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07.01 - Fármacos do SNA - Agonistas e Antagonistas colinérgicos

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Yahanna Estrela 
Medicina – UFCG 
FARMACOLOGIA 
 
FARMACOLOGIA DO SNA 
 
INTRODUÇÃO 
 
✓ Estudar a transmissão colinérgica é estudar todos 
os medicamentos que atuam de forma direta ou 
indireta bloqueando ou mimetizando os efeitos 
da acetilcolina; 
✓ Dessa forma, dentro da farmacologia da 
transmissão colinérgica, estuda-se os agonistas e 
antagonistas colinérgicos, os anticolinesterásicos 
e os bloqueadores neuromusculares (agonistas e 
antagonistas nicotínicos). 
✓ Agonistas colinérgicos e anticolinesterásicos 
possuem os mesmos efeitos, com diferença de 
que o último em maior intensidade. 
 
 
AGONISTAS COLINÉRGICOS 
 
✓ São drogas que irão ativar o receptor da 
acetilcolina; 
✓ Eles reproduzem o efeito celular da acetilcolina, 
sendo eles: 
o No olho: miose → pressão intraocular 
diminui, pois atrás do músculo ciliar, que é 
um músculo liso (receptor M3), existe uma 
rede chamada de canal de Schlemm, que 
drena o líquido que mantém a lubrificação do 
olho, chamado humor aquoso. O 
relaxamento ou contração do músculo ciliar 
interfere na drenagem do humor aquoso. O 
musculo quando está relaxando fica maior, o 
que dificulta a passagem do humor aquoso. 
Ou seja, quando o músculo está contraído, 
facilita a passagem do humor aquoso. Ou 
seja, o agonista muscarínico colinérgico 
diminui a pressão intraocular, podendo ser 
usado em quadros de glaucoma. Receptor 
M3. 
▪ O antagonista colinérgico, que bloqueia 
M3, ao relaxar o músculo ciliar, dificulta 
a passagem do humor aquoso, 
ocasionando aumento da pressão 
intraocular, sendo contraindicado para 
pacientes com glaucoma. 
o No coração: diminuição da frequência e força 
de contração → Receptor M2. 
o No trato gastrointestinal: aumenta o 
peristaltismo, devido a contração do músculo 
liso intestinal → Receptor M3. 
o Nas glândulas exócrinas, como a lacrimal, 
salivar: aumento da secreção glandular → 
receptor M3. 
▪ Se a acetilcolina ativa glândulas 
exócrinas, por quê em momentos de 
luta/fuga/nervosismo nós suamos? As 
fibras pós-ganglionares simpáticas são 
adrenérgicas, mas nas glândulas 
sudoríparas são sempre fibras 
colinérgicas. 
 
Ao tomar Buscopan (escopolamina), o paciente 
pode ficar com a pele quente, como efeito 
colateral. Não é febre, pois é um efeito colateral. 
Ocorre a dificuldade em liberar calor através do 
suor, já que ele não conseguirá suar. Isso ocorre 
pois o buscopan (escopolamina) é um antagonista 
colinérgico. Chamada febre atropínica. Ela não 
ocorre somente com a atropina, mas com todos 
os antagonistas colinérgicos. 
 
 
o Na bexiga: micção, pois há contração do 
músculo liso e abertura do esfíncter → 
receptor M3. 
o No útero: contração → receptor M3, por isso 
contrai. 
o SNC: excitação → receptor M1, receptor 
estimulatório. 
o Células parietais do estômago: estimula a 
produção de ácidos → receptor M1. 
 
✓ O receptor M3 é o que está mais presente nos 
órgãos e tecidos. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS AGONISTAS 
 
✓ Química: 
▪ Derivado de ésteres de colina: 
• Metacolina, acetilcolina, carbacol, 
betanecol. 
 
▪ Droga alcalóide: compostos isolados de 
plantas que possuem atividade 
farmacológica. São fármacos derivados de 
plantas medicinais: 
• Muscarina e pilocarpina. 
✓ Existem poucos agonistas ainda usados no 
mercado pois, para reproduzir o efeito da 
acetilcolina, os anticolinesterásicos são mais 
eficientes. Eles fazem o mesmo efeito dos 
agonistas, porém, com uma potência maior. 
✓ Além disso, os agonistas colinérgicos não são 
seletivos para subtipos de receptores 
muscarínicos. Ou seja, eles não ativam só M3, 
mas também os demais receptores muscarínicos, 
o que faz com que se tenham muitos efeitos 
colaterais. Exemplo: diminuição da frequência 
cardíaca por ativação de M2. 
 
FÁRMACO 
MEC. DE 
AÇÃO 
USO 
CLÍNICO 
EF. COLAT. 
PILOCARPINA 
(colírio e 
comprimido) 
 
Ativa 
receptor M3 
no m. liso 
ciliar, 
↑contração 
(miose), 
facilita 
drenagem do 
humor 
aquoso, 
↓pressão 
intraocular. 
Ativa M3 na 
glândula 
salivar, 
↑secreção 
de saliva 
(sialorreia) 
 
Glaucoma; 
xerostomia 
Lacrime-
jamento; 
salivação; 
bradicardia; 
diarreia; 
micção; 
sudorese 
BETANECOL 
 
Ativa M3 no 
m. liso 
intestinal, 
promovendo 
contração 
muscular. 
Promove 
ativação de 
M3 no m. 
detrusor da 
bexiga, 
promovendo 
contração da 
bexiga e 
consequente 
eliminação 
da urina 
 
Ílio 
paralítico 
(ausência 
de 
contração 
musc. do 
intestino); 
retenção 
urinária 
 
A pilocarpina é utilizada na xerostomia, 
principalmente em pacientes que fizeram 
radioterapia, para evitar a boca seca. Pacientes 
que fazem tratamento com antidepressivos 
tricíclicos ou tratamento para acne com 
Roacutan, por exemplo, que também apresentam 
boca seca, podem se beneficiar do uso de 
pilocarpina. A boca seca pode ser porta para 
infecções oportunistas, como candidíase e 
mucosites. Deve-se observar a causa da 
xerostomia, se é na secreção ou na produção. A 
pilocarpina é utilizada quando ocorre uma falha 
na excreção. 
 
 
 
O teste do suor clássico (TSC) é uma técnica que 
utiliza o método de iontoforese 
por pilocarpina para estimular a produção de 
suor e posterior diagnóstico de Fibrose 
Cística pela quantificação do íon Cl-. 
 
 
 
Alguns pacientes que fazem tratamento para 
acne com Roacutan ficam com o olho seco 
(xeroftalmia), sensação de areia nos olhos. Para 
melhoria do quadro, utilizam colírios a base de 
lubrificantes ou a base de pilocarpina. 
 
 
 
O betanecol pode ser utilizado por pacientes com 
aumento de próstata que apresentarem sintomas 
como: gotejamento urinário e alterações na 
micção decorrentes desse quadro clínico. 
 
 
 
Bloqueadores alfa-adrenérgicos são utilizados na 
hiperplasia prostática benigna (HPB), pois 
relaxam a musculatura lisa da próstata e, como 
alfa 1 também está no esfíncter, também há 
relaxamento do esfíncter, o que facilita a 
eliminação de urina. Pode ser utilizado em 
associação com o betanecol para ter um efeito 
potencializado. 
 
 
✓ É importante entender que a pilocarpina e o 
betanecol NÃO são seletivos. Porém, para fins 
didáticos, explica-se a ativação do receptor M3, 
tendo em vista seu uso clínico. 
ANTAGONISTAS COLINÉRGICOS 
 
✓ Assim como os agonistas, os antagonistas não são 
seletivos; 
✓ Bloqueiam receptores muscarínicos sem 
seletividade; 
✓ Principais fármacos: atropina, escopolamina, 
ipratrópio, bipertideno e ciclopentolado. 
✓ Possuem os mesmos efeitos colaterais, diferindo 
apenas a via de administração: se for local, 
efeitos locais, se for administrado por via oral, 
por exemplo, efeitos sistêmicos. 
✓ A atropina é utilizada para quadros como 
bradicardia, por exemplo, e geralmente é 
associado a adrenalina, que também aumenta FC 
através de ativação de beta 1. 
✓ A atropina já foi utilizada na forma de colírio para 
dilatar a pupila, porém, hoje, existem outros 
colírios mais modernos, como ciclopentolado e 
tropicamida. 
 
 
Pacientes com glaucoma NÃO devem fazer uso 
de colírios antagonistas colinégicos. Pode ocorrer 
aumento da pressão intraocular. 
 
 
✓ Existem diversas apresentações de escopolamina, 
a mais famosa é Buscopan. Tem-se buscopan 
simples, buscopan composto e buscoduo. 
o Buscopan composto: escopolamina + 
dipirona. 
o BuscoDuo: escopolamina + paracetamol. 
▪ É o indicado para gestantes. Deve-se ter 
cuidado com a dose tóxica de 
paracetamol. 
o Buscopan simples: escopalamina 
o Buscofem: não é escopolamina, é o 
IBUPROFENO (AINE). 
 
✓ A escopolamina é, geralmente, associada a um 
AINE, para efeito analgésico. 
✓ O butilbrometo é o sal no qual o princípio ativo 
(escopalamina) é veiculado para facilitar a 
absorção. 
 
 
EXTRA 
Os fármacos podem vir acompanhados de 
butilbrometo, fosfato, metil, etc., porém é 
apenas a forma na qual o princípio ativo 
(escopalamina, por exemplo) é veiculado para 
facilitar a absorção, não interferindo na 
farmacodinâmica. 
Por exemplo, existe o tartarato de 
metoprolol e succinato de metoprolol. Os dois 
possuem mesmafarmacodinâmica, porém, 
farmacocinética diferente. 
 
 
✓ Geralmente, nos aerossóis utilizavam-se duas 
drogas: atrovent (ipratrópio) e berotec 
(fenoterol). O berotec não é mais utilizado, não é 
mais fabricado. 
FÁRMACO MEC. DE AÇÃO USO CLÍNICO EF. COLAT. 
ATROPINA 
Bloqueia 
receptor M2 no 
coração, 
aumentando a 
frequência 
cardíaca e a 
força de 
contração 
Bradicardia; 
parada 
cardíaca 
Nos olhos: 
midríase 
(dilatação) → 
visão turva, 
sensação de 
areia nos 
olhos 
(diminuição 
na produção 
de lágrimas); 
 
 
No coração: 
taquicardia; 
 
 
Na bexiga: 
retenção 
urinária; 
 
 
Trato 
gastrintest.: 
constipação; 
 
 
Pele e 
mucosas: 
Boca seca, 
febre 
atropínica 
(pele quente) 
ESCOPO-
LAMINA 
Bloqueia M3 no 
m. liso intestinal 
ou uterino, 
promovendo 
relaxamento 
Cólicas 
intestinais e 
menstruais 
IPRA-
TRÓPIO 
(atrovent) 
Bloqueia M3 no 
m. liso dos 
brônquios, 
fazendo bronco-
dilatação, além 
de diminuir as 
secreções 
traqueo-
brônquicas 
Asma; DPOC; 
bronquite; 
doença 
respiratória 
BIPERI-
DENO 
(akineton) 
Bloqueia M1 no 
SNC; ↓sintomas 
da doença de 
Parkinson, 
ocasionados por 
hiperativação 
colinérgica pelo 
déficit de 
dopamina. 
Bloqueia M1 na 
via nigro-
estriatal; 
↓sintomas 
extra-piramidais 
Doença de 
Parkinson e 
associado 
com antipsi-
cóticos para 
evitar os 
efeitos extra-
piramidais 
CICLOPEN-
TOLADO e 
TROPICA-
MIDA 
Bloqueia M3 no 
m. ciliar do 
olho, 
promovendo 
relaxamento e 
dilatação da 
pupila. Pode 
promover ↑PA 
intraocular 
Exames 
oftálmicos; é 
contra-
indicado em 
pacientes 
com 
glaucoma 
✓ O Ipratrópio é um anticolinérgico e o Fenoterol é 
um agonista beta 2 adrenérgico. 
✓ Ambos promovem broncodilatação, através do 
relaxamento do músculo liso dos brônquios. 
Porém, atuam com mecanismos diferentes. 
 
✓ O ipratrópio faz broncodilatação pelo bloqueio 
de M3 no m. liso dos brônquios. Também 
promove diminuição da secreção/produção de 
muco através do bloqueio de M3 nas glândulas 
traqueobrônquicas. 
✓ O fenoterol faz broncodilatação através da 
ativação de beta-2, que faz relaxamento do m. 
liso dos brônquios. 
o Ele causava taquicardia porque o receptor 
beta2 é parecido com o receptor beta1 do 
coração, que também era ativado. Podia 
ocasionar o desenvolvimento de problemas 
cardiológicos a longo prazo devido a essa 
ativação. 
 
✓ Fazia-se associação dos dois para se ter um efeito 
de potencialização. 
✓ Faz-se utilização do ipratrópio por via 
inalatória/AR para que haja ação local e 
diminuição dos efeitos colaterais. 
✓ Quando o paciente possui uma inflamação de via 
aérea superior, além do ipratrópio, pode-se 
utilizar um glicocorticoide. 
o Geralmente, há uso de Clenil A 
(beclometasona) em associação com o 
ipratrópio na nebulização. Haverá dilatação 
dos brônquios e diminuição da inflamação. 
 
✓ O biperideno é utilizado para tratamento de 
doença de Parkinson e para tratamento de 
pacientes com impregnação por utilização de 
antipsicóticos. 
o Efeitos extrapiramidais: paciente com rigidez 
muscular, dificuldade de fala, tremores, etc. É 
como se o paciente tivesse doença de Parkinson 
medicamentosa. 
 
 
A doença de Parkinson é uma doença 
neurodegenerativa, na qual há destruição de neurônio 
dopaminérgico da via nigroestriatal. Apresenta 
deficiência de dopamina, para tentar compensar, o 
organismo produz acetilcolina, que irá ativar M1, 
gerando excitação e, consequentemente, tremores. 
Para tratamento, é utilizado o bloqueio de M1. 
Biperideno é o que mais atravessa a barreira 
hematoencefálica. Existem outros tratamentos, como 
agonistas dopaminérgicos, inibidores da MAO. 
3 vias dopaminérgicas 
 
A via nigroestriatal é uma via que vai da parte 
compacta da substância negra do mesencéfalo até o 
corpo estriado dorsal, os axônios desses neurônios 
dopaminérgicos liberam dopamina, ativam seus 
receptores e fazem controle da parte motora. Ou seja, 
nessa via, a dopamina funciona como um controle 
motor e de coordenação motora. 
A segunda via é a mesolímbica-mesocortical. 
Nessa via, a dopamina controla emoções (prazer, 
bem-estar) e comportamento. 
A terceira via é a túbero-infundibular: 
controlam a hipófise na secreção de prolactina. Ou 
seja, nessa via, a dopamina controla a secreção de 
prolactina. 
 
 
 
 
Na esquizofrenia e nos transtornos psicóticos, a via afetada 
é a mesolímbica-mesocortical. Porém, de forma contrária 
ao Parkinson, nesses transtornos, há o excesso da 
dopamina. Não se sabe o que ocasiona esse excesso. O 
tratamento é com antipsicóticos, que bloqueiam receptores 
de dopamina, ou seja, são antagonistas do receptor D2. 
Porém, D2 também está presente nas outras duas vias, o 
que ocasiona os efeitos colaterais, os sintomas parecidos 
com os de Parkinson, chamados efeitos extrapiramidais 
(impregnação). Por isso faz-se uso de Biperideno ou 
Fenergan (anti-histamínico com propriedade 
anticolinérgica, que bloqueia H1 da histamina e também 
M1), porém Fenergan dá sono. 
 
 
 
O efeito de antipsicóticos na prolactina: ao bloquear D2, 
aumenta produção de prolactina. O que pode ocasionar 
ginecomastia, galactorreia e infertilidade. Se for mulher, 
pode ter ciclos anovulatórios. Se houver 
hiperprolactinemia, a dopamina baixa. Se há 
hipoprolactinemia, a dopamina aumenta. Para diminuir a 
produção de leite, deve-se diminuir o estímulo ou a 
produção de ocitocina e prolactina. Existe um medicamento 
chamado Carbegolina, que é um agonista D2 (inicialmente 
desenvolvido para Parkinson), que também ativa D2 na via 
túbero-infundibular e faz com que haja diminuição de 
prolactina. 
 
 
 
 
EXTRA: a espironolactona, diurético poupador de potássio 
do tipo antagonista do receptor nuclear da aldosterona, é 
utilizada para síndrome dos ovários micropolicísticos para 
diminuir a produção de andrógenos. O receptor nuclear de 
mineralocorticoide, glicocorticoide e de hormônios sexuais 
são parecidos. Isso implica dizer que fármacos que atuam 
em algum desses receptores também pode ter ação nos 
outros dois. Dessa forma, a espironolactona produz efeitos 
anti-androgênicos. 
 
O plasil (metoclopramida) é um antiemético que é da 
classe dos antagonistas D2. Algumas drogas 
antieméticas, para bloquear o vômito, bloqueiam D2. 
Porém, metoclopramida atravessa a barreira 
hematoencefálica, o que faz com que bloqueie D2 das 
vias dopaminérgicas. Então, a depender da frequência 
de uso, pode-se ter efeitos colaterais como tremor e 
rigidez, alterações comportamentais e aumento de 
prolactina. 
 
 
 
Recapitulando: os antipsicóticos são prescritos com 
biperideno ou fenergan (prometazina) pois os 
antipsicóticos, como neozine (Levomepromazina) 
bloqueiam D2 nas três vias dopaminérgicas. Com o 
bloqueio dessas vias, o organismo entende que há 
uma baixa na quantidade de dopamina, o que faz com 
que haja aumento de acetilcolina (como uma forma 
de compensar) e ativação de M1 e, 
consequentemente, o surgimento de efeitos 
extrapiramidais (impregnação).

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