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SEMANA 1 UNIDADE TEMÁTICA: Compreendendo o SUS e as estratégia de saúde no âmbito escolar TEMA/TÓPICO: O SUS - Sistema Único de Saúde HABILIDADE(S) E COMPETÊNCIA(S): INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA (EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias. (EMIFLG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica. (EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre português brasileiro, língua(s) e/ ou linguagem(ns) específicas, visando fundamentar reflexões e hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), identificando os diversos pontos de vista e posicionando e mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias. DISCIPLINA(S) RELACIONADA(S): História, Sociologia INTERDISCIPLINARIDADE: Sociologia ATIVIDADES Assistir a video aula - Aula 1: História das Políticas de Saúde no Brasil, no link: https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=upVyfHcdr9Q “Evolução histórica das Políticas Públicas de Saúde no Brasil” Resumir entre 10 e 15 linhas https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=upVyfHcdr9Q Antes de 1500 os brasileiros praticavam o xanismo, e também o uso de algumas ervas. 1500 foi conhecido como Painel da Saúde apesar de os governadores não se preocuparem com a saúde e sim com a economia. Em 1808 houve a chegada da corte portuguesa, que se estabeleceu um inspetória nos portos, para a saúde dos alimentos que entravam e saiam do Brasil por conta das doenças. Já em 1829 começo do Império; adicionaram as Juntas Municiapais (que eram as prefeituras atualemente), e com isso houve uma pequena taxa de preocupação com a população. 1889 aconteceu a revolução na parte da saúde e também política. O modelo sanitárista de campanha, tinha como objetivo de sanear as cidades (séc XX), com a preocupação da economia; podemos citar: a industrialização, e a necessidade do atendimento médico aos assalariados, não havendo preocupação com mulheres e crianças que ainda não se apresentavam no mercado de trabalho. Posteriormente veio a reforma de Oswaldo Cruz, houve o serviço de profilaxia da Febre Amarela, logo após veio a Reforma da Vacina, além da iniciatica para saúde pública em prol da mesma. SEMANA 2 UNIDADE TEMÁTICA: Compreendendo o SUS e as estratégia de saúde no âmbito escolar TEMA/TÓPICO: O SUS - Sistema Único de Saúde HABILIDADE(S) E COMPETÊNCIA(S): INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA (EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias. (EMIFLG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica. (EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre português brasileiro, língua(s) e/ ou linguagem(ns) específicas, visando fundamentar reflexões e hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), identificando os diversos pontos de vista e posicionando e mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias. DISCIPLINA(S) RELACIONADA(S): História, Sociologia INTERDISCIPLINARIDADE: Sociologia ATIVIDADES Assistir aos videos https://www.youtube.com/watch?v=L9hk1WRL84s PARTE 1 https://www.youtube.com/watch?v=FY06FRCNYgk PARTE 2 E fazer um esquema em forma de tópico dos principios e diretrizes do SUS https://www.youtube.com/watch?v=L9hk1WRL84s https://www.youtube.com/watch?v=FY06FRCNYgk PARTE 01 Regido por leis, principios e diretrizes Principios do SUS - Universalidade - Equidade - Integralidade Universalidade - Um conceito para que todo e qualquer cidadão tenha garantia, a atenção à saúde, ou parte do sistema, ou seja, todas as pessoas que estão no Brasil, tem o direito a serviço que necessita, independente das condições socioeconômicos. - Saúde é direito de cidadania e dever do governo, tanto municiapl, estadual e federal. Integralidade - Considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. - Para isso é importante a integração de ações incluindo a promoção da saúde a prevenção de doenças, o tratamento, e a reabilitação. - Integralidade significa dispor do cidadão um conjunto de ações e serviços, os menos complexos aos mais complexos, sejam preventivos ou curtativos, individuais ou coletivos, desde que responda a necessidade de cada caso. Equidade - Esse principio fundamentasse em tratar desigualmente os desiguais, ou seja, devemos reconhecer que nem todas as pessoas são iguais, e muitas dessas desigualdade são injustas e devem ser superadas, para uqe assim possam diminuir diferenças sociais e regionais. Expectativa de vida para cada região (2005) - Sul =74,2 % - Sudeste = 73,5 % - Centro-Oeste = 73,2 - Norte = 71 % - Nosdeste = 69 % - Média brasileira = 71,9 % Principio = Começo, Inicio. SUS = Único e Universal PARTE 02 Principios Organizativos - Descentralização - Hierarquização - Regionalização - Participação Social Descentralização - A responsabilidade na área da saúde: União, O Estado, Munícipio; - A Descentralização aproxima o local de comando das pessoas onde o serviço é prestado e facilita assim a fiscalização da gestão. - O município pode definir quais são as prioridades e os serviços que serão ofertados, dessa forma quanto mais local, essa decisão for tomada, mais chances haverá de aceito, sempre trabalhando com organização, união e parceria entre os três esferas de governo. Hierarquização - Ela compreende uma organização dos serviços para classificá-las de acordo com a complexibilidade. - Existem ações que são mais básicas com a vacinação e o pré-natal, e outras mais complexas com transplante de coração. - Esses serviçosque chamamos de básicos, referentes as ações ofertadas pelos municípios. - As ações de saúde mais complexas como trasplantes, que normalmente demandam maiores recursos e estruturas, são ofertadas por um conjunto de municípios. Regionalização - As ações de saúde mais complexas são ofertados por um conjunto de municípios, em uma região ou até mesmo pelo estado. Participação Sociais - Para que isso aconteça há uma necessidade de participação da gestão do sistema através de suas entidades representativas - Esse princípio é a participação da comunidade ou participação social - Para que o SUS possa atender as necessidades da população nós devemos participár das decisões sobre as ações que serão executadas no SUS além de contribuir na sua fiscalização por meio dos conselhos de saúde. SEMANA 3 UNIDADE TEMÁTICA:Compreendendo o SUS e as estratégias de saúde no âmbito escolar TEMA/TÓPICO: O SUS - Sistema Único de Saúde HABILIDADE(S) E COMPETÊNCIA(S): INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA (EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos desentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens(imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entreoutras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e considerandodados e informações disponíveis em diferentes mídias. (EMIFLG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou osefeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas elinguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e domovimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuaçãosocial e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica. (EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis,informações sobre português brasileiro, língua(s) e/ ou linguagem(ns) específicas,visando fundamentar reflexões e hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ouos efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas elinguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e domovimento, entre outras), identificando os diversos pontos de vista e posicionando emediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados napesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias. DISCIPLINA(S) RELACIONADA(S): História, Sociologia INTERDISCIPLINARIDADE: Sociologia ATIVIDADES ● Modelos de Atenção à Saúde; Ler e resumir o artigo abaixo em até 15 linhas ATENÇÃO À SAÚDE Gustavo Corrêa MattaMárcia Valéria Guimarães Morosini Atenção à saúde designa a organização estratégica do sistema e das práticas de saúde em resposta às necessidades da população. É expressa em políticas, programas e serviços de saúde consoante os princípios e as diretrizes que estruturam o Sistema Único de Saúde (SUS). A compreensão do termo ‘atenção à saúde’ remete-se tanto a processos históricos, políticos e culturais que expressam disputas por projetos no campo da saúde quanto à própria concepção de saúde sobre o objeto e os objetivos de suas ações e serviços, isto é, o que e como devem ser as ações e os serviços de saúde, assim como a quem se dirigem, sobre o que incidem e como se organizam para atingir seus objetivos. Numa perspectiva histórica, a noção de atenção pretende superar a clássica oposição entre assistência e prevenção, entre indivíduo e coletividade, que durante muitos anos caracterizou as políticas de saúde no Brasil. Dessa forma, remete-se à histórica cisão entre as iniciativas de caráter individual e curativo, que caracterizam a assistência médica, e as iniciativas de caráter coletivo e http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/autores.html#gusmat http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/autores.html#gusmat http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/sau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/sisunisau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html massivo, com fins preventivos, típicas da saúde pública. Essas duas formas de conceber e de organizar as ações e os serviços de saúde configuraram dois modelos distintos – o modelo biomédico e o modelo campanhista/preventivista – que marcaram, respectivamente, a assistência médica e a saúde pública, faces do setor saúde brasileiro cuja separação, há muito instituída, ainda representa um desafio para a constituição da saúde em um sistema integrado. O modelo biomédico, estruturado durante o século XIX, associa doença à lesão, reduzindo o processo saúde-doença à sua dimensão anatomofisiológica, excluindo as dimensões histórico-sociais, como a cultura, a política e a economia e, conseqüentemente, localizando suas principais estratégias de intervenção no corpo doente. Por outro lado, desde o final do século XIX, o modelo preventivista expandiu o paradigma microbiológico da doença para as populações, constituindo-se como um saber epidemiológico e sanitário, visando à organização e à higienização dos espaços humanos. No Brasil, os modelos de atenção podem ser compreendidos em relação às condições socioeconômicas e políticas produzidas nos diversos períodos históricos de organização da sociedade brasileira. O modelo campanhista – influenciado por interesses agroexportadores no início do século XX – baseou-se em campanhas sanitárias para combater as epidemias de febre amarela, peste bubônica e varíola, implementando programas de vacinação obrigatória, desinfecção dos espaços públicos e domiciliares e outras ações de medicalização do espaço urbano, que atingiram, em sua maioria, as camadas menos favorecidas da população. Esse modelo predominou no cenário das políticas de saúde brasileiras até o início da década de 1960. O modelo previdenciário-privatista teve seu início na década de 1920 sob a influência da medicina liberal e tinha o objetivo de oferecer assistência médico-hospitalar a trabalhadores urbanos e industriais, na forma de seguro-saúde/previdência. Sua organização é marcada pela lógica da assistência e da previdência social, inicialmente, restringindo-se a algumas corporações de trabalhadores e, posteriormente, unificando-se no Instituto Nacional de Assistência e Previdência Social (INPS), em 1966, e ampliando-se progressivamente ao conjunto de trabalhadores formalmente inseridos na economia (Baptista, 2005). Esse modelo é conhecido também por seu aspecto hospitalocêntrico, uma vez que, a partir da década de 1940, a rede hospitalar passou a receber um volume crescente de investimentos, e a ‘atenção à saúde’ foi-se tornando sinônimo de assistência hospitalar. Trata-se da maior expressão na história do setor saúde brasileiro da concepção médico-curativa, fundada no paradigma flexneriano, caracterizado por uma concepção mecanicista do processo saúde-doença, pelo reducionismo da causalidade aos fatores biológicos e pelo foco da atenção sobre a doença e o indivíduo. Tal paradigma que organizou o ensino e o trabalho médico foi um dos responsáveis pela fragmentação e hierarquização do processo de trabalho em saúde e pela proliferação das especialidades médicas. Nesse mesmo processo, o modelo campanhista da saúde pública, pautado pelas intervenções na coletividade e nos espaços sociais, perde terreno e prestígio no cenário político e no orçamento público do setor saúde, que passa a privilegiar a assistência médico-curativa, a ponto de comprometer a prevenção e o controle das endemias no território nacional. Ao final da década de 1970, diversos segmentos da sociedade civil – entre eles, usuários e profissionais de saúde pública – insatisfeitos com o sistema de saúde brasileiro iniciaram um movimento que lutou pela ‘atenção à saúde’ como um direito detodos e um dever do Estado. Este movimento ficou conhecido como Reforma Sanitária Brasileira e culminou na instituição do SUS por meio da Constituição de 1988 e posteriormente regulamentado pelas Leis 8.080/90 e 8.142/90, chamadas Leis Orgânicas da Saúde. Em meio ao movimento de consolidação do SUS, a noção de atenção afirma-se na tentativa de produzir uma síntese que expresse a complexidade e a extensão da concepção ampliada de saúde que marcou o movimento pela Reforma Sanitária: “Saúde é a resultante das condições de habitação, alimentação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde”. A partir dessa concepção ampliada do processo saúde-doença, a ‘atenção à saúde’ intenta conceber e organizar as políticas e as ações de saúde numa perspectiva interdisciplinar, partindo da crítica em relação aos modelos excludentes, seja o biomédico curativo ou o preventivista. No âmbito do SUS, há três princípios fundamentais a serem considerados em relação à organização http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/protrasau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/socciv.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/edu.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/tra.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/int.html da ‘atenção à saúde’. São eles: o princípio da universalidade, pelo qual o SUS deve garantir o atendimento de toda a população brasileira; o princípio da integralidade, pelo qual a assistência é “entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos (...)” (Brasil, 1990); e o princípio da eqüidade, pelo qual esse atendimento deve ser garantido de forma igualitária, porém, contemplando a multiplicidade e a desigualdade das condições sócio-sanitárias da população. Em relação à universalidade, o desafio posto à organização da ‘atenção à saúde’ é o de constituir um conjunto de ações e práticas que permitam incorporar ou reincorporar parcelas da população historicamente apartadas dos serviços de saúde. Da mesma forma, ao pautar-se pelo princípio da integralidade, a organização da ‘atenção à saúde’ implica a produção de serviços, ações e práticas de saúde que possam garantir a toda a população o atendimento mais abrangente de suas necessidades. Já em relação à eqüidade, a ‘atenção à saúde’ precisa orientar os serviços e as ações de saúde segundo o respeito ao direito da população brasileira em geral de ter as suas necessidades de saúde atendidas, considerando, entretanto, as diferenças historicamente instituídas e que se expressam em situações desiguais de saúde segundo as regiões do país, os estratos sociais, etários, de gênero entre outros. Premido, de um lado, pelas tensões geradas por essa pauta de princípios e, de outro, pela convivência com os paradigmas do modelo assistencialista, o SUS organizou a ‘atenção à saúde’ de forma hierarquizada, em níveis crescentes de complexidade. Segundo essa lógica, os serviços de saúde são classificados nos níveis primário, secundário e terciário de atenção, conforme o grau de complexidade tecnológica requerida aos procedimentos realizados. A imagem associada a essa hierarquização é a de uma pirâmide, em cuja base se encontram os serviços de menor complexidade e maior freqüência, que funcionariam como a porta de entrada para o sistema. No meio da pirâmide, estão os serviços de complexidade média e alta, aos quais o acesso se dá por encaminhamento e, finalmente, no topo, estão os serviços de alta complexidade, fortemente especializados. Essa tentativa de organizar e racionalizar o SUS, se, por um lado, proporcionou um desenho e um fluxo para o sistema, por outro, reforçou a sua fragmentação e subvalorizou a atenção primária como um lócus de tecnologias simples, de baixa complexidade. Em contraposição, o modelo de atenção pode constituir-se na resposta dos gestores, serviços e profissionais de saúde para o desenvolvimento de políticas e a organização dos serviços, das ações e do próprio trabalho em saúde, de forma a atenderem as necessidades de saúde dos indivíduos, nas suas singularidades, e dos grupos sociais, na sua relação com suas formas de vida, suas especificidades culturais e políticas. O modelo de atenção pode, enfim, buscar garantir a continuidade do atendimento nos diversos momentos e contextos em que se objetiva a ‘atenção à saúde’. Nesse sentido, existem também propostas de atenção dirigidas a grupos específicos que podem ser descritas como políticas voltadas para ‘atenção à saúde’ por ciclo de vida – ‘atenção à saúde’ do idoso, à criança e ao adolescente, ‘atenção à saúde’ do adulto; a portadores de doenças específicas – atenção à hipertensão arterial, diabetes, hanseníase, DST/Aids, entre outras; e também relativas a questões de gênero – saúde da mulher e, mais recentemente, saúde do homem. Essas propostas podem vir associadas a estratégias de centralização política e especialização técnica, historicamente concebidas como programas de saúde que antagonizam com a lógica da integralidade, uma vez que favorecem a fragmentação das políticas e das ações de saúde e buscam uniformizar a intervenção por meio de protocolos técnico-científicos pouco permeáveis às especificidades políticas, sociais e culturais. Ao contrário, argumenta-se que: A complexidade dos problemas de saúde requer para o seu enfrentamento a utilização de múltiplos saberes e práticas. O sentido da mudança do foco dos serviços e ações de saúde para as necessidades individuais e coletivas, portanto para o cuidado, implica a produção de relações de acolhimento, de vínculo e de responsabilização entre os trabalhadores e a população, reforçando a centralidade do trabalho da equipe multiprofissional. (EPSJV, 2005, p. 75) Numa dimensão ético-política, isto significa afirmar que a ‘atenção à saúde’ se constrói a partir de uma perspectiva múltipla, interdisciplinar e, também, participativa, na qual a intervenção sobre o processo saúde-doença é resultado da interação e do protagonismo dos sujeitos envolvidos: trabalhadores e usuários que produzem e conduzem as ações de saúde. voltar ao topo http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/uni.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/intsau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/equsau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/uni.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/intsau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/equsau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/tec.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/trasau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/intsau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/traequ.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/int.html http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html#topo PARA SABER MAIS BAPTISTA, T. W . F. O direito à saúde no Bras i l: sobre como chegamosao Sistema Único de Saúde e o que esperamos dele. In: EPSJV (Org.) Textos de Apoio em Polí t icas de Saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2005. BRASIL. Const itu ição da República. Art igos 194, 196. Brasí l ia: Senado Federal, 1988. Disponível em: http:/ /www.senado.gov.br/sf/ legis lacao/const/ . Acesso em: 29 nov. 2005. BRASIL. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Disponível em: http:/ /www6.senado.gov.br/ legis lacao/ListaPub licacoes.act ion?id=134238. Acesso em: 29 nov. 2005. BRASIL. Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Disponível em: http:/ /www6.senado.gov.br/ legis lacao/ListaPublicacoes.ac t ion?id=134561. Acesso em: 29 nov. 2005. CAMARGO JR., K. R. Biomedic ina, Saber e Ciênc ia: uma abordagem crít ica. São Paulo: Huc itec, 2003. CORBO, A. M. & MOROSINI, M. V. G. Saúde da famí l ia: h istór ia recente da reorganização da atenção à saúde. In: EPSJV (Org.) Textos de Apoio em Polí t icas de Saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2005. EPSJV (Org.) Proj eto Polí t ico Pedagógico. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. MENDES, E. V. Distr ito Sanitár io: o processo soc ial de mudança das prát icas sanitár ias do Sistema Ú nico de Saúde. São Paulo/Rio de Janeiro: Huc itec/Abrasco, 1993. ROSEN, G. Uma Histór ia da Saúde Pública. São Paulo: Huc itec/Editora da Univers idade Estadual Paul ista, 1994. SILVA JUNIOR, A. G. Modelos Tecnoass istenc iais em Saúde: o debate no campo da saúde colet iva. São Paulo: Hucitec, 1998. A compreensão do termo atenção a saúde, remete-se ao termo da história, político e culturias. Há duas formas de organizar como; modelo biomédico e o campanhista/preventista. Modelo Biomédico = Associa a doença a lesão, reduzindo o processo saúde e doença, excluindo as dimensões. Campanhista = Baseou-se em campanhista sanitárias para combater as epidemias. Previdenciário = O objetivo de oferecer assistência médica hospitalar , a trabalhadores urbanos e industriais. A partir da concepção ampliada do processo da saúde e doença, a atenção à saúde era conceber e organizar as políticas e as ações de saúde numa perspectiva. Em relação a universalidade o desafio posto , a organização é construir um conjunto de ações e práticas que permitam incorporar ou reincorporar parcelas da população, a INTEGRALIDADE implica a produção de serviçoes que possam garantir a produção de serviços, ações e práticas de saúde, e isso um lócus de tecnologias simples, de baixa complexibilidade. http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/ http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=134238 http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=134561 SEMANA 4 UNIDADE TEMÁTICA: Compreendendo o SUS e as estratégia de saúde no âmbito escolar TEMA/TÓPICO: O SUS - Sistema Único de Saúde HABILIDADE(S) E COMPETÊNCIA(S): INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA (EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias. (EMIFLG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica. (EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre português brasileiro, língua(s) e/ ou linguagem(ns) específicas, visando fundamentar reflexões e hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), identificando os diversos pontos de vista e posicionando e mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias. DISCIPLINA(S) RELACIONADA(S): História, Sociologia INTERDISCIPLINARIDADE: Sociologia ATIVIDADES ● A participação Popular e o Controle Social. Assistir ao vídeo e registrar os pontos importantes: https://www.youtube.com/watch?v=s-iN7Wwk_no https://www.youtube.com/watch?v=s-iN7Wwk_no Atualmente vive-se um momento político muito complicado no nosso país como a destruição dos direitos sociais, e privatização dos serviços públicos. Quando a mídia fala mal do SUS, fica cada vez mais fácil achar que o mesmo não presta. O interesse principal é privatizar a saúde pública. Defender O SUS ão indica que ele Não tenha problemas. Sabemos que ele não funciona como queriam. Eles contém: - Filas - Falta de Material - Falta Remédios - Falta de Profissionais Como podemos mudar a situação e melhorá-la? - Controle Social > Meio ou ferramenta que pode ajudar a fiscalizar e reinvidicar a saúde pública de qualidade para a família e para o povo. Como cidadãos brasileiros a participação do controle social é um direito de todos. Para isso os espaços representativos como o Conselho Nacional e a Conferência de Saúde. Espaço que podem criar e fazer valer o controle Nacional de Saúde como: - Ouvidoria SUS (136) = Podem se manifestar; Reclamações; Denúncias; Elogios; Criticas; Sugestões. - Debates; -Audiências públicas; - Reunião de colegiados; - Fóruns. Obs: Os espaços servem para isso, para exigir os direitos, e contruir uma sociedades melhor. SAÚDE É DIREITO, NÃO É FAVOR!!
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