Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MANUAL DO MESTRE DE OBRAS PARA CONSTRUTORES, MESTRES DE OBRAS E TREINAMENTOS VOLTADOS PARA DESENVOLVIMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Cezar Fuentes APRESENTAÇÃO Trabalhando e acompanhando canteiros de obras a mais de 10 anos, percebi que, o desenvolvimento e velocidade da locomotiva da construção civil, estava muito rápido se fossemos comparar com o avanço da mão de obra de pessoas qualificadas e, capazes de liderar grupos de pessoas com qualidade de vida e desenvolvimento humano. Resolvi então entrar para, o time de treinadores de novos lideres, gosto de ensinar e passar conhecimento para as pessoas que querem se sentir melhor consigo mesmo, e assim ter um rendimento muito melhor com toda sua equipe. Tenha um ótimo estudo e um ótimo aprendizado. INTRODUÇÃO Este guia é um manual que poderá ser usado por todos os profissionais da área da construção civil, profissionais que buscam conhecimento, realização pessoal, e melhor desenvolvimento da sua equipe. Profissionais estes como, mestre de obras, pedreiros, carpinteiros, ajudantes, eletricistas, encanadores, engenheiros, arquitetos, empreendedores, gerente de obras, entre outros. O guia tem por sua finalidade dar um sustento a mais á profissão, ele é um guia prático com a carga de conteúdo mais importante que um profissional desta área precisa, conclusão da qual eu tirei trabalhando por vários e vários anos nessa atividade. Algo importante que o profissional vai aprender com este guia é tornar se um observador mais apurado de tudo que acontece ao redor. O mestre de obras tem que ser visionário, tem que enxergar tudo que acontece em uma edificação, ele não precisa ser eletricista, mas precisa ter noção básica em elétrica para conferir o serviço, e assim em outras atividades como hidráulica, carpintaria, alvenaria, acabamentos etc. Ele precisa também estar sempre atento a melhorias nas condições de trabalho de seus subordinados e na organização de tudo dentro do canteiro de obras. A visão que a maioria das pessoas tem do mundo geral, é que tudo gira em torno do dinheiro. Eu não sei qual e o problema em assumir este conceito, porque sempre que se fala em dinheiro, muitas pessoas sentem se reprimidas, e não conseguem enxergar que dinheiro é bom, estão fechadas em paradigmas malignos em torno do dinheiro, mas tudo visa lucro, trabalhamos para sustentar nossas famílias, as empresas trabalham para lucrar, então pessoas que representam um grupo de pessoas devem ter a visão de lucrar da mesma forma que lucramos para sustentar nossas famílias, tudo vem do dinheiro e vai para o dinheiro, mas sempre devemos levar em conta a qualidade de vida e sempre devemos nos preocupar com o bem estar de cada um de nossos subordinados. CAPITULO 01 DOCUMENTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL DOCUMENTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL A documentação é a parte mais importante da obra, ela deve estar sempre em dias, pagas e legalizadas. Toda responsabilidade de uma obra fica totalmente a cargo do responsável técnico, que no caso deve ser um engenheiro, arquiteto ou ainda um técnico em edificações em alguns casos. Lembrado que a documentação dos colaboradores também deve estar em dias e atualizadas, todos devem ter registro em carteira pela CLT, ou contrato de prestação de serviços, mas sempre de acordo com o sindicato da categoria. PROJETOS Muito mais do que empilhar tijolos ou montar estruturas metálicas, construir é uma missão elaborada que requer análise de cálculos, detalhamento estrutural, tomada de decisões, entre outros fatores que fazem toda a diferença no produto final da obra. Diante disso, o projeto de construção uma obra torna-se indispensável atualmente, quando custo, tempo e exploração de recursos são itens fundamentais ao construir. Descubra a seguir como um projeto de construção e como a gestão desses pode fazer a diferença na sua obra. O que é, e para que serve um projeto de engenharia? O projeto é um dos elementos fundamentais do processo de produção no setor da construção. É neste momento que são feitas as escolhas que vão direcionar a obra: definições de material, construtoras, escritórios de engenharia e arquitetura, profissionais, entre outros aspectos que compõem o momento construtivo. Costumam fazer parte do projeto definições sobre: Arquitetura; Fundações; Estruturas (concreto, metálica, alvenaria estrutural); Instalações (hidráulicas elétricas); Ar condicionado; Automação; Segurança predial; Segurança contra incêndio; Paisagismo; Drenagem; Terraplenagem; Pavimentação; Interiores; Esquadrias e vidros; Elevadores / transporte vertical; Acústica; Iluminação; Análise térmica/ energética; Impermeabilização; Fachadas (revestimentos externos) ou fechamentos pré-fabricados; Cozinhas; Garagens; Segurança contra incêndio; Meio ambiente; Impacto de tráfego. Qual a importância do projeto de engenharia? O projeto de engenharia é o guia de execução de uma obra. “É importante para que as necessidades do usuário sejam entendidas e transformadas na melhor solução arquitetônica, o que inclui não só a estética como as condições de habitação, acesso e conforto”, ressalta a arquiteta e mestre em engenharia Marcia Menezes dos Santos, diretora da Unidade de Projetos Especiais do CTE (Centro de Tecnologia de Edificações). O projeto prevê e direciona como, quando e por quem as operações serão realizadas. Com o estudo do projeto de construção da obra, as previsões são mais precisas, o processo pode ser otimizado, e o bom resultado tem maior garantia, conforme explica Santos: “na fase de projeto, ainda podem ser estudadas soluções para uma melhor eficiência das edificações, como, por exemplo, economia de energia e reuso de água, gerando uma economia no custo da operação após a entrega”. A partir de planejamentos, cálculos e levantamentos é possível: Evitar surpresas durante a execução; Desenvolver diferenciais competitivos; Antecipar situações desfavoráveis; Agilizar as decisões; Aumentar o controle gerencial. É no projeto de construção também que se especificam objetivos, prazos, custos, enfim, é quando se traça o planejamento da obra. Em suma, os projetos são: planejados, executados e controlados. Confira abaixo cada uma dessas etapas. Planejamento O Planejamento da obra inclui a previsão de prazo de entrega para cada uma das fases da obra, assim como seus custos. O planejamento de obra inclui decisões a respeito dos seguintes tópicos: Prazos; Qualidade; Segurança; Meio Ambiente. Nesta fase de desenvolvimento do empreendimento, estão envolvidos a: incorporadora - responsável pela concepção, coordenação, desempenho, especificações, levantamentos de custos do produto a ser construído (podem ser construtoras, escritórios de engenharia, etc) - o proprietário do empreendimento, a gerenciadora / gestora, seguradora e os órgãos de aprovação do projeto (prefeitura, corpo de bombeiros, meio ambiente e tráfego). O planejamento funciona como uma forma de controle de custos, prazos e atividades da obra, mas para isso se faz necessário acompanhar com atenção as ações construtivas. “Com o planejamento é possível ter uma visão clara do caminho crítico e do fluxo de desembolso necessário para a condução”. Execução Na fase de execução da obra participam: Empresa de engenharia e construção, responsável pela viabilização do empreendimento (técnica e de custos), coordenação do projeto, custos, planejamento das ações construtivas, logística, desempenho, gestão da qualidade, segurança, meio ambiente, compras e contratações (gestão de fornecedores), construção, vistoria e entrega, além da assistência pós-entrega. É a gestão da obra; Fornecedores de materiais, componentes e sistemas, equipamentos. Fornecedores de serviços; Órgãos fiscalizadores – habite-se, AVCB, etc. Operação e Manutenção A obra não acaba quando termina: são necessárias medidas para controlar a operação e manutenção do produto final. De acordo com o Engenheiro Paulo Andrade, ao se estabelecer normas de boa conservaçãodas construções seria possível evitar prejuízos com possíveis reparos e reformas póstumas. “Quando se estabelece um contrato para uma construção, o engenheiro ou a empresa construtora tem a obrigação por Normas e leis, a ter uma qualidade definida. A nosso ver, deveríamos evoluir para a criação de uma legislação que obrigasse o cliente-usuário a fazer a manutenção pelo menos por um determinado tempo, de acordo com um manual que lhe seria entregue oficialmente com o final da obra”, defende o engenheiro. É recomendável estarem envolvidos na operação e manutenção da obra: Administradora; Proprietário do edifício, incorporadora; Empresa de Engenharia e Construção, na função de cumprir as garantias e prestar a assistência pós-entrega; Fornecedores de materiais, componentes e sistemas, equipamentos; Fornecedores de serviços; Seguradoras. A degradação de uma construção é inevitável, mas é possível minimizá-la: “a deterioração é sempre o resultado de uma ação de oxigenação. E esse oxigênio é auxiliado em sua ação pela poluição atmosférica, pela umidade que não foi evitada e acelerado pela falta da manutenção”, explica Paulo Andrade. Logo, cuidados com a manutenção e operação de um edifício, por exemplo, podem retardar os efeitos da deterioração e é exatamente por isso que esses cuidados tornam-se indispensáveis. “É preciso criar uma campanha para a conscientização da necessidade de manutenção”, avalia o engenheiro. Contratações A contratação de empresas (construtoras, escritórios de engenharia, escritórios de arquitetura, etc) para a execução do empreendimento é uma tarefa que exige cuidado e atenção. É costume investigar a saúde financeira, o currículo e a experiência das candidatas. Também é importante verificar se a empresa respeita as boas práticas ambientais e de segurança no trabalho, a forma de contratação dos funcionários da empresa e se a candidata faz uso de tecnologia de ponta. Organograma de um Empreendimento Co-Incorporadores Incorporadora Investidores Arquiteto Projeto de Arquitetura para lançamento Agente Financeiro Viabilidade Técnica Lançamento e Vendas Entrega Uso, Operação e Manutenção Contratação Gestão e Assistência da Construção Orçamento Executivo Controle da Produção Técnica Planejamento -Prazos -Qualidade -Segurança -Meio Ambiente Construtora Engenheiro Téc. Responsável Projetista de Fundações, Estruturas, Vedações, Instalações, etc - cerca de 25 especialidades Fornecedores -Materiais e sistemas -Serviços Administradora do Condomínio Há várias formas de contratação, cada qual com uma particularidade de risco a serem assumidos, seja pelo contratante ou pela contratada. As modalidades, em geral, são divididas em três categorias. São elas: Contratação de preço global: também chamada de contratação por preço fixo, este tipo de contrato determina um preço total invariável para um produto previamente definido. Cabe também nesta contratação praticar incentivos para que os objetivos definidos no projeto sejam alcançados e ou superados, tais como prazos; Contratação por custos reembolsáveis: estabelece o pagamento/reembolso para o fornecedor sobre os gastos reais desse fornecedor, acrescidos de uma taxa que representa o lucro da empresa contratada; Contratação por tempo e material: são contratos mistos; são compostos por aspectos dos acordos de custos reembolsáveis e de preço fixo. Preço Segundo informações da diretora da Unidade de Projetos Especiais do CTE, Marcia Menezes dos Santos, o investimento em um projeto de construção representa 2 a 4% do valor do custo da construção, podendo ainda gerar economia posteriormente. Apesar das vantagens proporcionadas pelo projeto construtivo, o consumidor final ainda prefere dispensá-lo. “É comum utilizar os serviços dos profissionais da área de construção e contratar somente as equipes operacionais que não vão utilizar projeto ou planejamento. É o chamado ‘bom pedreiro’”. Mas a opção por não investir em estudos e planejamento tem seu preço: “pode onerar a obra ou mesmo o desempenho da edificação durante o seu uso”, alerta. Para obter sucesso Para garantir o bom andamento do empreendimento, além das recomendações acima sugeridas é preciso seguir algumas normas básicas, fundamentais em qualquer realização. Destacam-se: Bom senso: agir dentro do combinado, com discernimento do que é certo e errado, e com coerência e antecedência; Experiência: agir de forma empírica, tirar proveito daquilo que já foi vivido, do que já é conhecido; Honestidade: agir distante de fraudes, com o compromisso de ser verdadeiro não mentindo nem escondendo problemas/obstáculos que podem surgir ao longo da execução do empreendimento; Transparência: mostrar clareza nas atitudes e cumprir com o que foi combinado; Ética: como em toda a prática, a conduta ética é indispensável. Fonte: (Portal Met@lica Construção Civil) Memorial descritivo O Memorial Descritivo tem a função de propiciar a perfeita compreensão do projeto e de orientar o construtor objetivando a boa execução da obra. A construção deverá ser feita rigorosamente de acordo com o projeto aprovado. Toda alteração ou modificação que venha ser feita na obra ou no projeto ou nas especificações, visando melhorias, só poderá ser feita com autorização do Engenheiro ou Profissional habilitado e com registro no CREA de seu estado ou CAU no caso do arquiteto. Poderá a fiscalização paralisar os serviços ou mesmo mandar refaze-los, quando os mesmos não se apresentarem de acordo com as especificações, detalhes ou normas de boa técnica. Vigilância Deve também manter serviço ininterrupto de vigilância da obra até sua entrega definitiva, responsabilizando-se por quaisquer danos decorrentes da execução da mesma. É de sua responsabilidade manter no canteiro de obras, Alvará, Certidões e Licenças, evitando interrupções por embargo, assim como ter um jogo completo, aprovado e atualizado dos projetos, especificações, orçamentos, cronogramas e demais elementos que interessam aos serviços. ARTs A ART é um instrumento legal, necessário à fiscalização das atividades técnico-profissionais, nos diversos empreendimentos sociais. De acordo com o Artigo 3º da Resolução nº 1025/2009, do Confea, “Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços referentes à Engenharia, Arquitetura e Agronomia fica sujeito a “Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)”, no Conselho Regional em cuja jurisdição for exercida a respectiva atividade”. Instituída também pela Lei Federal nº 6496/1977, a ART caracteriza legalmente os direitos e obrigações entre profissionais e usuários de seus serviços técnicos, além de determinar a responsabilidade profissional por eventuais defeitos ou erros técnicos. A ART é importante pois garante os direitos autorais, comprova a existência de um contrato, até mesmo nos casos em que tenha sido realizado de forma verbal e garante o direito à remuneração na medida em que se torna um comprovante da prestação de um serviço. É na ART que se define os limites da responsabilidade, ou seja, o profissional responde apenas pelas atividades técnicas que executou. Todos os serviços registrados no CREA sob a forma de ART irão compor o ACERVO TÉCNICO do profissional, que serve ainda como documento comprobatório, para efeito de aposentadoria especial. As principais normas que definem os procedimentos de ART são: Lei Federal nº 6496/1977 e 12.514/2011 e Resoluções 1025/2009 e 1.043/2012. (site:CREA-PR http://www.crea-pr.org.br) ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO Para que serve o alvará de construção? Muitas pessoas nem sabem o que significa nem a importância de se obter o alvará de construção, que nada mais é do que um documento emitido pelas prefeituras municipais atestando que o projeto de construção, reforma ou demolição está atendendo a legislação vigente e que existe um responsável técnico pela execução da obra. O Alvará de Construção pode variar de nome conforme a cidade, também sendo chamada de Alvará de Execução,Licença de Execução, Licença de Construção ou Demolição (conforme o caso). Ele garante que a obra foi aprovada pelas autoridades técnicas do município quanto as questões urbanísticas legais, define um prazo e quem será o responsável por construir atendendo as questões de saúde, segurança e meio ambiente. Por esses motivos, o alvará de construção deve ficar na obra para consulta da fiscalização ou para demonstrar a regularidade da obra para a vizinhança. Todos devem ser emitidos por prefeituras; possuir indicação do proprietário e responsável técnico; mostrar um prazo de validade; e ser assinados por autoridades municipais. O que acontece na falta de alvará de construção? Nunca e em hipótese alguma comece uma obra sem antes obter o alvará de construção. Além de sofrer multas e embargar a obra, o proprietário do terreno assume a responsabilidade civil e criminal se qualquer ocorrência desagradável ocorrer como alguém se ferir ou se as construções vizinhas tiverem algum dano. Algumas prefeituras até permitem consultar os alvarás de construção emitidos pelos seus sites, mas não é a maioria. Caso você tenha dúvida se uma obra tem ou não alvará, o ideal é ligar para o atendimento ao cidadão do seu município e perguntar. Os Conselhos Regionais de Engenharia (CREA) determinam a utilização de placas de obra com a identificação e contato do profissional responsável pela construção. Essa placa pode conter o número do processo de aprovação e do alvará de construção também para facilitar a identificação. Quais os procedimentos e os documentos necessários para obtenção do alvará de construção? A maneira mais fácil de descobrir como conseguir o alvará de construção da sua obra é se informando no departamento da prefeitura da sua cidade que é responsável pela fiscalização de construções. Como cada cidade tem uma hierarquia diferente, esse departamento pode ser a subprefeitura, secretaria regional, secretaria da habitação, departamento de planejamento, departamento de engenharia ou arquitetura. Se você tem dúvida sobre quem pode assinar um alvará de construção, saiba que o proprietário do terreno e o responsável técnico pela execução (engenheiro, arquiteto ou técnico de edificações) é que devem fazer o pedido de emissão munido dos documentos que a prefeitura solicitar como: Último carnê do IPTU – para eles identificarem o código do imóvel; Cópia de um título de propriedade (escritura, matrícula, formal de partilha) – para informar o atual proprietário do imóvel; RG e CPF ou CNPJ do proprietário do imóvel; Cópias do projeto aprovado e do memorial descritivo da obra; ART/RRT do responsável técnico pela execução, que pode ser diferente do responsável pelo projeto; Comprovante de recolhimento de taxas de emissão. Ligue para a sua prefeitura antes de entregar os documentos porque eles mudam essa lista com frequência. Obs: Caso a obra esteja no alinhamento da rua e precise ocupar parte da calçada, providencie o “alvará de tapume”, que é um outro documento válido para essa situação. Quanto custa para obter um alvará de construção? Há isenção? Essa é outra dúvida que varia muito de cidade para cidade. Como o alvará de execução é um documento municipal, há prefeituras que não cobram nenhuma taxa pela sua emissão enquanto outras cobram fortunas. Existe ainda variação de gestão para gestão, há prefeitos que aumentam os preços enquanto outros cortam esses custos. Assim, não tem como respondermos qual é o valor de um alvará de construção de forma genérica para o Brasil. Quanto a isenção, existem dois casos distintos: Isenção de taxas: ocorre em situações previstas em leis em que a prefeitura abre mão do recolhimentos, como em caso de construções em regiões de baixa renda; Dispensa de emissão: ocorre quando o alvará não é necessário, como no caso de pequenas reformas em que não há alteração de área construída ou mudanças estruturais (paredes, vigas e pilares). Isso significa que você não precisa de alvará para realizar manutenção da edificação como pintura, conserto de vazamentos ou reparo em revestimentos. Validade e renovação de alvará de construção Todo alvará tem um prazo de validade. Se a obra não for concluída neste prazo, o responsável técnico e o proprietário do terreno precisam solicitar a renovação antes do vencimento! A obra só é considerada concluída quando um Certificado de Conclusão (conhecido como Habite-se) é emitido. No caso de demolição, você deverá solicitar o auto de conclusão da demolição. Resumindo… O alvará de construção então é: Um documento emitido pela prefeitura municipal autorizando o início da execução de uma obra; Está vinculado a um projeto aprovado e possui um responsável técnico; Tem prazo de validade e precisa ser renovado quando necessário; Cada prefeitura exige documentos e custos diferentes para sua emissão; A sua ausência pode resultar em multa e embargo da obra! Fique atento e só construa com o alvará na mão! REGISTRO DE FUNCIONÁRIOS As empresas de construção civil estão sujeitas aos riscos causados pelo desconhecimento das leis trabalhistas. Como relacionam-se constantemente com fornecedores de mão de obra, não basta que elas conheçam, mas também que cobrem o cumprimento das normas por parte dos parceiros de negócio. A lei prevê, através da responsabilidade subsidiária, que, em caso de descumprimento das obrigações trabalhistas http://constructapp.io/pt/como-se-comunicar-melhor-com-stakeholders-externos/ por parte da terceirizada e da impossibilidade de arcar com as dívidas resultantes, a empresa contratante possa ser acionada pelo trabalhador que recorre à Justiça. Antes de reunirmos as leis trabalhistas que fazem parte do dia a dia do setor, um alerta para o gestor de construção civil ao contratar diretamente mão de obra ou fiscalizar o terceirizado que a fornecerá. Para saber se haverá vínculo de trabalho – a chamada caracterização do vínculo empregatício – em determinado contrato, o que obrigará observância de todas as leis que regem a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), faça a si mesmo as três perguntas reunidas a seguir: 1) Haverá exigência de horário ou horário fixo de entrada e de saída? 2) Haverá subordinação do colaborador para comigo ou com a terceirizada? 3) Receberá salário na condição de pessoa física? Em caso de resposta positiva às três questões, existirá relação de emprego, conforme dispõe o artigo 3º da CLT, havendo necessidade de registro da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do trabalhador em questão. Confira abaixo as leis trabalhistas que merecem sua especial atenção. http://contricom.org.br/novoportal/images/arquivospdf/Cartilha_da_Construcao_Civil_o_Ministerio_Publico_do_trabalho.pdf Jornada de trabalho de 44 horas semanais O equivalente a oito horas diárias de trabalho de segunda a sexta mais quatro horas no sábado, facultada a compensação de horários e redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho. Entende-se por jornada de trabalho o número de horas trabalhadas do momento em que se inicia o expediente até seu término, sem considerar o tempo de intervalo. Toda e qualquer hora trabalhada além das 44 previstas é considerada extra e deve ser remunerada com um adicional de 50% no mínimo em relação à hora norma, de acordo com a Constituição Federal. Esse trabalho extraordinário não pode ser superior a duas horas por dia, exceção feita apenas para situações classificadas como excepcionais cuja duração poderá exceder o limite legal previsto. Controle de ponto A lei prevê que empregador com mais de dez empregados é obrigado a registrar a jornada de trabalho. O registro pode ser realizado em cartão de ponto, livro ou qualquer outro meio de controle de horário. O próprio trabalhador deve anotar início e término da jornada. Atenção para o horário registrado, pois ele deve ser aquele realmente trabalhado. O registro de horários falsos consiste em fraude aos direitos dos trabalhadores. Convenção Coletiva do Trabalho Prevê direito e obrigações entre empregador e empregado,devendo ser observada pelo empregador. O piso salarial da categoria representada pelo sindicato é um dos direitos trabalhistas previstos nas convenções coletivas. A Convenção Coletiva dos Trabalhadores da Construção Civil estabelece o piso salarial para funções como servente, mestre de obras, contramestre e oficial. Adicional noturno Trata-se do acréscimo percentual à remuneração do empregado da construção civil pelo desconforto físico causado pelo serviço prestado à noite. Calculado em 20% no mínimo, o adicional poderá ser maior dependendo da convenção coletiva. O período noturno começa às 22 horas e se encerra às 5 horas. A lei trabalhista estabelece que a hora noturna equivalha há 52 minutos e 30 segundos. FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) Direito assegurado ao trabalhador pela Constituição Federal, o FGTS é um depósito percentual (normalmente de 8%) sobre parcelas salariais realizados pelo empregador até o dia 7 de cada mês em relação ao período anterior. A fiscalização do recolhimento do FGTS pelas empresas compete ao Ministério do Trabalho e Emprego por meio das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego. Vale-transporte Direito assegurado ao empregado, o vale-transporte deve ser antecipado pelo empregador para que seja usado pelo empregado no sistema de transporte coletivo público com a finalidade de ir e voltar do trabalho. Toda despesa com deslocamento que ultrapassar 6% do salário básico do empregado fica a cargo do empregador. Aviso prévio Patrão e empregado têm o direito de rescindir o contrato de trabalho, mas o interessado deve avisar a outra parte por escrito com antecedência de 30 dias. Caso o empregador dispense o empregado do serviço sem que precise do seu trabalho durante o período correspondente ao aviso prévio, deverá indenizar, no pagamento das verbas rescisórias, seu valor equivalente, ou seja, os 30 dias de salário. Ao conceder o aviso prévio, o empregador deve permitir que o empregado trabalhe duas horas a menos por dia ou não trabalhe por sete dias seguidos. Décimo terceiro salário Também conhecida como gratificação natalina, à remuneração extra é devida aos empregados por ocasião do mês de dezembro (com vencimento no dia 20). Metade do valor deve ser antecipada ao trabalhador até o dia 30 de novembro. Em caso de rescisão contratual prévia, com exceção da justa causa, o gestor de construção civil deverá pagar o décimo terceiro proporcional ao número de meses trabalhados pelo colaborador no respectivo ano, incluindo nesse cálculo o mês referente ao aviso prévio. (BRUNO TORANZO/ blog: Construct.) ESPECIFICAÇÕES, ORÇAMENTOS E CRONOGRAMAS. Especificações Técnicas: Definição dos métodos e técnicas para a execução dos serviços de construção; Memorial Descritivo: Representação da relação dos materiais e equipamentos que irão constituir cada parte da obra; Orçamentos e Cronogramas de Obras: Quantificação de Insumos, Mão de Obra ou Equipamentos necessários à realização de serviços ou obras, e elaboração de Cronogramas Físico-Financeiros, que definirão as etapas da realização destes. CAPITULO 02 SEGURANÇA DO TRABALHO SEGURANÇA DO TRABALHO A Segurança do Trabalho na Construção Civil é uma das maiores preocupações de todos aqueles que trabalham diariamente em canteiros de obra. De acordo com a última atualização do Anuário Estatístico da Previdência Social, entre 2007 e 2013 foram registrados cinco milhões de acidentes de trabalho no Brasil. Os dados também mostraram que a construção civil é o quinto setor econômico com o maior número de acidentes e o segundo mais letal aos trabalhadores. Para se ter uma ideia, a participação da construção no total de acidentes de trabalho fatais no país passou de 10% em 2007 para 16% em 2013, respondendo por uma média de 450 mortes por ano – ou seja, cerca de uma por dia. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário (Contricon): “Esses números alarmantes são resultado da falta de treinamento e da falta de equipamentos de proteção nas obras. Isso pode ser somado ainda ao fato de que a maioria das atividades que fazem parte do dia a dia de uma obra apresenta características um tanto arriscadas, como trabalho em altura e contato com equipamentos e produtos químicos que exigem o dobro de atenção na sua utilização.” Os riscos são tantos que surgiram profissões especificamente para garantir a integridade dos trabalhadores, especialmente em áreas com bastante propensão a acidentes como canteiros de obra. A Legislação e as Normas Regulamentadoras também auxiliam a garantir a segurança do trabalho na construção civil, pois determinam as regras de conduta, uso de equipamentos de proteção e outras medidas de prevenção a acidentes de trabalho na construção civil. Toda empresa é obrigada a ter uma equipe de Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), dependendo do grau de risco da atividade da empresa previsto pela Norma Regulamentadora nº 4. Fonte: (Blog-Sienge) A construção civil é um tipo de atividade que envolve diretamente a mão de obra do trabalhador, especificando o uso de máquinas e equipamentos devido à própria atividade. Os riscos que os trabalhadores da construção civil estão expostos são grandes e todos eles podem comprometer a integridade física e/ou a saúde dos operários. Contudo, na busca pela promoção da proteção de todos envolvidos neste setor, é aplicada a Engenharia de Segurança no Trabalho a qual dispõe de programas, equipamentos e especificações que devem ser adotadas para garantir a integridade física e mental destes trabalhadores. Dada a importância que a Engenharia de Segurança representa para a construção civil, a presente pesquisa tem por objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a importância da segurança no trabalho aplicada ao setor da construção civil para a redução de acidentes. Para o desenvolvimento http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR4.pdf do trabalho, optou-se pela pesquisa bibliográfica e descritiva, pois se trata de métodos que permitem a busca científica do conhecimento com base em material já elaborado. EPI A construção civil é um local onde ocorrem muitos acidentes. A forma mais eficaz de evitar tais acidentes é a colocação de proteções individuais ou coletivas. A NR 6 não nos deixa dúvida quando o assunto é a prioridade do tipo de proteção. Segundo a NR 6 o EPI precisa ser fornecido: – Quando as medidas de ordem geral não ofereçam proteção suficiente; – Enquanto as medidas de proteções coletivas estiverem sendo implantadas; – Para atender situações de emergência. PRINCIPAIS EPI´s USADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL – Capacete de segurança: Usado para fornecer proteção para a cabeça contra impactos causados pela queda de objetos e materiais. – Protetor auditivo tipo plug: Muito usado para controlar a exposição ao ruído. – Protetor auditivo tipo concha: Muito usado para controlar a exposição ao ruído. O preferido pelos profissionais que atuam na betoneira, pois dificulta do plug a entrada de sujeira na audição. – Botina de segurança: Fornece segurança para os pés contra perfurações causadas por pregos e outros, proteção contra queda de objetos (bico de aço), evita que o trabalhador seja vítima de escorregões. – Máscara para poeira: Proteção contra poeiras provenientes de corte de tijolos, cerâmicas, etc. Proteção contra o pó proveniente de madeira. – Máscara para produtos químicos: Usada por todos os atingidos pelo pó de cimento gerado na betoneira. Muito usada também para proteger contra os químicos na pintura. – Cinto de segurança tipo pára-quedista: Indicado para proteção em trabalho em altura. Vale lembrar que trabalho em altura é todo trabalho acima de 2 metros de altura (NR 35.1.2). – Luva de raspa: Para proteção em trabalhos onde haja risco de corte ou para trabalhos com risco de lesão. Muito usado no carregamento de ferros e vergalhões… – Luva de látex: Muito usado por pedreirospara evitar contato com cimento, argamassa, etc. O ponto negativo desse EPI é a resistência que é baixa. – Viseira de proteção: Serve para proteção contra partículas em projeção. Muito usado em serras circulares, lixadeiras e policortes. – Óculos de proteção: Serve para proteção contra partículas em projeção. Tem uma desvantagem perante a viseira. Os lados dos óculos têm pequenos espaços que podem permitir a passagem das partículas. – Filtro solar: Esse não é EPI, mas é muito importante para proteção contra raios solares. Deve ser usado, pois as normas de segurança não exigem apenas EPI. Exigem que a empresa promova medidas de segurança, a empresa então, adota a mais indicada. EPC Trata-se de todo dispositivo ou sistema de âmbito coletivo, destinado à preservação da integridade física e da saúde dos trabalhadores, assim como a de terceiros, tem como objetivo proporcionar a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, em geral. O EPI (Equipamento de Proteção individual) também tem como objetivo a proteção do trabalhador, porem é de menor eficiência, confira o por quê mais a frente. São exemplos de EPC: Sinalização de segurança proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos Corrimão de escadas capelas químicas, etc. Benefícios do EPC Dentre as vantagens do EPC, estão: Redução de acidentes de trabalho Melhor comodidade por ser equipamento coletivo Melhoria nas condições do trabalho Baixo custo a longo prazo Melhor eficácia e eficiência nas atividades Para saber mais sobre EPI, acesse: O que é EPI? Além disso, é importante destacar que o Equipamento Proteção Conjugado ou Equipamento Conjugado de Proteção Individual trata- se de um EPI composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. De acordo, ao subitem 9.3.5.4 da norma regulamentadora nº 09 (Programas de Prevenção de Riscos Ambientais), quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo se à seguinte hierarquia: a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; b) utilização de equipamento de proteção individual – EPI. Dificuldades para implantação de proteções coletivas O grande problema é que nem sempre é possível fazer uso de proteções coletivas por uma série de fatores, os mais comuns são: – Impossibilidade técnica: Ás vezes o local não comporta a instalação de proteções coletivas. http://blog.inbep.com.br/equipamento-de-protecao-individual-epi/ – Inviabilidade técnica: Ás vezes a instalação de proteção coletiva até é possível, mas, é inviável. O motivo mais comum é por que o ambiente de trabalho na construção civil é mutável, por isso, nem sempre vale a pena investir em uma benfeitoria que não ficará de forma permanente. Um bom exemplo acontece com o risco de queda de matérias, usam- se as plataformas de proteção para evitar que os objetos caiam sobre os funcionários. Ora, se fosse possível fazer uma área coberta em todo perímetro da obra seria dispensável o uso do capacete. Fonte: (http://inbep.com.br/cursos.) O trabalho na construção civil é um dos que mais matam atualmente precisamos trabalhar para virar essa página. CIPA, SESMT e liderança precisam trabalhar junta a causa da prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Fonte: (http://segurancadotrabalhonwn.com/principais-epi-usados-na- construcao-civil/). http://inbep.com.br/cursos CAPITULO 03 RELACIONAMENTO HUMANO A ARTE DE LIDERAR O que é a liderança? A liderança nada mais é do que a capacidade de uma pessoa influenciar a outra. Um líder lidera seus negócios do seu jeito e também assume toda a responsabilidade pelos eventos em sua vida. Lidera dando o exemplo, mostrando às pessoas como as coisas devem ser feitas. Uma pessoa pode estar no comando de um negócio e mesmo assim, não ser um líder. Ser um chefe, não é a mesma coisa que ser um líder. O chefe pode fazer com que as pessoas cumpram suas obrigações através do medo e do dinheiro, enquanto o líder motiva a todos, fazendo com que trabalhem com prazer. As pessoas escolhem seus líderes inconscientemente, observam seu comportamento, determinam se seus propósitos são nobres, ou se apenas usam sua autoridade em benefício próprio. Então, para que você seja um grande líder, você tem de ser ético e estar preocupado com as pessoas que lhe cercam. O líder deve se preocupar em fazer um ótimo trabalho, ajudar os outros, e não apenas olhar para a recompensa financeira. As pessoas que querem ser lideradas por alguém, geralmente procuram os seguintes atributos: 1. O líder tem de ser ético. 2. O líder deve demonstrar que sabe o que está fazendo e fazer as outras pessoas acreditarem que ele sabe o caminho para atingir os objetivos do grupo. É muito comum se acreditar que qualquer pessoa pode ser um líder nos dias de hoje. Muitos se auto proclamam líderes, mas muitas vezes, faltam os atributos necessários em suas vidas. Se você quer ser um ótimo líder, tem de adquirir os atributos que eu mencionei, exatamente na mesma ordem. Uma pessoa pode até conhecer o caminho para a conquista dos objetivos, mas se a ela faltar caráter e ética, não irá muito longe. Se eu tiver de escolher apenas uma das características como a mais importante, eu escolheria a ética. Todo o resto vem em decorrência deste atributo. Portanto, lidere dando o exemplo influencie as pessoas e seja ético em todas as suas ações. Fonte: (Tiago C. Simões www.sucessoagora.com) Antes de entender da parte técnica da obra o mestre de obra tem que entender de relacionamento humano (RH) ele tem que entender de comportamento pessoal, entender que o tratamento que se dá a um colaborador não e o mesmo que se dá a outro colaborador ou ainda a maneira que se tratou um ontem pode não ser a mesma que se trata o mesmo hoje. O mestre de obras tem que entender da arte de liderar tem que ter liderança, um líder sabe tratar cada um de seus subordinados como um bom pai que trata o seu filho, o verdadeiro líder conhece o comportamento de cada um de seus subordinados, ele tem a visão de distribuir a tarefa certa ao subordinado certo, se preocupando verdadeiramente com a qualidade de vida e o bem-estar de cada um dos seus. http://www.sucessoagora.com/ Quando eu trabalhei na Prati Donaduzzi tive o prazer de participar de um curso chamado Prati power, um curso que capacita os colaboradores que tem um perfil mais preparado para liderança, o curso tem por sua finalidade, dar mais profissionalismo para sua área e dar qualidade de vida para os mesmos e seus subordinados. Foi neste curso que para mim abriu uma infinidade de janelas para o mundo, começou a abrir minhas ideias para um pensamento mais fora da caixa, um pensamento de quebra de paradigmas e paradoxos. Em um determinado dia do curso, a treinadora colocou-nos para jogar Escravos de Jó, uma brincadeira muito antiga, de criança, más muito úteis para tratamento com a mente humana, ela desenvolve o raciocínio deixando a pessoa mais ágil, mais determinada, mais motivada, pois você junta o útil ao agradável fazendo de uma brincadeira um treinamento sério e com resultado muito satisfatório por final. Aprendi com esta brincadeira que sempre podemos estar usando e abusando de momentos de descontração na rotina trabalhista para não cair no repetitivo, e todo dia ser a mesma coisa, todo dia tem que ter uma atividade diferente, uma história diferente qualquer coisa diferente do repetitivo isso ajuda e muito na harmonia de qualquer empresa. O verdadeiro líder é aquele que sabe motivar, sabe a hora certa de questionar, sabe correr riscos e não pode ter medo de correr risco e assumir responsabilidades. Vou deixaraqui o titulo de um dos melhores livros que já li em termos de auto-ajuda para lideranças, COMO FAZER AMIGOS E INFLUENCIAR PESSOAS, este livro tem mais de 70 anos e continua até hoje mudando a vida e a cara de muitas lideranças e impactando muitas empresas que passam a ter este comportamento de agir. Hierarquia As empresas e entidades organizacionais confundem muito o conceito de hierarquia, não que ela não deva existir, mas com o seguinte conceito ela deve existir para diferenciar atividades curriculares mais evoluídas e menos evoluídas, mas tem pessoas que pensam que seus subordinados são seus capachos, mas na hierarquia correta os subordinados são os aliados, braços direitos, todos precisam de todos, é como se fosse uma rede todos ligados uns aos outros. O tratamento com seus subordinados devem ser o mesmo dado aos teus superiores, implantando assim um ambiente harmonioso para se trabalhar e conviver, pois o canteiro de obras, e empresas afins é a segunda casa dos colaboradores, sendo que a maioria passa mais tempo com colegas de empresas do que com a própria família. As hierarquias empresariais religiosas e outras vão continuar gatinhando se não tiver tratamento igualitário para todos. Quando um presidente da a ordem a um diretor, acontece o seguinte. Este diretor chega em seus diretores e passa a ordem, estes diretores ao invés de logo passar as tarefas aos seus subordinados começa ai um conflito, inveja, ciúme, zona de conforto, auto sabotagem, tudo começa pra dificultar o crescimento da empresa, e ai que estes lideres deveriam por a mão na consciência e dizer consigo mesmo, pera ai o negocio e passar o projeto pra frente e mostrar resultados, ficar com picuinhas, fofocas inveja, ciúmes pensando em derrubar o outro isto vai me atrasar, vamos trabalhar, energia positiva agora. Liderança de verdade quer união e não competição. Em uma hierarquia a diferença é apenas em quantidade de conhecimento, mas em tratamento uns com os outros, todos devem estar no mesmo nível. Amor à profissão Uma das coisas mais importante que descobri na vida foi o amor á profissão, o que seria isso, antes de explicar vou contar algo que pude observar durante alguns anos trabalhando na construção civil, tive a graça de ter um patrão muito profissional durante cinco anos nesta área. Quando iniciei na construção civil como servente não tive uma experiência muito agradável, com sete meses de trabalho o patrão me dispensou, ele me disse que tinha pouco serviço e que parecia que eu não tinha me adaptado à profissão. Que nada, ele sabia que eu tinha potencial o fato é que eu tinha mais de 10 faltas em menos de três meses de serviço. Tudo bem sai sem dizer uma palavra, procurei um novo emprego e comecei a trabalhar em uma cervejaria. Passado seis meses eu estava desempregado novamente. Fui procurar emprego de novo, aonde, na mesma construtora. Liguei para o Patrão em uma quinta a tarde, e ele disse pode trazer teus documentos e começar a trabalhar, eu disse tudo bem, segunda feira eu começo, ele me disse não, começa amanhã, fiquei muito empolgado com sua resposta, a atitude dele me contratar novamente consumava o fato dele acreditar que eu tinha sim nascido para a construção civil, quando ele foi me fazer o primeiro pagamento daquele período ele me disse, Cezar você capricha que você tem futuro. Após esta conversa foram cinco anos de muito trabalho e muito aprendizado também, mas até então eu ainda não entendia o amor à profissão, mas quando iniciei o curso Técnico em Edificações comecei a entender que tudo que eu via no curso e nas técnicas construtivas este meu antigo patrão já sabia sem nunca ter frequentado um dia de aula de um curso técnico e muito menos uma faculdade, o profissionalismo dele era tamanho que engenheiros e arquitetos pediam sugestões a ele. Esse que é o amor á profissão, era isso que ele tem que outro profissional não tem, quando você trabalha com amor as coisas acontecem com muito mais facilidade, se o colaborador quer ser promovido, ou o empresário ser reconhecido, amor a profissão é o lema, trabalhe com amor no que faz que o resto venha por consequência, e vem bastante, pague o preço pode ter certeza que vale a pena. Naquele tempo não era, mas hoje esta empresa de qual falei e a maior empreiteira da cidade. Às vezes algumas pessoas acham que eu pego meio pesado quando eu falo que se você estiver na profissão errada, você deve mudar de profissão, mas a questão é que essa é a verdade, não tem essa de trabalho por que preciso, um dos maiores problemas da sociedade é muita gente na profissão errada, trabalha porque ganha-se mais dinheiro quer ser medico ou engenheiro porque ganho mais dinheiro, não é assim. Faz-me muito lembrar também quando um dos meus irmão passou em um vestibular de Ciências Sociais em uma faculdade federal, e no mesmo ano ganhou uma bolsa integral de Agronomia, todo mundo dizia, faz Agronomia, da mais dinheiro, ninguém estava preocupado no que ele realmente queria, qual era a sua profissão de maior afinidade só se preocupam em qual vai dar mais dinheiro. É comum encontrarmos pedreiros e mestres de obras e ainda outros profissionais da construção civil dizendo que foi a única oportunidade que lhe apareceu, e que estava rendendo mais, chego a ficar ressentido quando ouço isso, porque vejo que estas pessoas não estão fazendo o que gostaria de fazer estão na profissão errada e não percebe. CONHECENDO MELHOR A SI MESMO A importância de conhecer a si mesmo Alexandre Magno dizia que – Conhecer a si mesmo é a tarefa mais difícil, pois incita diretamente a nossa racionalidade, mas também coloca à prova nossos medos e paixões. Se conseguirmos nos conhecer a fundo saberá compreender os outros e a realidade que os rodeia. O autoconhecimento e a inteligência interpessoal Este rei macedônio tinha toda a razão porque através do autoconhecimento aprendemos a nos desenvolver com eficácia na vida e a enfrentar nosso dia a dia de forma mais tranquila. Saber realmente como é, o que sentimos ou que metas querem alcançar são capacidades que se associam à inteligência interpessoal. Ter inteligência interpessoal significa entender quem somos, saber identificar nossas emoções e agir em consequência disso. Habilidades que nos permitem regular nosso comportamento, resolver problemas de modo eficaz e tomar decisões. Com o autoconhecimento, aprendemos a identificar nossas capacidades e também nossas limitações. Isto nos ajuda a planejar metas de forma mais realista evitando frustrações futuras. As pessoas dotadas de inteligência interpessoal sabem dominar suas emoções e adequá-las às circunstâncias. https://amenteemaravilhosa.com.br/beleza-de-ser-voce-mesmo/ Potencializar a inteligência interpessoal é conhecer a si mesmo É possível aprimorar a inteligência interpessoal? Se você está interessado em crescer interiormente, conhecer a si mesmo, pode realizar uma série de exercícios que o ajudarão a potencializar essa inteligência. – Controle as suas emoções: esta é uma habilidade que você precisa aprender a trabalhar. Controlar não significa não sentir, mas sim saber como agir frente a essa emoção ou sentimento. Aprenda a identificar as emoções negativas para transformá-las em positivas. Por exemplo: se você se sente zangado, analise o motivo que o faz estar assim e tente redirecioná-lo. Uma dica muito eficaz é rir de alguma trivialidade, este recurso o ajudará a transformar as emoções negativas em positivas. – Viaje ao seu interior. Erich Fromm dizia que “o autoconhecimento começa pela auto-aceitação. Se aceite e se conhecerá melhor”. Faça uma lista das suas virtudes e outra dos seus defeitos. Peça a alguém próximo que faça o mesmo para conhecer qual imagem às pessoas têm de você. Compare ambas as listas e tente melhorar aquilo de que não gosta. – Coloque em prática. Observe como as suas emoções influenciam o seu estado de ânimo e procure a forma de transformar as negativas em positivas. Anote numa folha de papel os comportamentos que o fizeram se sentir male pense como poderia solucioná-los. Por exemplo: quando você se sente triste, o que poderia fazer pra mudar essa sensação? Falar com um amigo? Ponha-o em prática. – Se aceite como você é: Jean-Jaques Rousseau dizia que “ninguém pode ser feliz se não se apreciar a si mesmo”. Analisem quais são suas capacidades e limitações. Fixe metas de curto e médio prazo em função das mesmas. Isto reforçará sua autoestima e lhe ensinará a aceitar-se tal como é. Um ótimo exercício para conhecer a si mesmo. https://amenteemaravilhosa.com.br/rir-de-si-mesmo-e-o-melhor-remedio/ https://amenteemaravilhosa.com.br/dois-lobos-dentro-de-mim/ https://amenteemaravilhosa.com.br/resistir-ou-aceitar/ – Compreenda-se: tome nota durante um tempo de como se sente ao longo do dia. Quando acorda, à meia manhã, ao meio-dia, à tarde e antes de se deitar. Procure investigar qual é a causa dessas emoções. Siga estas dicas e você comprovará como, ao conhecer a si mesmo, suas relações internas e com os outros irão melhorar. Porque como diz Jorge Bucay “só sabendo quem somos poderemos começar a ser melhores para nós mesmos e para os outros”. Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br CONHECENDO MELHOR O OUTRO A importância de conhecer sua equipe No mundo interdependente em que vivemos, todos podemos, de alguma forma, ser líderes onde atuamos. Para ser um bom líder é importante ser autêntico e conhecer bem a sua equipe! Independente da função exercida no seu trabalho, você sempre pode ser um líder. Quando se fala em liderança rapidamente pensamos em chefe, em hierarquia. O líder, no entanto, não necessita de uma função formal. Se você coordena algum projeto, se você possui um profundo conhecimento técnico, se você é pai ou mãe, se as pessoas dependem de você, você pode escolher agir como um líder. Confiar Um dos pontos mais importantes da relação de liderança é a confiança. Ela é a base para qualquer relacionamento. Se você conseguir alcançar um ótimo nível de confiança com a sua equipe, terá percorrido a maior parte do caminho para atingir grandes resultados! É impossível, no entanto, conquistar a confiança de alguém se passando por outro, tentando enganar, fingindo. Como disse Abraham Lincoln: “Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar a todas por todo o tempo”. Se você não for verdadeiramente autêntico, será rapidamente “desmascarado”, e o seu relacionamento de confiança irá por água abaixo. É importante, então, ser verdadeiramente autêntico. No entanto, apenas ser autêntico não é suficiente. Se a sua transparência mostrar uma pessoa egoísta, que não se importa com outros, focada apenas em dinheiro e mais dinheiro, o “ser autêntico” não irá te servir de nada. Por isso, o “ser líder” começa dentro de você mesmo. Somente uma boa pessoa pode ser um bom líder. Além de ser honesto, justo, correto, com bons princípios, etc., é importante que o líder se importe verdadeiramente com sua equipe. Se importar Conheço pessoas que acham que se importar verdadeiramente é fornecer um salário suficiente e bônus por resultados. Isso é somente o básico. Isso é o nível um. Um líder que realmente se importa com sua equipe dá 100% de importância para a equipe assim como dá 100% de importância para seus objetivos. Veja que não é um 50% / 50%, mas 100% / 100%! Se importar de verdade é, por exemplo, ajudar um membro da equipe a se recolocar no mercado caso o líder acredite, de verdade, que essa pessoa poderá se desenvolver melhor fora da empresa, mesmo que ela esteja trazendo bons resultados! Isso é se importar de verdade. Só um verdadeiro líder é capaz de tomar tal atitude! Veja bem, não estou dizendo que o líder deve se importar somente com o colaborador. Estou dizendo que o pensamento deve ser 100% / 100% (colaborador/empresa). É possível que isso leve o líder a situações pontuais que sejam difíceis (como “perder” um bom colaborador), mas que trarão resultados muito mais positivos no longo prazo, relacionados tanto à confiança da sua equipe, como do próprio colaborador que saiu (e que pode um dia voltar, ou servir como ótima referência tanto para o líder como para a empresa). Conhecer Para se importar de verdade, é extremamente necessário que você conheça muito bem sua equipe. O papel de líder é carregado de enormes responsabilidades. O líder conhece os problemas de cada membro da sua equipe, conhece seus desejos, conhece suas ambições. O líder não só conhece cada um individualmente, como age no limite de sua competência para ajuda-los! Você conhece sua equipe de verdade? Você sabe o que cada um gosta de fazer? Você sabe quais são os sonhos de cada um? Você sabe o que cada um pensa sobre a empresa? Você sabe o que cada um pensa sobre seus companheiros? Você sabe o que realmente incomoda cada um? Você sabe o que impede cada um de trabalhar 100%? Você sabe como pode ajudar cada um a crescer? E você age? “O sucesso do líder é medido pelo crescimento dos seus liderados.” Ou seja a cara da empresa e a cara do dono. Fonte: (http://rafaeldanigno.com.br) http://rafaeldanigno.com.br CAPITULO 04 PREPARAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS COMO PREPARAR UM TERRENO PARA INICIAR UMA OBRA Antes de começar a obra é de grande importância realizar os preparativos básicos para que a construção ocorra sem problemas. Entre eles está a tarefa de prepara um terreno, que dá início à obra, sendo necessária a limpeza, nivelamento, construção de muros e outros requisitos para o andamento da obra. O início da construção A instalação do canteiro de obra demanda que o terreno esteja adequado, assim é possível executar o projeto da edificação. O ideal é que seja retirado todo o mato e ter uma cerca para demarcar o local em que será construída a edificação, assim será possível identificar com precisão onde ficará a casa. A preparação do terreno também demanda a terraplanagem para o nivelamento adequado. Além disso, a preparação envolve a organização do espaço disponível, bem como a organização do material que será usado. Dessa forma o manuseio deve ser feito de forma funciona e prática para que a obra seja executada de maneira rápida e sem entraves. Para isso é importante planejar quais serão as tarefas, dividi-las de acordo com a importância, esclarecer tudo o que será feito aos envolvidos e o tempo estimado para cada uma delas. Nivelamento Nem sempre você irá se deparar com um terreno retangular ou plano. Geralmente, a topografia do terreno pode ser levemente inclinada, sendo aclive quando a inclinação sobe em relação ao nível da rua ou declive quando descem em relação ao nível da rua e necessita de nivelamento para adequar – se as condições e planos para executar o projeto de construção. Seja aclive ou declive é possível aterrar ou “cortar” para o nivelamento. O que necessita da presença de um topógrafo. Ele fará medições e marcações (geralmente com estacas) que indicará os pontos importantes os quais precisarão de aterro ou terraplanagem. Esta pode ser feita de maneira manual ou com máquinas, conforme as dimensões e o grau de dificuldade. Murando o terreno Após a limpeza e aterramento (se preciso) é importante murar ou construir um tapume ao redor do terreno. A razão é aumentar a segurança, protegendo transeuntes, curiosos e quem se aproximar da obra, além de preservar o patrimônio contra furtos de materiais ou equipamentos que ficarem estocados no local. Em algumas situações, também será necessária a construção de um barracão para o armazenamento desses materiais e equipamentos. Limpeza do terreno Terreno cercado e barracão construído, a próxima fase é a limpeza em que deverá ser retirado todo entulho, ervas daninha e resto de mato. Depois de limpo, será possível preparar o terreno para receber as cargas de materiais de construção que serão utilizados na obra. Demarque os locais em que serão colocados os materiais e oriente os envolvidos para que não ultrapasse esses limites, se possível. Ligação de água e energia Um ponto imprescindível nesta etapainicial de preparos é a ligação de água e energia. A ligação da água é realizada por meio de um “cavalete de água”, feito com a tubulação montada conforme as regras da empresa concessionária do seu estado. Se não houver água encanada, o ideal é a abrir um poço, sendo esta uma solução mais proveitosa que a compra de água transportada em caminhão pipa. Já a ligação da energia é necessária por conta do maquinário e os equipamentos necessários para o bom andamento da obra. Quanto a eletricidade, um gerador pode ser suficiente, contudo é importante ressaltar que sem água e energia a obra se torna mais custosa e demorada. Com medidas simples é possível preparar um terreno de forma adequada para o bom andamento e agilidade da obra. Fonte: (terrenos.urbamais.com.br) INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS O Canteiro de obra a ser implantado deverá ser dimensionado de acordo com o porte e necessidades da obra e conforme projeto apresentado, e também devem estar dentro das normas exigidas pelo sindicato da classe em sua cidade. O construtor ou mestre de obras é quem executará a instalação do canteiro de obra e as instalações provisórias para fornecimento de água e energia elétrica. Para garantir a qualidade de vida do trabalhador, instalações para permanência de funcionários no canteiro devem seguir exigências da NR 18. Tapumes Em geral, obras que não contam com fechamento pré-existente, como muros ou cercas, são protegidas com tapumes, que são construídos na fase inicial da obra e permanecem até o final - ou até serem substituídos pelo fechamento definitivo como muros, grades e alambrados. Gabarito O gabarito nada mais e do que uma ferramenta usada para prender as linhas para fazer a locação da obra no terreno. Existem dois tipos de gabarito, com cavalete ou tabua corrida, conhecido também como tabeira. CAPITULO 05 MATEMATICA BASICA PARA CONSTRUÇÃO CIVIL ENTENDENDO O CONCEITO DA MATEMÁTICA. O processo de construção de uma casa consiste em passos que se interligam e completam-se para o término da construção, relacionados diretamente com a matemática básica, como as quatro operações básicas números decimais, porcentagem, medidas de comprimento e o teorema de Pitágoras. Esses estudos matemáticos faz parte da matemática formal, pois a fim de delimitar tal facto, segundo D’Ambrósio (2001), toda e qualquer manifestação matemática em contextos sociais diversos seria “uma forma de matemática”. Mostrando que a matemática escolar é uma etnomatemática. E outras formas de matemática atribuem denominações parecidas como “matemática oprimida”, “matemática escondida ou congelada” e “matemática popular do povo” (GERDES,1991, p. 29). Dentre as apresentações que serão citadas, destaca-se a presença da prática que são utilizadas pelos pedreiros. Este serão de grande importância no estudo para o conhecimento da diferença da matemática teórica e prática, quando relacionadas à construção da casa, advém de conhecimento especifico e também genérico, de amplitude voltada diretamente para os problemas existentes e vividos no dia a dia. Pois, a matemática adotada no ensino fundamental é à base do conhecimento dos cálculos a serem seguidos durante o passo a passo de uma construção (DUARTE, 2013). Porém, algumas habilidades têm sido desenvolvidas com o tempo e experiência de trabalho, por pedreiros e carpinteiros, que não são ensinadas nas escolas, e que levam a relação da matemática aplicada a esses problemas. Com base na estrutura da construção, nos estudos matemáticos desenvolveremos uma proposta de trabalho para a resolução do problema por passos. Que vão desde a demarcação da planta baixa, com destaque ao nivelamento do terreno, a utilização de medidas de ângulos e o uso de escalas, até o acabamento final da casa, priorizando a colocação do piso e do revestimento das paredes. Cadernos de Graduação - Ciências Exatas e Tecnológicas | Sergipe | v. 1 | n.17 | p. 109-116 | out. 2013. Na construção de uma casa podemos perceber que a matemática conhecida por todos não só se aprende na escola, e que muitas vezes durante o trabalho na construção civil, pode-se desenvolver varias formas de pensar, onde essas maneiras de raciocinar são utilizadas pelo pedreiro, que, será o nosso principal instrumento para a conclusão da obra aqui especificada. O presente trabalho tem por objetivo fornecer uma observação do desenvolvimento de conteúdos da matemática básica na construção de uma casa onde se aplica saberes dominado pelos operários da construção civil. Muitas situações de trabalho durante a construção de uma casa, o modo diferente de raciocínio que muitas vezes a matemática desconhece, ou até mesmo ignora. São maneiras aqui apresentadas, que iram resolver os problemas matemáticos envolvidos nas mais variadas situações encontradas na construção de uma casa ao “olhar” de um pedreiro. D’Ambrósio é de acordo com a ideia de que o processo educativo escolar deveria estar atento para que não haja a valorização de apenas “um tipo” de conhecimento. Como ele afirma: O que deve ser necessariamente evitado é a valorização, no sistema escolar, de um tipo de matemática em detrimento de outros. Aí entra a Etnomatemática. Nesse contexto, o que seria um problema do sistema educacional, que é o querermos saber se uma criança está recebendo exposições de conteúdos diferentes de outra como consequência de raça, classe social ou sexo, é falso. O verdadeiro problema está em valorizar mais uma espécie de matemática do que outra. (D’AMBROSIO, 1990, p. 32). Em uma obra de construção civil se requer, desde o começo, à interpretação do projeto, ao final, alguns conhecimentos matemáticos como: as quatro operações básicas da matemática, números decimais, porcentagem, medidas de comprimento entre outros, que serão utilizados a todo o momento ate o final da obra. Para a resolução do problema será feito o desenvolvimento por etapas, onde consistem os seguintes passos: • A demarcação do terreno onde constam os alinhamentos e as estacas da construção, onde se faz a utilização e percebe-se a importância do teorema de Pitágoras e uso de escalas entre outros conteúdos matemáticos; • A construção do alicerce da casa onde o pedreiro usa noções de volume; • O Levantamento de paredes e a área dos tijolos; • A construção do telhado com foco na montagem de suas tesouras; • A cobertura da casa e a área das telhas; • O acabamento final da casa priorizando a instalação de piso e revestimento das paredes. OS CONTEÚDOS USADOS PELOS PEDREIROS E MESTRE-DE-OBRAS Medidas de Comprimento: O metro (m) é uma unidade básica do Sistema Internacional de Unidades (SI) para medidas de comprimento. Quando, porém, o comprimento a ser medido é muito grande ou muito pequeno, o metro não é a unidade de medida mais adequada. Nesses casos, recorre-se a seus múltiplos (unidades maiores que o metro) ou submúltiplos (unidades menores que o metro). Múltiplos Quilômetros km 1 km = 1000 m Hectômetro hm 1 hm = 100 m Decâmetro dam 1dam = 10 m Submúltiplos Decímetro dm 1 dm = 0,1 m Centímetro cm 1 cm = 0,01 m Milímetro mm 1 mm = 0,001 m A transformação de uma unidade para a outra é executada, multiplicando-se ou dividindo-se por 10, 100,1000. Porcentagem Porção de um todo (ou de um valor dado) que imaginamos divididos em 100 partes iguais. Representa-se pelo símbolo %. Cálculo de área Área é a medida de uma superfície, o “metro quadrado” é a unidade usada para essa medida e é representada por “m²”. Área do retângulo = medida de base x medida de altura. Área do triângulo = medida da base x medida da altura dividida por 2 (dois). Para determinar a área de um Trapézio com a base maior (B), base menor (b) e a altura (h): Área do trapézio=(b+B)h/2 Para determinar a área de um Círculo que têm (r) de raio: Área do Círculo = π x raio ao quadrado A= π x r² A = 3,14 x r² Teorema de Pitágoras A maior descoberta de Pitágoras ou de seus discípulos é a relação existente nos triângulos, retângulos, a qual consiste em provar que a soma dos quadradosdos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. Os egípcios já sabiam que um triângulo cujos lados são: 3, 4, 5 têm ângulo-reto; mas, ao que parece, os pitagóricos foram os primeiros a observar 3² + 4² = 5² e, seguindo esta sugestão, chegaram a descobrir uma prova da proporção geral. Teorema de Pitágoras – em todo triangulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. Seja o triângulo retângulo abc. Teremos: a² = b² + c². Triângulos pitagóricos – dse o nome de triângulos pitagóricos aos triângulos retângulos cujos lados valem 5n, 4n, 3n, sendo n um numero qualquer diferente de zero. Fazendo n = 1, obtém-se os lados 5, 4, e 3 para os quais pode-se escrever: 5²=4²+3² ou 25 = 16 + 9. VOLUME Calculo de volume e muito usado em concreto e escavação e movimentação de terra, aprendendo a fazer o calculo de volume você terá um trabalho mais preciso com orçamentos mais exatos na hora que for executar estes tipos de atividades. Pilar Para a execução de um pilar com pequena solicitação, pode-se considerar um concreto com resistência de 25 MPa, com britas 1 e 2. Para elaboração de 1 m³ do concreto especificado, consideramos em média: Areia lavada tipo média m³ 0,90 Pedra britada 1 m³ 0,21 Pedra britada 2 m³ 0,63 Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 306,00 Para calcular o volume de concreto, vamos adotar como exemplo um pilar com base de 40 cm x 40 cm, e altura de 4 m. Calculamos a base e multiplicamos a área da base pela altura do pilar: » Base: 0,4 m x 0,4 m = 0,16 m » Volume de concreto para um pilar com altura de 4 m (0,16 m² x 4) = 0,64 m³ Portanto, para calcular o consumo de concreto para o pilar especificado, devemos aplicar o volume de concreto calculado para o pilar pelo consumo de agregados apresentados para a elaboração de 1 m³ do concreto especificado: Areia lavada tipo média m³ 0,90 x 0,64 Pedra britada 1 m³ 0,21 x 0,64 Pedra britada 2 m³ 0,63 x 0,64 Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 306,00 x 0,64 O consumo final de concreto seria: Areia lavada tipo média m³ 0,576 Pedra britada 1 m³ 0,1344 Pedra britada 2 m³ 0,4032 Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 195,84 Escavação. Para iniciarmos a escavação precisamos identificar a classificação do material, pois influencia no preço de execução. O material proveniente de escavação pode ser classificado em três categorias: material de 1ª categoria, 2ª categoria e 3ª categoria. Outro fator importante é inserirmos neste cálculo a expansão volumétrica (Empolamento) que este material sofre ao ser escavado, para calcularmos o volume de transporte. Material de 1ª categoria: Compreende os solos em geral, residuais ou sedimentares, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo e inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor de umidade apresentado. O processo de extração é compatível com a utilização de “Dozer”, “Scraper” rebocado ou motorizado. Material de 2ª categoria: Compreende os de resistência ao desmonte mecânico inferior à da rocha não alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utilização do maior equipamento de escarificação exigido contratualmente; a extração eventualmente poderá envolver o uso de explosivos ou processo manual adequado. Estão incluídos nesta categoria os blocos de rocha, de volume inferior a 2 m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00 m. Material de 3ª categoria: Compreende os materiais com resistência ao desmonte mecânico equivalente à rocha não alterada, e blocos de rocha, com diâmetro médio superior a 1,00 m, ou de volume igual ou superior a 2 m³, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o carregamento, se processem com o emprego contínuo de explosivos. Vamos analisar na prática o seu cálculo Como já vimos nas definições acima, o material escavado é classificado em três categorias. E quando calcularmos o custo da escavação, a categoria do material influência no preço de execução. E que para encontramos o volume de transporte será necessário empolar o volume de escavação. Encontramos o percentual de Empolamento através de ensaio de densidade (massa especifica), sendo executado e calculado em laboratório, que em muitos casos são montados na própria obra. Exemplo: Será executado um talude em material de 1ª categoria e transportado este material a um estoque de solo. Dados: Através da topografia foi encontrado volume de corte do material igual 600 m³. No ensaio de laboratório encontramos a densidade do material no corte ƴc = 1,90 t/m³ e solto ƴc = 1,40 t/m³. Precisamos encontrar o volume a ser transportado? Vamos ao cálculo: Para encontrarmos o índice de Empolamento temos: Logo, temos o V(m³) escavado = 600,00 m³ V(m³) do material a ser transportado = 600,00 x 1,35 = 814,28 m³ Assim precisamos considerar o empolamento do material escavado para encontrar o volume de transporte. É importante no orçamento de obras públicas, observa os critérios de medição, pois muitos mencionam volume de escavação no corte, ou seja, temos que empolar este material para encontrar o volume de transporte. Fonte: (Blog. Orçamentos de https://2.bp.blogspot.com/-cw2eBPOX1X0/VsBwVKTPYsI/AAAAAAAAAPg/RVrIO-R0Ud0/s1600/Foto+1.png https://1.bp.blogspot.com/-N4-ZWwhRKi4/VsBwW16btdI/AAAAAAAAAPo/8cU7T834P0w/s1600/Foto+2.png obras/Engenharia de custos). Calculo em Alvenaria Fazendo interpretação da planta baixa, segue o processo de execução: Monta-se o chamado gabarito, construído com pequenas estacas de madeiras, e sua parte superior deve estar nivelada para receber os pregos e as linhas, que definem a planta baixa para o inicio da edificação. Demarcar-se no gabarito o alicerce, todas as paredes perpendiculares e paralelas ao alinhamento. O esquadro é um instrumento fundamental nesta fase, todos os cantos têm um ângulo de 90º. É acertado o esquadro das paredes externas ao alinhamento. Faz-se o alicerce e em seguida levantam- se as paredes. As paredes externas e internas podem ser levantadas com tijolos ou blocos de concretos. A quantidade de tijolos e blocos por m² de parede segue o seguinte padrão: Blocos de concreto. (10 cm x 20 cm x 20 cm) 13 blocos Tijolo de barro maciço (5 cm x 10 cm x 20 cm) 92 tijolos Tijolos cerâmicos (6 ou 8 furos) (10 cm x 20 cm x 20) 25 tijolos Pintura Esta etapa faz parte do acabamento final da obra, e basicamente restringe seu cálculo a aquisição de galões de tinta necessários para a pintura. A fórmula básica para a determinação de quantos galões de tintas são necessários na obra é a seguinte: G = ( m² x N ): R Onde: G = galões m² = altura x largura da área a ser pintada. N = número de demãos R = rendimento m²/galão. Fonte: (D´AMBRÓSIO, U. Etnomatemática. São Paulo: Ática, 1990. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte, Autêntica. Coleção Tendências em Educação Matemática, 2001. DUARTE, C. G. Etnomatemática e práticas sociais da construção civil. Disponível em: . Acesso em: 10 abr. 2013. GERDES, P. Etnomatemática: cultura, matemática, educação. Maputo: Instituto Superior Pedagógico, 1991.) CAPITULO 06 INTERPRETAÇÃO DE PLANTAS (PROJETOS) PROJETOS Definição de projeto. Um projeto consiste em esforço temporário empreendido com um objetivo pré-estabelecido, definido e claro, seja criar um novo produto, serviço, processo. Tem início, meio e fim definidos, duração e recursos limitados, em uma sequência de atividades relacionadas. Fonte: (http://www.avellareduarte.com.br/contextos/definicao-de-projeto-2/) O que é um Projeto Arquitetônico? http://www.avellareduarte.com.br/contextos/definicao-de-projeto-2/ • Conjunto de passos normativos, voltados para o planejamento formal de um edifício qualquer, regulamentado por um conjunto de normas técnicas e por um código de obras. • fases: – Estudo Preliminar • Estudo da viabilidade de um programa e do partido arquitetônico a ser adotado para sua apreciação e aprovação pelo cliente. Pode servir à consulta préviapara aprovação em órgãos governamentais. – Anteprojeto • Definição do partido arquitetônico e dos elementos construtivos, considerando os projetos complementares (estrutura, instalações, etc...). Nesta etapa, o projeto deve receber aprovação final do cliente e dos órgãos oficiais envolvidos e possibilitar a contratação da obra. – Projeto Executivo • Apresenta, de forma clara e organizada, TODAS as informações necessárias à execução da obra e todos os serviços inerentes. INSTRUMENTOS E MATERIAIS A representação gráfica do desenho em si corresponde a um conjunto de normas internacionais (sob a supervisão da ISO). Porém, geralmente, cada país costuma possuir suas próprias versões das normas, adaptadas por diversos motivos. No Brasil, as normas são editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), sendo as seguintes as principais: • NBR-6492 - Representação de projetos de arquitetura • NBR-10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico Cabe notar, no entanto, que se por um lado recomenda-se a adequação a tais normas quando da apresentação de desenhos para fins de execução de obras ou em situações oficiais (como quando os profissionais enviam seus projetos à aprovação em prefeituras), por outro lado admite-se algum nível de liberdade em relação a elas em outros contextos. Durante o processo de elaboração e evolução do projeto, por exemplo, normalmente os arquitetos utilizam-se de métodos de desenho próprios apropriados às suas necessidades momentâneas, os quais eventualmente se afastam das determinações das normas. Esta liberdade se dá pela necessidade de elaborar desenhos, que exijam uma facilidade de leitura maior por parte de leigos ou para se adequarem a diferentes publicações, por exemplo. Elementos do desenho Para que a (futura) realidade do projeto seja bem representada, faz- se uso dos diversos instrumentos disponíveis no desenho tradicional ou geométrico, o desenho arquitetônico manifesta-se principalmente através de linhas e superfícies preenchidas (tramas). Costuma-se diferenciar no desenho duas entidades: uma é o próprio desenho (o objeto representado, um edifício, por exemplo) e o outro é o conjunto de símbolos, signos, cotas e textos que o complementam. As principais categorias do desenho de arquitetura são: as plantas, os cortes e seções e as elevações. Traços Os traços de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem possuir contraste umas com as outras. Espessura dos traços Figura 1(https://pt.wikipedia.org/wiki/Desenho_arquitet%C3%B4nico) Pesos e categorias de linhas Normalmente ocorre uma hierarquização das linhas, obtida através do diâmetro da pena (ou do grafite) utilizado para executá-la. Tradicionalmente usam-se quatro espessuras de pena: • Linhas complementares - Pena 0,1. Usada basicamente para registrar elementos complementares do desenho, como linhas de cota, setas, linhas indicativas, linhas de projeção, etc. • Linha fina - Pena 0,2 (ou 0,3). Usada para representar os elementos em vista. • Linha média - Pena 0.4 (ou 0,5). Usada para representar os elementos que se encontram imediatamente a frente da linha de corte. • Linha grossa - Pena 0.6 (ou 0,7). Usada para representar elementos especiais, como as linhas indicativas de corte (eventualmente é usada para representar também elementos em corte, como a pena anterior). Tipos de traços Quanto ao tipo de traços, é possível classificá-los em: • Traço contínuo. São as linhas comuns. • Traço interrompido. Representa um elemento de desenho "invisível" (ou seja, que esteja além do plano de corte). • Traço-ponto. Usado para indicar eixos de simetria ou linhas indicativas de planos de corte. Figura 2 http://aprumando.blogspot.com.br Tramas Os elementos que em um desenho projetivo estão sendo cortados aparecem delimitados com um traço de espessura maior no desenho. Além do traço mais grosso, esses elementos podem estar preenchidos por um tracejado ou trama. Cada material é representado com uma trama diferente. Materiais de desenho Com a ampla difusão do desenho auxiliado pelo computador, a lista de materiais que tradicionalmente se usava para executar desenhos de arquitetura tem se tornado cada dia mais obsoleta. Alguns desses materiais, no entanto, ainda são eventualmente usados para verificar algum problema com os desenhos impressos, ou no processo de treinamento de futuros desenhistas técnicos. Após a impressão de pranchas produzidas em CAD, ainda está em uso o escalímetro, que é uma multi-régua com 6 escalas, que serve para conferir medidas, se o desenho foi impresso na escala 1/50 utiliza-se a mesma escala em uma de suas bordas visíveis. Fonte: O Autor Legenda - Usada para informação, indicação e identificação do desenho, a saber: designação da firma, projetista, local, data, assinatura, conteúdo do desenho, escala, número do desenho, símbolo de projeção, logotipo da firma, unidade empregada, escala, etc. - A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2, A3 e A4, e 175 mm nos formatos A0 e A1. Colocar figura de uma legenda DIMENSIONAMENTO E ESCALAS. Escalas Norma ABNT NBR 8196, Dezembro 1999. A designação de uma escala deve consistir na palavra ESCALA ou ESC, seguida da indicação da relação: ESCALA 1:1 para escala natural ESCALA X:1 para escala de ampliação (X > 1) ESCALA 1:X para escala de redução (X > 1) A escala deve ser indicada na legenda. O valor de X deve ser igual a 2, 5 ou 10, ou múltiplos destes. Por exemplo, 1:2, 50:1, 1:100. • Escalas utilizadas para desenhos arquitetônicos: • 1:200 ou 1:100 = rascunhos / estudos (papel manteiga) • 1:100 = anteprojeto – plantas, fachadas, cortes, perspectivas • 1:100 = desenhos de apresentação – plantas, fachadas, cortes, perspectivas, projeto para Prefeitura • 1:50 = execução (desenhos bem cotados) • 1:10, 1:20 e 1:25 = detalhes • 1:50 = projetos especiais – fundações, estrutura, instalações, etc. LINHA DE COTA: Cotagem em Desenho Técnico (NBR 10126) Representação gráfica das dimensões no desenho técnico de um elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida. Elementos gráficos para representação de cotas Figura http://www.ebah.com.br/content/ABAAABPz8AD/cap-7- des-mec Podemos dividir os desenhos arquitetônicos em dois grupos: Desenhos Preliminares de apresentação e Desenhos para execução. Nos desenhos preliminares são feitos vários estudos por meio de esboços que começam a dar forma ao edifício proposto. Estes têm por objetivo dar uma representação real do projeto de um edifício. São constituídas de plantas, elevações; incluindo, para serem mais completos, também desenhos perspectivos com representação de figuras humanas, árvores, edifícios adjacentes para servir como escala de referência. Não devem conter dados estruturais. Nos desenhos para execução incluímos as plantas, elevações e fachadas, cortes e acabamentos segundo as normas com as quais a obra será realizada. Na área de construção civil, as plantas se constituem como a representação gráfica de um projeto; • Existem alguns tipos de representações gráficas em um projeto: – Planta baixa; – Planta de situação; – Planta de localização; http://www.ebah.com.br/content/ABAAABPz8AD/cap-7-des-mec – Corte transversal e longitudinal; – Planta de fachada. Planta de situação Fonte:(http://civilduvidas.blogspot.com.br/2010/09/planta-de- situacao.html) Planta de locação Planta de Locação ou Localização: demonstra a localização da obra dentro do terreno, com seus respectivos recuos frontais e laterais, e ainda pode ser conhecida como planta de implantação. http://civilduvidas.blogspot.com.br/2010/09/planta-de-situacao.html Fonte: (http://www.plantasdecasas.com/projetos/casa-terrea-2- quartos-1-suite/) Planta baixa É um corte transversal à edificação, a uma altura de 1,50m. Através da planta baixa, podemos visualizar os ambientes que compõe o projeto. Itens que compõe a planta baixa: • Paredes • Janelas • Portas • Cotas
Compartilhar