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Osteologi� Maria Eduarda Perin Anatomia Macroscópica: Visto a olho nu., ossos, articulações e músculos. Anatomia Sistêmica: o Osteologia; o Artrologia (articulação); o Micologia. Tendão: Ligação dos músculos aos ossos, tecido conjuntivo. Esquelet� Funções: o Proteção dos órgãos vitais. o Conformação, sustentação e movimento. o Produção de células sanguíneas na medula vermelha; Crânio, esterno, costelas, sacro, epífise de ossos longos (úmero e fêmur). o Armazenamento de sais minerais; Endoesquelet� - Estrutura de proteção interna; Esqueleto axial: Cabeça, coluna, costela e esterno. Apendicular: membros pélvicos e torácicos Visceral: No bovino coração; Esplâncnico: No cão peniano. Classificaçã� Longo: Fêmur, úmero... Curto: Carpo e tarso; Irregulares: vértebras; Sesamóide: Patela, não tem articulação com outros ossos, se desenvolve dentro de um tendão; Planos: Parietal, esterno e escápula. Pneumáticos: Contém ar no seu interior, ex.: etmóide e alguns ossos do crânio. Comp�siçã� Matriz orgânica 25 a 35% nutrição do osso; Matriz Inorgânica 65 a 75%, responsável pela rigidez do osso. Osso compacto: Células em círculos em círculos. No meio das lamelas passa o canal de havers Osso esponjoso: Distribui-se espaços internos (poros), São preenchidos por medula óssea. Vermelha. Membranas de revestimento: - Endostéo: Parte interna; - Periósteo: Parte externa. ] - Epífise proximal e distal; - Metáfise proximal e distal; - Diáfise (corpo). Cabeç� Crâni�: Dorsal: - Parietal (2) - Interparietal ( 1 ) - Frontal (2) Base: - Occipital - Esfenóide - Etmóide - Temporal (2) Fac�: Pares: - Nasal - Lacrimal - Incisivo - Zigomático - Maxilar - Pterigóide - Palatino Impares: - Vômer - Mandíbula - Hioide Oss�� d� Bas� d� Crâni� Occipital: Articulação com a vértebra cervical (Atlas), Forame magno e côndilos do occipital, forma a base do crânio, através do forame passa a medula óssea. O mais importante do corpo e o segundo maior. Forame: É um orifício, serve de local de passagem para vasos e nervos. Colun� ve�tebra� o A união de todos os forames vertebrais formam o Canal vertebral onde passa a medula óssea. o Entre cada vértebra temos o disco intervertebral. o Cartilagem hialina que está entre os processos articulares. Vértebras cervicais: em todas as espécies são no total 7, as primeiras sendo chamadas de Atlas e áxis, dispostas no nosso pescoço, que se articulam com o occipital e a primeira vértebra torácica Atlas não possui processo espinhoso e transverso, tem asas, no atlas do bovino só temos um forame vertebral lateral, que passa os vasos sanguíneos e nervos, nos outros animais temos 2 forames, no forame lateral passa os nervos e no forame transverso os vasos sanguíneos. Vértebras Torácicas: Processo transverso curto e processo espinhoso longo, para que aconteça uma alta deposição de musculatura nesse processo espinhoso. Processo transverso se articula com as costelas e esterno. Vértebras lombares: Processo transverso longo e processo espinhoso curto, (como um avião) para auxiliar na estabilidade do corpo, canal vertebral se alarga. Vértebras sacrais: Vértebras que se ossifica, perdem os discos intervertebrais, formando um osso único, o sacro. Temos a assa do sacro (seria processo transverso), Crista sacral mediana (processo espinhoso) Promontório (cabeça da vértebra), termina a medula óssea. Vértebras Caudais ou coccígeas: Temos o processo hemal, que faz a proteção dos vasos sanguíneos. Estern� � c�stela� Costela: Promove a proteção das vísceras torácicas, coração e pulmões. Forma a parede lateral do corpo. Tem o mesmo número de vértebras torácicas. o Carnívoros 12 a 14 pares de costela.; o Suínos 13 a 16 pares; o Ruminantes 13 pares; o Equinos 18 pares. Ex.: Saber qual é o número de costelas em casos de acidentes é de extrema imporância e se precisar fazer um procedimento de emergência, no caso de drenos, entre o 9° e 10° espaço intercostais. As costelas que se articulam com o esterno, são chamadas de costelas verdadeiras ou esternais, através da cartilagem costal. As que não alcançam o esterno são chamadas de falsas ou asternais, a cartilagem costal é unida, formando uma estrutura chamada de arco costal. o Quando juntamos a costela falsa com a verdadeira temos o gradil costal. o A contagem das costelas deve ser feita do fim (barriga) ao início em direção ao coração. o Em cães e gatos temos as costelas flutuantes, o último par sempre será flutuante. São costelas que não se conectam com o osso esterno. Costelas: Temos Cabeça, colo, tubérculo, corpo e extremidade esternal. o Colo liga a cabeça ao corpo. o Cada espécie apresenta um formato de costela. o É um osso esponjoso. Tubérculo: Estrutura que articula com a fóvea articular da vértebra torácica Articulação Costocondral: É a articulação que do corpo da costela com a cartilagem. Esterno: Forma o Assoalho da cavidade torácica. o Formado por esternébras (cada espécie tem de 6 a 8), o A primeira é chamada de Manúbrio. o Corpo do esterno. o A última Processo xifoide. As que estão no meio, conforme o crescente do animal se ossificam. o Geralmente antes do manúbrio e depois do processo xifoide temos uma cartilagem, para dar proteção ao esterno. o Os cães não tem cartilagem no manúbrio, e por isso o esterno dos cães é mais frágil. Resum� da� vé�tebra� c�stela� � estern�: Vé�tebra�: Segmentos: Cervicais, torácicas, lombares, sacrais, caudal (coccígeas) Cervicais: 7 Vértebras, atlas e áxis, bicúspide (C3, C4, C5), tricúspide (C6), unicúspide (C7). Torácicas: Processo espinhoso longo e processo transverso curto. Lombar: Processo espinhoso curto e processo transverso curto. Sacral: Ossificação dos 5 discos intervertebrais. Caudal: Processo hemal Partes das vértebras: Cabeça, fossa, forame vertebral, arco vertebral, processo espinhoso, transverso e articular. C�stela�: Função: Proteção das visceras torácicas, pulmão e coração. Partes das costelas: Cabeça, colo, corpo e tubérculos Verdadeiras/esternais, falsa/ asternais e flutuantes em cães e gatos. Estern�: Manúbrio (cartilagem), corpo (5 esternébras) e processo xifoide (cartilagem) O cão não tem a cartilagem do manúbrio Membr�� torácic��: Faz parte do esqueleto apendicular. 60% do peso está sustentado no membro torácico. Cintura escapular: Quando filhotes apresentam: Escapula, coracoide, quando adultos apresentam somente a escapula que se ossifica com o coracoide. A clavícul� (completa em aves e rudimentar em gatos, formada principalmente de cartilagem). O único que apresenta clavícula completa e os primatas, que auxilia na lateralização do braço. Úmero: Forma o braço Rádio e Ulna: antebraço. Carpo, metacarpo, falanges e sesamoides: mão Escápul�: unir o membro torácico ao corpo, - Margem dorsal indica a direção da escapula no organismo, voltada para a coluna vertebral. - Espinha da escapula; - Tuberosidade da espinha da escapula, (cães não tem) serve para a deposição de musculo; - Acrômio fica no final da espinha da escapula, no cachorro chamado de processo anato, e gato processo supramato. Fossa infraespinhal: A maior Fossa supraespinhal: A menor Cavidade glenóide: Articulação da escapula com a cabeça do úmero. Úmer�: Extremidade proximal, corpo, extremidade distal. Cabeça: articulação com a cavidade glenóide da escápula. Colo: separação do corpo e cabeça. Tubérculo maior: Presente em todas as espécies, divididos em duas porções, maior se chama de parte cranial a menor parte caudal. (exceto no gato que é inteiro) Tubérculo menor: Dividido em cranial e caudal Esses tubérculos servem para receber a musculatura da escapula, responsáveis por fortalecer e sustentar a articulação do ombro. Em equinos ainda tem o tubérculo médio entre os tubérculos maior e menor. Corpo: Tuberosidade deltoide: Receber a musculatura, A continuação dessa tuberosidade ao longo do corpo é chamada de crista do úmero. Fossa radial: Passa inervação e vasos sanguíneos Fossa do olecrano: Ponto de articulação com os ossos do antebraço, e passagemde inervações e vasos sanguíneos. Epicôndilo: protuberâncias laterais Côndilo: Área de articulação com o rádio e ulna, dividida em duas estruturas (Tróclea e capítulo). o Tróclea articula com a ulna e capítulo articula com o rádio. Rádi� � Uln� Ulna incompleta em equinos; São considerados ossos longos; Rádi�: Extremidade proximal, cabeça do rádio articula com o capitulo do úmero. Fóvea articular do rádio, mais a incisura troclear da ulna, mais o côndilo do úmero forma a articulação do cotovelo. Em animais com casco só o rádio articula com o úmero. Extremidade distal: Trocléa do rádio se articula com a fileira proximal do carpo. Uln�: Extremidade proximal articula com o olecrano. Tuberosidade do olecrano: cotovelo, deposição de musculo; Processo ancôneo: Encaixa na fossa do olecrano do úmero. Corpo: Corpo da ulna completo em cães e gatos, tem um espaço interósseo. Suíno: corpo completo, mas sem espaço interósseo. Bovino: corpo da ulna completa, espaço interósseo pequeno; Equino: Ulna incompleta, o corpo da ulna acaba na metade do corpo do rádio. Carp�: Normalmente são 8 ossos, porém algumas espécies são fusionadas. Fileira proximal e distal Proximal articula com o Rádio e ulna Distal Articula com os metacarpos. Proximal do cão e gato apresentam 7 ossos no carpo há a fusão de 2 ossos na fileira proximal Suíno tem tudo separado 8 ossos no total. Bovino 4 ossos separado na fileira proximal e 2 fusões na fileira distal total são 7. Equino 4 na fileira proximal e 3 e falta um na fileira distal, total 7. Metacarp�: o Função é a sustentação do peso juntamente com os dedos. o Formado por 5 ossos longos. o nomeados por números Osso metacarpal 1, 2, 3... Cão e gato os responsáveis por sustentar o peso são os dedos 3 e 4, o 2 e 5 tão auxiliam na sustentação. Suíno sustentação no metarcarpal 3 e 4 e a ausência do metacarpal 1. Bovino à fusão de dois ossos, sustentação no metacarpal 3 e 4, resquício digital (5), ausência do 1 e 2. Equino Sustentação no metacarpal 3, resquício do 2 e 4. Falange�: Acompanha a quantidades de ossos do metacarpo. o Falange proximal: articula com o metacarpo o Falange média: o Falange distal: Adaptado para receber o casco e unhas. Equinos ainda apresentam o osso navícula (Sesamóide distal) entre média e distal, a distal é um osso esponjoso com canais que permite a passagem de vasos sanguíneos. Região do boleto: Em equinos, articulação metacarpo, falange proximal e sesamoide proximal. Membr� pélvic�: Cíngulo pélvico: ílio, púbis e ísquio, articula-se com o fêmur e patela. Cíngulo pélvico também é responsável pela formação da pelve óssea, que é importante para as fêmeas durante o parto, que sobre ação hormonal sofre uma abertura Cíngulo pélvico e formado pelos dois ossos coxais unido por uma sínfise. Cíngulo pélvico forma a pelve óssea, que é formada pelos ossos coxais, sacro e as primeiras vértebras caudais, faz a proteção das vísceras pélvicas que inclui os órgãos reprodutores, e Influência na postura e locomoção, transmite força dos membros pélvicos para o tronco. Osso coxal: São divididos em 3 regiões; o Ílio, púbis e o ísquio Os dois ossos coxais formam o cíngulo pélvico. Em animais jovens esses ossos são separados e ligados por cartilagem permitindo o crescimento do animal. o Ílio é dividido em 2 porções, cranial e caudal. Cranial, assa do ílio, que conseguimos palpar, e em seguida o corpo do ílio Tuberosidade coxal, possível apalpar e visualizar em equinos. Tuberosidade sacral, fica voltada para a coluna vertebral, fica em contato com o sacro. Crista ilíaca: para fazer enxertos ósseos normalmente se usa essa parte do osso. Articulação sacroilíaca.: formada pela asa do ílio e asa do sacro o Púbis Forame obturado: Temos a membrana obturatório e passando por dentro dele o nervo obturatório Sínfise púbica une o púbis direito ao esquerdo O forame obturado tem a bordo cranial no púbis e bordo caudal .no ísquio o Ísquio Bordo caudal do forame obturado. Sínfise isquiática une o ísquio direito ao esquerdo A sínfise púbica e a sínfise isquiática formam a sínfise pélvica., que é aonde ocorre a abertura na hora do parto. Tábua do ísquio, forma o acoalho da cavidade pélvica. Corpo do ísquio. Arco isquiático: Confere o formato do ísquio junto dele temos a tuberosidade isquiática. Espinha isquiática: Parte mais alto do ísquio, e recebe musculatura. Acetábulo: É uma cavidade cotílica, formada pelos 3 corpos dos ossos pélvicos. É formado pelo corpo do ílio, corpo do púbis e corpo do ísquio. O acetábulo forma uma articulação com a cabeça do fêmur, formando a articulação coxofemoral, estabiliza o quadril com o restante do membro pélvico, ligado pelo ligamento da cabeça do fêmur, ligamento transverso do acetábulo, ligamento acessório do fêmur (equinos). Desencaixe da articulação coxofemoral, acontece a Displasia coxofemoral, podendo ser leve, moderado ou grave. Fêmu� � patel�: c�x� Extremidade proximal: Fóvea da cabeça do fêmur, onde passa o ligamento intracapsular da cabeça do fêmur Cabeça do fêmur que articula com o acetábulo, formando a articulação coxofemoral. Colo, separa a cabeça do corpo, possível distinguir em carnívoros e suíno. Trocanter maior: equinos é dividido em parte caudal e cranial - No cão gato e suíno ele tem a mesma altura da cabeça do fêmur. Faz a fixação dos músculos glúteos. Trocanter menor: Fixação do musculo iliopsoas Fossa trocantérica: Separação do trocanter maior e colo Terceiro trocânter: Somente em equinos. Está localizado no corpo do fêmur, inserção de musculatura. Corpo: Fossa supracondilar: acima dos côndilos distal, serve para fixação de musculatura. Extremidade distal: Côndilo lateral: na linha do trocanter maior, epicôndilo lateral (ao lado do côndilo). Côndilo medial: Linha da cabeça do fêmur, epicôndilo medial, Fossa intercondilar: está entre os dois côndilos lateral e medial. Os côndilos articulam com as fabelas (osso sesamoide, localizado dentro de um tendão). Tróclea: Articula-se com a patela para formar a articulação femoropatelar. Patel�: Dentro do tendão patelar, faz a articulação com a tróclea do fêmur. Tíbi� � fíbul�: Pern� Tíbia na frente e a fíbula na parte atrás. Articulação femorotibiopatelar: articulação do Fêmur, tíbia e patela. Ajuda bastante na sustentação. Extremidade proximal: O côndilo lateral da tíbia (fica perto da fíbula) articula com o côndilo lateral do fêmur, o côndilo medial da tíbia articula com o côndilo medial do fêmur. Separando esses côndilos Incisura poplítea. Eminência intercondilar; Tuberosidade da tíbia, marca um dos pontos mais alto da tíbia. Corpo: Margem cranial da tíbia. Extremidade distal: Maléolos medial e maléolo lateral, (No equino o maléolo é formado pela fusão da extremidade distal da fíbula com a tíbia) articula com a fileira distal do tarso. Cóclea é uma escavação que faz articulação com o tálus que está no tarso. Cão gato e suíno apresentam fíbula completa. Presença de espaço interósseo. Bovino: Fíbula incompleta, completada por cartilagem Equino: Acaba na metade do corpo da Tíbia. Articulação femorotibial: Entre os côndilos do fêmur e côndilos da tíbia Cartilagens em formato de meia lua, (meniscos). Serve como um amortecedor, no momento que o animal for caminhar. Fíbul�: Proximal: A cabeça da fíbula articula com o côndilo da tíbia. Corpo alguns casos são incompletos. Distal: Maléolo lateral. Ta�s�, metata�s�, falange� � sesamoide�: p� Tarso é o tornozelo; Metatarso o pé; Falanges os dedos. Tarso: Formada por 3 fileiras; Fileira proximal: Tálus e calcâneo, Articulação Tarsocrural, entre a tíbia e a fileira proximal tarso. Menor (tálus), Maior (calcâneo). Igual em todas as espécies Fileira central: Osso central do tarso, no bovino é fusionada com o osso IV da fileira distal Fileira distal: Nomeados 1, 2, 3, 4 Articulação tarsometartasal, articula com o metatarso. No equino há a fusão de ossos tarsais 1 e 2, total de 6 ossos. Bovino: O osso tarsal 4 se une ao osso central (Centrotarso), e uma fusão entre o 2 e 3,há somente 5 ossos no tarso. Cão, gato e suíno 7 ossos separados Quem forma o tarso Fileira proximal: tálus, calcâneo, fileira central: osso central, fileira distal 1, 2, 3 ,4. No bovino o osso central e fusionado com o 4, e o 2 e 3 também são fusionados, no equino, há uma fusão de 1 e 2. Metata�s� Cão, gato: metatarsal 1, 2, 3, 4 e 5. O 1 é um resquício digital. Apoia o peso em todos Suíno: Ausência do 1. Apoia o peso no 3 e 4. Bovinos: Ausência do 1 e 5, 2 é um resquício digital, apresenta 3 ossos. Equino: ausência de 1 e 5. 2 e 4 fundidos no 3, apoia o peso no metatarsal 3. Falange�: Proximal: - Sesamóide: entre o metatarso e falange proximal, faz a proteção do metatarso. Média: Entre a fileira proximal e distal. Distal: preparada para receber o casco, unhas e garras. Sesamóide distal: entre a falange média e distal, protegendo a falange distal.
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