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Revista Ensinador Cristao_90

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Fundamer
UMA TRAJETÓRIA DE
LUTA E SUPERAÇÃO
Neste livro, usando a sua própria biografia 
como pano de fundo, Damares Alves aborda 
temas como Deus, fé, sociedade brasileira, 
igreja brasileira, bem e mal, que ajudarão 
o leitor a compreender o trabalho e missão 
que ela vem se dedicando por toda a vida. 
Muito mais do que uma biografia, esta obra é 
um alerta para o cuidado e atenção que pre­
cisamos dar as nossas crianças e adolescentes.
Código: 352369 / Formato: 15 x 23 cm / Biografia
TAMBÉM 
DISPONÍVEL 
NA VERSÃO 
E-BOOK
G®OO NAS LIVRARIAS CPAD0800 021 7373
www.cpad.com.br CP©
http://www.cpad.com.br
Q Editorial
EXPEDIENTE
Presidente da CGADB
José Wellington Costa Júnior
Presidente do Conselho Administrativo
José Wellington Bezerra da Costa
Di retor-executivo
Ronaldo Rodrigues de Souza
Editor-chefe
Silas Daniel
Editora
Cilda Júlio
Gerente de Publicações
Alexandre Claudino Coelho
Gerente Financeiro
Josafá Franklin Santos Bomfim
Gerente Comercial
Cícero da Silva
Gerente de Produção
Jarbas Ramires Silva
Gerente de Comunicação
Leandro Souza da Silva
Chefe de Arte & Design
Wagner de Almeida
Projeto Gráfico / Designer
Suzane Barboza
Projeto Digital
Alan Valle
Fotos
Shutterstock
CENTRAL DE VENDAS CPAD
2a a 6a das 9h às 17h
Rio de Janeiro: (21) 2406-7411
WhatsApp: (21) 96471-4716
Demais localidades: 0800-021-7373
• Igrejas - ramal 2
• Colportores e seminaristas - ramal 3
• Livreiros - ramal 4
• Pastores/demais consumidores - ramal 5
• SAC - ramal 6
SITE: www.cpad.com.br
ASSINATURAS DIGITAL:
www.cpaddigital.com.br
OUVIDORIA: ouvidoria@cpad.com.br
Ano 23 I n° 90 i jul/ago/set de 2022
Número avulso: R$ 13,95
Assinatura bianual: R$ 111,60
Assinatura coletiva (5 revistas) anual: R$ 195,30 
Assinatura Digital: cpad.digital.com.br
Ensinador Cristão - revista evangélica trimestral, 
lançada em novembro de 1999, editada pela Casa 
Publicadora das Assembléias de Deus.
Correspondência para publicação deve ser endere­
çada ao Departamento de Jornalismo. As remessas 
de valor (pagamento de assinatura, publicidade 
etc.) exclusivamente à CPAD. A direção é respon­
sável perante a Lei por toda matéria publicada. 
Perante a igreja, os artigos assinados são de res­
ponsabilidade de seus autores, não representando 
necessariamente a opinião da revista. Assegura-se 
a publicação, apenas, das colaborações solicitadas. 
O mesmo princípio vale para anúncios.
Revista Ensinador Cristão
Fone (21) 2406-7371 / Fax (21) 2406-7370
E-mail: ensinador@cpad.com.br
Crescimento e orientação pela
Escola Dominical
Estamos vivendo tempos difíceis, como vaticinado nas Sagradas 
Escrituras (2 Timóteo 3.1-5). Porém, em meio às turbulências 
deste mundo, temos conosco a Palavra de Deus, que é a nossa 
bússola em meio à tempestade, que é lâmpada para nossos 
pés e luz para o nosso caminho em meio às densas trevas desta 
vida. E entre tantas orientações que ela nos traz estão aquelas 
relativas às sutilezas de Satanás. Esse é o tema da revista Li­
ções Bíblicas do terceiro trimestre deste ano, comentada pelo 
pastor José Gonçalves, da Assembléia de Deus no Piauí, que, 
nesta edição, fala em entrevista sobre o conteúdo da revista 
e dá orientações aos professores de Escola Dominical sobre 
como ministrá-la.
Nesta edição, trazemos também artigos sobre "Como treinar 
novos professores para a Escola Dominical", "Como prepa­
rar uma boa aula de Escola Dominical", "O equilíbrio entre 
as comunicações verbal e visual na Educação Cristã" e "A 
importância de uma vida de leitura para a formação e o cres­
cimento espirituais". Temos ainda uma matéria com todas as 
informações sobre o próximo Congresso Nacional de Escola 
Dominical da CPAD, que será realizado no mês de novembro. 
Destaque ainda para matérias sobre o que algumas igrejas es­
tão fazendo na área da Educação Cristã e que está resultando 
em grandes frutos para o Reino de Deus, e para os subsídios 
elaborados pela Equipe CPAD para as revistas do trimestre de 
Escola Dominical da CPAD.
Cada edição da revista "Ensinador Cristão" é pensada para ser 
bênção para a sua vida, querido leitor e educador. E cremos que 
com esta edição não será diferente. Que Deus abençoe ainda 
mais sua vida e ministério na área do ensino. Que você possa 
crescer no chamado que Deus te deu e que esta revista, a cada 
edição, possa auxiliá-lo nesse processo. Que "haja dedicação ao 
ensino" (Romanos 12.7) e que vidas cresçam em Deus e sejam 
orientadas pela Sua Palavra em meio aos tempos difíceis que 
estamos vivendo. Forte abraço e até a próxima edição!
http://www.cpad.com.br
http://www.cpaddigital.com.br
mailto:ouvidoria@cpad.com.br
cpad.digital.com.br
mailto:ensinador@cpad.com.br
Sumario
06 © CAPAComo treinar novos professores 
poro o Escola Dominical
14 © ARTIGO
Seguir a Jesus, nossa única escolha
1Ô
36
05
10
11
22
25
29
30
31
44
46
e
o
o
©
o
©
©
0
ARTIGO
"Personagens marcantes da Bíblia" e 
"Apóstolo Paulo, o grande missionário"
SUBSÍDIO SEMANAL
Os ataques contra a Igreja de Cristo
As sutilezas de Satanás neste dias que 
antecedem a volta de Jesus Cristo
ESPAÇO DO LEITOR
ED EM FOCO
CONVERSA FRANCA
REPORTAGEM
ENTREVISTA DO COMENTARISTA
SALA DE LEITURA
O PROFESSOR RESPONDE
BOAS IDÉIAS
ARTIGO
EM EVIDÊNCIA
Divulgue as atividades 
do departamento de 
ensino de sua igreja
Entre em contato com
ENSINADOR CRISTÃO
Avenida Brasil, 34.401 
Bangu • Rio de Janeiro • RJ 
CEP 21852-002
Telefone 21 2406-7371 
Fax 21 2406-7370 
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Reclamação, crítica e/ou 
sugestão? Ligue:
21 2406-7416
21 2406-7418
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Atendimento a todos 
os nossos periódicos
MENSAGEIRO DA PAZ 
MANUAL DO OBREIRO 
ENSINADOR CRISTÃO
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Por carta: Av. Brasil, 34.401 - Bangu 
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Por fax: 21 2406-7370
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revista Ensinador Cristão 
Sua opinião é 
importante para nós!
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Devido às limitações de espaço, as 
cartas serão selecionadas e transcritas 
na íntegra ou em trechos considerados 
mais significativos. Serão publicadas as 
correspondências assinadas e que con­
tenham nome e endereço completos 
e legíveis. No caso de uso de fax ou 
e-mail, só serão publicadas as cartas 
que informarem também a cidade e 
o Estado onde o leitor reside.
© Excelente revista
A Revista Ensinador Cristão é uma excelente revista, uma vez 
que o periódico traz em suas páginas informações relevantes para 
cada um de nós, e principalmente para a área da educação cristã. 
A revista enriquece o nosso conhecimento.
José Alberto, Olinda (PE)
© Colecionador da Ensinador Cristão
A Revista Ensinador Cristão é uma ótima ferramenta para quem 
almeja aprofundar-se nas Sagradas Escrituras. Trata-se de uma ótima 
revista para o (a) professor (a) e alunos da Escola Bíblica Dominical 
(EBD), por este motivo eu sou um colecionador dela, e sempre a 
apresento aos meus alunos na classe da EBD.
José Alberto Cavalcanti Rodrigues, Ribeirão (PE)
© Ajuda na busca de informações
Eu leio a revista Ensinador Cristão por favorecer na busca 
de informações de uma forma mais ampla e acerca de diversos 
assuntos do trimestre, além de indicar objetivos aos seus leitores. 
Rodrigo Fernandes das Dores, Rio de Janeiro (RJ)
© Leitura recomendada
Recomendo a leitura da Ensinador Cristão pelo seu conteúdo de 
alto nível bíblico, teológico e devocional. O periódico é relevante 
para os líderes de forma geral e professores das classes de Escola 
Dominical e que atendem aos reclames do currículo expedido pela 
Casa Publicadora das Assembléias de Deus.
Márcio Luiz Carneiro Borges, Curitiba (PR)
© Leitor assíduo
Sou leitor assíduo da revista Ensinador Cristão e mantenho 
comigo todos os exemplares desde a primeira edição. Aprecio a 
revista por causa dos seus artigos voltados para a educação cristã. 
A Ensinador Cristão é um referencial na educação cristã brasileira 
pentecostal. Creio que muitos educadores cristãos das regiões mais 
distantesdesse país têm sido edificados através de suas páginas. 
Pr Adejarlan Ramos, Barreiras (BA)
© Flecha na aljava
Eu sou leitor da revista Ensinador Cristão e a tenho como uma 
flecha em minha aljava da pesquisa e do conhecimento. Ser leitor 
dessa revista é ter certeza da ampliação do capital cultural, sobretudo 
na Educação Cristã.
Pr Gastone Alves, Abreu e Lima (PE)
© Incentivo pedagógico
A revista Ensinador Cristão é um ótimo veículo de comunicação 
que ajuda, apoia e incentiva todo cristão que deseja aperfeiçoar sua 
preleção ou, simplesmente, seus conhecimentos bíblicos, teológicos 
e didáticos. É uma revista riquíssima em informações e dicas através 
de textos precisos e agradáveis. Vale a pena ler a Ensinador Cristão! 
Pr Enoch Tiburtino, Campinas (SP)
mailto:ensinador@cpad.com.br
mailto:ensinador@cpad.com.br
Mauricio Brito ©
COMO TREINAR NOVOS 
PROFESSORES PARA 
ESCOLA BÍBLICA
DOMINICAL
APRESENTANDO TRÊS
FATORES FUNDAMENTAIS, 
SEM OS QUAIS NENHUM 
TREINAMENTO É 
POSSÍVEL
É inegável que estamos diante de um quadro de grandes e profundas mudanças 
no comportamento psicossocial e cultural na sociedade em que vivemos. E a igreja do 
Senhor Jesus Cristo faz parte desse contexto social, que exige cada vez mais de seus 
educadores. Nesta direção, o educador cristão e o professor de Escola Ddominical 
precisam ser treinados para melhor exercer o ministério de ensino (Rm 12.7). O trei­
namento deve levar em consideração a vocação para o ensino e o perfil psicológico, 
emocional, comportamental e espiritual do indivíduo, além de ele ter vontade de 
ensinar, ter motivação para o ensino e conhecer o seu potencial e seus limites. Vamos 
analisar esses pontos a seguir.
1. Ter vontade de ensinar
O treinamento dos novos pro­
fessores de Escola Dominical 
começa pelo campo da 
vontade. Não se trata de 
vontade no sentido de 
livre arbítrio, mas no 
sentido psicológico, 
como força inter­
na que impulsio­
na a pessoa a agir e a realizar algo a fim de cumprir o 
desejo (1Tm 3.1). Portanto, o sucesso no ensino bíblico 
da ED começa pelo campo da vontade de ensinar. Se o 
indivíduo não tem vontade de ensinar a Palavra de Deus 
na ED, ele não poderá ser um bom professor. Quando 
não se conhece as regras básicas da psicopedagogia, 
mas se tem vontade de ensinar, temos um caminho 
aberto para o treinamento de novos professores (Fp 
1.6). Jesus disse: "Tudo é possível ao que crê" (Mc 
9.23). Porém, o professor deve colocar a sua vontade
ENSINADOR CRISTÃO 7
debaixo da vontade de Deus (Mt 6.10). Imagine par­
ticipar de uma aula onde o professor está parado no 
tempo e no espaço, vivendo no mundo da lua, sem 
interesse e vontade em ministrar uma boa aula. Será 
um desastre total para ED! Ter vontade, paixão pelo 
ensino e convicção da chamada para o ministério de 
mestre é fundamental para o crescimento da ED e é o 
primeiro passo para o treinamento de novos professo­
res. Portanto, deve-se analisar na membresia aqueles 
que têm vontade é vocação para o ensino para serem 
treinados. "E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, 
ensinando..." (Mt 9.35). O ensino genuíno da Palavra 
de Deus resulta em cura e libertação: "...e pregando o 
evangelho do reino, e curando todas as enfermidades 
e moléstias entre o povo" (Mt 9.35)
2. Ter motivação para o ensino
Motivação, sentimento, decisão, atitude, autoes- 
tima, ânimo, vontade, determinação e entusiasmo 
fazem parte das estruturas psicológicas e emocionais 
do ser humano e estão intimamente ligadas ao pro­
cesso educacional. Foi Deus quem fez e dotou o ser 
humano com esses mecanismos, os quais fazem parte 
da energia psíquica motivacional e mantêm relações 
com a alma e o espirito. É prazeroso participar de 
uma aula de ED ministrada por um professor moti­
vado. Ele se movimenta, é ativo, dinâmico, incentiva 
e estimula facilmente a aprendizagem. Três fatores 
básicos acompanham a motivação:
A - Determinação: Determinação é uma força in- 
trapsíquica que está relacionada ao estado de ânimo 
(Jo16.33). É a firmeza de propósito que dará direção 
à pessoa. Determinação como estrutura psicológica 
é diferente do ato de determinar proposto por seitas 
e religiões como na teologia da prosperidade, que é 
irrealista e fantasiosa. Estou falando da determinação 
como um fator psicológico inerente ao ser huma­
no, que acelera o metabolismo, gerando 
o ânimo e motivando o professor da 
ED a desempenhar seu papel com 
brilhantismo e graça diante de Deus 
e dos homens. Em Atos14.22, Paulo 
estava ministrando uma palavra que 
exortava o ânimo dos discípulos 
para permanecerem firmes na fé.
Tudo que 
causa impacto 
emocional à 
memória ativa mais 
facilmente funções 
cognitivas de 
registro
Ao lermos em Daniel 1.8, vemos o jovem profeta 
determinado a não se contaminar com os manjares 
do rei. Outro exemplo de determinação é visto em 
Josué 1.10-18. Na verdade, o próprio Deus foi quem 
motivou Josué, dizendo: "Esforça-te e tem bom 
ânimo; não temas, nem te espantes" (Js1.9). Mas, a 
determinação só será eficaz se deixarmos Deus agir 
em nossa vida. Josué estava determinado a vencer, 
mas a ação era Deus na vida dele. (Js 1.6-8); ou seja, 
ele se colocou à disposição de Deus.
B - Entusiasmo: Entusiasmo é uma força intrapsí- 
quica que move a pessoa a dedicar-se nas atividades 
que desempenha (Hb 3.17-18; Pv 24.10). Professor 
entusiasmado tem um grande interesse, um intenso 
prazer e uma dedicação ardente;:ele lente uma enor­
me paixão quando ensina, fala e escreve. O professor 
entusiasmado estará sempre disposto e é resiliente 
ante as dificuldades (Pv 24.10). Se o professor não 
for entusiasmado e animado, ele não conseguirá 
ministrar uma boa aula e com certeza alguns alunos 
não retornarão para a aula seguinte. O apóstolo 
Paulo é um exemplo de professor entusiasmado, 
motivado (At16.25). Ele estava encarcerado, mas 
tinha entusiasmo para louvar a Deus e isso contagiou 
o presidio: "Os presos ouviam". Diz ainda a Bíblia 
que "Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas 
extraordinárias" (At 19.11). Outros exemplos de 
homens entusiasmados são Neemias e Esdras (Ne 
2.1-10; Ed 7.8-10)
C - Esforço: O esforço é uma recomendação bíblica 
importante: "Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as 
vossas mãos..." (2Cr15.7). As coisas são conquistadas 
com esforço e trabalho (Ne 2.1-6). O segredo do bom 
ensino é se esforçar. O esforço inibe a indolência e o 
comodismo. Os professores de ED precisam se esforçar 
e acreditar que o ensino genuinamente bíblico é uma 
bênção de Deus para suas vidas e a dos seus 
' ouvintes. É dever do professor se esfor­
çar para trazer um bom ensino, mas 
quem nos faz prosperar e crescer 
espiritualmente é o Deus dos céus 
(Ne 2.20). No campo espiritual, 
o esforço feito fora do plano de 
Deus é um ato vão. Temos que 
8 ENSINADOR CRISTÃO
nos esforçar para estarmos dentro da perfeita vontade 
de Deus (Rm 12.2). Deus recompensará o professor 
esforçado (1 Co15.58), mas o preguiçoso precisa "ter 
com as formigas" (Pv 6.6-11)
3. Conhecer o seu potencial e seus limites
Todos os seres humanos são limitados. O pior 
é quando estes não reconhecem suas limitações. 
Conhecer as fraquezas é fundamental no exercício 
da espiritualidade, (Is 6.5). Quando o indivíduo é 
conhecedor de seus limites, ele tem consciência de 
onde quer chegar, traçando um plano de ensino, 
estratégias e metodologia, levando em consideração 
os seguintes aspectos:
A - Agir com racionalidade: Conhecer limites é agir 
com racionalidade. Todo processo de ensino-apren- 
dizagem envolve três fatores: o racional, o emocional 
e o cognitivo. Estratégia de ensino e planejamento 
se faz com a razão; a aplicação prática deve levar 
em consideração as emoções; e o resultado final é 
cognitivo. Tudo aquilo que causa impacto emocional 
à memória tem mais facilidade para ativar as funções 
cognitivas de registro e aprendizagem, portanto o 
ensino bíblico deve impactar as nossas emoções e 
nos fazer crescer espiritualmente.
B - Conhecer o potencial humano e a ação de 
Deus:Se o professor não acredita em sua capacidade 
e deixa ser dominado pelo medo e pelo complexo 
de inferioridade, o que causa a baixa autoestima, seu 
ministério educacional na ED esta fadado ao fracasso. 
Nós precisamos acreditar em nosso potencial, mas 
também conhecer os nossos limites. Tudo que iremos 
fazer na área do ensino bíblico dependerá, em parte, 
de nosso esforço. É preciso "tirar a pedra" e "enfren­
tar a multidão" (Mc 5.27), "tocar em Jesus" (Mc 5.27), 
"encher de água as talhas" (Jo 2.7; Jo 11,39). Tudo isso 
são ações humanas que cooperam para realização dos 
grandes milagres. Há coisas que é o professor que tem 
que fazer. Por exemplo: estudar a lição, pesquisar, ler, 
reler, planejar, treinar etc, tudo para uma boa ministração. 
Não adianta ficar olhando para o céu esperando um 
anjo vir dar instruções a respeito da lição bíblica, pois 
isso não vai acontecer e não é função de anjo. A parte 
humana somos nós que temos que fazer, e o Senhor 
coopera e age em nosso favor (Mc 16.20). Naquilo que 
não podemps fazer, Deus faz por nós (Js 1.5).
C - Fé: A nossa maior motivação para prosseguir a 
nobre funfão de ensinar a Palavra de Deus em nossas 
escolas dominicias é a fé viva no Senhor Jesus Cristo 
(Hb 11.6). É através dela que encontramos força, 
motivos, ânimo, esperança para seguir em frente. •
Maurício Brito 
é pastor, filiado 
à CGADB/ 
CEMADERON. 
Graduado em 
Psicologia, 
especialista em 
Psicopatología, 
Neuropsícologia 
e Saúde Mental, 
é psicoterapeuta, 
professor 
universitário e 
escritor. Contatos: 
ferreírabríto. 
mauricio@gmail.com
ENSINADOR CRISTÃO 9
mailto:mauricio@gmail.com
ED em Foco
Fotos: ARIQUEMES '
QUALIFICAÇÃO PARA PROFESSORES 
DE ED EM ARIQUEMES (RO)
Os mestres são preparados por entidade reconhecida 
pela ConvençãoGeral das Assembléias de Deus no Brasil
Conferência pedagógica realizada para aprimorar 
o ensino bíblico entre os fiéis da Assembléia de 
Deus em Ariquemes
A liderança da igreja entende que a qualificação 
dos professores é imprescindível na evangelização 
dos pequenos
Na conferência pedagógica da classe infantil, 
ferramentas lúdicas são utilizadas para a com­
preensão do intelecto da criança
À partrir da esquerda: pastor André Luís Oliveira 
(diretor geral); professora Valdenice Cunha (dire­
tora de ensino); evangelista Silas Tavares Vieira 
(coordenador geral); presbítero Odinam dos 
Santos (Secretaria Geral); e professora Marizete 
Pereira (coordenadora pedagógica)
Os fiéis da Assembléia de Deus em Ariquemes 
(RO), liderada pelo pastor André Luís Sousa Campos 
de Oliveira, sabem que, ao demonstrarem interesse 
em ingressar no corpo docente da Escola Domi­
nical da igreja, têm de se submeter à qualificação 
por meio da formação continuada no Instituto de 
Educação Cristã (IEC) registrado no Conselho de 
Educação e Cultura (CEC) da Convenção Geral das 
Assembléias de Deus do Brasil (CGADB). O IEC é 
reconhecido, sob o número 089/22, como órgão 
oficial da igreja ariquemense junto à CGADB e à 
Convenção Estadual de Ministros e Igrejas Assem­
bléia de Deus em Rondônia (CEMADERON) desde 
fevereiro de 2018, data de sua fundação.
O IEC também é responsável pela elaboração 
das seguintes atividades no campo educacional entre 
os fiéis assembleianos: elaboração e execução de 
projetos educacionais; formação teológica; formação 
bíblica,por meio da ED, seminários e conferências; 
formação ministerial; ensino infanto-juvenil (NEBITE 
Kids); capacitação para o exercício de atividades 
eclesiásticas; formação diaconal; assistência femi­
nina, preparatório para noivos; aperfeiçoamento 
para casais; preparatório para batismo em águas; 
capelania hospitalar, escolar e prisional; e as escolas 
de missões urbanas e transculturais, música, técnico 
em áudio e formação de pregadores.
O pastor André Luís afirma que "as atividades do 
IEC são inovadoras, com ações eficazes, fundamen­
tadas na legislação do país e nos princípios bíblicos, 
e alinhados com as diretrizes de sua instituição 
mantenedora, a Igreja Evangélica Assembléia de 
Deus em Ariquemes, e com a CEMADERON. O 
objetivo a ser alcançado é promover a educação 
cristã de nossa igreja, incluindo a comunidade de 
Ariquemes, através dos cursos de extensão, pesquisa 
e de um ensino consistente, que integre os diver­
sos níveis de educação na atualidade. Com visão 
de Reino, o IEC busca agregar e inserir dentro de 
suas atividades não somente em sua membresia, 
mas também as outras denominações que tenham
a mesma finalidade, e a sociedade 
geral neste município e microrregião", 
afirma o líder. De acordo com o pastor 
André Luís, o aperfeiçoamento ocorre 
de forma contínua e gradativa, consi­
derando as fragilidades apresentadas. 
A maioria das aulas acontece uma vez 
por semana, na modalidade presencial 
e em módulos. Os módulos podem 
durar até cinco semanas e o tempo de 
duração da formação, capacitação ou 
curso segue a proposta pedagógica 
para alcançar seu objetivo. O IEC 
possui acervo físico e virtual (google 
Drive - workspace) na Biblioteca Pr. 
Nels dos Santos, com 800 títulos, onde 
os alunos realizam suas pesquisas e 
elaboram os trabalhos acadêmicos 
com a disponibilidade da rede de 
internet (wifi) e computador para que 
a biblioteca virtual seja acessada, via­
bilizando, assim, a formação integral.
Quanto à formação do corpo 
docente da Escola Dominical, a voca­
ção de cada candidato é identificada 
por meio das oficinas pedagógicas 
realizadas para essa finalidade. Essas 
oficinas acontecem por intermédio 
de conferências e encontros pe­
dagógicas, além das capacitações 
ofertadas pelo NEBITE KIDs, que traz 
a proposta de oferecer um programa 
curricular que agrega conteúdos per­
tinentes e eficazes, conjugado a um 
compromisso de preparar a criança 
para um estilo de vida em que reflita 
a glória de Deus em cada uma das 
atividades e em seus relacionamentos. 
Nesta fase, a equipe pedagógica 
auxilia o postulante quanto à sua 
inclinação.»
10 ENSINADOR CRISTÃO
Conversa Franca
A RELEVÂNCIA DA
ESCOLA DOMINICAL NO 
AMADURECIMENTO 
DOS CRISTÃOS
“Não há como conceber uma igreja bíblica que não 
tenha profundo apreço pela Palavra de Deus”
O pastor Silas Rosaiino de Queiroz é residente na cidade 
rondoniense de Ji-Paraná e serve a Deus na Assembléia de 
Deus na mesma cidade. Ele é bacharel em Teologia e Direito; 
pós-graduado em Direito Público, Direito Processual Civil e 
Docência Universitária; procurador-geral do município de Ji- 
-Paraná; assessor jurídico da Convenção dos Ministros e Igrejas 
Assembléias de Deus em Rondônia (CEMADERON); membro 
do Conselho de Comunicação e Imprensa da CGADB; autor
dos livros "Jesus, o Filho de Deus" e "Maturidade Espiritual 
do Líder", publicados pela CPAD.
Em nossa conversa, o pastor Silas Queiroz discorre sobre temas 
relevantes de sua vida e seu envolvimento com a Escola Bíblica Do­
minical, que ele considera indispensável para a maior compreensão 
na igreja das Sagradas Escrituras por ser a maior agência de ensino 
bíblico da igreja cristã, servindo aos propósitos do Mestre junto
aos Seus seguidores neste mundo, onde as heresias campeiam e
ameaçam os arraiais do povo santo.
Qual a importância da Escola 
Dominical para a sua vida?
Minha mãe me levou à Escola 
Dominical desde meus primeiros 
anos de vida. Ainda me recordo de 
ensinamentos que recebi na minha 
infância, de histórias bíblicas que me 
foram contadas e das imagens que 
formei a partir desses relatos. Por 
graça de Deus, sempre fui aluno da 
Escola Dominical. Não tenho dúvida 
de que ela tenha sido fundamental 
no processo de geração de fé no 
meu coração; na compreensão de 
verdades centrais das Escrituras; e 
na produção de zelo pela Palavra 
de Deus. Na verdade, não consigo 
expressar com exatidão tudo o que 
a Escola Dominical tem representado 
para mim, por se tratar de um longo 
processo espiritual que foge, em 
grande parte, à minha compreensão. 
O que posso dizer, contudo, é que a 
Escola Dominical sempre fez parte da 
minha vida, e os ensinamentos que 
nela recebitêm sido fundamentais 
para a minha caminhada cristã.
Como o senhor avalia a im­
portância da Escola Dominical 
para a vida da igreja?
Não há como 
conceber uma 
igreja que esteja 
realmente dentro 
do modelo bíblico 
que não tenha um 
profundo apreço 
pela Palavra 
de Deus
ENSINADOR Cristão 11
Indispen­
sável. Não há 
como conceber
uma igreja que 
esteja realmente 
dentro do modelo 
bíblico que não 
tenha profundo 
apreço pela Palavra 
de Deus. Por isso, não 
podemos nem cogitar 
abrir mão da Escola Domi­
nical, que, como sabemos, é a 
maior agência de ensino da Igreja.
A Escola Dominical proporciona 
que toda a comunidade de crentes, 
independentemente de faixa etária, 
tenha um ensino bíblico metódico 
e sistemático. No caso da nossa 
Assembléia de Deus, o currículo 
desenvolvido pela CPAD permite 
que as classes perpassem por todas 
as doutrinas fundamentais da Bíblia, 
em linguagem apropriada para todas 
as idades. Ao final de cada ciclo, o 
aluno já fez uma ampla viagem pelas 
Escrituras, conhecendo a sua estru­
tura, as histórias e as doutrinas nelas 
contidas. Além disso, a EBD serve 
para reunir as famílias todos os 
domingos em torno da Palavra de 
Deus, forjando uma identidade 
cristã homogênea.
Um dos temas que o irmão 
tem abordado muito nos 
últimos dias é a maturidade 
cristã. Qual a importância 
da Escola Dominical para se 
alcançar essa maturidade?
O apóstolo Pedro escreveu que 
devemos desejar afetuosamente o 
genuíno leite espiritual, para que 
tenhamos crescimento. A Escola 
Dominical oferece esse alimento puro 
para os que expressam esse profundo 
desejo. É preciso ter esforço, dedi­
cação, renúncia de momentos que 
poderíam ser de descanso ou lazer, 
para estar, de maneira disciplinada, to­
dos os domingos no templo. Só essa 
atitude já é uma prova de disposição, 
de desejo de alcançar maturidade 
espiritual. Assim, a Palavra de Deus 
vai gerando em nós o caráter de 
Cristo, nos libertando de sentimentos, 
pensamentos e atitudes próprias da 
meninice espiritual. Sem isso, não 
se alcança a maturidade cristã, não 
se deixa o estágio de menino na fé. 
Na verdade, todos sabemos que em 
área alguma da vida se alcança cres­
cimento sem disciplina, sem esforço. 
A Escola Dominical é, portanto, uma 
grande ferramenta para nos exercitar 
na fé e trazer maturidade.
Como líder de igreja e alguém 
ligado à Escola Dominical, o 
que irmão tem feito e sugere 
para evitar a evasão dos cren­
tes do ensino bíblico?
Evitar essa evasão não é uma 
tarefa fácil, especialmente em tempos 
em que, também no pentecostalismo 
clássico, se passou a difundir meios 
fáceis de se desenvolver a espiri­
tualidade. Essa ilusão faz com que 
muitos crentes pensem ser possível 
encontrar atalhos, alternativas que 
não lhes exijam dedicação pesso­
al, renúncia, disposição de ouvir, 
meditar e obedecer as Escrituras. 
Passa-se a pensar que participar 
de grandes reuniões, com atrações 
humanas e liturgias espetaculares, 
vai lhes assegurar vitória espiritual. 
Com isso, o ensino bíblico passa 
a ser desvalorizado. O que temos 
feito é orar e conclamar os irmãos 
a que nos dediquemos à oração, 
para que não percamos o amor pela 
Palavra de Deus e tenhamos graça 
para transmiti-la. Além disso, procuro 
incentivar os professores da Escola 
Dominical a que conduzam sua missão 
com oração e dedicação ao estudo 
das Escrituras e ao ensino, para que 
seus alunos sejam bem alimentados. 
Difundira Escola Dominical, valorizá-la
12 ENSINADOR Cristão
e integrá-la ao dia a dia da igreja é, 
também, muito importante. A Escola 
Dominical tem muito a contribuir 
com o desenvolvimento de toda a 
congregação, já que reúne, em si, 
todas as faixas etárias. É importante 
envolvê-la em atividades internas e 
externas da igreja. Um exemplo são 
os eventos comemorativos, como 
a Páscoa e o Dia da Bíblia. Assim, a 
partir da Escola Dominical, podemos 
produzir edificação e crescimento 
para toda a igreja, ao mesmo tempo 
que a tornamos mais forte, evitando 
a evasão dos crentes.
Quais as principais qualidades 
que um professor de ED preci­
sa buscar para aperfeiçoar seu 
importante trabalho?
Assim como todos os crentes, 
o professor de Escola Dominical 
precisa cuidar, em primeiro lugar, 
de sua comunhão com Deus. Sua 
vida de devoção é essencial. Deve 
amar a Palavra de Deus e ser um 
leitor ávido dela, além de apreciar 
a boa teologia, sem dispensar 
outras literaturas que também 
possam edificá-lo ou instruí-lo. Ter 
a disposição de ser um verdadeiro 
servo. Viver com simplicidade e 
humildade. Permitir que o Senhor 
Jesus desenvolva nele um caráter 
pleno, sendo livre de murmurações, 
de contendas e de toda e qualquer 
prática indigna de um cristão. Pre­
cisa cuidar e dar bom testemunho, 
tanto para os de casa quanto para 
os de fora. Como sabemos, nossas 
atitudes falam mais alto que nossas 
palavras. Charles Swindoll usa uma 
expressão que também considero 
fundamental para todo ensinador: 
autenticidade. O professor de Esco­
la Dominical deve se preparar em 
termos de conduta e conhecimento 
bíblico de forma a ser autêntico ao 
ensinar; não viver representando, 
expressando o que não é e ten­
tando transmitir o que não sabe. 
A autenticidade torna mais leve e 
prazeroso o ofício do ensinador.
Que mensagem o senhor 
deixaria para os postulantes e 
para aqueles que já exercem a 
função de professor de EBD?
Ensinar é fazer discípulos, como 
Jesus nos deu na ordem em Mateus 
28.19,20. A Escola Dominical tem um 
papel de alta relevância nesse pro­
cesso do discipulado e é, para todos 
nós, uma elevada honra participar 
dessa grande comissão. Para tanto, 
precisamos ser verdadeiros discípu­
los. Os verdadeiros discípulos são 
aqueles que permanecem na Palavra 
de Deus. Assim, mais que aspirar o 
ministério do ensino, precisamos 
ter o prazer de ouvir e praticar os 
ensinos de Jesus, deixar que Ele 
cumpra Sua vontade em nós, sem 
reservas. Isso certamente vai exigir 
renúncias, mas é exatamente o que 
vai nos habilitar a, com a graça de 
Deus, ensinar a outros nesse glorioso 
caminho de fé. Viver se dedicando
Como professor, o pastor Silas Queiroz é requisitado para ministrar aulas 
e elucidar dúvidas dos demais membros da igreja rondoniense, de jovens 
a obreiros
O pastor Silas Queiroz é um entusiasta 
do ensino bíblico na AD em Ji-Paraná, 
no estado de Rondônia
diariamente a Deus é o primeiro 
passo para que não caiamos no 
ativismo, no engano de fazer a obra 
de Deus sem a motivação correta. 
Mesmo com dificuldades, saibamos 
sempre que servir a Deus nos traz 
bênçãos nesta vida e muito mais 
na eternidade. Que o Senhor Jesus 
prepare o nosso coração para que 
tudo o que fizermos seja para a 
glória dEle.
ENSINADOR Cristão 13
Artigo
Revisto Jovens
SEGUIR A JESUS, NOSSA
ÚNICA ESCOLHA
O CERNE DO CRISTIANISMO
SE CONSTITUI EM UM 
ESPETACULAR CONVITE: 
VENHASEGUIR A JESUS!
para
A consciência do chamado para 
seguir a Jesus como sendo o centro 
do Cristianismo nos livra de muitos 
erros. Por exemplo: quando entendo 
o convite do Cristo, compreendo o 
tamanho do amor do Altíssimo, pois 
nada nos é imposto, ninguém é cons­
trangido, tudo deriva da misericórdia. A 
salvação é uma incrível oportunidade que 
nos é oferecida, e essa vocação é realizada pela 
operação do Espírito Santo, que nos deixa absoluta­
mente conscientes de nossa condição pecaminosa, da 
necessidade de estabelecimento da justiça de Deus no 
mundo e do iminente juízo que virá sobre o mundo. 
Diante da poderosa salvação, da operação esclare­
cedora do Santo Espírito, nossa responsabilidade é 
responder às ações divinas, já que a insensibilidade é 
característica de quem obstinadamente insiste numa 
vida de pecados.
Seguir Jesus nunca será um fardo, uma opressão; 
é sempre uma graciosa oportunidade para sermos 
livres do maligno que opera no mundo. Quem deseja 
encontrar leveza na vida precisa entender que apenas 
seguindo o caminho de Jesus de Nazaré encontrará 
paz. Lembremo-nos: caminhar com Jesus é tão funda­
mentai que Eleanunciou que uma das maneiras que 
o definem é "O caminho". Em outras palavras, não 
estamos em uma jornada para encontrar o Mestre no
Uma das opções 
pedagógicas a ser 
adotada é partir do
particular/individual
coletivo
o universal/
final; nossa experiência de peregrinos 
neste mundo só tem sentido quando 
deslocamo-nos de nossa zona de 
conforto para nos aprofundar no 
nosso compromisso com o Eterno. 
Não devemos nos sobrecarregar 
com inutilidades religiosas, não nos 
deixemos sufocar com inquietações 
humanas; calcemos as sandálias do amor ao 
próximo para anunciar o Evangelho e caminhemos 
atrás de Jesus de Nazaré. Vivendo assim, teremos a 
possibilidade de experimentar toda a alegria que nos 
é oferecida como discípulos do Salvador.
Como você enfrenta o jogo da vida? Algumas pes­
soas passam pela vida como se fossem meras vítimas, 
seres passivos que devem apenas cumprir um papel 
que lhes está eternamente determinado. Para essas 
pessoas, a vida não exige qualquer comprometimento; 
elas estão apenas jogando para "cumprir tabela", ou 
seja, sem qualquer empenho pessoal. Não é assim 
que Paulo entende que a vida de um cristão deve ser.
O apóstolo era oriundo de uma sociedade que 
cultivava as competições esportivas e via nelas um 
campo de demonstração da bravura, da coragem e de 
honradez. Defender sua cidade em jogos olímpicos, 
por exemplo, era uma das mais altas distinções que 
um indivíduo poderia ter naquele contexto histórico. 
Por isso, os partícipes desses eventos esportivos se
Thiago Brazil é 
pastor, casado 
com Danielly, 
pai de Thaíssa e 
Gâbrielly. 
É líder da AD 
PBA - Ministério 
Templo Central, 
em Fortaleza (CÈ). 
Escritor da CPAD, 
comentarista das 
Lições Bíblicas 
de Jovens, doutor 
em Filosofia e 
professor efetivo 
daUECE.
lançavam nas competições com empenho, na ânsia 
de bem representar sua comunidade local.
Os prêmios desses jogos históricos eram singelas 
coroas de louros, as quais - em valores monetários 
- não significavam coisa alguma. Esses prêmios nem 
mesmo duravam fisicamente, pois logo os laureis 
murchariam e sequer existiríam. Se a coroa em si 
não tinha distinção alguma, por que então competir? 
Pela glória que transcendia o próprio indivíduo; pelo 
privilégio de, por anos, ser rememorado por seus 
feitos e conquistas.
Tomando essa imagem como paradigma, Paulo 
exorta os cristãos a serem os "melhores atletas" na 
"carreira da vida", pois - assim como os atletas do 
antigo universo olímpico - não lutamos por benefícios 
materiais ou valores monetários, mas para além deles. 
Nós também não vislumbramos qualquer glória terrena. 
Nossa busca é pelo Céu, por isso não pretendemos 
ser melhores que nenhuma outra pessoa além de nós 
mesmos. É contra nossos pecados, fragilidades e crises 
humanas que combatemos diariamente, esforçamo-nos 
para ganhar nossas pelejas contra o inferno, sabendo, 
todavia, que o prêmio já nos foi destinado, bastando- 
-nos, entretanto, competir para vencer.
Essas são as idéias centrais que serão desenvolvi­
das no terceiro trimestre das Lições Bíblicas para as 
classes de Jovens. Como, então, um ensinador cristão 
comprometido deve atuar para levar seus educandos 
ao máximo dessa aprendizagem?
Em primeiro lugar, devemos apropriarmo-nos da 
natureza eminentemente prática desta temática. Uma 
vez que cada um de nós possui testemunhos pesso­
ais sobre sua própria caminhada no Evangelho, todo 
cristão possui um ponto de vista único com relação à 
experiência da graça. Isso não banaliza o Reino de Deus, 
muito menos inviabiliza a postulação de uma doutrina 
que construa a nossa perspectiva coletiva da salvação.
As nossas vivências individuais referentes ao novo 
nascimento inevitavelmente nos remetem ao todo salvífico 
que se estrutura em balizas doutrinárias soteriológicas. 
Assim, ao pensarmos sobre o percurso da salvação que 
cada um de nós trilhou, conseguimos perceber a graça 
comunitária que nos abraça a todos. Assim, uma das 
opções pedagógicas a ser adotada para potencializa- 
ção da temática do trimestre é semanalmente partir do 
particular/pessoal para chegar ao universal/coletivo.
Sugere-se aos caríssimos professores que selecio­
nem, antecipadamente, educandos de acordo com suas 
trajetórias pessoais e as especificidades de cada lição. A 
aula, então, poderá começar com o compartilhamento 
de um jovem sobre sua experiência de aproximação da 
graça e, partindo desta fala, o docente da sala tratará 
das questões da aula. Esse tipo de estratégia tem po­
tencial de gerar forte atenção dos demais educandos 
com as discussões que serão desenvolvidas durante 
a ministração da aula, promovendo, dessa forma, um 
melhor aproveitamento do conteúdo semanal.
Viva a ED! Viva a Salvação! •
16 ENSINADOR CRISTÀO
NAIR 
BARATA 
SOARES
Ela foi uma das 
pioneiras da Escola 
Dominical nas 
Assembléias de
Deus no Brasil
Nasceu em 29 de julho de 1908. Formou-se, em 
dezembro de 1927, professora na Escola Normal do 
antigo Distrito Federal, Rio de Janeiro. Casou-se em 
8 de setembro de 1928 com Lauro Soares. Seu esposo 
se converteu primeiro, na Assembléia de Deus na Rua 
Figueira de Melo, no bairro de São Cristóvão (RJ), onde 
se reunia um pequeno grupo de irmãos pastoreados 
pelo missionário Nils Kastberg. Católica, "filha de 
Maria", Nair se converteu depois de seu esposo no 
ano de 1935 na mesma igreja após ouvir a pregação 
do evangelho. Ela tinha 27 anos. Sua conversão foi 
tão forte e autêntica que no mesmo ano decidiu 
passar pelo batismo nas águas, e dos céus o Senhor 
o confirmou, batizando-a também no Espírito Santo.
Mais tarde, Lauro Soares foi consagrado presbítero, 
serviu como tesoureiro da igreja por 21 anos e, em 
1940, tornou-se um dos fundadores da Casa Publica- 
dora das Assembléias de Deus (CPAD).
Do casamento com Lauro Soares nasceram seis filhos.
Como professora, dedicou-se integralmente ao 
magistério secular, ofício em que se aposentou.
Foi articulista do Mensageiro da Paz na década 
de 30 e, ao lado de Cacilda Brito, escreveu em 1943 
as primeiras lições da Escola Dominical para crianças, 
publicadas pela CPAD.
Ela e Cacilda Brito abriram caminho para que 
outras mulheres pudessem demonstrar seus talentos 
como articulistas e escritoras nas Assembléias de 
Deus numa época em que o segmento feminino não 
realizava tais atividades.
Sempre ativa na igreja desde sua conversão, Nair 
exerceu a função de professora da Escola Domini­
cal na classe de crianças. Fez parte da orquestra, 
dedilhando sua citara e no serviço social auxiliou 
aos mais necessitados. Também, juntamente com a 
missionária Adina Nelson, ela iniciou o trabalho do 
Círculo de Oração na AD de São Cristóvão, por volta 
de 1948, quando o missionário Otto Nelson era o 
pastor daquela igreja.
Até seu falecimento, em 14 de março de 1991, 
ainda atuava como professora de Escola Dominical 
e frequentava assiduamente o Círculo de Oração.
Sua filha Helena Barata Soares de Figueiredo 
tornou-se pedagoga e foi fundadora e professora 
do Curso de Aperfeiçoamento de Professores da 
Escola Dominical (Caped), lançado pela CPAD 
em 1974.
(Com informações extraídas da obra "100 Mulheres 
que Fizeram a História das Assembléias de Deus no 
Brasil", CPAD)..
ENSINADOR CRISTÃO 17
PERSONAGENS 
MARCANTES 
DA BÍBLIA
Querido(a) professor(a), é com grande alegria e 
gratidão que alcançamos mais um trimestre em nossa 
jornada de crescimento e conhecimento. Com o auxílio 
indispensável do Espírito Santo, mergulharemos nas 
profundezas das Sagradas Escrituras e descobriremos 
que é possível, pela graça de Deus, realizar grandes 
feitos ainda enquanto jovens e adolescentes.
Nos próximos três meses, veremos como o Senhor 
recrutou e usou de maneira poderosa pessoas que, pos­
sivelmente, sequer seriam lembradas por nós para fazer 
parte de um plano importante. Por outro lado, falaremos 
sobre alguns jovens que, a partir de escolhas equivocadas, 
usaram do seu vigor de maneira trágica e cruel.
Há quem, erroneamente, menospreze e banalize 
a potencialidadede um ser humano no princípio de 
sua vida. Mais triste ainda é quando encontramos um 
protagonista dessa fase com o entendimento incorreto 
a respeito de si mesmo e de Deus.
O Senhor definitivamente evidenciou agir na con­
tramão dessa ideia. O episódio em que Jesus repre­
ende os discípulos por não permitirem que as crianças 
chegassem até Ele (Mt 19.13-14) talvez exemplifique 
bem a forma como o Mestre enxergava e tratava de 
maneira tão diferente os considerados pequeninos.
"Eu ainda sou muito novo, tenho muito tempo..."; 
"Quando eu começar a trabalhar e casar..."; "Depois
18 ENSINADOR CRISTÃO
que terminar a faculdade vou me dedicar ao ministé­
rio...". Infelizmente, não é tão incomum estar diante 
de declarações como estas. Se uns, por um lado, 
acabam se apoiando nisso como desculpa para não 
corresponder ao chamado de Deus, há aqueles que 
precisam ser fortalecidos e animados com a verdade 
de que o Senhor não põe limites etários para usar 
alguém.
Tudo isso se torna ainda mais relevante quando 
observamos o posicionamento firme de jovens e 
adolescentes não cristãos. Não há, entre muitos 
deles, o mínimo constrangimento em defender e 
compartilhar seus ideais políticos, éticos e morais.
Vivemos em uma sociedade que tem se esforçado 
para dar voz às crianças, jovens e adolescentes por 
vezes de uma maneira maligna. Contudo, diante 
disso, é inconcebível que ainda tenhamos jovens 
e adolescentes cristãos com um posicionamento 
frágil e oscilante.
Felizmente, ao olharmos para a Palavra de Deus, 
somos desarmados de toda justificativa para falta 
de posição. Quando nos deparamos com histórias 
como a de José, Miriã, Samuel e tantos outros, so­
mos despertados para a realidade de que, havendo 
disponibilidade e um coração puro, é possível ser 
um instrumento poderoso nas mãos de Deus. Por 
outro lado, a mesma Palavra nos adverte quanto à 
responsabilidade e às consequências das escolhas 
feitas, constatado quando olhamos para a vida de 
Sansão e Absalão, por exemplo.
Através dessa revista, o Senhor está respondendo 
aos que se encontram na mesma crise de Jeremias, 
que argumentam não saberem falar por serem ainda 
muito jovens. "Mas o Senhor me disse: Não digas: 
Eu sou uma criança; porque, aonde quer que eu 
te enviar, irás, e tudo quanto de mandar dirás" 
(Jr 1.7). Deus, por Sua misericórdia e vontade, 
encoraja, toca, exalta e capacita (Jr 1.8-10).
Oramos para que cada lição funcione como 
uma dose de ânimo, reflexão e posicionamento. 
Que cada jovem e adolescente enxergue a 
si mesmo nos jovens personagens bí­
blicos abordados. Que se levante uma 
geração de jovens determinados, 
firmes, constantes, tementes e 
apaixonados por Cristo.
Que você, querido(a) 
amigo(a) professor(a), seja 
usado de maneira podero­
sa por Deus através de sua 
disponibilidade. Que os frutos 
produzidos por essa poderosa 
semente frutifiquem e produzam 
a cem, a sessenta e a trinta por um. 
Que a Palavra de Deus, uma vez 
mais, não volte vazia, mas realize 
toda a obra que o Senhor deseja 
e atinja o propósito para o qual foi 
enviada (Is 55.11).
Que o Espírito Santo te acom­
panhe a cada minuto de aula neste 
trimestre. i z
Revista Adolescentes
APOSTOLO PAULO, 
O GRANDE MISSIONÁRIO
• • •
• •••••••••••••• ••••••••• ••••••••• ••••••••• ••••••••• ••••••••• ••••••••• ••••••• •••••
• • • • • • • ‘
A revista Adolescentes Vence- 
I dores neste trimestre estuda o livro 
f de Atos com ênfase no ministério 
| de Paulo. A vida do Senhor Jesus, 
I do nascimento à ressurreição, foi 
I registrada no evangelho de Lucas 
I (At 1.1,2). Em Atos, o médico Lucas 
Iquis mostrar o que aconteceu 
I com aquele grupo que seguia o 
I Cristo. Por isso, escreveu sobre a 
I continuidade da ação divina no 
I mundo por meio do Espírito Santo, 
I uma Promessa do Pai revelada 
I por Jesus (At 1.4,5). Assim, na 
I leitura de Atos, acompanhamos 
I o cumprimento dessa Promessa 
I no movimento de Jesus e, con- 
| sequentemente, na origem e no 
I crescimento da Igreja.
A descida do Espírito Santo (At 
■ 2.1-13) inaugurou um momento 
| histórico em que o Evangelho passa 
9 a ser pregado em todo o mundo,
■ transformando vidas e dando es-
■ perança. O testemunho do após-
■ tolo Paulo é um dos exemplos de
■ transformação de vida que mudou 
a história. Suas cartas ensinaram 
os primeiros cristãos e continuam 
sendo relevantes mesmo no século 
21, por isso vale a pena dedicarmos 
um trimestre para estudar esse ho­
mem que marcou profundamente 
a história do cristianismo.
Durante as lições, o aluno 
acompanhará os passos de Paulo 
durante as viagens missionárias. 
Por meio das histórias, os adoles- 
centes estudarão sobre o caráter 
Daniele Soares - 
Membro da AD em 
Jundiaí (SP); mestre 
em Teologia com 
ênfase no estudo 
de Línguas bíblicas; 
professora de EBD 
e da ETEQS (Escola 
Teológica Pr. Elyseu 
jQueiroz de Souza); 
■revisora e editora 
|de textos teológicos 
■He dedicada ao 
[estudo das práticas 
^IHculturais e da 
■elação entre culturai 
flB ■■
do apóstolo e seu comprometi­
mento com Deus e a igreja. Ele 
era guiado pelo Espírito Santo e 
isso influenciou sua maneira de 
ensinar, construir amizades e lidar 
com as dificuldades. Além disso, 
os alunos conhecerão uma parte 
do mundo romano nos primeiros
É importante 
que os professores 
aproximes as 
histórias do 
dia a dia dos 
adolescentes 
anos da Era Cristã, olhando de I 
perto algumas práticas culturais, ■ 
crenças religiosas e filosóficas. V
O tema do trimestre, então, 
envolve missão e evangelismo, 
relacionamento com Deus, his­
tória, geografia e cultura. E um 
diferencial o uso de mapas e fotos 
-físico ou digital - durante as aulas 
para facilitar a visualização dos 
lugares descritos em Atos. Assim, 
os alunos acompanham o trajeto 
e se familiarizam com o mundo do • 
Novo Testamento. Essas imagens . 
podem ser encontradas em atlas |k 
e enciclopédias bíblicas ou na
internet. Para aqueles que pos­
suem Bíblia com mapas no final, 
motive-os a consultar o material 
dentro e fora da classe.
Para atividade em sala de aula, 
uma sugestão é entregar um mapa 
em branco para que os adoles­
centes preencham os nomes dos 
lugares durante as aulas. Outra 
opção é levar o mapa já com os 
1 nomes e eles traçam uma linha 
I com a rota das viagens. E ainda 
I interessante incentivar a memori- 
I zação dos nomes das cidades de 
I cada viagem, isso pode se tornar 
I parte de uma gincana ou prêmio 
I ao final do trimestre.
É importante que os profes- 
I sores aproximem as histórias 
| do dia a dia dos adolescentes, 
I mostrando que se deve pedir a 
I Deus que nos dê do Seu poder. 
I O empoderamento e a ousadia 
I recebidos pelo cumprimento da 
promessa do batismo no Espírito 
Santo foram para aqueles dias 
e para hoje também. Como os 
discípulos, vivemos uma vida 
cristã. Assim, podemos construir 
um relacionamento sólido com 
Deus por meio da oração e leitura 
da Bíblia, ser usados pelo Espírito 
Santo e espalhar as boas novas 
• de Jesus para todo o mundo. •
Mapas para uso em sala de aula: 
https://drive.google.com/drive/ 
folders/13cR8hE2S-7Ym-GSIYSIS84 
vdGXQttLBs?usp=sharing
......
20 ENSINAOOR CRISTÃO
https://drive.google.com/drive/
CANTANDO
DA BÍBLIA
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*
ROBERTO FERREIRA
AS DOUTRINAS
teologia 
pentecostal
NA HARPA
CRISTÃ
A CONTRIBUIÇÃO
DO HINÁRIO NA 
FORMAÇÃO DA 
DOUTRINA
PEN'1FECOSTAL 
EM NOSSO PAÍS 
0 uso da musica como forma de 
expressão sempre fez parte da 
vida humana e, sobretudo, no 
âmbito religioso. Dividido em três 
partes: 1) pesquisa histórica,
2] a música como instrumento de 
evangelização e doutrinamento no 
cristianismo protestante brasileiro e
3) análise teológica pentecostal 
clássica - esta obra aborda 
teologicamente um tesouro do 
pentecostalismo clássico brasileiro 
que completou em 2022 100 
anos de existência: A Harpa Cristã.
TAMBÉM 
DISPONÍVEL 
NA VERSÃO 
E-BOOK
NAS LIVRARIAS CPAD
0800 021 7373 A 
www.cpad.com b' CP/D
http://www.cpad.com
Reportagem
CONGRESSO 
NACIONAL 
J DE ESCOLA 
'DOMINICAL
O Espírito Santo capacitando a Igreja 
para o ensino da Verdade. João 14.26
Centro de Eventos do Ceará, na capital 
Fortaleza, receberá milhares de professores,
• REC PRELETORES: (j 199%
José Wellington 
Bezerra da Costa
José Wellington 
Costa Júnior
Ronaldo Rodrigues 
de Souza
Elienal Cabral Douglas Baptista
Jamiel Lopes Alexandre Coelho
Claiton
Pommerening
Joani Bentes Telma Bueno
A Casa Publicadora das Assembléias de Deus 
(CPAD), editora conhecida por sua dedicação ao 
ensino da Palavra de Deus através da Escola Bíblica 
Dominical por todo o Brasil, na pessoa de seu diretor- 
-executivo Ronaldo Rodrigues de Souza, está a todo 
vapor preparando a programação do seu 10o Congresso 
Nacional de Escola Dominical, que está agendado 
para os dias 2 a 5 de novembro do ano corrente, 
para Fortaleza (CE), no Centro de Eventos do Ceará. 
A CPAD é uma entidade ligada à Convenção Geral 
dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembléias de 
Deus do Brasil (CGADB).
O diretor Ronaldo Rodrigues de Souza tem des­
tacado os avanços do ensino bíblico por todo o país 
e o empenho da editora pentecostal no sentido de 
estimular os crentes nacionais a estudar a Palavra de
DEMAIS PALESTRANTES
• Marcelo Oliveira • Helena Figueiredo • Anita Oiayzu •
• Valquíria Salinas • Joelson Lemos • Siléia Chiquini • Thiago Santos •
Deus nas salas de aula das igrejas, apesar das dificul­
dades enfrentadas durante a pandemia. Quando a 
pandemia da Covid-19 tornou-se uma realidade por 
todo o mundo, como qualquer outra empresa, a editora 
atravessou momentos difíceis, especialmente quanto 
à distribuição do imprescindível produto que norteia 
alunos e professores brasileiros: as Lições Bíblicas, além 
de outros subsídios relacionados para o aprendizado 
nacional. "Foi desafiador, mas vencemos, graças a 
Deus. Continuamos com a nossa missão de contribuir 
com o Reino de Deus através de Lições Bíblicas e 
demais recursos como livros, revistas, o nosso jornal 
Mensageiro da Paz, que serve como órgão oficial de
ENSINADOR CRISTÀO 23
nossa denominação, e demais recursos que visam 
tão somente ao amadurecimento de nossos alunos 
e a capacitação dos nossos professores", salienta o 
diretor da CPAD, Ronaldo Rodrigues de Souza.
A programação está sendo elaborada também no 
sentido de recepcionar bem as caravanas oriundas de 
todo o Brasil. São fiéis - professores e superintendes 
de Escola Dominical, educadores e líderes - que se 
deslocarão de seus lares a fim de participar das séries 
de palestras de preletores já conhecidos pelo grande 
público e que já participaram de outras edições do 
congresso Brasil afora. Os preletores convidados para 
mais esta edição são os pastores José Wellington Costa 
Junior (presidente da CGADB), José Wellington Bezerra 
da Costa (presidente de honra da CGADB e presidente 
do Conselho Administrativo da CPAD), Esequias Soares, 
Eliezer Morais, Jamiel Lopes, Alexandre Coelho, Claiton 
Ivan Pommerening, Elienai Cabral, Douglas Baptista, 
Marcelo Oliveira, Joelson Lemos, Tiago Santos, Siléia 
Chiquini, Helena Figueiredo, Anita Oiayzu, Valquíria 
Salinas, Joane Bentes e Telma Bueno. "É um time de 
professores do mais alto gabarito, que não medirá 
esforços no sentido de repassar seus conhecimentos 
para os inscritos nesse grande evento a ser realizado na 
capital cearense", ressaltou o diretor Ronaldo Rodrigues.
No decorrer das atividades programadas, os ins­
critos vão poder participar de oito plenárias nas quais 
o corpo discente poderá reciclar seus conhecimentos 
nas áreas interessadas, sem esquecer os 28 seminários 
e 14 workshops. "O evento será marcado não somente 
pelo ensino, mas também pelos diversos recursos 
disponibilizados pela organização devidamente pre­
parados meses antes das atividades em Fortaleza", 
salienta o diretor-executivo da CPAD.
Os Congressos de Escola Dominical reservam 
momentos agradáveis, inclusive com a premiação 
da maior caravana que marcará presença no evento. 
As homenagens para quem se desloca de tão longe 
a fim de participar do evento são brindes da CPAD e 
o devido reconhecimento dos demais participantes. 
A disputa ocorre em um ambiente lúdico onde todos 
participam interagem com os resultados. Brindes 
também são sorteados para as demais categorias. 
Outro momento muito aguardado é o dos louvores 
por parte dos cantores da CPAD Music, cujas melodias 
enlevam os participantes e contribuem para um am­
biente propício ao ensino da Palavra de Deus. Como 
parte da programação, ainda acontece a entrega do 
Prêmio Professor do Ano, que é uma iniciativa da 
CPAD que tem como objetivo identificar, valorizar e 
divulgar práticas pedagógicas bem-sucedidas com 
o uso do seu Currículo da Escola Dominical em todo 
o Brasil. O projeto que atender aos reclames do 
concurso e for considerado vencedor, bem como os 
outros dois considerados os melhores voltados para 
Escola Dominical ao obedecer os mesmos critérios 
do Regulamento para a escolha do Prêmio Professor 
de Escola Dominical do Ano, serão publicados na 
revista Ensinador Cristão.
"Estamos empolgados por mais essa edição do 
Congresso de Escola Dominical, que será realizado 
no Ceará, e contamos com a participação de nossos 
irmãos de todo o Brasil. Monte a sua caravana e 
venha nos prestigiar em mais este evento no qual 
o ensino bíblico terá primazia em nossos arraiais", 
conclamou o diretor Ronaldo Rodrigues. «
24 ENSINADOR CRISTÃO
©SBSSESSH
AS SUTILEZAS DE SATANÁS
O pastor e teólogo pentecostal José Gonçalves, da Assembléia de Deus 
no Piauí, é um conhecido do público assembleiano por conta de seus 
livros publicados pela CPAD e artigos em periódicos como o jornal 
Mensageiro da Paz e as revistas Obreiro Aprovado e Ensinador 
Cristão. Nesta edição, ele concedeu uma entrevista na qual trata 
sobre o assunto da revista Lições Bíblicas do 3o trimestre: "As 
Sutilezas de Satanás".
Ao longo da entrevista, o comentarista faz referências a 
temas complexos e sensíveis que certamente irão chamar 
a atenção do leitor a respeito do ser que se tornou inimigo 
de Deus e da principal criatura: o homem. O pastor José 
Gonçalves cita a importância do alinhamento do crente 
com as Sagradas Escrituras a fim de evitar as investidas do 
Maligno, as ferramentas utilizadas pelos demônios nos meios de 
comunicação e mídias sociais para atingir as famílias, o perigo do 
materialismo no meio eclesial e o controverso misticismo oriental.
Como frisa o comentarista, o conteúdo da revista Lições Bíblicas 
deste trimestre é extremamente pertinente em relação aos dias
em que estamos vivendo.
Qual a importância de o cren­
te estudar as sutilezas usadas 
por Satanás?
A Bíblia diz claramente que os 
últimos dias seriam marcados por 
uma intensa ação de Satanás contra 
a' Igreja. Escrevendo a Timóteo, o 
apóstolo Paulo destaca que os "es­
píritos enganadores" disseminariam 
seus ensinos falsos com o intuito de 
atingir a igreja (1 Tm 4.1). Por outro 
lado, Paulo escrevendo aos Coríntios 
também diz que a igreja não deveria 
ignorar os maus "desígnios" (2 Co 
2.11) de Satanás. A palavra grega no- 
ematos, traduzida como "desígnio", 
significa "planos", "pensamentos", 
"projetos", etc. Isso significa que o 
maligno é ardiloso e usa de sutilezas 
para atacar a igreja. Assim também 
a carta aos efésios (6.11) diz para os 
cristãos estarem preparados para não 
caírem nas astutas "ciladas" do diabo.
Em outras palavras, devemos conhecer 
aquilo que as Escrituras revelam sobre 
o maligno e a forma como ele trabalha 
para podermos nos proteger.
De todas as sutilezas que se­
rão estudadas neste trimestre, 
quais aqueles que, a seu ver, 
são as mais prementes em 
nossos dias?
Todos os ataques feitos pelo 
Diabo à igreja do Senhor são com o 
propósito de causar danos. Portanto, 
não seria fácil nesse aspecto precisar 
qual ou quais deles seriam mais 
danosos. Isso porque, dependendo 
da época e lugar, o maligno se vale 
de meios e formas diferentes para 
atacar o povo de Deus. Contudo, o 
que percebemos nas últimas décadasé que o maligno tem se valido da 
cultura secular para se contrapor a 
verdade cristã. Na verdade há um 
paradigma cultural secular totalmente 
oposto àquele defendido pela cultura 
judaico-cristã que tem procurado 
destruir o que crer e pensa a igreja 
cristã. Nesse aspecto, poderiamos 
dizer que modelos culturais que 
procuram desconstruir a família cristã; 
que procuram tornar o divórcio uma 
prática normal e que vulgarizam a 
graça de Deus, como estando entre 
aqueles que são mais letais.
A família tem sido alvo de 
constantes ataques por parte 
de ideologias disseminadas 
em filmes, novelas, desenhos 
animados, internet, livros, 
revistas etc. Que cuidados os 
pais devem tomar para que 
seus filhos não sejam conta­
minados por essas ideologias?
Essa é, sem dúvida, uma das 
mais importantes perguntas feitas no 
ENSINADOR CRISTÃO 25
atual contexto cultural. Isso porque 
vivemos no tempo das mídias sociais. 
Contudo, devemos ressaltar, que 
o dever de educar os filhos, isto é, 
ensiná-los no temor do Senhor (Pv 
9.10) transcende épocas e culturas 
(Dt 6.7; Pv 22.6). Isso significa que 
do cristão é exigido a observância 
dos princípios bíblicos, assim como 
Deus nos dias bíblicos exigia do 
Seu povo. Hoje esse dever se toma 
muito mais desafiador por conta da 
era digital na qual vivemos. A gera­
ção de hoje já foi denominada de 
nativa digital devido haver nascido 
em tempos de domínio das redes 
sociais. Isso evidentemente toma a 
educação mais dinâmica, contudo, 
muito mais perigosa uma vez que o 
acesso a conteúdos ilimitados nas 
páginas da web estão à disposição de 
todos. Os pais precisam criar formas 
e mecanismos de, ao mesmo tempo 
em que tiram proveito dos recursos 
digitais na formação dos filhos, terem 
também o cuidado para que essas 
ferramentas não se convertam em 
armas letais que causarão danos, 
muitos irreparáveis, nos seus filhos.
Uma das lições a serem estu­
das trata sobre o materialis­
mo. Como o materialismo tem 
tentado entrar na seara cristã?
Um materialista é alguém que pro­
cura viver apenas a realidade material. 
Nesse aspecto, dizemos que "fulano" 
é materialista quando tudo a sua volta 
gira em torno de coisas materiais. Não 
há, portanto, uma preocupação com 
a realidade espiritual. Nesse caso, é 
alguém fixado apenas nos prazeres 
materiais. Contudo, o materialismo se 
tornou muito mais bem conhecido e, 
consequentemente, mais divulgado, a 
partir do momento que se tonou uma 
doutrina filosófica. Nesse aspecto, a 
doutrina materialista é aquela que 
reconhece a matéria como a única 
realidade possível.
Isso significa que para o mate­
rialista não existe verdades espiri­
tuais nem tampouco sobrenaturais. 
Assim,para o materialista não existe 
Deus, anjos nem tampouco demô­
nios, uma vez que são conceitos fora 
do mundo material. Dessa forma, a 
realidade espiritual pregada pelo 
cristianismo não passa de um dogma 
criado pela igreja. Em outras palavras, 
não há uma verdade revelada uma 
vez que tudo se restringe ao universo 
material. Visto desta forma, o materia­
lismo é uma doutrina diametralmente 
oposta às verdades cristãs e, que, 
portanto, deve ser rejeitada.
A tecnologia tem sido uma 
ferramenta poderosa na di­
vulgação do Evangelho, mas 
também para a disseminação 
do mal. Quais os cuidados que 
o cristão deve ter para que o 
maligno sutilmente não pene­
tre nos lares através das novas 
tecnologias de comunicação?
Essa é uma questão séria e de 
suma importância. Contudo, deve­
mos destacar que a internet não é 
boa ou má em si. Isso significa que 
as redes sociais são desprovidas de 
valor moral. São, portanto, neutras. 
Isso porque ela é uma ferramenta 
como outra qualquer. Se por um 
lado não podemos atribuir valor 
moral as redes sociais, por outro 
lado, não há como eximir de res­
ponsabilidade moral aqueles que 
fazem uso dela. Isso significa que 
todos que usam as redes sociais, 
quer cristãos ou não, estão imbuídos 
de um dever moral quando delas 
se utilizam. Para o cristão isso é 
mais significativo ainda devido 
sua comunhão com Deus e sua 
responsabilidade diante da igreja 
e família. Por isso o crene deve se 
cercar de cuidados para não fazer 
mal uso das redes sociais. Nesse 
aspecto, nada de usar as redes 
sociais para construir relaciona 
mentos extraconjugais; fazer uso de 
sexting (envio de conteúdo erótico 
na internet) ou ainda fazer uso de 
conteúdo pornográfico.
Sutilmente, o Maligno tem 
tentado induzir os crentes a 
procurarem procedimentos 
enraizados no misticismo 
oriental. Como identificá-los e 
denunciá-los
Nas últimas duas décadas houve 
um verdadeiro "boom" das religiões 
orientais no Ocidente. Antigas filo­
sofias orientais adormecidas foram 
despertadas. Os ensinamentos do 
I Ching, livro sagrado do budismo, 
bem como princípios do taoismo e 
xintoísmo passaram a ganhar cada vez 
mais espaço em nossa cultura. Hoje é 
bastante comum encontrar conteúdo 
das religiões orientais inseridas na 
nossa cultura ocidental. Isso pode 
ser visto em filmes e, sobretudo, 
na literatura. Filmes como Avatar 
e Livros como: O Tao da Física; O 
Ponto de Mutação; Visão Sistêmica 
da Vida e A Teia da Vida, ambos do 
físico nuclear Fritjof Capra tem não só 
influenciado o pensamento ocidental, 
mas ajudado a formatar o misticismo 
oriental dentro da nossa cultural. 
Grosso modo, esse modelo cultural 
imposto pelo misticismo oriental 
diz que todas as coisas estão inter­
ligadas entre si e que o todo deve 
se sobrepor sobre as partes. Nesse 
aspecto, há uma espiritualidade 
holística (do grego: holos, signifi­
cando inteiro), que permeia todas as 
coisas. Não há uma única verdade, 
mas "verdades". Não Deus, mas o 
divino, uma vez todos fazem parte 
da divindade. Em outras palavras, é 
uma espiritualidade panteísta. Dessa 
forma, o cristão não pode se deixar 
influenciar por esse tipo de filosofia 
nem tampouco aceitar esse tipo de 
espiritualidade. •
26 ENSINADOR CRISTÃO
BOA AULA DE ESCOLA 
DOMINICAL
Charles Swindoll, em seu livro "Falando Bem - 
Toque Pessoas com Suas Palavras" (CPAD, 2021), 
conseguiu ser original ao abordar um tema tão 
conhecido: a arte de falar em público. Quem lê a 
obra imagina encontrar um conjunto de técnicas de 
oratória. Afinal, é comum que esta seja a abordagem 
quando o assunto é a expressão verbal. Swindoll, en­
tretanto, surpreende ao destacar em sua obra o que 
considera ser essencial para quem deseja comunicar 
bem uma mensagem. Diz ele: "Saiba quem você é. 
Aceite quem você é. Seja quem você é".
É isso que também se busca acentuar neste artigo: 
autenticidade, destacando-se fatores subjetivos, de 
natureza espiritual, indispensáveis para a fluidez da 
mensagem da Palavra de Deus que comunicamos 
periodicamente, como acontece na Escola Dominical.
Antes de se preocupar com técnicas, o professor 
da ED precisa cuidar de si mesmo. Foi esse o conselho 
que Paulo deu a Timóteo, o jovem pastor que tinha a 
missão de ensinar continuamente a igreja que estava 
sob seus cuidados (1 Tm 4.16). O professor de EBD 
tem uma classe que o espera todos os domingos; uma 
oportunidade ímpar de comunicar uma mensagem 
divina a corações que precisam de um alimento espi­
ritual verdadeiramente sadio. Uma vida de comunhão 
icom Deus - o cuidar de si mesmo - é o fundamento 
We um ministério de ensino vigoroso e eficaz.
r O conhecimento do doutrino
F Ainda antes da preparação específica da aula há 
outro fator fundamental para o êxito do professor: 
conhecimento das Escrituras. Esse é o cuidar da 
doutrina de que fala Paulo. O professor precisa ter 
uma vida dedicada ao estudo da Bíblia Sagrada. É 
preciso familiarizar-se com ela; lê-la por inteiro e 
conhecer cada livro em sua particularidade. E im- 
' portante, também, dedicar-se ao estudo da teologia 
sistemática, a fim de conhecer as bases teológicas 
íde sua confissão de fé.
Além de grandes obras de teologia sistemática e 
bons comentários bíblicos pentecostais, a CPAD pu­
blicou, em 2017, a "Declaração de Fé das Assembléias 
de Deus", uma obra riquíssima,na qual o professor 
encontrará os fundamentos da doutrina pentecostal 
clássica, com sólida base bíblica.
Desfrutando de comunhão com Deus e com Sua 
Palavra no coração, o professor encontrará a virtude 
da autenticidade de que fala Swindoll:
Não conheço nada mais valioso quando se trata 
da importante virtude da autenticidade, que é 
ser quem você é. Quando se sente à vontade, 
você experimenta uma fluidez natural, que sai 
dos seus lábios.
É muito temerário e impróprio tentar ensinar sem o 
necessário conhecimento do conteúdo, da mensagem 
que se pretende transmitir. Quando conhecemos e 
vivemos a Palavra de Deus, há essa "fluidez natural", 
que deve ser aperfeiçoada com o estudo específico 
do assunto da lição, como veremos adiante.
Quando se inicio o trimestre
Um professor autêntico terá maior facilidade para 
preparar-se a cada trimestre que se inicia. A partir do 
conhecimento geral que tem das Escrituras, dedicar- 
-se-á, agora, a um estudo metódico do tema da nova 
lição. Primeiro, buscará ter uma visão ampla da revista, 
selecionando o material de estudo para a preparação 
das aulas.
Se a temática a ser desenvolvida está baseada 
em um livro específico da Bíblia, é importante que o 
professor faça a leitura de todo o conteúdo bíblico, es­
tudando as características gerais e o propósito da obra: 
autoria, data, contexto histórico, político, geográfico 
e cultural, pano de fundo espiritual e mensagem do 
livro. Um recurso importantíssimo, também, é a obra 
que acompanha a lição bíblica (o livro de apoio), que 
traz essas informações de forma detalhada.
Pastor Silasl 
[Queiroz serve a 
rtSB - "
^■pastor em! 
Ji-Paraná (RO), é| 
irocurador geral] 
Bdo municipio] 
MBformadol 
|em Teologia! 
|e Direito e| 
tutor do Livro! 
l“Maturidadel 
|Espiritual dol 
Líder" (CPAD)J
De domingo o domingo
O método aqui proposto representa o que geralmente se considera ide­
al para a preparação de uma boa aula, sendo razoável dizer, contudo, que 
nem sempre o professor terá condições de manter essa disciplina, podendo 
adaptar-se à sua realidade. Se possível for, o melhor é que faça uma leitura 
geral da lição logo no início da semana. Nessa primeira leitura será possível 
conhecer o conteúdo e o propósito da próxima aula. Daí podem surgir as pri­
meiras anotações para o aprofundamento da reflexão bíblica e teológica nos 
próximos dias da semana. Uma sugestão é estudar um tópico da lição a cada 
dia. deixando os dois últimos dias (sexta e sábado) para a conclusão e revisão.
Em seu tempo diário de estudo ao longo da semana, é importante que o 
professor se dedique à leitura de cada tópico da lição considerando as refe­
rências bíblicas e atentando também para as informações de cunho histórico, 
geográfico ou cultural. Todo esse conteúdo precisa ser compreendido, valendo- 
se, conforme necessário, de fontes auxiliares, como dicionários, enciclopédias 
e comentários bíblicos. Contar com boa literatura é fundamental.
Todo o processo de estudo e preparação da aula deve ser feito em oração. 
Assim fazendo, o professor será dirigido pelo Espírito Santo para destacar 
pontos mais importantes e fazer anotações complementares, que serão úteis 
para a melhor aplicação da aula, parte essencial de sua missão. Estando sempre 
atento à voz do Espírito Santo, que conhece muito bem todos os alunos, o 
professor terá a inspiração necessária para a transmissão de uma mensagem 
que os edifique na fé, levando-os a um crescimento espiritual constante. •
o Sala de leitura
OS ATAQUESCONTRA 
A IGREJA DE CRISTO 
As Sutilezas de Satanás nestes Dias 
que Antecedem a Volta de Jesus Cristo
As Sutilezas de Satanás
José Gonçalves
§ TEOLOGIA 
PENTECOS IAI.
NA HARPA
CRISTÃ
A CONTRIBUIÇÃO 
DQHINÂRIONA 
FORMAÇÃO DA 
; DOUTRINA 
PENILCOSTAI 
Mi NOSSO PAÍS
FERREIRA
Teologia Pentecostal 
na Harpa Cristã
VOCAÇÃO
Elias Torralbo
Vocação
Elias Torralbo
Esta obra serve como livro-texto 
da revista Lições Bíblicas de Adultos 
de Escola Dominical da CPAD para 
o terceiro trimestre deste ano, que 
trata exatamente sobre esse assunto. 
Ela foi escrita pelo pastor e teólogo 
pentecostal José Gonçalves, que é 
pastor na Assembléia de Deus no 
Piauí e tem se destacado especial­
mente nas áreas de apologética 
cristã e pentecostalismo. É ele quem 
comenta a revista deste trimestre. 
Uma entrevista com ele pode ser lida 
nas páginas 25 e 26 desta edição da 
revista Ensinador Cristão. Por meio 
do conteúdo deste livro, o professor 
e aluno da Escola Dominical que 
usa as revistas da CPAD terá seu 
estudo sobre os temas tratados 
nos próximos três meses ainda mais 
enriquecido.
Roberto Ferreiro
O uso da música como forma de 
expressão sempre fez parte da vida 
humana e, sobretudo, no âmbito 
religioso. Os hinos congregacionais, 
aliados ao ensino das escolas bíblicas, 
servem para inculcar doutrinas a 
respeito de Deus, de Jesus Cristo, 
do Espírito Santo, do perdão dos 
pecados, da justiça divina, do juízo e 
da vida eterna. Hinos com estruturas 
poéticas e musicais simples expõem, 
em poucas palavras, as grandes 
doutrinas da fé cristã. Dividido em três 
partes - pesquisa histórica; a música 
como instrumento de evangelização 
e doutrinamento no cristianismo 
protestante brasileiro; e análise 
teológica pentecostal clássica -, 
esta obra aborda teologicamente um 
tesouro do pentecostalismo clássico 
brasileiro que completou 100 anos 
de existência: a Harpa Cristã.
Este livro, escrito pelo pastor, 
pregador e professor Elias Torralbo, 
ajudará o leitor a achar o caminho 
da sua vocação ou, para quem já 
a conhece, será uma leitura para 
ajudar a cumpri-la, tendo como 
objetivo a reavaliação das motiva­
ções, dos métodos e dos objetivos 
do ministério, pois fazendo isso se 
poderá potencializar ainda mais 
o que já temos feito no Reino de 
Deus. É uma obra de fácil leitura, 
que pode ser lido em duas ou três 
sentadas, e que traz um conteúdo 
enriquecedor. Alguns dos temas 
tratados são "Chamado ou Vocacio­
nado?", "Qual é a Minha Vocação?", 
"A Vocação e Sua Natureza" e "As 
Evidências de Uma Vocação". Leia 
este livro e caminhe na direção da 
descoberta de sua vocação para o 
Reino de Deus.
escolhas «Existem muita dia e na 
que fazemos a ca ficativas. |
verdade nao provocam 
[.•■JEssaseSCÚnimo em nossa 
um impacto noSSO futuro, 
vida hoje ou e esCO|has que 
porém, exist verc|adeira 
podem faze;Un^ssa vida hoje e 
diferençaem^plo,esco- 
amanha:P° ®a pa|avra de
lher se‘ SeTcom bai
üea 9
emoçoes, . joS acham ■ . m.intencionad Esposa
Abençoar =e
Lembre-se de que nós cris
Pequenas mudanças feitas na 
Parte central e interior daJl 
as quais vão nos tornar ab '
Prazo, em criaturas celestiais9° 
infprnaie M , ^'^SliaiS ou
qaenas coisas que escolhei Verdade' são as pe- I 
Vlda espiritual e pessoal í T°S em nossa 
curso Para as ações futuras de^lnirao n°sso I 
saudável". t as e um relacionamento 1
m j
I
Cvro Mello
Professor Responde
í
O ALUNO DEVE COMUNICAR AO 
SEU SUPERINTENDENTE DE ED 
QUANDO O SEU PROFESSOR NÃO APRESENTA DIDÁTICA 
OU A INICIATIVA É CONSIDERADA ANTIÉTICA?
Existem três pessoas envolvidas 
nesta questão: o superintendente, o 
professor e o aluno. Consideremos os 
três, começando pelo superintendente: 
E com ele que está a decisão de acatar 
a comunicação do aluno e, se necessário,
A questão aqui 
é dupla: ensino 
desprovido de 
didática adequada 
e iniciativas 
antiéticas Â
antiéticas. Tais iniciativas podem 
ser entendidas como respostas 
agressivas, como uma espécie de 
autodefesa na tentativa de encobrir 
seu despreparo, não acatar deliberações
da direção, maltratar seus alunos sob todas
substituir o professor.
E válido aqui fazer alguns questionamentos: (1) 
Quem selecionou o professor? (2) Se foi o superin­
tendente, qual foi o critério utilizado? (3) Foi a capa­
citação, ou indicação, (4) ou pela simples vacância, 
ou seja, esse tal professor era o único disponível no 
momento?
Cyro Mello é 
pastor-auxiliar na 
AD em Cubatão 
(SP) e autor do 
livro “Manual 
do Discipulador 
Cristão" (CPAD).Consideremos, igualmente, o professor: (1) Quem 
o indicou tinha conhecimento dessa incapacitação? 
(2) Esse despreparo é constante ou eventual? (3) Ou 
seja, essa deficiência ocorre em todas as ministra- 
ções ou somente em algumas aulas ou em assuntos 
específicos?
Uma pessoa pode ser expert em Bibliologia e, ao 
mesmo tempo, ser "analfabeto" em Escatologia, por 
exemplo. Se o problema reside aqui, não seria o caso 
de convidar alguém bem sintonizado com o tema para 
esta ministração específica? Ou ainda, na melhor das 
hipóteses, fazer uma (tão temida) classe única?
Entenda que o nosso assunto aqui é duplo: en­
sino desprovido de didática adequada e iniciativas
as formas, etc.
Voltemo-nos ao aluno, que é o centro das aten­
ções na Escola Dominical: (1) Esse aluno tem razão 
em desejar fazer a comunicação ao superintendente, 
ou sua motivação é originada em outros fatores?
(2) Outros alunos comungam com o mesmo pen­
samento?^) Esse aluno tem maturidade à altura 
para fazer uma avaliação do que se entende como 
didática?(4) Esse aluno estaria no mesmo nível dos 
demais alunos?
Considerando as questões 3 e 4 ao superinten­
dente; as questões 2 e 3 ao professor, e a terceira 
questão voltada ao aluno, se todas forem respondidas 
positivamente, então é certo que a comunicação 
deve haver. O superintendente ou o pastor da igreja 
devem avaliar quanto a substituição do tal profes­
sor. Evidentemente, eles saberão o modo como 
fazê-lo. Independente, todavia, da substituição do 
professor, que parece ser a atitude mais adequada, 
uma classe especial destinada aos professores pode 
ajudar muito. •
30 ENSINADOR CRISTÃO
Boas Idéias
AS SUTILEZAS DE 
SATANAS
AS SUTILEZAS DE SATANÁS 
CONTRA A IGREJA DE CRISTO
A SUTILEZA DA
IMORALIDADE SEXUAL
LIÇÃO 1 LIÇÃO 3
Prezado(a) professor(a), pela graça de Deus 
estamos iniciando mais um trimestre. Estudaremos 
um tema bem relevante para os nossos dias: as 
sutilezas de Satanás. Sabemos que o Inimigo, de 
forma sorrateira, desfere ataques à Igreja, o Corpo 
de Cristo. Então, durante o decorrer de todo o 
trimestre, a cada lição, procure enfatizar aos seus 
alunos que precisamos estar alertas e vigilantes 
a fim de combatermos as sutilezas de Satanás.
Objetivo: Apresentar o tema que será estudado 
no trimestre.
Material: Quadro branco.
Procedimento: Apresente a nova revista e o 
tema do trimestre aos alunos. Depois, escreva 
no quadro a seguinte pergunta: "O que significa 
sutileza?". Incentive a participação dos alunos e 
ouça as respostas com atenção. Em seguida, peça 
que um aluno(a) leia o conceito apresentado na 
revista de aluno na seção "Ampliando o Conhe­
cimento". Em seguida, mostre a tabela abaixo e 
utilize-a para mostrar aos alunos os passos que 
podemos dar para vencer as sutilezas do Inimigo.
1o Passo - 
Esteja alerta.
Jesus pediu aos seus discípulos para 
estarem vigilantes - Mt 26.41.
2° Passo - Es­
tude e conhe­
ça as Escrituras 
Sagradas.
O crente que não conhece as Escritu­
ras Sagradas se torna uma presa fácil 
diante das muitas ciladas do Inimigo 
- Mt 22.29. No deserto, Jesus venceu 
as tentações de Satanás utilizando a 
Palavra (Mt 4).
3o Passo-Obe­
deça a Deus.
Obedeça cuidadosamente às instru­
ções do Senhor - 1 Sm 15.22.
4o Passo - Exal­
te somente ao 
Senhor.
Transferia a glória para o Senhor. O 
nome de Deus tem sido exaltado em 
sua vida? - Is 42.8.
5° Passo - Ore, 
jejue e procu­
re manter a 
comunhão com 
o Pai, o Filho e o 
Espírito Santo.
Deus não deixa os seus servos enga­
nados. Aqueles que têm comunhão 
com Ele desfrutam da sua proteção 
e os planos do Adversário lhe são 
revelados - Mt 17.21
Na terceira lição, será estudado acerca da 
sutileza da imoralidade sexual. Tudo que o Pai 
criou é bom e isto inclui a nossa sexualidade. 
O sexo nunca foi, em si mesmo, pecaminoso e 
Deus o estabeleceu para ser desfrutado dentro 
do casamento heterossexual, antes que o pecado 
entrasse no mundo. Depois da Queda, o homem 
pecador passou a deturpar esse impulso divino, 
gerando as muitas aberrações que existem na 
atualidade.
Objetivo: Mostrar que as Escrituras condenam 
toda prática sexual fora da esfera do casamento 
constituído por Deus.
Material: Caixas com as tiras de papel.
Procedimento: Sente-se com os seus alunos em 
círculo e apresente o tema da terceira lição para 
eles. Diga que vivemos em uma sociedade onde as 
pessoas estão, a cada dia, mais distantes de Deus 
e propensas ao pecado. Encontramos na mídia e 
nas redes sociais um forte apelo sexual, onde pode 
ser vista a banalização sexual. Em seguida, peça 
que os alunos formem três grupos e escolham um 
líder para cada grupo. Passe a caixinha com as 
tiras de papel para o líder de cada grupo retirar 
uma. Cada aluno deverá retirar uma tira e, por 
meio de versículos bíblicos, argumentar contra 
os exemplos relacionados no quadro abaixo. Se 
o sal for insípido, para mais nada presta.
PROSTITUIÇÃO
Deus proíbe todas as práticas se­
xuais pecaminosas (Dt 23.17; 1 Co 
6.16; 1 Ts 4.3).
ADULTÉRIO
Relacionamento de pessoa casada 
fora do casamento. Deus proíbe 
todo e qualquer relacionamento 
assim (Mt 5.27; Mc 10.9; Rm 13.9).
FORNICAÇÃO
Prática sexual entre solteiros ou 
entre casado e solteiro é pecado 
(Ap21.8; Gl 5.19; 1 Co 6.18).
A SUTILEZA DA NORMALIZAÇÃO 
DO DIVÓRCIO
A SUTILEZA DAS IDEOLOGIAS 
CONTRÁRIAS À FAMÍLIA
LIÇÃO 4 LIÇAO 6
Professor(a), tenha cuidado para que suas 
aulas não sejam apenas informativas, mas que seus 
alunos possam refletir, questionar e compreender 
que o padrão bíblico para o casamento é que ele 
seja heterossexual, monogâmico e indissolúvel. 
As Escrituras Sagradas ensinam que o casamento 
foi instituído por Deus. Por isso, o matrimônio é 
um compromisso entre um homem e uma mulher, 
perante o Senhor, e deve ser para toda a vida. 
O divórcio nunca fez parte do plano original de 
Deus para a família.
Objetivo: Mostrar a sutileza da normalização 
do divórcio.
Material: Massa de modelar vermelha e azul.
Atividade: Sente-se com seus alunos em 
círculo. Em seguida, mostre a massa de modelar 
vermelha e a azul. Depois, converse com os alunos 
explicando que, segundo a Palavra de Deus, o 
casamento é um compromisso para toda a vida 
(Gn 2.24). Após a conversão, é a decisão mais 
importante da vida de uma pessoa. Em seguida, 
pegue a massa de modelar e peça a um aluno que 
misture bem as duas, formando uma só. Depois, 
solicite que outro aluno tente separar novamente 
a massa de modelar por cores (vermelho e azul). 
Dê algum tempo para isso e em seguida explique 
que é impossível separar as massas de modelar 
depois de serem unidas. Mostre que é isso que 
acontece com o casamento. Ele não pode ser 
desfeito. O divórcio sempre vai trazer prejuízos 
para os cônjuges e para os filhos, e jamais poderá 
ser banalizado pela Igreja do Senhor.
A família vem sofrendo ao longo dos anos 
vários tipos de ataque do Inimigo, pois destruin­
do as famílias o futuro de qualquer sociedade 
se torna incerto. No século XXI, a constituição 
familiar tem divergido muito do padrão bíblico, 
que compreende em seu núcleo básico o marido, 
a mulher e os filhos (Gn 2.24). Em muitas institui­
ções de ensino, sejam elas públicas ou privadas, 
já não se comemoram mais o Dia dos Pais ou o 
Dia das Mães. A lição deste domingo será uma 
boa oportunidade para refletirmos a respeito dos 
princípios divinos para a família e a necessidade 
que temos de orar constantemente em favor dos 
nossos lares.
Objetivo: Ressaltar as muitas sutilezas de 
Satanás contra a família.
Material: Caixa com objetos diferentes.
Atividade: Professor(a), sente-se com os alunos 
em círculo. Coloque no centro do círculo a caixa 
com os vários objetos que você trouxe. Depois, 
peça que os alunos escolham um objeto que possa 
representar um membro de sua família. Dê um 
tempo para que os alunos façam suas escolhas. 
Em seguida, peça que o aluno diga qual membro 
da família o objeto representa e o porquê da 
escolha. Ouça com atenção os alunos e explique 
que a família é a reunião de

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