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Fundamer UMA TRAJETÓRIA DE LUTA E SUPERAÇÃO Neste livro, usando a sua própria biografia como pano de fundo, Damares Alves aborda temas como Deus, fé, sociedade brasileira, igreja brasileira, bem e mal, que ajudarão o leitor a compreender o trabalho e missão que ela vem se dedicando por toda a vida. Muito mais do que uma biografia, esta obra é um alerta para o cuidado e atenção que pre cisamos dar as nossas crianças e adolescentes. Código: 352369 / Formato: 15 x 23 cm / Biografia TAMBÉM DISPONÍVEL NA VERSÃO E-BOOK G®OO NAS LIVRARIAS CPAD0800 021 7373 www.cpad.com.br CP© http://www.cpad.com.br Q Editorial EXPEDIENTE Presidente da CGADB José Wellington Costa Júnior Presidente do Conselho Administrativo José Wellington Bezerra da Costa Di retor-executivo Ronaldo Rodrigues de Souza Editor-chefe Silas Daniel Editora Cilda Júlio Gerente de Publicações Alexandre Claudino Coelho Gerente Financeiro Josafá Franklin Santos Bomfim Gerente Comercial Cícero da Silva Gerente de Produção Jarbas Ramires Silva Gerente de Comunicação Leandro Souza da Silva Chefe de Arte & Design Wagner de Almeida Projeto Gráfico / Designer Suzane Barboza Projeto Digital Alan Valle Fotos Shutterstock CENTRAL DE VENDAS CPAD 2a a 6a das 9h às 17h Rio de Janeiro: (21) 2406-7411 WhatsApp: (21) 96471-4716 Demais localidades: 0800-021-7373 • Igrejas - ramal 2 • Colportores e seminaristas - ramal 3 • Livreiros - ramal 4 • Pastores/demais consumidores - ramal 5 • SAC - ramal 6 SITE: www.cpad.com.br ASSINATURAS DIGITAL: www.cpaddigital.com.br OUVIDORIA: ouvidoria@cpad.com.br Ano 23 I n° 90 i jul/ago/set de 2022 Número avulso: R$ 13,95 Assinatura bianual: R$ 111,60 Assinatura coletiva (5 revistas) anual: R$ 195,30 Assinatura Digital: cpad.digital.com.br Ensinador Cristão - revista evangélica trimestral, lançada em novembro de 1999, editada pela Casa Publicadora das Assembléias de Deus. Correspondência para publicação deve ser endere çada ao Departamento de Jornalismo. As remessas de valor (pagamento de assinatura, publicidade etc.) exclusivamente à CPAD. A direção é respon sável perante a Lei por toda matéria publicada. Perante a igreja, os artigos assinados são de res ponsabilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião da revista. Assegura-se a publicação, apenas, das colaborações solicitadas. O mesmo princípio vale para anúncios. Revista Ensinador Cristão Fone (21) 2406-7371 / Fax (21) 2406-7370 E-mail: ensinador@cpad.com.br Crescimento e orientação pela Escola Dominical Estamos vivendo tempos difíceis, como vaticinado nas Sagradas Escrituras (2 Timóteo 3.1-5). Porém, em meio às turbulências deste mundo, temos conosco a Palavra de Deus, que é a nossa bússola em meio à tempestade, que é lâmpada para nossos pés e luz para o nosso caminho em meio às densas trevas desta vida. E entre tantas orientações que ela nos traz estão aquelas relativas às sutilezas de Satanás. Esse é o tema da revista Li ções Bíblicas do terceiro trimestre deste ano, comentada pelo pastor José Gonçalves, da Assembléia de Deus no Piauí, que, nesta edição, fala em entrevista sobre o conteúdo da revista e dá orientações aos professores de Escola Dominical sobre como ministrá-la. Nesta edição, trazemos também artigos sobre "Como treinar novos professores para a Escola Dominical", "Como prepa rar uma boa aula de Escola Dominical", "O equilíbrio entre as comunicações verbal e visual na Educação Cristã" e "A importância de uma vida de leitura para a formação e o cres cimento espirituais". Temos ainda uma matéria com todas as informações sobre o próximo Congresso Nacional de Escola Dominical da CPAD, que será realizado no mês de novembro. Destaque ainda para matérias sobre o que algumas igrejas es tão fazendo na área da Educação Cristã e que está resultando em grandes frutos para o Reino de Deus, e para os subsídios elaborados pela Equipe CPAD para as revistas do trimestre de Escola Dominical da CPAD. Cada edição da revista "Ensinador Cristão" é pensada para ser bênção para a sua vida, querido leitor e educador. E cremos que com esta edição não será diferente. Que Deus abençoe ainda mais sua vida e ministério na área do ensino. Que você possa crescer no chamado que Deus te deu e que esta revista, a cada edição, possa auxiliá-lo nesse processo. Que "haja dedicação ao ensino" (Romanos 12.7) e que vidas cresçam em Deus e sejam orientadas pela Sua Palavra em meio aos tempos difíceis que estamos vivendo. Forte abraço e até a próxima edição! http://www.cpad.com.br http://www.cpaddigital.com.br mailto:ouvidoria@cpad.com.br cpad.digital.com.br mailto:ensinador@cpad.com.br Sumario 06 © CAPAComo treinar novos professores poro o Escola Dominical 14 © ARTIGO Seguir a Jesus, nossa única escolha 1Ô 36 05 10 11 22 25 29 30 31 44 46 e o o © o © © 0 ARTIGO "Personagens marcantes da Bíblia" e "Apóstolo Paulo, o grande missionário" SUBSÍDIO SEMANAL Os ataques contra a Igreja de Cristo As sutilezas de Satanás neste dias que antecedem a volta de Jesus Cristo ESPAÇO DO LEITOR ED EM FOCO CONVERSA FRANCA REPORTAGEM ENTREVISTA DO COMENTARISTA SALA DE LEITURA O PROFESSOR RESPONDE BOAS IDÉIAS ARTIGO EM EVIDÊNCIA Divulgue as atividades do departamento de ensino de sua igreja Entre em contato com ENSINADOR CRISTÃO Avenida Brasil, 34.401 Bangu • Rio de Janeiro • RJ CEP 21852-002 Telefone 21 2406-7371 Fax 21 2406-7370 ensinador@cpad.com.br Reclamação, crítica e/ou sugestão? Ligue: 21 2406-7416 21 2406-7418 SETOR DE ASSINATURAS Atendimento a todos os nossos periódicos MENSAGEIRO DA PAZ MANUAL DO OBREIRO ENSINADOR CRISTÃO 4 ENSINADOR CRISTÃO mailto:ensinador@cpad.com.br COMUNIQUE-SE COM A ENSINADOR CRISTÃO Por carta: Av. Brasil, 34.401 - Bangu 21852-002 - Rio de Janeiro/RJ Por fax: 21 2406-7370 Por email: ensinador@cpad.com.br Entre em contato com a revista Ensinador Cristão Sua opinião é importante para nós! ensinador@cpad.com.br Devido às limitações de espaço, as cartas serão selecionadas e transcritas na íntegra ou em trechos considerados mais significativos. Serão publicadas as correspondências assinadas e que con tenham nome e endereço completos e legíveis. No caso de uso de fax ou e-mail, só serão publicadas as cartas que informarem também a cidade e o Estado onde o leitor reside. © Excelente revista A Revista Ensinador Cristão é uma excelente revista, uma vez que o periódico traz em suas páginas informações relevantes para cada um de nós, e principalmente para a área da educação cristã. A revista enriquece o nosso conhecimento. José Alberto, Olinda (PE) © Colecionador da Ensinador Cristão A Revista Ensinador Cristão é uma ótima ferramenta para quem almeja aprofundar-se nas Sagradas Escrituras. Trata-se de uma ótima revista para o (a) professor (a) e alunos da Escola Bíblica Dominical (EBD), por este motivo eu sou um colecionador dela, e sempre a apresento aos meus alunos na classe da EBD. José Alberto Cavalcanti Rodrigues, Ribeirão (PE) © Ajuda na busca de informações Eu leio a revista Ensinador Cristão por favorecer na busca de informações de uma forma mais ampla e acerca de diversos assuntos do trimestre, além de indicar objetivos aos seus leitores. Rodrigo Fernandes das Dores, Rio de Janeiro (RJ) © Leitura recomendada Recomendo a leitura da Ensinador Cristão pelo seu conteúdo de alto nível bíblico, teológico e devocional. O periódico é relevante para os líderes de forma geral e professores das classes de Escola Dominical e que atendem aos reclames do currículo expedido pela Casa Publicadora das Assembléias de Deus. Márcio Luiz Carneiro Borges, Curitiba (PR) © Leitor assíduo Sou leitor assíduo da revista Ensinador Cristão e mantenho comigo todos os exemplares desde a primeira edição. Aprecio a revista por causa dos seus artigos voltados para a educação cristã. A Ensinador Cristão é um referencial na educação cristã brasileira pentecostal. Creio que muitos educadores cristãos das regiões mais distantesdesse país têm sido edificados através de suas páginas. Pr Adejarlan Ramos, Barreiras (BA) © Flecha na aljava Eu sou leitor da revista Ensinador Cristão e a tenho como uma flecha em minha aljava da pesquisa e do conhecimento. Ser leitor dessa revista é ter certeza da ampliação do capital cultural, sobretudo na Educação Cristã. Pr Gastone Alves, Abreu e Lima (PE) © Incentivo pedagógico A revista Ensinador Cristão é um ótimo veículo de comunicação que ajuda, apoia e incentiva todo cristão que deseja aperfeiçoar sua preleção ou, simplesmente, seus conhecimentos bíblicos, teológicos e didáticos. É uma revista riquíssima em informações e dicas através de textos precisos e agradáveis. Vale a pena ler a Ensinador Cristão! Pr Enoch Tiburtino, Campinas (SP) mailto:ensinador@cpad.com.br mailto:ensinador@cpad.com.br Mauricio Brito © COMO TREINAR NOVOS PROFESSORES PARA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL APRESENTANDO TRÊS FATORES FUNDAMENTAIS, SEM OS QUAIS NENHUM TREINAMENTO É POSSÍVEL É inegável que estamos diante de um quadro de grandes e profundas mudanças no comportamento psicossocial e cultural na sociedade em que vivemos. E a igreja do Senhor Jesus Cristo faz parte desse contexto social, que exige cada vez mais de seus educadores. Nesta direção, o educador cristão e o professor de Escola Ddominical precisam ser treinados para melhor exercer o ministério de ensino (Rm 12.7). O trei namento deve levar em consideração a vocação para o ensino e o perfil psicológico, emocional, comportamental e espiritual do indivíduo, além de ele ter vontade de ensinar, ter motivação para o ensino e conhecer o seu potencial e seus limites. Vamos analisar esses pontos a seguir. 1. Ter vontade de ensinar O treinamento dos novos pro fessores de Escola Dominical começa pelo campo da vontade. Não se trata de vontade no sentido de livre arbítrio, mas no sentido psicológico, como força inter na que impulsio na a pessoa a agir e a realizar algo a fim de cumprir o desejo (1Tm 3.1). Portanto, o sucesso no ensino bíblico da ED começa pelo campo da vontade de ensinar. Se o indivíduo não tem vontade de ensinar a Palavra de Deus na ED, ele não poderá ser um bom professor. Quando não se conhece as regras básicas da psicopedagogia, mas se tem vontade de ensinar, temos um caminho aberto para o treinamento de novos professores (Fp 1.6). Jesus disse: "Tudo é possível ao que crê" (Mc 9.23). Porém, o professor deve colocar a sua vontade ENSINADOR CRISTÃO 7 debaixo da vontade de Deus (Mt 6.10). Imagine par ticipar de uma aula onde o professor está parado no tempo e no espaço, vivendo no mundo da lua, sem interesse e vontade em ministrar uma boa aula. Será um desastre total para ED! Ter vontade, paixão pelo ensino e convicção da chamada para o ministério de mestre é fundamental para o crescimento da ED e é o primeiro passo para o treinamento de novos professo res. Portanto, deve-se analisar na membresia aqueles que têm vontade é vocação para o ensino para serem treinados. "E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando..." (Mt 9.35). O ensino genuíno da Palavra de Deus resulta em cura e libertação: "...e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo" (Mt 9.35) 2. Ter motivação para o ensino Motivação, sentimento, decisão, atitude, autoes- tima, ânimo, vontade, determinação e entusiasmo fazem parte das estruturas psicológicas e emocionais do ser humano e estão intimamente ligadas ao pro cesso educacional. Foi Deus quem fez e dotou o ser humano com esses mecanismos, os quais fazem parte da energia psíquica motivacional e mantêm relações com a alma e o espirito. É prazeroso participar de uma aula de ED ministrada por um professor moti vado. Ele se movimenta, é ativo, dinâmico, incentiva e estimula facilmente a aprendizagem. Três fatores básicos acompanham a motivação: A - Determinação: Determinação é uma força in- trapsíquica que está relacionada ao estado de ânimo (Jo16.33). É a firmeza de propósito que dará direção à pessoa. Determinação como estrutura psicológica é diferente do ato de determinar proposto por seitas e religiões como na teologia da prosperidade, que é irrealista e fantasiosa. Estou falando da determinação como um fator psicológico inerente ao ser huma no, que acelera o metabolismo, gerando o ânimo e motivando o professor da ED a desempenhar seu papel com brilhantismo e graça diante de Deus e dos homens. Em Atos14.22, Paulo estava ministrando uma palavra que exortava o ânimo dos discípulos para permanecerem firmes na fé. Tudo que causa impacto emocional à memória ativa mais facilmente funções cognitivas de registro Ao lermos em Daniel 1.8, vemos o jovem profeta determinado a não se contaminar com os manjares do rei. Outro exemplo de determinação é visto em Josué 1.10-18. Na verdade, o próprio Deus foi quem motivou Josué, dizendo: "Esforça-te e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes" (Js1.9). Mas, a determinação só será eficaz se deixarmos Deus agir em nossa vida. Josué estava determinado a vencer, mas a ação era Deus na vida dele. (Js 1.6-8); ou seja, ele se colocou à disposição de Deus. B - Entusiasmo: Entusiasmo é uma força intrapsí- quica que move a pessoa a dedicar-se nas atividades que desempenha (Hb 3.17-18; Pv 24.10). Professor entusiasmado tem um grande interesse, um intenso prazer e uma dedicação ardente;:ele lente uma enor me paixão quando ensina, fala e escreve. O professor entusiasmado estará sempre disposto e é resiliente ante as dificuldades (Pv 24.10). Se o professor não for entusiasmado e animado, ele não conseguirá ministrar uma boa aula e com certeza alguns alunos não retornarão para a aula seguinte. O apóstolo Paulo é um exemplo de professor entusiasmado, motivado (At16.25). Ele estava encarcerado, mas tinha entusiasmo para louvar a Deus e isso contagiou o presidio: "Os presos ouviam". Diz ainda a Bíblia que "Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias" (At 19.11). Outros exemplos de homens entusiasmados são Neemias e Esdras (Ne 2.1-10; Ed 7.8-10) C - Esforço: O esforço é uma recomendação bíblica importante: "Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos..." (2Cr15.7). As coisas são conquistadas com esforço e trabalho (Ne 2.1-6). O segredo do bom ensino é se esforçar. O esforço inibe a indolência e o comodismo. Os professores de ED precisam se esforçar e acreditar que o ensino genuinamente bíblico é uma bênção de Deus para suas vidas e a dos seus ' ouvintes. É dever do professor se esfor çar para trazer um bom ensino, mas quem nos faz prosperar e crescer espiritualmente é o Deus dos céus (Ne 2.20). No campo espiritual, o esforço feito fora do plano de Deus é um ato vão. Temos que 8 ENSINADOR CRISTÃO nos esforçar para estarmos dentro da perfeita vontade de Deus (Rm 12.2). Deus recompensará o professor esforçado (1 Co15.58), mas o preguiçoso precisa "ter com as formigas" (Pv 6.6-11) 3. Conhecer o seu potencial e seus limites Todos os seres humanos são limitados. O pior é quando estes não reconhecem suas limitações. Conhecer as fraquezas é fundamental no exercício da espiritualidade, (Is 6.5). Quando o indivíduo é conhecedor de seus limites, ele tem consciência de onde quer chegar, traçando um plano de ensino, estratégias e metodologia, levando em consideração os seguintes aspectos: A - Agir com racionalidade: Conhecer limites é agir com racionalidade. Todo processo de ensino-apren- dizagem envolve três fatores: o racional, o emocional e o cognitivo. Estratégia de ensino e planejamento se faz com a razão; a aplicação prática deve levar em consideração as emoções; e o resultado final é cognitivo. Tudo aquilo que causa impacto emocional à memória tem mais facilidade para ativar as funções cognitivas de registro e aprendizagem, portanto o ensino bíblico deve impactar as nossas emoções e nos fazer crescer espiritualmente. B - Conhecer o potencial humano e a ação de Deus:Se o professor não acredita em sua capacidade e deixa ser dominado pelo medo e pelo complexo de inferioridade, o que causa a baixa autoestima, seu ministério educacional na ED esta fadado ao fracasso. Nós precisamos acreditar em nosso potencial, mas também conhecer os nossos limites. Tudo que iremos fazer na área do ensino bíblico dependerá, em parte, de nosso esforço. É preciso "tirar a pedra" e "enfren tar a multidão" (Mc 5.27), "tocar em Jesus" (Mc 5.27), "encher de água as talhas" (Jo 2.7; Jo 11,39). Tudo isso são ações humanas que cooperam para realização dos grandes milagres. Há coisas que é o professor que tem que fazer. Por exemplo: estudar a lição, pesquisar, ler, reler, planejar, treinar etc, tudo para uma boa ministração. Não adianta ficar olhando para o céu esperando um anjo vir dar instruções a respeito da lição bíblica, pois isso não vai acontecer e não é função de anjo. A parte humana somos nós que temos que fazer, e o Senhor coopera e age em nosso favor (Mc 16.20). Naquilo que não podemps fazer, Deus faz por nós (Js 1.5). C - Fé: A nossa maior motivação para prosseguir a nobre funfão de ensinar a Palavra de Deus em nossas escolas dominicias é a fé viva no Senhor Jesus Cristo (Hb 11.6). É através dela que encontramos força, motivos, ânimo, esperança para seguir em frente. • Maurício Brito é pastor, filiado à CGADB/ CEMADERON. Graduado em Psicologia, especialista em Psicopatología, Neuropsícologia e Saúde Mental, é psicoterapeuta, professor universitário e escritor. Contatos: ferreírabríto. mauricio@gmail.com ENSINADOR CRISTÃO 9 mailto:mauricio@gmail.com ED em Foco Fotos: ARIQUEMES ' QUALIFICAÇÃO PARA PROFESSORES DE ED EM ARIQUEMES (RO) Os mestres são preparados por entidade reconhecida pela ConvençãoGeral das Assembléias de Deus no Brasil Conferência pedagógica realizada para aprimorar o ensino bíblico entre os fiéis da Assembléia de Deus em Ariquemes A liderança da igreja entende que a qualificação dos professores é imprescindível na evangelização dos pequenos Na conferência pedagógica da classe infantil, ferramentas lúdicas são utilizadas para a com preensão do intelecto da criança À partrir da esquerda: pastor André Luís Oliveira (diretor geral); professora Valdenice Cunha (dire tora de ensino); evangelista Silas Tavares Vieira (coordenador geral); presbítero Odinam dos Santos (Secretaria Geral); e professora Marizete Pereira (coordenadora pedagógica) Os fiéis da Assembléia de Deus em Ariquemes (RO), liderada pelo pastor André Luís Sousa Campos de Oliveira, sabem que, ao demonstrarem interesse em ingressar no corpo docente da Escola Domi nical da igreja, têm de se submeter à qualificação por meio da formação continuada no Instituto de Educação Cristã (IEC) registrado no Conselho de Educação e Cultura (CEC) da Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil (CGADB). O IEC é reconhecido, sob o número 089/22, como órgão oficial da igreja ariquemense junto à CGADB e à Convenção Estadual de Ministros e Igrejas Assem bléia de Deus em Rondônia (CEMADERON) desde fevereiro de 2018, data de sua fundação. O IEC também é responsável pela elaboração das seguintes atividades no campo educacional entre os fiéis assembleianos: elaboração e execução de projetos educacionais; formação teológica; formação bíblica,por meio da ED, seminários e conferências; formação ministerial; ensino infanto-juvenil (NEBITE Kids); capacitação para o exercício de atividades eclesiásticas; formação diaconal; assistência femi nina, preparatório para noivos; aperfeiçoamento para casais; preparatório para batismo em águas; capelania hospitalar, escolar e prisional; e as escolas de missões urbanas e transculturais, música, técnico em áudio e formação de pregadores. O pastor André Luís afirma que "as atividades do IEC são inovadoras, com ações eficazes, fundamen tadas na legislação do país e nos princípios bíblicos, e alinhados com as diretrizes de sua instituição mantenedora, a Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Ariquemes, e com a CEMADERON. O objetivo a ser alcançado é promover a educação cristã de nossa igreja, incluindo a comunidade de Ariquemes, através dos cursos de extensão, pesquisa e de um ensino consistente, que integre os diver sos níveis de educação na atualidade. Com visão de Reino, o IEC busca agregar e inserir dentro de suas atividades não somente em sua membresia, mas também as outras denominações que tenham a mesma finalidade, e a sociedade geral neste município e microrregião", afirma o líder. De acordo com o pastor André Luís, o aperfeiçoamento ocorre de forma contínua e gradativa, consi derando as fragilidades apresentadas. A maioria das aulas acontece uma vez por semana, na modalidade presencial e em módulos. Os módulos podem durar até cinco semanas e o tempo de duração da formação, capacitação ou curso segue a proposta pedagógica para alcançar seu objetivo. O IEC possui acervo físico e virtual (google Drive - workspace) na Biblioteca Pr. Nels dos Santos, com 800 títulos, onde os alunos realizam suas pesquisas e elaboram os trabalhos acadêmicos com a disponibilidade da rede de internet (wifi) e computador para que a biblioteca virtual seja acessada, via bilizando, assim, a formação integral. Quanto à formação do corpo docente da Escola Dominical, a voca ção de cada candidato é identificada por meio das oficinas pedagógicas realizadas para essa finalidade. Essas oficinas acontecem por intermédio de conferências e encontros pe dagógicas, além das capacitações ofertadas pelo NEBITE KIDs, que traz a proposta de oferecer um programa curricular que agrega conteúdos per tinentes e eficazes, conjugado a um compromisso de preparar a criança para um estilo de vida em que reflita a glória de Deus em cada uma das atividades e em seus relacionamentos. Nesta fase, a equipe pedagógica auxilia o postulante quanto à sua inclinação.» 10 ENSINADOR CRISTÃO Conversa Franca A RELEVÂNCIA DA ESCOLA DOMINICAL NO AMADURECIMENTO DOS CRISTÃOS “Não há como conceber uma igreja bíblica que não tenha profundo apreço pela Palavra de Deus” O pastor Silas Rosaiino de Queiroz é residente na cidade rondoniense de Ji-Paraná e serve a Deus na Assembléia de Deus na mesma cidade. Ele é bacharel em Teologia e Direito; pós-graduado em Direito Público, Direito Processual Civil e Docência Universitária; procurador-geral do município de Ji- -Paraná; assessor jurídico da Convenção dos Ministros e Igrejas Assembléias de Deus em Rondônia (CEMADERON); membro do Conselho de Comunicação e Imprensa da CGADB; autor dos livros "Jesus, o Filho de Deus" e "Maturidade Espiritual do Líder", publicados pela CPAD. Em nossa conversa, o pastor Silas Queiroz discorre sobre temas relevantes de sua vida e seu envolvimento com a Escola Bíblica Do minical, que ele considera indispensável para a maior compreensão na igreja das Sagradas Escrituras por ser a maior agência de ensino bíblico da igreja cristã, servindo aos propósitos do Mestre junto aos Seus seguidores neste mundo, onde as heresias campeiam e ameaçam os arraiais do povo santo. Qual a importância da Escola Dominical para a sua vida? Minha mãe me levou à Escola Dominical desde meus primeiros anos de vida. Ainda me recordo de ensinamentos que recebi na minha infância, de histórias bíblicas que me foram contadas e das imagens que formei a partir desses relatos. Por graça de Deus, sempre fui aluno da Escola Dominical. Não tenho dúvida de que ela tenha sido fundamental no processo de geração de fé no meu coração; na compreensão de verdades centrais das Escrituras; e na produção de zelo pela Palavra de Deus. Na verdade, não consigo expressar com exatidão tudo o que a Escola Dominical tem representado para mim, por se tratar de um longo processo espiritual que foge, em grande parte, à minha compreensão. O que posso dizer, contudo, é que a Escola Dominical sempre fez parte da minha vida, e os ensinamentos que nela recebitêm sido fundamentais para a minha caminhada cristã. Como o senhor avalia a im portância da Escola Dominical para a vida da igreja? Não há como conceber uma igreja que esteja realmente dentro do modelo bíblico que não tenha um profundo apreço pela Palavra de Deus ENSINADOR Cristão 11 Indispen sável. Não há como conceber uma igreja que esteja realmente dentro do modelo bíblico que não tenha profundo apreço pela Palavra de Deus. Por isso, não podemos nem cogitar abrir mão da Escola Domi nical, que, como sabemos, é a maior agência de ensino da Igreja. A Escola Dominical proporciona que toda a comunidade de crentes, independentemente de faixa etária, tenha um ensino bíblico metódico e sistemático. No caso da nossa Assembléia de Deus, o currículo desenvolvido pela CPAD permite que as classes perpassem por todas as doutrinas fundamentais da Bíblia, em linguagem apropriada para todas as idades. Ao final de cada ciclo, o aluno já fez uma ampla viagem pelas Escrituras, conhecendo a sua estru tura, as histórias e as doutrinas nelas contidas. Além disso, a EBD serve para reunir as famílias todos os domingos em torno da Palavra de Deus, forjando uma identidade cristã homogênea. Um dos temas que o irmão tem abordado muito nos últimos dias é a maturidade cristã. Qual a importância da Escola Dominical para se alcançar essa maturidade? O apóstolo Pedro escreveu que devemos desejar afetuosamente o genuíno leite espiritual, para que tenhamos crescimento. A Escola Dominical oferece esse alimento puro para os que expressam esse profundo desejo. É preciso ter esforço, dedi cação, renúncia de momentos que poderíam ser de descanso ou lazer, para estar, de maneira disciplinada, to dos os domingos no templo. Só essa atitude já é uma prova de disposição, de desejo de alcançar maturidade espiritual. Assim, a Palavra de Deus vai gerando em nós o caráter de Cristo, nos libertando de sentimentos, pensamentos e atitudes próprias da meninice espiritual. Sem isso, não se alcança a maturidade cristã, não se deixa o estágio de menino na fé. Na verdade, todos sabemos que em área alguma da vida se alcança cres cimento sem disciplina, sem esforço. A Escola Dominical é, portanto, uma grande ferramenta para nos exercitar na fé e trazer maturidade. Como líder de igreja e alguém ligado à Escola Dominical, o que irmão tem feito e sugere para evitar a evasão dos cren tes do ensino bíblico? Evitar essa evasão não é uma tarefa fácil, especialmente em tempos em que, também no pentecostalismo clássico, se passou a difundir meios fáceis de se desenvolver a espiri tualidade. Essa ilusão faz com que muitos crentes pensem ser possível encontrar atalhos, alternativas que não lhes exijam dedicação pesso al, renúncia, disposição de ouvir, meditar e obedecer as Escrituras. Passa-se a pensar que participar de grandes reuniões, com atrações humanas e liturgias espetaculares, vai lhes assegurar vitória espiritual. Com isso, o ensino bíblico passa a ser desvalorizado. O que temos feito é orar e conclamar os irmãos a que nos dediquemos à oração, para que não percamos o amor pela Palavra de Deus e tenhamos graça para transmiti-la. Além disso, procuro incentivar os professores da Escola Dominical a que conduzam sua missão com oração e dedicação ao estudo das Escrituras e ao ensino, para que seus alunos sejam bem alimentados. Difundira Escola Dominical, valorizá-la 12 ENSINADOR Cristão e integrá-la ao dia a dia da igreja é, também, muito importante. A Escola Dominical tem muito a contribuir com o desenvolvimento de toda a congregação, já que reúne, em si, todas as faixas etárias. É importante envolvê-la em atividades internas e externas da igreja. Um exemplo são os eventos comemorativos, como a Páscoa e o Dia da Bíblia. Assim, a partir da Escola Dominical, podemos produzir edificação e crescimento para toda a igreja, ao mesmo tempo que a tornamos mais forte, evitando a evasão dos crentes. Quais as principais qualidades que um professor de ED preci sa buscar para aperfeiçoar seu importante trabalho? Assim como todos os crentes, o professor de Escola Dominical precisa cuidar, em primeiro lugar, de sua comunhão com Deus. Sua vida de devoção é essencial. Deve amar a Palavra de Deus e ser um leitor ávido dela, além de apreciar a boa teologia, sem dispensar outras literaturas que também possam edificá-lo ou instruí-lo. Ter a disposição de ser um verdadeiro servo. Viver com simplicidade e humildade. Permitir que o Senhor Jesus desenvolva nele um caráter pleno, sendo livre de murmurações, de contendas e de toda e qualquer prática indigna de um cristão. Pre cisa cuidar e dar bom testemunho, tanto para os de casa quanto para os de fora. Como sabemos, nossas atitudes falam mais alto que nossas palavras. Charles Swindoll usa uma expressão que também considero fundamental para todo ensinador: autenticidade. O professor de Esco la Dominical deve se preparar em termos de conduta e conhecimento bíblico de forma a ser autêntico ao ensinar; não viver representando, expressando o que não é e ten tando transmitir o que não sabe. A autenticidade torna mais leve e prazeroso o ofício do ensinador. Que mensagem o senhor deixaria para os postulantes e para aqueles que já exercem a função de professor de EBD? Ensinar é fazer discípulos, como Jesus nos deu na ordem em Mateus 28.19,20. A Escola Dominical tem um papel de alta relevância nesse pro cesso do discipulado e é, para todos nós, uma elevada honra participar dessa grande comissão. Para tanto, precisamos ser verdadeiros discípu los. Os verdadeiros discípulos são aqueles que permanecem na Palavra de Deus. Assim, mais que aspirar o ministério do ensino, precisamos ter o prazer de ouvir e praticar os ensinos de Jesus, deixar que Ele cumpra Sua vontade em nós, sem reservas. Isso certamente vai exigir renúncias, mas é exatamente o que vai nos habilitar a, com a graça de Deus, ensinar a outros nesse glorioso caminho de fé. Viver se dedicando Como professor, o pastor Silas Queiroz é requisitado para ministrar aulas e elucidar dúvidas dos demais membros da igreja rondoniense, de jovens a obreiros O pastor Silas Queiroz é um entusiasta do ensino bíblico na AD em Ji-Paraná, no estado de Rondônia diariamente a Deus é o primeiro passo para que não caiamos no ativismo, no engano de fazer a obra de Deus sem a motivação correta. Mesmo com dificuldades, saibamos sempre que servir a Deus nos traz bênçãos nesta vida e muito mais na eternidade. Que o Senhor Jesus prepare o nosso coração para que tudo o que fizermos seja para a glória dEle. ENSINADOR Cristão 13 Artigo Revisto Jovens SEGUIR A JESUS, NOSSA ÚNICA ESCOLHA O CERNE DO CRISTIANISMO SE CONSTITUI EM UM ESPETACULAR CONVITE: VENHASEGUIR A JESUS! para A consciência do chamado para seguir a Jesus como sendo o centro do Cristianismo nos livra de muitos erros. Por exemplo: quando entendo o convite do Cristo, compreendo o tamanho do amor do Altíssimo, pois nada nos é imposto, ninguém é cons trangido, tudo deriva da misericórdia. A salvação é uma incrível oportunidade que nos é oferecida, e essa vocação é realizada pela operação do Espírito Santo, que nos deixa absoluta mente conscientes de nossa condição pecaminosa, da necessidade de estabelecimento da justiça de Deus no mundo e do iminente juízo que virá sobre o mundo. Diante da poderosa salvação, da operação esclare cedora do Santo Espírito, nossa responsabilidade é responder às ações divinas, já que a insensibilidade é característica de quem obstinadamente insiste numa vida de pecados. Seguir Jesus nunca será um fardo, uma opressão; é sempre uma graciosa oportunidade para sermos livres do maligno que opera no mundo. Quem deseja encontrar leveza na vida precisa entender que apenas seguindo o caminho de Jesus de Nazaré encontrará paz. Lembremo-nos: caminhar com Jesus é tão funda mentai que Eleanunciou que uma das maneiras que o definem é "O caminho". Em outras palavras, não estamos em uma jornada para encontrar o Mestre no Uma das opções pedagógicas a ser adotada é partir do particular/individual coletivo o universal/ final; nossa experiência de peregrinos neste mundo só tem sentido quando deslocamo-nos de nossa zona de conforto para nos aprofundar no nosso compromisso com o Eterno. Não devemos nos sobrecarregar com inutilidades religiosas, não nos deixemos sufocar com inquietações humanas; calcemos as sandálias do amor ao próximo para anunciar o Evangelho e caminhemos atrás de Jesus de Nazaré. Vivendo assim, teremos a possibilidade de experimentar toda a alegria que nos é oferecida como discípulos do Salvador. Como você enfrenta o jogo da vida? Algumas pes soas passam pela vida como se fossem meras vítimas, seres passivos que devem apenas cumprir um papel que lhes está eternamente determinado. Para essas pessoas, a vida não exige qualquer comprometimento; elas estão apenas jogando para "cumprir tabela", ou seja, sem qualquer empenho pessoal. Não é assim que Paulo entende que a vida de um cristão deve ser. O apóstolo era oriundo de uma sociedade que cultivava as competições esportivas e via nelas um campo de demonstração da bravura, da coragem e de honradez. Defender sua cidade em jogos olímpicos, por exemplo, era uma das mais altas distinções que um indivíduo poderia ter naquele contexto histórico. Por isso, os partícipes desses eventos esportivos se Thiago Brazil é pastor, casado com Danielly, pai de Thaíssa e Gâbrielly. É líder da AD PBA - Ministério Templo Central, em Fortaleza (CÈ). Escritor da CPAD, comentarista das Lições Bíblicas de Jovens, doutor em Filosofia e professor efetivo daUECE. lançavam nas competições com empenho, na ânsia de bem representar sua comunidade local. Os prêmios desses jogos históricos eram singelas coroas de louros, as quais - em valores monetários - não significavam coisa alguma. Esses prêmios nem mesmo duravam fisicamente, pois logo os laureis murchariam e sequer existiríam. Se a coroa em si não tinha distinção alguma, por que então competir? Pela glória que transcendia o próprio indivíduo; pelo privilégio de, por anos, ser rememorado por seus feitos e conquistas. Tomando essa imagem como paradigma, Paulo exorta os cristãos a serem os "melhores atletas" na "carreira da vida", pois - assim como os atletas do antigo universo olímpico - não lutamos por benefícios materiais ou valores monetários, mas para além deles. Nós também não vislumbramos qualquer glória terrena. Nossa busca é pelo Céu, por isso não pretendemos ser melhores que nenhuma outra pessoa além de nós mesmos. É contra nossos pecados, fragilidades e crises humanas que combatemos diariamente, esforçamo-nos para ganhar nossas pelejas contra o inferno, sabendo, todavia, que o prêmio já nos foi destinado, bastando- -nos, entretanto, competir para vencer. Essas são as idéias centrais que serão desenvolvi das no terceiro trimestre das Lições Bíblicas para as classes de Jovens. Como, então, um ensinador cristão comprometido deve atuar para levar seus educandos ao máximo dessa aprendizagem? Em primeiro lugar, devemos apropriarmo-nos da natureza eminentemente prática desta temática. Uma vez que cada um de nós possui testemunhos pesso ais sobre sua própria caminhada no Evangelho, todo cristão possui um ponto de vista único com relação à experiência da graça. Isso não banaliza o Reino de Deus, muito menos inviabiliza a postulação de uma doutrina que construa a nossa perspectiva coletiva da salvação. As nossas vivências individuais referentes ao novo nascimento inevitavelmente nos remetem ao todo salvífico que se estrutura em balizas doutrinárias soteriológicas. Assim, ao pensarmos sobre o percurso da salvação que cada um de nós trilhou, conseguimos perceber a graça comunitária que nos abraça a todos. Assim, uma das opções pedagógicas a ser adotada para potencializa- ção da temática do trimestre é semanalmente partir do particular/pessoal para chegar ao universal/coletivo. Sugere-se aos caríssimos professores que selecio nem, antecipadamente, educandos de acordo com suas trajetórias pessoais e as especificidades de cada lição. A aula, então, poderá começar com o compartilhamento de um jovem sobre sua experiência de aproximação da graça e, partindo desta fala, o docente da sala tratará das questões da aula. Esse tipo de estratégia tem po tencial de gerar forte atenção dos demais educandos com as discussões que serão desenvolvidas durante a ministração da aula, promovendo, dessa forma, um melhor aproveitamento do conteúdo semanal. Viva a ED! Viva a Salvação! • 16 ENSINADOR CRISTÀO NAIR BARATA SOARES Ela foi uma das pioneiras da Escola Dominical nas Assembléias de Deus no Brasil Nasceu em 29 de julho de 1908. Formou-se, em dezembro de 1927, professora na Escola Normal do antigo Distrito Federal, Rio de Janeiro. Casou-se em 8 de setembro de 1928 com Lauro Soares. Seu esposo se converteu primeiro, na Assembléia de Deus na Rua Figueira de Melo, no bairro de São Cristóvão (RJ), onde se reunia um pequeno grupo de irmãos pastoreados pelo missionário Nils Kastberg. Católica, "filha de Maria", Nair se converteu depois de seu esposo no ano de 1935 na mesma igreja após ouvir a pregação do evangelho. Ela tinha 27 anos. Sua conversão foi tão forte e autêntica que no mesmo ano decidiu passar pelo batismo nas águas, e dos céus o Senhor o confirmou, batizando-a também no Espírito Santo. Mais tarde, Lauro Soares foi consagrado presbítero, serviu como tesoureiro da igreja por 21 anos e, em 1940, tornou-se um dos fundadores da Casa Publica- dora das Assembléias de Deus (CPAD). Do casamento com Lauro Soares nasceram seis filhos. Como professora, dedicou-se integralmente ao magistério secular, ofício em que se aposentou. Foi articulista do Mensageiro da Paz na década de 30 e, ao lado de Cacilda Brito, escreveu em 1943 as primeiras lições da Escola Dominical para crianças, publicadas pela CPAD. Ela e Cacilda Brito abriram caminho para que outras mulheres pudessem demonstrar seus talentos como articulistas e escritoras nas Assembléias de Deus numa época em que o segmento feminino não realizava tais atividades. Sempre ativa na igreja desde sua conversão, Nair exerceu a função de professora da Escola Domini cal na classe de crianças. Fez parte da orquestra, dedilhando sua citara e no serviço social auxiliou aos mais necessitados. Também, juntamente com a missionária Adina Nelson, ela iniciou o trabalho do Círculo de Oração na AD de São Cristóvão, por volta de 1948, quando o missionário Otto Nelson era o pastor daquela igreja. Até seu falecimento, em 14 de março de 1991, ainda atuava como professora de Escola Dominical e frequentava assiduamente o Círculo de Oração. Sua filha Helena Barata Soares de Figueiredo tornou-se pedagoga e foi fundadora e professora do Curso de Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical (Caped), lançado pela CPAD em 1974. (Com informações extraídas da obra "100 Mulheres que Fizeram a História das Assembléias de Deus no Brasil", CPAD).. ENSINADOR CRISTÃO 17 PERSONAGENS MARCANTES DA BÍBLIA Querido(a) professor(a), é com grande alegria e gratidão que alcançamos mais um trimestre em nossa jornada de crescimento e conhecimento. Com o auxílio indispensável do Espírito Santo, mergulharemos nas profundezas das Sagradas Escrituras e descobriremos que é possível, pela graça de Deus, realizar grandes feitos ainda enquanto jovens e adolescentes. Nos próximos três meses, veremos como o Senhor recrutou e usou de maneira poderosa pessoas que, pos sivelmente, sequer seriam lembradas por nós para fazer parte de um plano importante. Por outro lado, falaremos sobre alguns jovens que, a partir de escolhas equivocadas, usaram do seu vigor de maneira trágica e cruel. Há quem, erroneamente, menospreze e banalize a potencialidadede um ser humano no princípio de sua vida. Mais triste ainda é quando encontramos um protagonista dessa fase com o entendimento incorreto a respeito de si mesmo e de Deus. O Senhor definitivamente evidenciou agir na con tramão dessa ideia. O episódio em que Jesus repre ende os discípulos por não permitirem que as crianças chegassem até Ele (Mt 19.13-14) talvez exemplifique bem a forma como o Mestre enxergava e tratava de maneira tão diferente os considerados pequeninos. "Eu ainda sou muito novo, tenho muito tempo..."; "Quando eu começar a trabalhar e casar..."; "Depois 18 ENSINADOR CRISTÃO que terminar a faculdade vou me dedicar ao ministé rio...". Infelizmente, não é tão incomum estar diante de declarações como estas. Se uns, por um lado, acabam se apoiando nisso como desculpa para não corresponder ao chamado de Deus, há aqueles que precisam ser fortalecidos e animados com a verdade de que o Senhor não põe limites etários para usar alguém. Tudo isso se torna ainda mais relevante quando observamos o posicionamento firme de jovens e adolescentes não cristãos. Não há, entre muitos deles, o mínimo constrangimento em defender e compartilhar seus ideais políticos, éticos e morais. Vivemos em uma sociedade que tem se esforçado para dar voz às crianças, jovens e adolescentes por vezes de uma maneira maligna. Contudo, diante disso, é inconcebível que ainda tenhamos jovens e adolescentes cristãos com um posicionamento frágil e oscilante. Felizmente, ao olharmos para a Palavra de Deus, somos desarmados de toda justificativa para falta de posição. Quando nos deparamos com histórias como a de José, Miriã, Samuel e tantos outros, so mos despertados para a realidade de que, havendo disponibilidade e um coração puro, é possível ser um instrumento poderoso nas mãos de Deus. Por outro lado, a mesma Palavra nos adverte quanto à responsabilidade e às consequências das escolhas feitas, constatado quando olhamos para a vida de Sansão e Absalão, por exemplo. Através dessa revista, o Senhor está respondendo aos que se encontram na mesma crise de Jeremias, que argumentam não saberem falar por serem ainda muito jovens. "Mas o Senhor me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque, aonde quer que eu te enviar, irás, e tudo quanto de mandar dirás" (Jr 1.7). Deus, por Sua misericórdia e vontade, encoraja, toca, exalta e capacita (Jr 1.8-10). Oramos para que cada lição funcione como uma dose de ânimo, reflexão e posicionamento. Que cada jovem e adolescente enxergue a si mesmo nos jovens personagens bí blicos abordados. Que se levante uma geração de jovens determinados, firmes, constantes, tementes e apaixonados por Cristo. Que você, querido(a) amigo(a) professor(a), seja usado de maneira podero sa por Deus através de sua disponibilidade. Que os frutos produzidos por essa poderosa semente frutifiquem e produzam a cem, a sessenta e a trinta por um. Que a Palavra de Deus, uma vez mais, não volte vazia, mas realize toda a obra que o Senhor deseja e atinja o propósito para o qual foi enviada (Is 55.11). Que o Espírito Santo te acom panhe a cada minuto de aula neste trimestre. i z Revista Adolescentes APOSTOLO PAULO, O GRANDE MISSIONÁRIO • • • • •••••••••••••• ••••••••• ••••••••• ••••••••• ••••••••• ••••••••• ••••••••• ••••••• ••••• • • • • • • • ‘ A revista Adolescentes Vence- I dores neste trimestre estuda o livro f de Atos com ênfase no ministério | de Paulo. A vida do Senhor Jesus, I do nascimento à ressurreição, foi I registrada no evangelho de Lucas I (At 1.1,2). Em Atos, o médico Lucas Iquis mostrar o que aconteceu I com aquele grupo que seguia o I Cristo. Por isso, escreveu sobre a I continuidade da ação divina no I mundo por meio do Espírito Santo, I uma Promessa do Pai revelada I por Jesus (At 1.4,5). Assim, na I leitura de Atos, acompanhamos I o cumprimento dessa Promessa I no movimento de Jesus e, con- | sequentemente, na origem e no I crescimento da Igreja. A descida do Espírito Santo (At ■ 2.1-13) inaugurou um momento | histórico em que o Evangelho passa 9 a ser pregado em todo o mundo, ■ transformando vidas e dando es- ■ perança. O testemunho do após- ■ tolo Paulo é um dos exemplos de ■ transformação de vida que mudou a história. Suas cartas ensinaram os primeiros cristãos e continuam sendo relevantes mesmo no século 21, por isso vale a pena dedicarmos um trimestre para estudar esse ho mem que marcou profundamente a história do cristianismo. Durante as lições, o aluno acompanhará os passos de Paulo durante as viagens missionárias. Por meio das histórias, os adoles- centes estudarão sobre o caráter Daniele Soares - Membro da AD em Jundiaí (SP); mestre em Teologia com ênfase no estudo de Línguas bíblicas; professora de EBD e da ETEQS (Escola Teológica Pr. Elyseu jQueiroz de Souza); ■revisora e editora |de textos teológicos ■He dedicada ao [estudo das práticas ^IHculturais e da ■elação entre culturai flB ■■ do apóstolo e seu comprometi mento com Deus e a igreja. Ele era guiado pelo Espírito Santo e isso influenciou sua maneira de ensinar, construir amizades e lidar com as dificuldades. Além disso, os alunos conhecerão uma parte do mundo romano nos primeiros É importante que os professores aproximes as histórias do dia a dia dos adolescentes anos da Era Cristã, olhando de I perto algumas práticas culturais, ■ crenças religiosas e filosóficas. V O tema do trimestre, então, envolve missão e evangelismo, relacionamento com Deus, his tória, geografia e cultura. E um diferencial o uso de mapas e fotos -físico ou digital - durante as aulas para facilitar a visualização dos lugares descritos em Atos. Assim, os alunos acompanham o trajeto e se familiarizam com o mundo do • Novo Testamento. Essas imagens . podem ser encontradas em atlas |k e enciclopédias bíblicas ou na internet. Para aqueles que pos suem Bíblia com mapas no final, motive-os a consultar o material dentro e fora da classe. Para atividade em sala de aula, uma sugestão é entregar um mapa em branco para que os adoles centes preencham os nomes dos lugares durante as aulas. Outra opção é levar o mapa já com os 1 nomes e eles traçam uma linha I com a rota das viagens. E ainda I interessante incentivar a memori- I zação dos nomes das cidades de I cada viagem, isso pode se tornar I parte de uma gincana ou prêmio I ao final do trimestre. É importante que os profes- I sores aproximem as histórias | do dia a dia dos adolescentes, I mostrando que se deve pedir a I Deus que nos dê do Seu poder. I O empoderamento e a ousadia I recebidos pelo cumprimento da promessa do batismo no Espírito Santo foram para aqueles dias e para hoje também. Como os discípulos, vivemos uma vida cristã. Assim, podemos construir um relacionamento sólido com Deus por meio da oração e leitura da Bíblia, ser usados pelo Espírito Santo e espalhar as boas novas • de Jesus para todo o mundo. • Mapas para uso em sala de aula: https://drive.google.com/drive/ folders/13cR8hE2S-7Ym-GSIYSIS84 vdGXQttLBs?usp=sharing ...... 20 ENSINAOOR CRISTÃO https://drive.google.com/drive/ CANTANDO DA BÍBLIA c > MM MM > g '5b o O z * ROBERTO FERREIRA AS DOUTRINAS teologia pentecostal NA HARPA CRISTà A CONTRIBUIÇÃO DO HINÁRIO NA FORMAÇÃO DA DOUTRINA PEN'1FECOSTAL EM NOSSO PAÍS 0 uso da musica como forma de expressão sempre fez parte da vida humana e, sobretudo, no âmbito religioso. Dividido em três partes: 1) pesquisa histórica, 2] a música como instrumento de evangelização e doutrinamento no cristianismo protestante brasileiro e 3) análise teológica pentecostal clássica - esta obra aborda teologicamente um tesouro do pentecostalismo clássico brasileiro que completou em 2022 100 anos de existência: A Harpa Cristã. TAMBÉM DISPONÍVEL NA VERSÃO E-BOOK NAS LIVRARIAS CPAD 0800 021 7373 A www.cpad.com b' CP/D http://www.cpad.com Reportagem CONGRESSO NACIONAL J DE ESCOLA 'DOMINICAL O Espírito Santo capacitando a Igreja para o ensino da Verdade. João 14.26 Centro de Eventos do Ceará, na capital Fortaleza, receberá milhares de professores, • REC PRELETORES: (j 199% José Wellington Bezerra da Costa José Wellington Costa Júnior Ronaldo Rodrigues de Souza Elienal Cabral Douglas Baptista Jamiel Lopes Alexandre Coelho Claiton Pommerening Joani Bentes Telma Bueno A Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD), editora conhecida por sua dedicação ao ensino da Palavra de Deus através da Escola Bíblica Dominical por todo o Brasil, na pessoa de seu diretor- -executivo Ronaldo Rodrigues de Souza, está a todo vapor preparando a programação do seu 10o Congresso Nacional de Escola Dominical, que está agendado para os dias 2 a 5 de novembro do ano corrente, para Fortaleza (CE), no Centro de Eventos do Ceará. A CPAD é uma entidade ligada à Convenção Geral dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus do Brasil (CGADB). O diretor Ronaldo Rodrigues de Souza tem des tacado os avanços do ensino bíblico por todo o país e o empenho da editora pentecostal no sentido de estimular os crentes nacionais a estudar a Palavra de DEMAIS PALESTRANTES • Marcelo Oliveira • Helena Figueiredo • Anita Oiayzu • • Valquíria Salinas • Joelson Lemos • Siléia Chiquini • Thiago Santos • Deus nas salas de aula das igrejas, apesar das dificul dades enfrentadas durante a pandemia. Quando a pandemia da Covid-19 tornou-se uma realidade por todo o mundo, como qualquer outra empresa, a editora atravessou momentos difíceis, especialmente quanto à distribuição do imprescindível produto que norteia alunos e professores brasileiros: as Lições Bíblicas, além de outros subsídios relacionados para o aprendizado nacional. "Foi desafiador, mas vencemos, graças a Deus. Continuamos com a nossa missão de contribuir com o Reino de Deus através de Lições Bíblicas e demais recursos como livros, revistas, o nosso jornal Mensageiro da Paz, que serve como órgão oficial de ENSINADOR CRISTÀO 23 nossa denominação, e demais recursos que visam tão somente ao amadurecimento de nossos alunos e a capacitação dos nossos professores", salienta o diretor da CPAD, Ronaldo Rodrigues de Souza. A programação está sendo elaborada também no sentido de recepcionar bem as caravanas oriundas de todo o Brasil. São fiéis - professores e superintendes de Escola Dominical, educadores e líderes - que se deslocarão de seus lares a fim de participar das séries de palestras de preletores já conhecidos pelo grande público e que já participaram de outras edições do congresso Brasil afora. Os preletores convidados para mais esta edição são os pastores José Wellington Costa Junior (presidente da CGADB), José Wellington Bezerra da Costa (presidente de honra da CGADB e presidente do Conselho Administrativo da CPAD), Esequias Soares, Eliezer Morais, Jamiel Lopes, Alexandre Coelho, Claiton Ivan Pommerening, Elienai Cabral, Douglas Baptista, Marcelo Oliveira, Joelson Lemos, Tiago Santos, Siléia Chiquini, Helena Figueiredo, Anita Oiayzu, Valquíria Salinas, Joane Bentes e Telma Bueno. "É um time de professores do mais alto gabarito, que não medirá esforços no sentido de repassar seus conhecimentos para os inscritos nesse grande evento a ser realizado na capital cearense", ressaltou o diretor Ronaldo Rodrigues. No decorrer das atividades programadas, os ins critos vão poder participar de oito plenárias nas quais o corpo discente poderá reciclar seus conhecimentos nas áreas interessadas, sem esquecer os 28 seminários e 14 workshops. "O evento será marcado não somente pelo ensino, mas também pelos diversos recursos disponibilizados pela organização devidamente pre parados meses antes das atividades em Fortaleza", salienta o diretor-executivo da CPAD. Os Congressos de Escola Dominical reservam momentos agradáveis, inclusive com a premiação da maior caravana que marcará presença no evento. As homenagens para quem se desloca de tão longe a fim de participar do evento são brindes da CPAD e o devido reconhecimento dos demais participantes. A disputa ocorre em um ambiente lúdico onde todos participam interagem com os resultados. Brindes também são sorteados para as demais categorias. Outro momento muito aguardado é o dos louvores por parte dos cantores da CPAD Music, cujas melodias enlevam os participantes e contribuem para um am biente propício ao ensino da Palavra de Deus. Como parte da programação, ainda acontece a entrega do Prêmio Professor do Ano, que é uma iniciativa da CPAD que tem como objetivo identificar, valorizar e divulgar práticas pedagógicas bem-sucedidas com o uso do seu Currículo da Escola Dominical em todo o Brasil. O projeto que atender aos reclames do concurso e for considerado vencedor, bem como os outros dois considerados os melhores voltados para Escola Dominical ao obedecer os mesmos critérios do Regulamento para a escolha do Prêmio Professor de Escola Dominical do Ano, serão publicados na revista Ensinador Cristão. "Estamos empolgados por mais essa edição do Congresso de Escola Dominical, que será realizado no Ceará, e contamos com a participação de nossos irmãos de todo o Brasil. Monte a sua caravana e venha nos prestigiar em mais este evento no qual o ensino bíblico terá primazia em nossos arraiais", conclamou o diretor Ronaldo Rodrigues. « 24 ENSINADOR CRISTÃO ©SBSSESSH AS SUTILEZAS DE SATANÁS O pastor e teólogo pentecostal José Gonçalves, da Assembléia de Deus no Piauí, é um conhecido do público assembleiano por conta de seus livros publicados pela CPAD e artigos em periódicos como o jornal Mensageiro da Paz e as revistas Obreiro Aprovado e Ensinador Cristão. Nesta edição, ele concedeu uma entrevista na qual trata sobre o assunto da revista Lições Bíblicas do 3o trimestre: "As Sutilezas de Satanás". Ao longo da entrevista, o comentarista faz referências a temas complexos e sensíveis que certamente irão chamar a atenção do leitor a respeito do ser que se tornou inimigo de Deus e da principal criatura: o homem. O pastor José Gonçalves cita a importância do alinhamento do crente com as Sagradas Escrituras a fim de evitar as investidas do Maligno, as ferramentas utilizadas pelos demônios nos meios de comunicação e mídias sociais para atingir as famílias, o perigo do materialismo no meio eclesial e o controverso misticismo oriental. Como frisa o comentarista, o conteúdo da revista Lições Bíblicas deste trimestre é extremamente pertinente em relação aos dias em que estamos vivendo. Qual a importância de o cren te estudar as sutilezas usadas por Satanás? A Bíblia diz claramente que os últimos dias seriam marcados por uma intensa ação de Satanás contra a' Igreja. Escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo destaca que os "es píritos enganadores" disseminariam seus ensinos falsos com o intuito de atingir a igreja (1 Tm 4.1). Por outro lado, Paulo escrevendo aos Coríntios também diz que a igreja não deveria ignorar os maus "desígnios" (2 Co 2.11) de Satanás. A palavra grega no- ematos, traduzida como "desígnio", significa "planos", "pensamentos", "projetos", etc. Isso significa que o maligno é ardiloso e usa de sutilezas para atacar a igreja. Assim também a carta aos efésios (6.11) diz para os cristãos estarem preparados para não caírem nas astutas "ciladas" do diabo. Em outras palavras, devemos conhecer aquilo que as Escrituras revelam sobre o maligno e a forma como ele trabalha para podermos nos proteger. De todas as sutilezas que se rão estudadas neste trimestre, quais aqueles que, a seu ver, são as mais prementes em nossos dias? Todos os ataques feitos pelo Diabo à igreja do Senhor são com o propósito de causar danos. Portanto, não seria fácil nesse aspecto precisar qual ou quais deles seriam mais danosos. Isso porque, dependendo da época e lugar, o maligno se vale de meios e formas diferentes para atacar o povo de Deus. Contudo, o que percebemos nas últimas décadasé que o maligno tem se valido da cultura secular para se contrapor a verdade cristã. Na verdade há um paradigma cultural secular totalmente oposto àquele defendido pela cultura judaico-cristã que tem procurado destruir o que crer e pensa a igreja cristã. Nesse aspecto, poderiamos dizer que modelos culturais que procuram desconstruir a família cristã; que procuram tornar o divórcio uma prática normal e que vulgarizam a graça de Deus, como estando entre aqueles que são mais letais. A família tem sido alvo de constantes ataques por parte de ideologias disseminadas em filmes, novelas, desenhos animados, internet, livros, revistas etc. Que cuidados os pais devem tomar para que seus filhos não sejam conta minados por essas ideologias? Essa é, sem dúvida, uma das mais importantes perguntas feitas no ENSINADOR CRISTÃO 25 atual contexto cultural. Isso porque vivemos no tempo das mídias sociais. Contudo, devemos ressaltar, que o dever de educar os filhos, isto é, ensiná-los no temor do Senhor (Pv 9.10) transcende épocas e culturas (Dt 6.7; Pv 22.6). Isso significa que do cristão é exigido a observância dos princípios bíblicos, assim como Deus nos dias bíblicos exigia do Seu povo. Hoje esse dever se toma muito mais desafiador por conta da era digital na qual vivemos. A gera ção de hoje já foi denominada de nativa digital devido haver nascido em tempos de domínio das redes sociais. Isso evidentemente toma a educação mais dinâmica, contudo, muito mais perigosa uma vez que o acesso a conteúdos ilimitados nas páginas da web estão à disposição de todos. Os pais precisam criar formas e mecanismos de, ao mesmo tempo em que tiram proveito dos recursos digitais na formação dos filhos, terem também o cuidado para que essas ferramentas não se convertam em armas letais que causarão danos, muitos irreparáveis, nos seus filhos. Uma das lições a serem estu das trata sobre o materialis mo. Como o materialismo tem tentado entrar na seara cristã? Um materialista é alguém que pro cura viver apenas a realidade material. Nesse aspecto, dizemos que "fulano" é materialista quando tudo a sua volta gira em torno de coisas materiais. Não há, portanto, uma preocupação com a realidade espiritual. Nesse caso, é alguém fixado apenas nos prazeres materiais. Contudo, o materialismo se tornou muito mais bem conhecido e, consequentemente, mais divulgado, a partir do momento que se tonou uma doutrina filosófica. Nesse aspecto, a doutrina materialista é aquela que reconhece a matéria como a única realidade possível. Isso significa que para o mate rialista não existe verdades espiri tuais nem tampouco sobrenaturais. Assim,para o materialista não existe Deus, anjos nem tampouco demô nios, uma vez que são conceitos fora do mundo material. Dessa forma, a realidade espiritual pregada pelo cristianismo não passa de um dogma criado pela igreja. Em outras palavras, não há uma verdade revelada uma vez que tudo se restringe ao universo material. Visto desta forma, o materia lismo é uma doutrina diametralmente oposta às verdades cristãs e, que, portanto, deve ser rejeitada. A tecnologia tem sido uma ferramenta poderosa na di vulgação do Evangelho, mas também para a disseminação do mal. Quais os cuidados que o cristão deve ter para que o maligno sutilmente não pene tre nos lares através das novas tecnologias de comunicação? Essa é uma questão séria e de suma importância. Contudo, deve mos destacar que a internet não é boa ou má em si. Isso significa que as redes sociais são desprovidas de valor moral. São, portanto, neutras. Isso porque ela é uma ferramenta como outra qualquer. Se por um lado não podemos atribuir valor moral as redes sociais, por outro lado, não há como eximir de res ponsabilidade moral aqueles que fazem uso dela. Isso significa que todos que usam as redes sociais, quer cristãos ou não, estão imbuídos de um dever moral quando delas se utilizam. Para o cristão isso é mais significativo ainda devido sua comunhão com Deus e sua responsabilidade diante da igreja e família. Por isso o crene deve se cercar de cuidados para não fazer mal uso das redes sociais. Nesse aspecto, nada de usar as redes sociais para construir relaciona mentos extraconjugais; fazer uso de sexting (envio de conteúdo erótico na internet) ou ainda fazer uso de conteúdo pornográfico. Sutilmente, o Maligno tem tentado induzir os crentes a procurarem procedimentos enraizados no misticismo oriental. Como identificá-los e denunciá-los Nas últimas duas décadas houve um verdadeiro "boom" das religiões orientais no Ocidente. Antigas filo sofias orientais adormecidas foram despertadas. Os ensinamentos do I Ching, livro sagrado do budismo, bem como princípios do taoismo e xintoísmo passaram a ganhar cada vez mais espaço em nossa cultura. Hoje é bastante comum encontrar conteúdo das religiões orientais inseridas na nossa cultura ocidental. Isso pode ser visto em filmes e, sobretudo, na literatura. Filmes como Avatar e Livros como: O Tao da Física; O Ponto de Mutação; Visão Sistêmica da Vida e A Teia da Vida, ambos do físico nuclear Fritjof Capra tem não só influenciado o pensamento ocidental, mas ajudado a formatar o misticismo oriental dentro da nossa cultural. Grosso modo, esse modelo cultural imposto pelo misticismo oriental diz que todas as coisas estão inter ligadas entre si e que o todo deve se sobrepor sobre as partes. Nesse aspecto, há uma espiritualidade holística (do grego: holos, signifi cando inteiro), que permeia todas as coisas. Não há uma única verdade, mas "verdades". Não Deus, mas o divino, uma vez todos fazem parte da divindade. Em outras palavras, é uma espiritualidade panteísta. Dessa forma, o cristão não pode se deixar influenciar por esse tipo de filosofia nem tampouco aceitar esse tipo de espiritualidade. • 26 ENSINADOR CRISTÃO BOA AULA DE ESCOLA DOMINICAL Charles Swindoll, em seu livro "Falando Bem - Toque Pessoas com Suas Palavras" (CPAD, 2021), conseguiu ser original ao abordar um tema tão conhecido: a arte de falar em público. Quem lê a obra imagina encontrar um conjunto de técnicas de oratória. Afinal, é comum que esta seja a abordagem quando o assunto é a expressão verbal. Swindoll, en tretanto, surpreende ao destacar em sua obra o que considera ser essencial para quem deseja comunicar bem uma mensagem. Diz ele: "Saiba quem você é. Aceite quem você é. Seja quem você é". É isso que também se busca acentuar neste artigo: autenticidade, destacando-se fatores subjetivos, de natureza espiritual, indispensáveis para a fluidez da mensagem da Palavra de Deus que comunicamos periodicamente, como acontece na Escola Dominical. Antes de se preocupar com técnicas, o professor da ED precisa cuidar de si mesmo. Foi esse o conselho que Paulo deu a Timóteo, o jovem pastor que tinha a missão de ensinar continuamente a igreja que estava sob seus cuidados (1 Tm 4.16). O professor de EBD tem uma classe que o espera todos os domingos; uma oportunidade ímpar de comunicar uma mensagem divina a corações que precisam de um alimento espi ritual verdadeiramente sadio. Uma vida de comunhão icom Deus - o cuidar de si mesmo - é o fundamento We um ministério de ensino vigoroso e eficaz. r O conhecimento do doutrino F Ainda antes da preparação específica da aula há outro fator fundamental para o êxito do professor: conhecimento das Escrituras. Esse é o cuidar da doutrina de que fala Paulo. O professor precisa ter uma vida dedicada ao estudo da Bíblia Sagrada. É preciso familiarizar-se com ela; lê-la por inteiro e conhecer cada livro em sua particularidade. E im- ' portante, também, dedicar-se ao estudo da teologia sistemática, a fim de conhecer as bases teológicas íde sua confissão de fé. Além de grandes obras de teologia sistemática e bons comentários bíblicos pentecostais, a CPAD pu blicou, em 2017, a "Declaração de Fé das Assembléias de Deus", uma obra riquíssima,na qual o professor encontrará os fundamentos da doutrina pentecostal clássica, com sólida base bíblica. Desfrutando de comunhão com Deus e com Sua Palavra no coração, o professor encontrará a virtude da autenticidade de que fala Swindoll: Não conheço nada mais valioso quando se trata da importante virtude da autenticidade, que é ser quem você é. Quando se sente à vontade, você experimenta uma fluidez natural, que sai dos seus lábios. É muito temerário e impróprio tentar ensinar sem o necessário conhecimento do conteúdo, da mensagem que se pretende transmitir. Quando conhecemos e vivemos a Palavra de Deus, há essa "fluidez natural", que deve ser aperfeiçoada com o estudo específico do assunto da lição, como veremos adiante. Quando se inicio o trimestre Um professor autêntico terá maior facilidade para preparar-se a cada trimestre que se inicia. A partir do conhecimento geral que tem das Escrituras, dedicar- -se-á, agora, a um estudo metódico do tema da nova lição. Primeiro, buscará ter uma visão ampla da revista, selecionando o material de estudo para a preparação das aulas. Se a temática a ser desenvolvida está baseada em um livro específico da Bíblia, é importante que o professor faça a leitura de todo o conteúdo bíblico, es tudando as características gerais e o propósito da obra: autoria, data, contexto histórico, político, geográfico e cultural, pano de fundo espiritual e mensagem do livro. Um recurso importantíssimo, também, é a obra que acompanha a lição bíblica (o livro de apoio), que traz essas informações de forma detalhada. Pastor Silasl [Queiroz serve a rtSB - " ^■pastor em! Ji-Paraná (RO), é| irocurador geral] Bdo municipio] MBformadol |em Teologia! |e Direito e| tutor do Livro! l“Maturidadel |Espiritual dol Líder" (CPAD)J De domingo o domingo O método aqui proposto representa o que geralmente se considera ide al para a preparação de uma boa aula, sendo razoável dizer, contudo, que nem sempre o professor terá condições de manter essa disciplina, podendo adaptar-se à sua realidade. Se possível for, o melhor é que faça uma leitura geral da lição logo no início da semana. Nessa primeira leitura será possível conhecer o conteúdo e o propósito da próxima aula. Daí podem surgir as pri meiras anotações para o aprofundamento da reflexão bíblica e teológica nos próximos dias da semana. Uma sugestão é estudar um tópico da lição a cada dia. deixando os dois últimos dias (sexta e sábado) para a conclusão e revisão. Em seu tempo diário de estudo ao longo da semana, é importante que o professor se dedique à leitura de cada tópico da lição considerando as refe rências bíblicas e atentando também para as informações de cunho histórico, geográfico ou cultural. Todo esse conteúdo precisa ser compreendido, valendo- se, conforme necessário, de fontes auxiliares, como dicionários, enciclopédias e comentários bíblicos. Contar com boa literatura é fundamental. Todo o processo de estudo e preparação da aula deve ser feito em oração. Assim fazendo, o professor será dirigido pelo Espírito Santo para destacar pontos mais importantes e fazer anotações complementares, que serão úteis para a melhor aplicação da aula, parte essencial de sua missão. Estando sempre atento à voz do Espírito Santo, que conhece muito bem todos os alunos, o professor terá a inspiração necessária para a transmissão de uma mensagem que os edifique na fé, levando-os a um crescimento espiritual constante. • o Sala de leitura OS ATAQUESCONTRA A IGREJA DE CRISTO As Sutilezas de Satanás nestes Dias que Antecedem a Volta de Jesus Cristo As Sutilezas de Satanás José Gonçalves § TEOLOGIA PENTECOS IAI. NA HARPA CRISTà A CONTRIBUIÇÃO DQHINÂRIONA FORMAÇÃO DA ; DOUTRINA PENILCOSTAI Mi NOSSO PAÍS FERREIRA Teologia Pentecostal na Harpa Cristã VOCAÇÃO Elias Torralbo Vocação Elias Torralbo Esta obra serve como livro-texto da revista Lições Bíblicas de Adultos de Escola Dominical da CPAD para o terceiro trimestre deste ano, que trata exatamente sobre esse assunto. Ela foi escrita pelo pastor e teólogo pentecostal José Gonçalves, que é pastor na Assembléia de Deus no Piauí e tem se destacado especial mente nas áreas de apologética cristã e pentecostalismo. É ele quem comenta a revista deste trimestre. Uma entrevista com ele pode ser lida nas páginas 25 e 26 desta edição da revista Ensinador Cristão. Por meio do conteúdo deste livro, o professor e aluno da Escola Dominical que usa as revistas da CPAD terá seu estudo sobre os temas tratados nos próximos três meses ainda mais enriquecido. Roberto Ferreiro O uso da música como forma de expressão sempre fez parte da vida humana e, sobretudo, no âmbito religioso. Os hinos congregacionais, aliados ao ensino das escolas bíblicas, servem para inculcar doutrinas a respeito de Deus, de Jesus Cristo, do Espírito Santo, do perdão dos pecados, da justiça divina, do juízo e da vida eterna. Hinos com estruturas poéticas e musicais simples expõem, em poucas palavras, as grandes doutrinas da fé cristã. Dividido em três partes - pesquisa histórica; a música como instrumento de evangelização e doutrinamento no cristianismo protestante brasileiro; e análise teológica pentecostal clássica -, esta obra aborda teologicamente um tesouro do pentecostalismo clássico brasileiro que completou 100 anos de existência: a Harpa Cristã. Este livro, escrito pelo pastor, pregador e professor Elias Torralbo, ajudará o leitor a achar o caminho da sua vocação ou, para quem já a conhece, será uma leitura para ajudar a cumpri-la, tendo como objetivo a reavaliação das motiva ções, dos métodos e dos objetivos do ministério, pois fazendo isso se poderá potencializar ainda mais o que já temos feito no Reino de Deus. É uma obra de fácil leitura, que pode ser lido em duas ou três sentadas, e que traz um conteúdo enriquecedor. Alguns dos temas tratados são "Chamado ou Vocacio nado?", "Qual é a Minha Vocação?", "A Vocação e Sua Natureza" e "As Evidências de Uma Vocação". Leia este livro e caminhe na direção da descoberta de sua vocação para o Reino de Deus. escolhas «Existem muita dia e na que fazemos a ca ficativas. | verdade nao provocam [.•■JEssaseSCÚnimo em nossa um impacto noSSO futuro, vida hoje ou e esCO|has que porém, exist verc|adeira podem faze;Un^ssa vida hoje e diferençaem^plo,esco- amanha:P° ®a pa|avra de lher se‘ SeTcom bai üea 9 emoçoes, . joS acham ■ . m.intencionad Esposa Abençoar =e Lembre-se de que nós cris Pequenas mudanças feitas na Parte central e interior daJl as quais vão nos tornar ab ' Prazo, em criaturas celestiais9° infprnaie M , ^'^SliaiS ou qaenas coisas que escolhei Verdade' são as pe- I Vlda espiritual e pessoal í T°S em nossa curso Para as ações futuras de^lnirao n°sso I saudável". t as e um relacionamento 1 m j I Cvro Mello Professor Responde í O ALUNO DEVE COMUNICAR AO SEU SUPERINTENDENTE DE ED QUANDO O SEU PROFESSOR NÃO APRESENTA DIDÁTICA OU A INICIATIVA É CONSIDERADA ANTIÉTICA? Existem três pessoas envolvidas nesta questão: o superintendente, o professor e o aluno. Consideremos os três, começando pelo superintendente: E com ele que está a decisão de acatar a comunicação do aluno e, se necessário, A questão aqui é dupla: ensino desprovido de didática adequada e iniciativas antiéticas  antiéticas. Tais iniciativas podem ser entendidas como respostas agressivas, como uma espécie de autodefesa na tentativa de encobrir seu despreparo, não acatar deliberações da direção, maltratar seus alunos sob todas substituir o professor. E válido aqui fazer alguns questionamentos: (1) Quem selecionou o professor? (2) Se foi o superin tendente, qual foi o critério utilizado? (3) Foi a capa citação, ou indicação, (4) ou pela simples vacância, ou seja, esse tal professor era o único disponível no momento? Cyro Mello é pastor-auxiliar na AD em Cubatão (SP) e autor do livro “Manual do Discipulador Cristão" (CPAD).Consideremos, igualmente, o professor: (1) Quem o indicou tinha conhecimento dessa incapacitação? (2) Esse despreparo é constante ou eventual? (3) Ou seja, essa deficiência ocorre em todas as ministra- ções ou somente em algumas aulas ou em assuntos específicos? Uma pessoa pode ser expert em Bibliologia e, ao mesmo tempo, ser "analfabeto" em Escatologia, por exemplo. Se o problema reside aqui, não seria o caso de convidar alguém bem sintonizado com o tema para esta ministração específica? Ou ainda, na melhor das hipóteses, fazer uma (tão temida) classe única? Entenda que o nosso assunto aqui é duplo: en sino desprovido de didática adequada e iniciativas as formas, etc. Voltemo-nos ao aluno, que é o centro das aten ções na Escola Dominical: (1) Esse aluno tem razão em desejar fazer a comunicação ao superintendente, ou sua motivação é originada em outros fatores? (2) Outros alunos comungam com o mesmo pen samento?^) Esse aluno tem maturidade à altura para fazer uma avaliação do que se entende como didática?(4) Esse aluno estaria no mesmo nível dos demais alunos? Considerando as questões 3 e 4 ao superinten dente; as questões 2 e 3 ao professor, e a terceira questão voltada ao aluno, se todas forem respondidas positivamente, então é certo que a comunicação deve haver. O superintendente ou o pastor da igreja devem avaliar quanto a substituição do tal profes sor. Evidentemente, eles saberão o modo como fazê-lo. Independente, todavia, da substituição do professor, que parece ser a atitude mais adequada, uma classe especial destinada aos professores pode ajudar muito. • 30 ENSINADOR CRISTÃO Boas Idéias AS SUTILEZAS DE SATANAS AS SUTILEZAS DE SATANÁS CONTRA A IGREJA DE CRISTO A SUTILEZA DA IMORALIDADE SEXUAL LIÇÃO 1 LIÇÃO 3 Prezado(a) professor(a), pela graça de Deus estamos iniciando mais um trimestre. Estudaremos um tema bem relevante para os nossos dias: as sutilezas de Satanás. Sabemos que o Inimigo, de forma sorrateira, desfere ataques à Igreja, o Corpo de Cristo. Então, durante o decorrer de todo o trimestre, a cada lição, procure enfatizar aos seus alunos que precisamos estar alertas e vigilantes a fim de combatermos as sutilezas de Satanás. Objetivo: Apresentar o tema que será estudado no trimestre. Material: Quadro branco. Procedimento: Apresente a nova revista e o tema do trimestre aos alunos. Depois, escreva no quadro a seguinte pergunta: "O que significa sutileza?". Incentive a participação dos alunos e ouça as respostas com atenção. Em seguida, peça que um aluno(a) leia o conceito apresentado na revista de aluno na seção "Ampliando o Conhe cimento". Em seguida, mostre a tabela abaixo e utilize-a para mostrar aos alunos os passos que podemos dar para vencer as sutilezas do Inimigo. 1o Passo - Esteja alerta. Jesus pediu aos seus discípulos para estarem vigilantes - Mt 26.41. 2° Passo - Es tude e conhe ça as Escrituras Sagradas. O crente que não conhece as Escritu ras Sagradas se torna uma presa fácil diante das muitas ciladas do Inimigo - Mt 22.29. No deserto, Jesus venceu as tentações de Satanás utilizando a Palavra (Mt 4). 3o Passo-Obe deça a Deus. Obedeça cuidadosamente às instru ções do Senhor - 1 Sm 15.22. 4o Passo - Exal te somente ao Senhor. Transferia a glória para o Senhor. O nome de Deus tem sido exaltado em sua vida? - Is 42.8. 5° Passo - Ore, jejue e procu re manter a comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Deus não deixa os seus servos enga nados. Aqueles que têm comunhão com Ele desfrutam da sua proteção e os planos do Adversário lhe são revelados - Mt 17.21 Na terceira lição, será estudado acerca da sutileza da imoralidade sexual. Tudo que o Pai criou é bom e isto inclui a nossa sexualidade. O sexo nunca foi, em si mesmo, pecaminoso e Deus o estabeleceu para ser desfrutado dentro do casamento heterossexual, antes que o pecado entrasse no mundo. Depois da Queda, o homem pecador passou a deturpar esse impulso divino, gerando as muitas aberrações que existem na atualidade. Objetivo: Mostrar que as Escrituras condenam toda prática sexual fora da esfera do casamento constituído por Deus. Material: Caixas com as tiras de papel. Procedimento: Sente-se com os seus alunos em círculo e apresente o tema da terceira lição para eles. Diga que vivemos em uma sociedade onde as pessoas estão, a cada dia, mais distantes de Deus e propensas ao pecado. Encontramos na mídia e nas redes sociais um forte apelo sexual, onde pode ser vista a banalização sexual. Em seguida, peça que os alunos formem três grupos e escolham um líder para cada grupo. Passe a caixinha com as tiras de papel para o líder de cada grupo retirar uma. Cada aluno deverá retirar uma tira e, por meio de versículos bíblicos, argumentar contra os exemplos relacionados no quadro abaixo. Se o sal for insípido, para mais nada presta. PROSTITUIÇÃO Deus proíbe todas as práticas se xuais pecaminosas (Dt 23.17; 1 Co 6.16; 1 Ts 4.3). ADULTÉRIO Relacionamento de pessoa casada fora do casamento. Deus proíbe todo e qualquer relacionamento assim (Mt 5.27; Mc 10.9; Rm 13.9). FORNICAÇÃO Prática sexual entre solteiros ou entre casado e solteiro é pecado (Ap21.8; Gl 5.19; 1 Co 6.18). A SUTILEZA DA NORMALIZAÇÃO DO DIVÓRCIO A SUTILEZA DAS IDEOLOGIAS CONTRÁRIAS À FAMÍLIA LIÇÃO 4 LIÇAO 6 Professor(a), tenha cuidado para que suas aulas não sejam apenas informativas, mas que seus alunos possam refletir, questionar e compreender que o padrão bíblico para o casamento é que ele seja heterossexual, monogâmico e indissolúvel. As Escrituras Sagradas ensinam que o casamento foi instituído por Deus. Por isso, o matrimônio é um compromisso entre um homem e uma mulher, perante o Senhor, e deve ser para toda a vida. O divórcio nunca fez parte do plano original de Deus para a família. Objetivo: Mostrar a sutileza da normalização do divórcio. Material: Massa de modelar vermelha e azul. Atividade: Sente-se com seus alunos em círculo. Em seguida, mostre a massa de modelar vermelha e a azul. Depois, converse com os alunos explicando que, segundo a Palavra de Deus, o casamento é um compromisso para toda a vida (Gn 2.24). Após a conversão, é a decisão mais importante da vida de uma pessoa. Em seguida, pegue a massa de modelar e peça a um aluno que misture bem as duas, formando uma só. Depois, solicite que outro aluno tente separar novamente a massa de modelar por cores (vermelho e azul). Dê algum tempo para isso e em seguida explique que é impossível separar as massas de modelar depois de serem unidas. Mostre que é isso que acontece com o casamento. Ele não pode ser desfeito. O divórcio sempre vai trazer prejuízos para os cônjuges e para os filhos, e jamais poderá ser banalizado pela Igreja do Senhor. A família vem sofrendo ao longo dos anos vários tipos de ataque do Inimigo, pois destruin do as famílias o futuro de qualquer sociedade se torna incerto. No século XXI, a constituição familiar tem divergido muito do padrão bíblico, que compreende em seu núcleo básico o marido, a mulher e os filhos (Gn 2.24). Em muitas institui ções de ensino, sejam elas públicas ou privadas, já não se comemoram mais o Dia dos Pais ou o Dia das Mães. A lição deste domingo será uma boa oportunidade para refletirmos a respeito dos princípios divinos para a família e a necessidade que temos de orar constantemente em favor dos nossos lares. Objetivo: Ressaltar as muitas sutilezas de Satanás contra a família. Material: Caixa com objetos diferentes. Atividade: Professor(a), sente-se com os alunos em círculo. Coloque no centro do círculo a caixa com os vários objetos que você trouxe. Depois, peça que os alunos escolham um objeto que possa representar um membro de sua família. Dê um tempo para que os alunos façam suas escolhas. Em seguida, peça que o aluno diga qual membro da família o objeto representa e o porquê da escolha. Ouça com atenção os alunos e explique que a família é a reunião de
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