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421892628-eBook-Mobiliarios-Urbanos

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Mobiliários Urbanos 
arqcarolinaaraujo.com.br 
CNPJ: 28.224.634/0001-47 
1 
Todos os direitos reservados 
 MOBILIÁRIOS 
URBANOS 
CAROLINA ARAÚJO | FABIANA FONTANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://arqcarolinaaraujo.com.br/ 
https://www.facebook.com/groups/revitcarolinaaraujo/ 
http://www.youtube.com/c/CarolinaAraújo 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O espaço está para a 
arquitetura concebida como arte, 
como a literatura está para a poesia; 
constitui sua prosa e lhe dá caracterização [...] 
no espaço coincidem vida e cultura, 
interesses espirituais e responsabilidades sociais. 
Porque o espaço não é só cavidade vazia, 
“negação de solidez“: 
É vivo e positivo. 
Não é apenas um fato visual: 
é, em todos os sentidos, e, 
sobretudo num sentido humano e integrado, 
uma realidade vivida. 
 
(Bruno Zevi 1996, p. 217) 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
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Introdução 
 
Seja bem-vindo ao Ebook Fundamentos de Projetos Urbanos. 
O presente estudo procura discutir a organização e a articulação de 
espaços públicos em relação ao contexto imediato, bem como a 
importância da abordagem da percepção ambiental, tendo como 
elemento principal os equipamentos urbanos, instrumentos de integração, 
de forma a intensificar ou renovar o espaço urbano e contribuir para sua 
segregação. 
Ao considerar que a qualidade do projeto e do desempenho dos espaços 
públicos dependem do atendimento das necessidades dos usuários, torna-
se importante estudar como os usuários percebem os elementos de 
configuração dos espaços, bem como os mobiliários urbanos. 
No cenário urbano atual, caracterizado por adensamento, verticalização e 
pela busca de soluções para as cidades contemporâneas, seja por meio da 
intensificação das áreas periféricas ou revitalização das áreas urbanas, 
percebe-se a necessidade do compromisso com a cidade, suficiente para 
colocar muitos aspectos, tais como circulação, atividades e equipamentos, 
como metas prioritárias do equilíbrio urbano. 
Aproveite ao máximo este conteúdo, pois cada informação é fundamental 
para um melhor aprendizado, não se esqueça: “O conhecimento nunca 
ocupa espaço” você nunca perde tempo quando está estudando. 
 
Boa leitura! 
Carolina Araújo e Fabiana Fontana, 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
Introdução ............................................................................................................ 03 
 
CAPÍTULO 1 - ELEMENTOS DE CONFORMAÇÃO URBANA................................. 07 
1.1 Equipamentos Urbanos e a Comunidade................................................... 07 
1.2 Elementos de Conformação Urbana – Leitura do Espaço Urbano.......... 10 
1.2.1 Áreas com Poucos Equipamentos ........................................................... 11 
1.2.2 Áreas com Pouca Arborização................................................................. 11 
1.2.3 Áreas de Grande Concentração de Pessoas ........................................ 11 
1.2.4 Áreas de Estar ao Ar Livre........................................................................... 12 
1.2.5 Cheios e Vazios Urbanos ........................................................................... 13 
1.2.6 Polos Geradores de Tráfego ..................................................................... 14 
1.2.7 Waterfronts (margens de águas) .............................................................. 14 
1.2.8 Áreas com Vistas Privilegiadas ................................................................. 15 
1.3 Elementos de Conformação Urbana – Parques......................................... 16 
1.4 Elementos de Conformação Urbana - Praças ........................................... 18 
1.5 Elementos de Conformação Urbana – Parklets.......................................... 19 
1.6 Elementos de Conformação Urbana - Pocket Park................................... 20 
CAPÍTULO 2 - MOBILIÁRIOS URBANOS................................................................ 23 
2.1 Conceito de Mobiliário Urbano.................................................................... 23 
2.2 Classificação do Mobiliário Urbano............................................................. 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.2.1 Classificação do Mobiliário Urbano - Tipos Existentes e 
Funcionalidade.................................................................................................... 28 
Banco Urbano........................................................................................................ 31 
Floreiras.................................................................................................................. 32 
Iluminação Pública............................................................................................... 33 
Lixeiras Urbanas.................................................................................................... 34 
Pontos de Ônibus.................................................................................................. 35 
Quiosques Urbanos............................................................................................... 36 
Apoio Bicicleta...................................................................................................... 37 
Quiosques Urbanos............................................................................................... 38 
2.3 Estudos Sobre Mobiliário Urbano ................................................................. 39 
2.4 Mobiliário Urbano e sua Relação com a Qualidade da Paisagem........ 43 
2.5 Mobiliário Urbano, aspectos de ordem e de Complexidade da 
Paisagem............................................................................................................... 44 
2.5.1 Paisagem Urbana........................................................................................ 47 
2.5.2 Ambiente Urbano ....................................................................................... 48 
2.5.3 Poluição Visual............................................................................................ 49 
2.5.4 Proporção, Ordem, Simetria e Ritmo........................................................ 51 
3 Conclusão.......................................................................................................... 54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO 1 
 
ELEMENTOS DE 
CONFORMAÇÃO URBANAMobiliários Urbanos 
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CAPÍTULO 1- ELEMENTOS DE CONFORMAÇÃO URBANA 
 
1.1 Equipamentos Urbanos e a Comunidade 
 
Atualmente existe certa carência na implantação e manutenção de 
equipamentos urbanos. Segundo FERRARI (1977), chama-se de 
equipamentos urbanos as obras e serviços, sejam públicos ou de utilidade 
pública, que permitam a plena realização da vida de uma população. 
A Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) em seu 
documento NBR 9284, cujo título é equipamento urbano, descreve os 
equipamentos em: todos os bens públicos ou privados, de utilidade pública, 
destinados à prestação de serviços necessários ao funcionamento da 
cidade, implantados mediante autorização do poder público, em espaços 
públicos e privados. A figura 1, demonstra a conformação de um espaço 
público, a Praça Catanduva, SP. 
 
 
Figura 1: Praça Catanduva, SP, Brasil 
Fonte: ArchDaily Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A conformação do espaço urbano, implica em um conjunto de 
elementos, sendo eles: equipamentos urbanos, fatores físicos ambientais e a 
população. Os elementos de conformação urbana devem refletir na 
população, garantindo a todos o direito à cidadania. 
A introdução do equipamento urbano tende a valorizar o espaço 
como um todo, o planejamento deve ser vinculado e inserido em meio a 
situações diversificadas, induzindo diferentes usos em horários diversificados. 
ROMANINI (2012), cita a importância da qualidade espacial urbana como 
um todo; as áreas comunitárias de uso comum do povo proporcionam 
qualidade de vida não só à população local, mas sobretudo à comunidade 
carente, que têm suas necessidades básicas supridas através dos 
equipamentos comunitários localizados próximos as suas residências. 
Os equipamentos urbanos, quando inseridos adequadamente, 
servem como forma de valorização do usuário e do espaço urbano. A 
compreensão adequada de planejamento urbano, serve como alavanca 
a diferentes fatores sociais, como: maior apropriação do espaço público, 
ênfase a atividades comunitárias e menor índice a vandalismo e malfeitores. 
Para COUTO (1981), os equipamentos comunitários desempenham 
importante função para o equilíbrio social, político, cultural e psicológico de 
uma população, pois funcionam como fator de escape das tensões 
geradas pela vida contemporânea em comunidade. A imagem 2, 
apresenta Praça Heifei, Anhui, localizada na China, o local tronou-se um 
ponto de encontro familiar, contribuindo para vivacidade do espaço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 2: Praça Heifei, Anhui, China 
Fonte: ArchDaily Brasil. 
 
O crescimento dos espaços públicos com equipamentos comunitários 
deve respeitar o crescimento populacional de cada cidade, comunidade 
ou bairro; garantindo a todos a disponibilidade às práticas sociais e 
comunitárias, com equipamentos urbanos adequados. Os equipamentos 
urbanos e a comunidade devem estar aliados a fim de integrar e estimular 
as vivências cívica, comunitária e comercial. 
 
1.2 Elementos de Conformação Urbana – Leitura do Espaço Urbano 
 
O primeiro passo para elaborar um projeto urbano que atenda às 
necessidades locais é, diagnosticar os problemas e as carências de espaços 
públicos presentes nas cidades, identificar potencialidades, escolher a 
melhor localização e o programa ideal levando em conta os fatores 
históricos, culturais e sociais de cada região. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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As diretrizes apresentadas a seguir pretendem orientar o olhar para o 
espaço urbano, direcionando-o para o desenvolvimento de projetos de 
espaços públicos que atendam às demandas funcionais, estéticas de cada 
região. 
Mapear os pontos de interesse é o primeiro passo para uma litura 
ampla, identificando as deficiências e as potencialidades do espaço a ser 
projetado. O mapeamento identifica a irrigação de áreas verdes, 
equipamentos públicos, comércio e serviços, e o quanto cada porção do 
território demanda ou não o investimento em novos espaços públicos ou 
requalificação de espaços existentes. A imagem 3, apresenta a Rua 
Gonçalo de Carvalho, Porto Alegre/ RS, considerada uma das vias mais 
bonitas do mundo devido a arborização abundante. 
 
 
Figura 3: Rua Gonçalo de Carvalho, Porto Alegre/ RS 
Fonte: ArchDaily Brasil 
 
Após identificar as deficiências e as potencialidades, é necessário 
identificar os impactos que essas situações representam para espaço 
urbano como um todo. Através dessa análise é possível compreender os 
 
 
 
 
 
 
 
 
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reflexos tanto positivo quanto negativo, representado pelos espaços 
urbanos, ainda será possível ter a percepção de áreas de maior incidência 
de problemas gerados pela ausência de urbanização. 
 
1.2.1 Áreas com Poucos Equipamentos 
 
As áreas que apresentam carência de equipamentos públicos 
tendem a desenvolver maiores problemas sociais. O mapeamento contribui 
para identificação dessas áreas, respeitando os condicionantes legais, 
culturais e sociais, e ainda priorizando os pontos a serem requalificados, e os 
com melhor localização e acesso, a fim de atender o maior número de 
usuários possível. 
 
1.2.2 Áreas com Pouca Arborização 
 
As áreas verdes e espaços públicos são fundamentais para qualidade 
de vida dos habitantes de uma cidade. A implantação das áreas verdes 
pode ocorrer de diferentes formas, implantação de parques e praças, 
utilizando canteiros e rótulas, utilização de vazios urbanos, e o usos de 
pequenos espaços como, jardins, parklets, floreiras, tendem a contribuir para 
a qualidade espacial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.2.3 Áreas de Grande Concentração de Pessoas 
 
Atribuir espaços públicos e equipamentos urbanos, demanda 
usuários, locais onde não existe a circulação de pessoas tendem a causar 
insegurança e afastam os pedestres. As áreas centrais tendem a ser polos 
geradores de trafego, tanto de pedestres, como de veículos motirzados e 
não motorizados. Dentro do mapeamento essas áreas são consideradas 
ideias para intalação de equipamentos urbanos e espaços públicos, 
valorizando e insentivando ações comerciais locais. 
 
1.2.4 Áreas de Estar ao Ar Livre 
 
A grande concentração de pessoas em uma determinada área da 
cidade, é um indicador de que o espaço enquanto cidade necessita de 
mobiliário urbano, distribuido ao longo dos percursos de maior circulação de 
pessoas, como se estes mobiliários fossem uma surpresa ao dobrar a esquina. 
Projetar um espaço público qualificado em área onde já existe demanda 
de estar e convívio entre cidadãos significa melhorar a qualidade de vida 
para usos já consolidados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 4: Parked Bench, Londres, EUA 
Fonte: PinterestA imagem 4 demosntra um espaço de estar, em meio a ciculação dos 
pedestres e veículos, o ambinete torna-se um atrativo entre a calçada e a 
via. 
 
1.2.5 Cheios e Vazios Urbanos 
 
Os cheios e vazios constituem-se na disponibilidade de área livre, as 
relações entre público e privado, a morfologia urbana, a tipologia do 
sistema viário do espaço que constitui a cidade. 
A aplicação do conceito de cheios e vazios urbanos esta ligada a 
caracterização de áreas urbanas em constante formação do espaço. Essa 
analise consiste em um estudo de possibilidades intervenções e utilização 
desses espaços para o desenvolvimento dos centros urbanos ou melhorias 
priorizando os ocupantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os espaços vazios são espaços não construídos, livres de edificações 
dentro do perímetro urbano, em alguns casos os parques podem ser 
considerados vazios urbanos, o afastamento das edificações, além de 
construções abandonadas. Os vazios urbanos podem ser incorporados a 
cidade por meio da apropriação e requalificação dessas áreas. 
 
1.2.6 Polos Geradores de Tráfego 
 
Os chamados polos geradores de tráfego são locais em geral 
edificações, ou indústrias responsáveis por movimentar diferentes tipos de 
fluxos de veículos, ou de pessoas em diferentes horas do dia. Em geral os 
polos geradores de tráfego são locais onde existe carência de espaços 
públicos. A inserção de espaços públicos e equipamentos urbanos em áreas 
de polos geradores de tráfego requerem sinalização, garantindo a 
segurança dos usuários, assim como usar elementos que reduzam os ruídos 
e a poluição. Praças, parques e áreas de estar e convívio localizadas junto 
de vias de alto tráfego necessitam de arborização e de elementos de 
segurança para as atividades instaladas. São áreas que merecem ser 
requalificadas à medida que minimizam os impactos negativo como; a 
poluição sonora, atmosférica e visual, e garantam a qualidade dos espaços 
envoltórios. 
 
1.2.7 Waterfronts (margens de águas) 
 
As área chamadas de waterfronts, áreas que margeiam rios, córregos, 
oceanos e represas, apresentam altíssimo potencial para a criação de 
 
 
 
 
 
 
 
 
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espaços públicos e implantação de equiapamentos urbanos. Essas áreas 
são muitas vezes áreas acessiveis, identificadas como vázio urbano, ou 
ainda podem ser encontradas abandonadas devido as legislações 
ambientais 
 
 
Figura 5: Parque às Margens do Rio Aiyi , China. 
Fonte: ArchDaily Brasil 
 
A construção do Píer Parque às Margens do Rio Aiyi, na China foi uma 
saída que os projetistas encontraram, para amenizar os problemas 
ambientais que a cidade enfrentava, o equipamento contribui de forma 
significativa, para a consciência ambiental da população, (Figura 5) 
 
1.2.8 Áreas com Vistas Privilegiadas 
 
As áreas com vistas privilegiadas devem ser identificadas atravéz do 
mapeamento, tirando proveito da localização e possibilitando usos 
 
 
 
 
 
 
 
 
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democrático do espaço. O percurso até essa área deve ser prazeroso 
equipado com mobiliário urbano, oferecendo qaulidade espacial. 
 
 
Figura 6: Mirante Las Cruces, Las Cruces, Jal. México. 
Fonte: ArchDaily Brasil 
 
O Mirante Las Cruces, Las Cruces, foi construído para fazer parte de 
uma rota religiosa visitada todos os anos por diferentes pessoas de diferentes 
idades. O monumento contempla duas coisas: a vista panorâmica do vale, 
resultante da localização no ponto mais alto da trilha, e as cruzes (Figura 6). 
 
1.3 Elementos de Conformação Urbana – Parques 
 
A inserção de espaços destinados as áreas verdes contribuem para a 
qualidade de vida dos usuários e o equilíbrio ambiental nas cidades, tais 
espaços, podemos citar como por exemplo: áreas de preservação 
permanente, canteiros, jardins, parklets, pocket parks, praças, parques, 
florestas, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os parques são considerados um conjunto de áreas que podem 
apresentar cobertura vegetal, arbórea, arbustiva ou rasteira, pisos e o uso 
de mobiliário urbano. São equipamentos públicos, que correspondem a 
áreas verdes, com funções ecológicas, estética e de lazer, no entanto, com 
uma extensão maior que as praças e jardins públicos, (Figura 7). 
 
 
Figura 7: Jardim Botânico Culiacán Rosales, México 
Fonte: ArchDaily Brasil. 
 
 
As áreas verdes de domínio público correspondem "o espaço de 
domínio público que desempenha função ecológica, paisagística e 
recreativa, propicia a melhoria da qualidade estética, funcional e ambiental 
da cidade, sendo dotada de vegetação e espaços livres de 
impermeabilização". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.4 Elementos de Conformação Urbana - Praças 
 
As praças podem ser definidas como espaços livres destinados a 
convivência, recreação ou lazer para os usuários. A conformação desses 
espaços apresenta semelhanças aos parques urbanos, compartilhando da 
mesma linguagem, podendo ter ou não cobertura vegetal e equipamentos 
urbanos, sendo diferenciado a extensão territorial ocupada. 
Geralmente esses equipamentos são inseridos em paralelo a vias, 
onde há grande fluxo de pessoas e dispõem de diferentes áreas, 
contribuindo para a permanência dos usuários, (figura 8). 
 
 
Figura 8: Praça, Copenhague, Dinamarca 
Fonte: ArchDaily Brasil. 
 
As praças, assim como os parques, apresentam diversos pontos 
positivos se tratando de convívio social e qualidade de vida urbana. De 
acordo com SANTOS (1997), as praças apresentam relações afetivas com os 
usuários, incentivando a vivacidade urbana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.5 Elementos de Conformação Urbana – Parklets 
 
Os parklets sugiram nos Estados Unidos em São Francisco, em 2005, 
como parte do evento Park(ing) Day, abrigando uma vaga de 
estacionamento, a ideia era trazer um miniparque temporário, possível a ser 
transportado para diferentes lugares da cidade. Os idealizadores da 
proposta visavam a integração dos usuários com os pequenos espaços 
projetados, defendendo o tema - cidade para as pessoas. 
 
 
Figura 9: Exposição de Parklets, Chicago, Nova Iorque e São Francisco 
Fonte: ArchDaily Brasil. 
 
A instalação desses equipamentos promove a valorização do espaço 
público urbano, contribuindo para as relações sociais e o convívio ao ar livre, 
além disso, podem ser grandes aliados ao comércio, compreendido como 
uma pequena extensão comercial. Os Parklets podem ser equipados com 
bancos, floreiras, mesas, cadeiras, pergolados, omblelones, aparelhos de 
exercícios físicos, pontos de bike ou outros elementos de mobiliário urbano, 
 
 
 
 
 
 
 
 
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com função de recreação ou de manifestaçõesartísticas, com finalidade 
ocupar uma ou duas vagas de estacionamento, (Figura 9). 
De acordo com BARATTO (2016), esses equipamentos incentivam a 
vida ao ar livre, os parklets promovem o uso democrático e participativo da 
comunidade, contribuindo para o bem-estar social. 
 
1.6 Elementos de Conformação Urbana - Pocket Park 
 
Segundo PEREIRA (2017), o primeiro pocket park, surgiu em Nova 
Iorque em 1967, e tinha uma área de 13 m². Onde anteriormente se 
localizava uma discoteca, passou a ter lugar o Paley Park. 
 
 
Figura 10: Pocket Park, Merchant Square, London 
 Fonte: Merchant Square 
 
O conceito dos pocket parks, embora seja pouco difundido no Brasil, 
é um conceito antigo que vem tomando espaço no contexto urbano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pocket Park significa literalmente “parque de bolso”, ou seja, um parque 
pequeno, considerado um refúgio a vida urbana. A conformação espacial 
desses equipamentos pode ter características de pequenas praças ou 
jardins, com ou sem vegetação, que permitam o descanso dos habitantes 
ao longo do dia, (Figuras 10 e 11). 
 
 
Figura 11: Pocket Parks, New York 
Fonte: Paisagens Urbanas 
 
Os pocket parks surgiram com a ideia de trazer uma sala de estar ao 
ar livre, pública, acessível, como um oásis em meio aos ruídos gerados pala 
cidade. A inserção urbana desses equipamentos geralmente ocupa 
terrenos livres, nobres, valorizados do ponto de vista econômico, com 
localizações privilegiadas. A ideia é o uso democrático sem distinção 
econômica ou social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO 2 
 
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CAPÍTULO 2 - MOBILIÁRIOS URBANOS 
 
2.1 Conceito de Mobiliário Urbano 
 
O mobiliário urbano assim como a arquitetura em geral surgiu para 
suprir, as necessidades da humanidade, de conforto, funcionalidade e 
estética. O termo mobiliário urbano pode ser compreendi por diferentes 
definições, a palavra mobília, no dicionário, aparece como sendo um 
“conjunto de peças com funções específicas, que ocupa um determinado 
espaço, com objetivo de atender determinadas necessidades dos usuários, 
podendo servir também como adorno”, e o termo urbano, se refere ao que 
é” pertencente à cidade”. 
A definição do termo mobiliário urbano descrita por diferentes autores 
apresenta-se de forma similar ou complementar. O conceito que sintetiza 
diversas ideias, dos principais autores do tema, define mobiliário urbano 
como “conjunto de elementos, equipamentos instalados no espaço público 
urbano, que garantem aos usuários flexibilidade, funcionalidade e estética”. 
Dentro desse contexto é possível analisar a definição da legislação brasileira, 
por meio da Lei 10.098/2000 e a ABNT (Associação Brasileira de Normas 
Técnicas). 
A legislação nacional através da Lei 10.098/2000, identifica mobiliário 
urbano como “conjunto de objetos presentes nas vias e espaços públicos, 
superpostos ou adicionados aos elementos da urbanização ou da 
edificação” (BRASIL, 2000). De acordo com a ABNT (Associação Brasileira de 
Normas Técnicas) mobiliário urbano pode ser definido como; “todos os 
objetos, elementos e pequenas construções integrantes da paisagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
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urbana, de natureza utilitária ou não, implantados mediante autorização do 
poder público em espaços públicos e privados” (ABNT, 1986, p.1). 
A ABNT, contextualiza de forma ampla as diferentes escalas ocupadas 
pelo mobiliário urbano, identificando estes como suporte ou complemento 
as edificações e espaços que formam o tecido urbano. São exemplos de 
mobiliário urbano, de acordo com essa norma, abrigos de ônibus, acessos 
ao metrô, esculturas, painéis, playgrounds, cabines telefônicas, postes e 
fiação de luz, lixeiras, quiosques, relógios e bancos, entre outros. 
Para KOHLSDORF (1996), o mobiliário urbano é considerado um dos 
elementos integrantes do espaço urbano, destacando que esses elementos 
possuem “características de maior mobilidade e menor escala” e muitas 
vezes são “os principais responsáveis pela imagem dos lugares” 
(KOHLSDORF, 1996, p.160-161). 
GUEDES (2005) faz uso da expressão “equipamento urbano”, como 
uma forma abrangente da linguagem, aplicando o conceito também a 
objetos de porte maiores, destinado ao uso no meio urbano. Na concepção 
desse autor, o mobiliário urbano está contido na categoria de 
equipamentos urbanos. 
CREUS (1996), trata da expressão “mobiliário urbano” como 
inadequada, segundo o autor o termo mobiliário compreende a ideia de 
decoração. O autor sugere o uso do termo “elemento urbano”, entendo 
que as funções desses objetos estão além de decorar as cidades, 
designando caráter utilitário, onde o objeto se integra a paisagem urbana. 
MONTENEGRO (2005) define mobiliário urbano como objetos 
destinados à comodidade e ao conforto dos usuários e, em especial, dos 
pedestres. O autor afirma que o mobiliário urbano “compõe o ambiente no 
qual está inserido e faz parte do desenho urbano das cidades, interagindo 
 
 
 
 
 
 
 
 
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com seus usuários e com o contexto sociocultural e ambiental 
(MONTENEGRO, 2005, p.29) ”. Ainda, pode-se ressaltar que o termo 
mobiliário, mesmo tratando-se de elementos incluídos nos espaços internos 
das edificações, não possui apenas um caráter decorativo, mas sim utilitário. 
Para FREITAS (2008) os elementos urbanos, ou mobiliário urbano, são 
objetos destinados a equipar a cidade e têm alusão ao mobiliário 
doméstico. O autor enfatiza que “o mobiliário urbano contribui para a 
estética e para a funcionalidade dos espaços, da mesma forma que 
promove a segurança e o conforto dos usuários (FREITAS, 2008, p.153) ”. 
O presente trabalho adota o termo “mobiliário urbano”, a fim de 
compreender objetos de diferentes escalas, componentes da paisagem 
urbana, implantados no espaço público com a finalidade de auxiliar na 
prestação de serviços, na segurança, na orientação e no conforto dos 
usuários cumprindo funções estéticas e utilitárias. Em tais objetos 
enquadram-se, por exemplo, semáforos, paradas de ônibus, postes de 
sinalização e de iluminação, cabines telefônicas, lixeiras e bancos. 
A implantação do mobiliário urbano em um espaço público tem 
como função a melhoria do conforto das pessoas, mas também marca a 
identidade dos espaços. O desenho e a implantação dos diversos elementos 
não devem atuar como barreira para as áreas de circulação, devem 
apresentar facilidade de manutenção e execução, bem como garantir o 
conforto e a adequação bioclimática, dando-se preferência para materiais 
resistentes e com inércia térmica, assim como materiais locais, contribuindo 
para identidade do espaço como um todo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.2 Classificação do Mobiliário UrbanoPara facilitar a leitura e compreensão o mobiliário urbano é 
classificado de acordo com o uso, função ou por escala. Dessa forma a 
ABNT (1986), MOURTHÉ (1998) e FREITAS (2008) determinam a classificação 
do mobiliário urbano de acordo com a funcionalidade de cada elemento. 
Por outro lado, KOHLSDORF (1996), enquadra o mobiliário urbano como 
elemento complementar, a paisagem urbana classificando de acordo com 
a escala, além da função que os elementos desempenham. KOHLSDORF 
(1996), divide em diferentes grupos os mobiliários urbanos: sinalização 
(placas de trânsito e de logradouros) e elementos de propaganda; 
pequenas construções, contendo bancas de revista, abrigos de transporte 
coletivo, coretos; e mobiliário urbano, incluindo bancos, lixeiras, caixas de 
correio, postes, luminárias, pequenos muros ou cercas, obstáculos de 
trânsito, hidrantes, fontes e monumentos de pequeno porte. 
GUEDES (2005), identifica uma classificação onde são observados 
critérios formal e de escala, destacando o porte visual dos equipamentos. A 
classificação de GUEDES (2005) é dividida em três partes: elementos de 
pequeno porte, com dimensões inferiores a 1 m³ elementos de médio porte, 
cuja dimensão é mais de 1 m de altura e com boa permeabilidade visual; 
elementos de grande porte, cuja altura é maior de 2 m e cuja área é superior 
a 2 m², além de possuírem baixos índices de permeabilidade visual. 
A Tabela 1 apresenta um breve resumo, de acordo com os critérios de 
classificação dos autores acima mencionados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Autores Critérios 
utilizados 
Classificações do mobiliário urbano 
ABNT (1986) Função Circulação e transporte, cultura e religião, 
esporte e lazer, infraestrutura, segurança 
pública e proteção, abrigo, comércio, 
informação e comunicação visual, 
ornamentação da paisagem e ambientação 
urbana; 
MOURTHÉ (1998) Função Elementos decorativos, mobiliário de serviço, 
mobiliário de lazer, mobiliário de 
comercialização, mobiliário de sinalização, 
mobiliário de publicidade; 
FREITAS (2008) Função Descanso e lazer, jogos, barreiras, abrigos, 
comunicação, limpeza, infraestrutura e 
paisagismo; 
KOHLSDORF (1996) Função e 
escala 
Elementos de informação apostos, pequenas 
construções, mobiliário urbano; 
GUEDES (2005) Forma e 
escala 
Elementos de pequeno porte, elementos de 
médio porte, elementos de grande porte; 
Tabela 1. Autores, critérios e classificações do mobiliário urbano. 
 
Para contribuir de forma ativa ao entendimento dos conceitos 
abordados pelos autores, a classificação pode ser sintetizada em: 
classificação de acordo com a funcionalidade do equipamento público 
afim de facilitar o entendimento da utilização desses componentes, 
classificação segundo critérios formais e de escala, importante durante a 
análise do conjunto do mobiliário urbano em relação à paisagem, uma vez 
que determinados objetos interferem mais do que outros pelas dimensões 
que possuem, a divisão dos elementos urbanos em categorias permite 
 
 
 
 
 
 
 
 
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compreender a especificidade de cada objeto de acordo com sua função 
e escala. 
 
2.2.1 Classificação do Mobiliário Urbano - Tipos Existentes e Funcionalidade 
 
A definição de mobiliário urbano compreende a um conjunto de 
elementos inseridos no meio urbano, a fim de atender diferentes 
necessidades dos usuários como, funcionalidade e estética. 
A ABNT classifica tanto o mobiliário urbano (NBR 9283) como os 
equipamentos urbanos (NBR 9284) por categorias e subcategorias, segundo 
função predominante. Este procedimento, que também foi adotado por 
MOURTHÉ (1998) e por SERRA (1996), é seguido neste trabalho, permitindo a 
seguinte identificação: 
Tipo decorativo: são as floreiras, chafarizes e esculturas. 
Tipo informativo: são os elementos de sinalização, totens, relógios públicos. 
Tipo para lazer: são os bancos e brinquedos infantis localizados em parques 
e praças. 
Tipo comercial: são as bancas de jornal e bancas de flores. 
Tipo público: são as lixeiras, telefones, postos policiais, pontos de ônibus e 
pontos de táxi: 
A imagem, 12, apresenta a reurbanização da orla do lago Paprocany, 
localizado na Polônia, onde é possível observar a presença da categoria 
lazer descrita acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 12: Reurbanização da orla do lago Paprocany, Tychy, Polônia. 
Fonte: ArchDaily Brasil 
 
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, na norma NBR 
92834 de março de 1986, em sua classificação, relaciona as mobílias em 
categorias e subcategorias da seguinte forma: 
Circulação e Transporte: Abrigo para ponto de ônibus, acesso ao metrô, 
acostamento para paradas em geral, bicicletário, calçada, elemento 
condicionador de tráfego (quebra mola, canteiro central, outros), espelho 
parabólico, parquímetro, passagem subterrânea, passarela, pavimentação, 
pequeno ancoradouro (trapiche, cais, píer), rampa, escadaria, semáforo, 
sinalização horizontal. 
Cultura e Religião: Arquibancada e palanque, coreto, cruzeiro, escultura, 
estatuária, estação de via sacra, marco, mastro, monumento, mural, 
obelisco, oratório, painel, pira, plataforma, palco, placa comemorativa. 
Esporte e Lazer: Aparelho de televisão coletivo, brinquedo, churrasqueira, 
mesa, assentos, parque de diversão, playground, quadras de esporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Infraestrutura: Sistema de comunicações: Caixa de correio, cabine 
telefônica, orelhão, entrada de galeria telefônica, tampão, posteamento, 
fiação, torre, antena. 
 Sistema de energia: Entrada de galeria de gás, tampão, entrada de 
galeria de luz e força, tampão, posteamento, fiação, torre, 
respiradouro. 
 Sistema de Iluminação pública: Luminária, poste de luz, fiação. 
 Sistema de saneamento: Bebedouro, bica, chafariz, fonte, tanque, 
entrada de galeria de águas, tampão, grade, tampa, outras 
vedações, lixeira, respiradouro, sanitário público. 
 Sistema de iluminação pública; Sistema de saneamento.). 
Segurança pública e Proteção: Balaustrada, cabine (policial e vigia), 
defensa, frade, grade, gradil, guarita, hidrante, muro, mureta, cerca, posto 
salva-vidas. 
Abrigo: Abrigo, refúgio, caramanchão, pavilhão, pérgula, quiosque. 
Comércio: Banca, barraca, carrocinha, trailer. 
Informação e comunicação visual: Posto, cabine, anúncios (cartaz, letreiro, 
painel, placa, faixa), relógio, relógio-termômetro eletrônico, sinalização 
(placa de logradouro e de informação). 
Ornamentação da paisagem e ambientação urbana: Arborização, bancos, 
assentos, calçadão, canteiro, chafariz, fonte, escultura, estátua, espelho 
d’água, jardineira, vaso, mirante, obelisco, queda d’água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Banco Urbano: 
 
 
Figura 13: Banco Urbano 
Fonte: Archiproducts 
 
 
Figura 14: Banco Urbana 
Fonte: Archiproducts 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Floreiras: 
 
 
Figura 15: Floreiras Urbanas 
Fonte: Archiproducts 
 
 
 
Figura 16: Floreira Urbana 
Fonte: Archiproducts 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Iluminação Pública: 
 
 
Figura 17: Iluminação Pública 
Fonte: Pinterest 
 
 
 
Figura 18: Iluminação Pública 
Fonte: Pinterest 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Lixeiras Urbanas: 
 
 
Figura 19: Lixeira Urbana 
Fonte: Archiproducts 
 
 
 
 
Figura 20: Lixeira Urbana 
 Fonte: Archiproducts 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pista de Skate: 
 
 
Figura 21: Pista de Skate 
Fonte: ArchDaily Brasil 
 
 
Figura 22: Pista de Skate 
Fonte: ArchDaily Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pontos de Ônibus: 
 
 
Figura 23: Ponto de Ônibus 
 Fonte: Pinterest 
 
 
 
Figura 24: Ponto de Ônibus 
Fonte: Pinterest 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Apoio Bicicleta: 
 
 
Figura 25: Apoio de Bicicleta 
Fonte: Archiproducts 
 
 
 
Figura 26: Apoio de Bicicleta 
Fonte: Archiproducts 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Quiosques Urbanos: 
 
 
Figura 27: Quiosque Urbano 
Fonte: Pinterest 
 
 
 
Figura 28: Quiosque Urbano 
Fonte: Pinterest 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.3 Estudos Sobre Mobiliário Urbano 
 
A escolha do mobiliário urbano reflete na percepção que o usuário 
tem do espaço enquanto cidade, este podendo ser agradável ou 
desagradável. A aplicação do mobiliário urbano deve seguir a linguagem 
existente na conformação do espaço urbano, identificando pontos 
históricos, culturais ou mesmo características regionais, tais diretrizes atuam 
como conformação do tecido urbano onde os elementos urbanos e a 
paisagem se misturam formando unidade. 
Quando a implantação do mobiliário urbano não segue as 
características do entrono, ou da cidade, o equipamento tende a 
desempenhar função negativa, contribuindo para a poluição visual da 
cena urbana, desta forma é fundamental o conhecimento dos fatores 
relevantes aos usuários (GUEDES, 2005, apud. NASAR, 1997). 
O mobiliário urbano deve se relaciona com o entorno, se entrelaçar 
com as características locais e regionais, “pertencendo ao local”, desta 
forma o mobiliário tende a desempenhar papel fundamental, contribuindo 
para a valorização e a percepção do usuário (MONTENEGRO, 2005). 
 
 “... o espaço não é apenas descrito nos seus aspectos formais, 
mas é analisado quanto ao efeito de suas características físico-
espaciais sobre os indivíduos, tentando-se entender como as 
percepções desses aspectos afetam as atitudes e os 
comportamentos dos usuários do espaço urbano. ” (REIS e LAY, 
2006, p.27). 
 
A implantação de mobiliário urbano vem ganhando destaque nos 
últimos anos, diferentes autores estudam a aplicação desses elementos nos 
 
 
 
 
 
 
 
 
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espaços públicos. Os elementos urbanos podem influenciar 
significativamente a preferência dos indivíduos por determinadas ruas, 
conforme demonstra KILICASLAN (2008) em estudo comparativo entre ruas 
modernas, tradicionais e renovadas, em relação a aspectos físicos, visuais e 
de uso. Segundo o autor, a presença do mobiliário urbano adequado 
influência na “vida das ruas”. 
NASAR (1997), por sua vez, conclui que o mobiliário urbano, além de 
outros fatores de desenho ambiental, pode estimular o uso social dos 
espaços abertos. A preferência por determinadas paradas de ônibus, 
avaliada por REIS (2006), também comprova que aspectos físicos, 
juntamente com outros aspectos formais do ambiente, podem influenciar 
nas escolhas dos indivíduos. 
O manual da cidade de Londres, STREETS FOR ALL, apresenta uma 
série de recomendações sobre a implantação e o desenho do mobiliário 
urbano com objetivo de tornar as ruas atrativas, seguras e agradáveis aos 
usuários, uma vez que a preferência das pessoas por determinados espaços 
é afetada, entre outros aspectos, pelos elementos urbanos (LONDON, 2000). 
FERREIRA (2000) ressalta que a disposição do mobiliário urbano deve 
seguir em conformidade com a NBR 9050, ou seja posicionar de forma 
inadequada o mobiliário urbano, em nas calçadas pode ser identificado 
como uma barreira dificultadora de acesso universal, o mobiliário urbano 
deve também se adequar ao uso dado ao espaço aberto público. 
O mobiliário urbano deve ser implantado no espaço público com 
critérios que considerem a acessibilidade de pessoas portadoras de 
deficiências ou necessidades especiais. Segundo FERREIRA E SANCHES (2000) 
o mobiliário urbano deve ser considerado elemento influenciador da 
qualidade das calçadas, garantindo que esses elementos não sejam 
obstáculos ao percurso do pedestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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As cidades contemporâneas, apresentam um emaranhado de 
atividades, funções, culturas e objetos resultando de uma mescla sem 
uniformidade com características distintas. Os recortes na conformação 
espacial nascem com a inserção de elementos que se sobressaem a 
paisagem, sem se relacionar com o entorno, sendo assim a inserção do 
mobiliário urbano precisa ser avaliado na tentativa de aprimorar a 
qualidade dos objetos criados e melhorar a percepção do ambiente no 
qual eles foram implantados, GUEDES (2005). 
GUEDES (2005) formula uma metodologia de análise visual para 
avaliar a forma desses elementos em relação ao meio em que estão 
inseridos. O resultado desse método permite, ao pesquisador, “explicitar os 
níveis de complexidade que envolvem a análise da forma dos 
equipamentos urbanos” (GUEDES, 2005, p.7). 
Alguns autores destacam o design do mobiliário urbano, como 
conformador da paisagem, podendo ser considerado um vínculo ou uma 
ruptura com elementos históricos ou regionais. GUEDES (2005), enfatiza a 
importância do desenho dos objetos para a legibilidade dos espaços. 
MONTENEGRO (2005), por sua vez, enfoca a adequação do desenho do 
mobiliário urbano nos projetos de reordenamento das orlas do Rio Grande 
do Norte, empregando princípios do desenho industrial. MORONI (2008) trata 
da aplicação do design para o desenvolvimento de mobiliário urbano de 
sinalização e de identificação de nomes de rua, o autor apresenta uma 
metodologia de projeto para esses elementos. 
Atualmente o assunto mobiliário urbano vem quando força, mas de 
certa formaa contextualização dos elementos e sua relação com a estética 
urbana, assim como o uso dos espaços sob a perspectiva dos usuários, ainda 
aparecem timidamente, sendo estes pouco abordados. O enfoque atual 
 
 
 
 
 
 
 
 
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está voltado para as características de conforto, sustentabilidade, design e 
função social do espaço público equipado com mobiliário urbano. 
Para que o mobiliário urbano exerça as funções e complexidades 
necessárias para atender aos usuários de forma eficaz, é imprescindível 
alinhar a inserção desses elementos aos contextos históricos, sociais e 
culturais de cada região. Dessa forma evita-se lacunas onde é visível uma 
ruptura entre o elemento e o espaço de inserção. Muitas vezes, o mobiliário 
urbano é implantado sem considerar as características das edificações, 
gerando incompatibilidades formais, e sem considerar a funcionalidade dos 
espaços, prejudicando o uso (LONDON, 2000). 
Algumas cidades brasileiras abordam legislações (p. ex. PORTO 
ALEGRE, 1999; SÃO PAULO, 2006), para implantação do mobiliário urbano, 
entretanto essas leis não entram em critérios específicos sobre quais 
características formais dos objetos são mais adequadas e satisfatórias aos 
usuários dos espaços urbanos. 
O mobiliário urbano deve ser implantando de forma a se assentar ao 
terreno como se pertence ao local naturalmente, mantendo a identidade 
visual e as características locais intrínsecas, principalmente ao se tratar de 
um elemento pertencente a uma calçada, exemplo um ponto de ônibus, 
ou uma floreira, o ideal é manter a mesma linguagem, a nível de; bairro, rua 
ou parque. 
Assim, este trabalho trata da importância de se considerar o projeto e 
a implantação do mobiliário urbano segundo a abordagem da percepção 
ambiental. O objetivo é contribuir, com base em outros estudos já 
desenvolvidos sobre o tema, para o aprofundamento do conhecimento 
sobre a relação entre o projeto do mobiliário urbano, o espaço urbano e os 
seus usuários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Para tanto, serão analisados: a relação estética entre o mobiliário 
urbano e as edificações e espaços abertos, relação esta que afeta a 
qualidade da paisagem urbana; a relação funcional entre o mobiliário 
urbano as edificações e os espaços abertos, relação esta que afeta a 
adequação de uso dos espaços abertos nas cidades. 
 
2.4 Mobiliário Urbano e sua Relação com a Qualidade da Paisagem 
 
A relação do espaço com o mobiliário, depende de diversos fatores, 
sendo que a percepção ambiental e os atributos físicos interferem 
diretamente na qualidade ambiental final. Quando o ambiente urbano 
expressa qualidade em sua conformação, as reações dos usuários tendem 
a serem positivas e determinantes para a vitalidade do espaço. 
Segundo REIS E LAY (2006), as diretrizes projetuais devem tomar como 
partido as características físico-espaciais que correspondam às 
necessidades das pessoas. Essas características definem a qualidade do 
projeto, refletindo no ambiente construído. 
LANG (1994), descreve que o ambiente pode ser considerado como 
o entorno “biológico” das pessoas. Para o autor essa percepção 
corresponde tanto ao ambiente natural como artificial, “ambiente 
biogênico e sociogênico”. O autor ainda cita ambiente construído, como 
parte importante do mundo artificial elaborado pelas pessoas para atender 
a determinados propósitos, com diferentes resultados físicos e estéticos. 
Dessa forma o mobiliário urbano é considerado parte da paisagem, e 
contribui para essa conformação, podendo trazer qualidade espacial, 
estética e funcionalidade. Para LANG (1994), o entendimento de mobiliário 
 
 
 
 
 
 
 
 
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urbano enquanto conformador da paisagem, deve atender requisitos 
estéticos. 
Para NASAR (1997), a estética deve ser compreendida não como uma 
variável de usuário para usuário, mas entendida como padrões 
determinantes a qualidade espacial. A estética urbana considera a beleza 
um atributo intrínseco aos objetos, o que permite estudá-los enquanto 
influenciadores da qualidade do espaço (NASAR, 1997; LANG, 1994). 
A conformação da paisagem urbana, acontece por uma somatória 
de atributos formais e simbólicos do ambiente, as vias, as calçadas, os 
equipamentos e os espaços públicos compõem esse senário. Embora 
muitos, não descartarem a importância dos aspectos simbólicos, dão ênfase 
à influência das características formais na percepção e na preferência dos 
indivíduos (LANG, 1994; LYNCH, 1997; EWING, 2001; KOWARICK et. al., 2008). 
 
2.5 Mobiliário Urbano, aspectos de ordem e de Complexidade da 
Paisagem 
 
O cenário urbano é composto de diversos elementos desenvolvidos 
para atender as necessidades dos habitantes como moradia, trabalho, 
circulação e lazer. Neste contexto a ordem e a complexidade podem ser 
atribuídas a qualidade da paisagem. 
A ordem implica em unidade organização, e contribui na 
conformação estética dos elementos presentes na paisagem. (NASAR,1997; 
LANG, 1994; REIS, 2002). O mobiliário urbano ordenado tende a produzir 
espaços visualmente mais agradáveis, se comparados a espaços onde tais 
elementos encontram-se desordenados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LANG (1994), descreve o ambiente ordenado com critérios de 
proporção, como agradáveis aos usuários. Alguns aspectos do ambiente 
como baixo contraste entre elementos ou entre objetos e seu contexto estão 
associados com a ordem de uma paisagem, NASAR (1997). Outros fatores, 
como repetição de objetos e uniformidade de texturas, por exemplo, 
contribuem para a coerência e a legibilidade da cena. No entanto, “a 
ordem deveria ser acompanhada de certa diversidade, para evitar a 
monotonia” (REIS, 2002, p.19). 
Os elementos urbanos devem estar ordenados de forma harmônica, 
que possa ser apreciada. A função estética da paisagem urbana deve ser 
levada em conta em qualquer intervenção urbanística. A disposição 
ordenada do mobiliário urbano, além da redução de elementos, como 
postes, fios de luz e outdoors, por exemplo, produz uma melhor avaliação da 
paisagem das ruas, NASAR (1997). 
Para LANG (1994), a ordem está diretamente ligada a estética. Já 
para IBAM (1996), existe a necessidade de analisar a inter-relação entre os 
diversos elementos urbanos. Grande parte das legislações urbanas brasileiras 
(p. ex. PORTO ALEGRE, 2004; SÃO PAULO, 2006), não identificam tais aspectos 
como importantes no desenvolvimento do ambiente urbano. Mesmo as 
determinações sobre a necessidade de o mobiliário urbano qualificar a 
paisagem, estabelecidas em leis, muitas vezes, não são cumpridas. 
A implantação do mobiliário urbano de forma desordenada, deve-se 
ao fato de esses elementos serem implantados por diferentes responsáveis, 
preocupados com o cumprimento de seu próprio serviço, 
independentemente de outros aspectos, IBAM (1996). Os fatores culturais, 
ecológicos, ambientais e sociais devem também ser considerados, além do 
aspecto plástico, quando se pensa em paisagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A qualidade estética dos elementos urbanos pode influenciar na 
complexidade da cena urbana, NASAR (1997). Complexidade pode ser 
entendida como a “maximização na quantidade de elementos diferentes 
dentro de uma estrutura compositiva” (REIS, 2002, p.59), e uma composição 
complexa possui muitos elementos diferentes e diversos princípios 
ordenadores (p.ex. REIS, 2002). 
A complexidade influência na preferência dos indivíduos, e está 
relacionada aos estímulos do ambiente, e à atenção das pessoas, REIS 
(2002). Complexidade ou riqueza visual produz aumento do interesse dos 
indivíduos, no entanto, a quantidade, a forma e a coerência entre os 
elementos que criam essa riqueza são de grande importância para a 
preferência dos usuários, NASAR (1997). 
Diferentes autores indicam que as pessoas tendem a preferir 
ambientes com moderada complexidade ou riqueza visual (WOHLWILL, 
1974, 1976 apud NASAR, 1997; NASAR, 1987 apud NASAR, 1997). A utilização 
de diferentes padrões e desenhos de mobiliários urbanos dentro de um 
mesmo contexto ou espaço, tendem a aumentarem a complexidade, e a 
incidência de poluição visual. 
Segundo CREUS (1996), o espaço urbano deve ser elaborado para 
atender as necessidades dos usuários, sem excessos, ou seja, para que o 
mobiliário cumpra sua função, o ideal é identificar e setorizar as funções de 
maior necessidade urbana. Para o autor o uso excessivo de elementos 
urbanos, distribuídos desordenadamente proporcionam poluição visual. A 
maneira como o mobiliário urbano é disposto no espaço e a relação entre 
esses elementos afetam a qualidade da paisagem urbana. 
CREUS (1996), ainda complementa que os diferentes desenhos de 
mobiliários urbano, dificultam a identificação das funções, e aumentam a 
variedade de elementos na paisagem, proporcionando um desiquilíbrio 
 
 
 
 
 
 
 
 
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visual e uma desordem. Para o autor o ideal é que cada grupo que 
desempenham a mesma função, sejam possíveis de serem identificados 
seja, pelo volume, materiais ou mesmo por cores. Essa setorização também 
pode ocorrer por zoneamento, ou seja, um determinado bairro seguir a 
mesma linguagem arquitetônica no que trata de mobiliário urbano. 
 
2.5.1 Paisagem Urbana 
 
A formação da paisagem urbana é demarcada principalmente pela 
ação do tempo, a inserção de equipamentos urbanos, edificações, vias e 
os fatores culturais e socioeconômicos. A paisagem urbana é aquilo que a 
cidade apresenta aos habitantes e aos visitantes. MORANDI (2000), afirma 
que a paisagem tem o poder de despertar sentimentos e emoções nos seres 
humanos. Ao mesmo tempo é dinâmica e pessoal, construída a partir de 
conceitos temporais somados a percepção individual e aos elementos do 
espaço urbano. 
A imagem de uma cidade nada mais é que a soma de imagens 
individuais e conceitos de grupo, dando origem ao ambiente urbano 
expressivo. Para LYNCH (1999), os objetos físicos perceptíveis possuem 
efeitos, classificados por meio do conteúdo das imagens, em cinco tipos de 
elementos, são eles: vias, limites, bairros, pontos nodais e marcos. 
Os pontos nodais são pontos de referência da cidade, impossíveis de 
serem confundidos com qualquer outro lugar. Conforme LYNCH (1999, p.53). 
Podendo estes estarem incorporados ao sistema de trânsito, sendo 
representados por cruzamentos, rótulas ou canteiros. 
Os lugares estratégicos de uma cidade, são os pontos nodais, podem 
serem entendidos como focos intensivos para os quais ou a partir dos quais 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ele se locomove. Podem ser basicamente junções, locais de interrupção do 
transporte, um cruzamento ou uma convergência de vias, momentos de 
passagem de uma estrutura a outra. Ou podem ser meras concentrações 
que adquirem importância física, como um ponto de encontro numa 
esquina ou numa praça, LYNCH (1999). 
LYNCH (1999) descreve que se um limite importante for dotado de 
conexões visuais e de circulação com o restante da estrutura urbana, este 
se tornará uma característica alinhada facilmente com os demais. Uma 
maneira de aumentar a visibilidade de um limite consiste em acrescer seu 
uso ou suas condições de acesso. Por meio de um planejamento turístico 
acontece também o aproveitamento racional e rentável do potêncial 
natural e cultural do lugar. 
 
2.5.2 Ambiente Urbano 
 
A qualidade do ambiente urbano depende da quantidade de 
espaços compartilhados de modo democrático, das características 
projetuais adotadas. A utilização de mobiliário coletivo pode incentivar o 
convívio das pessoas, favorecer a permanência em diferentes horários. 
A formação do ambiente urbano se desenvolve ao longo do tempo 
e através de uma somatória de ações dos habitantes, entre estas ações 
podem-se destacar; as edificações, os espaços públicos e as vias. Os 
espaços públicos estruturam a cidade conformando o ambiente urbano. 
Quando posicionados de forma estratégica tentem a atender uma 
demanda territorial maior. 
A identidade visual do ambiente urbano segundo o Concelho 
Nacional de Arquitetura e Urbanismo, é a “cara das cidades”. É onde 
 
 
 
 
 
 
 
 
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prédios, ruas, edifícios, veículos, sinalizações de trânsito, vegetação, espaços 
públicos se organizam dentro do perímetro urbano, ancorados ao 
planejamento urbanístico. 
 
2.5.3 Poluição Visual 
 
Poluição visual é a consequência de um somatório de diferentes 
padrões inseridos no meio urbano, que podem ser identificados como 
agressores, ou quando o campo visual do cidadão se encontra de tal 
maneira que a sua percepção dos espaços da cidade é impedida ou 
dificultada. 
Embora muitos equipamentos urbanos tendem a interferir na 
paisagem, são necessários na confromação das cidades. É o caso dos 
semáforos e das placas de sinalização de trânsito. 
 A Lei Federal n° 6.938/81, o Poder Público Federal, ao inserir a estética 
na proteção à degradação, (GOLOBOVANTE, 2004, p.107) diz que 
“indiretamente, está aludindo à poluição visual que, no entanto, 
permanece com conceito abstrato, de senso comum, posto que não está 
citado diretamente no texto da Lei.” 
A poluição visual, pode ser compreendida como qualquer elemento 
presente no meio urbano, que possa causar “agressão”, no sentido de inibir 
a visualização de um artefato histórico, ou comprometer a conformação da 
paisagem, ou mesmo surgir como uma mescla de diferentes elementos que 
cumprem a mesma função. 
O termo “poluição visual” pode se estender, à má conservação de 
fachadas de imóveis, ruas e calçadas, a falta de arborização e de 
ajardinamento, a pichação e vandalismo de prédios, muros, obras de arte 
 
 
 
 
 
 
 
 
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e monumentos, camelôs, placa de sinalização danificadas ou bloqueadas 
por anúncios atrapalhando as vias de acesso ou escoamento de tráfego, 
lixo espalhado pelas ruas, anúncios no leito de rodovias ou ferrovias, antenas, 
fios, postes de distribuição de energia e cabos telefônicos são alguns 
exemplos. (BECHARA, 2001; WILHEIM, 2003) 
BECHARA (2001) afirma que: 
 
“...ainda que a poluição visual que maior repulsa obtém da sociedade 
é, sem dúvida,a decorrente das pichações, mormente diante do 
discutível “viés artístico” da conduta. Mas não passa indene, também, 
a poluição decorrente da propaganda exagerada ou produzida sem 
sensibilidade, aposta através de cartazes, faixas, letreiros, outdoors, 
painéis e outras mídias similares. ” 
 
O presente trabalho identifica que, a poluição visual que mais agride 
o espaço urbano, é sem dúvida as pichações e as propagandas, porém esta 
pesquisa se retringe a poluição visual causada pela inserção de 
equipamentos urbanos desordenamente sem ritmo, simetria ou uma 
liguagem arquitetônica representada pela utilização de materiais ou de um 
mesmo elemento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 29: Mobiliário Urbano do Projeto LentSpace. 
Fonte: ArchDaily Brasil 
 
Para CREUS (1996), a elaboração dos espaço urbano deve seguir uma 
mesma linguagem arquitetônica, o posicionamento do mobiliário deve se 
restringir a cumprir funções, sendo este sem excesso, e seguindo um mesmo 
padrão, com resquícios de proporção, ordem, simetria e ritmo. Esta visão 
tende a contribuir para tronar o ambiente urbano mais atrativo e agradável, 
(Figura 29). 
 
2.5.4 Proporção, Ordem, Simetria e Ritmo 
 
Embora sejam conceitos aplicados a materialidade arquitetonica, a 
proporção, ordem, simetria e ritmo, encontram-se diretamente ligadas ao 
meio urbano. Quando identificamos como base projetual esses quatro 
conceitos, cetamente tornam o espaço enquanto cidade muito mais 
agradável e convidativo aos usuários. As imagens 30 e 31, apresentam 
elementos que podem ser identificados, como ritmo, simetria, proporção e 
ordem, a conformação espacial das Praças aqui apresentadas, trazem 
 
 
 
 
 
 
 
 
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caracteristicas estéticas reperesentadas pelo uso de poucos elementos e 
materiais, que se repetem de forma ordenada no espaço projetado. 
 
 
Figura 30: Praça Heifei, Anhui, China 
Fonte: ArchDaily Brasil. 
 
 Proporção: A proporção refere-se á relação apropriada e harmonioza 
de uma parte com a outra, e com o todo. Essa relação pode não ser 
somente de magnetude, mas também de quantidade ou grau. O 
ideal é que o mobiliário respeite a proporção e escala humana, 
levando em conta a paisagem do entorno, CHING (2013). 
 Ordem: A ordem deve ser considerada indispensável ao 
funcionamento de um espaço. O uso de ordem pode ser atribuido a 
qualquer nível de complexidade, idependente da diemensão 
espacial, contribuindo para a leitura universal do espaço projetado 
CHING (2013). 
 Simetria:A distribuição de arranjos simétricos, de forma e espaço 
equivalentes em ambos os lados ou de forma paralela, contribuem 
 
 
 
 
 
 
 
 
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para a sensação de equilíbrio e clareza que o espaço pode 
representar para os usuários CHING (2013). 
 Ritmo: O ritmo se refere a organização caracterizada por um padrão 
de elementos ou materiais CHING (2013). 
 
 
Figura 31: Parque Hunter’s Point South Waterfront, NY 11109, EUA. 
Fonte: ArchDaily Brasil 
 
A qualidade estética dos elementos urbanos pode influenciar na 
permanência, e nas sensações dos usuários, de certo modo é indispensável 
obter um ambiente que atenda a padrões estéticos sem levar em conta os 
fundamentos abordados anteriormente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 Conclusão 
 
O desenvolvimento da arquitetura acompanha as mudanças 
ocorridas na sociedade através do tempo. A relação da arquitetura com o 
homem vem se transformando e aderindo novos seguimentos. Não se pode 
falar de arquitetura sem pensar no espaço como um todo, habitação, 
urbanidade e a conformação de um espaço enquanto cidade. 
O arquiteto e urbanista exerce papel fundamental na formação social 
de uma cidade, utilizando-se de recursos que priorizem: acessibilidade, 
estética, sustentabilidade, economia, segurança e conforto. 
O cenário urbano atual, é caracterizado por adensamento e vias em 
um reflexo de ações modernas. Dentro dessa perspectiva, idealizamos 
espaços destinados a confraternização, atribuindo qualidade de vida aos 
usuários. Desta forma é possível compreender, a necessidade de implantar 
espaços públicos e equipamentos urbanos qualificados. 
A conformação dos espaços público adequado, provedor de 
vitalidade, deve compreender o máximo de funções sendo este 
multidisciplinar, flexível, atendendo a acessibilidade, consciência ambiental 
e considerando valores históricos e culturais locais. Conclui-se então que o 
espaço público abrange relevância a nível de cidade. O aumento da oferta 
de espaços e equipamentos públicos contribui para diversificar as 
oportunidades de ocupação do tempo livre e de lazer da população, assim 
como são fundamentais para a saúde e bem-estar social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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