Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Wathyson Alex de Mendonça Santos UFNT – Medicina, 5º Período • Mulher: varia de acordo com o grau de hiperprolactinemia ➢ O prolactinoma costuma causar: amenorréia e galactorreia (80%) na maioria dos casos • Homens com prolactinoma costumam apresentar impotência (78%) e galactorreia (11%) ➢ Galactorreia é praticamente diagnóstico de prolactinoma em homens • Sintomas relacionados à compressão tumoral: cefaleia, perda visual (hemianopsia temporal por compressão quiasmática), hipopituitarismo e paralisia de nervos cranianos (próximos) Qualquer lesão que interrompa ou prejudique o aporte de dopamina a hipófise pode levar a elevação de prolactina sérica • Fármacos que inibam a ação da dopamina (dopamina atua inibindo a PRL) • Tumores que co-secretam GH e PRL • Adenomas hipofisários: prolactinomas • Dosagem de prolactina basal: em geral, confirma a suspeita clínica de hiperprolactinemia, não sendo necessários outros testes de estímulo. • Diagnóstico por imagem: Quando a hiperprolactinemia sintomática for diagnosticada, é mandatória a investigação de tumor hipofisário por imagem ➢ RM é mais eficaz que a TC de sela turca ➢ A RM identifica facilmente os micros e macroprolactinomas, além de demonstrar a relação do adenoma com as estruturas próximas, como quiasma óptico, seios cavernosos e seio esfenoidal Prolactinoma é o tumor hipofisário mais comum e a principal causa patológica de hiperprolactinemia • Hiperprolactinemia: alteração no eixo hipotálamo-hipófise mais comum, estando geralmente elevada em situações fisiológicas, como gravidez, puerpério e no estresse ➢ Microprolactinoma: diâmetro ≤ 10mm ➢ Macroprolactinoma: diâmetro > 10mm Quadro Clínico Diagnóstico Etiologia Definição e Classificação Hiperprolactinemia • A decisão sobre o tipo de tratamento deve ser baseada na etiologia da hiperprolactinemia. • O tratamento das hiperprolactinemias secundárias → resolução da causa de base, quando possível Prolactinoma • Buscam reverter os sintomas decorrentes da hiperprolactinemia, resolução dos sintomas ou riscos decorrentes da massa tumoral e prevenir recidivas • Agonistas dopaminérgicos são 1ª escolha ➢ Eficácia tanto na normalização da PRL quanto na redução tumoral ➢ Ação: ligação seletiva aos receptores dopaminérgicos tipo 2, acoplados a Gi, levando à inibição da secreção de PRL ➢ Exemplos: Bromocriptina e Cabergolina • Cirurgia transfeinodal e a Radioterapia: recomenda-se quando há resistência aos medicamentos ou possui intolerância a eles Tratamento • Estudos de autópsia: prolactinoma é o adenoma hipofisário mais frequente (23 a 66% dos casos) • Estudos clínicos: são diagnosticados em até 45% dos casos • Prevalência de 100/500 casos por milhão de habitante • Microprolactinoma: são os mais comuns de forma geral e mais comum em mulheres • Macroprolactinoma: mais comum em homens • Mais prevalente entre 30 e 40 anos • Epidemiologia
Compartilhar