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Treinamento_Microscada_Light_1.0

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2019 
Instrutor: Willians Oliveira e Paulo Nunes 
Follow-up Services 
21/10/2019 
Treinamento de MicroSCADA 9.3 – SYS 600 
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 1 
1 - Introdução 
 
1.1 – Definições de SCADA 
 
SCADA = Supervisory Control And Data Acquisition, traduzindo para o português, Controle Supervisório e 
Aquisição de Dados É um sistema de supervisão à distância para processos industriais, podendo também 
realizar funções de operação e controle. 
O SCADA não é uma tecnologia específica, mas um tipo de aplicativo. 
 
1.2 – Vantagens oferecidas pelo software SCADA: 
 
- Qualidade: Através do monitoramento das variáveis do processo produtivo, (tensão, corrente, 
frequência, pressão, temperatura, vazão, nível, etc.) é possível determinar valores ótimos de trabalho. 
Caso estes valores saiam da faixa aceitável o SCADA pode gerar um alarme na tela, alertando o operador 
do processo para um eventual problema. Desta forma, as intervenções no processo são feitas 
rapidamente, garantindo a qualidade do produto ou serviço. 
 
- Redução dos custos operacionais: Com o SCADA é possível centralizar toda a leitura dos instrumentos 
de campo, gerar gráficos de tendência e gráficos históricos das variáveis de processo. Dessa forma, são 
necessários menos pessoal especializados e com poucos cliques do mouse é possível realizar a operação 
do processo com o uso dos instrumentos virtuais implementados na interface (IHM) do software SCADA. 
 
- Maior desempenho: Através da agilidade da leitura dos instrumentos de campo, as intervenções 
necessárias podem ser feitas mais rapidamente. Problemas de parada de equipamentos por defeitos 
podem ser diagnosticados mais pontualmente e os setups de máquina também podem ser agilizados. 
 
- Base de informações para outros sistemas: Os softwares SCADA podem coletar os dados do processo 
produtivo e armazená-los em banco de dados. Estes dados podem ser utilizados para gerar informações 
importantes, sendo integrados com sistemas MES, ERP, SAP e etc. Podem também fornecer dados em 
tempo real, para sistemas que realizam cálculos de SPC, OEE, sistemas SFC, sistemas de PCP ou similares. 
 
1.3 – Elementos de um software SCADA: 
 
- Aquisição de dados; 
- Suporte a Multiprotocolos. 
- IHM/Sinótico para Supervisão; 
- Controle (comandos); 
- Alarmes (Visuais e/ou Sonoros); 
- Eventos (SOE); 
- Histórico e Tendências; 
- Relatórios e Gráficos; 
- Hierarquização; 
- Diagnósticos. 
 
1.4 – MicroSCADA PRO SYS 600 
 
O sistema MicroSCADA SYS600 é uma plataforma computacional para funções SCADA desenvolvida pela 
ABB, composta por diversos softwares integrados, com configurações e estruturas altamente flexíveis do 
ponto de vista de interface homem máquina (IHM), Software, Hardware, redes, redundância, meios de 
interligação, protocolos e unidades de aquisição de dados. 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 2 
O sistema operacional Windows XP/7 - Windows Server 2003/2008 como núcleo do sistema e 
gerenciador dos processos multitarefa, garante o alto desempenho do sistema para a execução de rotinas 
de operação, registros históricos, relatórios e manutenção Online do sistema, sem prejuízo funcional de 
nenhuma das tarefas. 
 
 
 
 
 
1.5 - História do MicroSCADA 
 
O MicroSCADA Pro SYS 600 já está prestes a completar 40 anos de existência, uma longa vida para um 
software. 
Iniciou seu desenvolvimento na empresa Eletrotécnica Stromberg Oy, na Finlândia. Empresa fundada por 
Gottfrid Stromberg em 1889 antes da fusão com a ABB. 
 
1.6 – Timeline do MicroSCADA 
 
- Começou a ser codificado em fevereiro de 1982 
- Lançamento de um Sistema funcional em 1983 
- Primeiras entregas do sistema em 1984 
- Primeira entrega do sistema DA em 1987 
- Fusão da sueca ASEA com a suíça BBC (1987), tornando-se a ABB em 1988 (Acrônimo para Asea Brown 
Boveri). 
- Software foi para o mercado mundial em 1989 
- Prêmio da Federação Finlandesa de Técnicos em 1990 (SETELI) 
- Em 2003 completou 20 anos e já tinha 3000 instalações 
- Passou pelo bug do milênio sem problemas (2000) 
- MicroSCADA recebeu o Industrial IT Certified em 2002 
- Hoje são mais de 12.000 clientes em mais de 170 países. 
 
Ref. BirthOfMicroSCADA.pdf 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 3 
1.7 – Protocolos suportados 
 
1.7.1 – MicroSCADA como Mestre 
- IEC 60870-5-101 (Serial) 
- IEC 60870-5-103 (Fibra Óptica) 
- IEC 60870-5-104 (Ethernet) 
- DNP3.0 (Serial) 
- DNP3.0 (Ethernet) 
- MODBUS ASCII e RTU (Serial) 
- Modbus ASCII e RTU (Ethernet) 
- SPA (Fibra Óptica) 
- LON (Fibra Óptica) 
- RP570 (Serial) 
 
1.7.2 – MicroSCADA como Escravo 
 
- IEC 60870-5-101 (Serial) 
- IEC 60870-5-104 (Ethernet) 
- DNP3.0 (Serial) 
- DNP3.0 (Ethernet) 
- MODBUS (Serial) 
- Modbus (Ethernet) 
- RP570 (Serial) 
 
1.7.3 – IEC 61850 
 
Ele também pode suportar até 4 clientes IEC 61850 - servidores OPC externos, de 40 IEDs cada. Cerca de 
160 IEDs. Você também pode gerenciar um cliente externo para monitoramento de dispositivos do SNMP. 
 
1.7.4 – O que é a norma IEC 61850? 
 
É uma norma internacional destinada a aplicações em geração, transmissão e distribuição de energia, 
monitoramento e controle distribuído ponto-a-ponto. Diferentemente dos protocolos anteriores, o IEC 
61850 é rico na semântica e padronização de modelo de dados. Adicionalmente aos tipos de dados básicos 
para pontos de dados comuns, os modelos de dados do IEC 61850 são orientados por objeto e também 
definem como os dados são organizados em agrupamentos funcionais sob uma rigorosa padronização de 
nomenclatura. O IEC 61850 vai bem além das funcionalidades básicas do SCADA e, também, fornece um 
padrão de comunicação que permite intertravamentos de alta velocidade incluindo sinais de disparo e 
transmissão de sinais digitais de TC e TP em redes Ethernet. O IEC 61850 proporciona redução de custos 
de integração e de ciclo de vida permitindo, desta forma, que os usuários se concentrem em estruturas 
que suportem dispositivos e aplicações de última geração, o que antes não era possível com o uso de 
protocolos proprietários. 
 O IEC 61850 pode ser considerado por seus usuários como um protocolo tanto para comunicações 
internas quanto externas à subestação. O escopo de aplicabilidade inclui geração e troca de informações 
entre geração e subestações. Os usuários podem, inclusive, considerar o IEC 61850 para aplicações em 
sistemas de geração distribuídas e hidroelétricas (ex. hidroelétricas, geração distribuída e energia eólica), 
uma vez que a norma foi recentemente estendida para cobrir tais sistemas. O IEC 61850 está sendo 
mundialmente utilizado (China, Índia, Alemanha, etc..) devido a significante redução de custos e 
benefícios que seu uso proporciona. 
 
 
 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 4 
1.7.5 – O problema 
 
Atualmente os SAS (Substation Automation System) consistem de equipamentos de diferentes 
fabricantes e diferentes gerações. PLC’s, computadores industriais, processadores de comunicação de 
dados, IED’s entre outros são exemplos de equipamentos que compõem uma subestação atual. No 
entanto, a integração desses equipamentos tem sido uma das principais dificuldades para a automação 
de subestações de energia. 
Nas subestações, a maioria dos equipamentos necessita de comunicação em tempo real, imediatas, e 
para possibilitar, por exemplo, a comunicação entre dois sistemas normalmente utiliza-se um conjunto 
de regras, proprietárias ou não, para a comunicação de dados. Esse conjunto de regras é conhecido como 
um protocolo. A existência dessas regras estabelece um problema na integração de desses equipamentos 
no âmbito do SAS. Cada fabricante define um protocolo específico para seus equipamentos e isto impede 
a integração com aqueles de outros fabricantes. A Figura abaixo ilustradiversos tipos de protocolos de 
comunicação existentes no mercado e o problema central que a norma IEC 61850 visa resolver. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.7.5 – Um breve histórico da norma IEC 61850 
 
Em meados da década de 80, o Electric Power Research Institute (EPRI) iniciou um trabalho no 
desenvolvimento do Utility Communications Architecture (UCA), que seria uma das primeiras tentativas 
de unificação de comunicação de dados para centrais elétricas. A segunda versão dessa arquitetura (UCA 
2.0) foi publicada em 1997 e expandiu o documento que o precedeu, definindo o modelo de dados e as 
definições de modelos de serviços abstratos de comunicação para aplicações no SAS, além de definir dois 
escopos para comunicações em subestações: um para comunicação entre centros de controle e outro 
para comunicação entre dispositivos de campo. 
Em paralelo ao EPRI, o International Electrotechnical Commission (IEC) buscava padronizar as interfaces 
para dispositivos de telecontrole através de um conjunto de normas denominadas IEC60870-5. Em 1994, 
grupos de trabalho foram formados por pessoas que trabalhavam em ambas as frentes (UCA 2.0 e IEC-
60870-5) com o objetivo de estabelecer uma padronização ainda mais abrangente para redes de 
comunicação de dados em SAS, e que permitisse uma maior interoperabilidade. Havendo um acordo entre 
a IEC e o EPRI, começou a se estabelecer a norma que seria posteriormente denominada de IEC 61850, 
Redes de Comunicação e Sistemas em Subestações. 
 
 
 
 
 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 5 
1.7.6 – Estrutura e Hierarquia do IEC 61850 (Data Model) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Verifica-se que um valor de uma variável está associado a uma função (Data Classes), que está associada 
a um Nó Lógico (Logical Node), que está associado a um Dispositivo Lógico (Lógical Device), e que está 
associado a um dispositivo físico conectado na rede local. 
Os tipos de nós lógicos estão descritos na parte 5 da norma IEC 61850 e são classificados como segue: 
 
- Nós lógicos para função de proteção; 
- Nós lógicos para controle; 
- Nós lógicos de interface, registro e armazenamento; 
- Nós lógicos para controle automático de processo; 
- Nós lógicos para medição e faturamento; 
- Nós lógicos para status do equipamento primário; Transformadores, Disjuntores, chave seccionadora, 
etc; 
- Nós lógicos para entrada e saída de processo genérico. 
No total a norma define 97 tipos diferentes de nós lógicos mapeados para as principais funções de uma 
subestação. 
 
1.7.7 – Mapeamento de objetos segundo a norma IEC 61850 
 
No processo de mapeamento de objetos para MMS, a seção IEC 61850-8-1 especifica um método de 
transformação do modelo de informação dentro de uma nomeada variável objeto MMS que resulta em 
uma única e clara referência para cada elemento de dados no modelo. Por exemplo, supomos que temos 
um dispositivo lógico nomeado “Relay 1” consistente de um nó lógico “XCBR1” (Disjuntor 1) do qual nós 
queremos determinar a operação de abertura em modo remoto ou a distância. Para determinar isto nós 
podemos ler o objeto apresentado na figura abaixo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 6 
O nó lógico é a menor parte de uma função que troca informações. O nó lógico possui um conjunto de 
dados característicos do equipamento tornando-se singular em relação aos outros e esse por sua vez um 
conjunto de atributos. Esse modelamento retrata os elementos físicos existentes nas subestações de 
energia elétrica, neste caso, por exemplo, um disjuntor. 
 
1.7.8 – Alguns fatos sobre a norma IEC 61850 
 
- O IEC 61850 não é exatamente um protocolo, mas é um conjunto de normas e padrões que estabelece 
uma arquitetura de comunicação para sistemas elétricos. 
 
- A norma também padroniza a modelagem de dados das subestações. Ela descreve uma linguagem 
orientada a objeto, que nada mais significa do que formatar os dados da camada de aplicação do 
protocolo de forma que representem exatamente os objetos de uma subestação (disjuntores, TCs, TPs, 
etc.). A modelagem obedece a seguinte ordem hierárquica: 
 
dispositivo físico -> dispositivo lógico -> nó lógico -> objeto de dados -> atributo. 
 
- O dispositivo físico pode ser um IED, disjuntor, transformador, etc. O dispositivo lógico é a representação 
lógica do dispositivo físico. O nó lógico é uma das categorias de funções que formam o dispositivo lógico, 
por exemplo, no caso de um IED, os nós de proteção ou medição. O objeto de dados é a informação 
propriamente dita, por exemplo, uma função de sobrecorrente instantânea. E, finalmente, o atributo é 
qualquer dado mais específico do objeto de dados, por exemplo, o tempo da função de sobrecorrente. A 
norma define o nome de cada um dos itens de todos os objetos de uma subestação. 
 
- A norma oferece grandes benefícios, através da padronização da comunicação entre IEDs 
(Interoperabilidade). Dentre as trocas de mensagem há comunicação de alta velocidade (comunicação 
em “Tempo crítico”), um exemplo é a troca da fiação rígida por mensagens GOOSE. 
 
- Uma outra utilização de comunicação com tempo crítico não mais da forma tradicional (Analógica), mas 
através da rede ethernet utilizando o SMV (Sampled Measurement Values). 
 
A norma IEC 61850 é pautada na interoperabilidade entre os dispositivos e contempla os 3 níveis do SAS 
 
- Da estação (Onde está localizado o software SCADA, alvo deste treinamento) 
- Do Bay (Onde estão os relés, switches GPS e demais equipamentos) 
- Do Processo (Equipamentos de campos, disjuntores, seccionadoras, Trafos, TC’s, TP’s, etc.) 
 
- Um dos grandes benefícios é quanto ao cabeamento, onde as informações de status e valores dos 
equipamentos passam a trafegar em cabos de Fibra óptica, inclusive criando possibilidades de 
redundância de caminho conforme a topologia escolhida e arranjos dos switches. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- O barramento de bay é modelado pelo protocolo GOOSE (Generic Object Oriented Substation Event), o 
qual já está em pleno uso na atualidade. Ele estabelece uma comunicação horizontal, ou seja, mensagens 
entre IEDs apenas. É definido para sinais de proteção e controle, por isso possui requisito de prioridade, 
tempo (na ordem de 4 milissegundos) e VLANs. Também trabalha em cima das camadas física e de enlace 
no padrão Ethernet ligadas diretamente à camada de aplicação. As mensagens deste protocolo são 
multicast e operam em modo de repetição; o modelo de comunicação é publicador/assinante. 
 
- O barramento de estação é modelado pelo protocolo MMS (Manufacturing Message Specification). Ele 
preenche o mesmo espaço dos protocolos DNP3 e IEC101, ou seja, padroniza a comunicação para 
mensagens de supervisão e comandos remotos. Por esse motivo, as mensagens MMS são menos 
prioritárias que as mensagens GOOSE e SMV, além dos tempos de transmissão chegarem à ordem de 
segundos. Utiliza o modelo cliente-servidor e opera na camada de aplicação junto com as camadas de 
transporte e rede (TPI/IP – UDP/IP), de enlace e física (Ethernet). 
 
- Nos dias atuais, instalações reais não possuem o protocolo de barramento de processo (SMV) 
implementado. Assim, uma instalação é projetada de forma que os sensores e atuadores de campo 
enviem sinais através de cabos rígidos diretamente aos IEDs. Os IEDs, por sua vez, executam toda a 
proteção e automação no nível de bay via mensagens GOOSE. 
 
- Resumindo, existe três formas de troca de dados estabelecida pela norma: 
- MMS (Cliente Servidor) – Não possui tempo crítico. 
- GOOSE (Generic Object Oriented Substation Event) – Possui tempo crítico. 
- SMV (Sampled Measurement Values) – Possui tempo crítico. 
 
- A troca de mensagens GOOSE no barramento de estação já é uma realidade,o próximo passo é a 
implementação do barramento de processo com as mensagens SMV digitalizando os valores de tensão e 
corrente. 
 
- No Brasil já existem várias SE com o barramento de estação (IEC 61850-8-1/GOOSE) em plena operação, 
no entanto, ainda não temos nenhuma SE plenamente operacional com o barramento de processo (IEC 
61850-9-2/SMV). 
 
- A implementação do barramento de processo traz vários impactos positivos tais como: redução do custo 
de implantação e manutenção de equipamentos e mão de obra, totalizando 25 a 50% a menos nos custos, 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 8 
possibilidade de comunicação redundante obtida pela simplicidade do cabeamento no padrão ethernet, 
entre outras. 
 
1.7.9 – Estrutura da norma IEC 61850 
 
A Norma IEC 61850 é dividida em 10 partes, conforme representado na Figura abaixo, sendo que cada 
uma das partes consiste em um documento que define as suas características. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 9 
1.7.10 – o IED – Inteligent Eletronic Device 
 
Como parte integrante das novas soluções que a Norma IEC 61850 apresenta, os IEDs representam uma 
esfera de importância substancial para a realização de automação de subestações de forma distribuída. 
Advindos basicamente dos conhecidos relés de proteção, são unidades multifuncionais para a proteção, 
controle, medição e monitoramento de sistemas elétricos, permitindo ainda a concepção de lógicas de 
bloqueio e de intertravamentos, tanto de maneira integrada, ou seja, todas as funcionalidades em uma 
mesma caixa, quanto distribuída, ou seja, diferentes funcionalidades realizadas em diferentes IEDs. A 
Figura abaixo apresenta uma representação esquemática de um dispositivo eletrônico inteligente e suas 
interfaces 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 10 
2 – Instalação do MicroSCADA 
 
2.1 - Abra a pasta SYS600 9.3 localizada no Desktop da VM do Windows7, especialmente preparada para 
este curso, então, localize a pasta FP1 9.3. 
 
 
 
2.2 – Localize e execute o arquivo SYS600_93_FP1. 
 
 
2.3 – Assim que inicializar a instalação, clique no botão Yes. 
 
 
 
 
 
 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 11 
2.4 – A tela de boas-vindas será apresentada, agora clique no botão OK 
 
 
 
2.5 – Informações sobre a instalação. Clique no botão Next. 
 
 
 
2.6 – Esta tela apresenta o que será instalado e o local de instalação, no caso em C:\SC (Local Padrão) - 
Clique no botão Start. 
 
 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 12 
2.7 – Algumas informações importantes sobre esta versão são apresentadas, salve o arquivo no Desktop 
para leitura posterior e então feche o WordPad. 
 
 
 
2.8 – Clique no botão OK 
 
 
 
2.9 – Aguarde a evolução do processo. 
 
 
 
 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 13 
2.10 – Note que o SQL Server 2008 será instalado automaticamente, não será necessária nenhuma ação 
neste momento. 
 
 
 
2.11 – Ao solicitar a senha para o usuário MicroSCADA, utilize o Password: microscada, depois confirme 
a senha: microscada no campo Confirm Password. 
 
 
 
2.12 – Ao fim do processo, clique no botão OK para finalizar a instalação do FP1. 
 
 
 
 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 14 
2.13 – Reinicie o Windows. Agora que o SO reiniciou, abra novamente a pasta SYS600 9.3 localizada no 
Desktop da VM. Localize a pasta FP2 9.3 
 
 
 
2.14 – Localize e execute o arquivo SYS600_93_FP2 
 
 
 
2.15 – Na tela de boas-vindas, clique no botão OK. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 15 
2.16 – Agora clique no botão Start. 
 
 
 
2.17 – Aguarde o processo, no final, clique no botão OK. 
 
 
 
2.18 – Reinicie a VM. Agora será necessário instalar os arquivos de correções (HotFix) que estão 
localizados na pasta /SYS600 9.3/FP2 9.3/HF 9.3 – Instalar após FP2. 
 
 
 
 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 16 
2.19 – Instale um por vez, seguindo a ordem. Siga as instruções apresentadas, após a instalação do último 
HotFix, reinicie o Windows7. 
 
 
 
2.20 – Após a reinicialização do Windows 7, abra novamente a pasta SYS600 9.3 localizada no Desktop, 
então, localize a pasta FP3 9.3 
 
 
 
2.21 – Localize o arquivo SYS600_93_FP3 e execute-o. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 17 
2.22 – Na tela de boas-vindas, do Feature Pack 3 Installation, clique no botão OK. 
 
 
 
2.23 – Agora clique no Botão Start. 
 
 
 
2.20 – Ao final, clique no botão OK e então reinicie a o Windows 7. 
 
 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 18 
2.21 – Agora será necessário instalar os arquivos de correções (HotFix) que estão localizados na pasta 
/SYS600 9.3/FP3 9.3/HF 9.3 – Instalar após FP3. 
 
 
 
2.12 – Instale um por vez, seguindo a ordem. Siga as instruções apresentadas na tela, após a instalação 
do último HotFix, reinicie o Windows. A instalação do MicroSCADA 9.3 FP3 - HF3 está terminada. 
 
 
 
Dica: Para você ficar por dentro sobre quais correções/melhorias foram implementadas na versão 
específica de um Feature Pack e/ou de um HotFix, é importante consultar os arquivos de Release Notes 
referente a atualização. Estes arquivos são geralmente disponibilizados pelas ABB em seu Website e em 
outros canais. Estamos disponibilizando alguns destes arquivos junto aos manuais do MicroSCADA 9.3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.followup-eng.com.br/
 
 
21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 19 
3 – Iniciando o MicroSCADA 
 
3.1 – Agora que a instalação finalizou, podemos observar que o diretório principal do MicroSCADA se 
encontra na unidade c:\ como nome “sc”. Caso precise, por exemplo, realizar um backup de todo o 
sistema, basta copiar esta pasta. É importante lembrar que para isso todos os programas do MicroSCADA 
devem estar fechados. 
 
 
 
3.2 – A pasta “sc” possui a seguinte estrutura. 
 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 20 
3.3 – Os ícones para inicialização e configuração do MicroSCADA encontram-se no botão iniciar do 
Windows (MicroSCADA Pro Control System SYS 600) 
 
 
 
3.4 – Na área de trabalho também foi criado um atalho “MicroSCADA Pro Control System SYS 600”. 
 
 
 
3.5 – Ao abrir este atalho você terá acesso aos programas para inicialização do MicroSCADA. 
 
 
 
3.6 – Para Iniciar o MicroSCADA Utilize o atalho SYS 600 Control Panel. 
 
 
 
 
 
 
 
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3.7 – Pressione o botão Start para iniciar o MicroSCADA. 
 
 
 
Observe que será apresentada a mensagem “MicroSCADA Service started”. Então pressione OK. 
 
 
 
3.8 – MicroSCADA Administrator. Para abri-lo, clique no botão Admin, conforme a imagem do item 3.7 
acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.8.1 – Application – Utilizado para adicionar uma nova aplicação. 
 
 
 
3.8.2 – Service – Definese a aplicação deve iniciar automaticamente, manualmente ou desabilitada. 
 
 
 
3.8.3 – Password - Trocar Senha – Utilizado para Trocar a senha do MicroSCADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.8.4 – AutoLogon – Define se o logon deve ser automático ou manual. 
 
 
 
3.8.5 – Sys_Bascon – Neste arquivo são definidas as principais configuração do MicroSCADA 
 
 
 
3.8.6 – Wizard - Este é um passo a passo para iniciar uma aplicação do zero. 
 
 
 
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3.8.7 – Suporte – Este aplicativo coleta informações e gera um arquivo compactado para ser enviado para 
o suporte. 
 
 
 
3.8.8 – View – Mostra os processos do MicroSCADA ativos no momento. 
 
 
 
3.8.9 – Drivers – Utilizado para configurar driver específicos de alguns tipos de interfaces de rede. 
 
 
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4 – Licenciamento 
 
4.1 – O MicroSCADA só permite iniciar qualquer ação no sistema se o mesmo estiver licenciado. Para 
licencia-lo, usaremos o Programa SYS 600 Monitor. 
 
 
 
4.2 – Pressione OK nesta Janela (MicroSCADA Monitor), não é preciso fazer nenhuma alteração nos 
demais campos. 
 
 
 
 
Importante: Nas versões anteriores do MicroSCADA, o SYS 600 Monitor era a ferramenta padrão para 
abertura das aplicações do MicroSCADA, contudo na versão 9.3, passou a ser o MicroSCADA Monitor 
PRO, uma ferramenta bastante melhorada em relação à anterior. A utilidade do MicroSCADA Monitor no 
momento é apenas a de realizar o licenciamento do software, conforme segue adiante. 
 
OBS: É preciso que a licença contemple o uso do Monitor Pro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 26 
4.3 – Nesta janela, insira as credencias conforme segue: 
User name: abb ou ABB 
Password: abb 
 
Depois, clique no botão Login (Lembre-se que o usuário e a senha dependem da aplicação). 
 
 
 
4.4 – Clique na guia Miscellaneous e depois em License (Icone da chave). 
 
 
 
 
 
 
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4.5 – Na janela License Information, clique no botão Import..., localize o arquivo da licença com a 
extensão .paf – Após importar o arquivo, clique no botão OK. Observe que todas as informações sobre a 
licença serão mostradas nos seus respectivos campos. 
 
 
 
4.6 – Para este curso, providenciamos um arquivo de licenciamento temporário na pasta Licença com o 
nome 4003673_BH - curso.paf. Localize o arquivo. 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 28 
4.7 – Dê um duplo clique no arquivo 4003673_BH - curso.paf. Observe o preenchimento dos campos da 
tela Licence Information, conforme o item 4.5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 – Conhecendo as ferramentas do MicroSCADA 
 
Agora que o MicroSCADA está devidamente instalado e licenciado, podemos fazer uso de suas 
ferramentas e avançar no nosso aprendizado. 
 
5.1 – Notify. Para abri-lo vá até o ícone SYS 600 Notify. Lembrando que também é possível abri-lo através 
do menu iniciar do Windows7. 
 
 
 
5.2 – Todas as informações pertinentes ao sistema, seja durante o processo de startup ou na operação do 
MicroSCADA, são mostradas no Notify. Sugerimos que este seja o primeiro aplicativo a ser aberto na 
execução do MicroSCADA. Muitos problemas podem ser resolvidos apenas avaliando as mensagens 
apresentadas nesta ferramenta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.3 – Para iniciarmos, utilizaremos o SYS 600 Monitor Pro, é através desta ferramenta que teremos acesso 
a muitas outras aplicações, inclusive o Process Display que será nosso ponto de partida. 
 
 
 
5.4 – Então, na tela a seguir, insira as credenciais: 
User name: abb ou ABB 
Password: abb 
 
Depois, pressione o botão Login, então, em seguida o Process Display será aberto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.5 – O Process Display do SYS 600 Monitor Pro agora está aberto. Caso o MicroSCADA tenha alguma tela 
de supervisão/sinótico, ela será apresentada, caso seja apenas um gateway, a tela ficará em branco como 
exemplifica a imagem abaixo. Observe o menu do SYS 600 Monitor Pro Eles são: Main, Navigate, View, 
Settings, Tool, Process e Help. 
 
 
Ref. Manual SYS600_Process Display Design.pdf 
 
5.6 – Veremos agora cada um dos itens do menu do Procces Display. 
Main -> New Monitor - Open - Save - Print - Select All - Copy do Clipboard - Find... - Logout - Exit. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 32 
5.7 – Navigate -> Back - Forward - Zoom - Process - Alarm - Event - Blocking - Trends - Measurement 
Reports. 
 
 
 
5.8 – View -> Tollbars -> Status Bar -> Scroll Bars -> Full Screen. 
 
 
 
5.9 – Settings -> Application Settings... -> Network Topology Coloring -> Display Settins... -> Menu and 
Tollbar font... -> Customize... -> Save Layout -> Reset Layout... -> Reset Localizations -> Reset Icons... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 33 
5.10 – Tools -> Notes - Notifications - Control Panel - Calendar... - Supervision Log - Engineering Tools. 
 
 
 
5.11 – Process -> (Processos abertos) 
 
 
 
5.12 – Help -> Help - About Monitor Pro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 34 
5.13 – Tools -> Enginnering Tools -> Tool Manager - Display Builder - User Management... - Color Setting 
Tool... De todas as ferramentas que aprendemos o ponto focal será a aplicação Toll Manager. 
 
 
 
5.14 – Tool Manager -> User Interface. 
 
 
 
5.14.1 – Editor de diálogo é usado para definir objetos VS (Visual SCIL). No Editor de diálogo você pode 
adicionar um novo diálogo ou editar um que já existe. O procedimento de trabalho, pelo qual você deve 
adicionar um novo diálogo e o Visual. Os objetos SCIL relacionados a ele são descritos nesta seção. No 
entanto, você pode editar objetos em qualquer ordem. 
 
 
Ref.: SYS600_visual SCIL Application Design.pdf - Capítulo 6 / Página 42 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 35 
5.14.2 – Text Tool – Utilizado para realizar traduções no sistema. 
 
 
 
5.14.3 – Picture Editor – Esta é a versão antiga do editor de imagens. Foi substituído pelo Display Builder. 
 
 
 
5.14.4 – Repr. Editor 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 36 
5.14.5 – OPC PO list - A ferramenta OPC Process Object List pode ser usada para tornar mais fácil criar 
mapeamento entre os itens do OPC e os endereços do SYS 600 (objetos de processo). A ferramenta produz 
um arquivo (.pl) no qual os objetos de processo disponíveis são listados formato separado por vírgulas 
(CSV). Este arquivo é então usado pela ferramenta OPC Configuration Toll para selecionar um objeto de 
processo e mapeá-lo para um item OPC. 
 
 
 
5.14.6 - Após um ou mais pontos serem incluídos no sistema através do Process Objects, eles serão 
mostrados aqui no OPC Process Objects List Tool e precisarão serimportados para o OPC DA Client 
conforme o item 8.1 deste manual. Para isso, selecione os pontos que aparecerão destacados (mais 
escuros) e então, clique no menu Edit e depois em Include Selected Objects. Para salvar o arquivo .pl, 
clique em File, Save as, e então escolha o local onde será salvo o arquivo, prefira salva-lo na pasta padrão 
do MicroSCADA. 
 
5.15 – Tool Manager, Application Objects. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 37 
5.15.1 – Object Navigator - No Object Navigator o usuário pode visualizar as listas de objetos, acessar as 
definições de objetos, adicionar novos objetos, copiar objetos dentro do mesmo aplicativo ou de um 
aplicativo para outro, excluir objetos, etc. 
 
 
 
5.15.1.1 – Process Objects - Aqui você define os atributos dos pontos (Process Objects). A apresentação 
da janela varia de acordo com o tipo de objeto. 
Importante: Os objetos de processo nada mais são que os pontos na base de dados. No MicroSCADA um 
objeto de processo tem uma notação dupla, sendo que parte de seu nome é o LN e parte de seu nome é 
o IX, onde LN é acrônimo de Logical Name, e IX é um acrônimo de Índex. 
 
 
 
a - Propriedades do “Application Object” ou o Process Object – Nesta ferramenta você terá acesso a todos 
atributos de um determinado “Application Object”. Um “Application Object” pode conter até 100 
atributos definidos pelo usuário. 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 38 
- Process Object – Para abrir o Process Object, dê um duplo clique em um dos pontos (Application Object), 
ou selecione o ponto (Application Object), vá até o menu Object, depois Properties... 
 
 
 
b - Conhecendo cada uma das guias do Process Object: 
- Configurable -> Addresses 
 
 
 
- Configurable -> Alarms 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 39 
- Configurable -> Post-Processing 
 
 
 
- Configurable -> Events 
 
 
 
- Configurable -> History 
 
 
 
- Configurable -> Printouts 
 
 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 40 
- Configurable -> Blocking 
 
 
 
- Configurable -> Miscellaneous 
 
 
 
- Dynamic -> Object State 
 
 
 
- Dynamic -> Alarm 
 
 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 41 
- Dynamic -> Counters 
 
 
 
- All Attributes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 42 
- All Attributes (continuação) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 43 
- All Attributes (Continuação) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 44 
c - Conhecendo os atributos dos objetos de processos: 
 
Os atributos contem valores, textos, linhas de programas, estampa de tempo, etc. Dependendo do tipo 
do objeto. 
 
- OV – Object Value 
É nele que é armazenado o valor absoluto do objeto, se for um objeto relacionado à uma grandeza 
analógica, conterá o valor da grandeza, se for uma indicação digital conterá o valor de tal indicação, e 
assim por diante. 
 
- OS – Object Status 
É a validade do ponto, 0 significa que o valor do ponto é 100% válido, 1,2 ou 3 significam que o valor do 
ponto é inválido (1 = suspeito, 2 = Obsoleto, 3 = Relógio Inválido),e portanto não é 100% confiável, e por 
último o valor 10 significa que o ponto não possui valor, nunca foi atualizado. É impossível ler o OV de um 
ponto com o OS iguais a 10. 
 
- SS – Switch State 
É o modo de operação do ponto, é um valor inteiro entre 0 e 3, onde: 
 
0 - O ponto está desligado 
1 - O ponto está operando manualmente 
2 - O ponto está operando automaticamente 
3 - O ponto é fictício 
 
Segue abaixo as descrições um pouco mais detalhadas: 
 
Quando está desligado um ponto não gera nenhuma alteração no sistema, simplesmente está desligado. 
Quando está em Manual os valores dinâmicos do ponto (OV, RT e RM) são ajustados pelo usuário, o ponto 
pode conter por exemplo o resultado de uma operação aritmética. 
Quando está em Automático o ponto é atualizado pelo campo, isto significa que o ponto está conectado 
a algum dispositivo externo, como um Relé ou uma RTU. 
O estado fictício não é empregado em muitos projetos. 
*Observação: através de código SCIL específico é possível “setar” valores (OC, RT e RM) em um objeto 
automático SEM ENDEREÇO (UN, OA, OB). 
 
- RM/RT – Registration Miliseconds / Registration Time 
São dois atributos, o RT armazena a estampa de tempo do objeto no formato TIME (Ano, Mês, Dia, Hora, 
Minuto, Segundo), se o objeto for um objeto de Posição de equipamento este atributo irá conter a data e 
hora da última operação deste equipamento. Já o RM armazena os milissegundos, é um complemento do 
RT. 
 
- UN/OA/OB, Unit Number/Object Adress/Object Bit 
O UN é onde está armazenado o endereço do Relé/RTU/IED/Dispositivo ao qual o ponto está conectado. 
É uma variável interna do MicroSCADA utilizada para diferenciar cada Relé, o número atribuído no Relé 
terá que ser colocado no arquivo sys_bascon.com, desta forma ("AA12K1Q01FP1",300). 
 
O OA é o endereço interno da RTU/Relé/IED. É o endereço da informação específica ao qual o ponto se 
referência. Este campo não pode ser repetido no mesmo IED, desde que o campo OB seja diferente o 
MicroSCADA faz uma conta com vários campos da planilha para dar esse valor, com isso ele diferencia 
cada Objeto em sua base de dados. 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 45 
O atributo OB é o endereço, quando aplicável, dentro do OA, seria como se o OA (quando aplicável) fosse 
a placa da RTU, já o OB seria o ponto da placa, só é aplicável em alguns protocolos. 
Como dito no item anterior estes atributos só fazem sentido se o SS estiver em 2 = Automático. 
 
- IN – Item Name 
Aplicado somente em IEC 61850, é o endereço IEC 61850 no formato abaixo: 
 
AA1WA1.AA1D1Q1A1.LD0.SP16GGIO11.Ind4.stVal 
 
Campo onde o OPC irá ler as informações para fazer o vínculo entre os endereços IEC 61850 com o 
MicroSCADA. 
 
Ex: WA1.AA12K1Q01FP1.LD0.SP16GGIO5.Ind.stVal 
 
Nome da rede: WA1 
 Physical Device: AA12K1Q01FP1 
 Logical Device: LD0 
 Logical Node: SP16GGIO5 
 Data(object): Ind 
 Atribute: stVal 
 
- AC/RC – Alarm Class/Receipt Required 
 
O atributo AC é responsável por informar ao ponto se ele deve ou não gerar alarmes, e se sim, qual deverá 
ser a severidade do mesmo. O AC assume valores inteiros de 0 a 7, onde zero não gera alarmes e um a 
sete são as sete classes de alarmes disponíveis que podem ser configuradas pelo usuário. 
Geralmente, AC 1 = Alarme sem cor na lista, 2 = amarelo, 3 = vermelho, demais não utilizados. 
 
RC determina se o alarme do ponto precisa ser reconhecido ou não, é como, na analogia com o velho 
anunciador de alarme, equivale ao ajuste se a lâmpada deve ou não ficar acesa após o alarme ter-se 
dissipado, requerendo ou não o reconhecimento por parte do operador. É só marcar o check-box. 
 
- SN/ST – Scale Name, Engineering Unit 
SN é a escala dos pontos, deve ser um texto contendo o nome do Scale Object a ser utilizado pelo ponto. 
No MicroSCACA configuramos escalas para os pontos analógicos e para certos pontos internos do sistema. 
 
Ex: 1_1, 1_1000, 1_100000, etc 
 
- Já o atributo ST (Engineering Unit) é a unidade do ponto,sendo um texto livre, como por exemplo, “KV” 
 
- HE – History Enable 
É muito simples, é zero ou um, em zero o ponto não gera eventos na lista de SOE, em um o ponto gera 
eventos. 
 
EX: 1 = Sim, 0 = Não 
 
- RI – Reserved Integer 
Em tese é um “inteiro reservado”, ele é usado pelas bibliotecas para definir os textos dinâmicos dos 
pontos, como aberto/fechado, normal/alarme. 
 
No caso dos pontos simples ele se refere ao índice existente no arquivo abaixo: 
C:\sc\apl\xxx\APLMOD4\LANG1\FORM4FPBI1.TXT 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 46 
No caso de pontos duplos o arquivo é: 
C:\sc\apl\xxx\APLMOD4\LANG1\FORM4FPDB1.TXT 
 
No caso dos comandos é: 
C:\sc\apl\xxx\APLMOD4\LANG1\FORM4FPBO1.TXT 
 
Estes arquivos podem ser alterados, desde que sua formatação seja rigorosamente mantida, pois se 
tratam de um código em SCIL. 
 
- IU – In Use 
Um atributo de grande relevância, se em zero todos os outros atributos são nulos, sem sentido, 
desativados, se em um o ponto está ativo, isto valida os demais atributos. 
 
- LN – Logical Name - Nome do ponto na Base MicroSCADA 
Geralmente utilizamos o nome do relé mais o endereço IEC 61850. 
 
Ex: Relé (AA12K1Q1FP1) + End IEC 61850 (CVMMX1) 
 
- IX – Índice do Ponto 
Temos alguns padrões pré-definidos 
Ex: Posição equipamento (10) 
Corrente V (1) 
Corrente N (13) 
Pontos GGIO, são numerados de acordo com seu. ind (1,2,3....) 
 
- OI.1 – Nome da Estação 
Colocamos sempre 3 Letras para esse campo em maiúsculo, escolha do cliente. 
Ex: SE Campo Grande (CGD) 
 
- OI.2 – Nome do Bay 
Pegamos o nome do relé partindo da letra que corresponde seu nível de tensão até o número do 
equipamento. 
 
Ex: AA12K1Q1FPF1 (K1Q1) 
 
- OI.3 – Nome do Equipamento 
Utilizamos o nome do equipamento supervisionado ou do bay. 
 
Ex: Pontos de supervisão do Trafo 1 (TR1) nome da Secc. 89-1 (89-1). 
- OX – Object Text - Descrição do Ponto ou Descrição do objeto de Processo 
Colocamos o nome que será dado para o ponto de acordo com o padrão do cliente. 
 
- PT – Point Type - Tipo do Objeto 
Definimos com este atributo qual o tipo do objeto estamos trabalhando 
 
Ex: Analógico (AI) = 9 
Ponto Simples (BI) = 3 
Ponto Duplo (BD) = 12 
Comando (AO) = 11 
Pulse Conter = 13 
 
- PF – Physical Format (Format Picture) - Formato da Lista de Eventos 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 47 
Observe que na planilha temos mais “abas” com as inicias de “FORM” nela temos detalhado o que 
representa cada número colocado no RI. 
Ex: Aba FORM4FPBO1 – 8 – ABRIR – FECHAR – CANCELAR – SELECIONAR 
Isso quer dizer que quando o ponto estiver com o valor 1 aparecera ABRIR, 2 FECHAR, 10 CANCELAR e 11 
SELECIONAR 
 
- NV – Normal Value - Valor Normal do Objeto 
Utilizado para que quando a aplicação estiver sendo ativada, o ponto não gere alarme, dependendo da 
forma configurada. 
 
Ex: NV = 2 (BI) ou NV = 4 (BO) desta forma o ponto não gera alarme quando a aplicação estiver - subindo, 
utilizado sempre em Posições de Equipamentos e Intertravamento. 
 
- HF – History at first update - Execução do History 
Campo utilizado para dizer se o ponto será gravado em log na primeira atualização do objeto. 
 
Ex: 1 = Com Registro 0 = Sem Registro 
 
- HA – History Activation - Ativação do History 
Critério para ativação do ponto, os mais utilizados são: 
 
ALARM: Mudança de estado 0 para 1 ou 1 para 0 
NEW VALUE: Novo valor cada vez que o ponto sobe 
UPDATE: Cada vez que recebe um novo valor, se é a primeira vez que o ponto recebe um valor ele não 
faz nada. 
VALUE UP: Quando for BI = 0 para 1 e BO = 1 para 2 
WARNING: Avisa quando um ponto analógico entra na zona de alerta ou volta para o estado normal. 
 
- FX – Free Text - Parâmetros IEC101 ou IEC104 
Utilizado para qualquer comentário. (Livre) 
 
- FI – Free Integer - Endereço IEC101, 104 ou DNP3 
Utilizado para distribuição. 
Ex: 100 = Endereço que será distribuído o ponto 
 
- PA – Printout Activation 
Valor de mudança na impressão, configuramos igual o HA. 
 
- PU – Printout in Use 
Escolhemos se será utilizado o ponto para impressão. 
Ex: 1 = Sim, 0 = Não 
 
- EE – Event Enabled - Evento Habilitado 
Este atributo habilita o ponto para evento (SOE). 
Ex: 1 = Sim, 0 = Não 
 
- DX - Point Form Directive 
Para cada ponto especifico ou para cada tipo de protocolo existe um atributo diferente. 
Ex: Analógico IEC 61850 = E6 
Comando IEC 61850 = E4 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 48 
- AG – Valor de Geração de Alarme 
Atributo utilizado para indicar quando o alarme vai ser gerado. 
Ex: 1 = Gera o Alarme em 1 
2 = Gera o Alarme em 1 ou 0 
 
- AD – Atraso do Alarme em Segundos 
Podemos colocar um tempo para o Alarme subir, em segundos. Este atributo não se aplica na limpeza do 
mesmo. 
RC - Exigência de Reconhecimento do Alarme 
Reconhecimento do Alarme obrigatório ou não. 
Ex: 1 = Reconhecimento obrigatório para o alarme sair da lista 
 
- AN - Event Channel 
Atributo utilizado para vincular uma stored procedure ao ponto, quando ele muda de estado roda uma 
rotina para o ponto vinculado. 
 
- AE – Action Enabled 
Utilizado para habilitar ou desabilitar o atributo AN acima. 
 
- AF - Action at First Update 
Escolhemos se o ponto será gravado no próximo Update. 
Ex: 1 = Sim, 0 = Não 
 
- HI/HW/LW/LI – High Alarm, High Warning, Low Warning, Low Alarm – Alarme Muito Alto, Alto, Baixo 
e Muito Baixo 
Utilizado para gerar alarmes quando o ponto analógico passa o nível de escala, raramente utilizado. 
 
 
 
- PO – Post Processing 
Atributo em que define se vai ser utilizado os campos HA, PA e AA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.15.1.2 – Event Handling Objects - Atualmente, existem dois tipos de Event Handling Objects: 
1. Os Event Handling Objects do tipo SYS definem a manipulação de eventos de objetos de processo do 
SYS 600. 
2. Os Event Handling Objects do tipo AEC (para Alarmes e Eventos) definem manipulação de eventos de 
objetos de processo do tipo OPC Event (OE), que recebem dados de um Servidor OPC de Alarmes e 
Eventos (A&E) através de um Alarme OPC e Eventos do Cliente do SYS 600. Os objetos do tipo AEC são 
extensões para objetos do tipo SYS. Eles têm a mesma funcionalidade como os objetos do tipo SYS e 
funcionalidade adicional relacionada ao OPC padrão. 
 
 
 
5.15.1.3 – Scales - Definem os algoritmos para estabelecer as escalas que serão utilizadas nos dados 
analógicos aquisitados. 
Cada definição de um objeto de processo analógico contém um nome de escala (Atributo SN – Scale 
Name) que é o nome da escala a ser usada na escala. A mesma escala pode ser usada por vários objetos 
de processo analógicos, independente de seu tipo (entrada ou saída analógica). 
 
 
 
 
 
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5.15.1.4 – Data Objects - Também chamados de objetos de registro de dados, são usados para amostrar 
e calcular, registrar e armazenar dados. Um objeto de dados pode conter um ou mais valores registrados. 
Cada valor possui um carimbo de validade (código de status) e um registro de data e hora. Os Objetos de 
dados podem ser usados para armazenar dados de tendência, dados históricos, dados para configuração 
do sistema, otimização, cálculo, etc. Os objetos de dados também ser usadas como variáveis de aplicação 
ampla quando houver necessidade de usar os mesmos dados em vários contextos SCIL diferentes. 
 
 
 
5.15.1.5 – Command Procedures contém programas SCIL e/ou um conjunto de atributos que controlam a 
execução de um determinado objeto e fornecem várias informações sobre o ele. Command Procedures 
podem ser iniciadas automaticamente ou manualmente. Elas podem ser usados para todos os tipos de 
operações automáticas, por exemplo,cálculos, operações de controle, impressão de relatórios, sistema 
automático e configuração de comunicação, etc. Às vezes, uma Command Procedure é usada apenas 
como um meio de armazenamento para um programa SCIL sem qualquer tipo de mecanismo de ativação 
automática. 
 
 
 
 
 
 
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5.15.1.6 – Time Channels – Possibilidta realizar programações para o início automático de operações 
ativadas por timer, registro de Data Objects e execução de Command Procedures. Um Time Channel pode 
iniciar um ou mais objetos. Se um Time Channel iniciar vários objetos, eles são iniciados em ordem de 
prioridade. Cada dado e comando objeto de procedimento podem ser conectado a apenas um Time 
Channel de cada vez. Um Time Channle é ativado nos horários determinados, seja de forma ciclica ou em 
intervalos fixos. A ativação descontínua do tempo é tratada por meio de condições. Os canais de tempo 
são usados para a execução cíclica do programa ou registro de dados: Relatórios, tendências, verificações 
regulares, controle de tempo, etc. 
 
 
 
5.15.1.7 – Event Channels pode iniciar a execução de Data Objects, Command Procedures e Time 
Channels. Event Channels são ativados por eventos de processo (mudanças nos valores do objeto de 
processo), por alguns eventos do aplicativo e do sistema e pela SCIL. Em outras palavras, eles criam um 
canal entre eventos externos e o banco de dados. 
 
 
 
 
 
 
 
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5.15.1.8 – Logging Profiles são usados para definir a conexão do Banco de Dados do SYS600 para um banco 
de dados do Historiador. Um banco de dados Historian é um banco de dados de séries temporais de alto 
desempenho projetado para armazenar grandes quantidades de dados em tempo real para análise e 
relatórios. 
 
 
 
5.15.1.9 – Free Type Process Objects é utilizado para configurar os Free Type Objects, definir suas 
caracteristicas e seu comportamento. 
 
 
 
 
 
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5.15.1.10 – Free Type Objects são usados para definir novos tipos de Process Objects, definidos pelo 
usuário. Usando Free Type Process Objects, o programador pode definir até 156 tipos de Process Objects. 
Cada tipo de Process Objects obtém os atributos comuns do objeto de processo. Além disso, o 
programador pode projetar novos tipos de atributos específicos com recursos desejados. 
 
 
 
5.15.1.11 – Displays – Utilizado para editar arquivos no Display Builder. 
 
 
 
 
 
 
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5.15.1.12 – Classic Pictures – Utilizado para criar arquivos no Picture Editor (Editor gráfico antigo do 
MicroSCADA). 
 
 
 
5.15.1.13 – VSO-files – Utilizado para criar e exibir arquivos VSO (Visual SCIL Objects) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.15.1.14 – Classic Representations 
 
 
 
5.15.1.15 – Measurement Reports é utilizado para gerar relatórios de medições analógicas. Define a sua 
periodicidade e características. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.15.2 – Doc. /Export – Ferramenta para exportação de dados. 
 
 
 
5.15.3 – Import/Export – Utilizado para exportar/importar a base de dados do MicroSCADA em diversos 
formatos (CSV, LOF). 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 57 
5.15.4 – Online Backup – Utilizado para agendar backup do sistema. 
 
 
 
5.15.5 – SLC Importer é uma ferramenta utilizada para importar o arquivo SCD gerado no software IET. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.15.6 – SQL Exporter- Depende de licença especifica. 
 
5.15.7 – Tagout Editor – Utilizado para editar as tags do sistema. Definir se será ou não utilizado, visível, 
habilitado, para Logging e Histórico. 
 
 
5.15.8 – Group Alarm Editor – Utilizado para editar os alarmes do sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.16 – Tool Manager, System Configuration. 
 
 
 
5.16.1 – System Conf – Ferramenta utilizada com o objetivo de configurar a comunicação do OPC. Há 
diversas configurações importantes do sistema nesta ferramenta, inclusive usada para configurar o IEC 
61850 e o motor PC-NET de comunicação no sistema MicroSCADA Pro. O principal objetivo é ter todas as 
configurações do sistema para mecanismos de comunicação coletados em uma ferramenta comum no 
sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.16.2 – Font Settings - Este aplicativo é utilizado para definir/configurar as fontes utilizadas no sistema. 
 
 
 
5.16.3 – Time/Date – Este aplicativo é utilizado para determinar a data e a hora do sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.16.4 – Base System – Apresenta diversas configurações do sistema inclusive, relacionados aos canais de 
comunicação. 
 
 
 
5.17 – Tool Manager, Miscellaneous. 
 
 
 
5.17.1 – Search Tool – Utilizado para localizar qualquer elemento do sistema passível de ser localizado, 
textos, strings, etc. 
 
 
 
 
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5.17.3 – SCIL Editor – Editor de textos para programação SCIL 
 
 
 
 
5.17.4 – Teste Dialog – Este aplicativo é utilizado para realizar procedimentos com programação SCIL, 
mudança de atributos, cálculos, testes, etc. 
 
 
 
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5.17.5 – License – Conforme o capítulo 4, página 14 deste manual. 
 
 
 
5.18 – Tool Manager, COM 500i. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 64 
5.18.1 – Signal X-References – Através desta ferramenta são configuradas a distribuição dos dados para 
os níveis superiores (COS, ONS, etc.) 
 
 
 
5.17.2 – Diagnostics – Utilizado para diagnosticar a comunicação da distribuição. 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 65 
5.18.3 – Log Viewer – Utilizado para visualizar os logs de distribuição. 
 
 
 
5.19 – Tool Manager, Botões (Insira um teste) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 66 
6 – Conhecendo a ferramenta Display Builder 
 
6.1 – Para abrir o Display Builder, abra o Process Display, depois clique em Tools -> Engineering Tools -> 
Display Builder. 
 
 
6.2 – O Display Builder é um editor gráfico onde você pode criar interfaces gráficas completas. Você pode 
definir a aparência dos objetos em sua interface, descrever os dados que serão mostrados e especificará 
seu comportamento dinâmico. O processo de desenho não requer programação. Desenhos são fáceis de 
criar e editar diretamente na área de draw, as caixas de diálogo permitem controlar todos os aspectos do 
processo de edição, incluindo a atribuição de características de apresentação e especificando como seus 
dados são armazenados. O Construtor fornece valores padronizados para cada elemento de um desenho 
paraque você possa construir rapidamente um desenho dinâmico completo que possa monitorar e 
controlar subestações bem como um sistema de transmissão e distribuição de energia elétrica. 
 
 
 
Ref.: Manual SYS600_Process Display Design.pdf / Pagina 18, Capitulo 4 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 67 
6.3 – Para inserir objetos dinâmicos no Display Builder, clique em Actions e depois em Object Browser 
 
 
 
6.4 – Localize o objeto que você quer utilizar e arraste para a tela, quando houver opções a respeito do 
objeto em questão, deverá escolher na área Process object. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 – Communication Engineering Tool – CET 
 
7.1 – Para ter acesso ao CET (Communication Engineering Tool), clique no menu iniciar do Windows, vá 
até MicroSCADA Pro Control System SYS 600 -> 61850 OPC Server e então clique em Communication 
Engineering Tool, conforme imagem abaixo. 
 
 
 
7.2 – Este é o ambiente do CET, os menus disponíveis são: File, Edit, View, Tools, Window e Help. 
 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 69 
7.3 – Para abrir um projeto, clique em File, Open/Manage Project... 
 
 
 
7.4 – Clique no sinal de + em Projects on my computer e então escolha o projeto, caso o seu projeto esteja 
na rede, escolha a opção Projects on network. Após escolher o seu projeto, clique no botão Open Project. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 70 
7.5 – Seu Projeto irá abrir conforme a Imagem abaixo, para visualizar os Relés que compõe a rede IEC 
61850, Clique em + no Item IEC 61850_OPC_Server. 
 
 
 
7.6 – Para ver os dados de um determinado Relé, clique no respectivo equipamento e observe o quadro 
Object Properties no lado direito da janela. 
 
 
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21/10/2019 Instrutor: Willians Oliveira / www.followup-eng.com.br Página: 71 
8 – OPC DA Client 
 
 8.1 – Através desta ferramenta importamos o arquivo .pl (Proc list) gerado no OPC PO list, conforme o 
item 5.14.5 deste manual 
 
 
8.2 – Para importar o arquivo, clique no menu file, depois em Import Proc List, localize o arquivo e então 
clique no botão Select File selecione o aquivo .PL e então clique no botão Abrir. Desta forma 
estabeleceremos a comunicação entre o Relé e o MicroSCADA através de uma linha OPC Server. 
 
 
 
 
 
 
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