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Retração Gengival e Enxertos

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Estágio Clínico Interdisciplinar 2 - 2022/1 
 RETRAÇÃO GENGIVAL E 
 ENXERTOS GENGIVAIS 
 São indicados para retrações gengivais. As causas 
 da recessão devem ser investigadas para serem 
 corrigidas: genética (fenótipo fino), escovação, 
 trauma oclusal e contato prematuro, inserção alta 
 do freio e retração fisiológica (após os 40 anos). 
 Tudo isso, somado ao acúmulo de placa, pode 
 levar a uma retração gengival. 
 1 CLASSIFICAÇÃO DE MILLER 
 Classe I e II : recessões com 95% de recobrimento 
 na cirurgia devido à presença de osso 
 interproximal e papila. 
 Classe III e IV : há perda de osso interproximal e 
 papila e, por isso, o prognóstico é pior, sendo 
 possível que o recobrimento parcial seja 
 associado ao tratamento restaurador. 
 Há uma forma de prever a quantidade de 
 recobrimento que é possível ganhar por meio das 
 seguintes medidas: mede o ponto de contato até a 
 JAC e transferir essa medida para a ponta da 
 papila em direção apical. Unindo as linhas de 
 cada lado, prevê-se o quanto da recessão será 
 possível recobrir (referências de Zuchelli). 
 2 TIPOS DE ENXERTOS 
 Enxerto conjuntivo subepitelial : é utilizado para 
 recobrimento de recessões e aumento da 
 espessura da gengiva. Esse tecido é removido do 
 palato. É feito um retalho total, o conjuntivo é 
 inserido sob o retalho que é reposicionado 
 coronalmente recobrindo a recessão. Indicado 
 para classe I, II e alguns casos de classe III com um 
 bom prognóstico. 
 Enxerto gengival livre (epitelial) : indicado para 
 casos de classe III e IV de Miller onde há pouco 
 tecido ceratinizado , sendo necessário aumentá-lo 
 para impedir o avanço da recessão (é preciso de 3 
 mm de gengiva inserida). O epitélio e conjuntivo 
 são removidos (1 mm de cada) da área doadora. É 
 feito um retalho parcial e o enxerto é colocado na 
 área cruenta aberta. Em um segundo momento, 
 pode haver a tentativa de um retalho para 
 reposicionamento apical. É contraindicado para 
 áreas estéticas.

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