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INTERCORRENCIAS ACIDO HIALURONICO

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 
CURSO DE BIOMEDICINA 
INTERCORRÊNCIAS CAUSADAS PELO PREENCHIMENTO FACIAL DECORRENTE DA UTILIZAÇÃO DE ÁCIDO HIALURÔNICO 
MARINA MARANTES BORDIGNON 
CANOAS 
2022
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 
CURSO DE BIOMEDICINA 
INTERCORRÊNCIAS CAUSADAS PELO PREENCHIMENTO FACIAL DECORRENTE DA UTILIZAÇÃO DE ÁCIDO HIALURÔNICO 
Trabalho de Conclusão de curso a ser 
apresentado no curso de Biomedicina como 
requisito obrigatório para obtenção do título 
biomédico. 
MARINA MARANTES BORDIGNON 
Orientador(a):Mestra Allyne Cristina Grando- Biomédica 
Coorientador(a):Especialista Tânia Elizabeth Marantes Jaskulski 
CANOAS 
2022
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO…………………………………………………………………….4 RESUMO....................................................................................................................... 6 INTRODUÇÃO..............................................................................................................7 METODOLOGIA...........................................................................................................8 ÁCIDO HIALURÔNICO...............................................................................................8 INTERCORRÊNCIAS....................................................................................................9 INTERCORRÊNCIAS PRECOCES...............................................................................10 
INTERCORRÊNCIAS TARDIAS..................................................................................12 RECOMENDAÇÕES......................................................................................................13 CONCLUSÃO.................................................................................................................13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................14 ANEXOS……………………………………………………………………….………18
APRESENTAÇÃO 
Ter o conhecimento sobre as intercorrências causadas em decorrência da utilização do ácido hialurônico são imprescindíveis para os profissionais que visam trabalhar de forma correta e segura na harmonização facial. Atualmente, com a busca excessiva pela beleza, o uso dos preenchedores de ácido hialurônico tem sido uma alternativa minimamente invasiva de hidratar, volumizar e contornar a face. O objetivo desta revisão bibliográfica foi estudar artigos científicos para avaliar os riscos de intercorrências com o preenchedor de ácido hialurônico. Este artigo será submetido à Revista Brasileira de Estética.
Intercorrências causadas pelo preenchimento facial decorrente da utilização de ácido hialurônico 
Intercurrences caused by facial filling resulting from the use of hyaluronic acid 
Autores: Marina Marantes Bordignon¹, Allyne 
Cristina Grando² e Tânia Elizabeth³. 
¹Acadêmica do curso de Biomedicina, 
²Professora Mestre do curso de Biomedicina, 
³Especialista cirurgiã-dentista. 
Contato: mari.bordignon@hotmail.com 
(51)99229-7008 
Número de Caracteres: 18491 
Número de palavras no resumo: 174 
Número de referências: 34
Resumo 
A busca pela beleza vem sendo cada vez mais desejada, sendo o mais ácido hialurônico utilizado para preencher, volumizar, hidratar e contornar a face. Mesmo sendo um procedimento minimamente invasivo, seu uso pode causar intercorrências. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, onde o tema foi pesquisado em diferentes plataformas digitais como Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online e National Library of Medicine. Os artigos selecionados são do período entre os anos de 2004 a 2022 nos idiomas português e inglês. Conclusão: O profissional deve ter o conhecimento da anatomia facial e técnicas de aplicação para obter resultados seguros. Eritemas, edemas, infecções, alergias, necrose, inflamação são as possíveis intercorrências em decorrência do preenchimento com ácido hialurônico. Sendo, o local de maior risco as regiões labiais, sulco nasogeniano e glabela, por consequência da irrigação dos ramos internos da artéria carótida. Diante do risco de intercorrências é de extrema importância profissionais bem capacitados para a aplicação do preenchedor de AH, para que minimize ao máximo os efeitos adversos e garanta um bom resultado estético. 
Palavras-Chaves: “Ácido hialurônico”, “Intercorrências”, “Estética”. 
Summary 
The search for beauty has been more desired, with hyaluronic acid used to fill, volumize, hydrate and contour the face. Even though it is a minimally invasive procedure, its use can cause complications. Methods: This is a literature review, where the topic was researched on different digital platforms such as Google Scholar, Scientific Electronic Library Online and National Library of Medicine. The selected articles are from the period between 2004 and 2022 in Portuguese and English. Conclusion: The professional must have knowledge of facial anatomy and application techniques to obtain safe results. Erythema, edema, infections, allergies, necrosis, inflammation are possible complications due to filling with hyaluronic acid. The labial regions, nasolabial sulcus and glabella are the most at risk, as a result of the irrigation of the internal branches of the carotid artery. Given the risk of complications, it is extremely important for well-trained professionals to apply the HA filler, in order to minimize adverse effects as much as possible and guarantee a good aesthetic result. 
Keywords: “Hyaluronic acid”, “Intercurrences”, “Aesthetics”.
1. Introdução 
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, em 2020 os procedimentos não cirúrgicos apresentaram aumento de 32,5% nos últimos 4 anos (GOMES et al., 2021). A sociedade contemporânea estabeleceu que o padrão de beleza estivesse associado à juventude (CORDEIRO, 2017). Com isso, a busca por procedimentos estéticos invasivos e não invasivos vem se tornando frequentes em todo o mundo. Um dos procedimentos estéticos mais populares para o rejuvenescimento é a aplicação do gel de Ácido Hialurônico (AH) que atua preenchendo o espaço entre as células, proporcionando uma pele lisa, elástica, hidratada e viçosa (BARBA, 2009). 
No Brasil, em 2017, foram realizados 254 mil procedimentos com a aplicação de AH com alto índice de eficácia e satisfação dos pacientes (ISAPS, 2017). O preenchimento facial é um procedimento estético injetável não cirúrgico utilizado para tratar sulcos, rugas, corrigir cicatrizes de acne e melhorar o contorno facial. O AH é uma molécula responsável por atrair e reter a água ao seu redor, dando mais firmeza e textura homogênea à pele. Por ser uma substância presente no nosso corpo o risco de intercorrências é menor. O produto mencionado é o mais utilizado por oferecer praticidade de aplicação, boa margem de segurança e considerável biocompatibilidade (NERI et al., 2013). 
O aumento da expectativa de vida, juntamente com os efeitos do envelhecimento cutâneo, foram os maiores responsáveis pelo aumento no interesse das pessoas de realizar os tratamentos para o rejuvenescimento da pele com procedimentos não invasivos como o laser, a toxina botulínica, fios de Polidioxanona (PDO) e o AH, que geralmente são a primeira escolha. Mesmo que os preenchimentos faciais tenham um percentual de segurança muito grande, não há existência de preenchedor totalmente sem riscos, e mesmo profissionais experientes podem se deparar com reações imediatas, como eritema, sangramentos, nodulação e necroses (JUNKINS -HOPKINS, 2010). 
Por existir esse risco, ter o conhecimento necessário para corrigir e reconhecer possíveis complicações é de grande importância para o profissional, pois, este deve estar apto a identificar, classificar sua origem (se foram decorrentes de inexperiência, técnica incorreta ou o produto) e ainda saber corrigi-las. Portanto, este trabalho teve como objetivo avaliar as intercorrências causadas pelo preenchimento facial decorrente da utilização de ácido hialurônico através de uma revisão da literatura.
2. Metodologia 
Este trabalho consiste em uma revisãoda literatura científica descritiva, focada nos aspectos relacionados às intercorrências decorrentes do uso do ácido hialurônico como preenchedor. A seleção dos materiais científicos foi efetuada a partir de buscas em plataformas eletrônicas, tais como: Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online e National Library of Medicine. Publicações científicas que contemplassem o objetivo do presente estudo foram selecionadas. Foram utilizadas as seguintes palavras-chave: “ácido hialurônico”, “intercorrências com ácido hialurônico” , “preenchedores” e “harmonização facial”. Os artigos selecionados são do período entre os anos de 2004 até 2022 nos idiomas português e inglês. 
3. Ácido hialurônico 
O AH encontrado no organismo humano, é um polímero composto por dois açúcares, o glucurônico e a N-acetilglicosamina, produzidos por células do nosso organismo. Sua função é manter o desempenho do fluido sinovial das articulações, olhos e cartilagem. Possui propriedades elásticas que oferecem resistência à compressão, dessa forma a pele consegue proteger estruturas subjacentes dos danos mecânicos existentes no meio exterior. Além disso, permite que as fibras colágenas se movam facilmente através da substância intersticial. À medida que envelhecemos as células da pele diminuem a produção do ácido hialurônico, portanto sua quantidade na pele do idoso é menor quando comparada a uma pele jovem. Portanto a redução do volume de AH desempenha um papel importante no desenvolvimento de rugas (MONTEIRO, 2011). 
O AH é uma peça essencial no tratamento do rejuvenescimento cutâneo. A seleção do produto varia de acordo com a necessidade do paciente e avaliação correta dos músculos faciais comprometidos no envelhecimento facial, colaborando para resultados instantâneos e satisfatórios (MONTEIRO, 2011). 
A presença da água na derme vai para a epiderme por meio dos espaços extracelulares, e a barreira extracelular rica em lipídeos impede a fuga da água da camada granular, fazendo uma reserva adequada de água, que garante uma hidratação ótima das camadas da epiderme (RENATHA et al.,2015).
4. Intercorrências 
As intercorrências com o AH não são muito frequentes, porém, podem ser classificadas como reações precoces e tardias. Eritema, edema, infecções inflamatórias, equimoses, efeito Tyndall, reações alérgicas, hematomas, nódulos e necrose tecidual são classificadas como reações precoces, ou seja, da data de aplicação até 15 dias após o procedimento de aplicação. Edema persistente, granulomas e cicatrizes hipertróficas são eventos tardios, ocorrendo de 6 a 24 meses após o procedimento de aplicação. Esses efeitos podem ser causados por alergia ou por resposta imunológica aos componentes protéicos presentes nas soluções de ácido hialurônico e podem ser tratados com injeção local de hialuronidase (GUTMANN; ROBERTSON, 2018). 
Os efeitos em intermediários, de um a 12 meses depois do preenchimento, e em longo prazo, mais de 12 meses após o preenchimento. Dentre as precoces, de forma geral, as mais comuns são dor, equimoses, hematomas, hiperemia, e inflamação local. Normalmente, são causadas pelas propriedades físico-químicas do material, do calibre da agulha e da velocidade da injeção. São, em sua maioria, autolimitadas e não requerem grandes intervenções (PARADA & BRENNER, 2016). 
O uso dos preenchedores devem ser evitados em caso de infecção ativa em área próxima (intra oral, envolvendo mucosas, dental ou mesmo sinusite), processo inflamatório adjacente, imunossupressão, alergia aos componentes do preenchedor ou lidocaína, gravidez e amamentação, pois o preenchimento com AH causa uma inflamação tecidual e pode agravar os outros fatores (SÁNCHEZ-CARPINTERO et al., 2010). 
O maior índice de intercorrências por AH ocorre nas regiões sulco nasolabial, sulco nasogeniano e glabela, por consequência da irrigação dos ramos internos da artéria carótida. Outras regiões acometidas são forame supraorbital, supratroclear e região mentoniana, a maioria leve e de duração limitada, manifestando eritema, edema e equimose local. E, em alguns casos, intercorrências graves como necrose e isquemia (BRAVO et al., 2015; ALMEIDA et al., 2017). 
Eritema e edema ocorrem em cerca de 80% das aplicações devido ao dano tecidual e podem durar várias horas ou vários dias. O efeito Tyndall é caracterizado pela coloração azulada da pele, como resultado de vestígios de hemossiderina após lesão vascular e/ou refração visual após lesão vascular. É ocasionado pela aplicação superficial de AH, que, além da tindalização, pode ser responsável pelo surgimento de nódulos e/ou pápulas (PARADA et al., 2016; GUTTMAN & DUTRA, 2018; DAHER et al., 2020). 
Os nódulos precoces não eritematosos, que são formados quando há excesso de produto
em uma região dos nódulos tardios, que surgem após infecções, com sinais inflamatórios. Pode haver, ainda, nódulos fibróticos palpáveis e indolores, resultantes de granulomas transitórios (VIDIC & BARTENEV, 2018.). A agulha da injeção dérmica de preenchedores pode danificar axônios e, dessa forma, ativar uma resposta inflamatória com subsequente ativação de herpes simples. O ácido hialurônico pode, também, desencadear uma reação imune de hipersensibilidade, variando de simples hiperemia a anafilaxia. Além disso, a injeção pode introduzir bactérias da flora residente, principalmente Staphylococcus ou Streptococcus spp., que são capazes de usar AH como substrato. Esses microrganismos estão relacionados com infecções cutâneas ou sistêmicas, com sintomas como febre e calafrios (PARADA et al., 2016). 
5. Intercorrências precoces 
5.1 Eritema e Edema 
Eritema e edema Geralmente são imediatos e observados na maioria dos casos. Ocorrem por inflamação local (resposta à injúria tecidual) e pela propriedade hidrofílica do produto. Podem ainda ser agravado por múltiplas injeções, material espesso e técnica incorreta de aplicação (LA GLENNE, 2004). Deve-se colocar gelo durante intervalo de cinco a dez minutos e manter a cabeça elevada. Regride em horas ou no máximo um ou dois dias (REQUENA, 2011). 
O edema pode ser evitado ou minimizado pelo uso de anestésico com epinefrina, compressa fria e menor número de picadas na pele (SÁNCHEZ, 2010). Sendo uma das intercorrências mais comuns em preenchimentos, e geralmente é localizado em áreas principais mais propensas são os lábios e a região peri órbita com a escolha correta do produto para a área de tratamento, bem como o plano correto de tratamento, ajuda a preveni-lo (SALLES et al., 2011). 
5.2 Infecções inflamatórias 
As infecções apresentam endurecimento, eritema, sensibilidade e prurido, podendo ser indistinguíveis da resposta transitória pós-procedimento que podem ocorrer nódulos e sintomas sistêmicos como febre e calafrios. Estas infecções cutâneas são normalmente relacionadas com a flora residente (Streptococcus spp.) (OKADA et al., 2008). 
Com isso, deve ser realizada cultura microbiológica, com introdução de tratamento antibiótico adequado à cultura de abscessos devem ser drenados que em infecções mais
duradouras ou com má resposta aos antibióticos, deve ser considerada a presença de infecções atípicas (por exemplo por Mycobacterium spp.) (OKADA et al., 2008). 
5.3 Hematomas/Equimoses 
Hematomas após a aplicação do preenchedor de AH, ocorre quando pequenos vasos sanguíneos são perfurados, ou quando acontece uma compressão e ruptura desses vasos. Se for associado com anestésicos como a lidocaína, que são capazes de promover uma vasodilatação, há o risco de um sangramento maior, assim como a perfuração de um vaso mais profundo. Os hematomas tendem a melhorar no intervalo de 5 a 10 dias (CROCCO et al., 2012; GUTMANN & DUTRA, 2018). 
5.4 Efeito Tyndall 
A injeção superficial do material de preenchimento pode levar ao branqueamento ou, no caso de AH, à coloração azulada no local da aplicação, chamado de Efeito Tyndall, que pode resultar de vestígios de hemossiderina após lesão vascular e/ou distorção visual de refração de luz através da pele causada pelo material de preenchimento, que deve ser injetadoapenas após a agulha ter atingido a profundidade apropriada, devendo-se parar a aplicação do ácido antes da retirada da agulha (DADZIE et al., 2008). 
5.5 Necrose tecidual 
Apesar de apresentar-se em menor escala, a necrose pode acontecer por dois fatores: compressão ou por embolia. Quando ocorre uma oclusão vascular mediante a injeção no vaso utilizando o AH ou aumento da pressão feito através do volume do preenchedor e assim paralisando o fluxo sanguíneo local, pode acarretar uma necrose. Nesse caso, dor imediata e alteração de cor (cinza azulada) são relatados e dois a três dias depois ocorre uma ulceração e necrose (CROCCO et al., 2012). A obstrução venosa pode acontecer quando há um maior volume de produto em tecido que apresenta uma ausência de elasticidade, como cicatrizes. A injeção intra-arterial pode acarretar em uma obstrução de fluxo, ocasionando uma hipóxia e isquemia no tecido (ALMEIDA & SAMPAIO, 2016; GUTMANN & DUTRA, 2018). 
6. Intercorrências tardias
6.1 Reações alérgicas 
Iniciando entre 3 a 7 dias após a aplicação do produto, podendo se estender até um período de 6 meses, essas reações têm baixa ocorrência, correspondendo a 0,1% dos casos descritos em artigos (CROCCO et al., 2012). Os sintomas clinicamente apresentam sinais de edema, eritema e hiperemia nas áreas de aplicação do produto, neste caso é indicado o uso de corticoide oral ou intralesional (REQUENA, 2011). 
6.2 Cicatriz hipertrófica 
Ocorre em pacientes com antecedente de queloide, ocasionando a cicatriz nos locais de puntura. Nestes casos, recomenda-se tratamento com corticoide oclusivo (BOWMAN et al., 2005). 
6.3 Granulomas 
Pode ocorrer entre 6 a 24 meses após a aplicação, acredita-se que isto ocorra por conta da presença de impurezas bacterianas durante a aplicação do AH no paciente. O tratamento é controverso, podendo realizar a aplicação de hialuronidase e em casos mais extremos é necessária a remoção cirúrgica do granuloma (SANCHEZ et al., 2010). 
6.4 Nódulos 
Na maior parte das vezes ocorre devido à técnica inadequada para o procedimento, ou também pela injeção muito superficial, neste caso o tratamento pode ser realizado com massagem no local, e em casos raros e extremos indicação e corticoide oral, além de realizar uma remoção cirúrgica do material (SANCHEZ et al., 2010). Vale ressaltar que algumas destas reações adversas também podem ocorrer por falha do profissional, tanto pelo uso da técnica incorreta de aplicação ou pelo próprio produto (origens, concentrações e tipo de formulação) (CROCCO et al., 2012; FERREIRA & CAPOBIANCO, 2016). 
7. Recomendações 
As intercorrências podem ser evitadas com técnica adequada para a aplicação do preenchedor, como: aspirar antes de aplicar vagarosamente com um mínimo de pressão, utilizar microcânulas de ponta romba são algumas das técnicas que auxiliam a evitar aplicação
intravascular (ALMEIDA & SALIBA, 2015). 
A hialuronidase age despolimerizando de forma reversível o AH aplicado, reduzindo assim temporariamente a viscosidade desse tecido e tornando-o mais permeável à difusão de líquidos. Com base nesse mecanismo de ação, a hialuronidase passou a ser utilizada para promover a degradação do AH injetado nos casos de intercorrências. No Brasil, temos Hyalozima® 20.000UTR (Apsen) que, após diluída no solvente que acompanha o produto, apresenta 4.000 UTR por 1ml. Seu uso, entretanto, deve ser muito cuidadoso, para evitar a hidrólise excessiva do ácido hialurônico, o que resultaria clinicamente em aspecto atrófico e depressivo; portanto, todo profissional habilitado que faz preenchimento deve dominar a técnica de aplicação (HIRSCH, 2007). 
O preparo deve ser feito no frasco ampola misturar todo o conteúdo do diluente (5ml) com o pó liófilo. Após completar a dissolução, aspirar o conteúdo e aplicar a mínima dose possível (0,1 a 0,2ml por ponto), na área em que se deseja degradar o AH. Repetir a aplicação, se necessário, 10 a 15 dias depois. A sobra deve ser totalmente descartada, não devendo ser guardada e aplicada em hipótese alguma. Essa técnica é semelhante à de Brody, que sugere intervalo de cinco minutos entre uma aplicação e outra para observar eventual edema, decorrente de hipersensibilidade à hialuronidase, rara porém possível. Nos Estados Unidos há várias marcas de hialuronidase disponíveis, mas com concentrações diferentes (Liporase®, Inno TDS®, Hydase®). No Brasil há apenas uma (Hyalozima®), e seu uso aqui exposto é off label (HAROLD, 2005). 
8. Conclusão 
O AH vem sendo usado cada vez mais para auxiliar os pacientes contornando, dando volume e hidratando a pele. Mesmo sendo um procedimento minimamente invasivo e seguro, existem relatos de intercorrências com o uso do preenchedor, e, por isso, o profissional deve ter o conhecimento anatômico, usar o produto correto e praticar a técnica correta para minimizar os riscos de intercorrências. No caso de ocorrer intercorrências, o profissional deve agir de forma rápida para evitar danos maiores, como por exemplo utilizando a hialuronidase, que degrada o AH evitando assim danos mais graves ao paciente.
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Veloso A. R. et al. Celulite em face após preenchimento com ácido hialurônico. Rev. Bras. Cir. Plást; 2019. p. 01-0. 
Vidic M., Bartenjev I. An adverse reaction after hyaluronic acid filler application: a case report. Acta Dermatovenerol Alp Pannonica Adriat, 2018; 27(3): 165-167.a.
10. Anexos - Normas de publicação da Revista Brasileira de Estética 
A Revista Brasileira de Estética é uma publicação com periodicidade bimestral e está aberta para a publicação e divulgação de artigos científicos das várias áreas relacionadas à Estética. 
Os artigos publicados em Revista Brasileira de Estética poderão também ser publicados na versão eletrônica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrônicos (CD ROM) ou outros que surjam no futuro. Ao autorizar a publicação de seus artigos na revista, os autores concordam com estas condições. 
A Revista Brasileira de Estética assume o "estilo Vancouver" preconizado pelo Comitê Internacional de Diretores de Revistas Médicas, com as especificações que são detalhadas a seguir. Ver o texto completo em inglês das Recommendations for the Conduct, Reporting, Editing, and Publication of Scholarly Work in Medical Journals no site do International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), www.icmje.org, na versão atualizada de dezembro de 2013. 
Submissões devem ser enviadas por e-mail para 0 editor (artigos@atlanticaeditora.com.br). A publicação dos artigos é uma decisão dos editores, baseada em avaliação por revisores anônimos (Artigos originais, Revisões, Estudos de Caso) ou não. 
Como os leitores da Revista Brasileira de Estética têm formação variada, recomenda-se que a linguagem de todos os artigos seja acessível ao não-especialista. Para garantir a uniformidade da linguagem dos artigos, as contribuições às várias seções da revista podem sofrer alterações editoriais. Em todos os casos, a publicação da versão final de cada artigo somente acontecerá após consentimento dos autores. 
1. Editorial O Editorial que abre cada número da Revista Brasileira de Estética comenta acontecimentos neurocientíficos recentes, política científica, aspectos relevantes à sociedade em geral, e o conteúdo da revista. 
2. Artigos originais São trabalhos resultantes de pesquisa científica apresentando dados originais de descobertas com relação a aspectos experimentais ou observacionais. Todas as contribuições a esta seção que suscitarem interesse editorial serão submetidas a revisão por pares anônimos. Formato: O texto dos artigos originais é dividido em Resumo, Introdução, Material e métodos, Resultados, Discussão, Conclusão, Agradecimentos e Referências. 
Texto: A totalidade do texto, incluindo a literatura citada e as legendas das figuras, não deve ultrapassar 30.000 caracteres (espaços incluídos), e não deve ser superior a 12 páginas A4, em espaço simples, fonte Times New Roman tamanho 12, com todas as formatações de texto, tais como negrito, itálico, sobre-escrito, etc. O resumo deve ser enviado em português e em inglês, e cada versão não deve ultrapassar 200 palavras. A distribuição do texto nas demais seções é livre, mas recomenda-se que a Discussão não ultrapasse 1.000 palavras. Tabelas: Recomenda-se usar no máximo seis tabelas, no formato Excel ou Word.
Figuras: Máximo de 8 figuras, em formato .tif ou .gif, com resolução de 300 dpi. Referências: Máximo de 50 referências. 
3. Revisão São trabalhos que expõem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma das áreas relacionadas à Estética. Revisões consistem necessariamente em síntese, análise, e avaliação de artigos originais já publicados em revistas científicas. Todas as contribuições a esta seção que suscitarem interesse editorial serão submetidas à revisão por pares anônimos. Formato: Embora tenham cunho histórico, revisões não expõem necessariamente toda a história do seu tema, exceto quando a própria história da área for o objeto do artigo. O texto deve conter um resumo de até 200 palavras em português e outro em inglês. O restante do texto tem formato livre, mas deve ser subdividido em tópicos, identificados por subtítulos, para facilitar a leitura. Texto: A totalidade do texto, incluindo a literatura citada e as legendas das figuras, não deve ultrapassar 25.000 caracteres, incluindo espaços. Figuras e Tabelas: mesmas limitações dos artigos originais. Referências: Máximo de 100 referências. 
5. Estudo de caso São artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos clínicos ou terapêuticos com características semelhantes. Contribuições a esta seção que suscitarem interesse editorial serão submetidas a revisão por pares. Formato: O texto dos Estudos de caso deve iniciar com um resumo de até 200 palavras em português e outro em inglês. O restante do texto deve ser subdividido em Introdução, Apresentação do caso, Discussão, Conclusões e Referências. Texto: A totalidade do texto, incluindo a literatura citada e as legendas das figuras, não deve ultrapassar 10.000 caracteres, incluindo espaços. Figuras e Tabelas: máximo de duas tabelas e duas figuras. Referências: Máximo de 20 referências. 
PREPARAÇÃO DO ORIGINAL 1. Normas gerais 1.1 Os artigos enviados deverão estar digitados em processador de texto (Word), empágina A4, formatados da seguinte maneira: fonte Times New Roman tamanho 12, com todas as formatações de texto, tais como negrito, itálico, sobrescrito, etc. 1.2 Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos, e Figuras com algarismos arábicos. 
1.3 Legendas para Tabelas e Figuras devem constar à parte, isoladas das ilustrações e do corpo do texto. 1.4 As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza, e com resolução de qualidade gráfica (300 dpi). Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos formatos .tif ou .gif. Imagens coloridas serão aceitas excepcionalmente, quando forem indispensáveis à compreensão dos resultados (histologia, neuroimagem, etc) Todas as contribuições devem ser enviadas por e-mail para o editor (artigos@atlanticaeditora.com.br). O corpo do e-mail deve ser uma carta do autor correspondente à editora, e deve conter: uma frase garantindo que o conteúdo é original e não foi publicado em outros meios além de anais de congresso; uma frase em que o autor correspondente assume a responsabilidade pelo conteúdo do artigo e garante que todos os outros autores estão cientes e de acordo com o envio do trabalho; uma frase garantindo, quando aplicável, que todos os procedimentos e experimentos com humanos 
Tem 
ou outros animais estão de acordo com as normas vigentes na Instituição e/ou Comitê de
Ética responsável; telefones de contato do autor correspondente. 
1 
2. Página de apresentação A primeira página do artigo traz as seguintes informações: - Título do trabalho em português e inglês; - Nome completo dos autores; - Local de trabalho dos autores; - Autor correspondente, com o respectivo endereço, telefone e E-mail; - Número total de caracteres no texto; - Número de palavras nos resumos e na discussão, quando aplicável; - Número de figuras e tabelas; - Número de referências. 
3. Resumo e palavras-chave A segunda página de todas as contribuições, exceto Opiniões e Resenhas, deverá conter resumos do trabalho em português e em inglês. O resumo deve identificar, em texto corrido (sem subtítulos), o tema do trabalho, as questões abordadas, a metodologia empregada quando aplicável), as descobertas ou argumentações principais, e as conclusões do trabalho. Abaixo do resumo, os autores deverão indicar quatro palavras-chave em português e em inglês para indexação do artigo. Recomenda-se empregar termos utilizados na lista dos DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) da Biblioteca Virtual da Saúde, que se encontra em http://decs.bvs.br. 
4. Agradecimentos Agradecimentos a colaboradores, agências de fomento e técnicos devem ser inseridos no final do artigo, antes das Referências, em uma seção à parte. 
5. Referências As referências bibliográficas devem seguir o estilo Vancouver. As referências bibliográficas devem ser numeradas com algarismos arábicos, mencionadas no texto pelo número entre parênteses, e relacionadas nas Referências na ordem em que aparecem no texto, seguindo as seguintes normas: Livros - Sobrenome do autor, letras iniciais de seu nome, ponto, título do capítulo, ponto, In: autor do livro (se diferente do capítulo), ponto, título do livro (em grifo - itálico), ponto, local da edição, dois pontos, editora, ponto e vírgula, ano da impressão, ponto, páginas inicial e final, ponto. 
Exemplo: 1. Phillips SJ, Hypertension and Stroke. In: Laragh JH, editor. Hypertension: pathophysiology, diagnosis and management. 2nd ed. New-York: Raven press; 1995. p.465-78. 
Artigos – Número de ordem, sobrenome do(s) autor(es), letras iniciais de seus nomes (sem pontos nem espaço), ponto. Título do trabalha, ponto. Título da revista ano de publicação seguido de ponto e vírgula, número do volume seguido de dois pontos, páginas inicial e final, ponto. Não utilizar maiúsculos ou itálicos. Os títulos das revistas são abreviados de acordo com o Index Medicus, na publicação List of Journals Indexed in Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais, disponível no site da Biblioteca 
Virtual de Saúde (www.bireme.br). Devem ser citados todos os autores até 6 autores. Quando mais de 6, colocar a abreviação latina et al. 
Exemplo: Yamamoto M, Sawaya R, Mohanam S. Expression and localization of urokinase-type plasminogen activator receptor in human gliomas. Cancer Res
1994;54:5016-20. 
Todas as contribuições devem ser enviadas por e-mail para: artigos@atlanticaeditora.com.br, ou ao editor executivo: Jean-Louis Peytavin, E mail: jlpeytavin@gmail.com

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