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3_Simulado_Completo_Escrivão_PCBA_2022_Pós_Edital_Projeto_Caveira

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#PERTENCEREMOS | WWW.PROJETOCAVEIRA.COM.BR | @PROJETOCAVEIRA
“Enquanto você ainda puder pegar um sopro de ar,
você luta. Você respira... Continua respirando.”
Glass, Hugh Filme: O regresso
Provas objetivas e discursivas
PCBA
PÓS-EDITAL
SIMULADO 03
ESCRIVÃO
COMENTADO
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
GABARITO - 3º SIMULADO COMPLETO - Escrivão - PCBA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C C E E D A D A C B
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
D E A C D E A C B A
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
D E A E C B D C A E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
D A C E E D C D E B
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
D C B A E D A D A E
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
B D E B E D B D A B
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
C D A C C B C E D B
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
C C B D E D C D A E
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
A B E B C D A C D D
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
B A C D C C E C B E
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
1 
 
www.projetocaveira.com.br 
PROVA DISCURSIVA – PROJETO CAVEIRA – PROF. ARI @obrabodaredacao 
 
TEMA 01 – CONSTITUCIONAL – Escrivão PC/BA 2022 
A população do município de Porto Seguro, em suas últimas eleições, elegeu um prefeito 
defensor do meio ambiente. Após eleito, o prefeito editou um decreto que versava sobre a área 
pública ao redor da Praça das Pitangueiras. Nesse decreto, constava que toda área pública ao 
redor da referida praça se tornaria, com a medida, área de proteção ambiental. Nessa lógica, 
uma série de restrições de desenvolvimento de atividades foi estabelecida. Na eleição seguinte, 
outro prefeito foi eleito. Por entender que a medida ambiental obstava o desenvolvimento daquela 
região, solicitou, ao Poder Judiciário, o afastamento da qualificação da região como área de 
proteção ambiental, pois foi informado, por sua assessoria, que essa era a única forma de realizar 
o afastamento desejado. 
 
 
A Constituição Federal de 1988 estipula, em seu bojo, que o meio ambiente equilibrado é um 
direito de todos, um bem de uso comum do povo. Nesse sentido, considerando a situação acima 
narrada, responda aos questionamentos estipulados: 
 
a) A informação prestada pela assessoria ao prefeito está correta? Em caso positivo, fundamente 
com base na Constituição Federal de 1988. Em caso negativo, informe qual a ação deveria ser 
realizada para o afastamento da qualificação da região como área de proteção ambiental e 
fundamente; 
 
b) A CF/88, em seu artigo 225, insere a temática ambiental como princípio constitucional para 
nortear o desenvolvimento do país em bases sustentáveis. Cite ao menos duas incumbências 
constitucionais previstas ao Poder Público para tornar certo o direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
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www.projetocaveira.com.br 
TEMA 01 – CONSTITUCIONAL – Escrivão PC/BA 2022 
 
Olá, Caveiras. Tudo certo por aí? Espero, sinceramente, que sim. 
A redação que você escreveu está diretamente relacionada ao ponto 4.3 de Noções de Direito 
Constitucional do seu edital, “Direitos Fundamentais”. Na minha plataforma, ela equivale ao 
“TEMA 73” das Redações Jurídicas (estudos de caso). 
É uma honra participar de mais uma turma deste projeto. Prometo envidar todos os esforços 
para lhes proporcionar temas condizentes com o anexo II do edital e, principalmente, com o perfil 
metodológico da banca IBFC, responsável pela organização do certame. 
Nesse concurso, a redação valerá até 100 pontos e será dividida em 04 questōes, cada qual 
com valor de 25 pontos. Ou seja, é a matéria com o maior percentual de influência no 
conjunto da prova e, portanto, deve ser estudada com afinco. 
Eu já fui concurseiro (aprovado e nomeado em alguns certames), dou aula a muitos anos, tenho 
mais de 10 mil alunos na minha plataforma de redação e já venho observando um novo padrão 
de comportamento das bancas examinadoras, principalmente em provas com o perfil da 
PC-BA. 
Além disso, observo que, ultimamente, o excesso de confiança dos concurseiros é 
altíssimo, o que pode gerar problemas na prova. Em dissertações que versam sobre temas 
jurídicos, como é o caso da sua prova, é comum que muitos candidatos acreditem que um bom 
conhecimento da matéria teórica é suficiente. Definitivamente, não! 
O edital da PC-BA é claro ao asseverar que quase 50% dos pontos de cada texto avaliarão 
apenas aspectos textuais, como o respeito à tipologia textual, os erros gramaticais, a 
progressividade das ideias, a coesão e a coerência. Ou seja, de nada adianta você gabaritar o 
conteúdo jurídico e escrever um texto ruim do ponto de vista estrutural e gramatical. 
Nesse contexto, os simulados do Projeto Caveira serão de enorme valia nesse processo, mas 
é fundamental que você treine a redação, tenha o acompanhamento de um profissional 
habilitado, identifique e conserte seus erros. 
Pensando nisso, eu, professor Ari., desenvolvi uma plataforma de ensino de redação que 
revolucionou o ensino dessa matéria no Brasil. A qualidade desse projeto é absurda e já 
auxiliou muita gente que não sabia sequer iniciar uma redação a destravar a escrita e 
concorrer em alto nível nos concursos das mais diversas carreiras. Eu te garanto: é 
possível, sim, escrever melhor, independentemente do tema que for cobrado ou da base 
escolar ruim. Pode acreditar! 
Atualmente, temos uma turma de discursiva aberta com TEORIA + CORREÇŌES para PC-
BA. Os membros do Projeto Caveira têm 30% de desconto. Basta aplicar o cupom 
CAVEIRAPCBA no ato da compra (link: https://minhadiscursiva.com/pcba-vagas-abertas/). As 
inscrições ficarão abertas por apenas 30 dias, já que a procura é muito alta e preferimos limitar 
a quantidade de alunos para garantir um serviço de altíssima qualidade. 
Siga também o meu instagram (@obrabodaredacao), pois publico muitos conteúdos gratuitos. 
Bons estudos e um forte abraço! Prof. Ari. 
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
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www.projetocaveira.com.br 
ASPECTO 1 – A informação prestada pela assessoria ao prefeito está correta? Em caso 
positivo, fundamente com base na Constituição Federal de 1988. Em caso negativo, 
informe qual a ação deveria ser realizada para o afastamento da qualificação da região 
como área de proteção ambiental e fundamente. 
A assessoria não agiu corretamente com a resposta informada. No presente caso, seria 
necessária a edição de lei municipal para que fosse afastada a qualificação das áreas como 
sendo de proteção ambiental, nos termos do artigo 225, § 1º, III da Constituição Federal de 1988: 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade 
de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de 
defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. 
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder 
Público: 
[...] 
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e 
seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a 
alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada 
qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que 
justifiquem sua proteção; (grifo nosso). 
Como nos dizeres do próprio artigo, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado, por ser um bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida. Nesse 
viés, impõe-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as 
presentes e futuras gerações. 
Em sequência aos dizeres do caput, o primeiro parágrafo informa as incumbências 
impostas ao Poder Público para ver assegurado os termos do artigo 225 CF/88. E é debaixo 
dessa lógica que se entende que o primeiro prefeito foi correto em proteger o meio ambiente, 
pois ele criou um decreto que previa a proteção da região determinada. 
Logo, é imperioso relembrara Lei Complementar 140/2011, que versa sobre a 
cooperação entre todos os entes políticos para a proteção do meio ambiente (entre outros 
pontos), e estipula, em seu artigo 9º, X, que são ações administrativas dos Municípios definir 
espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos. 
Art. 9º. São ações administrativas dos Municípios: 
X - definir espaços territoriais e seus componentes a serem 
especialmente protegidos; 
Porém, o artigo constitucional citado um pouco acima é explícito em informar que a 
alteração e a supressão das medidas podem ser realizadas somente através de Lei, vedada 
qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção. 
Dessa forma, reitera-se que o decreto que constitui a região ambientalmente protegida 
é legal. No entanto, como visto no artigo 225, §1º, III, CF/88, a alteração ou supressão das 
unidades, espaços e componentes a serem protegidos apenas pode ocorrer através de lei, o que 
rechaça a ideia de fazê-la por meio de decreto. 
Para ilustrar um exemplo do valor desse dispositivo, o STF, por meio da ADPF nº 651, 
reconheceu a inconstitucionalidade de decreto federal que extinguia a participação da sociedade 
civil no Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente, e afastamento dos 
Taís Tavares Ferreira
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governadores do Conselho Nacional da Amazônia Legal. Nesse caso, o embasamento foi de que 
a exclusão operada via decreto fragilizava o controle e a vigilância necessárias. Contudo, em 
similaridade com a questão apresentada, tratava-se de um decreto que visava suprimir questões 
de proteção ambiental. 
ASPECTO 2 – A CF/88, em seu artigo 225, insere a temática ambiental como princípio 
constitucional para nortear o desenvolvimento do país em bases sustentáveis. Cite ao 
menos duas incumbências constitucionais previstas ao Poder Público para tornar certo 
o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
A resposta a esse questionamento encontra sua base no próprio artigo 225, parágrafo 
primeiro, CF/88. A Constituição elenca, ao todo, sete incumbências ao Poder Público para 
assegurar a efetividade ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Dessa sorte, o aluno 
precisaria discorrer com relação a, ao menos, dois incisos. Vejamos: 
 Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade 
de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de 
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder 
Público: 
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e 
prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; 
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético 
do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e 
manipulação de material genético; 
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços 
territoriais e seus componentes a serem especialmente 
protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente 
através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a 
integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; 
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade 
potencialmente causadora de significativa degradação do meio 
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará 
publicidade; 
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de 
técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a 
vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; 
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino 
e a conscientização pública para a preservação do meio 
ambiental. 
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas 
que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a 
extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. 
As informações dos parágrafos abaixo servem como base para alavancar os seus 
conhecimentos, e interpretar o teor da legislação que, em alguns termos, pode ser confuso. 
Taís Tavares Ferreira
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Saber informações como essas e agregá-las a sua resposta facilmente te faz demonstrar 
conhecimento e, possivelmente, agregar mais pontos a sua nota. 
Com relação ao inciso I, “preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e 
prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas”, cumpre explicar o que são os 
processos ecológicos essenciais e manejo ecológico das espécies. 
Os processos ecológicos essenciais não encontram conceito no sistema jurídico em 
vigor. Mas a doutrina defende que são aqueles em que há condição de sobrevivência e de 
desenvolvimento dos seres vivos e, em especial, dos seres humanos. 
Desta feita, oportunamente, é imprescindível assinalar que os processos ecológicos 
essenciais são aqueles governados, sustentados ou intensamente afetados pelos ecossistemas, 
sendo imprescindíveis à produção de alimentos, à saúde e a outros aspectos da sobrevivência 
humana e do desenvolvimento sustentado1. 
Por sua vez, o manejo ecológico de espécies e ecossistemas é um planejamento 
quanto às espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção, como por exemplo, transferindo-
as de um local para o outro evitando sua extinção em determinado ecossistema.2 
O inciso II, “preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e 
fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético” versa sobre o 
patrimônio genético do país. 
O site do Governo Federal conceitua o patrimônio genético (PG) como um “conjunto de 
informações genéticas contidas nas plantas, nos animais e nos microrganismos, no todo ou em 
suas partes (cascas, folhas, raízes, pelos, penas, peles, etc.), estejam eles vivos ou mortos”. E 
segue, em sequência, explanando que: 
O patrimônio genético brasileiro está nos organismos que ocorrem de forma 
natural no Brasil, ou seja, de seres vivos nativos ou daqueles que adquiriram 
características específicas no território nacional. Acessar o patrimônio genético 
é, por exemplo, usar a informação contida nas amostras de plantas, animais, 
microrganismos ou substâncias deles derivadas para estudar do que são feitas, 
testar para que servem ou para desenvolver produto ou processo 
comercializável.3 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Saiba mais clicando aqui [link]. 
2 Saiba mais clicando aqui [link]. 
3 Veja a fonte da informação clicando aqui [link]. 
Taís Tavares Ferreira
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EXEMPLO DE REDAÇÃO 
No caso em discussão, é possível verificar que a assessoria do atual governador não 
o informou corretamente sobre a maneira de afastar a qualificação da região decretada como 
área de proteção ambiental. No presente caso, seria necessária a edição de lei municipal para 
que fosse afastada a qualificação das áreas como sendo de proteção ambiental, nos termos do 
artigo 225, § 1º, III da Constituição Federal de 1988. Consoante o referido artigo, quaisquer 
alterações ou supressões de proteção ambiental no sentido aludido devem ser promovidas por 
edição de lei. 
Em atendimento ao preceito de resguardo do meio ambiente e aos informes 
constitucionais, duas atribuições do poder público para preservação do meio ambiente são: a 
promoção da educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para 
a preservação do ecossistema, bem como a exigência de estudo prévio de impacto ambiental, 
consoante lei, para instalação de obra ou qualquer atividade potencialmente causadora de 
significativa degradação do sistema ambiental. 
Taís Tavares Ferreira
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PROVA DISCURSIVA – PROJETO CAVEIRA– PROF. ARI @obrabodaredacao 
 
TEMA 02 – ADMINISTRATIVO – Escrivão PC/BA 2022 
 
Hélio foi investigado pela Polícia Civil por ter sido supostamente o autor da prática dos crimes de 
corrupção ativa, fraude ao caráter competitivo das licitações e lavagem de dinheiro. 
Representou-se por sua prisão preventiva, na fase investigatória, o que foi deferido ao juízo. 
Hélio ficou preso preventivamente por 180 dias até́ conseguir uma ordem de Habeas Corpus que 
lhe concedeu liberdade provisória. Ao final do processo, Hélio foi absolvido por ter insuficiência 
de provas. 
 
 
Considerando a situação hipotética apresentada, com fundamento na Constituição Federal e na 
jurisprudência dos tribunais superiores, aborde os seguintes aspectos: 
 
a) Discorra sobre responsabilidade civil do Estado pela prática de atos jurisdicionais; 
 
b) Discorra sobre a possibilidade de Hélio propor a ação diretamente contra o Delegado de 
Polícia Civil que representou por sua prisão preventiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
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TEMA 02 – ADMINISTRATIVO – Escrivão PC/BA 2022 
 
Olá, Caveiras. Tudo certo por aí? Espero, sinceramente, que sim. 
A redação que você escreveu está diretamente relacionada ao ponto 7 de Noções de Direito 
Administrativo do seu edital. Na minha plataforma, ela equivale ao “TEMA 31” das Redações 
Jurídicas (estudos de caso). 
É uma honra participar de mais uma turma deste projeto. Prometo envidar todos os esforços 
para lhes proporcionar temas condizentes com o anexo II do edital e, principalmente, com o perfil 
metodológico da banca IBFC, responsável pela organização do certame. 
Nesse concurso, a redação valerá até 100 pontos e será dividida em 04 questōes, cada qual 
com valor de 25 pontos. Ou seja, é a matéria com o maior percentual de influência no 
conjunto da prova e, portanto, deve ser estudada com afinco. 
Eu já fui concurseiro (aprovado e nomeado em alguns certames), dou aula a muitos anos, tenho 
mais de 10 mil alunos na minha plataforma de redação e já venho observando um novo padrão 
de comportamento das bancas examinadoras, principalmente em provas com o perfil da 
PC-BA. 
Além disso, observo que, ultimamente, o excesso de confiança dos concurseiros é 
altíssimo, o que pode gerar problemas na prova. Em dissertações que versam sobre temas 
jurídicos, como é o caso da sua prova, é comum que muitos candidatos acreditem que um bom 
conhecimento da matéria teórica é suficiente. Definitivamente, não! 
O edital da PC-BA é claro ao asseverar que quase 50% dos pontos de cada texto avaliarão 
apenas aspectos textuais, como o respeito à tipologia textual, os erros gramaticais, a 
progressividade das ideias, a coesão e a coerência. Ou seja, de nada adianta você gabaritar o 
conteúdo jurídico e escrever um texto ruim do ponto de vista estrutural e gramatical. 
Nesse contexto, os simulados do Projeto Caveira serão de enorme valia nesse processo, mas 
é fundamental que você treine a redação, tenha o acompanhamento de um profissional 
habilitado, identifique e conserte seus erros. 
Pensando nisso, eu, professor Ari., desenvolvi uma plataforma de ensino de redação que 
revolucionou o ensino dessa matéria no Brasil. A qualidade desse projeto é absurda e já 
auxiliou muita gente que não sabia sequer iniciar uma redação a destravar a escrita e 
concorrer em alto nível nos concursos das mais diversas carreiras. Eu te garanto: é 
possível, sim, escrever melhor, independentemente do tema que for cobrado ou da base 
escolar ruim. Pode acreditar! 
Atualmente, temos uma turma de discursiva aberta com TEORIA + CORREÇŌES para PC-
BA. Os membros do Projeto Caveira têm 30% de desconto. Basta aplicar o cupom 
CAVEIRAPCBA no ato da compra (link: https://minhadiscursiva.com/pcba-vagas-abertas/). As 
inscrições ficarão abertas por apenas 30 dias, já que a procura é muito alta e preferimos limitar 
a quantidade de alunos para garantir um serviço de altíssima qualidade. 
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Bons estudos e um forte abraço! Prof. Ari. 
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ASPECTO 1 – Discorra sobre responsabilidade civil do Estado pela prática de atos 
jurisdicionais. 
O Código Civil prevê, em seu artigo 927, que “aquele que, por ato ilícito, causar dano 
a outrem, fica obrigado a repará-lo”. Tal disposição também se aplica ao poder público, o qual 
deve atuar em prol do interesse público e do bem comum. Nesse sentido, o artigo 37, §6º, da 
Constituição Federal preconiza o que se segue: 
pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras 
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, 
nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de 
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
Cumpre ressaltar, ainda, que a referida responsabilidade tem caráter objetivo, ou seja, 
dispensa comprovação de dolo ou culpa, bastando a demonstração da causa, do resultado e do 
nexo causal entre eles, conforme dispositivo supracitado. 
Ocorre que, doutrinariamente, prevalece o entendimento de que os atos tipicamente 
jurisdicionais não podem ser objeto de reparação, haja vista a independência funcional 
dos magistrados, a previsão da recorribilidade das decisões judiciais e a soberania estatal 
presentes no exercício da função jurisdicional, as quais limitariam a responsabilização estatal. 
Logo, a regra é pelo entendimento de inexistência de responsabilidade civil do 
Estado por atos jurisdicionais, aqui entendido como aqueles praticados pelo magistrado em 
sua função típica, via de regra. Isso porque o fato jurisdicional regular não gera a 
responsabilidade civil do Estado. Assim, o simples fato de alguém perder uma demanda e com 
isso sofrer prejuízo, sem que tenha havido erro, falha ou demora na prestação jurisdicional não 
autoriza a responsabilização do Estado pelo ato judicial.1 
Entretanto, a Constituição Federal prevê uma exceção em seu artigo 5º, LXXV, ao 
estabelecer que “o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar 
preso além do tempo fixado na sentença”. Desta feita, a responsabilidade do Estado em atos 
jurisdicionais pode se verificar em casos de erros grosseiros, dolo ou culpa do 
magistrado, bem como por abuso do prazo de prisão fixado em sentença. 
ASPECTO 2 – Discorra sobre a possibilidade de Hélio propor a ação diretamente contra 
o Delegado de Polícia Civil que representou por sua prisão preventiva. 
Conforme previsão do artigo 37, §6º, da Constituição Federal, é assegurado ao Estado, 
nos casos de responsabilização civil, o direito de regresso contra o agente responsável nos casos 
de dolo ou culpa. Apesar de já ter sido permitido, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, o 
ajuizamento diretamente ao servidor que causou o dano, em 2019, o Supremo Tribunal Federal 
fixou tese, em sede de repercussão geral nos seguintes termos: 
a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada 
contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora 
de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, 
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de 
dolo ou culpa (STF. Plenário. RE 1027633/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, 
julgado em 14/8/2019 (repercussão geral - Info 947). 
 
1 Leia mais sobre essa informação aqui [link]. 
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Em suma, não é possível Hélio propor ação diretamente contra o Delegado de 
Polícia Civil que representou por sua prisão preventiva, na medida em que o STF já fixou tese 
no sentido de ser necessário ajuizar a causa contra o Estado ou pessoa jurídica de direito privadoque prestava serviço público, assegurando-lhe direito de regresso contra o agente público que 
causou o dano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXEMPLO DE REDAÇÃO 
A Constituição Federal estabelece, em seu artigo 37, §6º, a responsabilidade civil 
estatal de reparar danos causados por atos ilícitos praticadas por pessoas jurídicas de direito 
público ou aquelas de direito privado prestadoras de serviço público e prevê o direito de regresso 
em caso de culpa ou dolo do agente público. Entretanto, doutrinariamente, prevalece o 
entendimento de que os atos tipicamente jurisdicionais não podem ser objeto de reparação, haja 
vista a independência funcional dos magistrados, a previsão da recorribilidade das decisões 
judiciais e a soberania estatal presentes no exercício da função jurisdicional, as quais limitariam 
a responsabilização estatal. 
Ademais, a pretensão de Hélio não pode ser ajuizada diretamente contra o Delegado 
de Polícia Civil que representou por sua prisão preventiva, pois este é considerado parte ilegítima 
para ação, na medida em que o STF já fixou tese no sentido de ser necessário ajuizar a causa 
contra o Estado ou pessoa jurídica de direito privado que prestava serviço público, assegurando-
lhe direito de regresso contra o agente público que causou o dano. 
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
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PROVA DISCURSIVA – PROJETO CAVEIRA – PROF ARI @obrabodaredacao 
 
TEMA 03 – PENAL E PROC. PENAL – Escrivão PC/BA 2022 
 
Carlos, 32 anos, profissional liberal e sem antecedentes, com receio dos altos índices de 
violência na sua cidade, decidiu requerer "posse" de arma de fogo junto à Polícia Federal. Após 
o cumprimento dos requisitos do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2013), Carlos, enfim, 
adquiriu um revólver de calibre permitido. Em determinada ocasião, caminhando no centro da 
cidade com o revólver ostensivamente armazenado no coldre, ele foi abordado por policiais, que 
exigiram a exibição de documento comprobatório do "porte" de arma de fogo de uso permitido. 
Carlos exibiu o documento que possuía, mas foi autuado pelos policiais. Revoltado, disse que 
estava habilitado para andar armado pela via pública e que tinha, inclusive, buscado os meios 
legais para tanto. 
 
 
Diante dessa situação hipotética, responda, fundamentadamente, aos questionamentos a seguir. 
 
a) Carlos cometeu crime? Fundamente. 
 
b) Apresente os requisitos objetivos e subjetivos para obtenção do porte de arma de fogo de uso 
permitido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Taís Tavares Ferreira
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TEMA 03 – PENAL E PROC. PENAL – Escrivão PC/BA 2022 
 
Olá, Caveiras. Tudo certo por aí? Espero, sinceramente, que sim. 
A redação que você escreveu está diretamente relacionada ao ponto 18 de Noções de Direito 
Penal do seu edital. Na minha plataforma, ela equivale ao “TEMA 16” das Redações Jurídicas 
(estudos de caso). 
É uma honra participar de mais uma turma deste projeto. Prometo envidar todos os esforços 
para lhes proporcionar temas condizentes com o anexo II do edital e, principalmente, com o perfil 
metodológico da banca IBFC, responsável pela organização do certame. 
Nesse concurso, a redação valerá até 100 pontos e será dividida em 04 questōes, cada qual 
com valor de 25 pontos. Ou seja, é a matéria com o maior percentual de influência no 
conjunto da prova e, portanto, deve ser estudada com afinco. 
Eu já fui concurseiro (aprovado e nomeado em alguns certames), dou aula a muitos anos, tenho 
mais de 10 mil alunos na minha plataforma de redação e já venho observando um novo padrão 
de comportamento das bancas examinadoras, principalmente em provas com o perfil da 
PC-BA. 
Além disso, observo que, ultimamente, o excesso de confiança dos concurseiros é 
altíssimo, o que pode gerar problemas na prova. Em dissertações que versam sobre temas 
jurídicos, como é o caso da sua prova, é comum que muitos candidatos acreditem que um bom 
conhecimento da matéria teórica é suficiente. Definitivamente, não! 
O edital da PC-BA é claro ao asseverar que quase 50% dos pontos de cada texto avaliarão 
apenas aspectos textuais, como o respeito à tipologia textual, os erros gramaticais, a 
progressividade das ideias, a coesão e a coerência. Ou seja, de nada adianta você gabaritar o 
conteúdo jurídico e escrever um texto ruim do ponto de vista estrutural e gramatical. 
Nesse contexto, os simulados do Projeto Caveira serão de enorme valia nesse processo, mas 
é fundamental que você treine a redação, tenha o acompanhamento de um profissional 
habilitado, identifique e conserte seus erros. 
Pensando nisso, eu, professor Ari., desenvolvi uma plataforma de ensino de redação que 
revolucionou o ensino dessa matéria no Brasil. A qualidade desse projeto é absurda e já 
auxiliou muita gente que não sabia sequer iniciar uma redação a destravar a escrita e 
concorrer em alto nível nos concursos das mais diversas carreiras. Eu te garanto: é 
possível, sim, escrever melhor, independentemente do tema que for cobrado ou da base 
escolar ruim. Pode acreditar! 
Atualmente, temos uma turma de discursiva aberta com TEORIA + CORREÇŌES para PC-
BA. Os membros do Projeto Caveira têm 30% de desconto. Basta aplicar o cupom 
CAVEIRAPCBA no ato da compra (link: https://minhadiscursiva.com/pcba-vagas-abertas/). As 
inscrições ficarão abertas por apenas 30 dias, já que a procura é muito alta e preferimos limitar 
a quantidade de alunos para garantir um serviço de altíssima qualidade. 
Siga também o meu instagram (@obrabodaredacao), pois publico muitos conteúdos gratuitos. 
Bons estudos e um forte abraço! Prof. Ari. 
Taís Tavares Ferreira
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ASPECTO 1 – Carlos cometeu crime? Fundamente. 
Sim, Carlos cometeu um crime. 
Observe que a questão aponta que Carlos requereu a POSSE de arma de fogo. Assim, 
após cumprir com os requisitos, ele adquiriu um revólver de calibre permitido. A partir disso, 
sabe-se que Carlos precisa realizar o registro da arma para obter o certificado de Registro de 
Arma de Fogo. Com isso, tal certificado especifica o que é autorizado para quem tem a posse 
de arma, conforme disposto no art. 5º da Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento - EDD): 
Art. 5º O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em 
todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma 
de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, 
ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde 
que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento 
ou empresa. 
Diante disso, como Carlos só tinha a posse, a única possibilidade que ele possuía 
era a de manter a arma de fogo dentro da sua casa ou no seu local de trabalho se ele fosse o 
titular ou o responsável pela empresa/estabelecimento. Porém, ele saiu de casa PORTANDO a 
arma, ou seja, levando a arma consigo para outros locais ou na via pública. Só que, para isso, 
ele teria que ter o PORTE da arma de fogo que adquiriu. 
Com isso, Carlos acabou cometendo o crime de PORTE ilegal de arma de fogo de 
uso permitido, segundo o art. 14 da Lei 10.826: 
Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, 
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, 
empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou 
munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Dessa forma, resta evidenciada a diferença entre a posse e o porte, uma vez que a 
primeira, em resumo, só permite que a arma seja mantida no interior da residência ou do local 
de trabalho, já o segundoautoriza que a pessoa se desloque com a arma para outros lugares, 
ou seja, permite-se que esse instrumento esteja fora do domicílio ou do local de labor.1 
ASPECTO 2 – Apresente os requisitos objetivos e subjetivos para obtenção do porte de 
arma de fogo de uso permitido. 
Observe que a questão exige os requisitos da obtenção do PORTE. Inclusive, ressalta-
se que existem critérios semelhantes aos da autorização para POSSE, porém, o PORTE possui 
alguns a mais. 
Assim, as condições para se obter o PORTE estão previstas no art. 10 do Estatuto do 
Desarmamento: 
Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, 
em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e 
somente será concedida após autorização do Sinarm. 
§1º A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com 
eficácia temporária e territorial limitada, nos termos de atos 
regulamentares, e dependerá de o requerente: 
 
1 Saiba mais sobre o assunto clicando aqui [link]. 
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I – demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade 
profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física; 
II – atender às exigências previstas no art. 4º desta Lei; 
III – apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem 
como o seu devido registro no órgão competente. 
Posto isso, note que o artigo acima faz um direcionamento ao art. 4º da mesma lei, 
uma vez que tal dispositivo apresenta mais exigências para se adquirir o PORTE de arma. 
Art. 4º Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado 
deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes 
requisitos: 
I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões 
negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, 
Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito 
policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios 
eletrônicos; 
II – apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de 
residência certa; 
III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para 
o manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no 
regulamento desta Lei. 
Ainda se faz necessário que o adquirente tenha 25 anos de idade, conforme o art. 28 
do EDD: “Art. 28. É vedado ao menor de 25 (vinte e cinco) anos adquirir arma de fogo, 
ressalvados os integrantes das entidades constantes dos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput 
do art. 6o desta Lei.” 
Também se destaca que o Decreto 9.847/19 (que regulamenta o Estatuto do 
Desarmamento) também dispõe, no seu art. 12, sobre os requisitos já citados acima. 
Art. 12. Para fins de aquisição de arma de fogo de uso permitido e de 
emissão do Certificado de Registro de Arma de Fogo, o interessado 
deverá: 
I - ter, no mínimo, vinte e cinco anos de idade; 
II - apresentar original e cópia de documento de identificação pessoal; 
III - comprovar a idoneidade moral e a inexistência de inquérito policial 
ou processo criminal, por meio de certidões de antecedentes criminais 
das Justiças Federal, Estadual, Militar e Eleitoral; 
IV - apresentar documento comprobatório de ocupação lícita e de 
residência fixa; 
V - comprovar, periodicamente, a capacidade técnica para o manuseio 
da arma de fogo; e 
VI - comprovar a aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, 
atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo credenciado pela 
Polícia Federal. 
Por fim, cabe evidenciar que os requisitos para a POSSE são aqueles dispostos apenas 
no art. 4º do EDD e no art. 12 do Decreto 9.847/19. 
 
 
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EXEMPLO DE REDAÇÃO 
Primeiramente, informa-se que Carlos cometeu o crime de porte ilegal de arma de fogo 
de uso permitido, o qual está previsto no Estatuto do Desarmamento (EDD). Afinal, ele tem 
apenas a posse do instrumento, ou seja, ele só estava autorizado a manter a arma em sua casa 
ou em seu local de trabalho caso fosse o dono do estabelecimento. Porém, Carlos estava 
portando a arma em via pública sem a autorização de porte necessária. 
Outrossim, no que se refere aos requisitos para se obter o porte de arma de fogo de 
uso permitido, o EDD prevê que é necessário: demonstrar a efetiva necessidade; comprovar a 
idoneidade por meio de certidões negativas de antecedentes criminais na Justiça Federal; 
Estadual, Militar e Eleitoral; provar que não está respondendo a inquérito policial ou a processo 
criminal; apresentar documento de ocupação lícita e de residência certa; atestar que tem 
capacidade técnica e aptidão psicológica para manejar a arma de fogo; e, por fim, entregar 
documentos referentes à propriedade de arma de fogo e ao registro dela no órgão competente. 
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PROVA DISCURSIVA – PROJETO CAVEIRA 
 
TEMA 04 – LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE – Escrivão PC/BA 2022 
 
1. Durante o período de campanha eleitoral, João produziu um vídeo com fato inverídico sobre 
um determinado candidato e divulgou em suas redes sociais. Afinal, ele sabia que tal conteúdo 
seria capaz de exercer influência perante o eleitorado. Ressalta-se ainda que ele tinha 
conhecimento da inveracidade do fato. 
 
2. Em sua propaganda eleitoral, o candidato Marcelo afirmou que é contra a liberação do aborto. 
Diante disso, imputou o crime de aborto falsamente à Maria, mulher negra, que é candidata ao 
mesmo cargo que ele. Ainda foi dito por ele que ela realizou o referido delito, pois toda mulher 
negra já realizou um aborto um dia. 
 
 
Observadas as duas situações acima, que ocorreram no decorrer do período de eleições, 
responda os aspectos abaixo: 
 
a) Na primeira situação, João cometeu algum crime eleitoral? Se sim, há alguma causa de 
aumento de pena que se aplica nesse caso? Inclusive, qual é o nome dado à divulgação de 
notícias falsas durante o período eleitoral? 
 
b) Na segunda situação, qual foi o crime previsto no Código Eleitoral cometido por Marcelo? Qual 
é a causa de aumento de pena aplicável a este caso? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TEMA 04 – LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE – Escrivão PC/BA 2022 
 
Olá, Caveiras. Tudo certo por aí? Espero, sinceramente, que sim. 
A redação que você escreveu está diretamente relacionada ao ponto 6 de Legislação 
Extravagante do seu edital. Na minha plataforma, ela equivale ao “TEMA 70” das Redações 
Jurídicas (estudos de caso). 
É uma honra participar de mais uma turma deste projeto. Prometo envidar todos os esforços 
para lhes proporcionar temas condizentes com o anexo II do edital e, principalmente, com o perfil 
metodológico da banca IBFC, responsável pela organização do certame. 
Nesse concurso, a redação valerá até 100 pontos e será dividida em 04 questōes, cada qual 
com valor de 25 pontos. Ou seja, é a matéria com o maior percentual de influência no 
conjunto da prova e, portanto, deve ser estudada com afinco. 
Eu já fui concurseiro (aprovado e nomeado em alguns certames), dou aula a muitos anos, tenho 
mais de 10 mil alunos na minha plataforma de redação e já venho observando um novo padrão 
de comportamento das bancas examinadoras, principalmente em provas com o perfil da 
PC-BA. 
Além disso, observo que, ultimamente, o excesso de confiança dos concurseiros é 
altíssimo, o que pode gerar problemas na prova. Em dissertações que versam sobre temas 
jurídicos, como é o caso da sua prova, é comum que muitos candidatos acreditem que um bom 
conhecimento da matéria teórica é suficiente. Definitivamente, não! 
O edital da PC-BA é claro ao asseverar que quase 50% dos pontos de cada texto avaliarão 
apenas aspectos textuais, como o respeito à tipologia textual, os errosgramaticais, a 
progressividade das ideias, a coesão e a coerência. Ou seja, de nada adianta você gabaritar o 
conteúdo jurídico e escrever um texto ruim do ponto de vista estrutural e gramatical. 
Nesse contexto, os simulados do Projeto Caveira serão de enorme valia nesse processo, mas 
é fundamental que você treine a redação, tenha o acompanhamento de um profissional 
habilitado, identifique e conserte seus erros. 
Pensando nisso, eu, professor Ari., desenvolvi uma plataforma de ensino de redação que 
revolucionou o ensino dessa matéria no Brasil. A qualidade desse projeto é absurda e já 
auxiliou muita gente que não sabia sequer iniciar uma redação a destravar a escrita e 
concorrer em alto nível nos concursos das mais diversas carreiras. Eu te garanto: é 
possível, sim, escrever melhor, independentemente do tema que for cobrado ou da base 
escolar ruim. Pode acreditar! 
Atualmente, temos uma turma de discursiva aberta com TEORIA + CORREÇŌES para PC-
BA. Os membros do Projeto Caveira têm 30% de desconto. Basta aplicar o cupom 
CAVEIRAPCBA no ato da compra (link: https://minhadiscursiva.com/pcba-vagas-abertas/). As 
inscrições ficarão abertas por apenas 30 dias, já que a procura é muito alta e preferimos limitar 
a quantidade de alunos para garantir um serviço de altíssima qualidade. 
Siga também o meu instagram (@obrabodaredacao), pois publico muitos conteúdos gratuitos. 
Bons estudos e um forte abraço! Prof. Ari. 
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ASPECTO 1 – Na primeira situação, João cometeu algum crime eleitoral? Se sim, há 
alguma causa de aumento de pena que se aplica nesse caso? Inclusive, qual é o nome 
dado à divulgação de notícias falsas durante o período eleitoral? 
Na primeira situação, João cometeu o crime eleitoral previsto no art. 323, §1º do 
Código Eleitoral (CE), já que ele produziu vídeo com fato inverídico sobre um candidato durante 
período de campanha eleitoral, mesmo sabendo da inveracidade do fato. Além disso, o fato era 
capaz de exercer influência perante o eleitorado. 
Vejamos o artigo mencionado: 
Art. 323. Divulgar, na propaganda eleitoral ou durante período de 
campanha eleitoral, fatos que sabe inverídicos em relação a partidos 
ou a candidatos e capazes de exercer influência perante o 
eleitorado: (Redação dada pela Lei nº 14.192, de 2021) 
Pena - detenção de dois meses a um ano, ou pagamento de 120 a 150 
dias-multa. 
Parágrafo único. Revogado. (Redação dada pela Lei nº 14.192, de 
2021) 
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem produz, oferece ou vende 
vídeo com conteúdo inverídico acerca de partidos ou candidatos. 
(Incluído pela Lei nº 14.192, de 2021) 
§ 2º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) até metade se o crime: 
(Incluído pela Lei nº 14.192, de 2021) 
I - é cometido por meio da imprensa, rádio ou televisão, ou por meio da 
internet ou de rede social, ou é transmitido em tempo real; 
II - envolve menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à 
sua cor, raça ou etnia. 
Observe que o referido artigo sofreu alterações recentes por meio da Lei 14.192/21. 
Além da inclusão dos parágrafos 1º e 2º, a modificação que se destaca é a seguinte: antes, para 
que se configurasse o crime do art. 323, os fatos inverídicos eram divulgados apenas na 
propaganda eleitoral. Porém, atualmente, a divulgação não precisa ser realizada 
exclusivamente na propaganda eleitoral. Na verdade, observam-se também os fatos falsos que 
foram divulgados em período de campanha eleitoral. 
No que se refere à inclusão dos parágrafos 1º e 2º, a elaboração desses dispositivos 
teve como intuito reprimir a divulgação de fake news. Inclusive, esse é o nome dado à divulgação 
de notícias falsas durante o período eleitoral. 
Por fim, note que o § 2º prevê causas de aumento de pena. O inciso I se aplica ao 
caso em epígrafe. Afinal, o crime foi cometido por meio de rede social. 
Por fim, cabe expor que o art. 323 do CE dispõe um crime comum. Dessa maneira, 
ele pode ser praticado por qualquer pessoa. Logo, não é preciso ser candidato, por exemplo, 
para ser considerado autor do referido crime. 
ASPECTO 2 – Na segunda situação, qual foi o crime previsto no Código Eleitoral 
cometido por Marcelo? Qual é a causa de aumento de pena aplicável a este caso? 
Marcelo cometeu o crime disposto no art. 324 do Código Eleitoral, ou seja, ele 
praticou a calúnia na propaganda eleitoral: 
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Art. 324. Caluniar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando fins de 
propaganda, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: 
Pena - detenção de seis meses a dois anos, e pagamento de 10 a 40 
dias-multa. 
§ 1° Nas mesmas penas incorre quem, sabendo falsa a imputação, a 
propala ou divulga. 
§ 2º A prova da verdade do fato imputado exclui o crime, mas não é 
admitida: 
I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido, 
não foi condenado por sentença irrecorrível; 
II - se o fato é imputado ao Presidente da República ou chefe de 
governo estrangeiro; 
III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi 
absolvido por sentença irrecorrível. 
Note que, falsamente, Marcelo imputou o crime de aborto (disposto nos arts. 124 a 
128 do Código Penal) à Maria na propaganda eleitoral. Portanto, é notório que a conduta dele 
se enquadra no dispositivo acima. 
Ressalta-se, ainda, que Marcelo afirmou que Maria realizou o aborto, “pois toda mulher 
negra já realizou um aborto um dia”. Portanto, é evidente que a calúnia foi cometida com 
discriminação à cor, raça ou etnia de Maria. 
Perceba que a fala de Marcelo traz preconceito e discriminação, ou seja, uma ideia pré-
concebida de maneira pejorativa. Portanto, ele tem a ideia de que um determinado grupo social 
(mulheres negras) comete o crime do aborto. Observe que a prática de um delito é algo 
inapropriado e isso foi atrelado a uma raça com o intuito de inferiorizá-la. 
Devido a isso, é aplicável a causa de aumento de pena prevista no art. 327, IV do 
Código Eleitoral, tendo em vista que o crime de calúnia (art. 324 do Código Eleitoral) consta no 
referido artigo: 
Art. 327. As penas cominadas nos arts. 324, 325 e 326 aumentam-se 
de 1/3 (um terço) até metade, se qualquer dos crimes é cometido: 
(Redação dada pela Lei nº 14.192, de 2021) 
I - contra o Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro; 
II - contra funcionário público, em razão de suas funções; 
III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a 
divulgação da ofensa. 
IV - com menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à 
sua cor, raça ou etnia; (Incluído pela Lei nº 14.192, de 2021) 
V - por meio da internet ou de rede social ou com transmissão em 
tempo real. (Incluído pela Lei nº 14.192, de 2021) 
Destaca-se ainda que os dois últimos incisos (IV e V) foram incluídos pela Lei 
14.192/21. É sempre bom estar atento às modificações!! 
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Para finalizar, é importante mencionar que o art. 324 do CE prevê um crime comum. 
Dessa forma, ele pode ser praticado por qualquer pessoa. Logo, não é preciso ser candidato, 
por exemplo, para ser considerado autor do crime de calúnia previsto no Código Eleitoral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXEMPLO DE REDAÇÃO 
Em primeiro lugar, é importante esclarecer que João cometeu crime eleitoral. A questão 
denota que a conduta do autor foi de produzir vídeo com fato falso sobre candidato durante 
período de campanha eleitoral, o que constitui crime, nos moldes do Código Eleitoral Ademais, 
como ocorreu a divulgação da mídia nas redes sociais, é passível a aplicação de uma causa de 
aumento de pena. Afinal, a divulgação de notíciasfalsas (“fake news”), durante as eleições, deve 
ser coibida. 
Por outro lado, a segunda situação narra a conduta de Marcelo. O candidato praticou 
a calúnia prevista no art. 324 do Código Eleitoral (CE), pois imputou crime, falsamente, à Maria 
na propaganda eleitoral. Além do crime indicado, nesse caso, é possível verificar a incidência da 
majorante de discriminação à cor, raça ou etnia. 
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PROVA DISCURSIVA – PROJETO CAVEIRA 
 
TEMA EXTRA – ARQUIVOLOGIA – Escrivão PC/BA 2022 
 
“Não se pode falar de gestão de documentos como um conceito único e de aplicação universal, 
uma vez que de sua elaboração e desenvolvimento participaram fatores determinantes, em que 
se destaca uma dada e específica tradição arquivística, e também administrativa, e um contexto 
histórico e institucional. Não se pode falar, ainda, de um modelo de gestão de documentos, mas 
de diversidades que se produziram com as práticas em diferentes países.” (Ana Celeste Indolfo. 
Arquivística.net, Rio de janeiro, v.3, n.2, p.28-33 60, jul./dez.2007) 
 
 
Tendo como referência a Lei de Arquivo (Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre 
a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências) e os conceitos 
fundamentais da Arquivologia, redija um texto dissertando sobre a gestão de documentos que 
aborde os seguintes aspectos: 
 
 
a) Conceito de gestão de documentos; 
 
b) As fases da gestão de documentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TEMA EXTRA – ARQUIVOLOGIA – Escrivão PC/BA 2022 
 
 
ASPECTO 1 – Conceito de gestão de documentos 
A gestão de documentos de acordo com o Art. 3º da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que 
dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. 
“Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas 
referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e 
intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.” 
 
ASPECTO 2 – As fases da gestão de documentos 
As fases da gestão de documentos são: produção, utilização e destinação. Assim, tem-se que: 
Produção de documentos: trata-se da elaboração padronizada de tipos/séries documentais, 
implantação de sistemas de organização da informação e aplicação de novas tecnologias aos 
procedimentos administrativos. Utilização dos documentos: inclui todas as atividades de 
protocolo (recebimento, classificação, registro, distribuição, tramitação e expedição), todas as 
atividades de arquivo (organização e arquivamento, reprodução, acesso à documentação e 
recuperação de informações) e a gestão de sistemas de protocolo e arquivo, seja ele manual ou 
informatizado. Destinação de documentos: inclui uma das atividades mais complexas da gestão 
de documentos que é a avaliação. Esta se desenvolve a partir da classificação dos documentos 
produzidos, recebidos e acumulados pelos órgãos públicos ou empresas privadas, com vistas a 
estabelecer seus prazos de guarda e sua destinação final, garantindo a preservação de 
documentos de guarda permanente e a eliminação criteriosa de documentos desprovidos de 
valor probatório e informativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXEMPLO DE REDAÇÃO 
 
É essencial considerar que, segundo a Lei de Arquivos, “considera-se gestão de 
documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, 
tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua 
eliminação ou recolhimento para guarda permanente. ” 
As fases da gestão de documentos são: produção, utilização e destinação. A produção 
é o início de tudo, nela trata-se da elaboração padronizada de tipos/séries documentais, 
implantação de sistemas de organização da informação e aplicação de novas tecnologias aos 
procedimentos administrativos. A utilização é o efetivo uso documentos pelas instituições que os 
demandaram, a utilização dos documentos inclui todas as atividades de protocolo (recebimento, 
classificação, registro, distribuição, tramitação e expedição), todas as atividades de arquivo 
(organização e arquivamento, reprodução, acesso à documentação e recuperação de 
informações) e a gestão de sistemas de protocolo e arquivo, seja ele manual ou informatizado. 
A destinação de documentos inclui uma das atividades mais complexas da gestão de 
documentos que é a avaliação. Esta se desenvolve a partir da classificação dos documentos 
produzidos, recebidos e acumulados pelos órgãos públicos ou empresas privadas, com vistas a 
estabelecer seus prazos de guarda e sua destinação final, garantindo a preservação de 
documentos de guarda permanente e a eliminação criteriosa de documentos desprovidos de 
valor probatório e informativo. 
 
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CONHECIMENTOS GERAIS 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
Minhas 
maturidade 
Circunspecção, siso, prudência. 
(Mario Prata) 
 É o que o homem pensa durante anos, enquanto 
envelhece. Já está perto dos 50 e a pergunta ainda 
martela. Um dia ele vai amadurecer 
 Quando um homem descobre que não é necessário 
escovar os dentes com tanta rapidez, tenha certeza, ele 
virou um homem maduro. Só sendo mesmo muito 
imaturo para escovar os dentes com tanta pressa. 
 E o amarrar do sapato pode ser mais tranquilo, 
arrumando-se uma posição menos incômoda, acertando 
as pontas. 
 [...] 
 Não sente culpa de nada. Mas, se sente, sofre como 
nunca. Mas já é capaz de assistir à sessão da tarde sem 
a culpa a lhe desviar a atenção. 
 É um homem mais bonito, não resta a menor dúvida. 
 Homem maduro não bebe, vai à praia. 
 Não malha: a malhação denota toda a imaturidade de 
quem a faz. Curtir o corpo é ligeiramente imaturo. 
 Nada como a maturidade para perceber que os 
intelectuais de esquerda estão, finalmente, acabando. 
Restam uns cinco. 
 Sorri tranquilo quando pensa que a pressa é coisa 
daqueles imaturos. 
 O homem maduro gosta de mulheres imaturas. Fazer 
o quê? 
 Muda muito de opinião. Essa coisa de ter sempre a 
mesma opinião, ele já foi assim. 
 [...] 
 Se ninguém segurar, é capaz do homem maduro ficar 
com mania de apagar as luzes da casa. 
 O homem maduro faz palavras cruzadas! 
 Se você observar bem, ele começa a implicar com 
horários. 
 A maturidade faz com que ele não possa mais fazer 
algumas coisas. Se pega pensando: sou um homem 
maduro. Um homem maduro não pode fazer isso. 
 O homem maduro começa, pouco a pouco, a se irritar 
com as pessoas imaturas. 
 Depois de um tempo, percebe que está começando é 
a sentir inveja dos imaturos. 
 Será que os imaturos são mais felizes?, pensa, 
enquanto começa a escovar os dentes depressa, mais 
depressa, mais depressa ainda. 
 O homem maduro é de uma imaturidade a toda prova. 
 Meu Deus, o que será de nós, os maduros? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) O texto começa a estabelecer uma lógica sobre a 
ideia de maturidade que, ao final, é desconstruída. 
Isso fica marcado, de modo descontraído, 
principalmente porque: 
 
a) há um questionamento sobre a felicidade dos 
imaturos. 
b) é feito um apelo a Deus pela maturidades dos 
maduros. 
c) o maduro começa a escovar os dentes cada vez mais 
depressa. 
d) os imaturos sentem inveja da vida dos maduros. 
e) os maduros revelam uma certeza em relação ao futuro. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Vamos lá, Caveira. Letra por letra. 
 
A) O autor só questionaa felicidade dos imaturos, mas 
não diz que os maduros são mais felizes ou não. 
 
B) Caveira, não. Ele só apela, mas é mais no sentido da 
felicidade. E não sobre maturidade ou não. Ele fala que o 
maduro sente inveja dos imaturos. 
 
C) “Será que os imaturos são mais felizes?, pensa, 
enquanto começa a escovar os dentes depressa, mais 
depressa, mais depressa ainda.” 
Aqui está a resposta. 
 
D) Justamente o contrário, Caveira. “O homem maduro 
começa, pouco a pouco, a se irritar com as pessoas 
imaturas.” 
 
E) O trecho  “Meus Deus, o que será de nós, os 
maduros?” é uma incerteza. Uma dúvida. 
 
2) No terceiro parágrafo, o vocábulo destacado em “E 
o amarrar do sapato pode ser mais tranquilo,” deve 
ser classificado morfologicamente como: 
 
a) verbo. 
b) adjetivo. 
c) substantivo. 
d) advérbio. 
e) pronome. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, cuidado! Aqui é uma pegadinha sutil da banca, 
pois se você ler rápido, vai errar. 
Perceba que há um artigo antes do verbo, portanto, não 
é mais verbo. Quer transformar um verbo em 
substantivo? Utilize o artigo. 
 
 
 
 
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3) Considere o fragmento abaixo para responder à 
questão seguinte: 
“Depois de um tempo, percebe que está começando é a 
sentir inveja dos imaturos.” 
 
O emprego da vírgula justifica-se por: 
 
a) isolar uma oração subordinada adverbial. 
b) marcar a presença de um aposto explicativo. 
c) separar orações coordenadas assindéticas. 
d) indicar a presença de um vocativo. 
e) acompanhar um termo deslocado da ordem direta. 
 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Vamos lá, Caveira. Letra por letra. 
 
a) isolar uma oração subordinada adverbial. 
Caveira, não tem oração subordinada adverbial. 
 
b) marcar a presença de um aposto explicativo. 
Aposto você fala de alguém, já vocativo é com alguém. 
Perceba que não tem nada com nada. Cita-se ainda que 
não tem explicação de nada. 
 
c) separar orações coordenadas assindéticas. 
O temo “Depois de um tempo [...]” não é oração, não tem 
verbo. 
 
d) indicar a presença de um vocativo. 
Já respondido na letra B. 
 
e) acompanhar um termo deslocado da ordem direta. 
Perfeito. A ordem direta o termo ficaria no final. 
“Percebe que está começando é a sentir inveja dos 
imaturos, depois de um tempo.” Simples. 
 
4) Considere o fragmento abaixo para responder à 
questão seguinte: 
“Depois de um tempo, percebe que está começando é a 
sentir inveja dos imaturos.” 
 
A presença do verbo “começando” permite ao leitor 
inferir a seguinte postura do maduro. 
 
a) sempre sentiu inveja dos imaturos. 
b) acha que a vida dos imaturos é pior. 
c) nunca desejou a vida dos imaturos. 
d) espera que sua vida madura melhore. 
e) acreditava antes que sua vida era melhor. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Vamos lá, Caveira. 
 
a) sempre sentiu inveja dos imaturos. 
Não é sempre. Perceba que está escrito “está 
começando” ou seja, começou a sentir. 
 
b) acha que a vida dos imaturos é pior. 
Errado, se está começando a sentir inveja dos imaturos, 
não vai sentir inveja que a vida é pior, conforme o texto. 
 
c) nunca desejou a vida dos imaturos. 
Errado. Como começou a sentir, então ele deseja. 
 
d) espera que sua vida madura melhore. 
Errado. O autor não fala que sua vida melhore, ele só 
sente inveja dos imaturos. 
 
e) acreditava antes que sua vida era melhor. 
Perfeito. Ele sempre acreditou que sua vida era melhor, 
porém, agora, fica pensando que os imaturos têm uma 
vida melhor. Por isso começou a sentir inveja. 
 
5) A ideia de plural proposta pelo pronome do título 
não concorda com o termo “maturidade”, mas com 
as ideias do subtítulo. A “prudência” é uma delas. 
Seria um exemplo dessa característica a seguinte 
atitude descrita no texto: 
 
a) “Mas já é capaz de assistir à sessão da tarde sem a 
culpa a lhe desviar a atenção.”. 
b) “É um homem mais bonito, não resta a menor dúvida.”. 
c) “Nada como a maturidade para perceber que os 
intelectuais de esquerda estão, finalmente, acabando.”. 
d) “Se pega pensando: sou um homem maduro. Um 
homem maduro não pode fazer isso.”. 
e) “O homem maduro faz palavras cruzadas!”. 
 
Gabarito: D 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, a pergunta da questão é um texto bonito, porém 
apenas quer saber qual alternativa passa o “sentido” de 
prudência. A banca colocou muita coisa ali pra te induzir 
ao erro, Caveira. Cuidado! 
 
Primeiro vamos ao significado de prudência. 
Virtude que faz prever e procura evitar as 
inconveniências e os perigos; cautela, precaução. 
Calma, ponderação, sensatez, paciência ao tratar de 
assunto delicado ou difícil. 
 
Portanto, a única assertiva que passa esse sentido de 
calma, cuidado, atenção é a letra D. 
 
Ou seja, antes de fazer algo ou alguma coisa ele pensa 
e vê se pode ou não fazer. 
 
6) O vocábulo “circunspecção”, também presente no 
subtítulo, deve ser entendido como sinônimo de: 
 
a) precaução. 
b) animação. 
c) dedicação. 
d) organização. 
e) limitação. 
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Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, questão de sinônimos. Não tem pra onde fugir. 
 
Sempre cai. 
 
Sinônimo de circunspecção é  prudência, 
precaução, ponderação, cuidado, cautela, anteparo, 
atenção. 
 
7) Em “O homem maduro é de uma imaturidade a toda 
prova.”, para provocar expressividade, foi 
empregada uma figura de estilo que se caracteriza, 
sobretudo: 
 
a) pela comparação implícita entre objetos concretos. 
b) por uma associação lógica de uma parte que remete 
ao todo. 
c) pela tentativa de suavização de uma ideia considerada 
ilógica. 
d) pelo emprego de palavras que apontam para sentidos 
contrários. 
e) pela atribuição de características humanas a seres 
inanimados. 
 
Gabarito: D 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, basta ler o trecho destacado, e perceba que 
ocorre um sentido contrário. 
Um homem maduro possui imaturidades. 
Ocorre uma ideia contrária, por isso a assertiva é a letra 
D. 
 
A conotação do amor. 
 
Ah, o amor. Acho lindo essa conotação que nos aproxima 
dos outros. Mesmo assim acho estranho, pois ao mesmo 
tempo que é uma denotação, fica com cara de 
denotação. Por exemplo: eu falo: “Jéssica, eu amo muito 
você”. Esse muito é conotativo ou denotativo? Há como 
medir o amor? 
Aliás, se a pessoa fala assim: “Amo você com todo o meu 
coração.” Como? Sabemos que o coração não “ama”, 
porém, sempre assim, quando acontece algo, você põe a 
mão no coração, não é esquisito? 
Esperanças são criadas para esse tipo de situação. Você 
acredita que está tudo bem e fica com aquela pulga atrás 
da orelha. De repente, tudo fica bem. Passa aquela 
sensação e você se preocupa com outras coisas que, 
muitas vezes, não tem importância. 
Ah, o amor. 
 
(A conotação do amor. Zenilde Maruá. 2019 (adaptado)). 
 
 
 
 
 
 
8) No trecho “De repente, tudo fica bem.”: 
 
a) a vírgula pode ser removida sem prejuízo de sentido e 
alteração gramatical. 
b) a vírgula não pode ser removida, pois haverá erro 
gramatical e de sentido. 
c) a vírgula pode ser removida, porém alterará o sentido 
da oração. 
d) a vírgula pode ser removida, apesar de ter erro 
gramatical, o sentido permanecerá igual. 
e) A vírgula é obrigatória, pois se trata de uma oração na 
qual ocorre o uso expletivo da vírgula. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, a letra E é mera enrolação. Já não é a resposta. 
Agora a letra A é a única correta. 
 
O que tem ali é uma locução adverbial, e essa locução 
adverbial tem até 2 elementos, portanto, a vírgula é 
facultativa.Se tivesse 3 ou mais, seria obrigatória. 
 
Adjunto adverbial com até 2 palavras, a vírgula é 
opcional. (Geralmente, estudo – Geralmente estudo.) 
Adjunto adverbial com 3 ou mais palavras, vírgula é 
obrigatória. (Nos dias atuais, eu estudo). 
 
9) No trecho “[...] você se preocupa com outras 
coisas [...]” o verbo é: 
 
a) transitivo direto. 
b) intransitivo. 
c) transitivo indireto. 
d) de ligação. 
e) transitivo direto e indireto. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, questão boa para relembrar os conceitos de 
verbo. A banca pode cobrar de diversas maneiras, porém 
tendo o conceito gravado, facilita muito. 
 
Vamos ao resumo e depois à resposta. 
 
Verbo Transitivo Direto. (o complemento é direto, 
também chamado de objeto direto). 
 
Pergunte ao verbo “o quê ou quem”. 
Deu pra responder? VTD. 
Exemplo: Eu amo você. 
Pergunte ao verbo – Eu amo QUEM ou QUÊ? 
Resposta: VOCÊ. 
 
Verbo Transitivo Indireto. (o complemento é indireto, 
também chamado de objeto indireto). 
 
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(Utiliza as preposições). Colocarás as preposições na 
frente de “o quê” e “quem”. 
A quem, De quem, Com quem, Para quê. 
 
Exemplo: Eu gosto de você. 
Pergunte ao verbo - Eu gosto DE QUEM? 
Resposta: DE VOCÊ. 
 
Verbo Transitivo Direto Indireto. (ocorre o 
complemento direto e o indireto). 
Verbo transitivo direto e indireto você pergunta ao verbo 
A PARTE TRANSITIVA DIRETA + A PARTE 
TRANSITIVA INDIRETA. 
Faz a seguinte pergunta: o quê a quem. 
Fiz o bolo para você. 
Fez o quê para quem? 
Fez o quê? – o bolo. 
Para quem? – para você. 
 
Verbo Intransitivo. 
O verbo não precisa de complemento, a ideia já é 
passada com o verbo. 
Apesar de não precisar de complemento, é comum o 
complemento ser colocado. 
Exemplo: 
O simulado caiu. 
Aqui não é necessário um complemento, mas se tiver, 
não há problema. 
O simulado caiu no chão. 
 
Geralmente você consegue descobrir se o verbo é 
intransitivo ao perguntar: ONDE, QUANDO e COMO. 
 
Ana e Marcos se casaram. 
Quando? – pergunta de curioso. Verbo intransitivo. 
 
Marcos foi correr e chegou. 
Chegou como? - pergunta de curioso. Verbo intransitivo. 
 
O simulado caiu. 
Onde? – pergunta de curioso. Verbo intransitivo. 
 
Verbos de ligação – determinam a característica do 
sujeito SEM SER uma ação. 
Ela é linda. 
Ela está feliz. 
Ela continua estudiosa. 
Ela permanece alegre. 
 
Note que os verbos presentes não indicam uma ação, ou 
seja, o sujeito não está fazendo uma ação, os verbos são 
de ligação, ligam a característica do sujeito ao sujeito. 
 
Os principais verbos de ligação são: 
ser; 
estar; 
parecer; 
ficar; 
tornar-se; 
continuar; 
andar; 
permanecer. 
 
CUIDADO para não confundir esses verbos com ação. 
Por exemplo. 
 
Ela está linda X Ela está na cozinha. 
 
Note que há uma diferença. 
Ela está linda – ocorre uma característica do sujeito. 
Ela está na cozinha – indica uma ação, onde o sujeito 
está. 
 
Agora, a resposta. 
 
“[...] você se preocupa com outras coisas [...]” 
 
Você se preocupa COM O QUÊ? COM QUEM? 
 
Pronto, usou preposição é VTI. Acabou. 
 
10) “Passa aquela sensação e você se preocupa com 
outras coisas que, muitas vezes, não tem 
importância.” O vocábulo que pode ser substituído 
corretamente por: 
 
a) a qual. 
b) as quais. 
c) os quais. 
d) das quais. 
e) na qual. 
 
Gabarito: B 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Questão batida de substituição do pronome QUE. 
Vejamos. 
 
Substituição pronome relativo. 
 
QUE  o qual / a qual / os quais / as quais. 
A QUE  ao qual / à qual / aos quais / às quais. 
EM QUE  no qual / na qual / nos quais / nas quais / 
onde. 
DE QUE  do qual / da qual / dos quais / das quais. 
 
Passa aquela sensação e você se preocupa com outras 
coisas que, muitas vezes, não tem importância. 
 
Passa aquela sensação e você se preocupa com outras 
coisas que as quais, muitas vezes, não tem importância. 
 
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5 
Lembre-se de que tem que concordar com o sujeito. Ou 
seja, ou fica no feminino ou fica no masculino. 
 
11) “Esperanças são criadas para esse tipo de 
situação.”, transpondo essa oração para voz passiva 
sintética, tem-se: 
 
a) Cria-se esperanças para esse tipo de situação. 
b) As esperanças criam para esse tipo de situação. 
c) As esperanças são criadas para esse tipo de situação. 
d) Criam-se esperanças para esse tipo de situação. 
e) Para esse tipo de situação as esperanças são criadas. 
 
Gabarito: D 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, a questão quer saber a transposição para voz 
passiva sintética. Vamos a um resumo básico de vozes 
verbais e depois à resposta. 
 
Ação praticada pelo sujeito (VOZ ATIVA). 
Pode indicar uma ação sofrida pelo sujeito (VOZ 
PASSIVA). 
E também pode inferir uma ação praticada e sofrida pelo 
sujeito. (VOZ REFLEXIVA). 
 
VOZ ATIVA. 
Aqui o sujeito FAZ ação. 
João estudou pelo Projeto Caveira. 
Cadê o verbo? ESTUDOU, muito bem. 
Quem estudou pelo Projeto Caveira? JOÃO. – SUJEITO. 
 
Nesse caso ocorre uma ação por parte de João? Ou seja, 
ele fez algo ou sofreu algo? 
Ele fez, ele estudou pelo Projeto Caveira. 
Então a voz verbal é ATIVA. 
 
VOZ REFLEXIVA. 
Aqui o sujeito FAZ e SOFRE a ação. É formada por um 
verbo na voz ativa mais um pronome oblíquo reflexivo 
(me, te, se, nos, vos, se) 
Eu me barbeei. 
Cadê o verbo? Está na frase, muito bem. Mas qual é o 
verbo? BARBEEI. 
Show. Quem me barbeei? EU. 
Legal. 
Eu fiz a ação, BARBEEI-ME. E sofri a ação FUI 
BARBEADO. 
 
VOZ PASSIVA. 
Aqui o sujeito sofre a ação. 
 
Há dois tipos de voz passiva. 
Voz Passiva Analítica: sua marca principal é, 
normalmente, a locução verbal formada por 
ser/estar/ficar + particípio 
Exemplos – Eu fui vendido / Ele foi marcado / Nós 
fomos vendidos. 
 
Voz passiva sintética – Possui um verbo conjugado na 
3ª pessoa do singular ou plural juntamente com o 
pronome apassivador SE. 
 
EXEMPLOS – Vendem-se casas / Cantam-se músicas. 
Se você quiser decorar cada uma, apenas decore: (VOZ 
PASSIVA SEntética, pois terá que ter o SE). 
Aqui você pode transpor a voz. 
Casas são vendidas. 
Músicas são cantadas. 
 
Cuidado, somente em orações que sejam possível fazer 
essa troca. 
Precisa-se de garçonetes. 
Você não consegue transpor essa voz. 
De garçonetes são precisados. 
Não faz sentido. 
 
Resumo da ópera. 
Voz ativa – faz ação. 
Voz reflexiva – utiliza o pronome SE – faz e sofre a ação. 
Voz passiva SEntética (para lembrar do SE) – utiliza o 
pronome SE. 
Voz passiva analítica – Utiliza os verbos terminados em 
ADO e IDO. 
 
Agora note, Caveira. 
Tem que ter concordância com o sujeito. Como você 
notou, a voz passiva sintética tem o SE. Portanto, só tem 
duas alternativas. 
E a única que concorda com o sujeito é a letra D. 
Criam-se esperanças para esse tipo de situação. 
 
12) “Jéssica, eu amo muito você.” Nesse caso, o 
vocábulo Jéssica é: 
 
a) aposto. 
b) adjetivo. 
c) advérbio. 
d) verbo. 
e) vocativo. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, é um vocativo. 
Vocativo é quando você fala com alguém. 
E no caso ali ocorre uma fala com alguém. 
“Jéssica, eu amo [...]” você fala para Jéssica que você a 
ama. 
 
As outras assertivas não têm nada com nada. 
 
a) aposto. 
É quando se fala de alguém. 
Ana, a nova professora, chegou. 
Você explica quem é Ana. (nesse caso é um aposto). 
 
b) adjetivo. 
É uma característica, positiva ou negativa. 
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6 
Ela é linda. (linda = adjetivo = característica). 
Ele é um ignorante. (ignorante = adjetivo = 
característica). 
 
c) advérbio. 
Ontem, eu fui pra praia. 
(Ontem, advérbio de tempo). 
Geralmente os advérbios podem ser removidos da 
oração sem prejuízo gramatical, e muitas vezes, sem 
prejuízo de sentido. 
 
d) verbo. (praticamente você já sabe, certo, Caveira?) 
É quando ocorre uma ação ou um fenômeno da natureza. 
Fazer, correr, anoitecer. 
Ela correu ontem. (correu é o verbo). 
 
13) Quantos aos atributos do Manual da Redação da 
Presidência da República, assinale a alternativa 
incorreta. 
 
a) Conciso é o texto que consegue transmitir o mínimo de 
informações com o mínimo de palavras. 
b) Detalhes irrelevantes são dispensáveis: o texto deve 
evitar caracterizações e comentários supérfluos, 
adjetivos e advérbios inúteis, subordinação excessiva 
c) Percebe-se que o texto tem coesão e coerência 
quando se lê um texto e se verifica que as palavras, as 
frases e os parágrafos estão entrelaçados, dando 
continuidade uns aos outros. 
d) Alguns mecanismos que estabelecem a coesão e a 
coerência de um texto são: referência, substituição, 
elipse e uso de conjunção. 
e) Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, 
os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o 
uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da 
gramática formal e emprega um léxico compartilhado 
pelo conjunto dos usuários da língua. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, a assertiva errada é a letra A. 
O correto seria  Conciso é o texto que consegue 
transmitir o máximo de informações com o mínimo 
máximo de palavras. 
 
Todas as outras estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14) Quanto ao princípio da impessoalidade expresso 
no Manual da Redação da Presidência da República, 
assinale a alternativa incorreta. 
 
a) A redação oficial é elaborada sempre em nome do 
serviço público e sempre em atendimento ao interesse 
geral dos cidadãos 
b) A comunicação é sempre feita em nome do serviço 
público 
c) A comunicação: ela pode ser dirigida a um cidadão, 
sempre concebido como público, ou a uma instituição 
privada, a outro órgão ou a outra entidade pública. Em 
todos os casos, temos um destinatário concebido de 
forma homogênea e em alguns casos pode ser impessoal 
e, em outros, pessoal. 
d) Não há lugar na redação oficial para impressões 
pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma 
carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou 
mesmo de um texto literário. 
e) A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade 
de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais 
contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária 
impessoalidade. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
A única errada é a C, Caveira. 
Não tem essa de ser pessoal em alguns casos, perceba 
que a questão já disse que é sobre o princípio da 
impessoalidade. Portanto, você já sabe, nada de 
PESSOAL. 
 
A comunicação: ela pode ser dirigida a um cidadão, 
sempre concebido como público, ou a uma instituição 
privada, a outro órgão ou a outra entidade pública. Em 
todos os casos, temos um destinatário concebido de 
forma homogênea e em alguns casos pode ser 
impessoal e, em outros, pessoal. 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
15) Considere uma proposição composta por 
proposições simples: 
 
“Se João mora aqui, então ele é rico, e, se ele é rico, 
então tem mais de um carro, e, se ele tem mais de um 
carro, então ele tem carros com placas diferentes, e 
não depende da regra de rodízios de carro do 
município.”. 
 
Assinale a alternativa que indica o número de linhas 
de uma tabela-verdade que contenha a avaliação 
desta proposição composta. 
 
a) 4. 
b) 8. 
c) 16. 
d) 32. 
e) 64. 
 
Gabarito: D 
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
PROJETO CAVEIRA 3º SIMULADO COMPLETO –PCBA – 2022 – PÓS-EDITAL 
 
 
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COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
DICA: Como calcular o número de linhas de uma 
tabela verdade: 
 
É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª etapa: Analisando a sentença: 
 • Proposição: “Se João mora aqui, então ele é rico, e, 
se ele é rico, então tem mais de um carro, e, se ele tem 
mais de um carro, então ele tem carros com placas 
diferentes, e não depende da regra de rodízios de carro 
do município.”. 
 • A = João mora aqui. 
 • “→” = “Se, então”. 
 • B = ele é rico. 
 • “∧” = “e”. 
 • B = ele é rico. 
 • “→” = “se, então”. 
 • C = tem mais de um carro. 
 • “∧” = “e”. 
 • C = tem mais de um carro. 
 • “→” = “se, então”. 
 • D = ele tem carros com placas diferentes. 
 • “∧” = “e”. 
 • E = não depende da regra de rodízios de carro do 
município. 
 • Proposição: (A → B) ∧ (B → C) ∧ (C → (D ∧ E)) 
 
Portanto, note que temos 5 preposições simples: A, B, C, 
D e E. Com isso para saber a quantidade de linhas da 
tabela verdade da proposição (A → B) ∧ (B → C) ∧ (C → 
(D ∧ E)), basta fazer o seguinte cálculo: 2𝑛, onde 𝑛 é o 
número de proposições envolvidas. Assim, teremos: 
2𝑛 = 25 = 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 32 
 
Portanto, a tabela-verdade da proposição: (A → B) ∧ (B 
→ C) ∧ (C → (D ∧ E)) possui 32 linhas. 
 
 • 2ª etapa: Análise final 
Diante do exposto, a alternativa correta corresponde à 
letra D. 
 
16) Proposição: A criminalidade na Bahia sobe ou o 
número de detentos diminui. 
 
Uma proposição equivalente à proposição fornecida 
corresponde a: 
a) Se o número de detentos diminui, então a 
criminalidade na Bahia sobe. 
b) Se a criminalidade na Bahia sobe, então a o número 
de detentos diminui. 
c) Se a criminalidade na Bahia não sobe, então o número 
de detentos não diminui. 
d) Se a criminalidade na Bahia sobe, então o número de 
detentos aumenta. 
e) Se a criminalidade na Bahia não sobe, então o número 
de detentos diminui. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª etapa: Analisando a proposição: 
 • Proposição: A criminalidade na Bahia sobe ou o 
número de detentos diminui. 
 • A = A criminalidade na Bahia sobe. 
 • “∨” = “ou”. 
 • B = o número de detentos diminui. 
 • Proposição: A∨B. 
 
DICA: Equivalência e negação da condicional: 
 
 
Logo, de acordo com a DICA acima, note que a 
proposição: A∨B possui como proposição equivalente: 
∼A→B. 
 
OBS: Muita atenção nessas equivalências: 
A equivalência de A→B corresponde a ∼A∨B. Já a 
equivalência de ∼A→B corresponde a A∨B. Veja: 
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
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Ou seja: 
 • ∼A→B = Se a criminalidade na Bahia não sobe, 
então o número de detentos diminui. 
 • ∼B→A = Se o número de detentos não diminui, então 
a criminalidade na Bahia sobe. 
 
Os erros das demais alternativas estão sublinhados em 
vermelho (Caso tenha alguma parte que esteja faltando, 
esta estará escrita em caixa alta), veja: 
A) Se o número de detentos NÃO diminui, então a 
criminalidade na Bahia sobe. 
B) Se a criminalidade na Bahia NÃO sobe, então a o 
número de detentos diminui. 
C) Se a criminalidade na Bahia não sobe, então o número 
de detentos não diminui. 
D) Se a criminalidade na Bahia NÃO sobe, então o 
número de detentos aumenta. 
 
 • 2ª etapa: Análise final 
Diante do exposto a alternativa correta corresponde à 
letra E. 
 
17) Considere verdadeiras as seguintes proposições: 
 P1: Todos policiais civis da Bahia são elegantes. 
 P2: Todas as pessoas elegantes atiram bem. 
Então, se Tício não atira bem, é correto afirmar que 
Tício:

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