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UFSCar – Universidade Federal de São Carlos DECiv – Departamento de Engenharia Civil Rod. Washington Luis, km 235 – CEP 13.565-905. Tel.: (16) 3351-8201 / 3351-8202 / FAX: 3351-8286 RELATÓRIO ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO Disciplina: Mecânica dos Solos A Turma: C Discentes: RA São Carlos - 2014 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 IDENTIFICAÇÃO VISUAL E TÁCTIL Introdução .......................................................................................................... 3 Resultados .......................................................................................................... 3 DETERMINAÇÃO DOS ÍNDICES FÍSICOS Introdução .......................................................................................................... 4 Resultados .......................................................................................................... 4 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA CONJUNTA Introdução .......................................................................................................... 5 Resultados .......................................................................................................... 5 LIMITES DE ATTERBERG Introdução .......................................................................................................... 6 Resultados .......................................................................................................... 6 COMPACTAÇÃO Introdução ........................................................................................................... 7 Resultados ........................................................................................................... 7 PERMEABILIDADE Introdução ........................................................................................................... 8 Resultados ........................................................................................................... 9 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 10 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................... 11 ANEXOS ............................................................................................................. 12 INTRODUÇÃO O principal objetivo desse estudo é obter e analisar os resultados laboratoriais de Identificação Visual e Táctil, Determinação Índices Físicos, Análise Granulométrica Conjunta, Limites de Atterberg, Compactação e Permeabilidade do solo da cidade de São Pedro – SP (solo 6). Todos os ensaios aqui descritos foram realizados no Laboratório de Mecânica dos Solos da Universidade Federal de São Carlos em atividade extraclasse do curso de Engenharia Civil. IDENTIFICAÇÃO VISUAL E TÁCTIL DOS SOLOS 2.1 Introdução O objetivo do ensaio é a identificação e formulação de nomenclatura adequada da amostra de solo de São Pedro (solo 6). Para isso utilizamos ensaios de: visibilidade das partículas, sensação ao tato, resistência do torrão seco, desagregação do torrão quando submerso, mobilidade da água intersticial, teste de aderência, dispersão em água e plasticidade. 2.2 Resultados Esse ensaio é normatizado pela NBR 7250/1982 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). De acordo com a análise visual e táctil concluímos que a amostra de solo de São Pedro – SP é um solo caracterizado como relativa visibilidade das partículas, com sensação predominantemente áspera quando seca e pouco farinácea. Quando submetido ao teste do torrão seco a amostra apresentou-se média resistência e quando submersa apresentou-se alta desagregação. Sua água intersticial sobe e desce de maneira significativa, tal amostra também mostrou pouca aderência, pois ao ser lavado da mão saiu com facilidade. Essa mesma amostra quando submetida à dispersão em água com o defloculante mostrou-se uma sedimentação rápida da parte arenosa e uma suspensão de cor avermelhada, proveniente da parte argilosa e uma camada de separação entre as fases, siltosa. A amostra apresentou média plasticidade evidenciada pela forma do molde obtido no ensaio, e também se notou presença de algumas raízes. Concluímos através dos ensaios visuais e tácteis que a amostra caracteriza-se como Areia Argilosa com pouco Silte marrom avermelhada. A Tabela 01 a seguir nos fornece de maneira resumida as informações do solo em questão. Tabela 01: Dados coletados em laboratório para identificação visual e táctil. Amostra São Pedro visibilidade das partículas sim sensação ao tato áspero / farináceo resistência do torrão seco médio desagregação do torrão quando submerso alta mobilidade da agua intersticial media teste de aderência suja pouco dispersão em água média (defloculante) plasticidade média Outras informações presença de matéria orgânica sim (raízes) Cor marrom avermelhado DETERMINAÇÃO DOS ÍNDICES FÍSICOS 3.1 Introdução O solo é formado por um grande número de partículas, dimensões e propriedade diferentes, entretanto ele não é composto exclusivamente de partículas solidas, visto que esta se arranja dentro de uma estrutura porosa, contendo vazios (ar e água). Por isso, de modo geral, dizemos que o solo é composto por três fases: sólido, água e ar. Nesse contexto determinaremos esses índices da amostra de solo de São Pedro (solo 6), com objetivo de caracterizar o solo quanto à proporção de fases (sólida, liquida e gasosa). 3.2 Resultados Esse ensaio é normatizado pela NBR 6457/1986 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A partir de uma amostra de solo indeformada, retirou-se com auxilio uma faca e um berço uma amostra prismática, que em seguida foi colocada no torninho de talhagem para retirar as dimensões de altura e diâmetro. Com os dados de Massa 349,55g e do Volume 175,49cm³, foi possível determinar a Massa Especifica Natural que foi de 1,9920g/cm³. A determinação do Teor de Umidade foi feita tanto para a amostra indeformada quanto para a amostra deformada (destorroada). Nas duas determinações primeiramente pesou-se a massa do conjunto sólidos + capsula + água e em seguida elas foram levadas para a estufa de modo a ficarem secas. Ao retirar da estufa depois de um intervalo de 24 horas, pesou-se novamente o conjunto sólidos + capsula, e descobriu-se a massa de água presente inicialmente. E subtraindo o valor da massa da capsula, pode-se descobrir o valor da massa dos sólidos. Sendo assim determinamos os teores de umidade da amostra indeformada e deformada, respectivamente 3,347% e 3,531%, esse parâmetro informa o quanto o solo deforma quando seco e úmido. Para a determinação da Massa Especifica dos Sólidos, foi realizado o ensaio com picnômetro, que primeiramente foi calibrado, e adicionou-se cerca de 50g de solo previamente seco e pesado, depois cerca de 250 ml de água destilada. Levou-se o conjunto (picnômetro + água + solo) ao vacuômetro para expelir o ar contido nos vazios. Após a expelição do ar, completou-se o volume do picnômetro com água e foi medida a temperatura do conjunto colocando o termômetro no meio do picnômetro, variou-se a temperatura do sistema através um banho de gelo e banho Maria e determinou-se a massa do conjunto (picnômetro + água) para cada temperatura. Através desses dados foi possível determinar a Massa Especifica dos Sólidos que foi de 2,689 g/cm³. A Tabela 02 traz as informações dos demais índices físicos, que foram determinados através de correlações com os dados já obtidos. Tabela 02: Índices Físicos Massa Específica Seca g/cm³ ρd 1,927 Massa Específica dos Sólidos g/cm³ ρs 2,689 Massa Específica da Água g/cm³ ρw 1,00 Índices de Vazios e 0,3953 Porosidade % n 28,331 Grau de Saturação % Sr 22,767 ANÁLISEGRANULOMÉTRICA CONJUNTA 4.1 Introdução Uma característica que diferencia um determinado solo de outro, é a analise do tamanho das partículas que compõem esse solo. Nesta analise é possível separar a porcentagem de ocorrência das partículas dentro de diferentes faixas de tamanho. Para a parte mais grosseira do solo, a determinação dessa porcentagem é feita através do peneiramento; já na fração fina do solo, essa determinação é realizada pelo método de sedimentação. 4.2 Resultados Esse ensaio é normatizado pela NBR 7181/1984 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Nele foi realizado um estudo sobre a granulometria do solo analisado, por meio da sedimentação desse material em uma proveta contendo a dispersão água-solo e defloculante hexametafosfato de sódio (utilizado para a desagregação de partículas como torrões de argila), obtendo-se leituras de temperatura e densidade da dispersão com termômetro e densímetro respectivamente, durante intervalos de tempo até completar 24 horas. Em seguida, o material contido na proveta foi lavado e posto na estufa para a realização do peneiramento fino, no qual foi utilizado o seguinte conjunto de peneiras nº 16, nº 40, nº 60, nº 100. A partir da Figura 01, fizemos uma análise da curva de granulometria, onde foi possível visualizar que a maior quantidade de elementos presentes no solo é referente a areia média, com uma taxa de aproximadamente 42%. Figura 01: Curva Granulométrica Não foi executado o peneiramento grosso, devido ao tamanho das partículas, contudo pela análise do peneiramento fino e da sedimentação foi possível constatar que as principais fontes que geraram erros nos ensaios foram a perda de resquícios da amostra no peneiramento, gerada pela incrustação de grãos nas peneiras, também pela realização manual do peneiramento, visto que o equipamento responsável pela agitação das peneiras apresentou falhas e na sedimentação, onde a perda de grãos ocorreu devido as partículas que permaneceram na proveta. Em relação a homogeneização para a sedimentação, o procedimento utilizado pela NBR promove maior perda da amostra, pois se torna dependente da pessoa que está executando o procedimento, além de que a rotação realizada pelo experimentador não é tão eficaz quanto um aparelho mecânico, já a homogeneização realizada por um agitador se torna mais precisa, devido ao fato da amostra estar contida em um recipiente devidamente fechado, o qual será agitado em várias direções e sentidos, e após o processo de homogeneização a amostra é totalmente retirada do recipiente, com perdas inferiores ao método usado pela NBR. LIMITES DE ATTERBERG 5.1 Introdução Criado por Albert Atterberg, este ensaio é responsável por nos fornecer informações acerca do solo estudado a respeito do Índice de Plasticidade (IP) do solo através do Limite de Liquidez (LL) e Limite de Plasticidade (LP). 5.2 Resultados Regulado pela norma NBR 6459/1984 da ABNT, este ensaio prescreve o método para a determinação do limite de liquidez dos solos. Após obter os dados das amostras, traçou-se um gráfico representado na Figura 02 com a ordenada em escala logarítmica são os números de golpes dados e na abscissa, em escala aritmética, o teor de umidade (%). Ajustando os pontos para a reta mais provável, obteve-se a equação da reta: y = -0,3741x + 33,856 Como prescrito na Norma, o valor do Limite de Liquidez (LL) corresponde ao valor do teor de umidade obtido aos 25 golpes, arredondando-se ao valor inteiro mais próximo. Logo, Limite de Liquidez (LL) = 25%, que corresponde a um tipo de solo arenoso, como evidenciado nos testes anteriores. Figura 02: Teor de Umidade x Número de Golpes Regulado pela norma NBR 7180/1984 da ABNT, este ensaio prescreve o método para a determinação do limite de plasticidade dos solos. Após obter os dados das amostras, calculou-se o valor médio do teor de umidade (%), que foi de 19,28%, mostrado na Tabela 03. Como este valor satisfaz a inequação: 0,95xW < W < 1,05xW, onde W é o valo médio do teor de umidade (%). Logo , a melhor representação do Limite de Plasticidade (LP) é 19% Tabela 03: Limite de Plasticidade Determinação nº 1 2 3 4 5 Cápsula nº G118 G68 G109 G108 G13 Sólidos + Tara + Água G 27,66 27,19 27,7 27,29 26,75 Sólidos + Tara G 27,43 26,97 27,5 27,12 26,56 Tara G 26,05 25,77 26,58 26,29 25,57 Água G 0,23 0,22 0,2 0,17 0,19 Sólidos G 1,38 1,2 0,92 0,83 0,99 Teor de Umidade % 16,67 18,33 21,74 20,48 19,19 19,28 Segundo a norma NBR 7180/1984 da ABNT, o índice de plasticidade (IP) dos solos deve ser obtido utilizando a expressão: LL – LP = IP, onde LL = Limite de Liquidez, LP = Limite de Plasticidade, IP = Índice de Plasticidade. Portanto, o Índice de Plasticidade do solo é de 6%, correspondendo a um tipo de solo arenoso. COMPACTAÇÃO 6.1 Introdução A compactação consiste em técnicas de estabilização do solo para que apresente um comportamento mecânico satisfatório como o aumentando a resistência do solo ao cisalhamento, redução da compressibilidade e permeabilidade do solo. Os ensaios de compactação do solo visam avaliar o desempenho do solo frente ações de cargas (estáticas ou dinâmicas). 6.2 Resultados O ensaio mais comum em compactação é o Ensaio de Proctor, que permite determinar o teor de umidade ótimo e uma massa especifica seca máxima de compactação. No Brasil esse ensaio foi padronizado pela NBR 7182/86. A partir de um cilindro de volume de 999,59 cm³ com uma tara de 2314 g, pode-se calcular a massa especifica natural em cada determinação de compactação, pelo método manual de energia normal. Para cada determinação de compactação determinou-se também o teor de umidade (w), a massa especifica seca (ρd), o índice de vazios e o grau de saturação, esses dados apresentados na Tabela 04. Tabela 04: Compactação ρs = 2,689 g/cm³ V = 999,59 cm³ Massa (tara) = 2314 g Nº de golpes = 26 Determinação nº 1 2 3 4 5 Massa da Amostra + Cilindro g 4092 4325 4422 4550 4480 Massa da Amostra g 1778 2011 2108 2236 2166 Massa Especifica Natural g/cm³ 1,779 2,012 2,109 2,237 2,167 Teor de Umidade Sólidos + Tara + Água g 112,80 96,34 132,39 125,49 151,05 Sólidos + Tara g 107,75 91,43 123,49 115,66 137,17 Tara g 27,44 26,75 27,45 26,55 27,27 Água g 5,05 4,91 8,90 9,83 13,88 Sólidos g 80,31 64,68 96,04 89,11 109,90 Teor de Umidade % 6,28 7,59 9,27 11,03 12,63 Massa Especifica Seca g/cm³ 1,674 1,870 1,930 2,015 1,924 Índices de Vazios e 0,606 0,438 0,393 0,334 0,398 Grau de Saturação % 27,85 46,60 63,38 88,67 85,42 Com os dados obtidos plotamos o gráfico representado pela Figura 03. Figura 03: Curva de Compactação – Proctor Normal A partir do gráfico determinamos o wot = 10,38% e ρd máx. = 2,02 g/cm³, desse modo o Grau de Compactação foi de 95,39% e a Energia Aplicada de 5,85 Kg/cm². PERMEABILIDADE 7.1 Introdução A permeabilidade consiste na facilidade que a água tende a escoar por entre os vazios do solo. Através de ensaios laboratoriais específicos determinam-se parâmetros que medem a velocidade aparente de percolação de um fluido em um meio poroso, parâmetros esses que irão definir a permeabilidade. 7.2 Resultados Para os ensaios de permeabilidade determinou-se a quantidade de água que deveria ser acrescentada a amostra de solo para que este atingisse o teor de umidade ótimo (wot = 10,38%). Contudo obtivemos um teor de umidade de 7,22%, este valor ficou abaixo do teor de umidade ótimo devido a possíveis erros como o método de determinação do teor de umidade pela frigideira e também pela má homogeneização da amostra após o acréscimo de água. Após o solo ser homogeneizado foi moldado um corpo de prova que posteriormentecolocado em um permeâmetro para se realizar os ensaios de permeabilidade para carga constante e variável, normalizadas pela NBR 13292/95 e NBR 14545/00 respectivamente. Para o ensaio de permeabilidade à carga constante obtivemos um Coeficiente de Permeabilidade (K) de 6,467E-05, já no ensaio de permeabilidade à carga variável obtivemos um Coeficiente de Permeabilidade (K) de 3,744E-05, com informações apresentadas pela Tabela 05 e Tabela 06 a seguir. Tabela 05: Permeabilidade a Carga Constante Determinação nº 1 2 3 Volume de Água Percolada (V) cm³ 10,5 11,0 11,2 Altura da Carga Disponível (H) cm 118,0 Tempo do Ensaio (t) s 605 603 607 Temperatura da Água °C 26,8 Viscosidade (g.s/cm2) x 10-6 8,73 Coeficiente de Permeabilidade (KT) cm/s 7,34321E-05 7,71841E-05 7,80695E-05 Coeficiente de Correção (CK) 0,848 Coeficiente de Permeabilidade (K20) cm/s 6,22996E-05 6,54827E-05 6,62339E-05 Coeficiente de Permeabilidade Médio cm/s 6,467E-05 Tabela 06: Permeabilidade a Carga Variável Determinação nº 1 2 3 Área do tubo de Carga (a) cm² 1,159 Altura Inicial da Água (Ho) cm 125,0 Altura Final da água (Hf) cm 117,5 111,0 108,2 Tempo do Ensaio(t) s 1020 1440 1680 Temperatura da Água °C 26,8 Viscosidade (g.s/cm2) x 10-6 8,73 Coeficiente de Permeabilidade (KT) cm/s 3,50629E-05 4,76786E-05 4,96574E-05 Coeficiente de Correção (CK) 0,848 Coeficiente de Permeabilidade (K20) cm/s 2,97472E-05 4,04504E-05 4,21292E-05 Coeficiente de Permeabilidade Médio cm/s 3,744E-05 De acordo com a classificação de Terzaghi e Peck, 1967, o solo em questão possui um Grau de Permeabilidade entre baixo e muito baixo (E-05) indicando como uma areia fina, visto pequena parcela de silte e argila na sua composição. CONCLUSÃO A análise de um solo é fundamental antes realizar qualquer obra relacionada com a Engenharia Civil, para se ter noção quanto à segurança e estabilidade do solo quando este é submetido a esforços internos e externos. A partir da necessidade de conhecer a região onde será feito um empreendimento, é necessário realizar ensaios de Mecânica dos Solos. Com objetivo de se ter o conhecimento de características gerais, foram realizado ensaios laboratoriais do solo cidade de São Pedro (solo 6), no laboratório de Mecânica dos Solos da Universidade Federal de São Carlos. Com os resultados concluímos que a partir da Identificação Visual e Táctil a amostra de solo da região estudada caracteriza-se como uma areia argilosa com pouco silte, pela Determinação dos Índices Físicos conseguimos determinar a massa especifica dos sólidos que foi de 2,689 g/cm³, que é uma característica constante do solo. Para a identificação dos solos a partir das partículas que os constituem e assim determinar de maneira mais precisa o tipo de solo e seu comportamento sob o ponto de vista da engenharia, foi realizado a Análise Granulométrica em que a maior quantidade de elementos foi referente à areia média com uma taxa de 42%, e também foram realizados os ensaios de Índices de Consistências (Limites de Atterberg), pelo Limite de Liquidez obteve um valor de 25% e o Limite de Plasticidade de 19%, determinou-se o Índice de Plasticidade e concluiu-se ser um solo arenoso com pouca plasticidade. A fim de se determinar características ideais para utilização do solo em condições que otimiza o empreendimento com relação ao custo e ao desempenho estrutural e hidráulico, foi realizado o Ensaio de Compactação Proctor e assim obtemos o teor de umidade ótimo de 10,38%, a massa especifica seca máxima igual a 2,02 g/cm³ e com um grau de compactação de 95,39%. Sabendo da importância do estudo do movimento da água no solo, é necessário estimar seu fluxo sob as mais variadas condições hidráulicas, para isso foi determinado o Coeficiente de Permeabilidade com ordem de grandeza de 10-5, sendo um solo arenoso fino, com objetivo de descobrir como este solo se comportar em diversas situações em que será utilizado nas áreas da Engenharia. Com esse panorama descrito através de ensaios laboratoriais, permite entender melhor as condições do solo onde se irá trabalhar, cabendo assim o engenheiro civil responsável determinar as melhores soluções para viabilizar um projeto ou vetá-lo em caso de algum risco ou inviabilidade. BIBLIOGRAFIA ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457/86. ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6459/84. ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7181/84. ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7182/86. ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7183/82. ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7250/82. ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13292/95. ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14545/00. BUENO, B. S.; VILAR, O. M. Mecânica dos Solos. Universidade de São Paulo. São Carlos/Viçosa, 1979. ANEXOS DETERMINAÇÃO DOS ÍNDICES FÍSICOS Tabela 07: Teor de Umidade – amostra indeformada Cápsula nº G-128 G-110 G-115 Sólidos + Tara + Água g 166,54 98,67 160,21 Sólidos + Tara g 162,56 96,40 155,35 Tara g 26,74 27,59 27,80 Água g 3,98 2,27 4,86 Sólidos g 135,82 68,81 127,55 Teor de Umidade % 2,930 3,299 3,810 Teor de Umidade Médio % 3,347 Tabela 08: Massa Específica Natural – Torninho de Talhagem Altura cm h 8,33 8,48 8,53 8,45 Diâmetro cm d 5,15 5,16 5,12 5,14 Área da Base cm² A 20,83 20,91 20,59 20,78 Massa g M 349,55 Volume cm³ V 173,52 177,33 175,62 175,49 Massa Específica Natural g/cm³ ρnat 2,0145 1,9712 1,9904 1,9920 Tabela 09: Teor de Umidade – amostra deformada Cápsula nº G-53 G-51 G-40 Sólidos + Tara + Água g 79,06 79,83 88,63 Sólidos + Tara g 77,25 77,89 86,40 Tara g 24,69 22,97 24,73 Água g 1,81 1,94 2,23 Sólidos g 52,56 54,92 61,67 Teor de Umidade % 3,444 3,532 3,616 Teor de Umidade Médio % 3,531 Tabela 10: Massa Especifica dos Sólidos Determinação nº 1 2 3 4 Picnômetro + Sólidos + Água (g) M1 691,09 692,67 688,71 688,03 Temperatura do Ensaio oC 27,8 22,4 39,0 43,7 Picnômetro + Água (g) M2 658,49 659,17 656,65 655,70 Massa Solo Seco (g) Ms 51,79 Massa Específica da Água (ρw) g/cm³ 0,99630 0,99770 0,99260 0,99120 Massa Específica dos Sólidos (ρs) g/cm³ 2,6888 2,8251 2,6055 2,6379 MÉDIA (ρs) g/cm³ 2,689 Determinação dos Índices Físicos do Solo: Massa Específica Seca: Massa Específica da Água: Índice de Vazios: Porosidade: Grau de Saturação: ANÁLISE GRANULOMÉTRICA CONJUNTA Tabela 11: Sedimentação Densímetro nº 289 Proveta nº B4 Massa Específica dos Sólidos (g/cm³): 2,689 Defloculante Tempo (s) Leitura (g/cm³) Temperatura (°C) Correção Leitura Corrigida (g/cm³) ρ água g/cm³ Viscosidade água X 10⁻⁶ g.s/cm² Altura de queda (cm) Diâmetro (mm) % passa acumulada 15 1,0200 23,2 0 1,0200 0,9975 9,56 17,20 0,10801 23,49 30 1,0202 23,2 0 1,0202 0,9975 9,56 17,15 0,07626 23,70 60 1,0185 23,2 0 1,0185 0,9975 9,56 17,50 0,05447 21,93 120 1,0185 23,2 0 1,0185 0,9975 9,56 17,50 0,03852 21,93 240 1,0181 23,2 0 1,0181 0,9975 9,56 17,58 0,02730 21,51 480 1,0182 23,2 0 1,0182 0,9975 9,56 17,55 0,01929 21,61 900 1,0183 23,7 0,0001 1,0184 0,9974 9,34 17,50 0,01390 21,93 1800 1,0181 24,2 0,0003 1,0184 0,9973 9,34 17,50 0,0098322,03 3600 1,0175 23,8 0,0002 1,0177 0,9974 9,34 17,30 0,00691 21,19 7200 1,0174 24,4 0,0003 1,0177 0,9972 9,34 17,30 0,00489 21,40 14400 1,0171 26,3 0,0006 1,0177 0,9967 8,92 17,30 0,00338 21,92 28800 1,0169 27,2 0,0006 1,0175 0,9965 8,71 17,75 0,00239 21,91 86400 1,0170 25,0 0,0004 1,0174 0,9971 9,12 17,73 0,00141 21,19 Tabela 12: Peneiramento Fino Peneira nº Abertura (mm) Solo Retido Acumulado (g) Solo que Passa Acumulado (g) % que Passa Acumulada Amostra Parcial 16 1,2 0,75 146,17 99,49 40 0,42 18,32 128,60 87,53 60 0,25 49,39 97,53 66,38 100 0,15 95,59 51,33 34,94 200 0,075 111,52 35,40 24,09 LIMITES DE ATTERBERG Tabela 13: Limite de Liquidez Determinação nº 1 2 3 4 5 6 Cápsula nº P20 P94 P102 P126 P145 P40 Sólidos + Tara + Água g 21,84 14,9 18,93 16,48 17,35 15,7 Sólidos + Tara g 19,76 13,72 17,47 15,54 16,06 14,34 Tara g 9,95 8,51 11,17 11,57 11,01 9,38 Água g 2,08 1,18 1,46 0,94 1,29 1,36 Sólidos g 9,81 5,21 6,3 3,97 5,05 4,96 Teor de Umidade % 21,20 22,65 23,17 23,68 25,54 27,42 Número de Golpes 33 30 29 28 22 17 COMPACTAÇÃO: Tabela 14: Curvas de Saturação s (g/cm3) = 2,689 w (g/cm3) = 1 W% Sr % 70 80 90 100 6 2,185315903 2,23771 2,280230652 2,315429 8 2,056888714 2,119158 2,170259703 2,21295 10 1,942718547 2,012536 2,070408076 2,119158 12 1,840556186 1,916129 1,979340465 2,032994 14 1,748601899 1,828536 1,895946602 1,953562 16 1,665398499 1,748602 1,819295766 1,880104 Grau de Compactação: Energia Aplicada: PERMEABILIDADE Tabela 15: Teor de Umidade Determinação nº 1 2 3 Sólidos + Tara + Água g 25,25 23,38 22,02 Sólidos + Tara g 24,26 22,57 21,22 Tara g 11,54 11,79 11,30 Água g 0,99 0,81 0,80 Sólidos g 13,71 11,59 10,72 Teor de Umidade % 7,22 6,99 7,46 Teor de Umidade Médio % 7,22 Tabela 16: Características Gerais do Corpo de Prova Massa Específica dos Sólidos g/cm3 s 2,689 Diâmetro do Corpo de Prova cm d 5,11 Altura do Corpo de Prova cm L 10,24 Área do Corpo de Prova cm2 A 20,51 Volume do Corpo de Prova cm3 V 210,022 Massa do Corpo de Prova g M 418,88 Massa Específica g/cm3 nat 1,994 Massa Específica Aparente Seca g/cm3 d 1,860 Índice de Vazios e 0,446 Grau de Saturação % Sr 43,56 Coeficiente de Permeabilidade à Carga Constante: Coeficiente de Permeabilidade à Carga Variável: Coeficiente de Correção: Coeficiente de Permeabilidade: Tabela 17: Grau de Permeabilidade – Terzaghi e Peck, 1967 Grau de Permeabilidade K (cm/s) Alta acima de 10-1 Média 10-1 a 10-3 Baixa 10-3 a 10-5 Muito Baixa 10-5 a 10-7 Praticamente Impermeável abaixo de 10-7 �PAGE \* MERGEFORMAT�15�
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