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#PERTENCEREMOS | WWW.PROJETOCAVEIRA.COM.BR | @PROJETOCAVEIRA
“90% do sucesso se baseia
simplesmente em insistir.”
Woody Allen
Provas objetivas e discursivas
PCBA
PÓS-EDITAL
SIMULADO 04
ESCRIVÃO
COMENTADO
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
GABARITO - 4º SIMULADO COMPLETO - Escrivão - PCBA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C D E A B E B A D E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C A C E A B C E D E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C A C B E B A D C B
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
A E C D E C A C B E
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
E B E B C A B E B A
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
C E A D E C A C A D
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
C A D C C A B D A C
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
E D C C A A D C B E
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
C D E A A C D E E D
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
B C A D A E B D E B
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
1 
 
www.projetocaveira.com.br 
PROVA DISCURSIVA – PROJETO CAVEIRA – PROF ARI @obrabodaredacao 
 
TEMA 01 – CONSTITUCIONAL – Escrivão PC/BA 2022 
 
Elza, Governadora do estado da Bahia, pretende, uma vez terminado o tempo de mandato 
respectivo, exercer cargo na Administração direta federal, para o qual foi aprovada em concurso 
público e no qual foi empossada, já na vigência do mandato, embora, no mesmo ato, afastada. 
Torfírio, marido de Elza, é servidor público de cargo efetivo e estável em órgão da Administração 
direta do estado da Bahia. Pretende, contudo, seguir carreira política e concorrer ao mandato de 
Prefeito em um município do referido estado nas eleições vindouras. 
 
Considerando a situação hipotética elencada, responda aos seguintes aspectos: 
 
a) A CRFB/88 relaciona os direitos políticos com o exercício da cidadania e da democracia. 
Discorra sobre o conceito de direitos políticos; 
 
b) Com base na Constituição Federal de 1988, é possível que Torfírio se candidate ao cargo 
pretendido? Explique e fundamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
2 
 
www.projetocaveira.com.br 
TEMA 01 – CONSTITUCIONAL – Escrivão PC/BA 2022 
 
Olá, Caveiras. Tudo certo por aí? Espero, sinceramente, que sim. 
A redação que você escreveu está diretamente relacionada ao ponto 1 de Direito Constitucional 
do seu edital. Na minha plataforma, ela equivale ao “TEMA 61” das Redações Jurídicas (estudos 
de caso). 
É uma honra participar de mais uma turma deste projeto. Prometo envidar todos os esforços 
para lhes proporcionar temas condizentes com o anexo II do edital e, principalmente, com o perfil 
metodológico da banca IBFC, responsável pela organização do certame. 
Nesse concurso, a redação valerá até 100 pontos e será dividida em 04 questōes, cada qual 
com valor de 25 pontos. Ou seja, é a matéria com o maior percentual de influência no 
conjunto da prova e, portanto, deve ser estudada com afinco. 
Eu já fui concurseiro (aprovado e nomeado em alguns certames), dou aula a muitos anos, tenho 
mais de 10 mil alunos na minha plataforma de redação e já venho observando um novo padrão 
de comportamento das bancas examinadoras, principalmente em provas com o perfil da 
PC-BA. 
Além disso, observo que, ultimamente, o excesso de confiança dos concurseiros é 
altíssimo, o que pode gerar problemas na prova. Em dissertações que versam sobre temas 
jurídicos, como é o caso da sua prova, é comum que muitos candidatos acreditem que um bom 
conhecimento da matéria teórica é suficiente. Definitivamente, não! 
O edital da PC-BA é claro ao asseverar que quase 50% dos pontos de cada texto avaliarão 
apenas aspectos textuais, como o respeito à tipologia textual, os erros gramaticais, a 
progressividade das ideias, a coesão e a coerência. Ou seja, de nada adianta você gabaritar o 
conteúdo jurídico e escrever um texto ruim do ponto de vista estrutural e gramatical. 
Nesse contexto, os simulados do Projeto Caveira serão de enorme valia nesse processo, mas 
é fundamental que você treine a redação, tenha o acompanhamento de um profissional 
habilitado, identifique e conserte seus erros. 
Pensando nisso, eu, professor Ari., desenvolvi uma plataforma de ensino de redação que 
revolucionou o ensino dessa matéria no Brasil. A qualidade desse projeto é absurda e já 
auxiliou muita gente que não sabia sequer iniciar uma redação a destravar a escrita e 
concorrer em alto nível nos concursos das mais diversas carreiras. Eu te garanto: é 
possível, sim, escrever melhor, independentemente do tema que for cobrado ou da base 
escolar ruim. Pode acreditar! 
Atualmente, temos uma turma de discursiva aberta com TEORIA + CORREÇŌES para PC-
BA. Os membros do Projeto Caveira têm 30% de desconto. Basta aplicar o cupom 
CAVEIRAPCBA no ato da compra (link: https://minhadiscursiva.com/pcba-vagas-abertas/). As 
inscrições ficarão abertas por apenas 30 dias, já que a procura é muito alta e preferimos limitar 
a quantidade de alunos para garantir um serviço de altíssima qualidade. 
Siga também o meu instagram (@obrabodaredacao), pois publico muitos conteúdos gratuitos. 
Bons estudos e um forte abraço! Prof. Ari 
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
3 
 
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ASPECTO 1 – A CRFB/88 relaciona os direitos políticos com o exercício da cidadania e 
da democracia. Discorra sobre o conceito de direitos políticos; 
Os questionamentos conceituais existem e são cobrados pelas bancas, é de suma 
importância que o aluno esteja preparado, também, para elas. Não adianta saber a jurisprudência 
atualizada sem saber descrever o direito solicitado. 
O primeiro ponto a ser defendo é que os direitos políticos são uma espécie de direito 
fundamental, o que atestado pela própria Constituição Federal. Neste diploma, os direitos 
políticos estão inseridos no rol do Título II (dos direitos e garantias fundamentais), localizados 
no Título IV. 
Ademais, os direitos políticos têm íntima relação com a soberania nacional, tanto que 
o Título IV da Constituição mencionada aborda, em seu primeiro artigo, sobre tal soberania. 
Dessa sorte, é possível entender que os direitos políticos consistem na forma como ocorrerá 
o exercício da soberania popular. 
 De forma simplória, são os direitos de participar na vida política do País, na 
formação da vontade nacional, incluindo os de votar e ser votado. 
O Tribunal Superior Eleitoral dispõe, em seu sítio eletrônico, de um glossário eleitoral. 
Tal glossário contém verbetes para elucidar o entendimento do cidadão quanto às questões 
eleitorais, porém, cabe perfeitamente à reposta da questão, pois possui um conceito para direitos 
políticos: 
Direitos Políticos 
Um conjunto dos direitos atribuídos ao cidadão, que lhe permite, 
através do voto, do exercício de cargos públicos ou da utilização de 
outros instrumentos constitucionais e legais, ter efetiva participação e 
influência nas atividades de governo.1 
Quanto mais informações forem agregadas às questões conceituais, mais pontos são 
atribuídos à nota final do aluno. Em seguida, serão dispostos alguns posicionamentos 
doutrinários para conhecimento e aumento de repertório. 
José Afonso da Silva atribui aos direitos políticos a seguinte significação: “trata-se do 
direito democrático de participação do povo no governo, por seus representantes, exigindo a 
formação de um conjunto de normas legais permanentes”2. 
O conceito atribuído por Pedro Lenza assume uma linguagem mais direcionada a 
estudantes, e bem leciona que os direitos políticos são “instrumentos por meio dos quais a CF 
garante o exercício da soberania popular, atribuindo poderes aos cidadãos para interferirem na 
condução da coisa pública, seja direta, seja indiretamente”3. 
O mesmo autor segue informando a importância de tais direitos e seu destaque na 
própria CRFB/88. Reitera que o Capítulo IV, CRFB/88, dedica-se aos direitos referidos nessa 
questão, que, por sua vez, assumemo sentido de um conjunto de normas que regula a atuação 
da soberania popular, como um desdobramento do princípio democrático inscrito no artigo 1º, 
Parágrafo Único, do diploma legal acima mencionado.4 
Ainda nos moldes constitucionais, o aluno pode citar exemplos de direitos políticos, 
como o sufrágio universal, o voto direto e secreto e a participação em plebiscitos, referendos ou 
 
1 Tribunal Superior Eleitoral. Glossário Eleitoral. Acesse por esse link [clique aqui]. 
2 SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 27. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 
2010. 
3 LENZA, Pedro. DIREITO CONSTITUCIONAL ESQUEMATIZADO. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. 
4 LENZA, Pedro. DIREITO CONSTITUCIONAL ESQUEMATIZADO. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. 
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
4 
 
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iniciativas populares – dispostos nos artigos 14 e ss da CRFB/88. Por fim, é possível que sejam 
citados os desdobramentos dos direitos políticos, que são: direito político ativo, direito político 
passivo, direito político positivo e direito político negativo. 
 
ASPECTO 2 – Com base na Constituição Federal de 1988, é possível que Torfírio se 
candidate ao cargo pretendido? Explique e fundamente. 
Não é possível que Torfírio se candidate ao cargo de Prefeito, pois, nos moldes do 
artigo 14, § 7º, da CRFB/88, ele é inelegível. O presente caso aponta que Torfírio, casado com 
a Governadora do estado, pretende lançar-se como Prefeito nas próximas eleições. Contudo, a 
situação conjugal não permite que Torfírio seja candidato no mesmo território de jurisdição de 
sua esposa. Assim, nos moldes da Constituição Federal de 1988: 
§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e 
os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por 
adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou 
Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja 
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular 
de mandato eletivo e candidato à reeleição. (grifo nosso). 
O enunciado constante no § 7º, art. 14, CF, é consequência da tradição do 
constitucionalismo republicano brasileiro e da curial desconfiança em relação ao discernimento 
do povo-eleitor e da certeza da abusividade do poder a ser cometida pelo seu detentor.5 
Ainda sobre este tópico é muito importante frisar o teor da Súmula Vinculante nº 18: “A 
dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a 
inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal”. A inteligência 
jurisprudencial firmou-se nesse sentido para evitar fraudes eleitorais para a perpetuação da 
mesma família no poder. Consoante o próprio STF: 
CONSTITUCIONAL E ELEITORAL. MORTE DE PREFEITO NO 
CURSO DO MANDATO, MAIS DE UM ANO ANTES DO TÉRMINO. 
INELEGIBILIDADE DO CÔNJUGE SUPÉRSTITE. CF/1988, ART. 14, 
§ 7º. INOCORRÊNCIA. 1. O que orientou a edição da Súmula 
Vinculante 18 e os recentes precedentes do STF foi a preocupação de 
inibir que a dissolução fraudulenta ou simulada de sociedade conjugal 
seja utilizada como mecanismo de burla à norma da inelegibilidade 
reflexa prevista no § 7º do art. 14 da CF/1988. Portanto, não atrai a 
aplicação do entendimento constante da referida súmula a extinção do 
vínculo conjugal pela morte de um dos cônjuges. (RE 758.461, rel. min. 
Teori Zavascki, P, j. 22-5-2014, DJE 213 de 30-10-2014.) 
 
 
 
 
 
 
5 ALVES JÚNIOR, L. C. M. A inelegibilidade de cônjuge e de parentes: uma breve análise do sentido 
jurídico e do alcance normativo do § 7º, artigo 14, Constituição Federal e da Súmula Vinculante n. 18. 
Encontre a informação clicando aqui [link]. 
 
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
5 
 
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EXEMPLO DE REDAÇÃO 
 
Inicialmente, cumpre destacar que os direitos políticos são uma espécie de direito 
fundamental. São normas que determinam a forma como ocorrerá o exercício da soberania 
popular, atestando a democracia presente no país. Ou seja, em outras palavras, são os direitos 
de participar na vida política do País, na formação da vontade nacional, incluindo os de votar e 
ser votado. Para ilustrar o conceito proposto, podem ser elencados como exemplos de direitos 
políticos o sufrágio universal, o voto direto e secreto e a participação em plebiscitos, referendos 
ou iniciativas populares. 
Ademais, é possível verificar, com as informações dispostas, que não é possível a 
candidatura de Torfírio, nas eleições vindouras, ao cargo de Prefeito no mesmo estado em que 
a sua esposa, Elza, é a atual Governadora. Nos moldes da Constituição Federal de 1988, artigo 
14, § 7º, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção do 
Governador do estado (entre outros cargos dispostos no parágrafo), são inelegíveis no território 
de jurisdição do titular. 
. 
 
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
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PROVA DISCURSIVA – PROJETO CAVEIRA – Prof. Ari @obrabodaredacao 
 
TEMA 02 – ADMINISTRATIVO – Escrivão PC/BA 2022 
 
Com base nos seus conhecimentos sobre os atos administrativos e seus atributos, responda os 
aspectos a seguir: 
 
a) Conceitue a presunção de legitimidade, a relacione com o princípio da legalidade e indique se 
ela é absoluta ou relativa; 
 
b) Conceitue autoexecutoriedade e cite três situações que exigem decisão judicial prévia para 
que o ato seja implementado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Taís Tavares Ferreira
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TEMA 02 – ADMINISTRATIVO – Escrivão PC/BA 2022 
 
Olá, Caveiras. Tudo certo por aí? Espero, sinceramente, que sim. 
A redação que você escreveu está diretamente relacionada ao ponto 2 de Direito Administrativo 
do seu edital, em “Atos administrativos”. Na minha plataforma, ela equivale ao “TEMA 53.1” das 
Redações Jurídicas (estudos de caso). 
É uma honra participar de mais uma turma deste projeto. Prometo envidar todos os esforços 
para lhes proporcionar temas condizentes com o anexo II do edital e, principalmente, com o perfil 
metodológico da banca IBFC, responsável pela organização do certame. 
Nesse concurso, a redação valerá até 100 pontos e será dividida em 04 questōes, cada qual 
com valor de 25 pontos. Ou seja, é a matéria com o maior percentual de influência no 
conjunto da prova e, portanto, deve ser estudada com afinco. 
Eu já fui concurseiro (aprovado e nomeado em alguns certames), dou aula a muitos anos, tenho 
mais de 10 mil alunos na minha plataforma de redação e já venho observando um novo padrão 
de comportamento das bancas examinadoras, principalmente em provas com o perfil da 
PC-BA. 
Além disso, observo que, ultimamente, o excesso de confiança dos concurseiros é 
altíssimo, o que pode gerar problemas na prova. Em dissertações que versam sobre temas 
jurídicos, como é o caso da sua prova, é comum que muitos candidatos acreditem que um bom 
conhecimento da matéria teórica é suficiente. Definitivamente, não! 
O edital da PC-BA é claro ao asseverar que quase 50% dos pontos de cada texto avaliarão 
apenas aspectos textuais, como o respeito à tipologia textual, os erros gramaticais, a 
progressividade das ideias, a coesão e a coerência. Ou seja, de nada adianta você gabaritar o 
conteúdo jurídico e escrever um texto ruim do ponto de vista estrutural e gramatical. 
Nesse contexto, os simulados do Projeto Caveira serão de enorme valia nesse processo, mas 
é fundamental que você treine a redação, tenha o acompanhamento de um profissional 
habilitado, identifique e conserte seus erros. 
Pensando nisso, eu, professor Ari., desenvolvi uma plataforma de ensino de redação que 
revolucionou o ensino dessa matériano Brasil. A qualidade desse projeto é absurda e já 
auxiliou muita gente que não sabia sequer iniciar uma redação a destravar a escrita e 
concorrer em alto nível nos concursos das mais diversas carreiras. Eu te garanto: é 
possível, sim, escrever melhor, independentemente do tema que for cobrado ou da base 
escolar ruim. Pode acreditar! 
Atualmente, temos uma turma de discursiva aberta com TEORIA + CORREÇŌES para PC-
BA. Os membros do Projeto Caveira têm 30% de desconto. Basta aplicar o cupom 
CAVEIRAPCBA no ato da compra (link: https://minhadiscursiva.com/pcba-vagas-abertas/). As 
inscrições ficarão abertas por apenas 30 dias, já que a procura é muito alta e preferimos limitar 
a quantidade de alunos para garantir um serviço de altíssima qualidade. 
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ASPECTO 1 – Conceitue a presunção de legitimidade, a relacione com o princípio da 
legalidade e indique se ela é absoluta ou relativa 
A presunção de legitimidade é um dos atributos do ato administrativo. Diante 
disso, presume-se que todos os atos administrativos são legítimos, ou seja, entende-se que 
a emissão dos referidos atos foi feita com observância da lei. Em vista disso, é evidente a relação 
entre a presunção de legitimidade e o princípio da legalidade. Afinal, o último preceitua que a 
Administração Pública apenas realiza o que a lei permite. Consequentemente, qualquer ato 
produzido pelo agente público deve respeitar o que a norma autoriza. Com base nisso, é coerente 
presumir que todo ato administrativo possui legitimidade. 
Contudo, cabe prova em contrário. A partir disso, entende-se que tal prerrogativa é 
relativa. Assim, é possível alegar que o ato administrativo é ilegítimo, sendo que o ônus da 
prova quanto a isso cabe a quem alega a ilegitimidade. Logo, não é a Administração que 
deve provar que seu ato está, de fato, em conformidade com a lei. 
Inclusive, ao se presumir que o ato administrativo está de acordo com a legislação, 
trata-se de presunção de legitimidade. Já quando se presume que os fatos indicados pela 
Administração são verdadeiros, fica em evidência a presunção de veracidade, conforme 
preceitua Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2022)1. 
Isto posto, informa-se que, em decorrência da presunção de legitimidade, o ato é 
executado imediatamente, já que se presume que ele está pronto para produzir efeitos. 
Inclusive, se o ato for ilegal, ainda assim ele será executado, pois, até que se prove a ilegalidade, 
acredita-se que ele é legal. 
 
ASPECTO 2 – Conceitue autoexecutoriedade e cite três situações em que este atributo 
não pode ser implementado no ato, ou seja, situações em que a Administração depende 
de decisão judicial prévia. 
A autoexecutoriedade é um atributo que permite que os atos administrativos sejam 
executados pela Administração Pública sem uma autorização prévia do Poder Judiciário. 
O Conselho Nacional do Ministério Público conceitua-o da seguinte maneira: 
É poder da Administração Pública de executar as suas próprias 
decisões sem haver necessidade da tutela judicial. Assim, 
a Administração Pública por si só cumpre as suas funções com os seus 
próprios meios, ainda quando tal execução interfira na esfera privada 
do administrado. A auto-executoriedade administrativa, também 
chamada de autotutela, subsiste na regra geral, salvo quando a lei 
expressamente exclui tal poder, como, por exemplo, na 
desapropriação ou na cobrança da dívida ativa.2 
Entretanto, tal atributo não é inerente a todos os atos administrativos. 
 
1 Embora se fale em presunção de legitimidade ou de veracidade como se fossem expressões com o 
mesmo significado, as duas podem ser desdobradas, por abrangerem situações diferentes. A presunção 
de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presumem-se, 
até prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância da lei. A presunção de 
veracidade diz respeito aos fatos; em decorrência desse atributo, presumem-se verdadeiros os fatos 
alegados pela Administração. Assim ocorre com relação às certidões, atestados, declarações, informações 
por ela fornecidos, todos dotados de fé pública. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 
35. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2022) 
2 CNMP. Glossário. Acesse clicando aqui. 
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Assim, quando o examinador pergunta três situações em que o atributo não será 
aplicado, ele quer a explanação de situações que exigem decisão judicial prévia. Dessa forma, 
nas situações a seguir, é necessário que haja a referida decisão judicial para que o ato seja 
implementado: 
- interceptação telefônica; 
- cobrança de multa; 
- servidão administrativa; 
- desapropriação; 
- cobrança de tributos. 
 
Diante do exposto, vejamos mais algumas exceções: 
De outra parte, sobreleva notar que esse atributo da autoexecutoriedade dos atos 
administrativos não se aplica em todas as situações, encontrando exceções na própria 
Constituição Federal. 
São as denominadas “cláusulas de reserva judicial”, nas quais o direito só admite 
flexibilização por meio de decisão judicial, surgindo como exemplos a inviolabilidade do lar (art. 
5º, XI); a inviolabilidade do sigilo de dados e das comunicações (art. 5º, XII); a suspensão das 
atividades ou a dissolução compulsória de associações (art. 5º, XIX) e o cancelamento de 
permissões e concessões antes de vencido o prazo (art. 223, § 4º). 
Outrossim, é necessário fazer uma observação quanto a ausência de 
autoexecutoriedade na cobrança de multa. Para um melhor entendimento, iremos retomar a 
diferenciação entre exigibilidade e executoriedade. Na explicação de Maria Sylvia Zanella Di 
Pietro citada anteriormente, a multa foi mencionada como um exemplo de exigibilidade, ou 
seja, um meio coercitivo indireto. 
Diante disso, tem-se o entendimento que a APLICAÇÃO da multa é feita sem prévia 
autorização judicial. Assim, cabe ao particular pagar a multa espontaneamente. Contudo, se o 
pagamento não for espontâneo, para que haja a COBRANÇA da multa, é necessário que a 
Administração ajuíze ação judicial. Dessa forma, a COBRANÇA de multa NÃO tem 
autoexecutoriedade, pois depende de permissão prévia do Poder Judiciário. 
Por fim, para que o material fique completo, segue a definição de imperatividade, 
mesmo não sendo exigida na presente questão. 
Os atos administrativos possuem imperatividade, visto que a Administração, 
unilateralmente, pode impor o cumprimento de tais atos. Logo, para que o ato seja cumprido, 
ele não depende da concordância do particular. 
Apesar disso, nem todos os atos são dotados de imperatividade, uma vez que 
alguns não são obrigações. É o caso dos direitos que o terceiro solicita à Administração (licenças, 
autorizações, dentre outros) ou dos atos enunciativos (certidões, pareceres, outros). 
Além disso, tal prerrogativa tem como base o princípio da supremacia do interesse 
público. Afinal, os atos administrativos são realizados em benefício da coletividade. Portanto, 
o bem-estar comum ampara a coercibilidade de tais atos. 
Por fim, cabe ressaltar que alguns doutrinadores entendem que a imperatividade não 
é uma garantia de que o ato será cumprido. Dessa forma, é assim que surgem os atributos da 
exigibilidade e da executoriedade os quais já foram explicados anteriormente. Com isso, a 
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Administração impõe o ato por meio da imperatividade, mas induz o cumprimento do ato por 
meio dos dois últimos.Taís Tavares Ferreira
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EXEMPLO DE REDAÇÃO 
 
Os atos administrativos possuem atributos que os distinguem dos demais atos, da 
própria administração ou privados. Um desses atributos é a presunção de legitimidade. 
Inicialmente, por meio da presunção de legitimidade, presume-se que todos os atos 
administrativos são legítimos, ou seja, emitidos em conformidade com a lei. Afinal, conforme o 
princípio da legalidade, a Administração Pública apenas realiza o que a lei permite. A doutrina 
elabora, entretanto, a legitimidade do ato como um atributo relativo, pois cabe prova em contrário. 
Logo, é possível alegar que o ato administrativo é ilegítimo, e o ônus da prova, quanto a isso, 
cabe a quem alega a ilegitimidade. 
Outro atributo inerente a alguns atos administrativos é o atributo da 
autoexecutoriedade. Este, por sua vez, define a inexigência de uma autorização judicial prévia 
para que o ato administrativo seja executado. Contudo, existem exceções a esse atributo, ou 
seja, existem algumas hipóteses em que a Administração dependerá de decisões judiciais para 
executar um ato. Nesse ínterim, podem ser citados como exemplos: a cobrança de multa, a 
desapropriação e a interceptação telefônica. 
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PROVA DISCURSIVA – PROJETO CAVEIRA – PROF. ARI @obrabodaredação 
 
TEMA 03 – PENAL E PROC. PENAL – Escrivão PC/BA 2022 
 
Os crimes contra a Administração Pública, devido a sua importância normativa, possuem um 
Título específico no bojo do Código Penal. 
 
Acerca do Capítulo referente a crimes contra a Administração da Justiça, no Código 
supramencionado, responda aos seguintes quesitos: 
 
a) Aponte as diferenças entre a Denunciação Caluniosa e a Calúnia. 
 
b) Diferencie os crimes Denunciação Caluniosa, Autoacusação Falsa e Comunicação Falsa de 
Crime ou Contravenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TEMA 03 – PENAL E PROC. PENAL – Escrivão PC/BA 2022 
 
Olá, Caveiras. Tudo certo por aí? Espero, sinceramente, que sim. 
A redação que você escreveu está diretamente relacionada ao ponto 11 de Direito Penal do seu 
edital. Na minha plataforma, ela equivale ao “TEMA 49.1” das Redações Jurídicas (estudos de 
caso). 
É uma honra participar de mais uma turma deste projeto. Prometo envidar todos os esforços 
para lhes proporcionar temas condizentes com o anexo II do edital e, principalmente, com o perfil 
metodológico da banca IBFC, responsável pela organização do certame. 
Nesse concurso, a redação valerá até 100 pontos e será dividida em 04 questōes, cada qual 
com valor de 25 pontos. Ou seja, é a matéria com o maior percentual de influência no 
conjunto da prova e, portanto, deve ser estudada com afinco. 
Eu já fui concurseiro (aprovado e nomeado em alguns certames), dou aula a muitos anos, tenho 
mais de 10 mil alunos na minha plataforma de redação e já venho observando um novo padrão 
de comportamento das bancas examinadoras, principalmente em provas com o perfil da 
PC-BA. 
Além disso, observo que, ultimamente, o excesso de confiança dos concurseiros é 
altíssimo, o que pode gerar problemas na prova. Em dissertações que versam sobre temas 
jurídicos, como é o caso da sua prova, é comum que muitos candidatos acreditem que um bom 
conhecimento da matéria teórica é suficiente. Definitivamente, não! 
O edital da PC-BA é claro ao asseverar que quase 50% dos pontos de cada texto avaliarão 
apenas aspectos textuais, como o respeito à tipologia textual, os erros gramaticais, a 
progressividade das ideias, a coesão e a coerência. Ou seja, de nada adianta você gabaritar o 
conteúdo jurídico e escrever um texto ruim do ponto de vista estrutural e gramatical. 
Nesse contexto, os simulados do Projeto Caveira serão de enorme valia nesse processo, mas 
é fundamental que você treine a redação, tenha o acompanhamento de um profissional 
habilitado, identifique e conserte seus erros. 
Pensando nisso, eu, professor Ari., desenvolvi uma plataforma de ensino de redação que 
revolucionou o ensino dessa matéria no Brasil. A qualidade desse projeto é absurda e já 
auxiliou muita gente que não sabia sequer iniciar uma redação a destravar a escrita e 
concorrer em alto nível nos concursos das mais diversas carreiras. Eu te garanto: é 
possível, sim, escrever melhor, independentemente do tema que for cobrado ou da base 
escolar ruim. Pode acreditar! 
Atualmente, temos uma turma de discursiva aberta com TEORIA + CORREÇŌES para PC-
BA. Os membros do Projeto Caveira têm 30% de desconto. Basta aplicar o cupom 
CAVEIRAPCBA no ato da compra (link: https://minhadiscursiva.com/pcba-vagas-abertas/). As 
inscrições ficarão abertas por apenas 30 dias, já que a procura é muito alta e preferimos limitar 
a quantidade de alunos para garantir um serviço de altíssima qualidade. 
Siga também o meu instagram (@obrabodaredacao), pois publico muitos conteúdos gratuitos. 
Bons estudos e um forte abraço! Prof. Ari 
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ASPECTO 1 – Aponte as diferenças entre a Denunciação Caluniosa e a Calúnia. 
Apesar das semelhanças, o crime de Denunciação Caluniosa é diferente da Calúnia. A 
conduta tipificada como Calúnia está prevista no artigo 138 do Código Penal, no rol dos crimes 
contra a honra: 
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido 
como crime: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a 
propala ou divulga. 
§ 2º - É punível a calúnia contra os mortos. 
Ao passo que a Denunciação Caluniosa é um crime previsto no art. 339, CP: 
Art. 339 - Dar causa à instauração de inquérito policial, de 
procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo 
administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade 
administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-
disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente: 
Pena – reclusão, de dois a oito anos, e multa. 
Assim, a grande diferença é que, na Calúnia se imputa um crime a alguém falsamente. 
Enquanto, na denúncia caluniosa, o agente delitivo dá causa à instauração de algum tipo de 
procedimento contra a vítima, ainda que conheça de sua inocência. Por exemplo: colocar nas 
redes sociais que seu vizinho cometeu um homicídio, sem ter provas disso, é Calúnia. Por outro 
lado, passar um “trote” para a polícia informando que ele cometeu um homicídio, sabendo que 
não é verdade, é Denunciação Caluniosa. Dessa forma, outra diferença é que a Denunciação 
Caluniosa é um crime mais grave. 
Ainda, mais uma diferença é que a Calúnia é classificada no rol de crimes contra a 
honra, enquanto a denunciação caluniosa está em outro rol, no de crimes contra a administração 
da justiça. Ademais, a ação penal da Calúnia é privada, e, da Denunciação Caluniosa, pública 
incondicionada. 
Por fim, a Calúnia não se configura com a imputação de contravenção penal. A doutrina 
entende que o tipo é muito claro ao mencionar que se cumpre a elementar do tipo com a 
imputação de “fato definido como crime”. Em contraponto, o §2º, do artigo 339 estabelece: “A 
pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção”. Ou seja, para a 
Denunciação caluniosa há previsão legal quando o fato imputado à vítima for uma contravenção. 
 
ASPECTO 2 – Diferencie os crimes Denunciação Caluniosa, Autoacusação Falsa e 
Comunicação Falsa de Crime ou Contravenção. 
A Denunciação Caluniosa é diferente da Autoacusação Falsa, conduta tipificada pelo 
artigo 341 do Código Penal. Neste tipo, o autor denuncia a si mesmo, enquanto, na 
Denunciação Caluniosa, a vítima é sempre um terceiro. Observa-se: 
Art.341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou 
praticado por outrem: 
Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa. 
 Há diferença também no que se refere à Denunciação Caluniosa x 
Comunicação Falsa de Crime ou Contravenção. Neste caso, há notificação de crime 
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inexistente e não acusação de crime praticado contra uma pessoa específica. Assim, 
diferencia-se da Denunciação Caluniosa, porque, nesta, há acusação contra um indivíduo 
determinado – que o agente delitivo sabe ser inocente. 
Isto posto, o crime de Comunicação Falsa de Crime ou Contravenção está previsto no 
artigo 340 do Código Penal, que estabelece: 
 Comunicação falsa de crime ou de contravenção 
Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a 
ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado: 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXEMPLO DE REDAÇÃO 
 
A Denunciação Caluniosa consiste em crime previsto no artigo 339 do Código Penal 
(CP). Essa transgressão ocorre quando o agente delitivo imputa, a quem sabe ser inocente, um 
crime ou contravenção, ou outros previstos no tipo. Assim, o referido crime diferencia-se da 
Calúnia, que se consuma apenas com a imputação falsa de crime a alguém, porque exige a 
comunicação à autoridade para instauração de procedimento investigatório contra a vítima. 
Outras diferenças são que a Calúnia não ocorre quando imputada, falsamente, uma 
contravenção penal a alguém, além de ser um crime contra a honra (ao passo que a Denunciação 
Caluniosa é um crime contra a Administração da Justiça). 
Ademais, a transgressão Denunciação Caluniosa (em que a vítima é sempre terceiro 
determinado) se distingue do crime de Autoacusação Falsa pois, neste, o autor imputa um crime 
a ele mesmo. Por fim, o crime do artigo 339, CP, afasta-se do conceito do delito de Comunicação 
Falsa de Crime ou Contravenção, porque, neste último, ocorre a notificação de 
crime/contravenção inexistente às autoridades, sem apontar um suposto autor específico. 
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TEMA 04 – LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE – Escrivão PC/BA 2022 
Em uma ronda, policiais militares constataram a prática do crime de dano, que prevê pena de 
detenção de um a seis meses ou multa, conforme o art. 163 do Código Penal (CP). Glauco, por 
meio do arremesso de uma pedra, provocou a quebra do vidro do veículo do seu desafeto 
Antônio. Diante disso, Antônio solicitou que Glauco fosse conduzido à delegacia de polícia 
competente. Assim, a autoridade policial lavrou o termo circunstanciado e o autor do fato assumiu 
o compromisso de comparecer ao Juizado. 
 
Nessa situação hipotética, de acordo com o que dispõe a Lei 9.099/95 (Juizados Especiais Cíveis 
e Criminais), responda os aspectos abaixo: 
 
a) Considere que ocorreu a composição dos danos civis na audiência preliminar. A referida 
composição tem eficácia de título a ser executado no juízo civil competente, independentemente 
de ser reduzida a escrito. Afinal, a única exigência é que haja a homologação da composição 
pelo Juiz, mediante sentença recorrível. Quais são os erros presentes nas afirmações acima? 
Ademais, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa, nesse caso? 
 
b) Explique e fundamente o motivo pelo qual o crime praticado por Glauco pode ser enquadrado 
como infração de menor potencial ofensivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TEMA 04 – LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE – Escrivão PC/BA 2022 
 
Olá, Caveiras. Tudo certo por aí? Espero, sinceramente, que sim. 
A redação que você escreveu está diretamente relacionada ao ponto 8 de Legislação 
Extravagante do seu edital. Na minha plataforma, ela equivale ao “TEMA 60” das Redações 
Jurídicas (estudos de caso). 
É uma honra participar de mais uma turma deste projeto. Prometo envidar todos os esforços 
para lhes proporcionar temas condizentes com o anexo II do edital e, principalmente, com o perfil 
metodológico da banca IBFC, responsável pela organização do certame. 
Nesse concurso, a redação valerá até 100 pontos e será dividida em 04 questōes, cada qual 
com valor de 25 pontos. Ou seja, é a matéria com o maior percentual de influência no 
conjunto da prova e, portanto, deve ser estudada com afinco. 
Eu já fui concurseiro (aprovado e nomeado em alguns certames), dou aula a muitos anos, tenho 
mais de 10 mil alunos na minha plataforma de redação e já venho observando um novo padrão 
de comportamento das bancas examinadoras, principalmente em provas com o perfil da 
PC-BA. 
Além disso, observo que, ultimamente, o excesso de confiança dos concurseiros é 
altíssimo, o que pode gerar problemas na prova. Em dissertações que versam sobre temas 
jurídicos, como é o caso da sua prova, é comum que muitos candidatos acreditem que um bom 
conhecimento da matéria teórica é suficiente. Definitivamente, não! 
O edital da PC-BA é claro ao asseverar que quase 50% dos pontos de cada texto avaliarão 
apenas aspectos textuais, como o respeito à tipologia textual, os erros gramaticais, a 
progressividade das ideias, a coesão e a coerência. Ou seja, de nada adianta você gabaritar o 
conteúdo jurídico e escrever um texto ruim do ponto de vista estrutural e gramatical. 
Nesse contexto, os simulados do Projeto Caveira serão de enorme valia nesse processo, mas 
é fundamental que você treine a redação, tenha o acompanhamento de um profissional 
habilitado, identifique e conserte seus erros. 
Pensando nisso, eu, professor Ari., desenvolvi uma plataforma de ensino de redação que 
revolucionou o ensino dessa matéria no Brasil. A qualidade desse projeto é absurda e já 
auxiliou muita gente que não sabia sequer iniciar uma redação a destravar a escrita e 
concorrer em alto nível nos concursos das mais diversas carreiras. Eu te garanto: é 
possível, sim, escrever melhor, independentemente do tema que for cobrado ou da base 
escolar ruim. Pode acreditar! 
Atualmente, temos uma turma de discursiva aberta com TEORIA + CORREÇŌES para PC-
BA. Os membros do Projeto Caveira têm 30% de desconto. Basta aplicar o cupom 
CAVEIRAPCBA no ato da compra (link: https://minhadiscursiva.com/pcba-vagas-abertas/). As 
inscrições ficarão abertas por apenas 30 dias, já que a procura é muito alta e preferimos limitar 
a quantidade de alunos para garantir um serviço de altíssima qualidade. 
Siga também o meu instagram (@obrabodaredacao), pois publico muitos conteúdos gratuitos. 
Bons estudos e um forte abraço! Prof. Ari 
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ASPECTO 1 – Considere que ocorreu a composição dos danos civis na audiência 
preliminar. A referida composição tem eficácia de título a ser executado no juízo civil 
competente, independentemente de ser reduzida a escrito. Afinal, a única exigência é 
que haja a homologação da composição pelo Juiz, mediante sentença recorrível. Quais 
são os erros presentes nas afirmações acima? Ademais, o acordo homologado acarreta 
a renúncia ao direito de queixa, nesse caso? 
Inicialmente, observemos o que dispõe o caput do art. 74 da Lei 9.099/95: 
Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, 
homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de 
título a ser executado no juízo civil competente. 
Diante disso, destaca-se o primeiro erro disposto na afirmação do aspecto 1: “Com 
isso, ela terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente, independentemente 
deser reduzida a escrito.”. Afinal, de acordo com o art. 74 da Lei 9.099/95, a composição 
dos danos civis deve ser reduzida a escrito. 
Além disso, o segundo equívoco da afirmação se encontra destacado a seguir: “A 
única exigência é que haja a homologação pelo Juiz mediante sentença recorrível.”. É notório 
que, conforme o artigo citado anteriormente, a composição civil é homologada pelo juiz por meio 
de sentença irrecorrível. 
Ademais, para que a composição tenha eficácia de título a ser executado no juízo civil 
competente, não se trata de uma única exigência. São duas condições. É preciso que ela seja 
tanto reduzida a escrito quanto homologada pelo juiz mediante sentença irrecorrível. 
Por fim, no que se refere à renúncia ao direito de queixa perante a homologação do 
acordo, vejamos o parágrafo único do art. 74 da Lei 9.099/95: 
Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de 
ação penal pública condicionada à representação, o acordo 
homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou 
representação. 
Note que a renúncia é referente à apenas dois tipos de ação: 
- Ação penal de iniciativa privada; 
- Ação penal pública condicionada à representação. 
Portanto, cabe destacar que o dispositivo não incluiu a ação penal pública 
incondicionada. 
Assim, no caso em epígrafe, há renúncia ao direito de queixa. Afinal, o crime de 
dano, descrito no caput do art. 163, CP, é de ação penal de iniciativa privada, segundo o art. 
167, CP. 
Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia: 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
[...] 
Ação penal 
Art. 167 - Nos casos do art. 163, [...], somente se procede 
mediante queixa. 
 
 
 
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ASPECTO 2 – Explique e fundamente o motivo pelo qual o crime praticado por Glauco 
pode ser enquadrado como infração de menor potencial ofensivo. 
De início, é interessante mencionar que o crime relatado no caso é considerado como 
uma infração de menor potencial ofensivo (IMPO), em conformidade com o art. 61 da Lei 
9.099/95. 
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial 
ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os 
crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, 
cumulada ou não com multa. 
O crime de dano prevê uma pena de detenção de um a seis meses ou multa. 
Dessa forma, a sua pena máxima (6 meses) NÃO é superior a 2 anos, e se enquadra, 
assim, no conceito do artigo citado alhures. Logo, é de competência dos Juizados Especiais 
Criminais (JECRIMs), segundo o art. 60 da Lei 9.099/95. 
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou 
togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e 
a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, 
respeitadas as regras de conexão e continência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXEMPLO DE REDAÇÃO 
 
 Inicialmente, é possível observar que a afirmação possui dois erros. O primeiro está 
na desnecessidade da composição ser reduzida a escrito. Nos moldes do artigo 74 da Lei 
9.099/95, a composição civil de danos deve ser reduzida a escrito. O outro erro pontuado é sobre 
a irrecorribilidade da sentença, o mesmo artigo acima mencionado afirma que o correto é 
homologação por sentença irrecorrível. Também cabe ressaltar que o acordo homologado 
acarreta a renúncia ao direito de queixa no presente caso, pois o crime de dano é de ação penal 
privada. 
Por fim, a questão aborda que Glauco cometeu o crime de dano simples, sem maiores 
especificações. Logo, o delito praticado é considerado como um crime de menor potencial 
ofensivo pois trata-se de infração com pena máxima inferior a 2 (dois) anos, ainda que cumulado 
com multa, como preleciona o artigo 61 da Lei 9.099/95. Ainda, cumpre dizer que, o artigo 60 da 
mesma Lei determina como competente o Juizado Especial Criminal para o julgamento e 
processamento do delito em questão, respeitadas as regras de conexão e continência. 
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PROVA DISCURSIVA – PROJETO CAVEIRA 
 
TEMA EXTRA – ARQUIVOLOGIA – Escrivão PC/BA 2022 
 
“As dificuldades encontradas nos processos de avaliação dos documentos são, de uma maneira 
geral, consequências da ausência de tratamento arquivístico a que se encontram submetidos os 
documentos produzidos e acumulados, tanto nas instituições públicas quanto nas empresas 
privadas. A ausência de elaboração e implantação de programas de gestão de documentos tem 
ocorrido de uma forma sistemática, em função da falta de recursos humanos capacitados para a 
execução de tal atividade e da falta de instrumentais técnicos indispensáveis para orientar os 
procedimentos fundamentais de classificação e organização, de análise e seleção documental. 
(Ana Celeste Indolfo. Arquivística.net, Rio de janeiro, v.3, n.2, p.28-33 60, jul./dez.2007) 
 
 
Tendo como referência os conceitos de gestão da informação e de documentos, redija um texto 
dissertando sobre os seguintes aspectos: 
 
 
a) Os elementos que envolvem a implementação da gestão documental; 
 
b) Objetivos da gestão de documentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TEMA EXTRA – ARQUIVOLOGIA – Escrivão PC/BA 2022 
 
 
ASPECTO 1 – Os elementos que envolvem a implementação da gestão documental 
A implementação de um programa de gestão documental envolve o levantamento e a análise da 
realidade institucional, o estabelecimento das diretrizes e procedimentos a serem cumpridos pelo 
órgão ou entidade, o desenho do sistema de gestão arquivística de documentos, assim como de 
sua política arquivística e a elaboração de instrumentos (dentre os instrumentos, é imprescindível 
que seja elaborado um plano de classificação e uma tabela de temporalidade) e manuais. 
 
ASPECTO 2 – Objetivos da gestão de documentos 
A gestão de documentos tem como objetivos: 
• a preservação da memória institucional e o apoio à administração são os dois objetivos 
principais da gestão de documentos; 
• assegurar, de maneira eficiente, a produção, utilização e destinação final dos documentos; 
• garantir que a informação esteja disponível quando e onde seja necessária; 
• contribuir para o acesso e conservação dos documentos de guarda permanente, por seu valor 
probatório, científico e histórico; 
• assegurar a eliminação dos documentos que não tenham valor administrativo, fiscal, legal ou 
para pesquisa; 
• permitir o aproveitamento racional dos recursos humanos, materiais e financeiros; 
• a normalização dos documentos; 
• evitar a criação de documentos desnecessários, a duplicação e a presença de versões 
caducadas; 
• simplificar os procedimentos; 
• controlar o uso e a circulação dos documentos; 
• organizar e comunicar (classificar, ordenar e descrever) os documentos para a sua adequada 
utilização ao serviço da gestão e da tomada de decisões; 
• a conservação e a instalação dos documentos a baixo custo nos arquivos intermediários; 
• avaliar, selecionar e eliminar os documentos sem valor para a gestão e para o futuro; 
• assegurar a disponibilidade dos documentos essenciais em situações de crise ou emergência. 
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EXEMPLO DE REDAÇÃO 
 
A implantação do programa de gestão arquivística de documentos envolve a execução 
e o acompanhamento de ações e projetos, efetuados simultaneamente. Deve atender aos 
objetivos definidos no planejamento do programa no que se refere à capacitação de pessoal, 
implantação de sistemas de gestão arquivística, integração com os sistemas de informaçãoexistentes e os processos administrativos do órgão ou entidade. Essa etapa pode incluir a 
suspensão de atividades e procedimentos vigentes que forem considerados inadequados. 
 
A execução propriamente dita significa pôr em prática os planos de ação e os projetos 
aprovados. O acompanhamento da implantação ocorre por meio de relatórios, sumários, 
gráficos, reuniões e entrevistas, entre outros. Percorre todo o processo de implantação e pode 
implicar em revisão e correções operacionais e estratégicas. 
 
A revisão deve gerar decisões, providências e medidas de aperfeiçoamento do próximo 
ciclo do planejamento da gestão arquivística de documentos. A implementação de uma política 
de gestão de documentos tem por objetivo a produção, a manutenção e a preservação de 
documentos confiáveis, autênticos, acessíveis e compreensíveis. 
 
A gestão de documentos almeja contribuir para o acesso e a preservação dos 
documentos que devem ser guardados permanentemente por seus valores históricos e(ou) 
científicos, assim como a preservação da memória institucional e o apoio à administração. A 
gestão documental assegura a eliminação dos documentos que não tenham valor administrativo, 
fiscal, legal ou para a pesquisa científica. 
 
Dessa forma, os documentos são administrados com eficiência e eficácia quando: uma 
vez necessários, podem ser localizados com rapidez e sem transtorno, são conservados a um 
custo mínimo de espaço e manutenção e enquanto sejam indispensáveis às atividades 
correntes, nenhum documento é preservado por tempo maior que o necessário ao cumprimento 
de sua finalidade, a menos que tenha valor para pesquisa e outros fins. 
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PROJETO CAVEIRA 4º SIMULADO COMPLETO –PCBA – 2022 – PÓS-EDITAL 
 
 
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CONHECIMENTOS GERAIS 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
Texto I 
 O médico que ousou afirmar que os médicos 
erram – inclusive os bons 
 Em um mesmo dia, o neurocirurgião Henry Marsh fez 
duas cirurgias. Operou o cérebro de uma mulher de 28 
anos, grávida de 37 semanas, para retirar um tumor 
benigno que comprimia o nervo óptico a ponto de ser 
improvável que ela pudesse enxergar seu bebê quando 
nascesse. Em seguida, dissecou um tumor do cérebro de 
uma mulher já na casa dos 50 anos. A cirurgia era mais 
simples, mas a malignidade do tumor não dava 
esperanças de que ela vivesse mais do que alguns 
meses. Ao final do dia, Marsh constatou que a jovem mãe 
acordara da cirurgia e vira o rostinho do bebê, que 
nascera em uma cesárea planejada em sequência à 
operação cerebral. O pai do bebê gritara pelo corredor 
que Marsh fizera um milagre. A seguir, em outro quarto 
do mesmo hospital, Marsh descobria que a paciente com 
o tumor maligno nunca mais acordaria. Provavelmente, 
ele escavara o cérebro mais do que seria recomendável 
– e apressara a morte da paciente, que teve uma 
hemorragia cerebral. O marido e a flha da mulher o 
acusaram de ter roubado os últimos momentos juntos 
que restavam à família. 
 É esse jogo entre vida e morte, angústia e alívio, 
comum à vida dos médicos, que Marsh narra em seu 
livro Sem causar mal – Histórias de vida, morte e 
neurocirurgia (...), lançado nesta semana no Brasil. Para 
suportar essa tensão, Marsh afirma que uma boa dose 
de autoconfiança é um pré-requisito necessário a 
médicos que fazem cirurgias consideradas por ele mais 
desafiadoras do que outras. Não sem um pouco de 
vaidade, Marsh inclui nesse rol as operações cerebrais, 
nas quais seus instrumentos cirúrgicos deslizam por 
“pensamentos, emoções, memórias, sonhos e reflexões”, 
todos da consistência de gelatina. [...] 
(Disponível 
em: http://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/06/o-
medico-que-ousou-afrmar-que-os-medicos-erram-
inclusive-os-bons. html. Acesso em 01/01/17) 
1) O texto acima apresenta um caráter mais objetivo 
e sugere ter como finalidade central: 
 
a) desvalorizar o trabalho dos médicos diante dos 
pacientes. 
b) explicar que existem cirurgias mais simples do que 
outras. 
c) apresentar aos leitores o livro escrito pelo 
neurocirurgião. 
d) descrever a rotina diária de um médico em seu 
trabalho. 
e) mostrar como os pacientes podem ser ingratos. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Vamos lá, letra por letra. 
 
A) O autor não desvaloriza o trabalho dos médicos. Em 
nenhum momento do texto isso aparece. 
 
B) Apesar do texto dizer isso “[...] é um pré-requisito 
necessário a médicos que fazem cirurgias consideradas 
por ele mais desafiadoras do que outras.”, isso não é a 
finalidade central do texto. 
 
C) É a resposta. O último parágrafo inteiro deixa isso 
claro. 
 
D) Não narra a rotina diária, o texto fala de um dia 
específico e, mesmo assim, não é a finalidade central do 
texto. “Em um mesmo dia, o neurocirurgião Henry 
Marsh fez duas cirurgias.” 
 
E) O texto não fala isso que os pacientes podem ser 
ingratos. Só narra uma situação. E também não é a 
finalidade central do texto. Para ser, teria que ter mais 
informações. 
 
2) Em adequação à ideia apresentada no título, nota-
se que o primeiro parágrafo do texto apresenta duas 
histórias que são contrastadas, sobretudo, em 
função: 
 
a) das idades das mulheres serem tão diferentes. 
b) dos históricos de vida das duas pacientes. 
c) de o neurocirurgião ser um profissional experiente. 
d) da reação das famílias com o resultado das cirurgias. 
e) do nível de complexidade de cada cirurgia. 
 
Gabarito: D 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, perceba que a questão pede o contraste. Ou 
seja, algo que seja “positivo” e “negativo”. 
 
O gabarito e a única resposta possível é a letra D. 
 
Note que fica nítido o seguinte  em uma o médico um 
milagre. Removeu um tumor e fez a mãe voltar a 
enxergar, a mãe conseguiu ver o bebê. (ALEGRIA). 
 
No outro, o médico “acelerou” a morte da paciente e a 
família falou que ele tirou os últimos momentos dela com 
a família. (TRISTEZA). 
 
Letras e A e B, até tem esse contraste no texto, porém a 
questão pede em relação ao título. Muito cuidado com 
isso! 
 
Letra C, o texto não fala sobre experiência e falta dela. 
Não tem esse contraste no texto. 
 
Taís Tavares Ferreira
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2 
Letra E. Sim, tem esse contraste, mas novamente isso 
não tem relação com o título. 
 
3) Embora o texto seja marcado pela impessoalidade, 
percebe-se a presença de uma avaliação, um juízo de 
valor, por parte do enunciador do texto, na seguinte 
passagem: 
 
a) “Em um mesmo dia, o neurocirurgião Henry Marsh fez 
duas cirurgias.” (1º§). 
b) “Em seguida, dissecou um tumor do cérebro de uma 
mulher já na casa dos 50 anos.” (1º§). 
c) “O pai do bebê gritara pelo corredor que Marsh fizera 
um milagre.” (1º§). 
d) “É esse jogo entre vida e morte, angústia e alívio, 
comum à vida dos médicos, que Marsh narra em seu 
livro” (2º§). 
e) “Não sem um pouco de vaidade, Marsh inclui nesse rol 
as operações cerebrais,” (2º§). 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, um juízo de valor é mais para uma opinião 
pessoal. Portanto, vamos achar. 
 
Note que a única assertiva possível é a letra E. O autor 
adjetiva (caracteriza) o médico. Pois ele diz o seguinte 
“um pouco de vaidade”, ou seja, adjetivou o médico. 
Eu posso acha-lo vaidoso, você simpático e por aí vai. 
 
4) Considere o período abaixo para responder à 
questão. 
 
“Operou o cérebro de uma mulher de 28 anos, grávida de 
37 semanas, para retirar um tumor benigno que 
comprimia o nervo óptico a ponto de ser improvável que 
ela pudesse enxergar seu bebê quando nascesse.”(1º§). 
 
A complexidade da estrutura do período em análise 
deve-se: 
 
a) ao predomínio de orações subordinadas.b) ao uso expressivo de frases nominais. 
c) à forte ausência de sinais de pontuação. 
d) à presença exclusiva do mecanismo de coordenação. 
e) à repetição de conectivos de mesmo valor semântico. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, o gabarito é a letra A. 
Vejamos o porquê. 
Há algumas orações subordinadas. 
Oração subordinada adverbial final  “Operou o cérebro 
de uma mulher de 28 anos, grávida de 37 
semanas, para retirar” 
Com a finalidade de retirar. 
 
Oração subordinada adjetiva restritiva.  “para retirar um 
tumor benigno que comprimia o nervo óptico” 
O que é esse pronome relativo.  tumor benigno que o 
qual (e ocorre a ideia de restrição). 
 
Oração subordinada substantiva subjetiva  quando 
passa a ideia do sujeito da oração. 
 
“a ponto de ser improvável que ela pudesse enxergar seu 
bebê quando nascesse.” 
E para achar o sujeito, você sabe  pergunte QUEM. 
QUEM ser improvável? 
QUE ela pudesse enxergar o seu bebê. 
 
Oração subordinada adverbial temporal  passa ideia de 
tempo ao excerto. 
“que ela pudesse enxergar seu bebê quando nascesse” 
O vocábulo quando passa essa ideia de tempo, noção 
de uma ação que vai se realizar ou se realizou. 
 
5) Considere o período abaixo para responder à 
questão. 
 
“Operou o cérebro de uma mulher de 28 anos, grávida de 
37 semanas, para retirar um tumor benigno que 
comprimia o nervo óptico a ponto de ser improvável que 
ela pudesse enxergar seu bebê quando nascesse.”(1º§) 
 
A preposição destacada no trecho acima contribui 
para a coesão do texto introduzindo o valor 
semântico de: 
 
a) concessão. 
b) finalidade. 
c) adversidade. 
d) explicação. 
e) consequência. 
 
Gabarito: B 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, vamos lá. Já que a questão trouxe a oração 
subordinada adverbial, um resumo desse tema é 
importante, vira e mexe a banca cobra. Mas antes saiba 
que ali ocorre a ideia de finalidade. 
 
Ele operou o cérebro com A FINALIDADE de retirar um 
tumor. 
 
O vocábulo para passa a ideia de FINALIDADE. 
 
● Oração subordinada adverbial causal. 
É uma oração que transmite a causa, o motivo da oração 
principal. 
Conjunções – Porque, que, porquanto, visto que, uma 
vez que, como. 
 
“O Caveira passou na prova, pois estudou.” [...] 
A causa de ter passado na prova foi ter estudado. 
 
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3 
● Oração subordinada adverbial comparativa. 
Como o próprio nome já diz: faz uma comparação. 
Conjunções – Como, mais do que, menos do que, assim 
como. [...] 
 
“Ele estuda mais do que ela”. 
Aqui ocorre uma comparação de quem estuda mais que 
quem. 
 
● Oração subordinada adverbial concessiva. 
Admite uma contradição ao fato da oração principal. É 
uma permissão, um contraste, uma oposição, porém a 
ação continua. Ou seja, o fato contraditório é incapaz de 
anular a ação. 
 
Conjunções – Embora, conquanto, ainda que, mesmo 
que, se bem que. [...] 
 
“Eu vou estudar, mesmo que no escuro”. 
Perceba que mesmo sem energia, tudo escuro, o Caveira 
se propôs a estudar. Ocorreu uma quebra de expectativa, 
uma adversidade, porém não impediu o autor da frase de 
estudar. 
 
● Oração subordinada adverbial condicional. 
Apresenta uma condição para o fato acontecer ou não. 
Conjunções – Se, salvo se, desde que, exceto se, caso, 
desde, contanto que. [...] 
 
“Caso ela vá, eu irei.”. 
Uma condição para a pessoa ir é que a outra vá. 
 
● Oração subordinada adverbial conformativa. 
Ideia de conformidade, uma regra, um modelo de 
concordância à oração principal. 
Conjunções – Conforme, como, consoante, segundo. [...] 
 
“Segundo o resultado da banca, passei.” 
“Farei o bolo, conforme a receita.” 
 
● Oração subordinada adverbial consecutiva. 
Exprime a consequência da ação. 
Conjunções – Que, tanto que, tão que, tal que, tamanho 
que, de forma que. [...] 
 
“Estudou tanto que passou.” 
A consequência de ter estudado muito foi a aprovação. 
 
● Oração subordinada adverbial final. 
É uma oração que expressa a finalidade, objetivo. 
Conjunções – A fim de que, para que, que. [...] 
 
“Estudou a fim de passar.” 
A finalidade, o objetivo, de estudar é passar. 
 
● Oração subordinada adverbial temporal. 
Exprime circunstância de tempo em relação à oração 
principal. 
Conjunções – Quando, enquanto, agora que, logo que, 
desde que, assim que, tanto que. 
 
Quando ela vier, eu irei. 
Mal li o edital e já saiu o local de prova. 
 
● Oração subordinada adverbial proporcional. 
Passa a ideia de proporção. 
Conjunções – À proporção que, à medida que, ao passo 
que, quanto mais ... que, quanto menos ... menos, quanto 
maior ... maior, quanto maior, menor. [...] 
 
“Ele aprende português à medida que estuda.” 
Ou seja, é uma proporção. De pouco em pouco chega lá. 
 
6) O pronome relativo destacado em “as operações 
cerebrais, nas quais seus instrumentos cirúrgicos 
deslizam” (2º§) poderia ser substituído, sem prejuízo 
de sentido e adequando-se à norma, por: 
 
a) o qual. 
b) das quais. 
c) que. 
d) as quais. 
e) em que. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, questão de substituição do pronome relativo. 
Questão importante, pois a banca adora. Então, vamos a 
essa regrinha e não tem erro. 
 
Substituição pronome relativo. 
 
QUE  o qual / a qual / os quais / as quais. 
A QUE  ao qual / à qual / aos quais / às quais. 
EM QUE  no qual / na qual / nos quais / nas quais / 
onde. 
DE QUE  do qual / da qual / dos quais / das quais. 
 
Expectativas ou criatividade. 
 
 Tudo sempre é na tentativa de fazer algo novo. 
Você cresce, e nada muda. Só cobranças. Você vem 
cheio de esperanças e quer mudar. Porém coisas 
acontecem e você fica impedido de fazer. Você chega 
todo feliz e pronto, já vem coisas que você tem que se 
virar. “Faça isso, faça aquilo. Não vá pra lá. Venha pra 
cá. Corre aqui. Pega ali.” Nem sempre aquilo que 
esperávamos é a realidade. Então você pega a manha e 
fica esperando o momento certo. Devido à sua 
expectativa enorme você vê que não tem nada de 
incrível, então você pensa em como fazer diferente e aí 
entra a tua criatividade. Ou você aceita. 
 
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4 
Astor Negokwski. 2018. (adaptado). 
 
7) “Então você pega a manha e fica esperando o 
momento certo.” Um sinônimo para a palavra em 
destaque, que substitui corretamente, sem alterar o 
sentido, é: 
 
a) birra. 
b) destreza. 
c) denguice. 
d) ilicitude. 
e) alegria. 
 
Gabarito: B 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveiras, letras A, B e C são sinônimos de manha. Porém 
o termo que substitui corretamente é destreza 
(habilidade) é isso que o texto insinua. “Você pega “o 
jeito” a destreza.”. 
 
As outras duas não são, pois está mais no sentido de 
teimoso (birra) e denguice (é mimar). 
 
Letras D e E não são sinônimos de manha. 
 
8) “Faça isso, faça aquilo. Não vá pra lá. Venha pra 
cá. Corre aqui. Pega ali.” Nesse excerto do texto 
predomina a tipologia textual: 
 
a) injuntiva. 
b) narrativa. 
c) descritiva. 
d) dissertativa. 
e) expositiva. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, a tipologia textual é injuntiva. Os verbos estão 
no imperativo e tem uma ordem. 
 
Texto narrativo: enredo, personagens – o que 
aconteceu, com quem, quando, onde e como. 
Texto descritivo: compara, enumera, descreve algo. O 
objetivo é transmitir as impressões, qualidades, 
sensações, características 
Texto dissertativo: busca, geralmente, defender uma 
ideia. Divide-se em dois: 
Expositivo: o autor não tenta persuadir o leitor, apenas 
expõefatos, ideias. 
Argumentativo: aqui, além da exposição do tema, 
ocorre a intenção de persuadir o autor com argumentos 
e contra-argumentos. 
Texto expositivo: expor informações, passar 
informações como: seminários, entrevistas, palestras, 
enciclopédia, verbete de dicionário. 
Texto injuntivo: instrução, ordens, conselho, orientação. 
(Verbos no imperativo). 
 
9) É acentuada pela mesma regra da palavra 
“esperávamos” o vocábulo: 
 
a) remédio. 
b) consequência. 
c) café. 
d) pílulas. 
e) relação. 
 
Gabarito: D 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, nesse caso, primeiro, devemos separar e 
descobrir qual é a regra de acentuação de 
esperávamos. 
 
ES-PE-RÁ-VA-MOS. 
 
Note que é a antepenúltima sílaba acentuada, sendo 
assim, é uma proparoxítona. Basta, portanto, acharmos 
uma. 
Vamos lá. 
 
Relação e café (letras E e C) são oxítonas. 
A última sílaba é acentuada ou a mais forte. 
Re-la-ção e ca-fé.. 
 
Remédio e consequência (A e B) são paroxítonas. 
A penúltima sílaba é acentuada ou a mais forte. 
 
Re-mé-dio e con-se-quên-cia. 
 
Sobra, portanto, a letra D. 
Pí-lu-las. 
 
Aquele a mais: Caveira, aqui se um resumo pra você. 
 
•Oxítona – última sílaba é acentuada ou a mais forte. 
(sílaba mais forte é conhecida como sílaba tônica). 
•Paroxítona – penúltima sílaba é acentuada ou a mais 
forte. 
•Proparoxítona – antepenúltima sílaba é acentuada. 
TODAS as proparoxítonas são acentuadas. 
Outra dica. 
• Quando a paroxítona é acentuada – não se separam as 
vogais, se houver da “última sílaba”. MA-TÉ-RIA (fica 
junto o RIA). 
 
• Quando não há acento, na paroxítona separam-se as 
vogais. ME-LAN-CI-A (CI é a sílaba tônica). 
Sem acento – Separa. 
 
HIATO - Quando uma vogal fica sozinha, ou quando se 
encontram em sílabas diferentes. 
Mo-Í-do / a-men-dO-Im 
 
Taís Tavares Ferreira
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5 
pó (monossílabo tônico) / pa-le-tó (oxítona). 
Cuidado Monossílabo tônico não é oxítona, pois não 
ocorre separação silábica. 
 
Ju-í-zes (regra do hiato) 
 
Independentemente da posição, o hiato não se considera 
se é oxítona ou paroxítona. 
 
10) O vocábulo “esperávamos” em “Nem sempre 
aquilo que esperávamos é a realidade.” passa a ideia 
de: 
 
a) uma ação corriqueira. 
b) um fato já concluído. 
c) um fato a ser realizado. 
d) uma ação que seria realizada, porém houve 
adversidades e impediram. 
e) uma ação que acontecia com frequência. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, a banca trouxe uma questão de verbos. Abaixo 
tem um resumo que pode te salvar na hora da prova. 
Difícil a banca cobrar se está no pretérito perfeito ou 
imperfeito, mas sim, ela pergunta o que são esses 
verbos, como foi o caso da questão. 
 
Esperávamos está no pretérito imperfeito, ou seja, uma 
ação que acontecia com frequência no passado. 
Você estudava muito. 
(Pretérito imperfeito)  você fazia com frequência e 
parou. 
 
Você estudou muito. 
(Pretérito perfeito)  você fez, já conclui. 
 
01) Presente: 
Indica fato que ocorre no dia-a-dia, corriqueiramente. 
Ex. Todos os dias, caminho na Beira-rio. Estudo na 
Escola. 
 
02) Pretérito: (passado) 
Indica fatos que já ocorreram. 
A) Pretérito Perfeito: 
Indica fato que ocorreu no passado em determinado 
momento, observado depois de concluído. 
Ex. Ontem caminhei na rua. 
 Estudei na escola no ano passado. 
 
 
B) Pretérito Imperfeito: 
Indica fato que ocorria com frequência no passado, ou 
fato que não havia chegado ao final no momento em que 
estava sendo observado. 
Ex. Naquela época, todos os dias, eu caminhava na rua. 
 Eu estudava pelo Caveira, quando passei na Polícia. 
 
C) Pretérito Mais-que-perfeito: 
Indica fato ocorrido antes de outro no Pretérito Perfeito 
do Indicativo. 
Ex. Ontem, quando você foi à academia, eu já 
caminhara 6 Km. 
 Eu já estudara pelo Caveira, quando conheci o 
Marcelo. 
 
03) Futuro: 
Indica fatos que ocorrem depois do momento da fala. 
A) Futuro do Presente: 
Indica fato que, com certeza, ocorrerá. 
Ex. Amanhã caminharei na rua pela manhã. 
 Estudarei na Acadepol, no ano que vem. 
 
B) Futuro do Pretérito: 
Indica fato futuro, dependente de outro anterior a ele. 
Um fato futuro que seria realizado. 
Ex. Eu caminharia todos os dias, se não estudasse tanto. 
 Estudaria no colégio, se tivesse idade. 
 
11) Quanto ao uso dos porquês na língua portuguesa, 
assinale a alternativa que traz o uso correto 
gramaticalmente desse tema. 
 
a) Ela veio cedo, porquê? 
b) Vamos, diga-me um por que disso ter ocorrido. 
c) Martha não estudou? Por quê? 
d) Só queria saber porquê. 
e) Por quê você não olha pra mim? 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, segue a correção abaixo. E logo mais abaixo, 
aquele resumo dos porquês. 
 
A) Ela veio cedo, porquê por quê? 
 
B) Vamos, diga-me um por que porquê disso ter 
ocorrido. 
 
C) Gabarito. 
 
D) Só queria saber porquê por que. 
 
E) Por quê Por que você não olha pra mim? 
 
● POR QUE – pode ser usado em perguntas diretas ou 
indiretas, ou como pronome relativo. 
Em perguntas. 
É usado no início das perguntas diretas. 
Por que você não fez o simulado? 
 
Já nas frases que ocorrem perguntas indiretas é no meio. 
Eu queria saber por que você não fez o último simulado. 
 
Como pronome relativo. 
Quando pode ser substituído por (por qual, pelo qual). 
 
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6 
A razão por que faço os simulados é para passar na 
prova. 
A razão pela qual faço os simulados é para passar na 
prova. 
 
● PORQUE 
É a explicação ou a resposta da pergunta. 
É usado como conjunção explicativa ou causal. 
Pode ser substituído por – pois, para que, uma vez que 
[...]. 
 
Ela passou, porque estudou. (explicando o porquê de ter 
passado). 
 
● POR QUÊ 
É utilizado no fim das frases com perguntas diretas ou de 
maneira isolada. 
Ela estudou por simulados por quê? 
Ela estudou por simulados? Por quê? 
 
● PORQUÊ 
É o motivo, a razão. Geralmente acompanhando de um 
artigo ou numeral. 
 
Queria entender o porquê de você estudar por 
simulados. 
Ela já vai te explicar o porquê. 
Um porquê dela ter feito isso, eu já ficaria feliz. 
 
12) Assinale a alternativa correta quanto às normas 
de concordância verbal e nominal. 
 
a) Eles houveram de ir ao curso. 
b) Houveram dias que isso era inimaginável. 
c) Os estudantes sempre tem resumos atrasados. 
d) Já fazem 10 anos que não o vejo. 
e) Faltam aos alunos uma matéria mais fácil. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, o verbo HAVER, no sentido de existir, acontecer 
é sempre no impessoal. 
Praticamente você só usará o “plural” de HOUVER 
quando tiver sentido de TIVER. Como é na letra A. 
Eles houveram TIVERAM de ir ao curso. 
 
C) Caveira, o erro da C está no verbo TER. 
Tem que concordar com o sujeito. 
Quem TEM resumos atrasados? 
Estudantes  plural. 
Portanto o verbo TER tem de ir ao plural. 
 
Os estudantes sempre tem têm resumos atrasados. 
 
D) Caveira, o verbo FAZER no sentido de tempo 
decorrido fica no singular. 
 
Pode ir ao plural sim, exemplos: 
Elas fazem aniversário. 
As meninas fazem 10 anos hoje. 
 
Já fazem faz 10 anos que não o vejo. 
 
E) Errinho sutil. 
O correto é FALTA. 
Tem que concordar com o sujeito, Caveira. 
Quem falta aos alunos? 
Resposta  uma matéria mais fácil. 
 
Faltam Falta aos alunos uma matéria mais fácil. 
 
13) Assinale a alternativa incorreta em relação ao que 
está expresso no Manual da Redação da Presidência 
da República. 
 
a) A redação oficial não é contrária à evolução do idioma. 
Apenas possui maneiradiversa de se comunicar daquele 
da literatura, do texto jornalístico, entre outros. 
b) A publicidade, a impessoalidade e a eficiência 
princípios fundamentais de toda a administração pública, 
devem igualmente nortear a elaboração dos atos e das 
comunicações oficiais. 
c) A objetividade suprime a delicadeza de expressão ou 
torna o texto rude e grosseiro. 
d) A revisão deve ser feita com total atenção e sem 
pressa. 
e) O texto deve evitar comentários supérfluos e 
desnecessários. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, a única incorreta é a letra C. 
As outras são copia e cola do Manual ou uma adaptação. 
 
A) A redação oficial não é necessariamente árida e 
contrária à evolução da língua. É que sua finalidade 
básica – comunicar com objetividade e máxima clareza – 
impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de 
maneira diversa daquele da literatura, do texto 
jornalístico, da correspondência particular etc. 
 
B) Copia e cola do Manual. 
 
C) É errado supor que a objetividade suprime a 
delicadeza de expressão ou torna o texto rude e 
grosseiro. 
 
D) A revisão atenta exige tempo. A pressa com que são 
elaboradas certas comunicações quase sempre 
compromete sua clareza. “Não há assuntos urgentes, há 
assuntos atrasados”, diz a máxima. Evite-se, pois, o 
atraso, com sua indesejável repercussão no texto 
redigido 
 
E) Detalhes irrelevantes são dispensáveis: o texto deve 
evitar caracterizações e comentários supérfluos, 
adjetivos e advérbios inúteis, subordinação excessiva. 
 
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7 
14) Quanto ao uso do signatário e vocativo, no 
Manual da Redação da Presidência da República, 
assinale o item incorreto. 
 
a) Na identificação do signatário, depois do nome do 
cargo, é possível utilizar os termos interino e substituto. 
b) Na identificação do signatário, o cargo ocupado por 
pessoa do sexo feminino deve ser flexionado no gênero 
feminino. 
c) O vocativo é uma invocação ao destinatário. Nas 
comunicações oficiais, o vocativo será sempre seguido 
de vírgula. 
d) Na hipótese de comunicação com particular, pode-se 
utilizar o vocativo Senhor ou Senhora e a forma utilizada 
pela instituição para referir-se ao interlocutor: 
beneficiário, usuário, contribuinte, eleitor etc. 
e) Em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder, 
utiliza-se a expressão Senhor ou Senhora e o cargo 
respectivo, seguidos de vírgula. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Vamos lá, Caveira. 
A) Diretor-Geral interino 
Secretário-Executivo substituto. 
 
B) Ministra de Estado 
Secretária-Executiva interina. 
 
C) Texto de lei, Caveira. 
 
D) Senhora Beneficiária, 
Senhor Contribuinte. 
 
E) Caveira, para os chefes dos Poderes, utiliza-se 
Excelentíssimo Senhor ou Excelentíssima Senhora. 
Já para as demais autoridades, Senhor ou Senhora e o 
respectivo cargo. 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
15) A negação da proposição “Cada uma das contas 
apresentadas por Tício contém, no mínimo, dois 
erros contábeis.” corresponde a: 
 
a) Pelo menos uma das contas apresentadas por Tício 
contém, no máximo, um erro contábil. 
b) Nenhuma das contas apresentadas por Tício contém, 
no mínimo, dois erros contábeis. 
c) Cada uma das contas apresentadas por Tício contém, 
no máximo, um erro contábil. 
d) Todas as contas apresentadas por Tício contêm, pelo 
menos, um erro contábil. 
e) Pelo menos uma das contas apresentadas por Tício 
contém, no mínimo, dois erros contábeis 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
DICA: Negação do quantificador: “TODO”: 
 
 
É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª etapa: Analisando a proposição: 
 • Proposição: “Cada uma das contas apresentadas por 
Tício contém, no mínimo, dois erros contábeis” = “Todas 
as contas apresentadas por Tício contém, no mínimo, 
dois erros contábeis”. 
 • Todas; 
 • A = as contas apresentadas por Tício; 
 • B = contém, no mínimo, dois erros contábeis; 
 
DICA: Negações: 
 •Todo A é B → Negações: {
𝟏ª: Algum A não é B
𝟐ª: Pelo menos um A não é B
𝟑ª: Existe A que não é B
 
 
Tomando como base a dica acima, teremos a seguinte 
negação para essa proposição: 
 • Todo A é B → Negação: Pelo menos um A não é B; 
 • Negação de Todas = Pelo menos uma; 
 • A = das contas apresentadas por Tício; 
 • não é B = não contém, no mínimo, dois erros 
contábeis = contém, no máximo, um erro contábil. 
 • Negação da Proposição: Pelo menos uma das 
contas apresentadas por Tício contém, no máximo, um 
erro contábil. 
 
Portanto, a negação da proposição está corretamente 
expressa por “Pelo menos uma das contas 
apresentadas por Tício contém, no máximo, um erro 
contábil.” 
 
Os erros das demais alternativas estão sublinhados em 
vermelho: 
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
PROJETO CAVEIRA 4º SIMULADO COMPLETO –PCBA – 2022 – PÓS-EDITAL 
 
 
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B) Nenhuma das contas apresentadas por Tício contém, 
no mínimo, dois erros contábeis. 
C) Cada uma das contas apresentadas por Tício contém, 
no máximo, um erro contábil. 
D) Todas as contas apresentadas por Tício contêm, pelo 
menos, um erro contábil. 
E) Pelo menos uma das contas apresentadas por Tício 
contém, no mínimo, dois erros contábeis. 
 
 • 2ª etapa: Análise final 
Diante do exposto, a alternativa correta corresponde à 
letra A. 
 
16) Considere a situação hipotética seguinte, que 
aborda compreensão de estruturas lógicas. 
No processo de manutenção de um computador, as 
seguintes afirmações são válidas: 
p: se aumentar o tamanho da memória ou instalar um 
novo antivírus, então a velocidade da internet 
aumentará; 
q: se a velocidade da Internet aumentar, então os 
aplicativos abrirão mais rapidamente. 
Concluída a manutenção, foi verificado que a 
velocidade da Internet não aumentou. 
Nessa situação, é correto concluir que: 
a) os aplicativos não abrirão mais rápido. 
b) o tamanho da memória não foi aumentado e também 
não foi instalado um novo antivírus. 
c) ou o tamanho da memória não foi aumentado ou um 
novo antivírus não foi instalado. 
d) o tamanho da memória pode ter sido aumentado, mas 
um novo antivírus não foi instalado. 
e) um novo antivírus pode ter sido instalado, mas o 
tamanho da memória não foi aumentado 
 
Gabarito: B 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª etapa: Note que: 
 • A: aumentar o tamanho da memória 
 • B: instalar um novo antivírus 
 • C: a velocidade da internet aumentará 
 • D: os aplicativos abrirão mais rapidamente. 
 
Assim: 
 • p: se aumentar o tamanho da memória ou instalar 
um novo antivírus, então a velocidade da internet 
aumentará = (A ∨ B) → C = (V); 
 • q: se a velocidade da Internet aumentar, então os 
aplicativos abrirão mais rapidamente = C → D = (V); 
 • conclusão: a velocidade da Internet não aumentou 
= ~C = (V) 
 
OBS: Conectivos: 
 
 • Disjunção: Analisando: “∨” = “ou”: 
Quando o conectivo é o “∨” = “ou”, será possível as 
seguintes hipóteses: 
 
 
 • Condicional: Analisando: “→” = “se, então”: 
Quando o conectivo é o “→” = “se, então”, será possível 
as seguintes hipóteses: 
 
 
 • 2ª etapa: Com isso, temos os seguintes valores 
para os argumentos: 
 
 
p = (A ∨ B) → C = (V), com isso temos: 
 
(A ∨ B) → C = (V) 
(F ∨ F) → F = (V) 
F → F = (V) 
 
q = C → D = (V), com isso temos: 
 
C → D = (V) 
F → F ou V = (V) 
Conclusão = ~C = (V), com isso temos: 
~C = (V) 
~F = (V) 
V = (V) 
 
Taís Tavares Ferreira
CPF: 091.712.574-62 137568861930
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