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MODERNISMO – 1ª FASE 1922 – 1930 Fase da destruição e do combate Chamada “fase da destruição” Ruptura com o passado; desejo de chocar, de escandalizar. De demolir o passado e desrespeitar os escritores anteriores, tidos como inúteis e superados; Tempo dos grupos, manifestos e revistas; Várias correntes primitivistas, nacionalistas, dinamista, espiritualista, etc. Época polêmica; a mais radical Caracteriza-se pelo: . rompimento com todas as estruturas do passado; . sentido destruidor; . direito permanente de pesquisa estética; . atualização da inteligência artística brasileira; . volta às origens – fontes quinhentistas; . estabilização de uma consciência criadora nacional; . defesa de “língua brasileira” – falada pelo povo nas ruas; . preferência pela paródia – forma de repensar a história; . valorização do índio verdadeiramente brasileiro. Nacionalismo exagerado; Período marcado pela tentativa de definir e marcar posições Predomínio da poesia sobre a prosa; Período rico em manifestos e revistas – formaram-se vários grupos em busca de definição. 1 _ Grupo Pau-Brasil – liderado por Mário e Oswald de Andrade (São Paulo) 2 – Grupo Verde-Amarelo ou Escola Anta – liderado por Plínio Salgado (São Paulo) 3 – Grupo Regionalista do Nordeste – liderado por Gilberto Freire (Nordeste – Recife) MOMENTO HISTÓRICO: A economia mundial caminha para um colapso – Quebra da Bolsa de Valores, de Nova Iorque – 1929; No Brasil, vive-se os últimos anos da República Velha, que culmina com a Revolução de 30 e a ascensão de Getúlio Vargas; A Revolução de 30 marca uma nova era da história e uma fase do Modernismo – 2ª Fase; Fundação do Partido Comunista, com a participação de vários anarquistas – março de 22; Movimento dos Tenentes (SP) – um mês depois, encontram-se com o grupo do RS, formando uma coluna liderada por Luiz Carlos Prestes; Fundação do Partido Democrático (SP), tendo como um dos fundadores Mário de Andrade – 1926. PRINCIPAIS REPRESENTANTES - Mário de Andrade - Oswald de Andrade - Manuel Bandeira - Alcântara Machado * Menotti Del Picchia * Cassiano Ricardo * Guilherme de Almeida * Plínio Salgado * Raul Bopp * Ronald de Carvalho MÁRIO DE ANDRADE - Mário Raul de Morais Andrade. - denominado o “papa do Modernismo”. - nasceu em São Paulo, na Rua da Aurora. - Briga com o professor de português. - Músico – forma-se em piano. - crítico de arte; trava amizade com Oswald e Anita Malfatti. - folclorista e pesquisador. - professor; morreu em casa na Rua Lopes Chaves, em 1945. - lutou por uma língua brasileira, que estivesse mais próximo do falar do povo. - sua obra se reveste de uma nítida crítica social, tendo como alvo a alta burguesia e aristocracia. - apaixonado por São Paulo. Inspiração São Paulo! comoção de minha vida... Os meus amores são flores feitas de original... Arlequinal!... Traje de losangos... Cinzas e ouro... Luz e bruma... Forno e inverno morno... Elegâncias sutis sem escândalos, sem ciúmes... Perfumes de Paris... Arys! Bofetadas líricas no Trianon... Algodoal!... São Paulo! comoção da minha vida... Galicismo a berrar nos desertos da América!” PRINCIPAIS OBRAS: 1- Há uma gota de sangue em cada poema * obra de estréia, retrata a I Guerra Mundial, ainda influenciada pelo Parnasianismo (normas estéticas, metrificação, rima) 2 - Paulicéia desvairada * obra modernista, que tem como musa inspiradora, objeto de análise e constatação a cidade de São Paulo. Arlequim 3 - Clã do Jabuti e Remate dos Males * brasileirismos e folclore 4 - Amar, verbo intransitivo * conta uma lição de amor ou a iniciação amorosa de um adolescente, Carlos 5 - Macunaíma - o herói sem nenhum caráter * considerada a principal obra do autor; * enfoca o choque do índio com a tradição e cultura européia na cidade de SP; * baseada em profundos estudos folclóricos; * Macunaíma é o próprio “herói de nossa gente” – anti-herói: “Ai! que preguiça!”
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