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276 U n id a d e E • O s p ri n cí p io s d a c o n se rv a çã o 276 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Nessa fórmula, k é a constante elástica da mola. Para calcular o trabalho de uma força elástica, não se utiliza a definição “força vezes deslocamento”, pois essa força não é constante, variando com a deformação. Para isso devemos usar o cálculo gráfico. No gráfi- co da figura 19, o valor absoluto do trabalho da força elástica é numericamente igual à área destacada na figura (área de um triângulo): ODO 5 kx 3 x ______ 2 ] ODO 5 kx 2 ____ 2 Esse trabalho pode ser motor ou resistente. Será resistente quando a mola for alongada ou comprimida: DOA 0 e DOAe 0; será motor quando a mola voltar à sua posição de equilíbrio: DAO 0 e DAeO 0 (figs. 20B e 20C). Desse modo: 2 Trabalho da força elástica Considere um sistema elástico constituído por uma mola e um bloco. Na figura 18A, a mola não está defor- mada e o sistema está em repouso. Ao ser alongada (fig. 18B) ou comprimida (fig. 18C), a mola exerce no bloco uma força denominada força elástica Felást. que tende a trazer o bloco de volta à posição de equilíbrio. A intensidade da força elástica é proporcional à deformação x (lei de Hooke): Felást. 5 kx Felást. A x O A’ xO O Posição de equilíbrio Felást. A B C Figura 18. Felást. x kx x0 Figura 19. D 5 ! kx 2 ____ 2 A exemplo do peso, o trabalho da força elástica é independente da trajetória. Assim, o trabalho da força elástica ao longo da trajetória AO (A P O) é igual ao trabalho ao longo da trajetória AAeO (A p Ae P O), como se mostra nas figuras 20D e 20E. Felást. A x O A’ xO O Posição de equilíbrio $AO = + —– kx 2 2 $OA = – —– kx 2 2 $A'O = + —– kx 2 2 $OA' = – —– kx 2 2 Felást. A B C AOA’ AO D AOA’ 0 A’ A E Figura 20. exercícios propostos V1_P2_UN_E_CAP_14.indd 276 27.07.09 09:20:40 277 C a p ít u lo 1 4 • Tr a b a lh o 277 Concluindo, as forças peso e elástica têm a seguin- te propriedade: seus trabalhos são independentes da forma da trajetória. No entanto, nem todas as forças apresentam essa propriedade. As forças cujo trabalho entre dois pontos indepen- de da forma da trajetória são chamadas forças con- servativas. O peso e a força elástica são exemplos de forças conservativas. Às forças conservativas associa-se o conceito de energia potencial, conforme veremos no capítulo 15, seção 15.2. A força de atrito não é conservativa. Quando a força de atrito realiza trabalho, este depende da for- ma da trajetória. A força de atrito é chamada força dissipativa. A resistência do ar é outro exemplo de força dissipativa. Forças conservativas, como o peso e a força elástica, têm trabalhos independentes da forma da trajetória. P. 314 Uma pequena esfera de massa m 5 0,2 kg está presa à extremidade de um fio de comprimento 0,8 m, que tem a outra extremidade fixa num ponto O. Determine o trabalho que o peso da esfera realiza no deslocamento de A para B, conforme a figura. Use g 5 10 m/s2. P. 315 Um pequeno bloco de massa igual a 2,0 kg sobe uma rampa inclinada de 30w em relação à horizontal, sob a ação da força F de intensidade 20 N, conforme indica a figura. Sendo g 5 10 m/s2 e h 5 2,0 m, determine os trabalhos realizados pela força F, pelo peso P e pela normal FN no deslocamento de A para B. A B O F A 30° B h FN P P. 316 Considere o sistema elástico constituído de uma mola e de um pequeno bloco. A constante elástica da mola é igual a 50 N/m. Inicialmente o sistema está em equilíbrio (fig. I). A seguir, a mola é alongada, passando pelas posições A (fig. II) e B (fig. III). Sejam as deformações xA 5 OA 5 10 cm e xB 5 OB 5 20 cm. Determine o trabalho da força elástica nos deslocamentos de: a) O para A; b) B para O; c) B para A. O x AO x AO B x Figura I. Figura II. Figura III. exercícios propostos A força de atrito é dissipativa. V1_P2_UN_E_CAP_14.indd 277 27.07.09 09:20:44
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