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Aula 7 Ética, política e Poder Hobbes

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
DOCENTE: Vívian Marcello 
MATERIAL PARA ACOMPANHAMENTO DAS AULAS 
 
 
 
 
Aula 7: Ética, política e Poder: Hobbes 
 
 Thomas Hobbes (1588- 1679) foi um filósofo, teórico político e matemático 
inglês, considerado um dos principais expoentes do pensamento contratualista na 
Filosofia Política. Também conheceu e foi influenciado pelas ideias de Maquiavel e 
defendia a monarquia como melhor estilo político para a manutenção da paz e ordem 
social. 
1621- Trabalhou como assistente do também filósofo inglês Francis Bacon; 
1630- Conheceu pessoalmente Descartes e Galileu Galilei. 
Sua defesa do absolutismo o condenou ao exílio após o êxito da Revolução Inglesa, 
que instaurou, mais tarde, a República de Cromwell. Em 1646, torna-se professor do 
Príncipe Carlos (futuro rei da Inglaterra), que vivia exilado com a família na França. 
1651- No seu exílio na França, o filósofo escreve e publica o seu livro Leviatã, no qual 
descreve a sua teoria contratualista e jusnaturalista e defende a monarquia como 
regime político capaz de combater o estado de natureza humano. 
 
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/contratualismo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/rene-descartes-duvida-hiperbolica.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/commonwealth.htm
Principal Obra: Leviatã 
O que significa Leviatã? 
O leviatã é um monstro marinho descrito no antigo testamento, que tem como 
caraterística o seu tamanho e sua força imensos, e a ideia de que ele protege as 
criaturas marinhas menores e mais frágeis. O Estado, para Hobbes, sob sua forma 
monárquica, seria um leviatã que protegeria os seres humanos, criaturas frágeis, 
da própria maldade humana. 
 
Função do Estado para Hobbes 
 
 
 
Logo, a liberdade segundo Hobbes seria prejudicial à relação entre os indivíduos, 
pois na falta de “freios”, todos podem tudo, contra todos (Estado de Guerra) 
Critica Aristóteles que diz que os homens são naturalmente sociais. 
 
Contrato social ou Pacto de submissão 
Hobbes parte do pressuposto de que houve um momento hipotético em que os seres 
humanos eram selvagens e viviam em seu estado natural. Para ele, esse momento era 
caótico, pois o ser humano é, para Hobbes, naturalmente inclinado para o mal. Segundo 
o filósofo, os seres humanos precisam da intervenção de um corpo estatal forte, com leis 
rígidas aplicadas por uma monarquia forte, para que eles saiam de seu estado natural e 
entrem no estado civil. Hobbes afirma que, em seu estado de natureza, “o homem é o 
lobo do homem”. 
O estado civil seria a solução para uma convivência pacífica, em que o ser humano 
abriria mão de sua liberdade para obter a paz no convívio social. O monarca, argumenta 
o filósofo, pode fazer o que for preciso para manter a ordem social. A propriedade 
privada, para Hobbes, não deveria existir e a monarquia é justificada pela sua 
necessidade como garantia do convívio seguro. 
 
 Dessa forma, estes seriam alguns dos princípios que justificariam os discursos do 
poder absolutista ao longo da Idade Moderna. Fica evidente que neste modelo de Estado 
que desconsiderava as liberdades individuais não haveria espaço para a democracia e 
suas instituições. Ao contrário, os usos da força, da austeridade e da repressão, geram 
sociedades onde prevalece a desigualdade, a instabilidade, o medo e o esvaziamento da 
discussão política. Por isso, o final da Idade Moderna foi marcado pela Revolução 
Francesa, encabeçada por uma burguesia descontente com os desmandos de um rei e 
desejosa por participação política. 
 
 
Direitos naturais ou Sociedade civil. 
Direitos individuais só podem ser garantidos pelo soberano. 
Pensar a política a partir de direitos individuais 
Resumo 
 Filósofo inglês e um dos principais expoentes do pensamento contratualista. 
 Foi preceptor de filhos de nobres ingleses e sempre manteve uma relação 
próxima da monarquia inglesa. 
 Acredita que o ser humano, em seu estado de natureza, é essencialmente mau. 
 Defendia a monarquia e o Estado forte como fundamentais para estabelecer a 
ordem social e o convívio tranquilo.

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