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Lógica da Ação Coletiva de Marcun Olson

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Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Instituto de Ciências Sociais – ICS
Licenciatura em Ciências Sociais
Charlesson Bezerra Da Silva
Jairo Douglas da Silva Soares Júnior
Ciência Política III
Um resumo acerca da Lógica da Ação Coletiva de Marcun Olson
Olson, discorre que o indivíduo só irá fazer uma determinada ação quando a mesma for conveniente para ele e trazer benefícios individuais, para o autor, as ideias da lógica da ação coletiva partem pelo pressuposto de que os membros de um grande grupo não irão agir para atingir objetivos em comum ou coletivos, já para os grupos pequenos, podem fazer ações em busca de objetivos comuns dos indivíduos do mesmo grupo.
A lógica do funcionamento desses grupos é que as pessoas se reúnem, se reúnem e alcançam algo que pode satisfazê-las individualmente. Ou seja, os resultados das ações em grupo irão beneficiar todos os membros individualmente. Essa conclusão é razoável, ou seja, os comportamentos individuais dos diferentes membros irão beneficiar o indivíduo, assim o grupo consegue o que quer.
Para expor suas ideias, Olson buscou determinar quais seriam os tipos de organizações que seriam os focos dos seus estudos e ideias, ele define que seria aquela que supostamente promove interesses de seus próprios membros, ele buscou vários exemplos de organizações e de suas respectivas especulações de promoção dos interesses dos membros, onde espera-se que o Estado promova interesses comuns entre os cidadãos.
No entendimento do Olson, ele argumenta que há grupos que são compostos por subgrupos que por sua vez, possuem diversos interesses em comum, por mais que eles estejam juntos não significa que todos irão colher os frutos dos benefícios coletivos, ele justifica o porque de os grupos pequenos promoverem os benefícios coletivos em detrimento dos grandes.
Segundo Olson, “Esse acontecimento dar-se ao fato de que em alguns grupos pequenos cada um dos membros, ou ao menos um deles, vai achar que seu ganho pessoal ao obter o benefício coletivo excede o custo total de prover certas quantidades desse benefício”. Definido e conceituado que são os pequenos grupos os responsáveis por galgar os benefícios coletivos, pois cada um dos membros encontrará neste processo resultados individuais.
Uma das ideias alvo da teoria democrática, valia-se de que a vontade dos indivíduos era soberana, Schumpeter indagou que a vontade do povo não precisamente poderia conduzir a conquista de uma democracia efetiva, para ele nem sempre a decisão tomada pela maioria, iria ser validada e ajudaria nos anseios democráticos de uma sociedade, a vontade da maioria é apenas a vontade da maioria, e não do povo.
Todos querem alcançar as metas coletivas, e sem abrir mão de maximizar as suas individualidades, a busca pelo interesse individual pode gerar um certo tipo de dano, há duas saídas para que a meta do grupo seja realizada, a irracionalidade, ignorando seus interesses individuais, e a força externa, a construção de um elemento que obrigue aos indivíduos a abrirem mão de seus interesses, o lobby.
Grandes grupos têm mais chances de não conseguirem atingir seus objetivos, isso porque os benefícios se diluem em certa medida, fazendo com que o custo de participação supere os benefícios obtidos. Outra razão é que a não participação pessoal tem pouco efeito nos resultados, portanto, grandes grupos tendem a ter indivíduos inativos, mas eles vão se beneficiar com o resultado, pois se trata de um benefício coletivo, então algum tipo de coerção ou benefício exclusivo é imposto aos não participantes.

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