Fundamentos do Direito Administrativo Questionário IV

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03/06/2022 15:34 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IV – ...
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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IV
FUNDAMENTOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO 7199-60_58801_R_E1_20221 CONTEÚDO
Usuário kaylane.pinheiro @aluno.unip.br
Curso FUNDAMENTOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE IV
Iniciado 03/06/22 16:21
Enviado 03/06/22 16:24
Status Completada
Resultado da
tentativa
2,5 em 2,5 pontos  
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Resultados
exibidos
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas
respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b. 
c.
d. 
e.
Comentário
da
resposta:
Quando servidor público da SUSEP – Superintendência de Seguros Privados, no exercício de
sua atividade de �scalização e atendimento de denúncias, cause danos a terceiros,
estaremos diante de:
Responsabilidade civil objetiva da autarquia, pelo ato do servidor integrante
de seu cargo.
Culpa recíproca, na hipótese de a vítima não se resguardar via recurso à
autoridade hierárquica do servidor público culpado.
Responsabilidade decorrente de relação de consumo.
Responsabilidade civil objetiva da autarquia, pelo ato do servidor integrante
de seu cargo.
Responsabilidade civil contratual subjetiva.
Responsabilidade extracontratual objetiva do Poder titular do serviço a que
a Autarquia está submetida.
Resposta: C
Comentário: Conforme o Art. 43 do Código Civil de 2002, as pessoas jurídicas
de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus
agentes que nessa qualidade causarem danos a terceiros (responsabilidade
objetiva), ressalvado direito de regresso contra os agentes causadores do
dano, quando for passível de aferição de culpa ou dolo.
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0,25 em 0,25 pontos
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Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
Assinale a alternativa correta em relação à responsabilidade civil do Estado:
Dano decorrente da atividade nuclear realizada pelo Estado consiste no
risco integral, independente de culpa.
Danos decorrentes de atividades nucleares consistem na hipótese de caso
fortuito ou força maior.
Quando o dano for causado por terceiro, a responsabilidade será recíproca
entre a vítima e aquele.
Dano decorrente da atividade nuclear realizada pelo Estado consiste no
risco integral, independente de culpa.
Dano decorrente da atividade nuclear realizada pelo Estado consiste no
risco integral, fazendo-se necessária a prova da culpa por parte do Poder
Público.
Caso seja comprovada culpa exclusiva da vítima, o Estado será
responsabilizado de maneira subjetiva.
Resposta: C
Comentário: Conforme Art. 21, XIII, “d”, da Carta Magna, a responsabilidade
civil por danos nucleares independe da existência de culpa. Por haver tal
disposição expressa na Constituição, afasta-se a hipótese de caso fortuito ou
força maior, pois acidentes nucleares nesse contexto referem-se a questões
técnicas na manipulação de matéria-prima dessa natureza.
Pergunta 3
Resposta
Selecionada:
c.
Certo dia, o motorista de uma repartição pública esqueceu de puxar o freio de mão de
carro o�cial. Após deixa-lo estacionado em uma ladeira, o deslocamento do carro acabou
lesando a perna de um transeunte. Com relação às consequências jurídicas, assinale a
alternativa correta:
0,25 em 0,25 pontos
0,25 em 0,25 pontos
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Respostas: a.
b.
c.
d.
e. 
Comentário
da
resposta:
O Estado será responsabilizado objetivamente, independente de
demonstração ou não da culpa do motorista.
O Estado será responsabilidade apenas após a comprovação da culpa do
motorista.
Devido ao acidente não ocorrer dentro de órgão ou entidade pertencente
ao Poder Público, não há que se falar em responsabilização por parte do
Estado ou pelo servidor.
O Estado será responsabilizado objetivamente, independente de
demonstração ou não da culpa do motorista.
É excluída a responsabilidade objetiva do Estado, pois o fato contempla a
hipótese de caso fortuito ou força maior.
O motorista será responsabilizado exclusivamente pelo ocorrido.
Resposta: C
Comentário: A sistemática da alternativa C corrobora o disposto no Art. 41
do Código Civil e o Art. 37, §6º, da CF/88, exempli�cando didaticamente o que
signi�ca a responsabilidade objetiva.
A hipótese de ser caso fortuito ou força maior deve ser afastada, pois
remontam a eventos naturais ou fora do controle do ser humano. Esquecer
de frear ou travar o carro aproxima-se da culpa (negligência, imprudência ou
imperícia), que é apurada após aplicação da reponsabilidade objetiva contra
o Estado, quando este entra com ação regressiva contra o agente causador
do dano para recompor o quanto foi despendido com a indenização.
Pergunta 4
Resposta
Selecionada:
e. 
Respostas: a. 
b.
c. 
d. 
e. 
Comentário
Ao praticar qualquer irregularidade no exercício de seu cargo, ao servidor poderá ser
atribuída as formas jurídicas de responsabilidade a seguir elencadas, com exceção de:
Responsabilidade pessoal.
Responsabilidade penal.
Responsabilidade civil subjetiva, em ação de regresso proposta pelo
Estado.
Responsabilidade administrativa.
Responsabilidade civil.
Responsabilidade pessoal.
Resposta: E
0,25 em 0,25 pontos
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da
resposta:
Comentário: As responsabilizações civil, penal e administrativa estão
dispostas no Estatuto do Servidor Público Civil Federal, Lei nº 8112/1990. A
reponsabilidade objetiva em face do Estado está consagrada na Constituição
Federal de 1988, cabendo ao Estado posteriormente à reparação do dano ao
cidadão, propor ação regressiva contra o agente, para aferir culpa ou dolo do
agente causador do dano. Nesta etapa, trata-se de responsabilidade
subjetiva.
Pergunta 5
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
Durante uma ronda, agente policial do Estado de São Paulo causa acidente de trânsito,
ocasionando prejuízo material em um carro de terceiro. Com relação a este caso hipotético,
assinale a alternativa correta:
O Estado de São Paulo responde com base na responsabilidade objetiva.
O agente policial responderá de forma objetiva, cabendo ação regressiva
contra a Polícia Militar do Estado de São Paulo.
O Estado de São Paulo responde com base na responsabilidade objetiva.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo responde de
forma objetiva.
A Polícia Militar do Estado de São Paulo responde de forma objetiva,
cabendo ação regressiva contra o agente policial.
A Secretaria de Segurança Pública do Estadode São Paulo responde de
forma subjetiva.
Resposta:  B
Comentário: Conforme Art. 37, §6º da Constituição Federal, as pessoas
jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável
nos casos de dolo ou culpa. No caso hipotético, caberá ao Estado de São
Paulo ser responsabilizado de maneira objetiva, e posteriormente realizar
ação de regresso contra o agente policial, para averiguar culpa ou dolo na
sua ação ou omissão.
A questão também utiliza conceitos da Organização da Administração
Pública, já que a Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública não
possuem personalidades jurídicas próprias, são órgãos do Estado de São
Paulo, ente federativo e portador de personalidade jurídica.
0,25 em 0,25 pontos
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Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
d. 
Respostas: a. 
b. 
c.
d. 
e.
Comentário
da
resposta:
Em uma situação hipotética, o ordenamento jurídico estatui que a responsabilidade do
Estado diante de certos acidentes será apurada independente da culpa exclusiva da vítima.
Esse pressuposto está fundamentado na(o):
Risco integral.
Teoria dos frutos da árvore envenenada.
Culpa recíproca.
Negligência, imprudência ou imperícia de agentes públicos responsáveis
por �scalização.
Risco integral.
Responsabilização subjetiva da vítima, que em ação regressiva poderá
ressarcir o Estado.
Resposta: D
Comentário: A teoria do risco integral dispõe ser responsabilidade do Estado
diante de determinado dano causado, independentemente de quem tenha
agido ou se omitido de maneira culposa. Em nosso ordenamento jurídico, a
hipótese mais conhecida é a decorrente de dano nuclear, conforme o Art. 21,
XXIII, “d”.
Pergunta 7
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c.
Quando tratamos do tema Responsabilidade civil do Estado, também devemos considerar
as hipóteses de exclusão de responsabilidade. Diante dessas circunstâncias, assinale a
alternativa incorreta:
Quando for constatada culpa concorrente, o Estado não tem o dever de
indenizar.
A respeito da responsabilidade objetiva das entidades públicas, os
principais requisitos a serem averiguados são o dano causado e nexo causal
entre as partes (cidadão lesado e agente público causador do dano).
Quando for constatada culpa concorrente, o Estado não tem o dever de
indenizar.
0,25 em 0,25 pontos
0,25 em 0,25 pontos
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d.
e.
Comentário
da
resposta:
Excepcionalmente, no caso de dano decorrente de força maior, se for
constatada omissão do Estado na realização do serviço, este ainda poderá
ser obrigado a indenizar.
Quando for constatada culpa concorrente, o Estado deverá indenizar
proporcionalmente à participação que o agente público teve no dano.
Mesmo aplicando a responsabilidade civil objetiva, a entidade pública
poderá entrar com ação regressiva contra o agente causador do dano.
Resposta: B
Comentário: Quando a culpa for concorrente, ambas as partes são mitigadas
diante da reparação. Assim, ao invés de o Estado realizar a reparação
integral daquilo que supostamente seu agente tivesse causado, deverá
indenizar proporcionalmente conforme a parcela de culpa que o agente
público tiver no ato causador do dano.
Conforme o §6º do Art. 37, da CF/88, as pessoas jurídicas de direito público e
as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos
danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa
Pergunta 8
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Um cidadão foi furtado no interior de uma entidade, sendo que está não prestou nenhum
auxílio e falhou com o cuidado necessário à vigilância (ausência de controle de portaria e
cadastro de visitantes). Cumpre dizer que a prestadora de serviços está constituída como
pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público. Com base nessas
informações, assinale a alternativa correta:
Quando for constatada culpa concorrente, o Estado não tem o dever de
indenizar.
A responsabilidade será integral, independentemente de culpa do agente
que furtou.
Quando for constatada culpa concorrente, o Estado não tem o dever de
indenizar.
A entidade será responsabilidade civilmente, na modalidade objetiva,
conforme Art. 37, §6º, da Constituição Federal, cabendo posteriormente
ajuizar ação regressiva contra o agente da conduta penal.
Em sua defesa, a empresa deverá considerar culpa exclusiva da vítima, por
não vigiar adequadamente seus próprios pertences.
0,25 em 0,25 pontos
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Comentário
da
resposta:
A entidade será responsabilidade subjetivamente, devendo comprovar
negligência, imprudência ou imperícia frente ao ocorrido.
Resposta: B
Comentários: Conforme o Art. 37, §6º, da CF/88, § 6º As pessoas jurídicas de
direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos
de dolo ou culpa.
É o que se encaixa na situação descrita.
A hipótese para risco integral decorre também do texto constitucional,
referente a danos nucleares, independentemente da existência de culpa (Art.
21, XXIII, “d”)
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
Um vizinho deu início a um processo administrativo disciplinar perante determinada
instituição pública, alegando ter tido discussões violentas no �m de semana com seu
vizinho, funcionário público daquela entidade. No caso em tela:
Como a ocorrência se deu em �m de semana, enquanto o agente público
estava fora do exercício de seu cargo, função ou emprego, o adequado era
ajuizar reparação cível no Poder Judiciário.
No caso descrito, a responsabilidade será averiguada na modalidade
objetiva, conforme preceitua a Constituição Federal.
Apenas o agente público no exercício de suas incumbências tem direito ao
contraditório e ampla defesa.
Não faz diferença se o agente público estava ou não no exercício do seu
cargo, função ou emprego para a constatação da responsabilidade
administrativa.
Como a ocorrência se deu em �m de semana, enquanto o agente público
estava fora do exercício de seu cargo, função ou emprego, o adequado era
ajuizar reparação cível no Poder Judiciário.
A entidade a que o agente público está vinculado deverá indenizar o vizinho
ofendido, independentemente da culpa, baseado na teoria do risco integral.
Resposta: D
Comentários: No caso em tela, afasta-se em boa parte os dispostos
aplicáveis aos agentes públicos, seja na lei estatutária ou na esfera
constitucional, porque o agente estava fora do exercício do cargo.
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Sexta-feira, 3 de Junho de 2022 16h24min20s BRT
Assim, responderia como se fosse qualquer outra pessoa (particular),
cabendo ação de reparação cível ou moral, a depender do caso, no Poder
Judiciário, necessitando também comprovação da responsabilidade na
forma subjetiva
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
A respeito da disciplina da responsabilidade civildo Estado, assinale a alternativa correta:
Acerca do dano nuclear, no ordenamento jurídico brasileiro é inaplicável a
excludente de responsabilidade que considera culpa exclusiva da vítima.
Acerca do dano nuclear, no ordenamento jurídico brasileiro é inaplicável a
excludente de responsabilidade que considera culpa exclusiva da vítima.
Órgãos públicos respondem subjetivamente enquanto as entidades
públicas respondem de maneira objetiva.
Servidores públicos respondem objetivamente pelo dano causado, quando
o dano for exclusivamente decorrente de crimes.
Quanto ao dano decorrente de atividades nucleares, o ente público
responsável pode em sua defesa alegar caso fortuito ou força maior.
Servidores públicos respondem pelo dano causado, em decorrência de
ilícitos administrativos, civis ou penais. Sendo que apenas os ilícitos de
natureza cíveis dependem da condenação em processo administrativo
disciplinar.
Resposta: A
Comentários: Sendo aplicável a teoria do risco integral para danos nucleares,
não há que se falar em hipóteses de exclusão ou constatação de culpa.
Prioritariamente, surge o dever de indenizar.
Os agentes públicos que causam danos respondem subjetivamente, diante
da ação regressiva proporcionada pela entidade a que estiverem vinculados.
Esta, no entanto, responde objetivamente perante o cidadão lesado.
Via de regra, a responsabilização administrativa, civil ou penal, deve decorrer
do processo administrativo disciplinar ou após processo judicial que resulte
na condenação ou assunção de culpa. Nada impede que seja constatada no
próprio processo administrativo dano de natureza cível.
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