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Fenômenos Térmicos Laboratório Professor André Landulfo Algumas quantidades podem ser representadas diretamente por um número. Por exemplo: o número de moléculas de gás num compartimento. Unidades e Dimensões Algumas quantidades podem ser representadas diretamente por um número. Por exemplo: o número de moléculas de gás num compartimento. Tais grandezas são ditas adimensionais ou sem dimensão. Unidades e Dimensões Algumas quantidades podem ser representadas diretamente por um número. Por exemplo: o número de moléculas de gás num compartimento. Tais grandezas são ditas adimensionais ou sem dimensão. Geralmente, são grandezas relacionadas a uma contagem, ou são obtidas pela razão entre grandezas dimensionais. Unidades e Dimensões Algumas quantidades podem ser representadas diretamente por um número. Por exemplo: o número de moléculas de gás num compartimento. Tais grandezas são ditas adimensionais ou sem dimensão. Geralmente, são grandezas relacionadas a uma contagem, ou são obtidas pela razão entre grandezas dimensionais. Não são em geral as quantidades em que estaremos interessados para estudar física! Unidades e Dimensões Unidades e Dimensões A maioria das grandezas de interesse não é bem especificada por um número apenas! Por exemplo: não faz sentido dizer que um fio mede 5. Faz sentido dizer que um fio mede 5m, ou 5 jardas. Mas o que isso significa? Unidades e Dimensões Dizer que o fio vale 5m significa que este fio é cinco vezes mais longo do que um comprimento padronizado, que chamamos de “1 metro”. 1m 1m 1m 1m 1m Unidades e Dimensões Dizer que o fio vale 5m significa que este fio é cinco vezes mais longo do que um comprimento padronizado, que chamamos de “1 metro”. MEDIR um comprimento significa comparar uma propriedade (a dimensão linear, o tamanho) com a de outro objeto, considerado como um padrão (ou unidade). Quando isso acontece, dizemos que essa grandeza é dimensional. No caso, falamos de dimensão de comprimento. Mas qual é o tamanho de uma régua de 1m? ISSO É UMA CONVENÇÃO. 1m 1m 1m 1m 1m Por que saber de tudo isso? Unidades e Dimensões Por que saber de tudo isso? Uma grandeza física dimensional só está bem definida quando indicamos a unidade utilizada. Assim, se você resolveu um problema, e encontrou como resposta uma velocidade v = 10, sua resposta não faz sentido! Unidades e Dimensões Por que saber de tudo isso? Uma grandeza física dimensional só está bem definida quando indicamos a unidade utilizada. Assim, se você resolveu um problema, e encontrou como resposta uma velocidade v = 10, sua resposta não faz sentido! Só faz sentido comparar grandezas de mesma dimensão (mesmo que estejam expressas em unidades diferentes). Faz sentido se perguntar se uma jarda é maior do que um metro, mas não faz sentido se perguntar se um segundo é menor que um quilograma. Unidades e Dimensões Por que saber de tudo isso? Uma grandeza física dimensional só está bem definida quando indicamos a unidade utilizada. Assim, se você resolveu um problema, e encontrou como resposta uma velocidade v = 10, sua resposta não faz sentido! Só faz sentido comparar grandezas de mesma dimensão (mesmo que estejam expressas em unidades diferentes). Faz sentido se perguntar se uma jarda é maior do que um metro, mas não faz sentido se perguntar se um segundo é menor que um quilograma. Todos os termos numa dada equação devem necessariamente possuir a mesma dimensão. Unidades e Dimensões Análise Dimensional: todos os termos de uma fórmula devem ter a mesma dimensão. Por exemplo: encontre a fórmula do período do pêndulo, em termos do seu comprimento e da aceleração da gravidade g. Unidades e Dimensões Medir é um procedimento experimental em que o valor de uma grandeza física é determinado através de um algum experimento. Uma medição começa com a especificação apropriada do mensurando (o que é medido, por exemplo o comprimento de um objeto) e do procedimento de medição (como vai ser medido, por exemplo, comparação com a escala de uma régua). O resultado é o que a gente chama de medida — é o número que vai aparecer no seu relatório final do experimento, por exemplo. Teoria de Erros Medir é um procedimento experimental em que o valor de uma grandeza física é determinado através de um algum experimento. Uma medição começa com a especificação apropriada do mensurando (o que é medido, por exemplo o comprimento de um objeto) e do procedimento de medição (como vai ser medido, por exemplo, comparação com a escala de uma régua). O resultado é o que a gente chama de medida — é o número que vai aparecer no seu relatório final do experimento, por exemplo. Teoria de Erros Mensurando = comprimento de um objeto Medir é um procedimento experimental em que o valor de uma grandeza física é determinado através de um algum experimento. Uma medição começa com a especificação apropriada do mensurando (o que é medido, por exemplo o comprimento de um objeto) e do procedimento de medição (como vai ser medido, por exemplo, comparação com a escala de uma régua). O resultado é o que a gente chama de medida — é o número que vai aparecer no seu relatório final do experimento, por exemplo. Teoria de Erros Mensurando = comprimento de um objeto Pr oc ed im en to d e m ed iç ão = Co m pa ra çã o co m u m a ré gu a Medida = 9,75 ± 0,05 cm Um ponto crucial que você precisa entender, é que qualquer processo de medição é imperfeito! Todo equipamento tem limitações (a régua, por exemplo, só tem marcações até mm), e todo experimento pode estar sujeito a interferências incontroláveis. Um bom equipamento e um bom experimentalista podem reduzir bastante essas limitações, mas jamais vão eliminá-las por completo. Reconhecer, e saber estimar essas imperfeições são parte essencial da ciência experimental: nenhuma medição é perfeita, mas nós podemos aprender a estimar o “quão próximo” estamos da perfeição, por assim dizer. Sendo assim, uma medida deve conter sempre as seguintes informações: o valor da grandeza a “incerteza” da medição a unidade (caso pertinente) Teoria de Erros Erros / Incertezas Vamos primeiro tentar entender a diferença entre ERROS e INCERTEZAS. Se vamos medir uma certa quantidade — por exemplo, a massa de um certo objeto — vamos assumir sempre que existe um valor verdadeiro dessa grandeza. Esse objeto tem uma massa, que é uma característica bem definida. O número que vamos obter, no processo de medida, é o valor medido para essa grandeza. É o valor que aparece no nosso instrumento. O erro, então, é definido como a diferença entre o valor medido e o valor verdadeiro do mensurando. Note que em geral nunca conhecemos o valor exato do mensurando - consequentemente, o erro pode ser no máximo estimado, jamais conhecido com absoluta certeza! Teoria de Erros Incerteza Também pode acontecer de repetirmos um experimento, e encontrarmos um valores diferentes uns dos outros. Dizemos que isso representa uma incerteza do experimento. Note que neste caso, nem estamos levando em conta a comparação com o valor verdadeiro da grandeza considerada. INCERTEZA é Parâmetro associado à dispersão dos valores que são atribuídos ao mensurando, por um certo processo de medida. Geralmente, usamos a letra grega sigma para representar a incerteza. Na figura, mostramos o resultado de várias medições de uma certa quantidade (eixo vertical). Note que todas se concentram na faixa de 30 até 70. Podemos dizer que o resultado dessa medida seria um valor de 50 +/- 20. Essencialmente, a incerteza mede a reprodutibilidade dos resultados - ou seja, se um outro grupo quiser repetir a medida, usando os mesmos métodos, com que confiança sabemos que encontrarão um resultado compatível com o que obtivemos? Dizemos que a incerteza está relacionada ao nível de confiança do nosso resultado, e a ferramenta básica para estudar a incerteza é a estatística. Teoriade Erros Teoria de Erros ERROS e INCERTEZAS mmedido = 80,7 Kg Xxxxxxx mmedido = 80,6 Kg Xxxxxxx mmedido = 80,9 Kg Xxxxxxx mmedido = 81,2 Kg Xxxxxxx Teoria de Erros ERROS e INCERTEZAS mmedido = 80,7 Kg Xxxxxxx mmedido = 80,6 Kg Xxxxxxx mmedido = 80,9 Kg Xxxxxxx mmedido = 81,2 Kg Xxxxxxx INCERTEZA associada à DISPERSÃO Teoria de Erros ERROS e INCERTEZAS mmedido = 80,7 Kg Xxxxxxx mmedido = 80,6 Kg Xxxxxxx mmedido = 80,9 Kg Xxxxxxx mmedido = 81,2 Kg Xxxxxxx INCERTEZA associada à DISPERSÃO REPRODUCIBILIDADE Teoria de Erros ERROS e INCERTEZAS mmedido = 80,7 Kg Xxxxxxx mmedido = 80,6 Kg Xxxxxxx mmedido = 80,9 Kg Xxxxxxx mmedido = 81,2 Kg Xxxxxxx INCERTEZA associada à DISPERSÃO REPRODUCIBILIDADE NÍVEL DE CONFIANÇA Teoria de Erros Essas figuras mostram bem a diferença entre erro e incerteza. Pense que o alvo é o valor real, exato, da grandeza medida, e os pontos pretos são nossas medidas. Incerteza está associada à precisão. Quanto menor a incerteza, mais preciso é o experimento — ele sempre fornece resultados compatíveis entre si. Quanto menor o erro, mais acurado ou exato é o experimento — ele dá um valor muito próximo do real. Idealmente, gostaríamos de sempre ter experimentos precisos e acurados, mas nem sempre vamos conseguir isso… Já vimos que o resultado de uma medida experimental deve sempre conter as seguintes informações: o valor da grandeza a incerteza da medição a unidade (caso pertinente) Medidas e Incertezas Vamos pensar agora em como poderíamos estimar a incerteza de uma das medidas mais simples que podemos fazer: medir o comprimento de um objeto usando uma régua. Esse exemplo, além de útil na prática do laboratório, vai nos levar à definição de algarismos significativos, que é o tópico principal que queremos discutir. A leitura da régua está certamente entre 128,7cm e 128,8cm. Queremos apresentar o resultado na forma: Veja o seguinte exemplo: L = 128,75 ± 0,05 cm Qual a incerteza σx ? De onde vem a incerteza desse equipamento em particular (a régua?): da menor graduação! Tamanho da menor graduação: 0,1cm Incerteza: 0,1cm total, o que significa 0,05cm para mais e para menos. Vamos pegar como medida: média de 128,7cm e 128,8cm. A representação final da medida fica sendo: Daí vem a regra: Valor medido: xmedida ± σx Isso vale sempre que medimos por comparação direta com uma graduação impressa em algum equipamento. Réguas, medida de ângulos usando um transferidor, temperatura usando um termômetro de mercúrio, etc… σx = metade da menor graduação do instrumento Algarismos Significativos Em casos mais complicados, tanto a medida quanto a incerteza podem resultar em números “quebrados”, aí temos que arredondar de uma forma consistente. Isso acontece quando calculamos, usando uma fórmula, alguma grandeza a partir de dados experimentais. Digamos que você faz um experimento para medir a aceleração da gravidade g. O resultado que sai da calculadora é esse, e você encontra essa estimativa de erro. Note que não faz sentido escrever: O erro está na segunda casa após a vírgula. A segunda casa da medida portanto já é incerta: as próximas casas não fazem nenhum sentido experimental! Nesse caso, você deve arredondar o valor medido de g na segunda casa decimal. Os dois primeiros dígitos são conhecidos com certeza, o terceiro já tem um erro associado. g = 9,82435 ± 0,03 m/s2 Por outro lado, δx será sempre uma estimativa da incerteza, também não fará sentido expressá-lo com muita precisão. Por exemplo: Não faz sentido dizer que conhecemos o erro com tanta precisão! Devemos arredondar o erro no primeiro dígito não nulo, no caso, a segunda casa após a vírgula. g = 9,82 ± 0,034594 m /s2 O arredondamento tanto da incerteza quanto da medida deve ser consistente: O erro só tem um dígito não nulo, e tanto a medida quanto o erro estão arredondados na mesma casa. g = 9,82 ± 0,03 m /s2 Algarismos Significativos ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS São os algarismos de uma dada grandeza sobre os quais temos algum conhecimento. Nesse exemplo, o erro é dado com 1 alg.sig., enquanto que a medida de g possui 3 alg.sig. Note: é perfeitamente possível e esperado a medida e o erro terem número diferente de alg.sig. O que é importante é que estejam arredondados na mesma casa decimal. excluindo eventuais zeros à esquerda, usados para acertos de unidades, e potências de dez. Atenção: zeros à direita contam como algarismos significativos! Quem vai determinar o número de algarismos significativos da grandeza medida será a sua incerteza estimada. Algarismos Significativos g = 9,82 ± 0,03 m /s2 Apresentação dos Resultados 17DT830 manual Regras práticas para apresentação de resultados: • Durante os cálculos intermediários, tanto da grandeza de interesse quando da sua incerteza, utilize todos (ou pelo menos um número apreciável) dos algarismos que a calculadora apresenta. • Os arredondamentos serão sempre a última etapa. • Após calcular a incerteza, arredonde para apenas UM algarismo significativo. • Arredonde então o valor da grandeza, para que o último algarismo significativo do valor medido seja da mesma ordem de grandeza (mesma casa decimal) que a incerteza. • A notação científica pode ser usada para se evitar ambiguidades. Neste caso, deve-se usar a mesma potência de dez tanto para o valor da grandeza quanto para sua incerteza. Se o próximo digito for 6,7,8,9 - arredondar para cima. Se o próximo dígito for 0,1,2,3,4 - arredondar para baixo. Se o próximo digito for 5 — arredondar para cima se o último digito a considerar for ímpar, ou para baixo, se for par. Medidas e Incertezas ,37488 ,375 ,37438 ,374 ,374500 ,374 ,375500 ,376 Regra para arredondamentos: Existe uma regra oficial de arredondamento dada pela ABNT NBR 5891. Vamos adotar uma versão simplificada dessa regra. https://pt.wikipedia.org/wiki/Arredondamento Exemplos: Medidas e Incertezas NOTAÇÃO ERRADA 5,30 ± 0,0572 0,00002002 ± 0,0000005 (45 ± 2,6) x 10-3 NOTAÇÃO CORRETA Exemplos: Medidas e Incertezas NOTAÇÃO ERRADA 5,30 ± 0,0572 0,00002002 ± 0,0000005 (45 ± 2,6) x 10-3 NOTAÇÃO CORRETA 5,30 ± 0,06 (200 ± 5) x 10-7 (45 ± 3) x 10-3 Avaliação Estatística de Erros 21DT830 manual Quando efetuamos várias medidas de uma mesma grandeza, devemos fazer uma análise estatística. Uma vantagem é que erros aleatórios tendem a se cancelar quando fazemos médias de varias observações. Avaliação Estatística de Erros 22DT830 manual GRANDEZA FÍSICA X X x1 x2 … xn Avaliação Estatística de Erros 22 ! Valor médio: DT830 manual GRANDEZA FÍSICA X X x1 x2 … xn Avaliação Estatística de Erros 22 ! Valor médio: X = 1 n n ∑ j=1 xj DT830 manual GRANDEZA FÍSICA X X x1 x2 … xn Avaliação Estatística de Erros 22 ! Valor médio: X = 1 n n ∑ j=1 xj ! Desvio padrão da média: DT830 manual GRANDEZA FÍSICA X X x1 x2 … xn Avaliação Estatística de Erros 22 ! Valor médio: X = 1 n n ∑ j=1 xj ! Desvio padrão da média: Δx ≡ σm = 1 n(n − 1) n ∑ j=1 (xj − X )2 DT830 manual GRANDEZA FÍSICA X X x1 x2 … xn Avaliação Estatística de Erros 22 ! Valor médio: X = 1 n n ∑ j=1 xj ! Desvio padrão da média: Δx ≡ σm = 1 n(n − 1) n ∑ j=1 (xj − X )2 ! Estimativa do valor da grandeza: DT830 manual GRANDEZA FÍSICA X X x1 x2 … xn Avaliação Estatística de Erros 22 ! Valor médio: X = 1 n n ∑ j=1 xj ! Desvio padrão da média: Δx ≡ σm = 1 n(n − 1) n ∑ j=1 (xj − X )2 ! Estimativa do valor da grandeza: X = X + Δx DT830 manual GRANDEZA FÍSICA X X x1 x2 … xn Avaliação Estatística de Erros 23DT830 manual Propagação de Erro 24 Propagação de Erro ! Propagação de erro pelo método das derivadas: 24 Propagação de Erro ! Propagação de erro pelo método das derivadas: 24 Δw = n ∑ j=1 ∂w ∂xj 2 (Δxj)2 Propagação de Erro ! Propagação de erro pelo método das derivadas: ! Exemplo gravitação universal: 24 Δw= n ∑ j=1 ∂w ∂xj 2 (Δxj)2 Propagação de Erro ! Propagação de erro pelo método das derivadas: ! Exemplo gravitação universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 24 Δw = n ∑ j=1 ∂w ∂xj 2 (Δxj)2 Propagação de Erro ! Propagação de erro pelo método das derivadas: ! Exemplo gravitação universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 Considere que nós medimos as massas e a distância e gostaríamos de estimar a força. 24 Δw = n ∑ j=1 ∂w ∂xj 2 (Δxj)2 Propagação de Erro ! Propagação de erro pelo método das derivadas: ! Exemplo gravitação universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 Considere que nós medimos as massas e a distância e gostaríamos de estimar a força. 𝐹 = 𝐹 (𝑚1, 𝑚2, 𝑑) 24 Δw = n ∑ j=1 ∂w ∂xj 2 (Δxj)2 Propagação de Erro ! Propagação de erro pelo método das derivadas: ! Exemplo gravitação universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 Considere que nós medimos as massas e a distância e gostaríamos de estimar a força. 𝐹 = 𝐹 (𝑚1, 𝑚2, 𝑑) Δ𝐹 = 𝜕𝐹 𝜕𝑚1 2 (Δ𝑚1)2 + 𝜕𝐹𝜕𝑚2 2 (Δ𝑚2)2 + 𝜕𝐹𝜕𝑑 2 Δ𝑑2 24 Δw = n ∑ j=1 ∂w ∂xj 2 (Δxj)2 Propagação de Erro ! Propagação de erro pelo método das derivadas: ! Exemplo gravitação universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 Considere que nós medimos as massas e a distância e gostaríamos de estimar a força. 𝐹 = 𝐹 (𝑚1, 𝑚2, 𝑑) Δ𝐹 = 𝜕𝐹 𝜕𝑚1 2 (Δ𝑚1)2 + 𝜕𝐹𝜕𝑚2 2 (Δ𝑚2)2 + 𝜕𝐹𝜕𝑑 2 Δ𝑑2 ΔF = ( Gm2d2 ) 2 (Δm1)2 + ( Gm1d2 ) 2 (Δm2)2 + 4 ( Gm1m2d3 ) 2 (Δd )2 24 Δw = n ∑ j=1 ∂w ∂xj 2 (Δxj)2 Propagação de Erro ! Propagação de erro pelo método das derivadas: ! Exemplo gravitação universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 Considere que nós medimos as massas e a distância e gostaríamos de estimar a força. 𝐹 = 𝐹 (𝑚1, 𝑚2, 𝑑) Δ𝐹 = 𝜕𝐹 𝜕𝑚1 2 (Δ𝑚1)2 + 𝜕𝐹𝜕𝑚2 2 (Δ𝑚2)2 + 𝜕𝐹𝜕𝑑 2 Δ𝑑2 ΔF = ( Gm2d2 ) 2 (Δm1)2 + ( Gm1d2 ) 2 (Δm2)2 + 4 ( Gm1m2d3 ) 2 (Δd )2 Assim 24 Δw = n ∑ j=1 ∂w ∂xj 2 (Δxj)2 Propagação de Erro ! Propagação de erro pelo método das derivadas: ! Exemplo gravitação universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 Considere que nós medimos as massas e a distância e gostaríamos de estimar a força. 𝐹 = 𝐹 (𝑚1, 𝑚2, 𝑑) Δ𝐹 = 𝜕𝐹 𝜕𝑚1 2 (Δ𝑚1)2 + 𝜕𝐹𝜕𝑚2 2 (Δ𝑚2)2 + 𝜕𝐹𝜕𝑑 2 Δ𝑑2 ΔF = ( Gm2d2 ) 2 (Δm1)2 + ( Gm1d2 ) 2 (Δm2)2 + 4 ( Gm1m2d3 ) 2 (Δd )2 Assim ΔF = F ( Δm1m1 ) 2 + ( Δm2m2 ) 2 + 4 ( Δdd ) 2 24 Δw = n ∑ j=1 ∂w ∂xj 2 (Δxj)2 Propagação de Erro ! Propagação de erro pelo método das derivadas: ! Exemplo gravitação universal: Considere que nós medimos as massas e a distância e gostaríamos de estimar a força. Assim 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 𝐹 = 𝐹 (𝑚1, 𝑚2, 𝑑) Δ𝐹 = 𝜕𝐹 𝜕𝑚1 2 (Δ𝑚1)2 + 𝜕𝐹𝜕𝑚2 2 (Δ𝑚2)2 + 𝜕𝐹𝜕𝑑 2 Δ𝑑2 ΔF = ( Gm2d2 ) 2 (Δm1)2 + ( Gm1d2 ) 2 (Δm2)2 + 4 ( Gm1m2d3 ) 2 (Δd )2 ΔF = F ( Δm1m1 ) 2 + ( Δm2m2 ) 2 + 4 ( Δdd ) 2 25 Δ𝑦 = ∑ 𝑖 𝜕𝑦 𝜕𝑥𝑖 2 (Δ𝑥𝑖)2 Propagação de Erro ! Propagação de erro pelo método das derivadas: ! Exemplo gravitação universal: Considere que nós medimos as massas e a distância e gostaríamos de estimar a força. Assim 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 𝐹 = 𝐹 (𝑚1, 𝑚2, 𝑑) Δ𝐹 = 𝜕𝐹 𝜕𝑚1 2 (Δ𝑚1)2 + 𝜕𝐹𝜕𝑚2 2 (Δ𝑚2)2 + 𝜕𝐹𝜕𝑑 2 Δ𝑑2 ΔF = ( Gm2d2 ) 2 (Δm1)2 + ( Gm1d2 ) 2 (Δm2)2 + 4 ( Gm1m2d3 ) 2 (Δd )2 ΔF = F ( Δm1m1 ) 2 + ( Δm2m2 ) 2 + 4 ( Δdd ) 2 25 Δ𝑦 = ∑ 𝑖 𝜕𝑦 𝜕𝑥𝑖 2 (Δ𝑥𝑖)2 Medida da distância: Errado: Certo: 𝑑 = 10.0 ± 0.1 𝑚 ΔF ∝ 1 (Δd)2 = 100 ΔF ∝ Δ𝑑 = 0.1 ! Considere a equação da Energia cinética ! Linearização tipo 1: e ! Linearização tipo 2: aplicando logarítimo dois dois lados da equação 𝐾(𝑣) = 𝑚𝑣2 2 𝑦 = 𝐾 𝑥 = 𝑣2 𝐴 = 𝑚 2 𝑒 𝐵 = 0 ln(𝐾 ) = 2ln(𝑣) + ln( 𝑚2 ) 𝑦 = ln(𝐾 ), 𝑥 = ln(𝑣), 𝐴 = 2 𝑒 𝐵 = ln( 𝑚2 ) 26 𝒚 = 𝑨 𝒙 + 𝑩 𝒚 = 𝑨 𝒙 + 𝑩 Linearização Linearização 27 Linearização ! Lei da gravitação Universal: 27 Linearização ! Lei da gravitação Universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 27 Linearização ! Lei da gravitação Universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 ! Considerando que queremos fazer um gráfico F(d), usando a linearização do logaritimo encontre a reta e diga quem é:𝑦 = 𝐴 𝑥 + 𝐵 27 Linearização ! Lei da gravitação Universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 ! Considerando que queremos fazer um gráfico F(d), usando a linearização do logaritimo encontre a reta e diga quem é:𝑦 = 𝐴 𝑥 + 𝐵 ! 𝑦 = ? 27 Linearização ! Lei da gravitação Universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 ! Considerando que queremos fazer um gráfico F(d), usando a linearização do logaritimo encontre a reta e diga quem é:𝑦 = 𝐴 𝑥 + 𝐵 ! 𝑦 = ? ! 𝑥 = ? 27 Linearização ! Lei da gravitação Universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 ! Considerando que queremos fazer um gráfico F(d), usando a linearização do logaritimo encontre a reta e diga quem é:𝑦 = 𝐴 𝑥 + 𝐵 ! 𝑦 = ? ! 𝑥 = ? ! 𝐴 = ? 27 Linearização ! Lei da gravitação Universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 ! Considerando que queremos fazer um gráfico F(d), usando a linearização do logaritimo encontre a reta e diga quem é:𝑦 = 𝐴 𝑥 + 𝐵 ! 𝑦 = ? ! 𝑥 = ? ! 𝐴 = ? ! 𝐵 = ? 27 Linearização 28 Linearização ! Lei da gravitação Universal: 28 Linearização ! Lei da gravitação Universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 28 Linearização ! Lei da gravitação Universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 ln F = ln(Gm1m2) − ln(d2) = ln(Gm1m2) − 2 ln(d ) 28 Linearização ! Lei da gravitação Universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 ln F = ln(Gm1m2) − ln(d2) = ln(Gm1m2) − 2 ln(d ) ! Considerando que queremos fazer um gráfico F(d), usando a linearização do logaritimo, identificamos x, y, A e B de com:𝑦 = 𝐴 𝑥 + 𝐵 28 Linearização ! Lei da gravitação Universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 ln F = ln(Gm1m2) − ln(d2) = ln(Gm1m2) − 2 ln(d ) ! Considerando que queremos fazer um gráfico F(d), usando a linearização do logaritimo, identificamos x, y, A e B de com:𝑦 = 𝐴 𝑥 + 𝐵 ! 𝑦 = ln(𝐹 ) 28 Linearização ! Lei da gravitação Universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 ln F = ln(Gm1m2) − ln(d2) = ln(Gm1m2) − 2 ln(d ) ! Considerando que queremos fazer um gráfico F(d), usando a linearização do logaritimo, identificamos x, y, A e B de com:𝑦 = 𝐴 𝑥 + 𝐵 ! 𝑦 = ln(𝐹 ) ! 𝑥 = ln(𝑑) 28 Linearização ! Lei da gravitação Universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 ln F = ln(Gm1m2) − ln(d2) = ln(Gm1m2) − 2 ln(d ) ! Considerando que queremos fazer um gráfico F(d), usando a linearização do logaritimo, identificamos x, y, A e B de com:𝑦 = 𝐴 𝑥 + 𝐵 ! 𝑦 = ln(𝐹 ) ! 𝑥 = ln(𝑑) ! 𝐴 = − 2 28 Linearização ! Lei da gravitação Universal: 𝐹 = 𝐺 𝑚1𝑚2 𝑑2 ln F = ln(Gm1m2) − ln(d2) = ln(Gm1m2) − 2 ln(d ) ! Considerando que queremos fazer um gráfico F(d), usando a linearização do logaritimo, identificamos x, y, A e B de com:𝑦 = 𝐴 𝑥 + 𝐵 ! 𝑦 = ln(𝐹 ) ! 𝑥 = ln(𝑑) ! 𝐴 = − 2 ! 𝐵 = ln𝐺𝑚1𝑚2 28 Regressão Linear 299/21/2020 wikipedia wikipedia Δxx y Δy x1 x2 xn ··· Δx1 Δx2 Δxn ··· Δy1 Δy2 Δyn ··· y1 y2 yn ··· Regressão Linear ! Após a linearização podemos utilizar ferramentas para fazer a regressão linear, nome pomposo para: entre a melhor reta que passa por esses pontos. 299/21/2020 wikipedia wikipedia Δxx y Δy x1 x2 xn ··· Δx1 Δx2 Δxn ··· Δy1 Δy2 Δyn ··· y1 y2 yn ··· Regressão Linear ! Após a linearização podemos utilizar ferramentas para fazer a regressão linear, nome pomposo para: entre a melhor reta que passa por esses pontos. ! Reta: Encontre os valores de A e B que minimiza a função: y = ax + b 299/21/2020 wikipedia wikipedia Δxx y Δy x1 x2 xn ··· Δx1 Δx2 Δxn ··· Δy1 Δy2 Δyn ··· y1 y2 yn ··· Regressão Linear ! Após a linearização podemos utilizar ferramentas para fazer a regressão linear, nome pomposo para: entre a melhor reta que passa por esses pontos. ! Reta: Encontre os valores de A e B que minimiza a função: y = ax + b χ2(a, b) = n ∑ i=1 [ yi − (axi + b) Δyi ] 2 299/21/2020 wikipedia wikipedia Δxx y Δy x1 x2 xn ··· Δx1Δx2 Δxn ··· Δy1 Δy2 Δyn ··· y1 y2 yn ··· Regressão Linear 309/21/2020 wikipedia wikipedia Δxx y Δy x1 x2 xn ··· Δx1 Δx2 Δxn ··· Δy1 Δy2 Δyn ··· y1 y2 yn ··· Regressão Linear 319/21/2020 wikipedia wikipedia Δxx y Δy x1 x2 xn ··· Δx1 Δx2 Δxn ··· Δy1 Δy2 Δyn ··· y1 y2 yn ··· Regressão Linear 9/21/2020 32