Buscar

Projetos e Inovação Na Educação 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 1 
PROJETOS E INOVAÇÃO 
NA EDUCAÇÃO 
Profª Oriana Gaio 
 
 
2 
INTRODUÇÃO 
Estamos diante de uma nova cultura educacional decorrente do surgimento 
das tecnologias digitais, que se aprimoram cada vez mais. Elas possibilitam 
acesso à informação e permitem remodelar formas de pensar e de obter 
conhecimento. Assim, novas maneiras de aprendizado podem ocorrer devido às 
facilidades de acesso à informação, permitindo que conhecimentos sejam 
construídos em grupos e possam ser compartilhados com todos (Bacich; Neto; 
Trevisani, 2015). Com as diversas possibilidades tecnológicas, o desafio dos 
educadores gira em torno de como organizar as aulas e ministrar conteúdos que 
estão em movimento. 
Dessa forma, inicialmente será necessário entender e esclarecer os 
principais conceitos que servirão de base para toda a disciplina: inovação e 
tecnologia. Posteriormente, falaremos sobre como as tecnologias interferem em 
novas culturas de ensino e aprendizagem, bem como abordaremos questões 
acerca da personalização do ensino a partir do ensino híbrido. Por fim, 
procuramos esclarecer por que é necessário inovar na educação. 
TEMA 1 – CONCEITOS INICIAIS: INOVAÇÃO 
Os conceitos iniciais acerca dos termos de inovação e tecnologia serão 
primordiais para embasar e esclarecer os fatores inerentes aos projetos 
inovadores na educação. 
Sobre o termo inovação, se você realizar uma rápida busca pela internet, 
verá que a palavra está relacionada, principalmente, à área empresarial, e que 
muitas vezes é definida como a criação de determinado novo produto ou serviço. 
Contudo, Mattos e Guimarães (2012, p. 35), acrescentam que a inovação poderia 
ser “a substituição de um material por outro mais barato em um produto existente, 
ou uma maneira melhor de comercializar, distribuir ou apoiar um produto ou 
serviço”. 
Para Bessant e Tiid (2009), a inovação é voltada a relações que visem 
oportunidades, as quais podem estar relacionadas a novos avanços tecnológicos. 
Mattos e Guimarães complementam que o surgimento da inovação é decorrente 
de algumas fontes de oportunidade, a saber: 
1. O sucesso inesperado, que é recebido com gratidão, mas raramente 
dissecado para se perceber como ele ocorreu. 
 
 
3 
2. A incongruência entre o que realmente acontece e o que deveria ter 
acontecido. 
3. A inadequação de um processo básico que é considerado natural. 
4. As mudanças na estrutura do setor ou do mercado que pegam todos 
de surpresa. 
5. As mudanças demográficas causadas por guerras, melhorias na 
medicina e até́ mesmo superstição. 
6. As mudanças na percepção, no humor e na moda, provocadas pelos 
altos e baixos da economia. 
7. As mudanças no nível de consciência causadas por novos 
conhecimentos (Mattos; Guimarães, 2012, p. 38). 
Dessa forma, a inovação pode surgir em decorrência de diferentes 
processos, e quando falamos em educação, e especialmente na sala de aula, 
alguns fatores podem servir de estímulos, como: a) reformas e medidas 
reguladoras propostas por autoridades locais e governos; b) a circulação de 
conhecimento (treinamento, aprendizado entre pares, aprendizado 
independente); c) percepções de alunos e pais a partir de feedback e sugestões; 
e d) a introdução de novos produtos no mercado da educação, entre outros. 
O Manual de Oslo criado pela Organização para a Cooperação e 
Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 1990, indicou diretrizes sobre inovação 
e tecnologia, cujo objetivo é direcionar a apresentação de conceitos e 
metodologias. Dessa forma, o motivo para construção do manual é compreender 
as atividades voltadas à inovação e sua relação com o crescimento econômico, 
além de propiciar uma relação de indicadores que sirvam de base por 
apresentarem as melhores práticas existentes. Em vista disso, a OCDE (Manual 
de Oslo, 1997, p. 21) define a inovação como “um produto ou processo novo ou 
melhorado (ou combinação deles) que difere significativamente dos produtos ou 
processos anteriores da unidade e que foi disponibilizado para usuários potenciais 
(produto) ou posto em uso pela unidade (processo)”. 
A partir do exposto, o Manual de Oslo apresenta os principais tipos de 
inovação, que podem ser observados no quadro a seguir: 
 
 
 
4 
Quadro 1 – Principais tipos de inovação 
TIPO DE 
INOVAÇÃO CARACTERÍSTICA PRINCIPAL EXEMPLO 
Inovação de 
produto 
É a introdução de um bem ou 
serviço novo ou significativamente 
melhorado no que concerne a 
suas características ou usos 
previstos. Incluem-se 
melhoramentos significativos em 
especificações técnicas, 
componentes e materiais, 
softwares incorporados, facilidade 
de uso ou outras características 
funcionais 
Os primeiros microprocessadores e 
câmeras digitais foram exemplos de 
novos produtos usando novas 
tecnologias. O primeiro tocador de 
MP3 portátil, que combinou padrões 
de softwares existentes com a 
tecnologia de disco rígido 
miniaturizado, foi uma nova 
combinação de tecnologias existentes. 
Inovação de 
processo 
É a implementação de um método 
de produção ou distribuição novo 
ou significativamente melhorado. 
Incluem-se mudanças 
significativas em técnicas, 
equipamentos e/ou softwares. 
São exemplos de novos métodos de 
produção a introdução de novos 
equipamentos de automação em uma 
linha de produção e a implementação 
de design auxiliado por computador 
para o desenvolvimento de produto. 
São exemplos a introdução de 
dispositivos de rastreamento para 
serviços de transporte, a 
implementação de um novo sistema 
de reservas em agências de viagens e 
o desenvolvimento de novas técnicas 
para gerenciar projetos em uma 
empresa de consultoria. 
Inovação 
organizacional 
É a implementação de um novo 
método organizacional nas 
práticas de negócios da empresa, 
na organização do seu local de 
trabalho ou em suas relações 
externas. 
A implementação de novas práticas 
para melhorar o compartilhamento do 
aprendizado e do conhecimento no 
interior da empresa. Um exemplo é a 
primeira implementação de práticas 
para a codificação do conhecimento, 
por exemplo pelo estabelecimento de 
bancos de dados com as melhores 
práticas, lições e outros 
conhecimentos, de modo que se 
tornem mais acessíveis a outros. 
Inovação 
incremental 
O consumidor percebe poucos 
avanços, não alterando a forma de 
consumo do produto. É aquela em 
que o novo produto incorpora 
alguns novos elementos em 
relação ao anterior, sem que, no 
entanto, sejam alteradas as 
funções básicas do produto. 
No desenvolvimento de novas 
escovas de dentes, seja pela 
introdução de designs mais 
ergonômicos, seja pela utilização de 
novos materiais, a generalidade das 
inovações não se traduz em qualquer 
alteração das funções básicas do 
produto. 
Inovação radical 
É aquela que causa um impacto 
significativo em um mercado e na 
atividade econômica das 
empresas nesse mercado. Esse 
conceito é centrado no impacto 
das inovações, em oposição a sua 
novidade. 
Mudar a estrutura do mercado, criar 
novos mercados ou tornar produtos 
existentes obsoletos 
Fonte: Adaptado de Manual de Oslo (1997, p. 57-63). 
É possível transpor os conceitos apresentados no quadro anterior às 
questões relacionadas à educação, isso porque ela também é afetada pela 
 
 
5 
inovação e passou por transformações significativas ao longo do tempo, tanto na 
forma de ensinar quanto de aprender. Desse modo, é importante determinar o que 
é inovação em educação. Segundo o Manual de Oslo (1997), é a que “está 
relacionada à adoção de novos serviços, tecnologias, processos, competências 
por instituições de ensino que levem à melhora de aprendizagem, equidade e 
eficiência”. 
Logo, as organizações educacionais (escolas, universidades, centros de 
treinamento, editores de educação) têm inovação de produto quando introduzem 
produtos ou serviços novos ou aprimorados, como por exemplo novos programas 
de estudo, livros didáticos ou recursos educacionais, além disso podem ocorrer 
inovações como: 
1. processosnovos ou significativamente alterados para prestação de 
serviços, com novas pedagogias ou novas combinações de pedagogias, 
incluindo serviços de e-learning; 
2. novas maneiras de organizar as atividades, por exemplo, mudando a forma 
como os professores trabalham juntos, grupo de alunos e outros aspectos 
da aprendizagem; 
3. novas técnicas de marketing e relações externas, tais como preços 
diferenciados de cursos de pós-graduação e novas formas de comunicação 
com os alunos e pais. 
Consequentemente, compreender a inovação é fundamental para a 
melhoria da educação, acompanhando e adotando novas práticas em salas de 
aula, como também nas organizações educacionais. No entanto, ressaltamos que 
a inovação na educação não é um objetivo em si, mas um meio para alcançar 
outros objetivos educacionais, ou seja, melhorar os resultados da aprendizagem, 
incluindo o bem-estar dos alunos, melhorar a relação custo-eficácia e reduzir 
custos, melhorando a satisfação dos professores, entre outros. 
Desse modo, podemos dizer que as mudanças e inovações estão 
relacionadas a melhores resultados educacionais, os quais viabilizam um 
aumento substancial na base de conhecimento educacional, seja por parte dos 
professores que se desenvolvem profissionalmente e usam os recursos de 
aprendizagem, como as escolas se comunicam com suas comunidades (OECD, 
2019). 
 
 
 
6 
Saiba mais 
O Next é um website pertencente a Richard Watson, um futurólogo e caçador de 
tendências de Londres, que ajuda as organizações a pensar especialmente sobre 
oportunidades e riscos emergentes. Seus interesses específicos incluem 
tecnologias emergentes, inteligência artificial (IA), robótica, educação, energia e 
água. Richard escreveu cinco livros sobre as tendências da sociedade e o impacto 
da tecnologia e deu mais de 300 palestras para várias organizações em todo o 
mundo. No link https://nowandnext.com/PDF/TimeLineweb_ver2.pdf é possível 
verificar a timeline da Inovação entre 1900 e 2050. (Acesso em 11 nov. 2019). 
TEMA 2 – CONCEITOS INICIAIS: TECNOLOGIA 
Antes de apresentarmos a discussão sobre as tecnologias na educação e 
seu impacto na nova cultura de ensino e aprendizagem, é importante 
conhecermos inicialmente as diferenças existentes entre duas palavras-chave: 
técnica e tecnologia. Apesar de estarem diretamente ligadas e serem originárias 
da palavra grega techné, a técnica e tecnologia apresentam diferenças. 
É importante saber que o conceito inicial do termo techné provém do verbo 
teuchô ou tictein e que significa fabricar, produzir, construir. No entanto, segundo 
Tajra (2014), os gregos atribuíram à palavra técnica um sentido mais abrangente 
do que apenas a criação de equipamentos, mas sim a relação desses com o meio. 
Contudo, em decorrência da Revolução Industrial, que ocorreu entre os séculos 
XVIII e XIX, o termo passou a se limitar aos instrumentos e equipamentos. Para 
Tajra (2014, p. 11) “a técnica está́ relacionada com a mudança na modalidade da 
produção. O produtor muda a forma de operar, e o resultado dessa mudança afeta 
a comunidade beneficiada”. Lorenzetti et al, (2012, p. 433) acrescenta que a 
técnica compreende “um conjunto de regras apropriadas a dirigir eficazmente uma 
determinada atividade. Assim, estende-se a todos os campos da atividade 
humana”. 
Ao passo que o termo tecnologia é decorrente da união dos termos gregos 
techné e logos, que pode ser definido como a razão do saber fazer, ou seja, um 
estudo da técnica, envolvendo a transformação de uma atividade (Veraszto et al., 
2009). 
A definição de tecnologia vem sendo tratada ao longo da história e é 
interpretada de diversas formas por muitos teóricos. No entanto, é consenso que 
a história da tecnologia acompanha a história das técnicas, história do trabalho e 
 
 
7 
da produção do ser humano. Para Veraszto et al (2009, p. 38), a definição de 
tecnologia pode ser “um conjunto de saberes inerentes ao desenvolvimento e 
concepção dos instrumentos (artefatos, sistemas, processos e ambientes) criados 
pelo homem através da história para satisfazer suas necessidades e 
requerimentos pessoais e coletivos”. 
É importante frisar que o termo tecnologia muitas vezes está relacionado a 
produtos altamente sofisticados, contudo, ela existe muito antes dos 
conhecimentos científicos. A história do homem envolve a tecnologia desde a sua 
existência, quando este descobriu novas formas de alterar a natureza com o 
objetivo de aprimorar e criar condições de sobrevivência. Kenski (2012, p. 21) 
explica que: 
A ampliação e a banalização do uso de tecnologia impõem-se à cultura 
existente e transformam não apenas o comportamento individual, mas o 
de todo o grupo social. A descoberta da roda, por exemplo, transformou 
radicalmente as formas de deslocamento, redefiniu a produção, a 
comercialização e a estocagem de produtos e deu origem a inúmeras 
outras descobertas. 
Dessa forma, ao longo do tempo, a tecnologia criou “teorias científicas que 
a explicam e sustentam – ciência pura – quanto deriva da ciência pura que produz 
conhecimentos aplicáveis – ciência aplicada – e da qual se desdobram técnicas 
para resolver problemas práticos” (Lorenzetti et al., 2012, p. 433-434). 
É importante ressaltar que ciência pode ser compreendida como 
o conjunto organizado dos conhecimentos relativos ao universo objetivo, 
envolvendo seus fenômenos naturais, ambientais e comportamentais. 
Em geral, a ciência é dita pura ou fundamental, quando desvinculada de 
objetivos práticos, e aplicada, quando visa consequências determinadas. 
Apesar de não ter vínculo com preocupações imediatas de ordem 
prática, hoje grande parte da ciência fundamental não é desenvolvida 
totalmente livre e de maneira aleatória (Longo, 1987). 
Ainda em relação às tecnologias, podemos dizer que essas podem ser 
classificadas em três grandes grupos: físicas, organizacionais e simbólicas, e 
cada uma é explicada no quadro a seguir: 
 
 
8 
Quadro 2 – Os três grandes grupos de tecnologias 
Fonte: Tajra, 2014, p. 16. 
Podemos dizer, então, que as escolas também são tecnologias, 
apresentando soluções para o ensino e aprendizagem. Mecklenburger (citado por 
Tajra, 2014) acrescenta que as salas de aula também são invenções tecnológicas 
desenvolvidas para a realização de atividades educacionais, como também o 
espaço que permite organizar um número grande de indivíduos para que possam 
aprender sobre diversos assuntos. 
 
TECNOLOGIAS FÍSICAS
•São as inovações de 
instrumentais �sicos, 
tais como caneta 
esferográfica, livro, 
telefone, aparelho 
celular, satélites, 
computadores, 
smartphones. 
•Estão relacionadas com 
Física, Engenharia, 
Química, Biologia. 
TECNOLOGIAS 
ORGANIZADORAS
•São as formas de como 
nos relacionamos com o 
mundo, como os diversos 
sistemas produtivos estão 
organizados.
• As técnicas de gestão 
pela Qualidade Total são 
um exemplo de 
tecnologia organizadora. 
Os métodos de ensino, 
seja o tradicional, o 
construtivista ou o 
montessoriano são 
tecnologias de 
organização das relações 
de aprendizagem.
TECNOLOGIAS 
SIMBÓLICAS
•Estão relacionadas com a 
forma de comunicação 
entre as pessoas, desde a 
iniciação dos idiomas 
escritos e falados à forma 
como as pessoas se 
comunicam. São os 
símbolos de 
comunicação. 
•Essas tecnologias estão 
intimamente interligadas 
e são interdependentes. 
Vale ressaltar que, ao 
escolhermos uma 
tecnologia, estamos 
intrinsecamente optando 
por um tipo de cultura, a 
qual está relacionada 
com o momento social, 
político e econômico.
 
 
9 
TEMA 3 – AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E A UMA 
NOVA CULTURA DE ENSINO E APRENDIZAGEM 
O conceito de tecnologia apresentado anteriormente nos permite 
compreender o que vem a ser as tecnologias da informação e comunicação 
(TICs), que surgem em função dos avanços das tecnologias digitais. De acordo 
com Martinez (2016), as TICs são o conjunto de tecnologias que permitem a 
aquisição,produção, armazenamento, comunicação, registro de informações em 
forma de voz, imagens e dados contidos em sinais de natureza acústica, ótica ou 
eletromagnética. 
As TICs têm sido utilizadas principalmente na educação, uma vez que as 
tecnologias estão mudando constantemente e a aprendizagem acompanha o 
momento social e tecnológico em que vivemos. Dessa forma, as velozes 
transformações tecnológicas da atualidade impõem novos ritmos e dimensões à 
tarefa de ensinar e aprender. Logo, podemos falar em tecnologia educacional que 
tem por definição a “utilização de diferentes tipos de recursos técnicos para 
promover o processo de ensino e aprendizagem” (Tajra, 2014, p. 13). Munhoz 
(2014) acrescenta que a tecnologia educacional também envolve questões do 
aspecto emocionais, além da utilização de ferramentas voltadas ao processo de 
ensino. 
Neste sentido, surge então uma nova cultura de ensino e aprendizagem 
que exige uma ressignificação tanto do papel do professor quanto do aluno. 
A aquisição da informação dos dados dependerá cada vez menos do 
professor. As tecnologias podem trazer hoje dados, imagens, resumos 
de forma rápida e atraente. O papel do professor – o papel principal – é 
ajudar o aluno a interpretar esses dados, a relacioná-los, a contextualizá-
los. Aprender depende também do aluno, de que ele esteja pronto, 
maduro, para incorporar a real significação que essa informação tem 
para ele, para incorporá-la vivencialmente, emocionalmente. Enquanto a 
informação não fizer parte do contexto pessoal – intelectual e emocional 
– não se tornará verdadeiramente significativa, não será aprendida 
verdadeiramente (Moran, 2000, p. 138). 
Levando em conta as questões apresentadas por Moran (2000), o que se 
desloca é a informação viabilizada pelo uso das tecnologias de informação e 
comunicação nas salas de aula. Desse modo, as TICs estimulam um 
planejamento e a inserção de atividades inovadoras, exigindo que os professores 
repensem a sua prática docente para que atendam às demandas educacionais 
voltadas a um novo modelo de ensino e aprendizagem. 
 
 
10 
Desse modo, o professor precisa se posicionar não mais como um 
transmissor de conhecimento, mas sim como um parceiro e mediador que oriente 
os alunos no processo de aprendizagem. Isso porque as tecnologias educacionais 
redimensionaram o espaço da sala de aula no que diz respeito aos procedimentos 
realizados pelo grupo de alunos e professores no próprio espaço físico da sala de 
aula. 
Podemos então elencar, de acordo com Munhoz (2014, p. 17), algumas 
formas de utilização da tecnologia no contexto educacional, como: 
• Desenvolver critérios diferenciados de avaliação da ação e prática docente; 
• Permitir a análise e a estruturação das experiências de aprendizagem 
desenvolvidas no grupo objeto de estudo; 
• Analisar estratégias de ensino e aprendizagem; 
• Aprender novas formas de utilizar a linguagem dos meios, coordenada com 
ações e práticas docentes diferenciadas; 
• Orientar a formação diferenciada para professores e alunos; 
• Aproveitar o aumento da possibilidade da presença e diminuição das 
distâncias para proporcionar aos profissionais um processo de formação 
permanente e continuado; 
• Orientar para o desenvolvimento massivo da formação cultural de grandes 
contingentes de pessoas via cursos on-line, de forma aberta e disponível 
para grandes contingentes de pessoas (MOOC – Massive Open Online 
Courses), utilizando-se da tecnologia educacional de forma intensiva; 
• Incentivar o encaminhamento do processo de ensino e aprendizagem para 
a gamificação e a utilização de simulações; 
• Aprimorar a efetivação do processo de ensino e aprendizagem em cursos 
ofertados na modalidade da educação a distância, em todas as suas 
modalidades (d-learning, presença conectada, b-learning, e-learning, m-
learning e u-learning); 
• Incrementar a pesquisa no campo educacional, tendo em vista diferentes 
modalidades de educação de uma geração digital que aprende de forma 
diferente das gerações que a antecederam. 
Podemos observar que a utilização da tecnologia educacional vai além da 
inclusão de aparatos tecnológicos e tem como objetivo atender as necessidades 
dos discentes com o intuito de atingir os objetivos de ensino e aprendizagem. 
 
 
11 
É preciso compreender que a ferramenta tecnológica não é ponto principal 
no processo de ensino e aprendizagem, mas um dispositivo que proporciona a 
mediação entre educador, educando e saberes escolares. Assim, é essencial que 
se supere o velho modelo pedagógico: é preciso ir além de incorporar o novo 
(tecnologia) ao velho. Sendo assim, temos que entender que a inserção das TICs 
no ambiente educacional depende primeiramente da formação do professor em 
uma perspectiva que procure desenvolver uma proposta que permita transformar 
o processo de ensino em algo dinâmico e desafiador com o suporte das 
tecnologias. 
A maioria das tecnologias é utilizada como auxilio no processo 
educativo. Não são nem o objeto, nem a sua substancia, nem a sua 
finalidade. Elas estão presentes em todos os momentos do processo 
pedagógico, desde o planejamento das disciplinas, a elaboração da 
proposta curricular até a certificação dos alunos que concluíram um 
curso. A presença de uma determinada tecnologia pode induzir 
profundas mudanças na maneira de organizar o ensino (Kenski, 2012, 
p. 44). 
No entanto, devemos abordar a má aplicação das tecnologias nas práticas 
pedagógicas. Isso porque a sua utilização nem sempre trará resultados positivos 
que possibilitam a aprendizagem dos alunos, colocando a perder todo o trabalho 
elaborado e desenvolvido. Nesse sentido, Tajra (2014) indica aspectos cruciais 
para a incorporação da tecnologia no contexto educacional, uma vez que essas 
possibilitarão a aprendizagem significativa e contribuam para a motivação dos 
alunos no processo de ensino e aprendizagem: 
• verificar quais são os pontos de vista dos docentes em relação aos 
impactos das tecnologias na educação; 
• discutir com os alunos quais são os impactos que as tecnologias 
provocam em suas vidas cotidianas. Como eles se dão com os 
diversos instrumentos tecnológicos; 
• integrar os recursos tecnológicos de forma significativa com o cotidiano 
educacional. O importante, ao utilizar um dos recursos tecnológicos à 
disposição das práticas pedagógicas, é questionar o objetivo que se 
quer atingir, avaliando sempre as virtudes e limitações de tais recursos 
(Tajra, 2014, p. 16). 
Além disso, Kenski ressalta que os professores, antes da utilização da 
tecnologia, precisam entender cada tecnologia que será aplicada e qual a melhor 
forma de aplicação nas atividades que serão desenvolvidas. 
O uso inadequado dessas tecnologias compromete o ensino e cria um 
sentimento aversivo em relação à sua utilização em outras atividades 
educacionais, difícil de ser superado. Saber utilizar adequadamente 
essas tecnologias para fins educacionais é uma nova exigência da 
sociedade atual em relação ao desempenho dos educadores (Kenski, 
(2013, p. 4). 
 
 
12 
Dessa forma, é possível concluir que as tecnologias educacionais são 
grandes aliadas no contexto escolar. Contudo, cada professor deve ser criterioso 
ao selecionar qual tecnologia será utilizada na sala de aula e como ela trará 
resultados significativos aos alunos no que se refere a aprendizagem. 
Saiba mais 
O NMC Horizon Project é uma iniciativa global de pesquisa que explora as 
tendências, desafios e desenvolvimentos tecnológicos que provavelmente terão 
impacto no ensino, na aprendizagem e na pesquisa criativa. Fundada em 2002, 
fornece de maneira única uma visão intersetorial de disruptores no ensino 
superior, ensino fundamental e médio, bibliotecas acadêmicas e de pesquisa e 
museus, com edições do NMC Horizon Report que se concentram em cada um. 
Disponível em: <https://www.nmc.org/nmc-horizon/>. Acesso em: 11 nov. 2019. 
TEMA 4 – PERSONALIZAÇÃO DO ENSINO EA SALA DE AULA INOVADORA 
Com as diversas possibilidades tecnológicas, o desafio dos educadores 
(professores, tutores) sobrevém em torno de como organizar as aulas, ministrar 
conteúdos que estão em movimento, e principalmente em como integrar o 
presencial e virtual. 
Todas universidades e organizações educacionais, em todos os níveis, 
precisam experimentar em como integrar o presencial e o virtual, 
garantindo a aprendizagem significativa. Não temos muitas referências 
que transitem pelo presencial e pelo virtual de forma integrada. Até 
agora, temos cursos em sala de aula ou cursos à distância, criados e 
gerenciados por grupos em núcleos específicos, pouco próximos da 
educação presencial (Moran, 2012, p. 37). 
De acordo com Bacich (2016), o ensino híbrido é a junção do modelo 
presencial e o modelo on-line, onde há ensino e aprendizagem em tempo e locais 
diversos. Dessa forma, esse tipo de ensino está fundado na ideia de que não 
existe apenas uma maneira de ensinar e de aprender e a aprendizagem torna-se 
um processo continuado. 
Horn e Staker (2015) sugeriram um modelo de ensino híbrido, o qual aponta 
quatro formas: Rotação, Flex, À La Carte, Virtual Aprimorado. Elas apresentam 
maneiras de como as tecnologias digitais podem ser incorporadas às aulas e 
principalmente ao currículo. Além disso, podem ser combinados de diversas 
formas para criar um ambiente de ensino personalizado. A seguir, apresentamos 
a definição de cada modelo: 
 
 
13 
Figura 1 – Modelos de ensino híbrido 
Fonte: Horn e Staker, 2015, p. 38. 
O modelo de Rotação envolve a variação entre as formas de 
aprendizagem, em que pelo menos uma atividade é on-line. Esse modelo pode 
ser subdividido em: Rotação por Estações, Laboratório Rotacional, Sala de Aula 
Invertida e Rotação Individual. A ideia principal desses modelos baseia-se em 
programas focados nos alunos e que atendam a necessidade particular de cada 
um. 
No modelo Flex o ensino on-line é o ponto principal para o aprendizado do 
aluno, mesmo que reúna atividades presenciais. O processo de aprendizagem é 
particularizado para o estudante e ocorre por meio cronograma entre as 
modalidades. O professor da disciplina propicia apoio presencial em uma base 
flexível e adaptativa. 
No modelo À La Carte, o curso ou disciplina é integralmente on-line, mas o 
aluno também frequenta o espaço físico da escola. Além disso, o professor tutor 
é on-line, diferentemente do modelo Flex, em que o professor tutor é presencial. 
 
 
14 
Por fim, no modelo Virtual Enriquecido os cursos oferecem encontros de 
aprendizagem presencial, mas possibilitam que os alunos realizem trabalhos on-
line. A interação com o professor pode ser tanto presencial como online. (Horn; 
Staker, 2015). 
Dessa forma, a educação híbrida necessita ser considerada nos moldes 
curriculares, os quais apresentam mudanças e focam na aprendizagem ativa dos 
alunos. Para Bacich e Moran (2015), esse processo de mudança pode ser tanto 
suave como mais amplo: 
No caminho mais suave, elas mantêm o modelo curricular predominante 
(disciplinar), mas priorizam o envolvimento maior do aluno, com 
metodologias ativas, como o ensino híbrido, para a realização de 
projetos, jogos de cunho mais interdisciplinar e, em especial, a aula 
invertida para iniciar com a primeira aproximação a um tema ou atividade 
no ambiente virtual e realizar o aprofundamento com a mediação do 
professor no ambiente presencial (Bacich; Moran, 2015, p. 47). 
Logo, podemos dizer que um sistema que utilize tanto o presencial quanto 
o a distância pode atender as necessidades dos alunos, principalmente da quinta 
séria em diante, pois à medida que as crianças vão crescendo, o nível de 
autonomia vai sendo desenvolvido e a interação a distância pode aumentar 
progressivamente (Moran, 2013). Dessa forma, a personalização do ensino será 
“a possibilidade de promoção de experiências de aprendizagem que atendam às 
necessidades particulares do aluno, exigindo dele uma autonomia e motivando-
os a novos desafios e projetos” (Kraviski, 2019, p. 26). 
TEMA 5 – POR QUE INOVAR NA EDUCAÇÃO? 
Vimos durante essa aula algumas questões essenciais. Foi imprescindível 
discutir os conceitos acerca de inovação e tecnologia e como essas têm sido 
pensadas no contexto educacional. Em vista disso, novas formas de aprender e 
ensinar surgem em decorrência do avanço tecnológico e o processo acaba se 
voltando a uma personalização do ensino. 
Então, nesse momento faço a pergunta: por que, então, devemos inovar na 
educação? 
Para ajudar a responder esse questionamento, a OCDE (Organização para 
a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou o relatório “Measuring 
Innovation in Education 2019”, que traduzindo literalmente para o português 
significa “Medindo a Inovação na Educação em 2019”. A ideia principal do 
documento é mensurar e entender dentre 150 práticas educacionais que 
 
 
15 
envolvem o ensino fundamental e o ensino médio. Dessa forma, a edição examina 
o que mudou (ou não) para os alunos na última década nos sistemas 
educacionais, principalmente em relação à inovação pedagógica. 
Dessa forma, o relatório afirma que uma das maiores mudanças na prática 
educacional nos últimos anos refere-se à construção do conhecimento feita de 
forma independente pelos alunos, viabilizada pela tecnologia da informação e 
comunicação. Além disso, o documento relaciona outros principais pontos 
impulsionadores da inovação na educação, listados a seguir (Vincent-Lancrin et 
al., 2019, p. 32). 
• Recursos humanos: as habilidades e abertura para a inovação de atores 
dentro do setor educacional, especialmente professores e corpo docente, 
são aspectos-chave de um bom ecossistema de inovação. 
• Organizações de aprendizagem: a inovação e a melhoria estão fortemente 
relacionadas ao modo como o trabalho é organizado e se os 
estabelecimentos de ensino e os profissionais são capazes de absorver e 
gerar melhores conhecimentos e práticas. 
• Tecnologia: a aplicação de tecnologias de uso geral ao setor de educação 
e, principalmente, de tecnologias digitais, é uma promessa fundamental 
para inovação e melhoria. Em particular, o desenvolvimento e o uso de 
sistemas de informação longitudinais (e seus big data) contêm promessas-
chave para inovar o setor de educação. 
• Regulamentação e organização do sistema: inovação e melhoria só 
prosperam onde boas ideias podem ser implementadas e não são 
ocultadas por regulamentos muito avessos ao risco no currículo, avaliação, 
etc. Também depende do empreendedorismo dos atores, dos incentivos e 
da disponibilidade de fundos para inovação educacional. 
• Pesquisa educacional: o investimento e uso de pesquisa e avaliação são 
elementos-chave em um ecossistema educacional de inovação. 
• Desenvolvimento educacional: como em outros setores, uma indústria da 
educação deve desenvolver ferramentas inovadoras, organizações e 
processos para melhorar e mudar as práticas no setor de educação. 
Podemos dizer então, que mensurar a inovação na educação e entender 
como funciona é essencial para melhorar a qualidade do setor educacional. Isso 
porque o monitoramento de como as práticas pedagógicas se desenvolvem 
 
 
16 
oportunizam a criação de uma base de conhecimento para a educação como um 
todo. Desse modo, precisamos explorar como as práticas pedagógicas estão 
mudando nas salas de aula e como os alunos utilizam os recursos de 
aprendizagem. 
O relatório ainda nos traz que todas as pessoas envolvidas na educação 
deveriam saber como os professores mudam suas práticas de desenvolvimento 
profissional e até que ponto a mudança e a inovação estão ligadas a melhores 
resultados educacionais. Isso viabilizaria aos responsáveis pelo desenvolvimento 
de políticas um direcionamento para melhorar os recursos e obter feedback rápido 
sobre se as reformas das práticas educacionais mudam conforme o esperado, 
permitindo, assim o melhorentendimento do papel da inovação na educação. No 
entanto, ressaltamos, que a inovação é importante dentro do contexto 
educacional, mas não deve ser vista como um fim e sim como um meio de 
aperfeiçoar as práticas pedagógicas. 
 
 
 
17 
REFERÊNCIAS 
BACICH, L. Ensino Híbrido: Proposta de formação de professores para uso 
integrado das tecnologias digitais nas ações de ensino e aprendizagem. In: Anais 
do Workshop de Informática na Escola. 2016. p. 679-697. Disponível em: 
<http://www.br-ie.org/pub/index.php/wie/article/view/6875/4753>. Acesso em: 11 
nov. 2019. 
BACICH, L.; MORAN, J. M. Aprender e ensinar com foco na educação híbrida. 
Revista Pátio, v. 17, n. 25, p. 45-47, 2015. Disponível em: 
<http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2015/07/hibrida.pdf>. Acesso 
em: 11 set. 2019. 
BACICH, L.; NETO, A. T.; TREVISANI, F. de M. Ensino híbrido. Porto Alegre: 
Penso, 2015. Disponível em: <http://moodle-
homologacao.ead.ifsc.edu.br/pluginfile.php/150942/mod_book/chapter/9542/edu
cacao%20hibrida%20-%20capitulo%202.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2019. 
BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 
2009. 
HORN, M. B.; STAKER, H. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar 
a educação. Porto Alegre: Penso, 2015. 
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação. Campinas: 
Papirus, 2012. 
_____. Tecnologias e tempo docente. Campinas: Papirus, 2013. 
KRAVISKI, M. R. Formar-se para formar: formação continuada de professores 
da educação superior—em serviço—em metodologias ativas e ensino híbrido. 
Mestrado profissional em Educação e Novas Tecnologias. Centro Universitário 
Internacional, 2019. 
LONGO, W. P. Ciência e Tecnologia: alguns aspectos teóricos. Escola Superior 
de Guerra, LS-19/87. 1987. Revisto e atualizado em julho de 2004. Disponível 
em: <http://waldimir.longo.nom.br/artigos/45.doc.>. Acesso em: 12 nov. 2019. 
LORENZETTI, J. et al. Tecnologia, inovação tecnológica e saúde: uma reflexão 
necessária. Texto & Contexto Enfermagem, v. 21, n. 2, p. 432-439, 2012. 
 
 
18 
MANUAL DE OSLO. Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre 
inovação. Disponível em: <https://www.finep.gov.br/images/apoio-e-
financiamento/manualoslo.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2019. 
MARTINEZ, G. A. As TIC, geradoras da nova cultura informática: uso da “Aula 
Virtual”. Semina: Ciências Sociais e Humanas, v. 37, n. 1, p. 119, 2016. 
MATTOS, J. R. L.; GUIMARÃES, L. dos S. Gestão da tecnologia e inovação: 
uma abordagem prática. São Paulo: Saraiva, 2012. 
MORAN, J. M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 
2000. 
_____. Educação e Tecnologias: Mudar para valer. 2013. Disponível em: 
<http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/educatec.
pdf>. Acesso em: 11 nov. 2019. 
MUNHOZ, A. S. Tecnologias educacionais. São Paulo: Saraiva Educação, 
2014. 
TAJRA, S. Desenvolvimento de projetos educacionais: mídias e tecnologias. 
São Paulo: Érica, 2014. 
VERASZTO, E. V. et al. Tecnologia: buscando uma definição para o conceito. 
Prisma.com, n. 8, p. 19-46, 2009. 
VINCENT-LANCRIN, S. et al. Measuring innovation in education 2019: what has 
changed in the classroom? Educational Research and Innovation, OECD 
Publishing, Paris. Disponível em: <https://www.oecd-
ilibrary.org/education/measuring-innovation-in-education-2019_9789264311671-
en>. Acesso em: 11 nov. 2019.

Continue navegando