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Atividade Individual - Gestão Estratégica de Carbono

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1 
 
 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 
 
Matriz de atividade individual 
Disciplina: Gestão Estratégica de Carbono 
Estudante: José Eduardo Alessio Falcetti 
 
Introdução 
Indique a organização escolhida e o setor da economia a que ela pertence. 
 
A instituição industrial da qual será tratada a presente atividade é atulmente a 
empresa onde atuo profissionalmente, uma indústria de nacionalidade brasileira do setor de 
papel, diferenciada no mercado por produzir papel cartão com fibras recicladas, fundada em 
1952 e situada na região de Limeira à aproximadamente 131 km da capital Paulista, com 
atualmente 400 colaboradores e cerca de 50 trabalhadores terceiros com uma produção de 
100.000 toneladas líquidas por ano de papel cartão, que comercializa no Brasil e exporta para 
países da Europa, Ásia, América do Norte, África e especialmente América Latina. 
Nos últimos anos a empresa se firmou como o terceiro maior produtor nacional de 
papel cartão e o primeiro em sinônimo de tecnologia na fabricação de papel cartão 100% 
reciclado. A aplicação deste produto ocorre-nos mais diversos segmentos, dentre eles 
embalagens para: alimentos, farmacêutica e cosmética, higiene e limpeza, brinquedos, 
calçados, editorial e papelaria, eletro/ eletrônico, tabacaria e produtos pet. 
Nessa indústria a fabricação de papel é dividida em 5 áreas: recebimento de matéria- 
prima, preparação de massa, máquina de papel, conversão e expedição, sendo que cada uma 
delas tem sua porcentagem de responsabilidade para garantir a qualidade do produto final. 
 
 
 
 
https://ls.cursos.fgv.br/d2l/home/391008
 
 
 
2 
 
 
Etapa 1 – gerenciamento de riscos 
Impactos relacionados às mudanças climáticas 
 As mudanças climáticas tem gradativamente implementado mudanças no cotidiano das 
pessoas e diretamente nas empresas. Particularmente presenciei grande dificuldade durante 
a crise hídrica no estado de São Paulo em 2014/2015. A empresa faz sua captação no rio 
Jaguari, um rio federal que percorrendo cidades de Minas Gerais passa vizinha de nossas 
instalações e em seguida transforma-se no rio Piracicaba pois recebe água de outro corpo 
hídrico. Nesse período foi cogitado por órgãos ambientais uma possibilidade de revezamento 
entre o direito de captação para as indústrias e cidades em dias diferentes. 
 Uma das medidas tomadas na época foi a perfuração de poços a fim de preventivamente 
atender a demanda da produção caso o rodízio fosse implementado. A perfuração foi 
autorizada mediante a outorga necessária e exigida pelo DAEE – Departamento de Água e 
Energia Elétria do estado. 
 Ainda relacionado com a água, o fornecedor atual de eucalilpto para consumo em caldeira 
biomassa existente na planta da empresa, teve nos últimos anos dificuldade em sua logística 
principalmente nos meses de janeiro, fevereiro e março, onde as fortes chuvas num espaço 
curto de tempo dificultou muito a entrega do insumo, sendo alterado forma de admnistração 
do estoque desse produto. Em outras oportunidades haviam dificuldades mas não suficientes 
para inviabilizar a operação em determinados períodos. 
 A empresa tem buscado atender algumas ODS (Objetivos do Desenvolvimento 
Sustentável) pois está alinhado à sua filosifia de trabalho, como: 
 ODS 8 – Trabalho descente e crescimento econômico – A empresa vem conseguindo 
através de programas internos melhorar as condições de trabalho, não só pelo âmbito da 
segurança do trabalho mas pela qualidade de vida dos trabalhadores. Também como 
resultado de seu trabalho interno, nos últimos meses acabou aumentando seu quadro de 
funcionários, favorecendo a comunidade no entorno. 
 ODS 9 – Industria, inovação e infraestrutura – Ponto importante para se destacar foram 
as atualizações nos equipamentos de controle de emissão atmosféricas da caldeira biomassa. 
Em alinhamento com os órgãos ambientais a empresa vem ao longo dos últimos anos 
 
 
 
 
 3 
 
 
implementando de forma complementar atualizações nos equipamentos de controle 
conseguindo atender a demanda necessária. 
 ODS 12 – Consumo e produção responsáveis – Nesta fábrica todo desvio de produção ou 
produto não conforme é reaproveitado, o papel transforma papel novamente. No ano de 
2020 a empresa substituiu uma ponte rolante e um equipamento para rebobinamento de 
papel, aumentando a capacidade e diminuindo cerca de 40% o refugo no equipamento, isso 
caracteriza menos retrabalho no processo. 
 ODS 15 – Vida terrestre – A empresa não possuí florestas de eucalipto com objetivo de 
colheira para celulose, no entanto uma pequena área ao entorno de aproximadamente 
30.000m² de terra foram plantados eucaliptos para consumo em caldeira biomassa. Toda 
área de APP está preservada e existem áreas com plantio de exemplares nativos adicionais. 
Situação e posicionamento atual da gestão de GEE e gestão estratégica do carbono dentro 
da organização 
 A empesa presa pelo seu DNA transformador e como nasceu reciclador teve sempre 
preocupações ambientais em suas diretrizes. No último ano ingressou em uma jornada para 
certificação da empresa no sistema “B”, buscando um melhor posicionamento nas questões 
sociais, ambientais e de transparência. 
 Nesse contexto o assunto das emissões de gases de efeito estufa a empresa possui uma 
caldeira de biomassa em funcionamento desde 2014 e as exigências cobradas hoje pela 
CETESB já fora atualizadas duas vezes com objetivo de minimizar as emissões. Para essas 
atualizações a empresa buscou atender com a melhor tecnologia disponível entendendo que é 
um processo contínuo e necessário. 
 Alem diso a empresa em 2019 iniciou o autodeclaramento dos gases de efeito estufa 
utilizando a ferramente pelo GHG Protocol, ferramente que verifica em três diferentes escopos 
suas emissões sejam das fontes estacionárias ou não. O primeiro resultado chamou atenção e 
fortaleceu as decisões tomadas. 
 Outra fonte de grande emissão de GEE da empresa são as lagoas biológicas para o 
tratamento de seu efluente, uma fábrica de papel utiliza grande volume de água para 
desagregação das fibras e depois dessa utilização quase em sua totalidade torna-se disponível 
para retorno ao corpo hídrico. Nesse sentido a empresa está em fase de instalação de novas 
 
 
 
4 
 
 
duas torres de 600m³ para armazenar “massa” de papel oriundo de rejeitos, descartes e 
demais problemas industriais durante o processo de fabricação, com objetivo de diminuir o 
volume de matéria orgânica enviado para as lagoas biológicas e maior reaproveitamento 
deste material como matéria prima, nesse sentido ainda vamos acompanhar os ganhos deste 
projeto. Os mais otimistas acreditam que existe possibilidades de desativação de duas das 
quatro lagoas existentes hoje no processo contribuindo para diminuição de emissão de gases. 
 
Situação e posicionamento atual da gestão de GEE fora da organização 
 Podemos citar um dos grandes concorrentes no mesmo ramo de atividade é a empresa 
Suzano Papéis, empresa mundialmente conhecida e que conta com uma cultura 
organizacional sobre sustentabilidade e meio ambiente mais avançada. Já declaram em seus 
relatórios publicamente suas metas para controle de emissões. 
 De acordo com o site da Suzano a empresa conta com uma base florestal significativa, 
com aproximadamente 2,4 milhões de hectares de área total, que inclui plantio de eucalipto e 
uma das maiores áreas de matas nativas protegidas privadas do Brasil, com 
aproximadamente 960 mil hectares. Juntos, as florestas nativas e os plantios de eucalipto 
contribuem diretamente para remoção e estoque de CO₂. 
 Até 2025 pretende remover 40 milhões de toneladas de carbono. 
 
 
Etapa 2 – gerenciamento de oportunidades 
Recomendações relacionadas às emissões de GEE já mapeadas 
 Diante do levantamento realizado em 2019 e subsequente foram mapeados outros pontos 
de atenção quanto as emissões de GEE da empresaque é o consumo de energia elétrica. Por 
mais que seja uma energia gerada por usinas hidroelétricas, existe um grande impacto 
ambiental causado pelas necessidades de operação das mesmas, haja visto os 
desdobramentos de Belo monte por exemplo. 
 
 
 
 
 
 5 
 
 
 
 A empresa também faz associação com o IBA - Indústria Brasileira de Árvores é uma 
associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores 
plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Nos últimos 
foruns foram apresentadas as metas priorizadas pelo Comitê Diretor ESG. As metas são sobre 
a agenda de Mudança do Clima e foram incorporadas nas metas do Comitê de Clima. As 
metas do comitê foram separadas em macro temas, considerando que complementam e dão 
maior especificidade as metas gerais definidas no Comitê Diretor ESG: 
 Mercados/Precificação de Carbono; 
 Critérios para metas e contabilização do setor de base florestal; 
 Acompanhar e influenciar regras de contabilização do carbono no CBAM (Carbon 
Border Adjustment Mechanism) 
 Critérios para investidores; 
 Adaptação e Comunicação 
 
Oportunidades de melhoria para a gestão de GEE dentro da organização 
 Diante do levantamento já realizado com relação as emissões atmosféricas a empresa 
estudas propostas pequenas e de grandes investimentos. Podemos citar: 
 Geração de energia elétrica por movimento de fluídos em tubulação – Empresas de 
papel e cellulose tem grande movimentação de líquidos e mesmo que em diferentes 
consistencias podem movimentar equipamentos a fim de gerar energia elétrica. 
Estamos falando de equipamentos que seriam poderiam ser instalados a cada 3 
metros nas tubulações sem que haja interferencia em seu fluxo mas contribuindo para 
geração de energia. 
 Instalação de placas de energia solar - Está sendo estudado viabilidade para instalção 
de placas nos grandes prédios da industria e parte de terreno ao entorno da industria, 
o objetivo não é a mudança de matriz energética e sim iniciar processo de geração de 
fonte sustentável. 
 
 
 
 
 
6 
 
 
Oportunidades para gestão de GEE fora da organização 
 A Suzano tem como objetivo alcançar, novamente, um saldo significativo de remoção 
líquida de carbono, mantendo assim o balanço positivo entre remoções e emissões. Para que 
isso aconteça, afirma que sera ampliado áreas de conservação e de base plantada, conforme 
ações desenhadas para os primeiros anos da meta. 
 É importante ressaltar que estas áreas trarão grandes ganhos para a meta nos primeiros 
anos, devido a expansão significativa de base, e posteriormente, nos anos finais da meta, o 
nível de remoção diminuirá, sendo suportado pela continua remoção das áreas de 
conservação. Até 2025, Suzano atuará também para reduzir a intensidade das suas emissões 
de escopo 1, 2 e 3 por meio da redução do consumo de insumos que geram gases do efeito 
estufa em toda a nossa operação. Além disso, estudamos possibilidades de geração de 
créditos de carbono por projetos florestais (eucalipto e nativas) e de engenharia, que podem 
contribuir com o processo de atingimento da meta. 
 
REFERENCIAS 
 
SUZANO. Central de Indicadores. Disponível em: 
<https://centraldeindicadores.suzano.com.br/metas-longo-prazo/ser-ainda-mais-climate-
positive/> Acesso em 04 mai. 2022 
 
SCHUCHOVSKI, Mariana; LEITE, Vanessa Weber. Gestão Estratégica de Carbono. FGV – 
Fundação Getulio Vargas. Disponível em: 
<https://ls.cursos.fgv.br/d2l/le/content/391008/viewContent/2981230/View> Acesso em 01 
mai. 2022 
 
 
 
https://centraldeindicadores.suzano.com.br/metas-longo-prazo/ser-ainda-mais-climate-positive/
https://centraldeindicadores.suzano.com.br/metas-longo-prazo/ser-ainda-mais-climate-positive/
https://ls.cursos.fgv.br/d2l/le/content/391008/viewContent/2981230/View

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