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15 dúvidas comuns de português para concurso

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15 dúvidas comuns de português para concurso 
1. “Em vez de” ou “ao invés de”? 
2. Faz” ou “fazem”? 
3. “Esquecer-se” ou “esquecer-se de”? 
4. “Ao encontro de” ou “de encontro a”? 
5. “Através” ou “por meio”? 
6. “A meu ver” ou “ao meu ver”? 
7. “A princípio” ou “em princípio”? 
8. “Se não” ou “senão”? 
9. “Onde” ou “Aonde”? 
10. “A” ou “há”? 
11. “Há dois dias” ou “há dois dias atrás”? 
12. “Precisa-se” ou “precisam-se”? 
13. “Tem” ou “têm”? 
14. “Prefiro…do que” ou “prefiro…a”? 
15. “A nível de” ou “em nível de”? 
Explicaremos cada uma dessas dúvidas a seguir. 
1. “Em vez de” ou “ao invés de”? 
As duas expressões são parecidas e, às vezes, parecem significar a mesma coisa, mas 
não é bem assim. 
“Ao invés de” só pode ser usado quando há uma oposição clara e direta, como em 
“Ao invés de sair, ficamos em casa”. Aqui uma decisão é oposta à outra. 
“Em vez de” é usado quando há uma substituição, e não uma oposição. Por 
exemplo: “Em vez de pegar o guarda-chuva, eu peguei um casaco”. Neste exemplo não 
existe uma oposição, apenas algo foi substituído. 
De qualquer forma, “em vez de” pode ser usado no lugar de “ao invés de” também, por 
isso, sempre prefira seu uso para não correr o risco de errar. 
2. “Faz” ou “fazem”? 
A conjugação do verbo fazer deixa muitas pessoas confusas quando ele se refere ao 
tempo decorrido. “Faz dois meses” ou “Fazem dois meses”? 
A resposta é simples: se “fazer” for impessoal, ou seja, não tiver sujeito, ele sempre 
fica no singular. Por isso, “faz dois meses que trabalho aqui” estaria certo. 
3. “Esquecer-se” ou “esquecer-se de”? 
Outra dúvida comum para quem estuda português para concurso é sobre o uso de 
“esquecer-se” ou “esquecer-se de”. 
Quando o verbo “esquecer” é pronominal, ou seja, acompanhado do pronome 
“se”, sempre usamos “de” para complementar. Quando não há o pronome “se”, o 
complemento não é usado. 
Por exemplo, “ele se esqueceu do casaco”, ou “ele esqueceu o casaco”. 
4. “Ao encontro de” ou “de encontro a”? 
Essas duas expressões são muito parecidas e causam muitas dúvidas em quem estuda 
o português básico para concursos, mas significam coisas muito diferentes. 
“Ao encontro de” é usado quando duas coisas estão em harmonia, enquanto “de 
encontro a” significa “ao contrário de”. 
Por isso, “minha opinião vai ao encontro da sua” significa que as duas pessoas estão 
concordando. 
Agora, “minha opinião vai de encontro a sua” significa que tais pessoas estão 
discordando sobre o assunto. 
5. “Através” ou “por meio”? 
Muitas pessoas acreditam que essas duas expressões são substituíveis quando 
estudam português para concurso. 
Na verdade, de acordo com a gramática, “através” só pode ser utilizado quando 
houver a ideia de atravessar, como em “eles viajaram através do estado”. 
Se você quiser dizer “por intermédio”, deve usar “por meio”: “eles conversavam por meio 
de mensagens”. 
Usar o advérbio “através” com um sentido diferente de “atravessar” pode soar estranho, 
além de estar incorreto. 
6. “A meu ver” ou “ao meu ver”? 
Essa é uma expressão fixa: é sempre “a meu ver”. 
“Ao meu ver” está errado, então nunca a use na hora de escrever uma redação! 
7. “A princípio” ou “em princípio”? 
Mais uma vez, essas duas expressões são parecidas e parecem substituíveis, mas 
significam coisas bem diferentes. 
 “A princípio” é um equivalente de “de início”: “A princípio, pensamos que ele estava 
em casa”. 
“Em princípio”, por outro lado, é um equivalente de “em tese”: “Em princípio, 
devemos sair agora para chegar a tempo”. 
8. “Se não” ou “senão”? 
Essa é ainda mais difícil para quem estuda ortografia para concursos, porque a única 
diferença é o espaçamento. 
“Se não” é usado em condições. Exemplo: “Se não terminarmos agora, podemos 
terminar amanhã”. 
Por outro lado, “senão” significa “a não ser”: “Ela não fazia nada senão dormir”. 
9. “Onde” ou “Aonde”? 
Apesar de serem parecidas, essas duas palavras têm uma diferença sutil: “onde” é um 
lugar onde algo está, como na frase “onde você estuda?”. 
Já “aonde” indica movimento e é um lugar para onde se vai: “Ainda não sabemos 
aonde vamos”. 
10. “A” ou “há”? 
Quando se usa cada uma dessas palavras? O verbo haver é usado para indicar 
tempo no passado: “Estudo aqui há 3 anos”. 
O “a” é usado para indicar futuro ou distância: “A reunião é daqui a dois dias”. 
11. “Há dois dias” ou “há dois dias atrás”? 
Apesar de ser muito usado na fala, “há dois dias atrás” é uma redundância. Se tem o 
“há”, já está marcado que foi no passado e, por isso, não é preciso usar o “atrás”. 
Então, a forma certa no português é “há dois dias, fiz uma viagem inesquecível”. 
12. “Precisa-se” ou “precisam-se”? 
Nesse caso, a partícula “se” torna o sujeito indeterminado e não temos como 
concordar o verbo com um sujeito indeterminado. 
Por isso, ele permanece no singular: “Precisa-se de voluntários”. 
13. “Tem” ou “têm”? 
Essas duas palavras são, na verdade, conjugações do mesmo verbo. 
“Tem” é o verbo “ter” conjugado na terceira pessoa do singular: “Ele tem”, “ela 
tem”. 
Já o “têm” é o verbo “ter” conjugado na terceira pessoa do plural: “Eles têm”, “elas 
têm”. 
Por isso, dependendo da frase, os dois podem estar certos, desde que conjugados 
adequadamente. 
14. “Prefiro…do que” ou “prefiro…a”? 
Apesar de no dia a dia dizermos frases como “eu prefiro morango do que banana”, essa 
não é a forma gramaticalmente correta de regência do verbo “preferir”. 
Na verdade, esse verbo pede a preposição “a”: “Eu prefiro morango a banana”. 
15. “A nível de” ou “em nível de”? 
Por último, outra expressão que traz sempre confusão na prova de português para 
concurso. 
“Em nível de” significa “no âmbito”, como em “os estudos serão feitos em nível de 
análise”. 
Por outro lado, “a nível de” significa “na mesma altura”, como quando dizemos que 
algo está “ao nível do mar”. 
Gostou? No YouTube também é possível encontrar inúmeros vídeos explicando erros 
comuns de português: 
Agora que você já conhece os erros mais comuns de ortografia para concursos, vamos 
mostrar dicas para manter o seu conhecimento afiado. 
Antes, se a sua maior preocupação é a redação, indicamos a leitura do artigo “Redação 
para concurso público: 7 dicas para escrever textos melhores”. 
Além das dicas de português, você terá acesso a outras informações importantes para 
alcançar uma boa nota. 
4 dicas para aprimorar seu conhecimento em língua portuguesa 
1. Invista em boas gramáticas 
Gramáticas da língua portuguesa serão seus melhores guias para tirar dúvidas pontuais 
do idioma e parte essencial do material de estudo para concursos. 
Alguns editais indicam a gramática que os concurseiros devem usar. Caso o seu 
não indique, procure por uma gramática recente. 
Além da gramática a ser usada, algumas bancas organizadoras de concurso também 
podem ter diferenças sobre a forma de cobrar seu conhecimento sobre português. 
Para se preparar para esses casos, você também pode acessar os artigos: 
 Provas de Português da FCC: como resolvê-las com mais facilidade? 
 Provas de Português do Cespe: como resolvê-las? 
2. Saiba o básico 
O estudo de um idioma pode ser dividido em algumas categorias. Dentre as que caem 
na prova, temos: 
 morfologia: estrutura e classificação de palavras; 
 sintaxe: disposição de palavras para formar uma frase, um parágrafo ou um 
discurso; 
 semântica: significado das palavras. 
Saber disso já é uma ótima forma de organizar seus estudos. Contudo, você também 
pode estudar outros conceitos de português básico para concursos: o que é um verbo? 
O que é um advérbio? O que é um adjunto adnominal? 
Se as respostas para essas perguntas estiverem na ponta da língua, então você está 
no caminho certo. 
3. Leia muito 
Ainda que você possa estudar ortografia para concursos da mesma forma que estuda 
outras matérias, lembre-se de que o melhor jeito de aprender um idioma é estar em 
contato frequente com ele. 
Por isso, se você quer saber mais do português formal e gramaticalmente correto, leia 
muito, mas escolha fontes confiáveis como jornais,revistas ou livros. 
4. Tenha em mente que a língua portuguesa evolui 
Você pode pegar uma questão formulada em 1980 para estudar matemática, porque 
suas regras não mudaram desde então. 
No entanto, para estudar português para concurso, uma prova do começo dos anos 
2000 já está defasada. Isso porque algumas regras gramaticais se adaptaram aos novos 
tempos, a ortografia mudou e, em geral, já não falamos exatamente a mesma língua. 
Então, sempre procure por materiais de estudo mais recentes e busque revisar os temas 
estudados. 
 
Estudar português para concurso não é um bicho de sete cabeças. Afinal, você já fala 
esse idioma. Por isso, deixe os receios de lado e foque em aprender mais sobre sua 
língua materna. Seu esforço será recompensado com uma aprovação! 
É verdade que as dificuldades no caminho da aprovação são enormes. Entretanto, elas 
podem ser contornadas quando você tem as ferramentas corretas ao seu alcance. 
Saiba que você não precisa, e nem deveria, tentar fazer tudo sozinho. Facilite a sua 
vida usando uma tecnologia como a do aplicativo Estudaqui. 
Em poucos segundos, o app monta seu ciclo de estudo perfeito personalizado, sem 
você precisar ter qualquer trabalho. 
Confira no vídeo abaixo o que é um ciclo de estudo e como fazer um: 
E isso não é tudo! O Estudaqui ainda permite: 
 controlar o tempo de estudo de maneira simples e fácil; 
 acompanhar as porcentagens de acerto em qualquer celular ou tablet; 
 ver relatórios de conclusão de estudo e avanços do conteúdo; 
 rever o histórico de tudo o que foi estudado; 
 tomar ações para melhoria de desempenho com ajuda da melhor tecnologia de 
estudo do mercado. 
Acesse o site e conheça o Estudaqui: estudo perfeito na palma da mão. 
Você sabia que os fundadores e sócios da Estudaqui foram aprovados nos melhores 
vestibulares (USP/FUVEST, UFSCar, UNIFESP, etc.) e também nos melhores 
concursos do Brasil (Auditor Fiscal de SP, do MT, do ES, etc.)? 
E tem mais: o projeto da Estudaqui foi validado por eles em alguns dos melhores cursos 
de empreendedorismo do mundo (Stanford, UC Berkeley e Draper University), no Vale 
do Silício, na Califórnia. 
 
Gostou de conhecer os erros comuns de português e das dicas para desenvolver seu 
conhecimento? Fique à vontade para compartilhar o artigo em suas redes sociais. 
Um abraço, Thiago Magalhães. 
 
 
 
 
 
Por mais que você leia, releia e pratique, a Língua Portuguesa sempre encontra uma 
brecha para te confundir, não é verdade? Vamos a algumas expressões e palavras 
usadas em concursos que, às vezes, levam o candidato à cometerem erros bobos e 
perderem pontos preciosos. 
1. Bimensal x Bimestral 
Bimensal: publicação, revista ou documento lançado duas vezes por mês 
Bimestral: lançamento ou ocorrência com frequência a cada dois meses 
2. Aterrisar ou Aterrissar? 
NÃO existe a palavra com um R só. O correto para esta palavra é o dígrafo “ss”. 
3. Onde x Aonde 
Onde: usado quando acompanhado de verbos estáticos, como “onde está meu 
chapéu?” 
Aonde: usado quando acompanhado de verbos que indicam movimento, como “aonde 
eles vão?” 
4. Custas x Custa 
A expressão “custas” só é usada no âmbito jurídico. Você já deve ter ouvido falar em 
“custas” do processo, não é mesmo? Pois bem! Portanto, quando disser que “alguém 
vive a custa de outrem”, use sempre o singular, ok? 
5. Em princípio x A princípio 
Em princípio: sinônimo de “em tese”. Ex: em princípio, todos concordaram com ela. 
A princípio: o mesmo que “inicialmente, antes de mais nada”. Ex: a princípio, não 
houve feridos naquele acidente. 
6. Pronomes demonstrativos 
Este: indica aquilo que está próximo da pessoa que fala (espaço), com o tempo atual 
(tempo) ou o termo mais próximo (termos). 
Ex: Esta é Ana / Esta noite está sendo ótima / André e Arthur não são mais amigos. 
Este (Arthur) mentiu para todos. 
Esse: indica aquilo que está próximo da pessoa com quem se fala (espaço), com o 
passado próximo (tempo) ou a ideia mais mencionada (termos). 
Ex: Essa é a comida de que lhe falei / Fui para a Argentina em 2008. Nesse ano, fiquei 
noiva / Assista ao filme Meu irmão é filho único. Esse filme é encantador. 
Aquele: indica aquilo que está distante das duas pessoas (espaço), passado distante 
(tempo) ou o termo mais distante (termos). 
Ex: Aquele rapaz roubou a loja / A ditadura durou várias décadas. Aquele tempo era 
muito sombrio / Fiz três cursos: Hotelaria, Letras e Jornalismo. Aquele (Hotelaria) foi o 
que me empregou primeiro. 
7. Preço é caro ou alto? É barato ou baixo? 
O preço nunca é caro ou barato. Se precifica algo em alto ou baixo. Agora, o produto, 
sim, pode ser classificado como barato ou caro. Sendo assim, o valor daquele carro é 
alto. Ou, ainda, aquele vestido é muito barato. 
8. Censo ou senso? 
Os dois estão corretos se usado na forma correta (claro). O censo é aquilo que o IBGE 
faz para mensurar a população e suas características econômicas, etc. Concurso 
IBGE Censo Agropecuário, lembra? Agora, quando diz que uma pessoa não tem sua 
própria opinião ou não opina sobre algo, você diz que não tem senso crítico, ok? 
9. Comprimento e cumprimento 
Aí outro caso em que não vai errar se souber onde usar cada palavra. Quando você 
vai comprar um tecido, você pede uma peça com dois metros de comprimento. Agora, 
é falta de educação entrar em um recinto sem cumprimentar as pessoas, não é? Deu 
para entender a diferença entre as duas? 
10. Mal ou mau? 
Quando você não está passando bem, você está o que? Passando mal! E quando 
alguém comete uma crueldade, você o chame de que? De mau caráter! Ou seja: o mal 
é o contrário de bem, enquanto mau é tudo aquilo que não é bom! 
Acompanhe nossas atualizações e confira, em breve, mais dicas de português para 
concursos! Até lá! 
https://editalconcursosbrasil.com.br/blog/dicas-de-portugues-palavras-e-expressoes/ 
 
 
 
 
 
 
Português para concurso: Erros de grafia 
A grafia das palavras do português pode ser bastante diferente da sua forma oral. Por isso, não 
é incomum que sejam cometidos erros de grafia em provas discursivas de concursos e 
na redação tema livre, por exemplo. 
Confira, abaixo, os principais erros de grafia da língua portuguesa e otimize seu português para 
concurso! 
1. Menos ou menas? 
“Menas” não existe. Por isso, mesmo ao se referir a palavras femininas, use sempre “menos”. 
2. Zero graus ou zero grau? 
“Zero” está no singular. Portanto, o substantivo “grau” deve acompanhá-lo na flexão. Assim, o 
correto é “zero grau”. 
3. Quatorze ou catorze? 
Você pode ficar à vontade para usar qualquer uma das formas, visto que ambas estão 
corretas. 
4. Seje ou seja? 
Esqueça o “seje”. Esta palavra é usada apenas em expressões orais, e não está de acordo 
com a norma da língua portuguesa. Opte sempre por “seja”. 
5. Esteje ou esteja? 
Este é um caso semelhante ao de “seje”. A expressão “esteje” também é comum apenas na 
oralidade, e está incorreta. O certo é “esteja”. 
6. Troféis ou troféus? 
Lembre-se: a terminação “éis” deve ser empregada apenas nas palavras terminadas em “el”, 
como papel, pastel, tonel, entre outras. 
Sendo assim, as palavras terminadas em “éu”, quando flexionadas no plural, devem levar a 
terminação “éus”. Portanto, o correto nesse caso é troféus, chapéus, céus, etc. 
7. Ela quiz ou ela quis? 
Assim como toda conjugação do verbo querer (quiseram, quiseste, quisera, etc.), a palavra 
“quis” deve ser escrita com “s”. O correto, então, é “ela quis”. 
8. Quite ou quites? 
“Quite” deve concordar com o substantivo a que se refere. 
Se for no singular, podemos dizer que “o contribuinte está quite com a Receita Federal”, por 
exemplo. Já no plural, “os contribuintes estão quites com a Receita”. 
9. Media ou medeia? 
Há quatro verbos irregulares com final “iar”. São eles: mediar, ansiar, incendiar e odiar. 
Todos se conjugam como “odiar”. Portanto, o correto é: medeio, anseio, incendeio e odeio. 
Exemplo: Ele sempre medeia os debates. 
10. Ao meu ver ou a meu ver? 
“Ao meu ver” não existe. O correto é “a meu ver”. 
Exemplo:A meu ver, o evento foi um sucesso. 
11. Fim de semana ou final de semana? 
“Fim” é o contrário de início. “Final” é o contrário de inicial. 
O correto neste caso, portanto, é “fim de semana”. 
12. Meio-dia e meio ou meio-dia e meia? 
O correto é meio-dia e meia, pois o numeral fracionário concorda em gênero com a palavra 
hora: meio dia e meia hora. 
13. Obrigado ou obrigada? 
Homens devem dizer “obrigado“. 
Mulheres dizem “obrigada”. 
14. Paralisar ou paralizar? 
Embora a dúvida seja muito comum, o correto é a forma com “s”, ou seja, “paralisar”. A forma 
com “z” não existe na língua portuguesa. 
15. Losango ou losângulo? 
Na oralidade, é bastante comum ouvirmos a palavra “losângulo”. No entanto, ela não faz parte 
da língua portuguesa. Assim, o termo correto é “losango”. 
16. Sobrancelha ou sombrancelha? 
A presença de uma consoante como o “b” tende a fazer com que haja uma nasalização do som 
do “o” em “sobrancelha”. 
No entanto, a grafia e a pronúncia correta não incluem esse “m”. Assim, escreve-se 
“sobrancelha”. 
17. Coco ou côco? 
Ao fazer a referência à fruta, não é necessário grafar a pronúncia correta. Assim, escreve-se 
“coco”, sem acento. 
18. Mal-humorado ou Mau-humorado? 
A palavra “mal” é oposta à palavra “bem”. Por isso, deve-se dizer sempre “mal-humorado”. 
Ah! E lembre-se de usar o hífen! 
19. Dia a dia ou dia-a-dia? 
Depois da última reforma ortográfica, o hífen entre palavras iguais deixou de existir. Assim, 
escreve-se “dia a dia”, “passo a passo” etc. 
20. Meio ou meia? 
No sentido de “um pouco”, a palavra “meio” é invariável. 
Exemplo: Ela estava meio nervosa na reunião. 
Como numeral, meio deve concordar com o substantivo. 
Exemplo: Ele comeu meia maçã. Ou: Ele comeu meio abacate. 
Confira também: Gramática Comentada com Interpretação de Textos para Concursos — 6ª 
Edição 2021, por Adriana Figueiredo 
Português para concurso: Palavras homófonas 
São aquelas que possuem significados e grafias completamente diferentes, porém têm o 
mesmo som. Assim, costumam causar confusão nos falantes de português. 
Veja as principais e evite erros no português para concurso! 
21. Seção, sessão ou cessão? 
A palavra “sessão” é usada para indicar um intervalo de tempo. Por exemplo: A sessão de 
cinema vai começar em breve. 
Já a palavra “seção” é usada para se referir a departamentos, setores ou “partes” de alguma 
coisa. Por exemplo: “Preciso verificar a minha seção eleitoral.” 
Por fim, “cessão” faz referência ao verbo “ceder”. Usa-se nos casos em que algo é doado ou 
entregue: “A cessão das roupas ajudou muitas pessoas.” 
22. Tem ou têm? 
“Tem” refere à 3ª pessoa do singular do verbo “ter” no Presente do Indicativo. 
Exemplo: Ela tem uma casa na praia. 
Já “têm” refere-se ao mesmo tempo verbal, porém na 3ª pessoa do plural. 
Exemplo: Elas têm uma casa na praia. 
23. A ou há? 
Para indicar tempo passado, usa-se o verbo haver. Por exemplo: “Atuo no setor de 
controladoria há 15 anos”. 
O “a”, como expressão de tempo, é usado para indicar futuro ou distância. 
Exemplo: Falarei com o diretor daqui a cinco dias. Ou: Ele mora a duas horas do escritório. 
24. A fim ou Afim? 
A locução a fim indica ideia de finalidade. 
Exemplo: Nós viemos a fim de discutir o projeto. 
Afim é um adjetivo e significa semelhança. 
Exemplo: Eles têm ideias afins. 
25. Houve ou ouve? 
“Houve” é a forma do verbo “haver” conjugada na terceira pessoa do pretérito. Assim, tem 
sentido de existir, acontecer. Por exemplo: Não houve nada de errado com ele. 
Já “ouve” é uma forma do verbo “ouvir” e, portanto, significa escutar, prestar atenção. Como na 
frase: Ele não ouve o que a mãe diz. 
26. Conserto ou concerto? 
Escrita com “s”, a palavra conserto faz referência ao ato de consertar alguma coisa. Por 
exemplo: “O carro quebrado não terá conserto.” 
Já quando é grafada com “c”, a palavra concerto faz referência a um espetáculo musical. 
Exemplo: “O concerto de violino foi lindo.” 
27. Viagem ou viajem? 
Viagem é substantivo. 
Exemplo: Fiz uma linda viagem. 
Viajem é a flexão do verbo viajar no Presente do Subjuntivo e no Imperativo: 
Exemplo: Espero que eles viajem amanhã. 
28. Mal ou mau? 
Mal opõe-se a bem. Exemplo: O jogador estava mal posicionado 
Já mau é o posto de bom. Exemplo: Aquele homem é mau. 
29. Cheque ou xeque? 
A palavra “cheque”, com ch, diz respeito ao documento usado como forma de pagamento. Já a 
palavra “xeque”, com x, faz referência a uma situação de ameaça. 
Por isso, o “xeque” é usado, no xadrez, para anunciar a vitória de um dos participantes. 
30. Traz ou trás? 
Traz é a conjugação do verbo “trazer” na 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo. 
Exemplo: Ela sempre traz os relatórios para a gerência. 
“Trás” refere-se à parte posterior. 
Exemplo: Ele olhou para trás e viu o vulto. 
31. Cabeçalho ou cabeçário? 
A ortografia correta da palavra é “cabeçalho”, e ela faz referência às informações localizadas 
no topo de uma página. A palavra “cabeçário” não existe na lingua portuguesa. 
32. Interviu ou interveio? 
“Interviu” não é uma forma adequada ao padrão normativo da língua. Assim, usa-se sempre 
“interveio” para indicar que alguém interferiu ou mediou uma situação. 
Português para concurso: Palavras homógrafas 
São palavras com a mesma grafia, mas com sons e significados completamente diferentes. 
Apesar da mudança de som não interferir no modo de escrita da palavra, é essencial saber que 
elas têm mais de um significado no português. 
Confira exemplos de cada um deles abaixo e domine o português para concurso! 
33. Apoio 
A palavra “apoio”, quando pronunciada com som aberto (“ap[ó]io”), refere-se a uma conjugação 
do verbo “apoiar”. Por exemplo: Eu apoio a liberdade de imprensa. 
No entanto, quando é pronunciada com som fechado (“ap[ô]io”), ela faz referência ao ato de 
dar suporte a alguém ou alguma coisa. Por exemplo: Ele recebeu muito apoio da família. 
34. Choro 
Quando pronunciada com o som aberto (ch[ó]ro), a palavra “choro” faz referência ao verbo 
chorar. Por exemplo: Eu sempre choro quando vejo filmes de romance. 
Já quando é pronunciada com o som fechado, a palavra “choro” tem ligação com o ato de estar 
chorando, ou seja, é um substantivo. Por exemplo: O choro do bebê durou a noite toda. 
35. Sede 
Se dita com o som fechado (s[ê]de), a palavra está se referindo à uma necessidade básica do 
corpo. Por exemplo: Senti muita sede depois de comer os doces. 
Por outro lado, se é pronunciada com o som aberto, a palavra “sede” diz respeito ao espaço 
principal em que algo acontece, a matriz. Por exemplo: A sede dos Correios fica longe da 
minha casa. 
36. Corte 
A palavra “corte”, se dita com o som do “o” fechado, faz menção ao espaço do rei. Por 
exemplo: A corte inglesa não recebeu os visitantes. 
No entanto, se pronunciada com esse som aberto, refere-se ao ato de cortar ou golpear 
alguém. Por exemplo: A menina tinha um corte na perna. 
37. Colher 
Quando dita com o som fechado, a palavra “colher” faz referência ao verbo. Por outro lado, 
quando pronunciada com esse som aberto, refere-se ao talher que usamos para tomar sopa. 
Que tal um passo mais para a aprovação? Confira: Gramática Completa para Concursos e 
Vestibulares — 2ª Edição, por Nílson Teixeira de Almeida 
Português para concurso: Homônimos perfeitos 
São palavras que têm a mesma escrita e a mesma sonoridade, mas seus significados são 
completamente diferentes. 
Alguns deles lembram palavras que usamos cotidianamente, e, portanto, podem gerar 
confusões em falantes e também podem ser pegadinhas em questões de português para 
concurso. 
Confira alguns exemplos para não confundir mais! 
38. Cedo 
A palavra “cedo” pode fazer referência a um momento do dia, como: Ele sai para o trabalho 
bem cedo de manhã. 
No entanto, ela também pode fazer referência à primeira pessoa do verbo ceder: “Sempre que 
ela me pede um favor, eu cedo.” 
39. Rio 
O “rio” pode ser tanto um caminho de água que deságua no mar quanto a primeira pessoa do 
verbo rir: Sempre que escuto essa piada, eu rio. 
40. Canto 
O canto é uma das palavrasque não sofre uma mudança semântica tão intensa. Isso porque 
ela pode fazer referência à primeira pessoa do verbo “cantar” — eu canto —, ou ao ato de 
cantar em si, sendo, nesse caso, um substantivo: O canto dos pássaros é muito bonito. 
41. Verão 
“Verão” é tanto a estação mais quente do ano quanto a terceira pessoa do verbo “ver”, 
conjugada no futuro: Eles verão um filme amanhã à tarde. 
42. Apontar 
Apontar é mais uma palavra com dois significados muito distintos. Por um lado, pode fazer 
referência ao ato de indicar algo: Basta apontar para o prêmio. 
Por outro lado, pode também se referir ao ato de tornar a ponta de algo mais fina. Por exemplo: 
É preciso apontar o lápis antes de escrever. 
Português para concurso: Parônimos 
São palavras que têm sonoridade bem parecida, mas, na verdade, tanto sua grafia quanto seu 
significado são diferentes. São diferentes das palavras homófonas pois sua sonoridade, apesar 
de parecida, não é idêntica. 
Essas são as palavras que mais causam confusão no português para concurso e na hora de 
escrever uma redação. Por isso, preste bastante atenção nelas! 
Confira os principais casos de parônimos no português para concurso, logo abaixo. 
43. Retificar ou ratificar? 
Retificar refere-se ao ato de corrigir, emendar. Por exemplo: Vou retificar os dados da empresa. 
Ratificar significa confirmar, comprovar. Exemplo: Estávamos corretos. Os fatos ratificaram 
nossas previsões. 
44. A par ou ao par? 
No sentido de estar ciente, o correto é “a par”. 
Exemplo: Ele já está a par do ocorrido. 
Use “ao par” somente para equivalência cambial. 
Exemplo: Há muito tempo, o dólar e o real estavam quase ao par. 
45. A princípio ou em princípio? 
A princípio equivale a “no início”. 
Exemplo: Achamos, a princípio, que ele estava falando a verdade. 
Em princípio significa “em tese”. 
Exemplo: Em princípio, todo homem é igual perante a lei. 
46. Senão ou se não? 
Senão significa “a não ser”, “caso contrário”. 
Exemplo: “Nada fazia senão reclamar”. 
Se não é usado nas orações subordinadas condicionais. 
Exemplo: Se não chover, poderemos sair. 
47. Onde ou aonde? 
Onde indica o lugar em que algo ou alguém está, e deve ser utilizado somente para substituir 
vocábulo que expressa a ideia de lugar. 
Exemplo: Onde coloquei minhas chaves? 
Aonde também indica lugar em que algo ou alguém está. Porém, é usado quando o verbo que 
se relacionar com “onde” exigir a preposição “a”. 
Assim, deve-se agregar essa preposição ao advérbio, formando o vocábulo “aonde”. Expressa 
a ideia de destino, movimento. 
Exemplo: Aonde você irá depois do trabalho? 
48. Despercebido ou desapercebido? 
Despercebido significa sem atenção. 
Exemplo: As mudanças passaram despercebidas. 
Desapercebido significa desprovido, desprevenido. 
Exemplo: Ele estava totalmente desapercebido de dinheiro. 
49. Perca ou perda? 
Perca é o verbo “perder” conjugado na primeira ou terceira pessoas do presente do subjuntivo. 
Também equivale à forma na segunda pessoa do imperativo afirmativo. 
Exemplo: Não perca as esperanças. 
“Perda”, por sua vez, é um substantivo. 
Exemplo: Há muita perda de tempo com banalidades. 
50. Cumprimento ou comprimento? 
A palavra “cumprimento” pode representar a forma nominal do verbo “cumprir”, como no caso: 
“O cumprimento da pena foi concluído”. 
Outra opção é fazer referência ao verbo “cumprimentar”, como em: “O cumprimento dele foi 
muito carinhoso.” 
Já a palavra “comprimento” faz referência ao tamanho de alguma coisa. Por exemplo: A parede 
tem 3 metros de comprimento. 
51. Tráfego ou tráfico? 
O “tráfego” diz respeito ao movimento de veículos e a ida de um lugar a outro. Por exemplo: “O 
tráfego no centro estava muito bom.” 
A palavra “tráfico”, por sua vez, refere-se a atividades ilegais. É o caso, por exemplo, de: “O 
tráfico de drogas aumentou no Rio de Janeiro.” 
52. De mais ou demais? 
Demais significa excessivamente e também pode significar “os outros”. 
Exemplo: Você trabalha demais. 
De mais opõe-se a “de menos”. 
Exemplo: Alguns possuem regalias de mais, outros de menos. 
53. Mas ou mais? 
Mas é conjunção adversativa e significa “porém”. 
Exemplo: Gostaria de ter viajado, mas tive um imprevisto. 
Mais é advérbio de intensidade. 
Exemplo: Adicione mais açúcar, se quiser. 
54. Descriminar ou discriminar? 
Descriminar significa absolver, inocentar. 
Exemplo: O juiz descriminou o jovem acusado. 
Discriminar significa separar, diferenciar. 
Exemplo: Os produtos estão discriminados na nota fiscal. 
55. Imergir ou emergir? 
Imergir e emergir são, na verdade, palavras com significados opostos. A primeira significa 
afundar, mergulhar, fazer com que algo fique abaixo do nível da água. 
Já a segunda significa exatamente o contrário: subir, vir à tona, sair debaixo d’água. 
56. Delatar ou dilatar? 
Delatar significa fazer uma denúncia. Por exemplo: A vítima delatou o criminoso. 
Dilatar, por sua vez, significa aumentar o tamanho de algo. Por exemplo: O ferro dilatou com o 
calor. 
57. Aprender ou apreender? 
Aprender faz referência ao ato de ganhar conhecimento. Por exemplo: Ela aprendeu a 
desenhar. 
Já “apreender” é sinônimo de pegar, apanhar: A polícia apreendeu o contrabando. 
58. Suar ou soar? 
“Suar” é o que acontece quando praticamos exercícios físicos ou ficamos em um ambiente 
muito quente. Por exemplo: Depois da corrida, ela suava muito. 
“Soar”, no entanto, refere-se a fazer um som: Os sinos da capela soaram ao meio-dia. 
59. Dispensa ou despensa? 
Dispensa é uma forma de dizer que fomos liberados de uma obrigação. Por exemplo: Amanhã 
ele está de dispensa, então não vai trabalhar. 
Já a despensa diz respeito ao espaço onde guarda-se a comida. Por exemplo: A despensa da 
casa estava cheia de produtos novos! 
Que tal conferir também nosso Curso de Português — Noções Gerais? 
Português para concurso: Concordância verbal e nominal 
A concordância verbal determina que verbo e sujeito devem concordar entre si. Isso significa 
que o verbo deve ser flexionado de acordo com o sujeito. 
Já a concordância nominal é a que se refere ao substantivo e os seus acompanhantes — 
artigos, pronomes etc. — e determina que eles devem concordar entre si. 
Embora pareça bastante simples, alguns casos podem ter várias pegadinhas. Confira alguns 
exemplos para não errar no português para concurso! 
60. Aceita-se ou aceitam-se? 
Nesse caso, o verbo “aceitar” deve concordar com o sujeito se ele estiver no plural ou no 
singular. 
Exemplo: “Aceita-se animal de estimação” ou “Aceitam-se animais de estimação” 
61. Para mim fazer ou para eu fazer? 
Lembre-se do que dizia sua professora de português: “Mim não faz nada”. 
Mim é um pronome pessoal oblíquo, por isso não pode vir antes de um verbo exercendo 
função de sujeito em uma oração. 
Sendo assim, o correto é “para eu fazer”, “para eu falar”, “para eu estudar” e assim por diante. 
62. São uma hora ou é uma hora? 
O verbo deve concordar com as horas. 
Exemplo: É uma hora da tarde. 
Exemplo: São duas horas da tarde, são três horas da tarde e assim por diante. 
63. Anexo 
É preciso atenção para acertar nessa concordância. 
Dizer que algo está em anexo é o mesmo que dizer que algo está anexado. Por isso, a palavra 
deve concordar com o substantivo a que ela se refere: 
“Anexas seguem as cartas” ou “anexo segue o comprovante”, ou ainda “os documentos 
solicitados estão anexos”. 
Em anexo é uma forma invariável. Portanto, não vai para o feminino e nem para o plural: 
Em anexo, seguem as cartas. Segue o comprovante em anexo. Os documentos solicitados 
seguem em anexo. 
64. Em vez de ou ao invés de? 
“Em vez de” é usado como substituição. 
Exemplo: Em vez de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião. 
“Ao invés de” é usado como oposição. 
Exemplo: Subimos, ao invés de descer. 
65. Ao encontro de ou de encontro a? 
“Ao encontro de” dá ideia de harmonia, concordância. 
Exemplo: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio ao encontro do que 
desejavam. 
“De encontro a” dá ideia de oposição. 
Exemplo: Os ideais do partido estãoindo de encontro a minha ideologia, por isso me afastei. 
66. Através ou por meio? 
Através expressa a ideia de atravessar. 
Exemplo: Ele olhava através da janela. 
Por meio significa “por intermédio”. 
Exemplo: Os senadores sugerem que, por meio de lei complementar, os convênios sejam 
firmados com os estados. 
67. Precisa-se ou precisam-se? 
Nesse caso, a partícula “se” tem a função de tornar o sujeito indeterminado, ou seja, o verbo 
permanece sempre no singular, sem variar para o plural mesmo que o sujeito o faça. 
Exemplo: Precisa-se de estagiários. 
68. Implicar, implicar com ou implicar em? 
No sentido de acarretar, o verbo “implicar” não admite preposição. 
Exemplo: O acidente implicou várias vítimas. 
Já no sentido de ter implicância, a preposição exigida é “com”. 
Exemplo: Ele sempre implicava com os filhos. 
E quando se refere a comprometimento, deve-se usar a preposição em. 
Exemplo: Ela implicou-se nos estudos e passou no concurso. 
69. Existe ou existem? 
O verbo existir admite plural, diferentemente do verbo haver, que é impessoal. 
Exemplo: Existem muitos problemas nesta empresa, ou existe apenas um problema nesta 
empresa. 
70. Tão pouco ou tampouco? 
Tão pouco corresponde a “muito pouco”. 
Exemplo: Trabalhamos muito e ganhamos tão pouco. 
Tampouco corresponde a “também não”, “nem sequer”. 
Exemplo: Não compareceu ao trabalho, tampouco justificou sua ausência. 
71. A nível de ou em nível de? 
A expressão “em nível de” deve ser usada quando se refere a “âmbito”. 
Exemplo: A pesquisa será realizada em nível de direção. 
Já o uso de “a nível de” significa “à mesma altura”. 
Exemplo: Estávamos ao nível do mar. 
72. Chego ou chegado? 
Chego é 1ª pessoa do Presente do Indicativo. 
Exemplo: Eu sempre chego cedo. 
Embora alguns verbos tenham dupla forma de particípio, como imprimido/impresso, frito/fritado 
e acendido/aceso, o único particípio do verbo chegar é chegado. 
73. Faz ou fazem? 
No sentido de tempo decorrido, o verbo “fazer” é impessoal, ou seja, só é usado no singular. 
Exemplo: Faz dois meses que trabalho nesta empresa. 
Em outros sentidos, faz deve concordar com o sujeito. 
Exemplo: Eles fazem um bom trabalho. 
74. Aluga-se ou alugam-se? 
Quando a partícula “se” funciona como índice de indeterminação do sujeito, o verbo deve ser 
conjugado no singular. Por exemplo: Precisa-se de funcionários. 
No entanto, quando o “se” funciona como partícula apassivadora, ele deve concordar com o 
substantivo: Alugam-se casas nesta rua. 
75. Porcentagem: singular ou plural? 
Depende. Em uma porcentagem, o verbo deve concordar com o numeral. Por exemplo: “20% 
dos trabalhadores querem férias” ou “Apenas 1% votou a favor”. 
76. Pronome relativo “quem” 
Deve sempre concordar com o sujeito a quem se refere. Por exemplo: “Sou eu quem quero 
esse celular” ou “Somos nós quem fizemos a reserva”. 
77. Vários substantivos juntos 
Em uma frase, quando temos mais de um substantivo e eles têm gêneros diferentes, o adjetivo 
pode concordar: 
 Com o substantivo que estiver mais perto dele: “Blusa e vestido novo.” 
 Com ambos os substantivos, sendo usado no masculino: “Blusa e vestido novos.” 
78. Bastante ou bastantes? 
Quando usada como advérbio de intensidade, a palavra “bastante” não tem variação de 
número: Eles correram bastante ontem à noite. 
No entanto, quando usada como adjetivo, o “bastante” deve acompanhar o substantivo: Já há 
bastantes livros na sua estante! 
Uma frase equivalente seria: Já há livros o suficiente na sua estante. 
79. Só ou sós 
Quando a palavra “só” é usada como um sinônimo de sozinho, ela deve acompanhar o 
substantivo: “Depois do fim da festa, ele ficou só” ou “Depois do expediente, eles ficaram sós.” 
80. Pronome indefinido + preposição + adjetivo 
De acordo com a regra do português brasileiro, quando temos um pronome indefinido ao lado 
da preposição “de”, o adjetivo normalmente fica no masculino e no singular. 
Por exemplo: “Ele sentiu algo de estranho” ou “Não fizemos nada de divertido”. 
Existe uma obra completa que pode lhe ajudar ainda mais! Confira Português — Coleção 
Esquematizado 2020, por Agnaldo Martino! 
Português para concurso: Crase 
As regras de crase costumam ser muito cobradas no português para concurso e outras provas 
oficiais. Como existem muitas regras, pode ser bastante confuso memorizar todas elas — 
especialmente os casos em que o acento grave é opcional. 
Abaixo, separamos os principais usos da crase. Confira cada um deles para não errar! 
81. Palavras femininas 
A crase deve ser empregada apenas diante de palavras femininas. Essa é a regra básica para 
quem quer aprender mais sobre o seu uso. 
Caso você fique em dúvida sobre quando utilizar o acento grave, substitua a palavra feminina 
por uma masculina: se o “a” virar “ao”, a palavra receberá o acento grave. 
Exemplo: 
As amigas foram à confraternização de final de ano da empresa. 
Ao substituir a palavra “confraternização” pela palavra “encontro”, temos: 
As amigas foram ao encontro de final de ano da empresa. 
82. Indicação de hora 
Lembre-se de utilizar a crase em expressões que indiquem hora. 
Exemplos: 
 Às três horas, começaremos a estudar. 
 A partida de futebol terá início às 17h. 
 Ele esteve aqui às 8h, mas foi embora porque não te encontrou. 
Porém, quando as horas estiverem antecedidas das preposições “para”, “desde” e “até”, o 
artigo não receberá o acento indicador de crase. 
Exemplos: 
 Ele decidiu ir embora, pois estava esperando desde as 10h. 
 Marcaram o encontro no restaurante para as 20h. 
 Fique tranquilo, eu estarei no trabalho até as 9h. 
83. Tempo, lugar e modo 
Utilize a crase antes de locuções adverbiais femininas que expressam ideia de tempo, lugar e 
modo. 
Exemplos: 
 Às vezes, chegamos mais cedo à escola. 
 Ele terminou a prova às pressas, pois já passava do horário. 
84. Palavras masculinas 
A crase, na maioria das vezes, não ocorre antes de uma palavra masculina. Isso acontece 
porque antes da palavra masculina não ocorre o artigo “a”, indicador do gênero feminino. 
Exemplos: 
 O pagamento das dívidas foi feito a prazo. 
 Os primos foram para a fazenda andar a cavalo. 
 Tempere com pimenta e sal a gosto. 
 Eles viajaram a bordo de uma aeronave moderna. 
 Marcos foi a pé para o escritório. 
Exceção: 
Existe um caso em que o acento indicador de crase pode surgir antes de uma palavra 
masculina. Isso acontecerá quando a expressão “à moda de” estiver implícita na frase. 
Exemplos: 
 Ele cantou a canção à Roberto Carlos. (Ele cantou a canção à moda de Roberto 
Carlos). 
 Ele fez um gol à Pele. (Ele fez um gol à moda de Pelé). 
 Ele comprou sapatos à Luís XV. (Ele comprou sapatos à moda de Luís XV). 
85. Antes dos pronomes possessivos femininos “minha”, “tua”, “nossa” e etc. 
Nesses casos, o uso do artigo antes do pronome é opcional. 
Exemplo: 
 “Eu devo satisfações à minha mãe” ou “Eu devo satisfações a minha mãe”. 
86. Antes de substantivos femininos próprios 
Vale lembrar que, antes de nomes próprios femininos, o uso da crase é opcional. Isso acontece 
porque o artigo antes do nome não é obrigatório. 
Exemplos: 
 “Carlos fez um pedido à Mariana” ou “Carlos fez um pedido a Mariana”. 
87. Preposição “até” 
Se depois da preposição “até” houver uma palavra feminina que admita artigo, a crase será 
opcional. 
Exemplo: Os amigos foram até à praça. Ou: os amigos foram até a praça. 
88. Nome de lugares 
Antes de lugares com nomes femininos, deve haver indicação de crase. Uma forma simples de 
memorizar esta regra é pensar: “Vou a, volto da, crase há”. Por exemplo: 
 Vou “a” São Paulo. Volto “de” São Paulo. Portanto: não há crase. 
 Vou à Bahia. Volto “da” Bahia. Portanto: há crase. 
Português para concurso: Regra dos porquês 
A regra de uso dos porquês também é um tópico muito abordado em provas e no português 
para concurso. Existem quatro normas principais, mas elas podem ser bastante confusas se 
não prestarmos atenção e praticarmos bastante. 
Abaixo, apresentamos cada um desses usos. Confira! 
87. Por que 
O “por que”,separado e sem acento, é usado principalmente no início de uma pergunta direta. 
Em geral, pode ser substituído por “motivo” ou “razão” e usado como sinônimo de “pelo qual”. 
Exemplos: 
 Por que você não foi à aula? 
 Quero saber por que você mentiu. 
88. Porque 
O “porque”, junto e sem acento, é chamado de “porque de resposta”. Afinal, ele só aparece no 
início de uma frase de resposta a uma pergunta. Pode ser substituído por “Pois”. 
Exemplo: 
 Por que você não foi à aula? 
 Porque estava muito doente. 
Ou: Ele não foi à aula porque estava muito doente. 
89. Por quê 
O “por quê”, separado e com acento, é usado apenas quando aparece no final de uma 
pergunta. 
Por exemplo: “Ela não foi ao teatro. Por quê?” 
90. Porquê 
O “porquê”, junto e com acento, é usado quando o “porque” se transforma em um substantivo. 
Assim, deve sempre vir acompanhado de um artigo ou pronome que o defina. 
Exemplo: Quero saber o porquê desta bagunça. Ou: Não entendi o porquê dessa atitude. 
Veja mais 6 dicas para aprimorar seu português para concurso! 
Agora que você já passou por todos os casos mais comuns de erros da língua portuguesa, 
preparamos mais 10 dicas extras para você aprimorar os seus conhecimentos no português 
para concurso. Confira! 
1. Leia bastante 
A leitura é a principal maneira de aprimorar os conhecimentos em português de forma divertida 
e dinâmica. Os livros possibilitam: 
 Ampliação do vocabulário; 
 Familiaridade com usos menos correntes das palavras; 
 Aumento do contato com a ortografia correta dos termos. 
Assim, podem ajudar a sanar dúvidas de ortografia e também dúvidas semânticas, expandindo 
a sua forma de se expressar e te ajudando a cometer menos erros. 
2. Invista em boas gramáticas 
As gramáticas são responsáveis por reunir regras e exemplos do português. Investir em 
gramáticas de qualidade, principalmente ao estudar para concursos, é uma maneira de garantir 
que você terá acesso às melhores informações. 
Além disso, as gramáticas também costumam ter seções de dúvidas frequentes e exercícios 
com gabarito. Desse modo, você pode praticar o seu português e fazer testes para garantir que 
entendeu os conceitos aprendidos. 
Selecionamos alguns dos melhores exemplares de gramática para você! Confira: 
 Gramática Comentada com Interpretação de Textos para Concursos — 6ª Edição 
2021, por Adriana Figueiredo; 
 Gramática Completa para Concursos e Vestibulares — 2ª Edição, por Nílson Teixeira 
de Almeida; 
 Português — Coleção Esquematizado 2020, por Agnaldo Marino. 
3. Conheça as classes gramaticais 
Parece simples, mas saber quais são as classes gramaticais pode te ajudar a compreender 
melhor tanto as regras de português, quanto os seus usos mais adequados. 
São 10 as classes gramaticais, e cada uma delas tem uma função específica. Confira: 
 Substantivo: responsável por nomear os seres em geral, além de objetos, lugares etc. 
 Verbo: indica ações, estados ou fenômenos da natureza. 
 Adjetivo: são as palavras que atribuem características aos substantivos. 
 Pronome: acompanham ou substituem os substantivos, indicando a relação entre as 
pessoas do discurso. 
 Artigo: palavra que antecede o substantivo, indicando seu gênero, número e pessoa. 
 Numeral: indica a posição ou o número de um ou vários elementos. 
 Preposição: responsável por ligar os elementos de uma oração. 
 Conjunção: responsável por ligar duas orações de mesmo valor gramatical. 
 Interjeição: palavra que exprime emoções, sons e sentimentos. 
 Advérbio: palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, inicando tempo, 
modo, intensidade etc. 
4. Mantenha-se antenado 
A língua portuguesa é viva e está em constante transformação. Ainda que as normas 
gramaticais demorem a mudar de acordo com o uso dos falantes, é muito importante manter 
em mente que elas não estão escritas em pedra. 
Por isso, mantenha-se a par de eventuais mudanças, como o Novo Acordo Ortográfico, que 
entrou em vigor no Brasil em 2016. 
5. Não se esqueça do dicionário 
Hoje em dia, o dicionário já não é um objeto tão usado quanto antigamente. No entanto, a sua 
importância ainda é vital para quem deseja ter um bom domínio da língua portuguesa. 
Desse modo, mantenha pelo menos um exemplar de qualidade em casa. Você pode usá-lo 
para tirar dúvidas de vocabulário ao longo de exercícios ou de uma leitura, e também pode 
aproveitar para folheá-lo de vez em quando. 
Além de ser uma importante fonte de informações sobre o nosso vocabulário, o dicionário 
contém usos menos comuns de vocábulos e pode ajudar a esclarecer confusões sobre a 
ortografia das palavras. 
6. Tente desligar os corretores automáticos 
Atualmente, estamos muito habituados a trabalhar nos computadores, onde sempre podemos 
contar com os corretores automáticos para corrigir eventuais errinhos. No entanto, se você 
quer mesmo treinar o seu português, experimente desligá-los. 
Ao tirar essa “rede de segurança”, nós ficamos muito mais atentos a erros de ortografia e de 
semântica. Além disso, criamos o hábito de escrever com mais calma, realmente pensando nas 
palavras. 
Por isso, essa prática ajuda não só nos estudos de portugês, mas também na concentração e 
na atenção ao longo da escrita de um texto — habilidades indispensáveis quando estamos 
fazendo uma prova de redação de concurso, por exemplo. 
Agora que você já tem quase 100 regrinhas de português esclarecidas para ir bem nas provas 
e no trabalho, é hora de colocar a mão na massa! Aproveite todas essas dicas e bons estudos! 
7. Invista em cursos especializados! 
A equipe LFG pode contribuir também com um preparo mais aprofundado no português para 
concurso. Possuímos cursos preparatórios com as informações mais importantes para alcançar 
sucesso nos certames! 
 Curso de Português para Concursos: Fornece os elementos gramaticais indispensáveis 
à compreensão da norma culta da língua portuguesa. Além disso, o aluno 
compreenderá o mecanismo de produção do texto, permitindo o seu adequado 
desempenho nas provas discursivas dos concursos públicos. 
 Curso de Português — Noções Gerais: Preparação focada nos temas mais exigidos 
em concursos públicos que exigem Nível Médio e Superior, em que a disciplina de 
Português integra o edital. O curso conta com metodologia acadêmica moderna, com 
aulas teóricas, práticas e resolução de exercícios.

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