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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ João Carlos Dalto Couto Kauã Pittner Muniz Kauan Schneider Turini Rennan Matheus Darodda VALIDAÇÃO DA LEI DE HOOKE EM MOLAS HELICOIDAIS LONDRINA 2025 João Carlos Dalto Couto Kauã Pittner Muniz Kauan Schneider Turini Rennan Matheus Darodda VALIDAÇÃO DA LEI DE HOOKE EM MOLAS HELICOIDAIS Relatório de Atividade Prática apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Física Experimental 1 do Curso de engenharia mecânica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Orientador(a): Marilene Turini Piccinato LONDRINA 2025 RESUMO Este relatório tem por objetivo estudar experimentalmente o comportamento elástico de três molas em situação de equilíbrio, verificando a validade da Lei de Hooke para o sistema analisado. O método consistiu em medir o alongamento das molas à medida que massas conhecidas eram adicionadas. A partir dos dados coletados da deformação das molas e força gravitacional das massas, foi possível determinar a constante elástica (k) das molas através de análise gráfica e cálculo direto. Embora o cálculo direto tenha apresentado variações devido a incertezas sistemáticas na medição do comprimento inicial, o método gráfico demonstrou maior robustez, fornecendo valores confiáveis para as constantes elásticas das três molas e permitindo identificar a fonte das discrepâncias observadas no cálculo direto. A propagação de incertezas foi aplicada para quantificar a precisão dos resultados, que se mostraram consistentes com o modelo teórico. O estudo permitiu caracterizar as propriedades elásticas dos sistemas analisados e identificar fontes de erro no procedimento experimental. Palavras-chave: Lei de Hooke, constante elástica, equilíbrio estático, deformação. 4 1 INTRODUÇÃO A elasticidade é propriedade fundamental da matéria, que indica sua tendência a resistir a deformações de sua estrutura, e retornar ao seu estado original após a cessação das forças. Este processo macroscópico deriva das forças intermoleculares de atração e repulsão em equilíbrio que levam a resistência à variação da posição de átomos/moléculas em relação à estrutura. Um tipo de corpo que expressa tal propriedade de forma consistente e mensurável são as molas helicoidais (RADE, 2018). O comportamento elástico foi formalizado em (ano lei de Hooke) pelo cientista inglês Robert Hooke, com sua lei que compartilha seu nome, a lei de Hooke, a qual afirma que dentro do limite elástico do material a força restauradora é diretamente proporcional deformação assim como demonstrado na equação (1): Ϝ𝑟. 𝑖 = −𝑘 × ∆𝑙 (1) Onde ∆𝑙 é a deformação linear do corpo e Ϝ𝑟. 𝑖 é a força elástica, de caráter restaurador e sentido contrária a força incidida sobre o corpo, ambos são proporcionais, deferindo apenas por K, constante elástica do corpo, razão da força elástica pela deformação, que indica a elasticidade do conjunto do material e geometria da peça em estudo (HALLIDAY; RESNICK, 2023). Apesar da álgebra da (equação 1) ser exata, em exemplos práticos é necessário considerar as variações decorrentes de limitações instrumentais e erros humanos ocorridos, para quantificar a participação dessas incertezas no valor final, se faz uso da propagação de erro, fornecendo uma avaliação realista da confiabilidade dos resultados, tal equação está representada na (equação 2). 𝛿𝑞 = √( 𝜕𝑞 𝜕𝑥 𝛿𝑥) 2 + ⋯ + ( 𝜕𝑞 𝜕𝑧 𝛿𝑧) 2 (2) 5 Onde 𝛿𝑞 é a incerteza da grandeza final 𝜕𝑞 𝜕𝑥 denota o coeficiente de sensibilidade de 𝑞 em função de 𝑥, e 𝛿𝑥 corresponde à incerteza experimental individual de 𝑥, o mesmo se repete de acordo com a quantidade de termos, alterando apenas 𝑥 por outra grandeza, como 𝑧 neste caso. Esta equação considera o cenário mais conservador de erros independentes, fornecendo uma estimativa robusta da confiabilidade dos resultados obtidos (Taylor; John R,2012). Com base no referencial teórico apresentado, este estudo tem como objetivo principal validar experimentalmente a lei de Hooke para molas helicoidais em equilíbrio estático, quando submetidos a carregamentos progressivos, além de determinar quantitativamente a constante elástica k característica de cada mola analisada. 6 2 MATERIAIS E MÉTODOS Para a realização do experimento de verificação da Lei de Hooke, utilizou-se uma bancada de laboratório equipada com suporte universal de base estável e haste metálica vertical. A montagem experimental consistiu na fixação de uma mufa com orifícios na extremidade superior da haste na qual foram suspensas alternadamente três molas distintas como apresentado na (figura x). Figura 1 – base central com a régua e a mola Fonte: Autoria própria (2025) Como instrumento de medição do deslocamento, empregou-se uma régua milimetrada de trinta centímetros, fixada paralelamente à mola, de modo a permitir a leitura precisa das variações de comprimento. Para aplicação das forças deformadoras devido força peso, utilizou-se um conjunto de massas acopláveis, com valores crescentes e conhecidos, que foram penduradas sequencialmente na extremidade inferior da mola através de um suporte específico demonstrado (figura2). 7 Figura 2 – base central com a régua, mola e os pesos Fonte: Autoria própria (2025) A caracterização das massas foi realizada com auxílio de uma balança digital de precisão, capaz de fornecer medições com incerteza de ±0,05 gramas (figura 3). Durante a pesagem, o suporte de massas foi mantido sobre a balança, com acréscimo individual de cada massa seguindo a mesma sequência que seria utilizada no experimento de deformação. 8 Figura 3 – suporte com as maças acopláveis Fonte: Autoria própria (2025) O procedimento experimental iniciou-se com a medição do comprimento de referência da mola sem aplicação de qualquer força externa, exceto pelo peso de seu próprio suporte. Este comprimento inicial, denominado 𝑙0, foi determinado através de leitura direta na escala da régua milimetrada, tomando como referência um ponto fixo na extremidade inferior da mola. Para a coleta sistemática de dados, o suporte de massas foi carregado com a primeira massa do conjunto, registrando-se o novo comprimento da mola sob deformação, designado como 𝑙1. A diferença entre este valor e o comprimento inicial, ∆𝑙 = 𝑙1 - 𝑙0, constituiu a primeira medida de deformação elástica. O processo foi repetido gradualmente, adicionando-se sucessivamente uma massa. por vez ao conjunto já existente no suporte. Para cada configuração de massa, 9 mediu-se o correspondente comprimento da mola, calculando-se a deformação resultante. Este protocolo garantiu a obtenção de uma série de pontos experimentais relacionados à força versus deformação. As medições de comprimento foram realizadas com cuidado para minimizar erros de medição, mantendo-se o olhar perpendicularmente à escala da régua milimetrada. A sequência completa de medições foi repetida para diferentes molas. 10 3 RESULTADOS Os valores obtidos através do procedimento experimental foram organizados na Tabela 1, sendo a massa medida em gramas e registrada em quilogramas e as deformações sofridas em cada mola medida em milímetros e registradas em metros. (Figura 3) Para determinar a constante k, parâmetro fundamental da Lei de Hooke, são necessários dois valores: a deformação da mola e a força elástica correspondente. No entanto, quando a mola está em equilíbrio estático, a força elástica (restauradora) e a força deformadora se equilibram, tornando-se iguais em módulo e opostas em sentido. Neste experimento, a força gravitacional atua como a única força deformadora do sistema. Portanto, no equilíbrio, a força gravitacional do corpo é numericamente igual à força elástica. Essa relação é demonstrada no diagrama de corpo livre (Figura do diagrama de corpo livre). Tabela 1: Deformação das molas por peso Indice i Massa 𝑚𝑖 ± 0,05 (g) Deformação da mola 5 ∆𝑙1.𝑖 ± 1 (mm) Deformação da mola 3 ∆𝑙2.𝑖 ± 1 (mm) Deformação da mola 4 ∆𝑙3.𝑖 ± 1 (mm) 1 28,03 11 14 12 2 47,93 18 25 22 3 67,91 25 37 32 4 87,84 33 49 42 5 107,75 40 61 52 6 127,73 47 72 61 7 147,71 55 84 71 8 167,72 62 96 81 9 187,72 69 108 91 10 208,16 76 120 101 Fonte: Autoria própria (2025) 11 Figura 3 – diagrama de corpo livre Fonte: Autoria própria (2025) Estabelecida a relação de equilíbrio entre força gravitacional e força elástica na equação: |Ϝ𝑔| = |Ϝ𝑟𝑒𝑖| (3) Pode-se substituir o valor da força gravitacional na equação (1) obtendo a equação: 𝐹𝑔 = 𝑘 × ∆𝑙 (4) que pode ser manipulada conforme a equação: 𝑘 = − Ϝ𝑔 ∆𝑙 (5) É necessário também, propagar o erro de medida da massa e gravidade para a força de resistência da mola usando a equação de propagação de incerteza, esta possui apenas 2 termos assim como a equação do cálculo da força, e se apresenta conforme a equação (6): 𝛿𝐹𝑅.𝑖 = √( 𝜗𝐹𝑅.𝑖 𝜗𝑚 ) 2 (𝛿𝑚)2 + ( 𝜗𝐹𝑅.𝑖 𝜗𝑔 ) 2 (𝛿𝑔)2 (6) 12 E resolvidas as derivadas parciais de 𝐹𝑅.𝑖 em relação a M e em relação a g da equação (6), tem-se a equação (7): 𝛿𝐹𝑅.𝑖 = √(𝑔)2(𝛿𝑚)2 + (𝑚)2(𝛿𝑔)2 (7) Usando as equações (2) e (7) foram obtidos os seguintes valores de força de resistência à deformação elástica relativos a massa (Tabela 2): Tabela 2: Força de resistência a deformação das molas por peso Indice I Massa 𝑚𝑖 ± 5 ∗ 10−5 (Kg) Força de resistência a deformação 𝐹𝑅.𝑖. (N) 1 2,803 ∗ 10−2 0,2747 ± 0,0004 2 4,793 ∗ 10−2 0,4697 ± 0,0004 3 6,791 ∗ 10−2 0,6655 ± 0,0004 4 8,784 ∗ 10−2 0,8608 ± 0,0004 5 1,0775 ∗ 10−1 1,0560 ± 0,0004 6 1,2773 ∗ 10−1 1,2518 ± 0,0004 7 1,4771 ∗ 10−1 1,4476 ± 0,0004 8 1,6772 ∗ 10−1 1,6437 ± 0,0004 9 1,8772 ∗ 10−1 1,8397 ± 0,0005 10 2,0816 ∗ 10−1 2,0400 ± 0,0005 Fonte: Autoria própria (2025) É necessário também, propagar o erro de medida da massa e gravidade para a força de resistência da mola usando a equação de propagação de incerteza, esta possui apenas 2 termos assim como a equação do cálculo da força, e se apresenta conforme a equação: 𝛿𝐾𝑖 = √(∆𝑙𝑖 −1) 2 (𝛿𝐹𝑅.𝑖)2 + ( −𝐹𝑅.𝑖 ∆𝑙𝑖 2 ) 2 (𝛿∆𝑙𝑖) 2 (8) Dessa forma, preenchendo nas equações (5) e (6), os dados da tabela deformação das molas por peso e força de resistência a deformação das molas por peso, 3 tabelas foram formadas, as tabelas 1, x e x, cada uma contendo os valores de constante elástica calculada para cada força aplicada a mola, assim como sua incerteza e média: 13 Tabela 3: Valores de K por força para mola 3 Indice i Força de deformação 𝐹𝑅.𝑖. (N) Constante Elastica 𝐾𝑖 (N/m) Desvio da constante elástica 𝛿𝐾𝑖 (N/m) Desvio quadrático da constante elástica 𝛿𝐾𝑖 2 (𝑁/𝑚)2 1 0,2747 ± 0,0004 19,6 ± 1,4 1,892 3,5797 2 0,4697 ± 0,0004 18,8 ± 0,8 1,092 1,1924 3 0,6655 ± 0,0004 18,0 ± 0,5 0,292 0,0853 4 0,8608 ± 0,0004 17,6 ± 0,4 -0,108 0,0117 5 1,0560 ± 0,0004 17,31 ± 0,28 -0,398 0,1584 6 1,2518 ± 0,0004 17,39 ± 0,25 -0,318 0,1011 7 1,4476 ± 0,0004 17,23 ± 0,20 -0,478 0,2285 8 1,6437 ± 0,0004 17,12 ± 0,17 -0,588 0,3457 9 1,8397 ± 0,0005 17,03 ± 0,16 -0,678 0,4597 10 2,0400 ± 0,0005 17,00 ± 0,14 -0,708 0,5013 𝐾 = 17,708 ∑ 𝛿𝐾𝑖 2 = 6,6638 𝜎�̅� = 0,27 Fonte: Autoria própria (2025) Tabela 4: Valores de K por força para mola 4 Indice i Força de deformação 𝐹𝑅.𝑖. (N) Constante Elastica 𝐾𝑖 (N/m) Desvio da constante elástica 𝛿𝐾𝑖 (N/m) Desvio quadrático da constante elástica 𝛿𝐾𝑖 2 (𝑁/𝑚)2 1 0,2747 ± 0,0004 22,9 ± 2,0 2,15 4,6225 2 0,4697 ± 0,0004 21,4 ± 0,9 0,65 0,4225 3 0,6655 ± 0,0004 20,8 ± 0,6 0,05 0,0025 4 0,8608 ± 0,0004 20,5 ± 0,5 -0,25 0,0625 5 1,0560 ± 0,0004 20,3 ± 0,4 -0,45 0,2025 6 1,2518 ± 0,0004 20,5 ± 0,3 -0,25 0,0625 7 1,4476 ± 0,0004 20,39 ± 0,28 -0,36 0,1296 8 1,6437 ± 0,0004 20,29 ± 0,24 -0,46 0,2116 9 1,8397 ± 0,0005 20,22 ± 0,22 -0,53 0,2809 10 2,0400 ± 0,0005 20,20 ± 0,20 -0,55 0,3025 𝐾 = 20,75 ∑ 𝛿𝐾𝑖 2 = 6,2996 𝜎�̅� = 0,26 Fonte: Autoria própria (2025) 14 Tabela 5: Valores de K por força para mola 5 Indice i Força de deformação 𝐹𝑅.𝑖. (N) Constante Elastica 𝐾𝑖 (N/m) Desvio da constante elástica 𝛿𝐾𝑖 (N/m) Desvio quadrático da constante elástica 𝛿𝐾𝑖 2 (𝑁/𝑚)2 1 0,2747 ± 0,0004 25,0 ± 2,2 -1,31 1,7161 2 0,4697 ± 0,0004 26,1 ± 1,4 -0,21 0,0441 3 0,6655 ± 0,0004 26,6 ± 1,0 0,29 0,0841 4 0,8608 ± 0,0004 26,1 ± 0,7 -0,21 0,0441 5 1,0560 ± 0,0004 26,4 ± 0,6 0,09 0,0081 6 1,2518 ± 0,0004 26,6 ± 0,5 0,29 0,0841 7 1,4476 ± 0,0004 26,3 ± 0,4 -0,01 0,0001 8 1,6437 ± 0,0004 26,5 ± 0,4 0,19 0,0361 9 1,8397 ± 0,0005 26,7 ± 0,3 0,39 0,1521 10 2,0400 ± 0,0005 26,8 ± 0,3 0,49 0,2401 𝐾 = 26,31 ∑ 𝛿𝐾𝑖 2 = 2,409 𝜎�̅� = 0,16 Fonte: Autoria própria (2025) Os mesmos valores foram também inseridos no software SCIdavis, gerando o (gráfico x) que representa a força gravitacional (deformadora) em função da deformação: Figura 4 – gráfico da força deformadora em função da deformação das molas 3, 4 e 5 Fonte: Autoria própria (2025) Foi escolhido com auxílio do ajuste de curva do software, função linear para representar a progressão da Ϝ𝑔 em função de ∆𝐿, ajuste que se demonstrou 15 extremamente condizente dado os valores de Chi^2, a somatória dos quadrados dos desvios entre os valores experimentais e teóricos, de: 0,0002; 0,0002 e 0,0007. E um R^2. Porcentagem de variação, de: 99,9988% em todos os ajustes. A função linear obtida condiz com a equação (1) proposta por Hooke, diferindo-se dela apenas pela presença do termo B no modelo de equação (9): 𝐴𝑥 + 𝐵 (9) Sendo nela, x e y a variável do eixo independente e dependente respectivamente, A, o coeficiente angular da reta (condizente a k) e B o coeficiente linear, o qual em posteriores análises foi identificado como fruto de medição incorreta da mola helicoidal, que teve seu comprimento inicial medido quando já anexada sobre o suporte, como na imagem (x), de forma a sofrer deformação de sua própria força gravitacional, levando o ponto 0 do eixo independente do gráfico a ser na verdade maior que 0. Esta inconsistência tornou necessário uma análise mais profunda da relação entre os dados experimentais obtidos e a equação (1), de forma a inserir o valor do erro de medida do comprimento na definição de ∆𝐿 na equação (10) ∆𝑙𝑟 = 𝑙𝑓 − (𝑙𝑖 − 𝛿𝑙𝑖) (10) que pode ser simplificada para equação (11) ∆𝑙𝑟 = ∆𝑙𝑟 − 𝛿𝑙𝑖 (11) Onde ∆𝑙𝑟 é a variação do comprimento real, 𝑙𝑓 é o comprimento da mola sob efeito de força deformadora, 𝑙𝑖 é o comprimento inicialmente medido (com erro relativo a presença da força gravitacional da mola) e 𝛿𝑙𝑖 é a deformação negligenciada do ponto 0. Além do erro de ∆𝑙 a força gravitacional não era nula no ponto 0, e seu valor corrigido segue a equação(12): Ϝ𝑔𝑟 = Ϝ𝑔𝑚 + Ϝ𝑔𝑝 (12) Na equação (11) Ϝ𝑔𝑟 representa a força gravitacional corrigida, Fgm é a Força gravitacional proveniente da massa da mola, e Ϝ𝑔𝑝 é a força gravitacional dos pesos. Substituindo os valores corrigidos na equação (1) se obtém a equação (13) Ϝ𝑔𝑚 + Ϝ𝑔𝑝 = 𝑙𝑓 − (𝑙𝑖 − 𝛿𝑙𝑖) × 𝑘 (13) 16 que nos leva a equação (14): 𝑘∆𝑙 + 𝑘𝛿𝑙𝑖 − Ϝ𝑔𝑚 = Ϝ𝑔𝑝 (14) A qual pode ser comparada a função obtida a partir do ajuste de curva dos dados registrados, equação (9), onde k é o coeficiente angular(A), Ϝ𝑔𝑝 é a força deformadora(Y), representada no eixo dependente, e o termo B da função pode ser representado com a equação (15) 𝐵 = 𝑘𝛿𝑙𝑖 − Ϝ𝑔𝑚 (14) Essa relação comprova que a constante elástica obtida pelo ajuste do SCIdavis independe do termo B, ao contrário das constantes k obtidas em relação a pontos específicos nas tabelas (1,2,3), que variam conforme se aumenta a carga sofrida. As constantes k obtida através de cálculo direto das tabelas ainda complementam com essa análise, uma vez que na mola 3 por exemplo, com 0,2747+- 0,0004 N de força deformadora, k se deu por 19,6+-1,4N/M e com 2,0400+-0,0005 N teve-se o valor de k como 17,00+=0,14. Isso demonstra que, conforme se aumenta a força gravitacional das massas em comparação à da mola, o valor tende ao real, devido à redução da influência de 𝐵 sobre 𝐴𝑥 no cálculo de y da equação(x). 17 4 CONCLUSÃO Contudo conclui-se que, mesmo com incoerência na medição inicial das molas, elas apresentam sim comportamento elástico previsto pela lei de Hooke, demonstrado tanto pela análise separada de diferentes cargas no sistema, quanto pela análise de curva da força deformadora em função da deformação, a qual demonstrou o valor de 𝑘 para as mola 3, 4 e 5 como 16,61+-0,05; 19,89+-0,06 e 26,9+- 0,14 respectivamente. 18 REFERÊNCIAS CALLISTER, W. D.; RETHWISCH, D. G. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2021. p. 145. ISBN 9788521638568. Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788521638568/. Acesso em: 2 out. 2024. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física - Mecânica - Volume 1. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2023. E-book. p.v. ISBN 9788521638551. Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788521638551/. Acesso em: 02 out. 2025. TAYLOR, John R. Introdução à Análise de Erros. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. p. [XX]. ISBN [9788577807540]. Disponível em: [https://app.minhabiblioteca.com.br/reader/books/[ISBN]/. Acesso em: 2 out. 2024. https://app.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788521638568/ https://app.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788521638551/ https://app.minhabiblioteca.com.br/reader/books/%5bISBN%5d/