dos Jogos Esportivos Coletivos: Avanços Metodologicos Dos Aspectos Estratégico-Tático-Técnicos. Pensar a Prática. 2017;20(3). 5. Ávila-Moreno FM, Chirosa-Ríos LJ, Ureña-Espá A, Lozano-Jarque D, Ulloa-Díaz D. Evaluation of tactical performance in invasion team sports: a systematic review. Int J Perform Analysis Sport [Internet]. 2018;18(2):195–216. Available from: http://doi.org/10.1080/24748668.2018.1460054 6. Galatti LR, Scaglia AJ, Reverdito RS. PROCESSO ORGANIZACIONAL SISTÊMICO, A PEDAGOGIA DO JOGO E A COMPLEXIDADE ESTRUTURAL DOS JOGOS ESPORTIVOS COLETIVOS: UMA REVISÃO CONCEITUAL. 2015. 16–42 p. 7. Garganta J. Modelação tática em jogos desportivos: A desejável cumplicidade entre pesquisa, treino e competição. Olhares e Context da Perform nos Jogos Desportivos. 2008;(January 2008):108–21. 8. Silva TAF, Junior DDR. Iniciação nas modalidade esportivas coletivas: a importância da dimensão tática. Rev Mackenzie Educ Física e Esporte. 2005;4(4):71–93. 9. Santos M. Técnica Espaço Tempo - Globalização e meio técnico-científico informacional. 1994. 94 p. 10. Michelini MC. Teoria de Esportes Coletivos de Claude Bayer : O Futsal Teoria de Esportes Coletivos de Claude Bayer : O Futsal. 2007; 11. Mahlo F. O ato tático. 1980. 12. Menezes RP. MODELO DE ANÁLISE TÉCNICO- TÁTICA DO JOGO DE HANDEBOL: necessidades, perspectivas e implicações de um modelo de interpretação das situações de jogo em tempo real. Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP; 2011. 13. ARAÚJO D, TRAVASSOS B, VILAR L. Tactical Skills Are Not Verbal Skills: a Comment on Kannekens and Colleagues 1. Percept Mot Skills. 2010;110(3C):1086–8.25 um breve glossário do handebol brasileiro 14. Leitão R a a. O JOGO DE FUTEBOL: investigação de sua estrutura, de seus modelos e da inteligência de jogo, do ponto de vista da complexidade. Fac Educ Física. 2009;Doutorado. 15. Araújo D. a Dinâmica Ecológica Da Táctica Individual Em Desportos De Equipa Com Bola. In: La Táctica Individual en los Deportes de Equipo. 2012. p. 65–74. 16. Travassos B, Araújo D. Percepção de Affordances para o Passe em Desportos Colectivos. Actas do VII Simpósio Nac Investig em Psicol. 2010;1916– 24. 17. Dicks M, Araújo D, Kamp J van der. Perception- action for the study of anticipation and decision making. Anticip Decis Mak Sport. 2019;181–99. 18. Araújo D, Travassos B, VILAR L. Tactical Skills Are Not Verbal Skills: a Comment on Kannekens and Colleagues 1. Percept Mot Skills [Internet]. 2010;110(3C):1086–8. Available from: http://www.amsciepub.com/doi/abs/10.2466/05.07. 25.28.PMS.110.C.1086-1088 19. Martins ÁC. Modelo de Jogo: Conceitos e Interações Contextuais Dissertação. Universidade de Lisboa; 2019. 20. Novaes RB, Rigon TA, Dantas LEPBT. Modelo Do Jogo De Futsal E Subsídios Para O Ensino. Mov. 2014;20(3):1039. 21. Bayer C. Análise estrutural dos desportos colectivos. In: O ensino dos desportos desportivos colectivos. 1984. 22. Ribeiro M. Princípios do Jogo. Andebol Top. 2004; 23. Antón García JL. Balonmano. Táctica Grupal Ofensiva. Gimno. 1998. 24. Molina FS. O ensino do drible nas etapas de iniciação. Educ Física y Deport. 2001;7(40). 25. Silva LFN, Leonardo L, Scaglia AJ. Epistemologia da prática pedagógica na Educação Física e esporte. Mapeamento a partir de um instrumento metodológico. Lect Educ Fis y Deport. 2021;25. 26 AGRADECIMENTOS um breve glossário do handebol brasileiro | Agradecimentos Gostaríamos de agradecer imensamente a todas as pessoas que gentilmente cederam seu tempo e disposição para a construção deste glossário. Em especial ao Carlos Thiengo, organizador do documento que inspirou a redação deste Glossário, pela troca da sua experiência e orientações sobre o processo. Às colegas e aos colegas Cristiane Mouro, Lucas Leonardo, Rafael Pombo Menezes, Carla Antonucci, Luciane Reis, Joel Dutra, Renata Corrêa e Larissa Galatti pela paciência e envolvimento com a construção do Programa de Formação. Todas(os) profissionais que leram, contribuíram, criticaram e participaram também da elaboração deste documento. Organizador Mateus de Seixas Bizetti Autores Arthur Luiz Pellegrini Diogo Castro Mateus de Seixas Bizetti Vitor Faria Baricelli Coordenação Washington Nunes – Direção Geral Hélio Justino – Direção Financeira Cassio Marques – Direção Administrativa Thatiana Freire – Coord. Pedagógica Gustavo Barbosa – Coord. Especialidades 28 | apresentação | Como funciona este glossário | SUMÁRIO | Introdução ASPECTOS ESTRATÉGICO-TÁTICOS | Conceitos chave Estratégia Tática Técnica Estratégico-tático-técnico Jogador(a) Inteligente Criatividade Tomada de decisão Ideia de jogo Plano de jogo Modelo de Jogo | Organizando o olhar Direção e linhas Representação ataque Representação defesa Deslocamentos e passes | Princípios do jogo Princípios estruturais Entreajudas Antecipação Amplitude / largura Profundidade Continuidade Descontinuidade Vantagens | fases do jogo As fases do jogo de Handebol são separadas centralmente por quem possui a bola: quem a possui está na fase ofensiva, quem não a possui está na fase defensiva. É possível separar essas fases em momentos, descritos abaixo: Ataque posicionado / organizado Contra ataque (transição ofensiva) Tipos de contra ataque Ataque rápido Defesa posicionada / organizada Retorno defensivo Zona defensiva temporária | Posições e sistemas de jogo ofensivo Posições ofensivas Sistemas de jogo ofensivo I Posições e sistemas defensivos Posições defensivas Sistemas defensivos | Meios táticos coletivos ofensivos Penetrações sucessivas Passa e vai Cruzamento Permutas Bloqueio Cortina | Meios táticos coletivos defensivos Basculação Cobertura Dobra Troca de oponente Deslizamento Ataque ao ímpar Ataque par Flutuação Dissuasão Interceptação ASPECTOS TÁTICO-TÉCNICOS | tático-técnico ofensivo OFENSIVO COM BOLA OFENSIVO SEM BOLA | Tático-técnico defensivo PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM-VIVÊNCIA-TREINAMENTO | Pedagogia do Esporte Inatismo Empirismo Interacionismo Conhecimento Profissional Conhecimento Interpessoal Conhecimento Intrapessoal | Programa de Formação CFHB Programa de Formação Módulos Etapas Tempo comunidade Turmas referências | Referências AGRADECIMENTOS | Agradecimentos
Compartilhar