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Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 1 de 28 Normas e simbologia para instalação predial Introdução Se observarmos a natureza, será possível perceber que existem, no ambiente em que vivemos, elementos que se repetem. Exemplos disso são os movimentos dos astros, os formatos das folhas, a estrutura cristalina de determinas substâncias.Seguindo essa tendência natural, quando o ser humano começou a viver em comunidade, precisou usar normas de convivência, de linguagem, de padrões de comportamento. Conforme foi descobrindo ou inventando armas, ferramentas, objetos de uso doméstico, o homem percebeu também as vantagens de usar normas e procedimentos uniformizados. Isso se tornou ainda mais necessário quando a Revolução Industrial, que começou no fim do século XVIII, fez surgir a produção em massa, ou seja, a fabricação de um mesmo produto em grandes quantidades. Para racionalizar custos de produção e facilitar o uso e manutenção dos produtos fabricados, começaram a surgir critérios de padronização que reduziram a variedade de tamanhos e formatos das peças, diminuindo a quantidade de itens de estoque e facilitando a vida do consumidor. O que é normalização A padronização foi o primeiro passo para a normalização. Esta nada mais é do que um conjunto de critérios estabelecidos entre as partes interessadas, ou seja, técnicos, engenheiros, fabricantes, consumidores e instituições, para padronizar produtos, simplificar processos produtivos e garantir um produto confiável que atenda às necessidades de seu usuário. Do processo de normalização surgem as normas que, são documentos que contêm informações técnicas para uso de fabricantes e consumidores. Elas são elaboradas a partir da experiência acumulada na indústria e no uso, e a partir dos avanços tecnológicos que vão sendo incorporados à criação e fabricação de novos produtos. Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 2 de 28 Atualmente as normas englobam questões relativas a terminologias, glossários de termos técnicos, símbolos e regulamentos de segurança entre outros. Por causa disso, os objetivos atuais da normalização referem-se à: • Simplificação, ou seja, à limitação e redução da fabricação de variedades desnecessárias de um produto; • Comunicação, ou seja, ao estabelecimento de linguagens comuns que facilitem o processo de comunicação entre fabricantes, fornecedores e consumidores; • Economia global, isto é, à criação de normas técnicas internacionais que permitam o comércio de produtos entre países; • Segurança, quer dizer, à proteção da saúde e da vida humana; • Proteção dos direitos do consumidor, isto é, à garantia da qualidade do produto. Normas técnicas brasileiras O atual modelo brasileiro de normalização foi implantado a partir de 1992 e tem o objetivo de descentralizar e agilizar a elaboração de normas técnicas. Para isso, foram criados o Comitê Nacional de Normalização (CNN) e o Organismo de Normalização Setorial (ONS). O CNN tem a função de estruturar todo o sistema de normalização, enquanto que cada ONS tem como objetivo agilizar a produção de normas específicas de seus setores. Para que os ONS passem a elaborar normas de âmbito nacional, eles devem se credenciar e ser supervisionados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A ABNT é uma entidade privada, sem fins lucrativos e a ela compete coordenar, orientar e supervisionar o processo de elaboração de normas brasileiras, bem como elaborar, editar e registrar as referidas normas (NBR). Para que os produtos brasileiros sejam aceitos nos mercados internacionais, as normas da ABNT devem ser elaboradas, de preferência, seguindo diretrizes e instruções de associações internacionais de normalização como a ISO (International Standard Organization, com sede em Genebra, na Suíça, e que significa Organização Internacional de Normas) e a IEC (International Eletrotechnical Commission, que quer dizer, Comissão Internacional de Eletrotécnica) utilizando a forma e o conteúdo das normas internacionais, acrescentando-lhes, quando necessário, as particularidades do mercado nacional. Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 3 de 28 A ABNT é responsável pela elaboração dos seguintes tipos de normas: • Normas de procedimento que fornecem orientações sobre a maneira correta de empregar materiais e produtos; executar cálculos e projetos; instalar máquinas e equipamentos; realizar controle de produtos; • Normas de especificação que fixam padrões mínimos de qualidade para os produtos; • Normas de padronização que fixam formas, dimensões e tipos de produtos usados na construção de máquinas, equipamentos e dispositivos mecânicos; • Normas de terminologia que definem, com precisão, os termos técnicos aplicados a materiais, máquinas, peças e outros artigos; • Normas de classificação que ordenam, distribuem ou subdividem conceitos ou objetos, bem como estabelecem critérios de classificação a serem adotados; • Normas de métodos de ensaio que determinam a maneira de se verificar a qualidade das matérias- primas e dos produtos manufaturados. • Normas de simbologia que estabelecem convenções gráficas para conceitos, grandezas, sistemas ou partes de sistemas, com a finalidade de representar esquemas de montagem, circuitos, componentes de circuitos, fluxogramas etc; Se você tiver curiosidade em saber mais sobre a ABNT, visite o site da organização no endereço www.abnt.org.br . Os endereço para correspondência são: Sede: Av. Treze de Maio, 13 / 28o andar. Caixa Postal: 1680 Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20003-900 Tel.: (21) 210 3122 Fax: (21) 240 8249 São Paulo: Avenida Paulista, 726 – 10o andar. São Paulo – SP CEP 01310-100. Tel.: (11) 289 6966 Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 4 de 28 Normas para eletricidade/eletrônica Para existir, uma norma percorre um longo caminho. No caso de eletricidade, ela é discutida inicialmente no COBEI - Comitê Brasileiro de Eletricidade. O COBEI tem diversas comissões de estudos formadas por técnicos que se dedicam a cada um dos assuntos específicos, que fazem parte de uma norma. Estes profissionais, muitas vezes partem de um documento básico sobre o tema a ser normalizado, produzido pela IEC. Como este documento é elaborado por uma comissão internacional, ele precisa, como já foi dito, ser adaptado para ser aplicado no Brasil. Feitos os estudos, tem-se um projeto de norma que recebe um número da ABNT, é votado por seus sócios e retorna à comissão técnica que pode aceitar ou não as alterações propostas na votação. Se aprovado, o projeto transforma-se em norma ABNT que, em seguida é encaminhada ao INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (órgão federal ligado ao Ministério da Justiça), onde receberá uma classificação e será registrada. Esta norma poderá ser uma NBR1, o que a torna obrigatória; uma NBR2, obrigatória para órgãos públicos e chamada de referendada; ou uma NBR3, chamada de registrada e que pode ou não ser seguida. O organograma simplificado da ABNT, mostrado a seguir, representa o trajeto seguido por uma norma até que ela seja aprovada. FIGURA 1 Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 5 de 28 Periodicamente, as normas devem ser revistas. Em geral, esse exame deve ocorrer em intervalosde cinco anos. Todavia, o avanço tecnológico pode determinar que algumas normas sejam revistas em intervalos menores de tempo. O Eletricista, o Técnico em Eletricidade, o Engenheiro Elétrico, ou seja, todos os profissionais da área de Eletricidade devem conhecer e utilizar simbologias de acordo com normas vigentes, já que seu uso padroniza e facilita a interpretação de um esquema ou circuito elétrico predial e residencial. Isso garante a qualidade e a segurança do serviço prestado. Normas Técnicas para o eletricista predial As normas que servem de base para as informações deste curso são: • ABNT – NBR 5410/2004 - Instalações Elétricas de Bai xa Tensão Esta Norma devidamente revisada e em sua segunda edição de 30/09/2004, válida a partir de 31/03/2005 fixa as condições que as instalações de baixa tensão devem atender, a fim de garantir seu funcionamento adequado, a segurança das pessoas e animais domésticos e a conservação de bens. É aplicada para instalações elétricas de baixa tensão, ou seja, inferior a 1000V em corrente alternada, com freqüência inferior a 400 Hz, ou a 1500V em corrente contínua. • ABNT – NBR 5444/1988 – Símbolos gráficos para insta lações elétricas prediais Esta norma estabelece símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. • NR-10 – Segurança em instalações e serviços em elet ricidade Norma Regulamentadora 10 que estabelece os requisitos e as condições mínimas, objetivando a implementação de medidas de controle e sistema preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade. NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão A NBR 5410 regulamenta dispositivos de segurança que devem ser utilizados em uma instalação, as cores de condutores, a bitola de condutores, o diâmetro de eletrodutos, e deve ser consultada sempre que um profissional da área elétrica for projetar, adequar ou efetuar uma instalação elétrica predial ou residencial de baixa tensão. Esta norma aplica-se às instalações elétricas de: • edificações residenciais, comerciais e pré-fabricadas; • estabelecimentos industriais, de uso público, agropecuários e hortigranjeiros; • reboques de acampamentos (trailers), locais de acampamentos (campings), marinas e instalações análogas; Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 6 de 28 • canteiros de obra, feiras, exposições e outras instalações temporárias. Aplica-se, também, às instalações novas e a reformas em instalações existentes. Observação Deve-se notar que modificações destinadas a, por exemplo, acomodar novos equipamentos ou substituir os existentes não implicam necessariamente reforma total da instalação, porém devem ser realizadas de acordo com a NBR 5410. Para que todos os conceitos e orientações sobre os diversos procedimentos que envolvem uma instalação elétrica estejam absolutamente claros para o usuário, o texto da norma contempla os seguintes conteúdos, divididos em nove unidades. 1. Unidade 1 – Objetivo 2. Unidade 2 – Referências normativas 3. Unidade 3 – Definições 4. Unidade 4 – Princípios fundamentais e determinaç ão de características gerais Esta unidade estabelece os princípios de: • Proteção contra choques elétricos, efeitos térmicos e sobrecorrentes; • Seccionamento e independência da instalação elétrica; • Seleção e instalação de componentes; • Verificação da instalação; • Qualificação de pessoal; • Divisão da instalação; • Manutenção. 5. Unidade 5 – Proteção para garantir segurança. 6. Unidade 6 – Seleção e instalação de componentes Esta unidade estabelece: • Condições de serviço e influências externas; • Identificação e independência de componentes; • Documentação da instalação; • Tipos de linhas elétricas; • Capacidade de condução de corrente de condutores; • Dispositivos de proteção, seccionamento e comando; • Características de aterramento e equipotencialização; • Características de motores elétricos. Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 7 de 28 7. Unidade 7 – Verificação final Esta unidade estabelece • Características da inspeção visual; • Continuidade de condutores de proteção; • Ensaios. 8. Unidade 8 – Manutenção Esta unidade estabelece: • Características de manutenção; • Qualificação de pessoal; • Verificações de rotina; • Manutenção corretiva. 9. Unidade 9 – Requisitos complementares para insta lações ou locais específicos Esta unidade contém prescrições que complementam todo o conteúdo da norma em situações específicas e fornece informações sobre: • Locais contendo banheira ou chuveiro; • Piscinas; • Compartimentos condutivos; • Locais contendo aquecedores e sauna; • Locais de habitação. De acordo com a NBR 5410, toda a instalação elétrica nova ou reformada deve ser submetida a uma verificação final antes de entrar em operação. Este tipo de providência está previsto na 5410, no capítulo 7. O capítulo 6 exige que o projeto de instalação elétrica de baixa tensão seja constituído, no mínimo, por: • Plantas, em escala conveniente, contendo a localização dos quadros de distribuição, o percurso e características das linhas elétricas de distribuição, bem como a localização dos pontos de luz, tomadas e equipamentos fixos diretamente alimentados (por ex.: chuveiro); • Esquemas que devem indicar a quantidade, destino e sessões dos condutores, bem como a corrente nominal dos dispositivos de proteção; • Detalhes de montagem, quando necessário, dependendo da complexidade da edificação; • Memorial descritivo, que deve apresentar uma descrição sucinta da instalação e, se for o caso, das soluções adotadas, utilizando, sempre que necessário, tabelas e desenhos complementares; • Especificação dos componentes, que deve indicar, para cada componente, uma descrição sucinta, suas características nominais e as normas a que devem atender. Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 8 de 28 NBR 5444 – Símbolos gráficos para instalações elétr icas prediais Esta norma, por sua vez, rege os símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. Nela, o profissional da área de Eletricidade encontra toda a simbologia necessária para seu projeto. É imprescindível que ele conheça os símbolos contidos nessa norma para projetar uma instalação elétrica, para efetuar adequações em instalações já existentes ou para realizar reparos. Veja a seguir uma tabela que contém os símbolos mais comumente usados em projetos de instalações elétricas. Tabela de símbolos mais usuais Símbolo Significado Observações Imagem real do componente Eletroduto embutido no teto ou parede Eletroduto embutido no piso Para todas as dimensões em milímetros, indicar a seção, se esta não for de 15 mm. Condutor de fase no interior do eletroduto Condutor neutro no interior do eletroduto Cada traço representa um condutor. Indicar a seção, no do circuito e a seção dos condutores, exceto se forem de 1,5mm2. Condutor de retorno no interior do eletroduto Condutor terra no interior do eletroduto Quadro parcial de luz e força embutido Indicar as cargas de luz em watts e de força em W ou kW. Quadro geral de luz e força embutido Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 9 de 28 Símbolo Significado Observações Imagem real do componenteInterruptor de uma seção A letra minúscula indica o ponto comandado Interruptor de duas seções As letras minúsculas indicam os pontos comandados Interruptor paralelo ou three-way A letra minúscula indica o ponto comandado Esta tabela apresenta apenas os símbolos mais utilizados. Uma tabela completa com todos os símbolos apresentados pela NBR 5444 pode ser encontrada nos textos complementares desta unidade. É imprescindível que você aprenda a identificar cada um dos símbolos constantes da tabela completa, já que são constantemente usados em projetos elétricos. NR 10 – Segurança em instalações e serviços em elet ricidade A Norma Regulamentadora 10 fixa as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos profissionais que trabalham em instalações elétricas em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma, ampliação e a segurança dos seus usuários e terceiros. Ela obriga que todos os profissionais da área de eletricidade que direta ou indiretamente interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade devam estar qualificados e treinados em suas respectivas áreas de atuação (baixa tensão, alta tensão, segurança e primeiros socorros) até a data limite de 8 de dezembro de 2006. Os profissionais que não estiverem devidamente qualificados e treinados até esta data não poderão atuar como profissionais da área elétrica, pois esta norma regulamentadora tem como objetivo diminuir significativamente o número de acidentes com eletricidade que na maioria das vezes são fatais. A norma é constituída dos seguintes itens: 1- Objetivo e campo de aplicação; Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 10 de 28 2- Medidas de controle; 3- Segurança em projetos; 4- Segurança na construção, montagem, operação e manutenção; 5- Segurança em instalações elétricas desenergizadas; 6- Segurança em instalações elétricas energizadas; 7- Trabalhos envolvendo alta tensão (AT); 8- Habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos trabalhadores; 9- Proteção contra incêndio e explosão; 10- Sinalização de segurança; 11- Procedimentos de trabalho; 12- Situações de emergência; 13- Responsabilidades; 14- Disposições finais. Diagramas Elétricos Para a execução de uma instalação elétrica, o eletricista deve ter à sua disposição, uma série de dados importantes tais como: a localização dos elementos na planta do imóvel, a quantidade e seção dos fios que passarão dentro de cada eletroduto, qual o trajeto da instalação, a distribuição dos dispositivos e circuitos e seu funcionamento. A ferramenta para o eletricista ter todas essas informações reunidas de maneira prática e fácil de ser interpretada é o diagrama elétrico . Diagrama elétrico é a representação de uma instalação elétrica ou parte dela por meio de símbolos gráficos, definidos nas normas NBR 5444, NBR 5259, NBR 5280, NBR 12519, NBR 12520 e NBR 12523. De todas, a que mais interessa e que será usada em todas as atividades deste curso é a NBR 5444 que estabelece os símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. Dos diagramas existentes, serão estudados os seguintes: • diagrama multifilar; • diagrama funcional; • diagrama de ligação. • diagrama unifilar; O diagrama multifilar é usado somente para os circuitos elementares, pois é de difícil interpretação quando o circuito é complexo. É um diagrama que representa todo sistema elétrico em seus detalhes e todos os condutores. Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 11 de 28 O grande diferencial deste tipo de diagrama é a facilidade de representar com clareza a distribuição de cargas pelos circuitos, detalhe que só pode ser especificado em um diagrama multifilar. Na Figura abaixo temos o diagrama multifilar de uma lâmpada acionada por um interruptor simples: FIGURA 6 Na figura estão identificados os condutores para melhor visualização do funcionamento do circuito. O diagrama funcional é usado quando há a necessidade de demonstrar um circuito com clareza e rapidez até para fins didáticos. O esquema funcional não se preocupa com a posição física dos componentes da instalação. FIGURA 7 O diagrama de ligação é utilizado para representar como a instalação é executada na prática. Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 12 de 28 FIGURA 8 O diagrama unifilar apresenta as partes principais de um sistema elétrico e identifica o número de condutores. O trajeto dos condutores é representado por um único traço. Esse tipo de diagrama geralmente representa a posição física dos componentes da instalação, porém não representa com clareza o funcionamento e a seqüência funcional dos circuitos. É o tipo de diagrama mais usado em instalações elétricas prediais. A figura a seguir apresenta um diagrama unifilar do circuito elétrico composto por um interruptor simples, uma tomada e uma lâmpada. FIGURA 9 O mesmo circuito elétrico, composto por um interruptor simples, uma tomada e uma lâmpada, é representado pelos quatro tipos de diagramas para que você observe atentamente a diferença de representação entre eles. Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 13 de 28 Diagrama multifilar Diagrama funcional Diagrama de ligação Diagrama unifilar FIGURA 10 A utilização do esquema unifilar atende a todas as necessidades do eletricista. Com esse tipo de planta, o profissional tem a possibilidade de identificar todos os componentes, como devem estar ligados, os tipos de iluminação, a quantidade de condutores e respectivas bitolas etc. Quando há necessidade de detalhes específicos, o esquema multifilar deverá ser usado. Veja exemplos a seguir. Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 14 de 28 FIGURA 11 Observe que são utilizadas como ponto de iluminação no teto, duas lâmpadas fluorescentes de 40W cada, alimentadas pelo circuito 1 e comandadas pelo interruptor “a”. A tomada de 300VA é alimentada pelo circuito 2 composto por condutor fase, neutro e terra. FIGURA 12 Na figura 8, além das lâmpadas fluorescentes no teto, há uma arandela de 25W comandada pelo interruptor “c”. A caixa de telefones está ao lado do quadro geral de força e luz, interligado ao ponto do telefone interno na parede pelo eletroduto embutido no piso. É importante observar que no projeto existem duas lâmpadas de 40W no cômodo 1 e uma lâmpada de 40W no cômodo 2. Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 15 de 28 FIGURA 13 Na figura 13, observe que agora estão indicadas as dimensões dos condutores diferentes de 1,5mm2 e dos eletrodutos diferentes de 15mm. A bitola (seção) do condutor pode ser descrita sem a abreviação “mm2”, bastando apenas colocar um ponto após a dimensão do condutor. Assim, ao invés de 2,5mm2, indicar 25.. As lâmpadas são comandadas por interruptor paralelo. As identificações dos condutores não precisam estar dentro da planta, devido ao pequeno espaço do desenho. Por isso, pode-se traçar uma linha de indicação para fora da planta e indicar as dimensões dos condutores e eletrodutos. Leitura e interpretação de projetosde instalações elétricas prediais e residenciais Além de conhecimentos dos conceitos básicos de eletricidade como corrente, tensão, circuito, potência etc., a leitura e interpretação de um projeto estão diretamente ligadas ao conhecimento das simbologias empregadas neste projeto e ao conhecimento de plantas prediais e residenciais. Para ajudar você a conseguir essas competências, vamos colocar passo-a-passo em uma planta todos os elementos de uma instalação elétrica. Para fazer isso, vamos imaginar uma situação em que um cliente encomenda o projeto de instalação elétrica para um projetista. O cliente expõe suas exigências e o projetista começa a trabalhar. Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 16 de 28 A primeira coisa que eles decidem é que a instalação deverá possuir um quadro de luz e força representado na planta de acordo com a seguinte tabela de símbolos da NBR 5444: Quadros de distribuição Quadro parcial de luz e força aparente Quadro parcial de luz e força embutido Quadro geral de luz e força aparente Indicar as cargas de luz em watts e de força em W ou kW Quadro geral de luz e força embutido Caixa de telefones Caixa para medidor O proprietário da casa explicou ao projetista o que desejava e este o orientou a escolher o quadro geral de luz e força embutido na parede. A planta contendo a indicação do quadro de luz é a seguinte: FIGURA 14 Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 17 de 28 Para a indicação da localização do quadro de luz o projetista levou em consideração alguns cuidados interpretados da NBR 5410. Eles são: • O local deve ser de fácil acesso e, no caso de se escolher a cozinha, deve-se observar que o quadro não atrapalhe a instalação de armários. • O quadro deverá ser instalado, de preferência, o mais próximo possível do medidor e/ou no local onde há bastante concentração de componentes com potência elevada. • Em função da alta umidade o quadro de força nunca deve ser instalado no banheiro. • Como o acesso ao quadro deve ser facilitado, ele não deve estar localizado em locais fechados, como porões, sótãos ou depósitos. Circuitos de iluminação O próximo item que o projetista coloca na planta são os pontos de iluminação. Ao localizá-los na planta fornecida, ele considera a área do cômodo, o tipo de lâmpada e a posição de instalação. À sua disposição ele tem a seguinte tabela de símbolos indicada pela NBR 5444. Luminárias, refletores, lâmpadas Ponto de luz incandescente no teto. Indicar o no de lâmpadas e a potência em watts A letra minúscula indica o ponto de comando e o número entre dois traços o circuito correspondente Ponto de luz incandescente na parede (arandela) Deve-se indicar a altura da arandela Ponto de luz incandescente no teto (embutido) Ponto de luz fluorescente no teto (indicar o no. de lâmpadas e na legenda o tipo de partida e reator) A letra maiúscula indica o ponto de comando e o número entre dois traços o circuito correspondente Ponto de luz fluorescente no teto (embutido) Ponto de luz incandescente no teto em circuito vigia (emergência) Ponto de luz fluorescente no teto em circuito vigia (emergência) Sinalização de tráfego (rampas, entradas, etc.) Lâmpada de sinalização Refletor Indicar potência, tensão e tipo de lâmpadas. Poste com duas luminárias para iluminação externa Indicar potências, tipo de lâmpadas. Lâmpada obstáculo Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 18 de 28 Ainda de acordo com as exigências do cliente, desses símbolos ele escolhe os que estão na planta a seguir: FIGURA 15 Observação Quando se trata de residência ou prédio residencial, normalmente os projetistas prevêem iluminação com lâmpadas incandescentes. As lâmpadas fluorescentes geralmente são indicadas em projetos de edifícios comerciais. Para os interruptores, a NBR 5444 apresenta a seguinte lista de símbolos: Interruptores Interruptor de uma seção A letra minúscula indica o ponto comandado Interruptor de duas seções As letras minúsculas indicam os pontos comandados Interruptor de três seções As letras minúsculas indicam os pontos comandados. Interruptor paralelo ou three-way A letra minúscula indica o ponto comandado. Interruptor intermediário ou Four- Way A letra minúscula indica o ponto comandado. Botão de minuteria Botão de campainha na parede (ou comando à distância) Nota: Os símbolos de 31 a 38 são para plantas; os de 39 a 46 são para diagramas. Botão de campainha no piso (ou comando a distância) Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 19 de 28 Desta lista, o projetista inseriu na planta os seguintes símbolos: FIGURA 16 Observe que nesse momento, o profissional tomou o cuidado de colocar os interruptores em locais de fácil acesso, ou seja, junto à porta, porém não atrás dela. Uma vez colocados os interruptores, colocam-se os eletrodutos que formam o circuito de iluminação. A tabela que o projetista consultou foi a seguinte: Dutos e distribuição Eletroduto embutido no teto ou parede. Eletroduto embutido no piso Para todas as dimensões em milímetros, indicar a seção, se esta não for de 15 mm Telefone no teto. Telefone no piso Tubulação para campainha, som, anunciador ou outro sistema Indicar na legenda o sistema passante Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 20 de 28 A planta ficou assim: FIGURA 17 Observe que a norma exige que os eletrodutos com diâmetro superior a 15mm devem ter a medida de seu diâmetro indicada. Isso é comum para os eletrodutos que saem da caixa de distribuição. Isso pode ser constatado na planta mostrada acima, na qual o eletroduto de diâmetro maior acomodará um número maior de condutores. Em relação ao diâmetro do eletroduto, a NBR 5410 exige que haja uma “folga” de espaço para acomodar os condutores com segurança. Dependendo da quantidade circuitos alimentados, essa folga varia entre 40% e 60%. Ela é chamada de taxa de ocupação . O simples símbolo do eletroduto apenas indica sua posição na planta. Para sabermos o que vai colocado dentro dele (quantidade de condutores, sua função e bitola) é necessário usar símbolos específicos. Eles estão indicados na tabela a seguir: Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 21 de 28 Dutos e distribuição Condutor de fase no interior do eletroduto Condutor neutro no interior do eletroduto Cada traço representa um condutor. Indicar a seção, no do circuito e a seção dos condutores, exceto se forem de 1,5 mm2 Condutor de retorno no interior do eletroduto. Condutor terra no interior do eletroduto. Condutor positivo no interior do eletroduto. Condutor negativo no interior do eletroduto. Cordoalha de terra. Indicar a seção utilizada; em 50. significa 50 mm2 A planta ficou assim: FIGURA 18 Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 22 de 28 Tomadas As tomadas são classificadas em dois tipos, uso gerale uso específico . Entende-se por tomadas de uso geral (TUGs) como sendo aquelas que normalmente são destinadas à alimentação de aparelhos portáteis e/ou para aparelhos que, embora com posição definida, utilizam uma corrente inferior a 10A. Tomadas de uso específico (TUEs) são aquelas destinadas a aparelhos de potência elevada (acima de 1200W em 127V ou 2400 em 220V) que necessitam de corrente igual ou superior a 10A. São exemplos de tomadas de uso geral: • Tomadas da sala e quarto que alimentam a televisão, aparelho de som, telefone e similares; • Tomadas da cozinha, banheiro, varanda e corredor com potência abaixo de 1200W em 127V e 2400W em 220V; São exemplos de tomadas de uso específico: • Tomada do chuveiro, torneira elétrica, secadora de roupa, microondas, ar condicionado e outros equipamentos que tenham corrente elétrica igual ou superior a 10A. A NBR 5444 estabelece os seguintes símbolos para tomadas: Tomadas Tomada de luz na parede, baixo (300mm do piso acabado). Tomada de luz a meio a altura (1.300 mm do piso acabado). A potência deverá ser indicada ao lado em VA (exceto se for de 100 VA), como também o número do circuito correspondente e a altura da tomada, se for diferente da normalizada; se a tomada for de força, indicar o número de W ou kW Tomada de luz alta (2.000 mm do piso acabado). Tomada de luz no piso. Saída para telefone externo na parede (rede Telebrás). Saída para telefone externo na parede a uma altura “h”. Especificar “h” Saída para telefone interno na parede. Saída para telefone externo no piso Saída para telefone interno no piso Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 23 de 28 Tomadas Tomada para rádio e televisão Relógio elétrico no teto Relógio elétrico na parede Saída de som, no teto. Saída de som, na parede. Indicar a altura “h”. Cigarra Campainha Quadro anunciador Dentro do círculo, indicar o número de chamadas em algarismos romanos. Observe que as saídas para telefone, relógio elétrico, som e campainha fazem parte do mesmo grupo de símbolos. A planta com a localização das tomadas de uso geral e respectivos condutores ficou assim: FIGURA 19 Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 24 de 28 Observe que as tomadas do banheiro, cozinha, lavanderia e garagem são de 600VA e as tomadas da sala e dormitório não possuem identificação de potência, portanto, são de 100VA conforme a NBR 5444. O porteiro eletrônico em função da sua baixa potência, foi projetado utilizando o circuito 1 como alimentação. A NBR 5444 não indica a simbologia do porteiro eletrônico, ficando então, sob responsabilidade do projetista, criar um símbolo e indicar na legenda do projeto o seu significado. Vamos imaginar que o proprietário dessa casa, além dos pontos de iluminação e tomadas de uso geral e específico exigidas pela NBR 5410, explica ao projetista que ele quer instalar os seguintes equipamentos: - Ar condicionado no quarto; - Bomba para recalque de água do poço; - Chuveiro; - Torneira elétrica. Em função da sua demanda de potência, todos os aparelhos listados exigem tomadas de uso específico (TUE). A planta com a localização das tomadas de uso específico ficou assim: FIGURA 20 Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 25 de 28 Observe que agora, os eletrodutos e condutores possuem as indicações de diâmetro e bitola (seção) conforme exige a NBR 5444. Essas indicações são fruto de cálculos de dimensionamento que você estudará nas próximas unidades. Para a acomodar os condutores de alimentação da bomba do poço, foi projetado um eletroduto embutido no piso. Para o porteiro eletrônico foram projetados dois eletrodutos diferentes entre a parte interna e a parte externa da casa, para acomodação dos condutores de energia e elétrica e para os condutores de comunicação separados conforme NBR 5444. Erros mais comuns em projetos A planta que você acabou de ver, está perfeitamente de acordo com as exigências das normas e, ao mesmo tempo, atende às necessidades do cliente, resultando em um projeto com qualidade técnica e, portanto, segurança. Isso porque nosso projetista, sendo um profissional consciente, aplicou nela todas as orientações contidas nas NBRs 5410 e 5444. Mas infelizmente, isso nem sempre acontece. A desatenção, a inexperiência, o desrespeito e o desconhecimento das NBRs e suas atualizações levam à elaboração de projetos que apresentam erros, às vezes, bastante graves e que atrapalham o trabalho do instalador, deixam o cliente insatisfeito e comprometem a segurança do imóvel. O que você acharia, por exemplo, de entrar em um cômodo qualquer em sua casa e não conseguir encontrar o interruptor, porque ele está escondido atrás da porta? Acredite se quiser, existem projetos que apresentam esse tipo de erro. Vamos, então, listar os erros mais comuns e às vezes, até graves que os projetistas mais desatentos podem cometer: • Troca de símbolos, como, por exemplo, indicar no lugar de uma tomada alta (chuveiro), uma tomada baixa. • Localização inadequada dos componentes do circuito, como, por exemplo, indicar a localização do quadro de distribuição no banheiro, que sendo um local de muita umidade é impróprio para essa instalação. • Ausência de indicação das dimensões do eletroduto e respectivos condutores. • Utilização de símbolos não normalizados sem indicação em legenda apropriada. • Indicação errada da função do condutor como, por exemplo, indicar dois neutros e um terra para a tomada do chuveiro. Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 26 de 28 • Troca de identificação do interruptor em relação à sua respectiva lâmpada. • Ausência de indicação da alimentação de determinado componente da instalação, por exemplo, o símbolo da campainha não tem a indicação do circuito ao qual pertence (falta de eletroduto e respectivo condutor). • Ausência de indicação junto ao componente do circuito ao qual ele pertence. Essa indicação é feita por meio de um número entre dois traços. Assim, se encontrarmos em um projeto de instalação junto a uma lâmpada, a indicação -3-, isso significa que essa lâmpada pertence ao circuito 3. • Ausência da indicação da potência dos componentes da instalação. Agora, só para você perceber o quanto aprendeu (ou quanto ainda tem que estudar), vamos propor um joguinho dos sete erros. Estude a planta a seguir e tente descobrir quais são os sete erros colocados propositadamente nela. A solução está no fim deste texto e esperamos que você aceite o desafio e só olhe a resposta depois de tentar resolver o enigma. FIGURA 21 Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 27 de 28 Recado final Neste curso, você já leu em algum lugar que o simples fato de estar nele, já o torna um vencedor. O que queremos é que você aproveite todas as oportunidades e se torne um profissional diferenciado. E se você é “ligado” no que os especialistas sobre mercado de trabalho vivem repisando nos cadernos de emprego e nas matérias dos telejornais, já percebeu que todos “batem na mesma tecla”: o profissional do Século XXI é aquele que jamais pára de estudar, de se manter informado e de se atualizar em sua área de atuação. Este curso pode ser o primeiro passo. Mas, o grupo que trabalhou neste projeto tem maisum recadinho para você: mesmo que você não tenha condições ou “tempo” para estar constantemente freqüentando cursos de reciclagem e atualização, há à sua disposição muitas maneiras de se manter sempre atualizado. Eis algumas: 1. Coleção de catálogos e folhetos de fabricantes: toda a loja de material de construção tem, ou, se não tiver, se você escrever para qualquer empresa fabricante de materiais e componentes elétricos, ela terá o maior prazer em envia-los para você gratuitamente. Afinal, você é um consumidor em potencial e os fabricantes têm departamentos técnicos especializados nesse trabalho. 2. Aquisição de livros técnicos (mesmo se sua cidade não possuir livraria) pela Internet. Ah, você está fazendo o curso em seu local de trabalho e não tem computador em sua casa? As agências do Correio e as Prefeituras Municipais possibilitam acesso gratuito a Internet, e você poderá acessar os sites das editoras ou das livrarias através da ferramenta de Busca e fazer o seu pedido. O livro é entregue em sua casa pelo preço indicado e mediante uma pequena taxa de frete. Mesmo que não haja acesso gratuito em sua cidade (que você, como cidadão pagador de impostos, poderá até reivindicar) sempre há algum “cyber café” que permite acesso à Internet mediante uma pequena taxa. 3. Consulta a sites especializados na área de Eletricidade, seja de fabricantes, seja de entidades, ou mesmo de órgãos governamentais. O acesso à Internet poderá ser feito da mesma maneira explicada no item anterior. 4. Visita a feiras, exposições e eventos técnicos patrocinados pelos fabricantes de materiais elétricos: nesses locais você tem a oportunidade de descobrir as novidades, conhecer outras pessoas “do ramo”, fazer contatos etc. Ou seja, tudo de bom para o enriquecimento do seu perfil profissional! O estudo constante, a disciplina e a dedicação, com certeza trarão frutos: você será aquele profissional em que todos confiam, pois oferecerá um serviço honesto, limpo e com garantia de qualidade, já que foi feito dentro de todos os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas. Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 28 de 28 Solução do jogo dos sete erros Agora que você já descobriu todos os sete erros, verifique se você está certo: 1. No quarto, o interruptor está atrás da porta. Ele deveria estar do outro lado para proporcionar fácil acesso. 2. A identificação da lâmpada da cozinha está errada. O correto é lâmpada “b”. 3. Falta a indicação da potência da lâmpada “d” na sala. 4. O símbolo da torneira elétrica está trocado, ela deve estar indicada por tomada de meia altura e não tomada alta. 5. Falta a indicação da potência da torneira elétrica na cozinha. 6. Falta a indicação da bitola dos condutores do circuito 2. Por se tratar de TUG, ele deve ser de, no mínimo, 2,5mm2. 7. A indicação do circuito 3 nas tomadas não está entre traços conforme exige a NBR 5444. Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto complementar I: Normas para eletricidade e simbologia do sistema unifilar para instalações elétricas prediais de acordo com a NBR 5444 SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 1 de 8 Normas para eletricidade e simbologia do sistema un ifilar para instalações elétricas prediais de acordo com a NBR 5444. Além da NBR 5410/2004 e a NBR5444, existem outras normas para a área de eletricidade. A listagem a seguir, apresenta algumas dessas normas organizadas de acordo com sua respectiva numeração por NBR e que são de interesse para o eletricista: NBR 5112 - Porta-lâmpadas de rosca Edison. NBR 5259 - Símbolos gráficos de instrumentos indicadores e medidores. NBR 5261 - Símbolos gráficos de eletricidade - princípios gerais para desenho de símbolos gráficos. NBR 5280 - Símbolos literais de identificação de elementos de circuitos. NBR 5311 - Código de cores para resistores. NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão. NBR 5413 - Iluminância de interiores. NBR 5444 - Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. NBR 5453 - Sinais e símbolos literais para eletricidade (será substituída em breve). NBR 5456 - Eletrotécnica e eletrônica - eletricidade geral. NBR 5471 - Condutores elétricos. NBR 5597 - Eletroduto rígido de aço carbono e acessórios com revestimento protetor. NBR 5598 - Eletroduto rígido de aço carbono com revestimento protetor NBR 5624 - Eletroduto rígido de aço-carbono com costura. NBR 6014 - Marcação impressa para resistores fixos. NBR 6148 - Condutores isolados com isolação extrudada de PVC para tensões até 750 V - sem cobertura. NBR 6150 - Eletrodutos de PVC rígido. NBR 6513 - Eletrotécnica e eletrônica - resistores. NBR 6880 - Condutores de cobre mole para cabos isolados. NBR 8346 - Bases e receptáculos de lâmpadas. NBR 12519 - Símbolos gráficos de elementos de símbolos, símbolos qualificativos e outros símbolos de aplicação geral. NBR 12520 - Símbolos gráficos de condutores e dispositivos de conexão. NBR 12521 - Símbolos gráficos de componentes passivos. NBR 12522 - Símbolos gráficos de produção e conversão de energia elétrica. NBR 12523 - Símbolos gráficos de equipamentos de manobra e controle e de dispositivos de proteção. NBR 13057 - Eletroduto rígido de aço carbono, com costura, zincado. NBR IEC 50 (826) - Vocabulário eletrotécnico internacional. Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto complementar I: Normas para eletricidade e simbologia do sistema unifilar para instalações elétricas SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 2 de 8 Simbologia do sistema unifilar para instalações elé tricas prediais de acordo com a NBR 5444 Dutos e distribuição No. Símbolo Significado Observações 1 Eletroduto embutido no teto ou parede 2 Eletroduto embutido no piso Para todas as dimensões em milímetros, indicar a seção, se esta não for de 15 mm. 3 Telefone no teto 4 Telefone no piso 5 Tubulação para campainha, som, anunciador ou outro sistema Indicar na legenda o sistema passante 6 Condutor de fase no interior do eletroduto 7 Condutor neutro no interior do eletroduto Cada traço representa um condutor. Indicar a seção, no do circuito e a seção dos condutores, exceto se forem de 1,5 mm2 8 Condutor de retorno no interior do eletroduto 9 Condutor terra no interior do eletroduto 10 Condutor positivo no interior do eletroduto 11 Condutor negativo no interior do eletroduto 12 Cordoalha de terra Indicar a seção utilizada; em 50. significa 50 mm2 13 Leito de cabos com um circuito passante composto de: três fases, cada um por dois cabos de 25 mm2 mais cabos de neutro de seção 10 mm2 25. significa 25 mm2 10. significa 10 mm2 Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto complementar I: Normas para eletricidade e simbologia do sistema unifilar para instalações elétricas SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 3 de 8 Dutos e distribuição (cont.) No. Símbolo Significado Observações 14 Caixa de passagem no piso Dimensões em mm 15 Caixa de passagem no teto Dimensões em mm 16 Caixa de passagem na parede Indicar a altura e se necessário fazer detalhe (dimensões em mm) 17 Eletroduto que sobe 18 Eletroduto que desce 19 Eletroduto que passa descendo 20 Eletroduto que passa subindo 21 Sistema de calha de piso No desenho aparecem quatro sistemas que são habitualmente: I- Luz e força II- Telefone (TELEBRÁS) III- Telefone (P(A)BX, KS, ramais) IV- Especiais (COMUNICAÇÕES) 22 Condutor seção 1,0 mm2, fase para campainha 23 Condutor seção 1,0 mm2, neutro para campainha Se for de seção maior, indicá-la24 Condutor seção 1,0 mm2, retorno para campainha Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto complementar I: Normas para eletricidade e simbologia do sistema unifilar para instalações elétricas SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 4 de 8 Quadros de distribuição No. Símbolo Significado Observações 25 Quadro parcial de luz e força aparente 26 Quadro parcial de luz e força embutido 27 Quadro geral de luz e força aparente Indicar as cargas de luz em watts e de força em W ou kW 28 Quadro geral de luz e força embutido 29 Caixa de telefones 30 Caixa para medidor Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto complementar I: Normas para eletricidade e simbologia do sistema unifilar para instalações elétricas SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 5 de 8 Interruptores No. Símbolo Significado Observações 31 Interruptor de uma seção A letra minúscula indica o ponto comandado 32 Interruptor de duas seções As letras minúsculas indicam os pontos comandados 33 Interruptor de três seções As letras minúsculas indicam os pontos comandados 34 Interruptor paralelo ou three-way A letra minúscula indica o ponto comandado 35 Interruptor intermediário ou Four- Way A letra minúscula indica o ponto comandado 36 Botão de minuteria 37 Botão de campainha na parede (ou comando à distância) Nota: Os símbolos de 31 a 38 são para plantas; os de 39 a 46 são para diagramas. 38 Botão de campainha no piso (ou comando a distância) 39 Fusível Indicar a tensão, correntes nominais 40 Chave seccionadora com fusíveis, abertura sem carga Indicar a tensão, correntes nominais Ex.: chave tripolar 41 Chave seccionadora com fusíveis, abertura em carga Indicar a tensão, correntes nominais Ex.: chave bipolar 42 Chave seccionadora abertura sem carga Indicar a tensão, correntes nominais Ex.: chave monopolar 43 Chave seccionadora abertura em carga Indicar a tensão, correntes nominais 44 Disjuntor a óleo Indicar a tensão, corrente, potência, capacidade nominal de interrupção e polaridade 45 Disjuntor a seco Indicar a tensão, corrente potência, capacidade nominal de interrupção e polaridade através de traços 46 Chave reversora Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto complementar I: Normas para eletricidade e simbologia do sistema unifilar para instalações elétricas SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 6 de 8 Luminárias, refletores, lâmpadas No. Símbolo Significado Observações 47 Ponto de luz incandescente no teto. Indicar o no de lâmpadas e a potência em watts A letra minúscula indica o ponto de comando e o número entre dois traços o circuito correspondente 48 Ponto de luz incandescente na parede (arandela) Deve-se indicar a altura da arandela 49 Ponto de luz incandescente no teto (embutido) 50 Ponto de luz fluorescente no teto (indicar o no. de lâmpadas e na legenda o tipo de partida e reator) A letra maiúscula indica o ponto de comando e o número entre dois traços o circuito correspondente 52 Ponto de luz fluorescente no teto (embutido) 53 Ponto de luz incandescente no teto em circuito vigia (emergência) 54 Ponto de luz fluorescente no teto em circuito vigia (emergência) 55 Sinalização de tráfego (rampas, entradas, etc.). 56 Lâmpada de sinalização 57 Refletor Indicar potência, tensão e tipo de lâmpadas. 58 Poste com duas luminárias para iluminação externa. Indicar potências, tipo de lâmpadas. 59 Lâmpada obstáculo 60 Minuteria Diâmetro igual ao do interruptor 61 Ponto de luz de emergência na parede com alimentação independente 62 Exaustor 63 Motobomba para bombeamento da reserva técnica de água para combate a incêndio. Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto complementar I: Normas para eletricidade e simbologia do sistema unifilar para instalações elétricas SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 7 de 8 Tomadas No. Símbolo Significado Observações 64 Tomada de luz na parede, baixo (300 mm do piso acabado) 65 Tomada de luz a meio a altura (1.300 mm do piso acabado) A potência deverá ser indicada ao lado em VA (exceto se for de 100 VA), como também o número do circuito correspondente e a altura da tomada, se for diferente da normalizada; se a tomada for de força, indicar o número de W ou kW 66 Tomada de luz alta (2.000 mm do piso acabado) 67 Tomada de luz no piso 68 Saída para telefone externo na parede (rede Telebrás) 69 Saída para telefone externo na parede a uma altura “h” Especificar “h” 70 Saída para telefone interno na parede 71 Saída para telefone externo no piso 72 Saída para telefone interno no piso 73 Tomada para rádio e televisão 74 Relógio elétrico no teto 75 Relógio elétrico na parede 76 Saída de som, no teto 77 Saída de som, na parede Indicar a altura “h” 78 Cigarra 79 Campainha 80 Quadro anunciador Dentro do círculo, indicar o número de chamadas em algarismos romanos. Curso de Eletricidade Predial Unidade 1 | Texto complementar I: Normas para eletricidade e simbologia do sistema unifilar para instalações elétricas SENAI/SP | Unidade 1 - Normas e simbologia para instalações elétricas prediais Página 8 de 8 Motores e Transformadores No. Símbolo Significado Observações 81 Gerador Indicar as características nominais 82 Motor Indicar as características nominais 83 Transformador de potência Indicar a relação de tensões e valores nominais 84 Transformador de corrente (um núcleo) Indicar a relação de espiras, classe de exatidão e nível de isolamento. A barra de primário deve ter um traço mais grosso. 85 Transformador de potencial 86 Transformador de corrente (dois núcleos) 87 Retificador Acumuladores No. Símbolo Significado Observações 88 Acumulador ou elementos de pilha a) O traço longo representa o pólo positivo e o traço curto, o pólo negativo b) Este símbolo poderá ser usado para representar uma bateria se não houver risco de dúvida. Neste caso, a tensão ou o no e o tipo dos elementos devem(m) ser indicado(s). 89 Bateria de acumuladores ou pilhas. Forma 1 Sem indicação do número de elementos 90 Bateria de acumuladores ou pilhas. Forma 2 Sem indicação do número de elementos Unidade 1 Aterramento Curso Fundamentos de Eletricidade Industrial SENAI/SP 1 SIMBOLOGIA (NBR 5444) Veja na tabela a seguir, a simbologia do sistema unifilar para instalações elétricas prediais ( NBR 5444 ). No. Símbolo Significado Observações Dutos e distribuição 1 Eletroduto embutido no teto ou parede 2 Eletroduto embutido no piso Para todas as dimensões em milímetros, indicar a seção, se esta não for de 15 mm 3 Telefone no teto 4 Telefone no piso 5 Tubulação para campainha, som, anunciador ou outro sistema Indicar na legenda o sistema passante 6 Condutor de fase no interior do eletroduto 7 Condutor neutro no interior do eletroduto Cada traço representa um condutor. Indicar a seção, no do circuito e a seção dos condutores, exceto se forem de 1,5 mm2 8 Condutor de retorno no interior do eletroduto 9 Condutor terra no interior do eletroduto 10 Condutor positivo no interior do eletroduto Unidade 1 Aterramento Curso Fundamentos de Eletricidade Industrial SENAI/SP 2 11 Condutor negativo no interior do eletroduto 12 Cordoalhade terra Indicar a seção utilizada; em 50. significa 50 mm2 13 Leito de cabos com um circuito passante composto de: três fases, cada um por dois cabos de 25 mm2 mais cabos de neutro de seção 10 mm2 25. significa 25 mm2 10. significa 10 mm2 14 Caixa de passagem no piso Dimensões em mm 15 Caixa de passagem no teto Dimensões em mm 16 Caixa de passagem na parede Indicar a altura e se necessário fazer detalhe (dimensões em mm) 17 Eletroduto que sobe 18 Eletroduto que desce 19 Eletroduto que passa descendo 20 Eletroduto que passa subindo Unidade 1 Aterramento Curso Fundamentos de Eletricidade Industrial SENAI/SP 3 21 Sistema de calha de piso No desenho aparecem quatro sistemas que são habitualmente: I- Luz e força II- Telefone (TELEBRÁS) III- Telefone (P(A)BX, KS, ramais) IV- Especiais (COMUNICAÇÕES) 22 Condutor seção 1,0 mm 2, fase para campainha 23 Condutor seção 1,0 mm 2, neutro para campainha Se for de seção maior, indicá-la 24 Condutor seção 1,0 mm 2, retorno para campainha Quadros de distribuição 25 Quadro parcial de luz e força aparente 26 Quadro parcial de luz e força embutido 27 Quadro geral de luz e força aparente Indicar as cargas de luz em watts e de força em W ou kW 28 Quadro geral de luz e força embutido 29 Caixa de telefones 30 Caixa para medidor Unidade 1 Aterramento Curso Fundamentos de Eletricidade Industrial SENAI/SP 4 Interruptores 31 Interruptor de uma seção A letra minúscula indica o ponto comandado 32 Interruptor de duas seções As letras minúsculas indicam os pontos comandados 33 Interruptor de três seções As letras minúsculas indicam os pontos comandados 34 Interruptor paralelo ou three-way A letra minúscula indica o ponto comandado 35 Interruptor intermediário ouFour-Way A letra minúscula indica o ponto comandado 36 Botão de minuteria 37 Botão de campainha na parede (ou comando à distância) Nota: Os símbolos de 31 a 38 são para plantas; os de 39 a 46 são para diagramas. 38 Botão de campainha no piso (ou comando a distância) 39 Fusível Indicar a tensão, correntes nominais 40 Chave seccionadora com fusíveis, abertura sem carga Indicar a tensão, correntes nominais Ex.: chave tripolar 41 Chave seccionadora com fusíveis, abertura em carga Indicar a tensão, correntes nominais Ex.: chave bipolar Unidade 1 Aterramento Curso Fundamentos de Eletricidade Industrial SENAI/SP 5 42 Chave seccionadora abertura sem carga Indicar a tensão, correntes nominais Ex.: chave monopolar 43 Chave seccionadora abertura em carga Indicar a tensão, correntes nominais 44 Disjuntor a óleo Indicar a tensão, corrente, potência, capacidade nominal de interrupção e polaridade 45 Disjuntor a seco Indicar a tensão, corrente potência, capacidade nominal de interrupção e polaridade através de traços 46 Chave reversora Luminárias, refletores, lâmpadas 47 Ponto de luz incandescente no teto. Indicar o no de lâmpadas e a potência em watts A letra minúscula indica o ponto de comando e o número entre dois traços o circuito correspondente 48 Ponto de luz incandescente na parede (arandela) Deve-se indicar a altura da arandela 49 Ponto de luz incandescente no teto (embutido) Unidade 1 Aterramento Curso Fundamentos de Eletricidade Industrial SENAI/SP 6 50 Ponto de luz fluorescente no teto (indicar o no. de lâmpadas e na legenda o tipo de partida e reator) A letra maiúscula indica o ponto de comando e o número entre dois traços o circuito correspondente 52 Ponto de luz fluorescente no teto (embutido) 53 Ponto de luz incandescente no teto em circuito vigia (emergência) 54 Ponto de luz fluorescente no teto em circuito vigia (emergência) 55 Sinalização de tráfego (rampas, entradas, etc.) 56 Lâmpada de sinalização 57 Refletor Indicar potência, tensão e tipo de lâmpadas 58 Poste com duas luminárias para iluminação externa Indicar potências, tipo de lâmpadas 59 Lâmpada obstáculo 60 Minuteria Diâmetro igual ao do interruptor 61 Ponto de luz de emergência na parede com alimentação independente Unidade 1 Aterramento Curso Fundamentos de Eletricidade Industrial SENAI/SP 7 62 Exaustor 63 Motobomba para bombeamento da reserva técnica de água para combate a incêndio Tomadas 64 Tomada de luz na parede, baixo (300 mm do piso acabado) 65 Tomada de luz a meio a altura (1.300 mm do piso acabado) A potência deverá ser indicada ao lado em VA (exceto se for de 100 VA), como também o número do circuito correspondente e a altura da tomada, se for diferente da normalizada; se a tomada for de força, indicar o número de W ou kW 66 Tomada de luz alta (2.000 mm do piso acabado) 67 Tomada de luz no piso 68 Saída para telefone externo na parede (rede Telebrás) 69 Saída para telefone externo na parede a uma altura “h” Especificar “h” Unidade 1 Aterramento Curso Fundamentos de Eletricidade Industrial SENAI/SP 8 70 Saída para telefone interno na parede 71 Saída para telefone externo no piso 72 Saída para telefone interno no piso 73 Tomada para rádio e televisão 74 Relógio elétrico no teto 75 Relógio elétrico na parede 76 Saída de som, no teto 77 Saída de som, na parede Indicar a altura “h” 78 Cigarra 79 Campainha 80 Quadro anunciador Dentro do círculo, indicar o número de chamadas em algarismos romanos. Unidade 1 Aterramento Curso Fundamentos de Eletricidade Industrial SENAI/SP 9 Motores e Transformadores 81 Gerador Indicar as características nominais 82 Motor Indicar as características nominais 83 Transformador de potência Indicar a relação de tensões e valores nominais 84 Transformador de corrente (um núcleo) Indicar a relação de espiras, classe de exatidão e nível de isolamento. A barra de primário deve ter um traço mais grosso. 85 Transformador de potencial 86 Transformador de corrente (dois núcleos) 87 Retificador Unidade 1 Aterramento Curso Fundamentos de Eletricidade Industrial SENAI/SP 10 Acumuladores 88 Acumulador ou elementos de pilha a) O traço longo representa o pólo positivo e o traço curto, o pólo negativo b) Este símbolo poderá ser usado para representar uma bateria se não houver risco de dúvida. Neste caso, a tensão ou o no e o tipo dos elementos devem(m) ser indicado(s). 89 Bateria de acumuladores ou pilhas. Forma 1 Sem indicação do número de elementos 90 Bateria de acumuladores ou pilhas. Forma 2 Sem indicação do número de elementos Curso de Eletricidade Predial Unidade 2 | Texto complementar I: Dispositivos de manobra, ligação e conexão SENAI/SP | Unidade 2 - Dimensionamento de instalações elétricas prediais (1) Página 1 de 7 Dispositivos de manobra, ligação e conexão Para acender ou apagar uma lâmpada, fazer funcionar um ferro de passar roupas ou qualquer eletrodoméstico, é necessária a utilização de dispositivos construídos para esta finalidade. Esses dispositivos são indispensáveis em uma instalação elétrica e são denominados de interruptores , tomadas , plugues e porta-lâmpadas . Este texto apresenta esses dispositivos tratados em suas particularidades técnicas, utilizações e simbologia, para que você possa escolher e especificar de forma correta o que melhor se adapte às necessidades do trabalho. Interruptores Interruptores são dispositivos de manobra que permitem abrir, fechar ou comutar um circuito elétrico. Geralmente são usados nas instalações elétricas prediais em circuitos de iluminação. Os interruptores são constituídos basicamente de duas partes: • Corpo: feito de baquelite, porcelana ou plástico e serve para alojar as partes metálicas compostas pelos contatos e pelos sistemas de molas. • Contatos: feitos de latão cadmiado, ferro cadmiado e ferro. Quando acionados, eles têm a função de abrir, fechar ou comutar um circuito elétrico. Normalmente esses contatos são construídos para suportarem uma corrente máxima de 10 ampères, valor este que vem impressono corpo do interruptor. Tipos de interruptores: Os interruptores são fabricados basicamente em três tipos: • interruptor simples; • interruptor paralelo; • interruptor intermediário. Curso de Eletricidade Predial Unidade 2 | Texto complementar I: Dispositivos de manobra, ligação e conexão SENAI/SP | Unidade 2 - Dimensionamento de instalações elétricas prediais (1) Página 2 de 7 O interruptor simples é o tipo de interruptor mais usado em instalações elétricas e sua única função é interromper ou restabelecer o circuito. As figuras que seguem representam este tipo de interruptor e um circuito utilizando um interruptor simples. (Figuras 1 e 2) FIGURA 1 FIGURA 2 Em circuitos com interruptor simples, existe a possibilidade de substituição do interruptor por um dispositivo controlador de luminosidade denominado dimmer. Esse dispositivo possui dois terminais de ligação e deve ser ligado da mesma forma que o interruptor simples. O dimmer apresenta duas vantagens em relação ao interruptor; controle de luminosidade e economia de energia elétrica, pois pode ser regulado para proporcionar menos luminosidade do que a que seria fornecida se o comando da iluminação fosse realizado apenas por meio de um interruptos simples. As ilustrações que seguem apresentam dois modelos de dimmer: um do tipo deslizante e outro do tipo rotativo. (Figuras 3 e 4) FIGURAS 3 E 4 Os interruptores paralelos são aqueles que permitem o comando de uma lâmpada a partir de dois pontos diferentes. Eles possuem três bornes: um é comum e os outros dois são responsáveis pela comutação do circuito, o que permite que se ligue ou desligue o circuito a partir de dois pontos diferentes. Trata-se de um componente muito usado para comandar iluminação de escadarias, corredores e dormitórios. As figuras que seguem ilustram o sistema de acionamento interno e o esquema elétrico desse interruptor. (Figuras 5 e 6) Curso de Eletricidade Predial Unidade 2 | Texto complementar I: Dispositivos de manobra, ligação e conexão SENAI/SP | Unidade 2 - Dimensionamento de instalações elétricas prediais (1) Página 3 de 7 (comum) c FIGURAS 5 E 6 As figuras a seguir demonstram um circuito utilizando interruptores paralelos (figuras 7 e 8). FIGURAS 7 E 8 Se os dois interruptores estiverem na mesma posição (posição I ou posição II), a lâmpada estará acesa. Por outro lado, se os interruptores estiverem em posições diferentes, a lâmpada se apagará. Desta forma, independentemente da posição de um dos interruptores, é possível comandar a lâmpada a partir de qualquer um dos pontos. Quando é necessário comandar uma lâmpada ou um circuito a partir de vários pontos diferentes (três ou mais pontos), é necessário utilizar dois interruptores paralelos e interruptores intermediários entre eles. Os interruptores intermediários possuem quatro bornes de ligação, responsáveis pela comutação dos circuitos. Através desses interruptores é possível a comutação do circuito em quantos pontos forem necessários, pois a sua construção permite dois tipos de ligações que possibilitam esta comutação. As figuras a seguir ilustram as ligações nas posições I e II. (Figuras 9 e 10) Curso de Eletricidade Predial Unidade 2 | Texto complementar I: Dispositivos de manobra, ligação e conexão SENAI/SP | Unidade 2 - Dimensionamento de instalações elétricas prediais (1) Página 4 de 7 FIGURAS 9 E 10 A seguir é mostrado o esquema de um circuito de iluminação comandado a partir de quatro pontos diferentes, utilizando dois interruptores paralelos e dois intermediários. (Figura 11) a A C A C a b B D B D b C C FIGURA 11 Se for necessário comandar a lâmpada do circuito anterior em sete pontos diferentes, bastaria acrescentar ao circuito mais três interruptores intermediários, entre os interruptores paralelos. Estes interruptores são utilizados em corredores longos com várias portas no seu percurso, como por exemplo, em hospitais, onde é necessário o comando de um circuito em vários pontos diferentes. O aspecto físico dos interruptores varia de acordo com o fabricante e necessidade do ambiente onde ele será usado. Os interruptores simples e paralelo são idênticos e o intermediário possui tecla dupla. A seguir são apresentados alguns modelos como exemplo. É sempre interessante consultar catálogos de fabricantes para conhecer a diversidade de combinações e tipos de interruptores fabricados, a fim de escolher o que melhor se adapte ao trabalho a ser realizado. (Figura 12) Curso de Eletricidade Predial Unidade 2 | Texto complementar I: Dispositivos de manobra, ligação e conexão SENAI/SP | Unidade 2 - Dimensionamento de instalações elétricas prediais (1) Página 5 de 7 FIGURA 12 De acordo com o interruptor utilizado, escolhe-se um tipo de placa de proteção. As figuras que seguem ilustram alguns modelos. (Figura 13) FIGURA 13 Tomadas e plugues Tomadas e plugues são dispositivos que permitem ligações elétricas provisórias de aparelhos portáteis industriais e eletrodomésticos. A ligação é feita por meio do encaixe entre o plugue, que é a parte móvel, e a tomada, que é a parte fixa. (Figura 14) FIGURA 14 Nesses tipos de dispositivos os valores de tensão de serviço e corrente nominal mais comuns são: 250 V - 6A, 10A e 30A. Os plugues e as tomadas são fabricados normalmente de baquelite, porcelana ou nailon. Eles se diferenciam entre si pelo formato e quantidade de pinos. Os pinos podem ser redondos ou chatos e devem corresponder ao formato e quantidade dos contatos da tomada. Curso de Eletricidade Predial Unidade 2 | Texto complementar I: Dispositivos de manobra, ligação e conexão SENAI/SP | Unidade 2 - Dimensionamento de instalações elétricas prediais (1) Página 6 de 7 Quando o plugue possui o pino-terra, este normalmente diferencia-se dos outros pinos pelo seu maior comprimento. (figura 15) FIGURA 15 A tomada pode ser simples ou universal . O que diferencia uma da outra é o formato dos pinos do plugue que podem ser encaixados. A tomada simples só pode receber pinos redondos, enquanto que a tomada universal aceita pinos redondos e chatos, conforme ilustrações que seguem. (Figura 16) FIGURA 16 A seguir, são apresentados alguns modelos de tomadas e plugues. Consultando catálogos de fabricantes, é possível encontrar muitos outros tipos. (Figuras 17 e 18) FIGURAS 17 FIGURAS 18 A instalação de interruptores e tomadas deve obedecer à norma NBR 5410. Essa norma determina que o interruptor fique a 1,2 m do piso. Para tomadas existem três alturas padronizadas: a 30 cm (baixa), a 1,2 m (média) e a 2 m (alta) do piso acabado. Porta-lâmpadas Porta-lâmpadas são dispositivos de fixação e conexão elétrica usados entre a lâmpada e os condutores. Os materiais mais utilizados na fabricação desses dispositivos são a porcelana e o baquelite. Curso de Eletricidade Predial Unidade 2 | Texto complementar I: Dispositivos de manobra, ligação e conexão SENAI/SP | Unidade 2 - Dimensionamento de instalações elétricas prediais (1) Página 7 de 7 A norma NBR 5112 determina todos os parâmetros construtivos e ensaios desse dispositivo. A rosca destinada a receber a lâmpada é denominada de rosca Edison, com vários diâmetros diferentes. O seu código é provido da letra E (Edison) e um número que determina o diâmetro da rosca em milímetros: E-10, E-12, E-14, E-17, E-27 e E-40. As lâmpadas incandescentes, assim como as lâmpadas eletrônicas (econômicas) usadas em residências possuem rosca E-27. Alguns tipos de porta-lâmpadas são mostrados nas figuras que seguem. (Figura 19) FIGURA 19 É importantelembrar que, para se manter atualizado em relação à tecnologia e aplicação dos diversos componentes dos circuitos elétricos que compõem uma instalação elétrica predial, o eletricista deve colecionar catálogos de fabricantes. Além de fornecer dados técnicos atualizados sobre os componentes, eles o ajudarão a dar orientação mais correta para auxiliar o cliente na escolha do melhor material para sua instalação. Curso de Eletricidade Predial Unidade 2 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 2 - Dimensionamento de instalações elétricas prediais (1) Página 1 de 24 Dimensionamento de instalações elétricas prediais Introdução Para melhor compreender a necessidade e a função do ato de ‘dimensionar’ é conveniente saber exatamente o que significa tal verbo. Conforme indica o Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa: dimensionar “é o ato de calcular as dimensões ou proporções de um objeto em função do uso. Isso significa que a chave de tudo está na frase ”...em função do uso”, pois é adequando a utilização de cada objeto que fazemos seu correto dimensionamento. Comparativamente, é possível imaginar como seria difícil atravessar a rua se o semáforo para pedestres abrisse durante apenas três segundos, ou como seria complicado carregar um caderno com 100.000 folhas que fosse previsto para durar do curso primário até concluirmos o curso superior. Ou ainda, como poderíamos nos alimentar utilizando talheres com cabos que tivessem 2 metros de comprimento? Todas as situações acima são exageradas e elas não acontecem justamente devido ao fato de alguém haver planejado ou feito um projeto “dimensionando” quanto tempo necessitamos para atravessar a rua, quantas folhas um caderno pode ter ou o tamanho adequado de cada talher. Isso significa que projetar , que dizer “arquitetar uma idéia, planejar”, é a maneira mais correta de realizar algo, pois, dessa forma, são reduzidos o custo do material e o tempo de mão-de-obra para executar o projeto dimensionado. Graças ao progresso trazido pelas normas que padronizam processos e procedimentos, todos os itens a serem considerados em uma instalação são, de algum modo, calculados empiricamente ou por meio de fórmulas. Devido à experiência de outras pessoas que estudaram, quantificaram, pesquisaram e adotaram procedimentos para estimar as necessidades em instalações prediais, é possível verificar alguns métodos de instalação, especificar adequadamente as emendas e conexões, dimensionar o nível de iluminação num ambiente, calcular a potência elétrica necessária para uma carga específica ou cargas genéricas e projetar o circuito adequado para cada aplicação ”em função do uso”. Curso de Eletricidade Predial Unidade 2 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 2 - Dimensionamento de instalações elétricas prediais (1) Página 2 de 24 Métodos de instalação Basicamente existem dois métodos de instalação: 1 - Com eletroduto embutido em que os eletrodutos são instalados dentro de paredes, pisos ou lajes e, posteriormente cobertos com massa de cimento, ficando embutidos e, portanto, invisíveis em virtude do acabamento nas paredes e pisos. O eletricista só tem cesso a eles em seus pontos de partida e chegada nas caixas de passagem. FIGURA 1 2 - Com eletroduto aparente em casos em que é mais fácil realizar a instalação aparente dos eletrodutos, como em uma casa já pronta ou em galpões comerciais ou industriais. Esse método utiliza canaletas, eletrodutos, perfilados ou eletrocalhas instalado-os diretamente sobre paredes ou pisos de maneira que não há a necessidade de quebrá-los. FIGURA 2 Os dois métodos são possíveis e viáveis quando empregados de acordo com cada necessidade específica. Curso de Eletricidade Predial Unidade 2 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 2 - Dimensionamento de instalações elétricas prediais (1) Página 3 de 24 Não se deve esquecer que, por razões de segurança, é imprescindível utilizar eletrodutos nas instalações prediais, pois estes facilitam quaisquer manutenções ou acréscimos posteriores que sejam necessários. O emprego de eletrodutos evita riscos de acidentes ou interrupção do circuito que acontecem quando alguém tropeça ou se enrosca em cabos largados em pisos ou forros. Normalização Todos os serviços realizados e os projetos criados devem obrigatoriamente estar de acordo com as normas que se referem aos assuntos correlatos, porque não basta que as instalações funcionem bem. Elas precisam manter o perfeito funcionamento pelo maior tempo possível, para não correrem risco de ser danificadas ou ainda pior, de prejudicar a saúde e a vida de clientes e usuários. Como você já sabe, a entidade brasileira que controla e coordena as normas em nosso país é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e as principais normas que envolvem as instalações elétricas são: ♦ NBR 5410/04 – Instalações elétricas de baixa tensão que abrange as instalações elétricas de baixa tensão (até 1.000 V) e é voltada basicamente à segurança e à proteção dos usuários e dos equipamentos instalados. ♦ NBR 5413 – Iluminância de interiores – procedimento que especifica como deve ser o procedimento para definir a iluminância de interiores e as cargas de iluminação necessárias. ♦ NBR 5419/01 – Proteção de estruturas contra descarg as atmosféricas – que define as maneiras pelas quais estimamos as instalações adequadas para a proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Cálculos de Dimensionamento Todo dimensionamento envolve cálculos e fórmulas através dos quais é possível definir precisamente quais são as cargas necessárias para cada aplicação. Por meio dos cálculos, são definidos os parâmetros para que seja possível optar pelo método adequado de instalação (aparente ou embutida), definir a seção e o material do eletroduto, a bitola e o tipo de isolação dos condutores ou cabos e se os dispositivos de proteção dos circuitos (disjuntores) serão simples ou com alguma proteção adicional. A prática indica a seqüência de dimensionamento, que é a seguinte: 1 – Estabelecer a quantidade mínima de pontos de iluminação 2 - Dimensionar da potência de iluminação. 3 – Estabelecer a quantidade de tomadas, de uso geral e específico. 4 – Dimensionar da potência das tomadas de uso geral e específico. 5 – Dividir a instalação em circuitos terminais. 6 – Calcular a corrente dos circuitos. 7 – Dimensionar os condutores. 8 – Dimensionar os eletrodutos. Curso de Eletricidade Predial Unidade 2 | Texto Base SENAI/SP | Unidade 2 - Dimensionamento de instalações elétricas prediais (1) Página 4 de 24 9 – Dimensionar os dispositivos de proteção dos circuitos. 10 – Dimensionar o quadro de distribuição de acordo com a quantidade de circuitos da instalação. Nesta unidade, estudaremos até o item 6 da lista acima, ou seja, até o cálculo da corrente dos circuitos. Dimensionamento da potência de iluminação Quando se faz um projeto de instalação predial, é preciso, inicialmente, estabelecer a quantidade mínima de pontos de iluminação a serem considerados por ambiente. Para definir qual deve ser a quantidade de pontos e a potência a ser instalada, é primordial seguir as recomendações das normas NBR 5410 e NBR 5413. Observação De acordo com a norma NBR 5410/04 “pontos” são as localizações de aparelhos fixos de consumo destinados à iluminação e tomadas de corrente que são os locais onde são alimentados os aparelhos eletrodomésticos, eletroindustriais e as máquinas equipamentos de escritórios. Conforme as recomendações das normas, deve-se considerar o seguinte: � Cada ambiente deve possuir pelo menos um ponto de luz no teto, controlado por um interruptor de parede. � Nos banheiros, as arandelas devem ficar a 60 cm, no mínimo, do limite do boxe. A potência mínima de iluminação deve ser considerada em função
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