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Resumão- Filosofia 3º BIM A Propriedade

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Resumão- Filosofia 3º Bimestre - Direito/ FADAP
Professor: Sérgio Bindilatti 
Monitora: Sarah Bevilaqua 2ºB 
Francesco Carnelutti- Como nasce o Direito
A Propriedade
A propriedade nasce no terreno da economia antes que no terreno direito. Dentro do espaço economico, entende-se que propriedade é uma posse que atribui ao proprietario o poder facultativo de proibir ou permitir que outro venha usufrui-la, com isso, a tutela da posse é exlcusivamente as forças do proprietário, se não defende-la, escapa-lhe a propriedade, nesta esfera a propriedade é um direito subjetivo (tutela) . Quando alguém se apodera de coisas alheias e é castigado, quando o furto é proibido, as forças de tutela não são mais exclusivas do proprietário também são atribuidas a ordem jurídica, assim temos uma propriedade convertida em direito, sendo assim um direito objetivo (codificado). 
“O castigo do furto implica o reconhecimento da propriedade.” (Como nasce o Direito, Francisco Carnelutti, 2001, p. 29). A partir desta preposição tem-se o nexo entre o direito penal e o direito civil onde a ideia de furto remete-se a “castigo”, sanção e a restituição do bem.
 É atribuido ao proprietário um poder reconhecido de mandado pois o furto não consiste em levar a coisa de outro, mas em se apropriar sem a vontade ou reconhecimento do proprietario. Este é o cerne do direito, o poder de mandar em relação a certos interesses seus. É certo que este mandado faz direito do mesmo modo que as proibições jurídicas.
“Hoje a fim de evitar confusões, chama-se direito objetivo o conjunto dos mandados juridicos e em particular o conjunto das leis; e direito subjetivo o poder de mandar em tutela dos proprios interesses, reconhecendo ao indivíduo, e em particular o proprietário.”(Como nasce o Direito, Francisco Carnelutti, 2001, p. 30).
O proprietário garante o gozo, a posse, o uso, e o domínio de sua propriedade para uso exlcusivo de coisas que são objetos dela, dessa forma sendo coisas próprias ou suas as coisas móveis, imoveis, animadas ou inanimadas. 
A propriedade é o primeiro dos direitos subjetivos, visto que sua posse está sob mandado do proprietario com poderes facultativos de permissão ou proibição. Com a evolução jurídica novos aspectos acerca dos direitos vão se concretizando surgindo outros direitos subjetivos, tanto sobre a propriedade quanto sobre as circunstâncias fora dela. O mais importante aspecto da evolução diz respeito a garantia do direito de crédito. O direito de propriedade é o direito sobre a própria coisa, enquanto o direito de crédito tem por objeto a coisa alheia. O direito de crédito consiste em uma sanção civil com o objetivo de ressarcir o dano causado a coisa alheia.
“Àquele que foi roubado o ladrão deve restituir-lhe a coisa roubada e, se a restituição não vale para reconstituir a situação tal como era antes, tem de lhe dar, além do mais, as suas coisas até o limite do dano sofrido por aquele. Daí surge um direito não mais sobre as coisas próprias, mas também sobre as coisas alheias, ao qual se da o nome de direito de crédito.”(Como nasce o Direito, Francisco Carnelutti, 2001, p. 32).
O Contrato 
Conceito de contrato na visão filosófica: 
“O contrato concerne no acordo de vontades entre as partes com o objetivo de adquirir, resguardar, transferir, modificar, conservar ou extinguir direitos.”
O contrato está logicamente ligado a guerra, o dimínio é o apice da guerra e o contrato visto que oposto, extingue a guerra com a finalidade de fixar certas posicições a respeito do litígio em questão. É um instrumento de trégua (visão pacífica) entre as relações de força e de interesses competidos visando uma projeção para o futuro implicando em uma promessa recíproca. 
Há contratos que delegam obrigações apenas a uma das partes, sendo este chamado de contrato unilateral. Já o mais comum e mais usado são os contratos bilaterais em que as obrigações são delegadas as duas partes, cada qual com sua obrigação a ser cumprida dentro dos termos propostos.

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