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Manual do Mestre de Obras - Cezar Fuentes

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MANUAL DO MESTRE DE
OBRAS
 
 
 
 
 
 
 
 
PARA CONSTRUTORES,
MESTRES DE OBRAS E
TREINAMENTOS
VOLTADOS PARA
DESENVOLVIMENTO DA
CONSTRUÇÃO CIVIL.
 
 
 
Cezar Fuentes
 
 
 APRESENTAÇÃO
 
 Trabalhando e acompanhando canteiros de obras a
mais de 10 anos, percebi que, o desenvolvimento e velocidade
da locomotiva da construção civil, estava muito rápido se
fossemos comparar com o avanço da mão de obra de pessoas
qualificadas e, capazes de liderar grupos de pessoas com
qualidade de vida e desenvolvimento humano. Resolvi então
entrar para, o time de treinadores de novos lideres, gosto de
ensinar e passar conhecimento para as pessoas que querem se
sentir melhor consigo mesmo, e assim ter um rendimento muito
melhor com toda sua equipe. Tenha um ótimo estudo e um
ótimo aprendizado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO
 
Este guia é um manual que poderá ser usado por todos os
profissionais da área da construção civil, profissionais que
buscam conhecimento, realização pessoal, e melhor
desenvolvimento da sua equipe. Profissionais estes como, mestre
de obras, pedreiros, carpinteiros, ajudantes, eletricistas,
encanadores, engenheiros, arquitetos, empreendedores, gerente
de obras, entre outros. O guia tem por sua finalidade dar um
sustento a mais á profissão, ele é um guia prático com a carga de
conteúdo mais importante que um profissional desta área precisa,
conclusão da qual eu tirei trabalhando por vários e vários anos
nessa atividade.
Algo importante que o profissional vai aprender com este
guia é tornar se um observador mais apurado de tudo que
acontece ao redor. O mestre de obras tem que ser visionário, tem
que enxergar tudo que acontece em uma edificação, ele não
precisa ser eletricista, mas precisa ter noção básica em elétrica
para conferir o serviço, e assim em outras atividades como
hidráulica, carpintaria, alvenaria, acabamentos etc. Ele precisa
também estar sempre atento a melhorias nas condições de
trabalho de seus subordinados e na organização de tudo dentro
do canteiro de obras.
A visão que a maioria das pessoas tem do mundo geral, é
que tudo gira em torno do dinheiro. Eu não sei qual e o problema
em assumir este conceito, porque sempre que se fala em
dinheiro, muitas pessoas sentem se reprimidas, e não conseguem
enxergar que dinheiro é bom, estão fechadas em paradigmas
malignos em torno do dinheiro, mas tudo visa lucro, trabalhamos
para sustentar nossas famílias, as empresas trabalham para
lucrar, então pessoas que representam um grupo de pessoas
devem ter a visão de lucrar da mesma forma que lucramos para
sustentar nossas famílias, tudo vem do dinheiro e vai para o
dinheiro, mas sempre devemos levar em conta a qualidade de
vida e sempre devemos nos preocupar com o bem estar de cada
um de nossos subordinados.
 
CAPITULO 01
DOCUMENTOS NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
DOCUMENTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A documentação é a parte mais importante da obra, ela deve estar
sempre em dias, pagas e legalizadas. Toda responsabilidade de uma obra
fica totalmente a cargo do responsável técnico, que no caso deve ser um
engenheiro, arquiteto ou ainda um técnico em edificações em alguns casos.
Lembrado que a documentação dos colaboradores também deve estar em
dias e atualizadas, todos devem ter registro em carteira pela CLT, ou
contrato de prestação de serviços, mas sempre de acordo com o sindicato
da categoria.
PROJETOS
Muito mais do que empilhar tijolos ou montar estruturas metálicas,
construir é uma missão elaborada que requer análise de cálculos,
detalhamento estrutural, tomada de decisões, entre outros fatores que
fazem toda a diferença no produto final da obra. Diante disso, o projeto de
construção uma obra torna-se indispensável atualmente, quando custo,
tempo e exploração de recursos são itens fundamentais ao construir.
Descubra a seguir como um projeto de construção e como a gestão
desses pode fazer a diferença na sua obra.
O que é, e para que serve um projeto de engenharia?
O projeto é um dos elementos fundamentais do processo de
produção no setor da construção. É neste momento que são feitas as
escolhas que vão direcionar a obra: definições de material, construtoras,
escritórios de engenharia e arquitetura, profissionais, entre outros aspectos
que compõem o momento construtivo.
Costumam fazer parte do projeto definições sobre:
Arquitetura;
Fundações;
Estruturas (concreto, metálica, alvenaria estrutural);
Instalações (hidráulicas elétricas);
Ar condicionado;
Automação;
Segurança predial;
Segurança contra incêndio;
Paisagismo;
Drenagem;
Terraplenagem;
Pavimentação;
Interiores;
Esquadrias e vidros;
Elevadores / transporte vertical;
Acústica;
Iluminação;
Análise térmica/ energética;
Impermeabilização;
Fachadas (revestimentos externos) ou fechamentos pré-fabricados;
Cozinhas;
Garagens;
Segurança contra incêndio;
Meio ambiente;
Impacto de tráfego.
 
Qual a importância do projeto de engenharia?
 
O projeto de engenharia é o guia de execução de uma obra. “É
importante para que as necessidades do usuário sejam entendidas e
transformadas na melhor solução arquitetônica, o que inclui não só a
estética como as condições de habitação, acesso e conforto”, ressalta a
arquiteta e mestre em engenharia Marcia Menezes dos Santos, diretora da
Unidade de Projetos Especiais do CTE (Centro de Tecnologia de
Edificações).
O projeto prevê e direciona como, quando e por quem as
operações serão realizadas. Com o estudo do projeto de construção da
obra, as previsões são mais precisas, o processo pode ser otimizado, e o
bom resultado tem maior garantia, conforme explica Santos: “na fase de
projeto, ainda podem ser estudadas soluções para uma melhor eficiência
das edificações, como, por exemplo, economia de energia e reuso de água,
gerando uma economia no custo da operação após a entrega”.
A partir de planejamentos, cálculos e levantamentos é possível:
Evitar surpresas durante a execução;
Desenvolver diferenciais competitivos;
Antecipar situações desfavoráveis;
Agilizar as decisões;
Aumentar o controle gerencial.
É no projeto de construção também que se especificam objetivos,
prazos, custos, enfim, é quando se traça o planejamento da obra.
Em suma, os projetos são: planejados, executados e controlados.
Confira abaixo cada uma dessas etapas.
Planejamento
O Planejamento da obra inclui a previsão de prazo de entrega para
cada uma das fases da obra, assim como seus custos.
O planejamento de obra inclui decisões a respeito dos seguintes
tópicos:
Prazos;
Qualidade;
Segurança;
Meio Ambiente.
Nesta fase de desenvolvimento do empreendimento, estão
envolvidos a: incorporadora - responsável pela concepção, coordenação,
desempenho, especificações, levantamentos de custos do produto a ser
construído (podem ser construtoras, escritórios de engenharia, etc) - o
proprietário do empreendimento, a gerenciadora / gestora, seguradora e os
órgãos de aprovação do projeto (prefeitura, corpo de bombeiros, meio
ambiente e tráfego).
O planejamento funciona como uma forma de controle de custos,
prazos e atividades da obra, mas para isso se faz necessário acompanhar
com atenção as ações construtivas. “Com o planejamento é possível ter
uma visão clara do caminho crítico e do fluxo de desembolso necessário
para a condução”.
Execução
Na fase de execução da obra participam:
Empresa de engenharia e construção, responsável pela viabilização do
empreendimento (técnica e de custos), coordenação do projeto, custos,
planejamento das ações construtivas, logística, desempenho, gestão da
qualidade, segurança, meio ambiente, compras e contratações (gestão
de fornecedores), construção, vistoria e entrega, além da assistência
pós-entrega. É a gestão da obra;
Fornecedores de materiais, componentes e sistemas, equipamentos.
Fornecedores de serviços;
Órgãos fiscalizadores – habite-se, AVCB, etc.
 
Operação e Manutenção
A obra não acaba quando termina: são necessárias medidas para
controlar a operação e manutenção do produto final. De acordo com o
Engenheiro Paulo Andrade, ao se estabelecer normas de boa conservaçãodas construções seria possível evitar prejuízos com possíveis reparos e
reformas póstumas. “Quando se estabelece um contrato para uma
construção, o engenheiro ou a empresa construtora tem a obrigação por
Normas e leis, a ter uma qualidade definida. A nosso ver, deveríamos
evoluir para a criação de uma legislação que obrigasse o cliente-usuário a
fazer a manutenção pelo menos por um determinado tempo, de acordo com
um manual que lhe seria entregue oficialmente com o final da obra”,
defende o engenheiro.
É recomendável estarem envolvidos na operação e manutenção da
obra:
Administradora;
Proprietário do edifício, incorporadora;
Empresa de Engenharia e Construção, na função de cumprir as
garantias e prestar a assistência pós-entrega;
Fornecedores de materiais, componentes e sistemas, equipamentos;
Fornecedores de serviços;
Seguradoras.
A degradação de uma construção é inevitável, mas é possível
minimizá-la: “a deterioração é sempre o resultado de uma ação de
oxigenação. E esse oxigênio é auxiliado em sua ação pela poluição
atmosférica, pela umidade que não foi evitada e acelerado pela falta da
manutenção”, explica Paulo Andrade. Logo, cuidados com a manutenção e
operação de um edifício, por exemplo, podem retardar os efeitos da
deterioração e é exatamente por isso que esses cuidados tornam-se
indispensáveis. “É preciso criar uma campanha para a conscientização da
necessidade de manutenção”, avalia o engenheiro.
Contratações
A contratação de empresas (construtoras, escritórios de
engenharia, escritórios de arquitetura, etc) para a execução do
empreendimento é uma tarefa que exige cuidado e atenção. É costume
investigar a saúde financeira, o currículo e a experiência das candidatas.
Também é importante verificar se a empresa respeita as boas práticas
ambientais e de segurança no trabalho, a forma de contratação dos
funcionários da empresa e se a candidata faz uso de tecnologia de ponta.
Organograma de um Empreendimento
 Co-Incorporadores 
Incorporadora Investidores Arquiteto Projeto de
Arquitetura
para
lançamento
 Agente Financeiro Viabilidade
Técnica
Lançamento
e Vendas
 Entrega Uso,
Operação e
Manutenção
Contratação Gestão e Assistência
da Construção Orçamento
Executivo
Controle da
Produção
Técnica
 Planejamento
-Prazos
-Qualidade
-Segurança
-Meio Ambiente
 
Construtora
Engenheiro
Téc.
Responsável
Projetista de Fundações,
Estruturas, Vedações,
Instalações, etc - cerca de
25 especialidades
 Fornecedores
-Materiais e
sistemas
-Serviços
 Administradora
do Condomínio
 
 
 
Há várias formas de contratação, cada qual com uma
particularidade de risco a serem assumidos, seja pelo contratante ou pela
contratada. As modalidades, em geral, são divididas em três categorias.
São elas:
Contratação de preço global: também chamada de contratação por
preço fixo, este tipo de contrato determina um preço total invariável
para um produto previamente definido. Cabe também nesta contratação
praticar incentivos para que os objetivos definidos no projeto sejam
alcançados e ou superados, tais como prazos;
Contratação por custos reembolsáveis: estabelece o
pagamento/reembolso para o fornecedor sobre os gastos reais desse
fornecedor, acrescidos de uma taxa que representa o lucro da empresa
contratada;
Contratação por tempo e material: são contratos mistos; são
compostos por aspectos dos acordos de custos reembolsáveis e de preço
fixo.
Preço
Segundo informações da diretora da Unidade de Projetos Especiais
do CTE, Marcia Menezes dos Santos, o investimento em um projeto de
construção representa 2 a 4% do valor do custo da construção, podendo
ainda gerar economia posteriormente. Apesar das vantagens
proporcionadas pelo projeto construtivo, o consumidor final ainda prefere
dispensá-lo. “É comum utilizar os serviços dos profissionais da área de
construção e contratar somente as equipes operacionais que não vão
utilizar projeto ou planejamento. É o chamado ‘bom pedreiro’”. Mas a
opção por não investir em estudos e planejamento tem seu preço: “pode
onerar a obra ou mesmo o desempenho da edificação durante o seu uso”,
alerta.
 
Para obter sucesso
Para garantir o bom andamento do empreendimento, além das
recomendações acima sugeridas é preciso seguir algumas normas básicas,
fundamentais em qualquer realização. Destacam-se:
Bom senso: agir dentro do combinado, com discernimento do que é
certo e errado, e com coerência e antecedência;
Experiência: agir de forma empírica, tirar proveito daquilo que já foi
vivido, do que já é conhecido;
Honestidade: agir distante de fraudes, com o compromisso de ser
verdadeiro não mentindo nem escondendo problemas/obstáculos que
podem surgir ao longo da execução do empreendimento;
Transparência: mostrar clareza nas atitudes e cumprir com o que foi
combinado;
Ética: como em toda a prática, a conduta ética é indispensável.
Fonte: (Portal Met@lica Construção Civil)
 
Memorial descritivo
O Memorial Descritivo tem a função de propiciar a perfeita
compreensão do projeto e de orientar o construtor objetivando a boa
execução da obra. A construção deverá ser feita rigorosamente de acordo
com o projeto aprovado.
Toda alteração ou modificação que venha ser feita na obra ou no
projeto ou nas especificações, visando melhorias, só poderá ser feita com
autorização do Engenheiro ou Profissional habilitado e com registro no
CREA de seu estado ou CAU no caso do arquiteto. Poderá a fiscalização
paralisar os serviços ou mesmo mandar refaze-los, quando os mesmos não
se apresentarem de acordo com as especificações, detalhes ou normas de
boa técnica.
Vigilância
Deve também manter serviço ininterrupto de vigilância da obra até
sua entrega definitiva, responsabilizando-se por quaisquer danos
decorrentes da execução da mesma. É de sua responsabilidade manter no
canteiro de obras, Alvará, Certidões e Licenças, evitando interrupções por
embargo, assim como ter um jogo completo, aprovado e atualizado dos
projetos, especificações, orçamentos, cronogramas e demais elementos que
interessam aos serviços.
 
ARTs
A ART é um instrumento legal, necessário à fiscalização das
atividades técnico-profissionais, nos diversos empreendimentos sociais.
De acordo com o Artigo 3º da Resolução nº 1025/2009, do Confea,
“Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação
de quaisquer serviços referentes à Engenharia, Arquitetura e Agronomia
fica sujeito a “Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)”, no
Conselho Regional em cuja jurisdição for exercida a respectiva atividade”.
Instituída também pela Lei Federal nº 6496/1977, a ART
caracteriza legalmente os direitos e obrigações entre profissionais e
usuários de seus serviços técnicos, além de determinar a responsabilidade
profissional por eventuais defeitos ou erros técnicos.
A ART é importante pois garante os direitos autorais, comprova a
existência de um contrato, até mesmo nos casos em que tenha sido
realizado de forma verbal e garante o direito à remuneração na medida em
que se torna um comprovante da prestação de um serviço.
É na ART que se define os limites da responsabilidade, ou seja, o
profissional responde apenas pelas atividades técnicas que executou.
Todos os serviços registrados no CREA sob a forma de ART irão
compor o ACERVO TÉCNICO do profissional, que serve ainda como
documento comprobatório, para efeito de aposentadoria especial.
As principais normas que definem os procedimentos de ART são:
Lei Federal nº 6496/1977 e 12.514/2011 e Resoluções 1025/2009 e
1.043/2012. (site:CREA-PR http://www.crea-pr.org.br)
ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO
Para que serve o alvará de construção?
Muitas pessoas nem sabem o que significa nem a importância de
se obter o alvará de construção, que nada mais é do que um documento
emitido pelas prefeituras municipais atestando que o projeto de
construção, reforma ou demolição está atendendo a legislação vigente
e que existe um responsável técnico pela execução da obra.
O Alvará de Construção pode variar de nome conforme a cidade,
também sendo chamada de Alvará de Execução,Licença de Execução,
Licença de Construção ou Demolição (conforme o caso). Ele garante que a
obra foi aprovada pelas autoridades técnicas do município quanto as
questões urbanísticas legais, define um prazo e quem será o responsável
por construir atendendo as questões de saúde, segurança e meio ambiente.
Por esses motivos, o alvará de construção deve ficar na
obra para consulta da fiscalização ou para demonstrar a regularidade da
obra para a vizinhança. Todos devem ser emitidos por prefeituras; possuir
indicação do proprietário e responsável técnico; mostrar um prazo de
validade; e ser assinados por autoridades municipais. 
O que acontece na falta de alvará de construção?
Nunca e em hipótese alguma comece uma obra sem antes obter
o alvará de construção. Além de sofrer multas e embargar a obra, o
proprietário do terreno assume a responsabilidade civil e criminal se
qualquer ocorrência desagradável ocorrer como alguém se ferir ou se as
construções vizinhas tiverem algum dano.
Algumas prefeituras até permitem consultar os alvarás de
construção emitidos pelos seus sites, mas não é a maioria. Caso você tenha
dúvida se uma obra tem ou não alvará, o ideal é ligar para o atendimento
ao cidadão do seu município e perguntar.
Os Conselhos Regionais de Engenharia (CREA) determinam a
utilização de placas de obra com a identificação e contato do profissional
responsável pela construção. Essa placa pode conter o número do processo
de aprovação e do alvará de construção também para facilitar a
identificação.
Quais os procedimentos e os documentos necessários para
obtenção do alvará de construção?
A maneira mais fácil de descobrir como conseguir o alvará de
construção da sua obra é se informando no departamento da prefeitura da
sua cidade que é responsável pela fiscalização de construções. Como cada
cidade tem uma hierarquia diferente, esse departamento pode ser a
subprefeitura, secretaria regional, secretaria da habitação, departamento de
planejamento, departamento de engenharia ou arquitetura.
Se você tem dúvida sobre quem pode assinar um alvará de
construção, saiba que o proprietário do terreno e o responsável técnico pela
execução (engenheiro, arquiteto ou técnico de edificações) é que devem
fazer o pedido de emissão munido dos documentos que a prefeitura
solicitar como:
Último carnê do IPTU – para eles identificarem o código do imóvel;
Cópia de um título de propriedade (escritura, matrícula, formal de
partilha) – para informar o atual proprietário do imóvel;
RG e CPF ou CNPJ do proprietário do imóvel;
Cópias do projeto aprovado e do memorial descritivo da obra;
ART/RRT do responsável técnico pela execução, que pode ser diferente
do responsável pelo projeto;
Comprovante de recolhimento de taxas de emissão.
Ligue para a sua prefeitura antes de entregar os documentos
porque eles mudam essa lista com frequência.
Obs: Caso a obra esteja no alinhamento da rua e precise ocupar parte da
calçada, providencie o “alvará de tapume”, que é um outro documento
válido para essa situação.
Quanto custa para obter um alvará de construção? Há
isenção?
Essa é outra dúvida que varia muito de cidade para cidade. Como o
alvará de execução é um documento municipal, há prefeituras que não
cobram nenhuma taxa pela sua emissão enquanto outras cobram fortunas.
Existe ainda variação de gestão para gestão, há prefeitos que aumentam os
preços enquanto outros cortam esses custos. Assim, não tem como
respondermos qual é o valor de um alvará de construção de forma genérica
para o Brasil.
Quanto a isenção, existem dois casos distintos:
Isenção de taxas: ocorre em situações previstas em leis
em que a prefeitura abre mão do recolhimentos, como em caso
de construções em regiões de baixa renda;
Dispensa de emissão: ocorre quando o alvará não é
necessário, como no caso de pequenas reformas em que não há
alteração de área construída ou mudanças estruturais (paredes,
vigas e pilares). Isso significa que você não precisa de alvará
para realizar manutenção da edificação como pintura, conserto
de vazamentos ou reparo em revestimentos.
Validade e renovação de alvará de construção
Todo alvará tem um prazo de validade. Se a obra não for concluída
neste prazo, o responsável técnico e o proprietário do terreno precisam
solicitar a renovação antes do vencimento!
A obra só é considerada concluída quando um Certificado de
Conclusão (conhecido como Habite-se) é emitido. No caso de demolição,
você deverá solicitar o auto de conclusão da demolição.
Resumindo…
O alvará de construção então é:
Um documento emitido pela prefeitura municipal autorizando o início
da execução de uma obra;
Está vinculado a um projeto aprovado e possui um responsável técnico;
Tem prazo de validade e precisa ser renovado quando necessário;
Cada prefeitura exige documentos e custos diferentes para sua emissão;
A sua ausência pode resultar em multa e embargo da obra!
Fique atento e só construa com o alvará na mão!
REGISTRO DE FUNCIONÁRIOS
As empresas de construção civil estão sujeitas aos riscos causados
pelo desconhecimento das leis trabalhistas. Como relacionam-se
constantemente com fornecedores de mão de obra, não basta que elas
conheçam, mas também que cobrem o cumprimento das normas por parte
dos parceiros de negócio. A lei prevê, através da responsabilidade
subsidiária, que, em caso de descumprimento das obrigações trabalhistas
http://constructapp.io/pt/como-se-comunicar-melhor-com-stakeholders-externos/
por parte da terceirizada e da impossibilidade de arcar com as dívidas
resultantes, a empresa contratante possa ser acionada pelo trabalhador que
recorre à Justiça.
Antes de reunirmos as leis trabalhistas que fazem parte do dia a dia
do setor, um alerta para o gestor de construção civil ao contratar
diretamente mão de obra ou fiscalizar o terceirizado que a fornecerá. Para
saber se haverá vínculo de trabalho – a chamada caracterização do vínculo
empregatício – em determinado contrato, o que obrigará observância de
todas as leis que regem a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), faça a
si mesmo as três perguntas reunidas a seguir:
1) Haverá exigência de horário ou horário fixo de entrada e de saída?
2) Haverá subordinação do colaborador para comigo ou com a
terceirizada?
3) Receberá salário na condição de pessoa física?
Em caso de resposta positiva às três questões, existirá relação de
emprego, conforme dispõe o artigo 3º da CLT, havendo necessidade de
registro da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do
trabalhador em questão.
 
Confira abaixo as leis trabalhistas que merecem sua especial
atenção.
http://contricom.org.br/novoportal/images/arquivospdf/Cartilha_da_Construcao_Civil_o_Ministerio_Publico_do_trabalho.pdf
Jornada de trabalho de 44 horas semanais
O equivalente a oito horas diárias de trabalho de segunda a sexta
mais quatro horas no sábado, facultada a compensação de horários e
redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Entende-se por jornada de trabalho o número de horas trabalhadas do
momento em que se inicia o expediente até seu término, sem considerar o
tempo de intervalo. Toda e qualquer hora trabalhada além das 44 previstas
é considerada extra e deve ser remunerada com um adicional de 50% no
mínimo em relação à hora norma, de acordo com a Constituição Federal.
Esse trabalho extraordinário não pode ser superior a duas horas por dia,
exceção feita apenas para situações classificadas como excepcionais cuja
duração poderá exceder o limite legal previsto.
Controle de ponto
A lei prevê que empregador com mais de dez empregados é
obrigado a registrar a jornada de trabalho. O registro pode ser realizado em
cartão de ponto, livro ou qualquer outro meio de controle de horário. O
próprio trabalhador deve anotar início e término da jornada. Atenção para
o horário registrado, pois ele deve ser aquele realmente trabalhado. O
registro de horários falsos consiste em fraude aos direitos dos
trabalhadores.
Convenção Coletiva do Trabalho
Prevê direito e obrigações entre empregador e empregado,devendo ser observada pelo empregador. O piso salarial da categoria
representada pelo sindicato é um dos direitos trabalhistas previstos nas
convenções coletivas. A Convenção Coletiva dos Trabalhadores da
Construção Civil estabelece o piso salarial para funções como servente,
mestre de obras, contramestre e oficial.
Adicional noturno
Trata-se do acréscimo percentual à remuneração do empregado da
construção civil pelo desconforto físico causado pelo serviço prestado à
noite. Calculado em 20% no mínimo, o adicional poderá ser maior
dependendo da convenção coletiva. O período noturno começa às 22 horas
e se encerra às 5 horas. A lei trabalhista estabelece que a hora noturna
equivalha há 52 minutos e 30 segundos.
FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço)
Direito assegurado ao trabalhador pela Constituição Federal, o
FGTS é um depósito percentual (normalmente de 8%) sobre parcelas
salariais realizados pelo empregador até o dia 7 de cada mês em relação ao
período anterior. A fiscalização do recolhimento do FGTS pelas empresas
compete ao Ministério do Trabalho e Emprego por meio das
Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego.
Vale-transporte
Direito assegurado ao empregado, o vale-transporte deve ser
antecipado pelo empregador para que seja usado pelo empregado no
sistema de transporte coletivo público com a finalidade de ir e voltar do
trabalho. Toda despesa com deslocamento que ultrapassar 6% do salário
básico do empregado fica a cargo do empregador.
Aviso prévio
Patrão e empregado têm o direito de rescindir o contrato de
trabalho, mas o interessado deve avisar a outra parte por escrito com
antecedência de 30 dias. Caso o empregador dispense o empregado do
serviço sem que precise do seu trabalho durante o período correspondente
ao aviso prévio, deverá indenizar, no pagamento das verbas rescisórias,
seu valor equivalente, ou seja, os 30 dias de salário. Ao conceder o aviso
prévio, o empregador deve permitir que o empregado trabalhe duas horas a
menos por dia ou não trabalhe por sete dias seguidos.
Décimo terceiro salário
Também conhecida como gratificação natalina, à remuneração
extra é devida aos empregados por ocasião do mês de dezembro (com
vencimento no dia 20). Metade do valor deve ser antecipada ao trabalhador
até o dia 30 de novembro. Em caso de rescisão contratual prévia, com
exceção da justa causa, o gestor de construção civil deverá pagar o décimo
terceiro proporcional ao número de meses trabalhados pelo colaborador no
respectivo ano, incluindo nesse cálculo o mês referente ao aviso prévio.
(BRUNO TORANZO/ blog: Construct.)
ESPECIFICAÇÕES, ORÇAMENTOS E CRONOGRAMAS.
 
Especificações Técnicas: Definição dos métodos e técnicas para a
execução dos serviços de construção;
Memorial Descritivo: Representação da relação dos materiais e
equipamentos que irão constituir cada parte da obra;
Orçamentos e Cronogramas de Obras: Quantificação de Insumos,
Mão de Obra ou Equipamentos necessários à realização de serviços ou
obras, e elaboração de Cronogramas Físico-Financeiros, que definirão
as etapas da realização destes.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPITULO 02
SEGURANÇA DO TRABALHO
 
SEGURANÇA DO TRABALHO
A Segurança do Trabalho na Construção Civil é uma das maiores
preocupações de todos aqueles que trabalham diariamente em canteiros de
obra. De acordo com a última atualização do Anuário Estatístico da
Previdência Social, entre 2007 e 2013 foram registrados cinco milhões de
acidentes de trabalho no Brasil. Os dados também mostraram que a
construção civil é o quinto setor econômico com o maior número de
acidentes e o segundo mais letal aos trabalhadores.
Para se ter uma ideia, a participação da construção no total de
acidentes de trabalho fatais no país passou de 10% em 2007 para 16%
em 2013, respondendo por uma média de 450 mortes por ano – ou seja,
cerca de uma por dia.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria
da Construção e do Mobiliário (Contricon):
“Esses números alarmantes são resultado da falta de treinamento
e da falta de equipamentos de proteção nas obras. Isso pode ser somado
ainda ao fato de que a maioria das atividades que fazem parte do dia a dia
de uma obra apresenta características um tanto arriscadas, como
trabalho em altura e contato com equipamentos e produtos químicos que
exigem o dobro de atenção na sua utilização.”
 
Os riscos são tantos que surgiram profissões especificamente para
garantir a integridade dos trabalhadores, especialmente em áreas com
bastante propensão a acidentes como canteiros de obra. A Legislação e as
Normas Regulamentadoras também auxiliam a garantir a segurança
do trabalho na construção civil, pois determinam as regras de conduta,
uso de equipamentos de proteção e outras medidas de prevenção a
acidentes de trabalho na construção civil.
Toda empresa é obrigada a ter uma equipe de Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
(SESMT), dependendo do grau de risco da atividade da empresa previsto
pela Norma Regulamentadora nº 4. Fonte: (Blog-Sienge)
A construção civil é um tipo de atividade que envolve diretamente
a mão de obra do trabalhador, especificando o uso de máquinas e
equipamentos devido à própria atividade. Os riscos que os trabalhadores
da construção civil estão expostos são grandes e todos eles podem
comprometer a integridade física e/ou a saúde dos operários. Contudo, na
busca pela promoção da proteção de todos envolvidos neste setor, é
aplicada a Engenharia de Segurança no Trabalho a qual dispõe de
programas, equipamentos e especificações que devem ser adotadas para
garantir a integridade física e mental destes trabalhadores. Dada a
importância que a Engenharia de Segurança representa para a construção
civil, a presente pesquisa tem por objetivo realizar uma revisão de
literatura sobre a importância da segurança no trabalho aplicada ao setor
da construção civil para a redução de acidentes. Para o desenvolvimento
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR4.pdf
do trabalho, optou-se pela pesquisa bibliográfica e descritiva, pois se trata
de métodos que permitem a busca científica do conhecimento com base
em material já elaborado.
EPI
A construção civil é um local onde ocorrem muitos acidentes. A
forma mais eficaz de evitar tais acidentes é a colocação de proteções
individuais ou coletivas.
A NR 6 não nos deixa dúvida quando o assunto é a prioridade do
tipo de proteção. Segundo a NR 6 o EPI precisa ser fornecido:
– Quando as medidas de ordem geral não ofereçam proteção suficiente;
– Enquanto as medidas de proteções coletivas estiverem sendo
implantadas;
– Para atender situações de emergência.
 PRINCIPAIS EPI´s USADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
 – Capacete de segurança: Usado para fornecer proteção para a cabeça
contra impactos causados pela queda de objetos e materiais.
– Protetor auditivo tipo plug: Muito usado para controlar a exposição ao
ruído.
 – Protetor auditivo tipo concha: Muito usado para controlar a exposição
ao ruído. O preferido pelos profissionais que atuam na betoneira, pois
dificulta do plug a entrada de sujeira na audição.
 – Botina de segurança: Fornece segurança para os pés contra perfurações
causadas por pregos e outros, proteção contra queda de objetos (bico de
aço), evita que o trabalhador seja vítima de escorregões.
 – Máscara para poeira: Proteção contra poeiras provenientes de corte de
tijolos, cerâmicas, etc. Proteção contra o pó proveniente de madeira.
 – Máscara para produtos químicos: Usada por todos os atingidos pelo
pó de cimento gerado na betoneira. Muito usada também para proteger
contra os químicos na pintura.
 – Cinto de segurança tipo pára-quedista: Indicado para proteção em
trabalho em altura. Vale lembrar que trabalho em altura é todo trabalho
acima de 2 metros de altura (NR 35.1.2).
 – Luva de raspa: Para proteção em trabalhos onde haja risco de corte ou
para trabalhos com risco de lesão. Muito usado no carregamento de ferros
e vergalhões…
 – Luva de látex: Muito usado por pedreirospara evitar contato com
cimento, argamassa, etc. O ponto negativo desse EPI é a resistência que é
baixa.
 – Viseira de proteção: Serve para proteção contra partículas em projeção.
Muito usado em serras circulares, lixadeiras e policortes.
 – Óculos de proteção: Serve para proteção contra partículas em projeção.
Tem uma desvantagem perante a viseira. Os lados dos óculos têm
pequenos espaços que podem permitir a passagem das partículas.
 – Filtro solar: Esse não é EPI, mas é muito importante para proteção
contra raios solares. Deve ser usado, pois as normas de segurança não
exigem apenas EPI. Exigem que a empresa promova medidas de
segurança, a empresa então, adota a mais indicada.
 EPC
Trata-se de todo dispositivo ou sistema de âmbito coletivo,
destinado à preservação da integridade física e da saúde dos trabalhadores,
assim como a de terceiros, tem como objetivo proporcionar a preservação
da saúde e da integridade dos trabalhadores, em geral. O EPI
(Equipamento de Proteção individual) também tem como objetivo a
proteção do trabalhador, porem é de menor eficiência, confira o por
quê mais a frente.
São exemplos de EPC:
Sinalização de segurança
proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos
Corrimão de escadas
capelas químicas, etc.
Benefícios do EPC
Dentre as vantagens do EPC, estão:
Redução de acidentes de trabalho
Melhor comodidade por ser equipamento coletivo
Melhoria nas condições do trabalho
Baixo custo a longo prazo
Melhor eficácia e eficiência nas atividades
Para saber mais sobre EPI, acesse: O que é EPI?
Além disso, é importante destacar que o Equipamento Proteção
Conjugado ou Equipamento Conjugado de Proteção Individual trata-
se de um EPI composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha
associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e
que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
De acordo, ao subitem 9.3.5.4 da norma regulamentadora nº 09
(Programas de Prevenção de Riscos Ambientais), quando comprovado
pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da adoção de
medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou
encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda
em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras
medidas, obedecendo se à seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção individual – EPI.
Dificuldades para implantação de proteções coletivas
O grande problema é que nem sempre é possível fazer uso de
proteções coletivas por uma série de fatores, os mais comuns são:
– Impossibilidade técnica: Ás vezes o local não comporta a instalação de
proteções coletivas.
http://blog.inbep.com.br/equipamento-de-protecao-individual-epi/
– Inviabilidade técnica: Ás vezes a instalação de proteção coletiva até é
possível, mas, é inviável. O motivo mais comum é por que o ambiente de
trabalho na construção civil é mutável, por isso, nem sempre vale a pena
investir em uma benfeitoria que não ficará de forma permanente.
 Um bom exemplo acontece com o risco de queda de matérias, usam-
se as plataformas de proteção para evitar que os objetos caiam sobre os
funcionários. Ora, se fosse possível fazer uma área coberta em todo
perímetro da obra seria dispensável o uso do capacete. Fonte:
(http://inbep.com.br/cursos.)
O trabalho na construção civil é um dos que mais matam
atualmente precisamos trabalhar para virar essa página. CIPA, SESMT e
liderança precisam trabalhar junta a causa da prevenção de acidentes de
trabalho e doenças ocupacionais. Fonte:
(http://segurancadotrabalhonwn.com/principais-epi-usados-na-
construcao-civil/).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://inbep.com.br/cursos
 
 
 
 
CAPITULO 03
RELACIONAMENTO HUMANO
A ARTE DE LIDERAR
 
O que é a liderança?
A liderança nada mais é do que a capacidade de uma pessoa
influenciar a outra. Um líder lidera seus negócios do seu jeito e também
assume toda a responsabilidade pelos eventos em sua vida. Lidera dando o
exemplo, mostrando às pessoas como as coisas devem ser feitas.
Uma pessoa pode estar no comando de um negócio e mesmo
assim, não ser um líder. Ser um chefe, não é a mesma coisa que ser um
líder. O chefe pode fazer com que as pessoas cumpram suas obrigações
através do medo e do dinheiro, enquanto o líder motiva a todos, fazendo
com que trabalhem com prazer.
As pessoas escolhem seus líderes inconscientemente, observam
seu comportamento, determinam se seus propósitos são nobres, ou se
apenas usam sua autoridade em benefício próprio.
Então, para que você seja um grande líder, você tem de ser ético e
estar preocupado com as pessoas que lhe cercam.
O líder deve se preocupar em fazer um ótimo trabalho, ajudar os
outros, e não apenas olhar para a recompensa financeira.
As pessoas que querem ser lideradas por alguém, geralmente
procuram os seguintes atributos:
1. O líder tem de ser ético.
2. O líder deve demonstrar que sabe o que está fazendo e fazer as
outras pessoas acreditarem que ele sabe o caminho para atingir os
objetivos do grupo.
É muito comum se acreditar que qualquer pessoa pode ser um líder
nos dias de hoje. Muitos se auto proclamam líderes, mas muitas vezes,
faltam os atributos necessários em suas vidas.
Se você quer ser um ótimo líder, tem de adquirir os atributos que
eu mencionei, exatamente na mesma ordem.
Uma pessoa pode até conhecer o caminho para a conquista dos
objetivos, mas se a ela faltar caráter e ética, não irá muito longe. Se eu
tiver de escolher apenas uma das características como a mais importante,
eu escolheria a ética. Todo o resto vem em decorrência deste atributo.
Portanto, lidere dando o exemplo influencie as pessoas e seja ético em
todas as suas ações. Fonte: (Tiago C. Simões www.sucessoagora.com)
Antes de entender da parte técnica da obra o mestre de obra tem que
entender de relacionamento humano (RH) ele tem que entender de
comportamento pessoal, entender que o tratamento que se dá a um
colaborador não e o mesmo que se dá a outro colaborador ou ainda a
maneira que se tratou um ontem pode não ser a mesma que se trata o
mesmo hoje. O mestre de obras tem que entender da arte de liderar tem
que ter liderança, um líder sabe tratar cada um de seus subordinados como
um bom pai que trata o seu filho, o verdadeiro líder conhece o
comportamento de cada um de seus subordinados, ele tem a visão de
distribuir a tarefa certa ao subordinado certo, se preocupando
verdadeiramente com a qualidade de vida e o bem-estar de cada um dos
seus.
http://www.sucessoagora.com/
Quando eu trabalhei na Prati Donaduzzi tive o prazer de participar
de um curso chamado Prati power, um curso que capacita os colaboradores
que tem um perfil mais preparado para liderança, o curso tem por sua
finalidade, dar mais profissionalismo para sua área e dar qualidade de vida
para os mesmos e seus subordinados. Foi neste curso que para mim abriu
uma infinidade de janelas para o mundo, começou a abrir minhas ideias
para um pensamento mais fora da caixa, um pensamento de quebra de
paradigmas e paradoxos.
Em um determinado dia do curso, a treinadora colocou-nos para
jogar Escravos de Jó, uma brincadeira muito antiga, de criança, más muito
úteis para tratamento com a mente humana, ela desenvolve o raciocínio
deixando a pessoa mais ágil, mais determinada, mais motivada, pois você
junta o útil ao agradável fazendo de uma brincadeira um treinamento sério
e com resultado muito satisfatório por final. Aprendi com esta brincadeira
que sempre podemos estar usando e abusando de momentos de
descontração na rotina trabalhista para não cair no repetitivo, e todo dia ser
a mesma coisa, todo dia tem que ter uma atividade diferente, uma história
diferente qualquer coisa diferente do repetitivo isso ajuda e muito na
harmonia de qualquer empresa.
O verdadeiro líder é aquele que sabe motivar, sabe a hora certa de
questionar, sabe correr riscos e não pode ter medo de correr risco e assumir
responsabilidades. Vou deixaraqui o titulo de um dos melhores livros que
já li em termos de auto-ajuda para lideranças, COMO FAZER AMIGOS E
INFLUENCIAR PESSOAS, este livro tem mais de 70 anos e continua até
hoje mudando a vida e a cara de muitas lideranças e impactando muitas
empresas que passam a ter este comportamento de agir.
Hierarquia
As empresas e entidades organizacionais confundem muito o
conceito de hierarquia, não que ela não deva existir, mas com o seguinte
conceito ela deve existir para diferenciar atividades curriculares mais
evoluídas e menos evoluídas, mas tem pessoas que pensam que seus
subordinados são seus capachos, mas na hierarquia correta os
subordinados são os aliados, braços direitos, todos precisam de todos, é
como se fosse uma rede todos ligados uns aos outros. O tratamento com
seus subordinados devem ser o mesmo dado aos teus superiores,
implantando assim um ambiente harmonioso para se trabalhar e conviver,
pois o canteiro de obras, e empresas afins é a segunda casa dos
colaboradores, sendo que a maioria passa mais tempo com colegas de
empresas do que com a própria família.
As hierarquias empresariais religiosas e outras vão continuar
gatinhando se não tiver tratamento igualitário para todos. Quando um
presidente da a ordem a um diretor, acontece o seguinte. Este diretor chega
em seus diretores e passa a ordem, estes diretores ao invés de logo passar
as tarefas aos seus subordinados começa ai um conflito, inveja, ciúme,
zona de conforto, auto sabotagem, tudo começa pra dificultar o
crescimento da empresa, e ai que estes lideres deveriam por a mão na
consciência e dizer consigo mesmo, pera ai o negocio e passar o projeto
pra frente e mostrar resultados, ficar com picuinhas, fofocas inveja, ciúmes
pensando em derrubar o outro isto vai me atrasar, vamos trabalhar, energia
positiva agora. Liderança de verdade quer união e não competição. Em
uma hierarquia a diferença é apenas em quantidade de conhecimento, mas
em tratamento uns com os outros, todos devem estar no mesmo nível.
Amor à profissão
Uma das coisas mais importante que descobri na vida foi o amor á
profissão, o que seria isso, antes de explicar vou contar algo que pude
observar durante alguns anos trabalhando na construção civil, tive a graça
de ter um patrão muito profissional durante cinco anos nesta área. Quando
iniciei na construção civil como servente não tive uma experiência muito
agradável, com sete meses de trabalho o patrão me dispensou, ele me disse
que tinha pouco serviço e que parecia que eu não tinha me adaptado à
profissão. Que nada, ele sabia que eu tinha potencial o fato é que eu tinha
mais de 10 faltas em menos de três meses de serviço. Tudo bem sai sem
dizer uma palavra, procurei um novo emprego e comecei a trabalhar em
uma cervejaria.
 Passado seis meses eu estava desempregado novamente. Fui
procurar emprego de novo, aonde, na mesma construtora. Liguei para o
Patrão em uma quinta a tarde, e ele disse pode trazer teus documentos e
começar a trabalhar, eu disse tudo bem, segunda feira eu começo, ele me
disse não, começa amanhã, fiquei muito empolgado com sua resposta, a
atitude dele me contratar novamente consumava o fato dele acreditar que
eu tinha sim nascido para a construção civil, quando ele foi me fazer o
primeiro pagamento daquele período ele me disse, Cezar você capricha
que você tem futuro. Após esta conversa foram cinco anos de muito
trabalho e muito aprendizado também, mas até então eu ainda não entendia
o amor à profissão, mas quando iniciei o curso Técnico em Edificações
comecei a entender que tudo que eu via no curso e nas técnicas
construtivas este meu antigo patrão já sabia sem nunca ter frequentado um
dia de aula de um curso técnico e muito menos uma faculdade, o
profissionalismo dele era tamanho que engenheiros e arquitetos pediam
sugestões a ele. Esse que é o amor á profissão, era isso que ele tem que
outro profissional não tem, quando você trabalha com amor as coisas
acontecem com muito mais facilidade, se o colaborador quer ser
promovido, ou o empresário ser reconhecido, amor a profissão é o lema,
trabalhe com amor no que faz que o resto venha por consequência, e vem
bastante, pague o preço pode ter certeza que vale a pena. Naquele tempo
não era, mas hoje esta empresa de qual falei e a maior empreiteira da
cidade.
Às vezes algumas pessoas acham que eu pego meio pesado quando
eu falo que se você estiver na profissão errada, você deve mudar de
profissão, mas a questão é que essa é a verdade, não tem essa de trabalho
por que preciso, um dos maiores problemas da sociedade é muita gente na
profissão errada, trabalha porque ganha-se mais dinheiro quer ser medico
ou engenheiro porque ganho mais dinheiro, não é assim. Faz-me muito
lembrar também quando um dos meus irmão passou em um vestibular de
Ciências Sociais em uma faculdade federal, e no mesmo ano ganhou uma
bolsa integral de Agronomia, todo mundo dizia, faz Agronomia, da mais
dinheiro, ninguém estava preocupado no que ele realmente queria, qual era
a sua profissão de maior afinidade só se preocupam em qual vai dar mais
dinheiro.
É comum encontrarmos pedreiros e mestres de obras e ainda
outros profissionais da construção civil dizendo que foi a única
oportunidade que lhe apareceu, e que estava rendendo mais, chego a ficar
ressentido quando ouço isso, porque vejo que estas pessoas não estão
fazendo o que gostaria de fazer estão na profissão errada e não percebe.
CONHECENDO MELHOR A SI MESMO
A importância de conhecer a si mesmo
Alexandre Magno dizia que – Conhecer a si mesmo é a tarefa
mais difícil, pois incita diretamente a nossa racionalidade, mas também
coloca à prova nossos medos e paixões. Se conseguirmos nos conhecer a
fundo saberá compreender os outros e a realidade que os rodeia.
O autoconhecimento e a inteligência interpessoal
Este rei macedônio tinha toda a razão porque através do
autoconhecimento aprendemos a nos desenvolver com eficácia na vida
e a enfrentar nosso dia a dia de forma mais tranquila. Saber
realmente como é, o que sentimos ou que metas querem alcançar são
capacidades que se associam à inteligência interpessoal.
Ter inteligência interpessoal significa entender quem somos,
saber identificar nossas emoções e agir em consequência
disso. Habilidades que nos permitem regular nosso comportamento,
resolver problemas de modo eficaz e tomar decisões. Com o
autoconhecimento, aprendemos a identificar nossas capacidades e também
nossas limitações. Isto nos ajuda a planejar metas de forma mais realista
evitando frustrações futuras. As pessoas dotadas de inteligência
interpessoal sabem dominar suas emoções e adequá-las às circunstâncias.
 
https://amenteemaravilhosa.com.br/beleza-de-ser-voce-mesmo/
Potencializar a inteligência interpessoal é conhecer a si mesmo
 
É possível aprimorar a inteligência interpessoal? Se você está
interessado em crescer interiormente, conhecer a si mesmo, pode realizar
uma série de exercícios que o ajudarão a potencializar essa inteligência.
– Controle as suas emoções: esta é uma habilidade que você precisa
aprender a trabalhar. Controlar não significa não sentir, mas sim saber
como agir frente a essa emoção ou sentimento. Aprenda a identificar as
emoções negativas para transformá-las em positivas. Por exemplo: se você
se sente zangado, analise o motivo que o faz estar assim e tente
redirecioná-lo. Uma dica muito eficaz é rir de alguma trivialidade, este
recurso o ajudará a transformar as emoções negativas em positivas.
– Viaje ao seu interior. Erich Fromm dizia que “o autoconhecimento
começa pela auto-aceitação. Se aceite e se conhecerá melhor”. Faça uma
lista das suas virtudes e outra dos seus defeitos. Peça a alguém próximo
que faça o mesmo para conhecer qual imagem às pessoas têm de
você. Compare ambas as listas e tente melhorar aquilo de que não gosta.
– Coloque em prática. Observe como as suas emoções influenciam o seu
estado de ânimo e procure a forma de transformar as negativas em
positivas. Anote numa folha de papel os comportamentos que o
fizeram se sentir male pense como poderia solucioná-los. Por
exemplo: quando você se sente triste, o que poderia fazer pra mudar essa
sensação? Falar com um amigo? Ponha-o em prática.
– Se aceite como você é: Jean-Jaques Rousseau dizia que “ninguém pode
ser feliz se não se apreciar a si mesmo”. Analisem quais são suas
capacidades e limitações. Fixe metas de curto e médio prazo em função
das mesmas. Isto reforçará sua autoestima e lhe ensinará a aceitar-se tal
como é. Um ótimo exercício para conhecer a si mesmo.
https://amenteemaravilhosa.com.br/rir-de-si-mesmo-e-o-melhor-remedio/
https://amenteemaravilhosa.com.br/dois-lobos-dentro-de-mim/
https://amenteemaravilhosa.com.br/resistir-ou-aceitar/
– Compreenda-se: tome nota durante um tempo de como se sente ao
longo do dia. Quando acorda, à meia manhã, ao meio-dia, à tarde e antes
de se deitar. Procure investigar qual é a causa dessas emoções.
Siga estas dicas e você comprovará como, ao conhecer a si mesmo, suas
relações internas e com os outros irão melhorar. Porque como diz Jorge
Bucay “só sabendo quem somos poderemos começar a ser melhores para
nós mesmos e para os outros”. Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br
 
CONHECENDO MELHOR O OUTRO
A importância de conhecer sua equipe
No mundo interdependente em que vivemos, todos podemos, de
alguma forma, ser líderes onde atuamos. Para ser um bom líder é
importante ser autêntico e conhecer bem a sua equipe!
Independente da função exercida no seu trabalho, você sempre
pode ser um líder. Quando se fala em liderança rapidamente pensamos em
chefe, em hierarquia. O líder, no entanto, não necessita de uma função
formal. Se você coordena algum projeto, se você possui um profundo
conhecimento técnico, se você é pai ou mãe, se as pessoas dependem de
você, você pode escolher agir como um líder.
Confiar
Um dos pontos mais importantes da relação de liderança é a
confiança. Ela é a base para qualquer relacionamento. Se você conseguir
alcançar um ótimo nível de confiança com a sua equipe, terá percorrido a
maior parte do caminho para atingir grandes resultados!
É impossível, no entanto, conquistar a confiança de alguém se
passando por outro, tentando enganar, fingindo. Como disse Abraham
Lincoln: “Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por
algum tempo; mas não consegue enganar a todas por todo o tempo”. Se
você não for verdadeiramente autêntico, será rapidamente
“desmascarado”, e o seu relacionamento de confiança irá por água abaixo.
É importante, então, ser verdadeiramente autêntico. No
entanto, apenas ser autêntico não é suficiente. Se a sua transparência
mostrar uma pessoa egoísta, que não se importa com outros, focada apenas
em dinheiro e mais dinheiro, o “ser autêntico” não irá te servir de nada.
Por isso, o “ser líder” começa dentro de você mesmo. Somente
uma boa pessoa pode ser um bom líder. Além de ser honesto, justo,
correto, com bons princípios, etc., é importante que o líder se importe
verdadeiramente com sua equipe.
Se importar
Conheço pessoas que acham que se importar verdadeiramente é
fornecer um salário suficiente e bônus por resultados. Isso é somente o
básico. Isso é o nível um.
Um líder que realmente se importa com sua equipe dá 100% de
importância para a equipe assim como dá 100% de importância para seus
objetivos. Veja que não é um 50% / 50%, mas 100% / 100%!
Se importar de verdade é, por exemplo, ajudar um membro da
equipe a se recolocar no mercado caso o líder acredite, de verdade, que
essa pessoa poderá se desenvolver melhor fora da empresa, mesmo que ela
esteja trazendo bons resultados! Isso é se importar de verdade. Só um
verdadeiro líder é capaz de tomar tal atitude!
Veja bem, não estou dizendo que o líder deve se
importar somente com o colaborador. Estou dizendo que o pensamento
deve ser 100% / 100% (colaborador/empresa). É possível que isso leve o
líder a situações pontuais que sejam difíceis (como “perder” um bom
colaborador), mas que trarão resultados muito mais positivos no longo
prazo, relacionados tanto à confiança da sua equipe, como do próprio
colaborador que saiu (e que pode um dia voltar, ou servir como ótima
referência tanto para o líder como para a empresa).
Conhecer
Para se importar de verdade, é extremamente necessário que
você conheça muito bem sua equipe. O papel de líder é carregado de
enormes responsabilidades. O líder conhece os problemas de cada membro
da sua equipe, conhece seus desejos, conhece suas ambições. O líder não
só conhece cada um individualmente, como age no limite de sua
competência para ajuda-los!
Você conhece sua equipe de verdade?
Você sabe o que cada um gosta de fazer?
Você sabe quais são os sonhos de cada um?
Você sabe o que cada um pensa sobre a empresa?
Você sabe o que cada um pensa sobre seus companheiros?
Você sabe o que realmente incomoda cada um?
Você sabe o que impede cada um de trabalhar 100%?
Você sabe como pode ajudar cada um a crescer?
E você age?
 “O sucesso do líder é medido pelo crescimento dos seus liderados.” Ou
seja a cara da empresa e a cara do dono. Fonte:
(http://rafaeldanigno.com.br)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://rafaeldanigno.com.br
CAPITULO 04
PREPARAÇÃO DO CANTEIRO
DE OBRAS
COMO PREPARAR UM TERRENO PARA INICIAR UMA
OBRA
Antes de começar a obra é de grande importância realizar os
preparativos básicos para que a construção ocorra sem problemas. Entre
eles está a tarefa de prepara um terreno, que dá início à obra, sendo
necessária a limpeza, nivelamento, construção de muros e outros requisitos
para o andamento da obra.
O início da construção
A instalação do canteiro de obra demanda que o terreno esteja
adequado, assim é possível executar o projeto da edificação. O ideal é que
seja retirado todo o mato e ter uma cerca para demarcar o local em que
será construída a edificação, assim será possível identificar com precisão
onde ficará a casa. A preparação do terreno também demanda a
terraplanagem para o nivelamento adequado.
Além disso, a preparação envolve a organização do espaço
disponível, bem como a organização do material que será usado. Dessa
forma o manuseio deve ser feito de forma funciona e prática para que a
obra seja executada de maneira rápida e sem entraves. Para isso é
importante planejar quais serão as tarefas, dividi-las de acordo com a
importância, esclarecer tudo o que será feito aos envolvidos e o tempo
estimado para cada uma delas.
Nivelamento
Nem sempre você irá se deparar com um terreno retangular ou
plano. Geralmente, a topografia do terreno pode ser levemente inclinada,
sendo aclive quando a inclinação sobe em relação ao nível da rua ou
declive quando descem em relação ao nível da rua e necessita de
nivelamento para adequar – se as condições e planos para executar o
projeto de construção.
Seja aclive ou declive é possível aterrar ou “cortar” para o
nivelamento. O que necessita da presença de um topógrafo. Ele fará
medições e marcações (geralmente com estacas) que indicará os pontos
importantes os quais precisarão de aterro ou terraplanagem. Esta pode ser
feita de maneira manual ou com máquinas, conforme as dimensões e o
grau de dificuldade.
Murando o terreno
Após a limpeza e aterramento (se preciso) é importante murar ou
construir um tapume ao redor do terreno. A razão é aumentar a segurança,
protegendo transeuntes, curiosos e quem se aproximar da obra, além de
preservar o patrimônio contra furtos de materiais ou equipamentos que
ficarem estocados no local. Em algumas situações, também será necessária
a construção de um barracão para o armazenamento desses materiais e
equipamentos.
Limpeza do terreno
Terreno cercado e barracão construído, a próxima fase é a limpeza
em que deverá ser retirado todo entulho, ervas daninha e resto de mato.
Depois de limpo, será possível preparar o terreno para receber as cargas de
materiais de construção que serão utilizados na obra. Demarque os locais
em que serão colocados os materiais e oriente os envolvidos para que não
ultrapasse esses limites, se possível.
Ligação de água e energia
Um ponto imprescindível nesta etapainicial de preparos é a
ligação de água e energia. A ligação da água é realizada por meio de um
“cavalete de água”, feito com a tubulação montada conforme as regras da
empresa concessionária do seu estado. Se não houver água encanada, o
ideal é a abrir um poço, sendo esta uma solução mais proveitosa que a
compra de água transportada em caminhão pipa.
Já a ligação da energia é necessária por conta do maquinário e os
equipamentos necessários para o bom andamento da obra. Quanto a
eletricidade, um gerador pode ser suficiente, contudo é importante ressaltar
que sem água e energia a obra se torna mais custosa e demorada.
Com medidas simples é possível preparar um terreno de forma
adequada para o bom andamento e agilidade da obra. Fonte:
(terrenos.urbamais.com.br)
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
O Canteiro de obra a ser implantado deverá ser dimensionado de
acordo com o porte e necessidades da obra e conforme projeto
apresentado, e também devem estar dentro das normas exigidas pelo
sindicato da classe em sua cidade. O construtor ou mestre de obras é quem
executará a instalação do canteiro de obra e as instalações provisórias para
fornecimento de água e energia elétrica. Para garantir a qualidade de vida
do trabalhador, instalações para permanência de funcionários no canteiro
devem seguir exigências da NR 18.
Tapumes
Em geral, obras que não contam com fechamento pré-existente,
como muros ou cercas, são protegidas com tapumes, que são construídos
na fase inicial da obra e permanecem até o final - ou até serem substituídos
pelo fechamento definitivo como muros, grades e alambrados.
Gabarito
O gabarito nada mais e do que uma ferramenta usada para prender
as linhas para fazer a locação da obra no terreno. Existem dois tipos de
gabarito, com cavalete ou tabua corrida, conhecido também como
tabeira.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPITULO 05
MATEMATICA BASICA PARA
CONSTRUÇÃO CIVIL
ENTENDENDO O CONCEITO DA MATEMÁTICA.
O processo de construção de uma casa consiste em passos que se
interligam e completam-se para o término da construção, relacionados
diretamente com a matemática básica, como as quatro operações
básicas números decimais, porcentagem, medidas de comprimento e o
teorema de Pitágoras. Esses estudos matemáticos faz parte da matemática
formal, pois a fim de delimitar tal facto, segundo D’Ambrósio (2001), toda
e qualquer manifestação matemática em contextos sociais diversos seria
“uma forma de matemática”. Mostrando que a matemática escolar é uma
etnomatemática. E outras formas de matemática atribuem denominações
parecidas como “matemática oprimida”, “matemática escondida ou
congelada” e “matemática popular do povo” (GERDES,1991, p. 29).
Dentre as apresentações que serão citadas, destaca-se a presença
da prática que são utilizadas pelos pedreiros. Este serão de grande
importância no estudo para o conhecimento da diferença da matemática
teórica e prática, quando relacionadas à construção da casa, advém de
conhecimento especifico e também genérico, de amplitude voltada
diretamente para os problemas existentes e vividos no dia a dia. Pois, a
matemática adotada no ensino fundamental é à base do conhecimento dos
cálculos a serem seguidos durante o passo a passo de uma construção
(DUARTE, 2013). Porém, algumas habilidades têm sido desenvolvidas
com o tempo e experiência de trabalho, por pedreiros e carpinteiros, que
não são ensinadas nas escolas, e que levam a relação da matemática
aplicada a esses problemas.
Com base na estrutura da construção, nos estudos matemáticos
desenvolveremos uma proposta de trabalho para a resolução do problema
por passos. Que vão desde a demarcação da planta baixa, com destaque ao
nivelamento do terreno, a utilização de medidas de ângulos e o uso de
escalas, até o acabamento final da casa, priorizando a colocação do piso e
do revestimento das paredes. Cadernos de Graduação - Ciências Exatas e
Tecnológicas | Sergipe | v. 1 | n.17 | p. 109-116 | out. 2013.
Na construção de uma casa podemos perceber que a matemática
conhecida por todos não só se aprende na escola, e que muitas vezes
durante o trabalho na construção civil, pode-se desenvolver varias formas
de pensar, onde essas maneiras de raciocinar são utilizadas pelo pedreiro,
que, será o nosso principal instrumento para a conclusão da obra aqui
especificada.
O presente trabalho tem por objetivo fornecer uma observação do
desenvolvimento de conteúdos da matemática básica na construção de uma
casa onde se aplica saberes dominado pelos operários da construção civil.
Muitas situações de trabalho durante a construção de uma casa, o
modo diferente de raciocínio que muitas vezes a matemática desconhece,
ou até mesmo ignora. São maneiras aqui apresentadas, que iram resolver
os problemas matemáticos envolvidos nas mais variadas situações
encontradas na construção de uma casa ao “olhar” de um pedreiro.
D’Ambrósio é de acordo com a ideia de que o processo educativo escolar
deveria estar atento para que não haja a valorização de apenas “um tipo”
de conhecimento. Como ele afirma:
O que deve ser necessariamente evitado é a valorização, no
sistema escolar, de um tipo de matemática em detrimento de outros. Aí
entra a Etnomatemática. Nesse contexto, o que seria um problema do
sistema educacional, que é o querermos saber se uma criança está
recebendo exposições de conteúdos diferentes de outra como
consequência de raça, classe social ou sexo, é falso. O verdadeiro
problema está em valorizar mais uma espécie de matemática do que outra.
(D’AMBROSIO, 1990, p. 32).
Em uma obra de construção civil se requer, desde o começo, à
interpretação do projeto, ao final, alguns conhecimentos matemáticos
como: as quatro operações básicas da matemática, números decimais,
porcentagem, medidas de comprimento entre outros, que serão utilizados a
todo o momento ate o final da obra.
Para a resolução do problema será feito o desenvolvimento por
etapas, onde consistem os seguintes passos:
• A demarcação do terreno onde constam os alinhamentos e as
estacas da construção, onde se faz a utilização e percebe-se a importância
do teorema de Pitágoras e uso de escalas entre outros conteúdos
matemáticos;
• A construção do alicerce da casa onde o pedreiro usa noções de
volume;
• O Levantamento de paredes e a área dos tijolos;
• A construção do telhado com foco na montagem de suas
tesouras;
• A cobertura da casa e a área das telhas;
• O acabamento final da casa priorizando a instalação de piso e
revestimento das paredes.
 
OS CONTEÚDOS USADOS PELOS PEDREIROS E
MESTRE-DE-OBRAS
Medidas de Comprimento:
O metro (m) é uma unidade básica do Sistema Internacional de
Unidades (SI) para medidas de comprimento.
Quando, porém, o comprimento a ser medido é muito grande ou
muito pequeno, o metro não é a unidade de medida mais adequada. Nesses
casos, recorre-se a seus múltiplos (unidades maiores que o metro) ou
submúltiplos (unidades menores que o metro).
Múltiplos
Quilômetros km 1 km = 1000 m
Hectômetro hm 1 hm = 100 m
Decâmetro dam 1dam = 10 m
Submúltiplos
Decímetro dm 1 dm = 0,1 m
Centímetro cm 1 cm = 0,01 m
Milímetro mm 1 mm = 0,001 m
A transformação de uma unidade para a outra é executada,
multiplicando-se ou dividindo-se por 10, 100,1000.
Porcentagem
Porção de um todo (ou de um valor dado) que imaginamos
divididos em 100 partes iguais. Representa-se pelo símbolo %.
Cálculo de área
Área é a medida de uma superfície, o “metro quadrado” é a
unidade usada para essa medida e é representada por “m²”.
Área do retângulo = medida de base x medida de altura.
Área do triângulo = medida da base x medida da altura dividida
por 2 (dois).
Para determinar a área de um Trapézio com a base maior (B), base
menor (b) e a altura (h):
Área do trapézio=(b+B)h/2
Para determinar a área de um Círculo que têm (r) de raio:
Área do Círculo = π x raio ao quadrado
A= π x r²
A = 3,14 x r²
Teorema de Pitágoras
A maior descoberta de Pitágoras ou de seus discípulos é a relação
existente nos triângulos, retângulos, a qual consiste em provar que a soma
 
dos quadradosdos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. Os egípcios
já sabiam que um triângulo cujos lados são: 3, 4, 5 têm ângulo-reto; mas,
ao que parece, os pitagóricos foram os primeiros a observar 3² + 4² = 5² e,
seguindo esta sugestão, chegaram a descobrir uma prova da proporção
geral.
Teorema de Pitágoras – em todo triangulo retângulo, o quadrado
da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. Seja o triângulo
retângulo abc. Teremos: a² = b² + c².
Triângulos pitagóricos – dse o nome de triângulos pitagóricos aos
triângulos retângulos cujos lados valem 5n, 4n, 3n, sendo n um numero
qualquer diferente de zero. Fazendo n = 1, obtém-se os lados 5, 4, e 3 para
os quais pode-se escrever: 5²=4²+3² ou 25 = 16 + 9.
VOLUME
Calculo de volume e muito usado em concreto e escavação e
movimentação de terra, aprendendo a fazer o calculo de volume você terá
um trabalho mais preciso com orçamentos mais exatos na hora que for
executar estes tipos de atividades.
 
Pilar
Para a execução de um pilar
com pequena solicitação, pode-se considerar um concreto com resistência
de 25 MPa, com britas 1 e 2. Para elaboração de 1 m³ do concreto
especificado, consideramos em média:
Areia lavada tipo média m³ 0,90
Pedra britada 1 m³ 0,21
Pedra britada 2 m³ 0,63
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 306,00
Para calcular o volume de concreto, vamos adotar como exemplo
um pilar com base de 40 cm x 40 cm, e altura de 4 m. Calculamos a base e
multiplicamos a área da base pela altura do pilar:
» Base: 0,4 m x 0,4 m = 0,16 m
» Volume de concreto para um pilar com altura de 4 m (0,16 m² x
4) = 0,64 m³
Portanto, para calcular o consumo de concreto para o pilar
especificado, devemos aplicar o volume de concreto calculado para o pilar
pelo consumo de agregados apresentados para a elaboração de 1 m³ do
concreto especificado:
Areia lavada tipo média m³ 0,90 x 0,64
Pedra britada 1 m³ 0,21 x 0,64
Pedra britada 2 m³ 0,63 x 0,64
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 306,00 x
0,64
O consumo final de concreto seria:
Areia lavada tipo média m³ 0,576
Pedra britada 1 m³ 0,1344
Pedra britada 2 m³ 0,4032
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 195,84
Escavação.
Para iniciarmos a escavação precisamos identificar a classificação
do material, pois influencia no preço de execução. O material proveniente
de escavação pode ser classificado em três categorias: material de 1ª
categoria, 2ª categoria e 3ª categoria. Outro fator importante é inserirmos
neste cálculo a expansão volumétrica (Empolamento) que este material
sofre ao ser escavado, para calcularmos o volume de transporte.
Material de 1ª categoria:
Compreende os solos em geral, residuais ou sedimentares, seixos
rolados ou não, com diâmetro máximo e inferior a 0,15 m, qualquer que
seja o teor de umidade apresentado. O processo de extração é compatível
com a utilização de “Dozer”, “Scraper” rebocado ou motorizado.
Material de 2ª categoria:
Compreende os de resistência ao desmonte mecânico inferior à da
rocha não alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos
que obriguem a utilização do maior equipamento de escarificação exigido
contratualmente; a extração eventualmente poderá envolver o uso de
explosivos ou processo manual adequado. Estão incluídos nesta categoria
os blocos de rocha, de volume inferior a 2 m³ e os matacões ou pedras de
diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00 m.
Material de 3ª categoria:
Compreende os materiais com resistência ao desmonte mecânico
equivalente à rocha não alterada, e blocos de rocha, com diâmetro médio
superior a 1,00 m, ou de volume igual ou superior a 2 m³, cuja extração e
redução, a fim de possibilitar o carregamento, se processem com o
emprego contínuo de explosivos.
Vamos analisar na prática o seu cálculo
Como já vimos nas definições acima, o material escavado é
classificado em três categorias. E quando calcularmos o custo da
escavação, a categoria do material influência no preço de execução. E que
para encontramos o volume de transporte será necessário empolar o
volume de escavação. Encontramos o percentual de Empolamento através
de ensaio de densidade (massa especifica), sendo executado e calculado
em laboratório, que em muitos casos são montados na própria obra.
Exemplo: Será executado um talude em material de 1ª categoria e
transportado este material a um estoque de solo.
Dados:
Através da topografia foi encontrado volume de corte do material
igual 600 m³.
 No ensaio de laboratório encontramos a densidade do material no
corte 
 ƴc = 1,90 t/m³ e solto ƴc = 1,40 t/m³.
Precisamos encontrar o volume a ser transportado?
Vamos ao cálculo:
 Para encontrarmos o índice de Empolamento temos:
Logo, temos o V(m³) escavado = 600,00 m³
V(m³) do material a ser transportado = 600,00 x 1,35 = 814,28 m³
 
Assim precisamos considerar o empolamento do material escavado
para encontrar o volume de transporte. É importante no orçamento de
obras públicas, observa os critérios de medição, pois muitos mencionam
volume de escavação no corte, ou seja, temos que empolar este material
para encontrar o volume de transporte. Fonte: (Blog. Orçamentos de
https://2.bp.blogspot.com/-cw2eBPOX1X0/VsBwVKTPYsI/AAAAAAAAAPg/RVrIO-R0Ud0/s1600/Foto+1.png
https://1.bp.blogspot.com/-N4-ZWwhRKi4/VsBwW16btdI/AAAAAAAAAPo/8cU7T834P0w/s1600/Foto+2.png
obras/Engenharia de custos).
 
Calculo em Alvenaria
Fazendo interpretação da planta baixa, segue o processo de
execução:
Monta-se o chamado gabarito, construído com pequenas estacas de
madeiras, e sua parte superior deve estar nivelada para receber os pregos e
as linhas, que definem a planta baixa para o inicio da edificação.
Demarcar-se no gabarito o alicerce, todas as paredes perpendiculares e
paralelas ao alinhamento. O esquadro é um instrumento fundamental nesta
fase, todos os cantos têm um ângulo de 90º. É acertado o esquadro das
paredes externas ao alinhamento. Faz-se o alicerce e em seguida levantam-
se as paredes.
As paredes externas e internas podem ser levantadas com tijolos
ou blocos de concretos. A quantidade de tijolos e blocos por m² de parede
segue o seguinte padrão:
Blocos de concreto. (10 cm x 20 cm x 20 cm) 13 blocos
Tijolo de barro maciço (5 cm x 10 cm x 20 cm) 92 tijolos
Tijolos cerâmicos (6 ou 8 furos) (10 cm x 20 cm x 20) 25 tijolos
 
Pintura
Esta etapa faz parte do acabamento final da obra, e basicamente
restringe seu cálculo a aquisição de galões de tinta necessários para a
pintura.
A fórmula básica para a determinação de quantos galões de tintas
são necessários na obra é a seguinte:
G = ( m² x N ): R
Onde:
G = galões
 m² = altura x largura da área a ser pintada.
N = número de demãos
R = rendimento m²/galão.
Fonte: (D´AMBRÓSIO, U. Etnomatemática. São Paulo: Ática,
1990. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a
modernidade. Belo Horizonte, Autêntica. Coleção Tendências em
Educação Matemática, 2001. DUARTE, C. G. Etnomatemática e práticas
sociais da construção civil. Disponível em: . Acesso em: 10 abr. 2013.
GERDES, P. Etnomatemática: cultura, matemática, educação. Maputo:
Instituto Superior Pedagógico, 1991.)
 
 
CAPITULO 06
INTERPRETAÇÃO DE
PLANTAS (PROJETOS)
PROJETOS
Definição de projeto.
Um projeto consiste em esforço temporário empreendido com um
objetivo pré-estabelecido, definido e claro, seja criar um novo produto,
serviço, processo. Tem início, meio e fim definidos, duração e recursos
limitados, em uma sequência de atividades relacionadas. Fonte:
(http://www.avellareduarte.com.br/contextos/definicao-de-projeto-2/)
O que é um Projeto Arquitetônico?
http://www.avellareduarte.com.br/contextos/definicao-de-projeto-2/
• Conjunto de passos normativos, voltados para o planejamento
formal de um edifício qualquer, regulamentado por um conjunto de
normas técnicas e por um código de obras.
• fases:
– Estudo Preliminar
• Estudo da viabilidade de um programa e do partido arquitetônico
a ser adotado para sua apreciação e aprovação pelo cliente. Pode servir à
consulta préviapara aprovação em órgãos governamentais.
– Anteprojeto
• Definição do partido arquitetônico e dos elementos construtivos,
considerando os projetos complementares (estrutura, instalações, etc...).
Nesta etapa, o projeto deve receber aprovação final do cliente e dos órgãos
oficiais envolvidos e possibilitar a contratação da obra.
– Projeto Executivo
• Apresenta, de forma clara e organizada, TODAS as informações
necessárias à execução da obra e todos os serviços inerentes.
INSTRUMENTOS E MATERIAIS
A representação gráfica do desenho em si corresponde a um
conjunto de normas internacionais (sob a supervisão da ISO). Porém,
geralmente, cada país costuma possuir suas próprias versões das normas,
adaptadas por diversos motivos.
No Brasil, as normas são editadas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), sendo as seguintes as principais:
• NBR-6492 - Representação de projetos de arquitetura
• NBR-10067 – Princípios gerais de representação em desenho
técnico
Cabe notar, no entanto, que se por um lado recomenda-se a
adequação a tais normas quando da apresentação de desenhos para fins de
execução de obras ou em situações oficiais (como quando os profissionais
enviam seus projetos à aprovação em prefeituras), por outro lado admite-se
algum nível de liberdade em relação a elas em outros contextos. Durante o
processo de elaboração e evolução do projeto, por exemplo, normalmente
os arquitetos utilizam-se de métodos de desenho próprios apropriados às
suas necessidades momentâneas, os quais eventualmente se afastam das
determinações das normas. Esta liberdade se dá pela necessidade de
elaborar desenhos, que exijam uma facilidade de leitura maior por parte de
leigos ou para se adequarem a diferentes publicações, por exemplo.
 Elementos do desenho
Para que a (futura) realidade do projeto seja bem representada, faz-
se uso dos diversos instrumentos disponíveis no desenho tradicional ou
geométrico, o desenho arquitetônico manifesta-se principalmente através
de linhas e superfícies preenchidas (tramas).
Costuma-se diferenciar no desenho duas entidades: uma é o
próprio desenho (o objeto representado, um edifício, por exemplo) e o
outro é o conjunto de símbolos, signos, cotas e textos que o
complementam.
As principais categorias do desenho de arquitetura são: as plantas,
os cortes e seções e as elevações.
Traços
Os traços de um desenho normatizado devem ser regulares,
legíveis (visíveis) e devem possuir contraste umas com as outras. 
 
 Espessura dos traços
Figura
1(https://pt.wikipedia.org/wiki/Desenho_arquitet%C3%B4nico)
 
Pesos e categorias de linhas
Normalmente ocorre uma hierarquização das linhas, obtida através
do diâmetro da pena (ou do grafite) utilizado para executá-la.
Tradicionalmente usam-se quatro espessuras de pena:
• Linhas complementares - Pena 0,1. Usada basicamente para
registrar elementos complementares do desenho, como linhas de cota,
setas, linhas indicativas, linhas de projeção, etc.
• Linha fina - Pena 0,2 (ou 0,3). Usada para representar os
elementos em vista.
• Linha média - Pena 0.4 (ou 0,5). Usada para representar os
elementos que se encontram imediatamente a frente da linha de corte.
• Linha grossa - Pena 0.6 (ou 0,7). Usada para representar
elementos especiais, como as linhas indicativas de corte (eventualmente é
usada para representar também elementos em corte, como a pena anterior).
Tipos de traços
Quanto ao tipo de traços, é possível classificá-los em:
• Traço contínuo. São as linhas comuns.
• Traço interrompido. Representa um elemento de desenho
"invisível" (ou seja, que esteja além do plano de corte).
• Traço-ponto. Usado para indicar eixos de simetria ou linhas
indicativas de planos de corte.
 
Figura 2 http://aprumando.blogspot.com.br
 
Tramas
Os elementos que em um desenho projetivo estão sendo cortados
aparecem delimitados com um traço de espessura maior no desenho. Além
do traço mais grosso, esses elementos podem estar preenchidos por um
tracejado ou trama. Cada material é representado com uma trama diferente.
Materiais de desenho
Com a ampla difusão do desenho auxiliado pelo computador, a
lista de materiais que tradicionalmente se usava para executar desenhos de
arquitetura tem se tornado cada dia mais obsoleta. Alguns desses materiais,
no entanto, ainda são eventualmente usados para verificar algum problema
com os desenhos impressos, ou no processo de treinamento de futuros
desenhistas técnicos. Após a impressão de pranchas produzidas em CAD,
ainda está em uso o escalímetro, que é uma multi-régua com 6 escalas, que
serve para conferir medidas, se o desenho foi impresso na escala 1/50
utiliza-se a mesma escala em uma de suas bordas visíveis.
Fonte: O Autor
 
Legenda
- Usada para informação, indicação e identificação do desenho, a
saber: designação da firma, projetista, local, data, assinatura, conteúdo do
desenho, escala, número do desenho, símbolo de projeção, logotipo da
firma, unidade empregada, escala, etc.
- A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2,
A3 e A4, e 175 mm nos formatos A0 e A1.
Colocar figura de uma legenda
 
DIMENSIONAMENTO E ESCALAS. 
Escalas
Norma ABNT NBR 8196, Dezembro 1999. 
A designação de uma escala deve consistir na palavra ESCALA ou
ESC, seguida da indicação da relação:
ESCALA 1:1 para escala natural
ESCALA X:1 para escala de ampliação (X > 1)
ESCALA 1:X para escala de redução (X > 1)
A escala deve ser indicada na legenda. O valor de X deve ser igual
a 2, 5 ou 10, ou múltiplos destes. Por exemplo, 1:2, 50:1, 1:100.
 
• Escalas utilizadas para desenhos arquitetônicos:
• 1:200 ou 1:100 = rascunhos / estudos (papel manteiga)
• 1:100 = anteprojeto – plantas, fachadas, cortes, perspectivas
• 1:100 = desenhos de apresentação – plantas, fachadas, cortes,
perspectivas, projeto para Prefeitura
• 1:50 = execução (desenhos bem cotados)
• 1:10, 1:20 e 1:25 = detalhes
• 1:50 = projetos especiais – fundações, estrutura, instalações, etc.
LINHA DE COTA:
Cotagem em Desenho Técnico (NBR 10126)
Representação gráfica das dimensões no desenho técnico de um
elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa
unidade de medida. Elementos gráficos para representação de cotas
Figura http://www.ebah.com.br/content/ABAAABPz8AD/cap-7-
des-mec
Podemos dividir os desenhos arquitetônicos em dois grupos:
Desenhos Preliminares de apresentação e Desenhos para execução. Nos
desenhos preliminares são feitos vários estudos por meio de esboços que
começam a dar forma ao edifício proposto. Estes têm por objetivo dar uma
representação real do projeto de um edifício. São constituídas de plantas,
elevações; incluindo, para serem mais completos, também desenhos
perspectivos com representação de figuras humanas, árvores, edifícios
adjacentes para servir como escala de referência. Não devem conter dados
estruturais.
Nos desenhos para execução incluímos as plantas, elevações e
fachadas, cortes e acabamentos segundo as normas com as quais a obra
será realizada.
Na área de construção civil, as plantas se constituem como a
representação gráfica de um projeto;
• Existem alguns tipos de representações gráficas em um projeto:
– Planta baixa;
– Planta de situação;
– Planta de localização;
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABPz8AD/cap-7-des-mec
– Corte transversal e longitudinal;
– Planta de fachada.
Planta de situação
 
Fonte:(http://civilduvidas.blogspot.com.br/2010/09/planta-de-
situacao.html)
 
Planta de locação
Planta de Locação ou Localização: demonstra a localização da
obra dentro do terreno, com seus respectivos recuos frontais e laterais, e
ainda pode ser conhecida como planta de implantação.
http://civilduvidas.blogspot.com.br/2010/09/planta-de-situacao.html
Fonte: (http://www.plantasdecasas.com/projetos/casa-terrea-2-
quartos-1-suite/)
Planta baixa
É um corte transversal à edificação, a uma altura de 1,50m.
Através da planta baixa, podemos visualizar os ambientes que compõe o
projeto. Itens que compõe a planta baixa:
• Paredes
• Janelas
• Portas
• Cotas

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