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Espectrometria de massas Espectrometria de massas e cromatografia líquida Espectrometria de massas e cromatografia líquidaÉ uma técnica físico-química capaz de identificar moléculas e átomos de uma amostra de interesse medindo sua massa, essa análise ocorre através da relação massa/carga (m/z). É qualitativa e quantitativa. Esse processo fragmenta a molécula em íons, dessa forma as massas são medidas com precisão pelo equipamento. Assim, os íons geram picos únicos na leitura que determinam a identidade da molécula. O que é? A espectrometria de massas é feita em um equipamento chamado espectrômetro de massas. Ao ser introduzida no equipamento, a amostra passa por uma fonte que promove a geração de íons em estado gasoso (moléculas carregadas). Em seguida, a amostra passa por um analisador capaz de separar e detectar esses íons através da razão m/z, os dados captados pelo detector são enviados para um computador e analisados em softwares que geram um espectro de massas. A fonte de íons pode promover a ionização por métodos como Eletronspray (ESI) e MALDI, que fazem uma ionização branda. Princípio da técnica A espectrometria de massas possui aplicações em diversas áreas, como a química, física, biologia e ciências biomédicas. Nas ciências biomédicas, mais especificamente na bioquímica, a aplicação se dá nas análises de proteoma e metaboloma. Nas análises proteômicas, a técnica elucida a estrutura molecular e química de proteínas. Já nas análises metabolômicas, o ocorre a análise qualitativa e quantitativa dos metabólitos de um organismo. Também possui uma aplicação significativa nas análises clínicas, possibilitando a identificação e quantificação de substâncias, como medicamentos por exemplo. Além disso, é muito usada na pesquisa científica. É muito usada nas análises toxicológicas, permitindo o diagnóstico de intoxicações e comprovação do uso de substâncias ilícitas. Exemplos de substâncias identificáveis a Cannabis sativa e o cloranfenicol. Aplicações Técnicas cromatográficas são técnicas de separação em que os analitos de uma amostra são dissolvidos em uma fase móvel e depois forçados através de uma fase estacionária. Na cromatografia líquida, também conhecida como HPLC (High performance liquid chromatography), há uma coluna cromatográfica que contém a fase estacionária por onde passa a fase móvel. Ao passar por essa coluna, os componentes da amostra interagem com a fase estacionária possibilitando a separação e identificação deles. O que é? Trata-se de uma técnica de separação que acontece em um equipamento chamado cromatrógrafo líquido moderno. A fase móvel, compreendida por um solvente, é impulsionada por uma bomba em direção a uma coluna. A amostra é introduzida na fase móvel, que é arrastada pela coluna onde ocorre a separação dos analitos. Um detector acoplado gera um sinal transmitido a um software em um computador, que gera um cromatograma, o qual mostra a variação do sinal do detector em função do tempo de análise. Princípio da técnica A HPLC possui inúmeras aplicações em diferentes áreas, sendo usada em setores de rotina e de pesquisa científica. Sua aplicação também pode se dar acoplada a um espectrômetro de massas, juntando assim as duas técnicas. A HPLC pode ser usada na análise de genomas e metabonomas, dentro da bioquímica pode ser empregada na quantificação e determinação de compostos ativos, também pode ser usada na determinação de fármacos e agrotóxicos. Possui aplicação nas análises toxicológicas na identificação de substâncias como etanol, cocaína, anfetamina e seus derivados, opiáceos e opioides, maconha e outros tipos de alucinógenos. Também é usada no diagnóstico de intoxicações por medicamentos como barbitúricos, benzodiazepínicos e antidepressivos. Aplicações ← ir ! / ↳ ) )
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