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Arquivo - Como expandir a produção agrícola sem prejudicar o meio ambiente-2

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ENGENHARIA AMBIENTAL 
 
 
COMO ESPANDIR A PRODUÇÃO 
AGRICOLA SEM PREJUDICAR O 
MEIO AMBIENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome do aluno: Samuel Barbosa Amorim 
RGM: 18159672 
2021/2 
COMO EXPANDIR A PRODUÇÃO AGRÍCOLA SEM PREJUDICAR O 
MEIO AMBIENTE 
 
Samuel Barbosa Amorim 
RESUMO 
 
O presente estudo tem o objetivo de dissertar a respeito da capacidade de expansão 
do agronegócio sem aumentar os impactos ambientais. O estudo traz as discussões 
acerca do agronegócio enquanto termômetro e carro chefe da economia nacional, 
mostrando as possibilidades de variação dentro do agronegócio e demonstrando 
quais são os principais impactos dele no meio ambiente, sobretudo com dispersão de 
resíduos e contaminação de água e solo. Em seguida, o estudo traz a discussão sobre 
o desenvolvimento sustentável e de que forma é possível focar no aumento do 
agronegócio para atendimento da demanda sem aumentar a degradação ambiental, 
através da promoção da agricultura familiar, redução do uso de agrotóxicos e aumento 
do uso de matrizes energéticas renováveis para diminuir os impactos ambientais e 
promover a saúde na ponta final do agronegócio. 
 
Palavras-chave: Agronegócio; Desenvolvimento Sustentável; Expansão; 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O constante debate sobre formas sustentáveis e socialmente responsáveis de 
desenvolvimento tecnológico e econômico tem ganhado espaço cada vez maior na 
economia globalizada, cada vez mais competitiva e feroz para suprir a alta demanda 
do consumo impulsionado pelo capitalismo. O consumo em demasia, denominado 
consumismo, cada vez mais incentivado desde a Revolução Industrial e que tem 
crescido exponencialmente na cultura da sociedade contemporânea, tem trazido 
consequências drásticas ao longo dos dois últimos séculos como a exploração 
frenética dos recursos naturais. 
Atrelado a isso, observa-se mudanças dramáticas e potencialmente 
irreversíveis nos ecossistemas, e o sufocamento das pequenas realidades em favor 
do poderio econômico multinacional por meio de antidemocráticas formas de 
distribuição de renda. Se produz, anualmente, 85 trilhões de bens e serviços no 
mundo, o que, distribuído razoavelmente, possibilitaria 15 mil reais por mês por família 
de quatro pessoas se houvesse a distribuição democrática de renda (DOWBOR, 
2019). 
Um agravante que escancarou as desigualdades existentes foi a crise sanitária 
do novo coronavírus instaurada no início do ano de 2020, pois, de acordo com Mancilla 
(2020) o impacto desse evento fatídico será maior devido ao fato de termos uma 
economia mundial débil e em crise permanente pontuada pela contração da economia 
real e o endividamento maciço. Assim, é necessário que se busque aumentar a 
preocupação com o meio ambiente ao passo que se busca o aumento da produção 
para suprir a demanda. 
Sendo assim, o presente estudo tem o objetivo de dissertar acerca da 
possibilidade de expansão da atividade agrícola sem aumentar o desmatamento e o 
impacto ambiental, tendo como objetivo específicos: Conhecer a importância agrícola 
dentro do cenário econômico; identificar os pontos de melhoria necessários ante as 
atividades agrícolas quanto aos impactos gerados; analisar formas de expandir a 
produção sem tornar o processo prejudicial ao meio ambiente 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 ECONOMIA 
 
 A Economia é definida como a ciência social que estuda a aplicação dos 
recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços e como são distribuídos 
entre as diferentes camadas sociais com finalidade de satisfazer as necessidades de 
todos, considerando que a empregabilidade deles é de decisão da própria sociedade. 
Derivado do grego, o termo economia, traduzido literalmente, significa “administração 
da casa”, que posteriormente foi designado à administração do patrimônio público 
(VASCONCELLOS e GARCIA, 2014). Em outros termos, Chang (2015, p. 18) também 
afirma que os estudos econômicos, em grande parte, são dedicados “ao estudo do 
consumo – de que maneira as pessoas alocam dinheiro entre diferentes tipos de bens 
e serviços, como escolhem entre variedades concorrentes do mesmo produto (...)” 
porque entender a fundo o comportamento do consumo permitirá formular as ofertas 
no mercado, onde serão decididas, na sociedade, a aplicação dos recursos escassos 
para satisfazer as necessidades humanas. 
 A Economia é, portanto, a ciência social que tem, por estudo central, o objetivo 
de distribuir os recursos produtivos limitados com finalidade de atender ao máximo as 
necessidades ilimitadas da sociedade, gerando bem-estar em todas as suas classes. 
 Por consequência de gerir recursos limitados para satisfazer necessidades 
humanas ilimitadas, a Economia, enquanto ciência social, vive e enfrenta um embate 
constante com os denominados problemas econômicos fundamentais, oriundos da 
necessidade de equilibrar a oferta e a demanda: dada a limitação dos recursos 
produtivos e a demanda de consumo, é necessário estudar e priorizar o que será 
produzido e em qual quantidade será fabricado, levando em consideração os recursos 
que serão disponibilizados e a tecnologia existente para o processo produtivo. É 
necessário, ainda, escolher para quem produzir, isto é, como os participantes da 
sociedade serão incluídos na distribuição dos resultados. O método com que as 
diferentes sociedades solucionarão seus problemas econômicos fundamentais 
dependerá, em maior parcela, da organização econômica da nação: do sistema 
econômico adotado e suas políticas públicas aplicadas na Economia. 
(VASCONCELLOS e GARCIA, 2014). 
 
2.1.1 Agronegócio 
 
 O agronegócio consiste na atividade rural de desenvolvimento da agropecuária, 
sendo uma rede econômica que relaciona o comércio e a indústria. É sabido que a 
agricultura brasileira transitou por uma série de etapas ao longo da história, desde 
quando era a única fonte de geração de receita ao país, mas, mesmo com o avanço 
da tecnologia e dos sistemas indústria, continuou com enorme notoriedade sendo um 
diferencial na balança comercial e na composição do PIB, principalmente com a 
produção de café, soja e laranja (CALLADO, 2019). 
 Com a modernização do agronegócio junto à industrialização, o surgimento das 
máquinas passou a auxiliar a mão de obra humana, aumentando a produtividade, mas 
com esse aumento, trazendo também problemas relacionados ao meio ambiente, 
como questões de desmatamentos para criação de gado, emissão de gases 
poluentes, geração de resíduos, entre outros danos. Além disso, o avanço tecnológico 
junto a produtos que cuidam de lavouras, os chamados agrotóxicos, fizeram com que 
as produções sobrevivessem por mais tempo, porém, também trazendo problemas da 
ordem de consumo destes produtos embutidos na produção de alimentos, que podem 
impactar diretamente a saúde do consumidor (ARAÚJO, 2017). 
 Segundo descrito no estudo de Callado (2019, p. 21), tem-se que: 
 
O Agronegócio é a soma total de todas as operações envolvidas na 
fabricação e distribuição de insumos agrícolas; produção operação na 
fazenda; e o armazenamento, processamento e distribuição de 
commodities agrícolas e itens feitos a partir deles. Assim o 
agronegócio essencialmente engloba hoje a função que o termo 
agricultura denotado a 50 anos. 
 
 É possível compreender a interligação desses serviços na mesma cadeia 
produtiva, onde a agricultura se moderniza e agrega serviços de diversas naturezas, 
trazendo um potencial financeiro enorme para o Brasil, com foco na importação e 
exportação do agronegócio. O agronegócio brasileiro tem figurado como carro chefe 
da economia, com aumento significativo na produção de grãos junto a um contraste 
de leve aumento das áreas plantadas (ARAÚJO, 2017). 
 Essa evolução caracteriza-se por uma maior produtividade com menor tempo, 
com custos que beneficiam o aumento da tecnologia, porém, impactam em outros 
setores, como nos impactos ambientais (CALLADO, 2019). Esse desenvolvimentotambém se dá pelas condições climáticas do país, apresentando temperaturas 
tropicais e condições de solo que permitem uma maior variedade de produtos e, com 
a qualificação da mão de obra, aumentar a inserção de tecnologia no campo, 
resultando num grande avanço do mercado do agronegócio. 
 
2.2 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
 O Desenvolvimento Sustentável é uma proposta de retomar o fundamento da 
atividade econômica: atender as necessidades humanas e gerar bem-estar e 
qualidade de vida. O mesmo propõe uma nova abordagem de desenvolvimento, em 
que o crescimento econômico não é o único indicador de sucesso, mas deve vir 
acompanhado do desenvolvimento nas diferentes esferas da sociedade: 
desenvolvimento humano e social, em que as riquezas e resultados são distribuídos 
de forma justa, seja em renda ou em programas sociais que priorizem a inclusão e a 
dignidade de todas as pessoas; desenvolvimento sustentável, com o aproveitamento 
consciente dos recursos naturais limitados, preservando o capital natural para as 
gerações futuras (PAULA, 2008). 
 A proposta exige repensar as formas de organização econômica, pois o 
desenvolvimento econômico deixa de ser o fator de crescimento principal. Para tanto, 
a vertente do desenvolvimento local surgiu como concepção para pequenos espaços 
geográficos como nos afirma Buarque (2000, apud Moura et al, 2002, p. 611), que 
descreve o desenvolvimento local como um processo de mobilização das 
potencialidades “em espaços de pequena escala (municípios, localidades, 
microrregiões) que implementam mudanças capazes de elevar as oportunidades 
sociais, a viabilidade econômica e as condições de vida da população”. 
 A concepção da proposta do desenvolvimento sustentável foi se desenrolando 
a partir de importantes eventos do final do século XX que fomentaram discussões 
sobre a necessidade de repensar o desenvolvimento humano, social, econômico, 
político e sustentável com objetivo de melhorar a qualidade de vida e o bem-estar, 
sobretudo nas populações carentes e nas periferias, democratizando a distribuição da 
renda. Dentre os principais acontecimentos pode-se destacar, de acordo com Moura 
et al (2002), as conferências das Nações Unidas que levantaram debates sobre a 
exploração irresponsável do meio ambiente e as consequências climáticas, trazendo 
perspectivas de desenvolvimento mais sustentáveis. A ONU, em 1990, pela proposta 
do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) também fomentou 
discussões sobre formas de desenvolvimento humano, social e político, propondo 
gestões participativas em prol da qualidade de vida e de distribuições de benefícios 
justos. 
 Dentre as principais características da aplicação do desenvolvimento 
sustentável merecem destaque: a organização social; o incentivo aos pequenos 
empreendedores; gestão participativa e responsável dos recursos disponíveis; 
processo permanente de comunicação e informação; fortalecimento das estruturas 
educacionais para capacitação; gestão ambiental e uso racional do patrimônio natural; 
mobilização para participação cidadã ativa na vida política; fortalecimento da 
economia local; ações integradas entre os diferentes setores da sociedade (MARTINS 
et al, 2010). 
 
2.3 PREOCUPAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE 
 
 A preocupação com o Planeta, com os recursos ambientais e com a natureza, 
leva também as pessoas a procurarem se aproximar mais da natureza, de também 
contribuir com sua preservação, de maneira que a preocupação com o ambiente tem 
se mostrado um dos mais destacados temas de discussões no mundo todo. Ao lado 
disso, a realidade da escassez de matérias-primas leva à criatividade e ao 
desenvolvimento de novos materiais e projetos que respeitem mais essa atual 
realidade. 
 O consumo sustentável, por seu lado, pode-se definir como: 
 
(...) um modo de consumir capaz de garantir não só a satisfação das 
necessidades das gerações atuais, como também das futuras 
gerações. Isso significa optar pelo consumo de bens produzidos com 
tecnologia e materiais menos ofensivos ao meio ambiente, utilização 
racional dos bens de consumo, evitando-se o desperdício e o excesso 
e ainda, após o consumo, cuidar para que os eventuais resíduos não 
provoquem degradação ao meio ambiente. Principalmente: ações no 
sentido de rever padrões insustentáveis de consumo e minorar as 
desigualdades sociais. (CAPUTO, 2010, p. 24) 
 
 As propostas em torno do desenvolvimento sustentável apresentam sempre 
este mesmo padrão de comportamento, ou seja, de uso racional dos bens de consumo 
de modo o menos ofensivo ao meio ambiente, o que implica em afirmar a 
responsabilidade das indústrias na criação constante de alternativas para produção. 
O Relatório Brundtland já apontava para o descompasso entre consumo de energia e 
desenvolvimento sustentável há várias décadas. Os padrões de consumo se 
mantidos, irão impedir que se realizem ações e estratégias para a sustentabilidade, 
porém esses padrões pouco evoluíram (LOUREIRO, 2008). 
No início da década de 1990 a Organização das Nações Unidas (ONU) proveu 
a ECO-92, que foi um evento mundial para discussão do futuro do planeta, 
levantamento de propostas e apresentação de projeções cientificas sobre a vida e o 
meio ambiente na Terra. Até o final da década as discussões se multiplicaram por 
todo o mundo (NETO, 2011). 
A economia ambiental, assim como a economia ecológica é uma perspectiva 
para o sistema de mercado, e não serviria para enfrentar a questão da produção 
capitalista e das contradições internas do sistema. E a economia ecológica também é 
insuficiente, pois se utiliza de regras externas para regular o sistema econômico, 
negligenciando as relações sociais que se produzem em torno e na base desse 
sistema. 
Em 1997 a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento 
aprovaram um documento que ficou conhecido como a Carta da Terra, que influenciou 
a constituição de um encontro mundial para discutir a questão da proteção ao 
ambiente natural e a ecologia (RATTNER, 2014). 
No final daquela década começou-se a esboçar de maneira mais sistemática a 
intenção de se criarem documentos e acordos que pudessem dar conta dos resultados 
dessas discussões, e ainda para que fosse exposta a situação dos cientistas, 
pesquisadores e grupos interessados em divulgar alertas e aprovar ações em prol dos 
problemas de escala mundial que estavam afetando o ambiente natural, o ambiente 
social e a econômica de populações inteiras (NETO, 2011). 
O compromisso com a sustentabilidade implica em um novo cenário para as 
relações empresariais, sociais, políticas, econômicas, sociológicas, e em vários 
campos da atividade humana vem sendo constituídas novas formas de lidar com o 
cotidiano em função dos esforços requeridos para que se mantenham a 
responsabilidade e os investimentos necessários a proposta geral da sustentabilidade 
(LOUREIRO, 2008). A questão do respeito ao meio ambiente natural, ao 
conhecimento e a orientação política para gerenciamento dos recursos naturais 
depende também da economia ambiental baseada na racionalidade do sistema 
capitalista. De acordo com Souza-Lima (2004): 
 
A relação da economia ambiental com os recursos naturais está 
apoiada no princípio da escassez, que classifica como “bem 
econômico” o recurso que estiver em situação de escassez, 
desconsiderando o que for abundante. Além dos princípios expostos, 
a noção de “internalização das externalidades” é outro pilar 
fundamental da economia ambiental. Na base desse conceito 
predomina a noção de que os recursos naturais devem ser reduzidos 
à lógica de mercado, precisam ser privatizados, enfim, devem ter 
preços. Propõe, então, a privatização dos bens públicos como 
possibilidade objetiva e única de protegê-los. É importante ressaltar 
que este tipo de aporte teórico possibilita aos atores sociais a 
transferência de seus vícios privados para os espaços públicos, 
permitindo a legitimaçãoda privatização do público em favor de 
interesses estritamente privados. (SOUZA-LIMA, 2004, p. 121). 
 
Deve-se compreender inicialmente que o conceito de Desenvolvimento 
Sustentável é o novo paradigma econômico e social, que veio mudar a ideia de 
desenvolvimento industrial pela ideia de “capitalismo verde”, e que a sustentabilidade 
leva a proteção ambiental e à educação ambiental, que são meios de se alcançar à 
produção racional de bens, e o equilíbrio necessário a redução do desgaste do planeja 
e do esgotamento dos recursos naturais essenciais à sobrevivência humana 
(LOUREIRO, 2008). 
 Para garantir a sustentabilidade são necessárias ações no plano econômico, 
político e social, mas também é importante que o Estado se adapte aos acordos 
internacionais e que seja signatário destes, sobre pontos chave do problema 
ambiental, como a questão climática, o impacto ocasionado pela indústria, a 
racionalização do uso de recursos naturais, e principalmente a busca de alternativas 
para certos elementos, como o petróleo (SOUZA-LIMA, 2004). É notório que a 
preocupação com o meio ambiente na atualidade tomou grandes proporções, do 
ponto de vista financeiro e até mesmo humano, com uma maior preocupação de como 
será o volume e disponibilidade destes recursos futuramente. 
Não se trata, na verdade, de uma realidade utópica esta, em que se possa 
afirmar uma inversão de valores econômicos ou político-sociais; mas de afirmar sim 
que esta é uma tendência do próprio capitalismo, a de poder perseguir as criações 
que possam ser desdobradas dentro de seus próprios mecanismos (SOUZA LIMA, 
2004). Para garantir a sustentabilidade são necessárias ações no plano econômico, 
político e social, mas também é importante que o Estado se adapte aos acordos 
internacionais e que seja signatário destes, sobre postos-chave do problema 
ambiental, como a questão climática, o impacto ocasionado pela indústria, a 
racionalização do uso de recursos naturais. 
 Na perspectiva da CNUMAD os países desenvolvidos têm condições 
financeiras de criar novas tecnologias que agridam menos o ambiente e traga 
vantagens à humanidade, cabendo aos governos desses países terem o DS como 
meta ao elaborar políticas de C&T. As empresas e organizações civis também devem 
ter a mesma meta. Por outro lado, os países mais pobres dependem de ajuda 
financeira para avançar em C&T. A Comissão diz que o Banco Mundial e o Fundo 
Monetário Internacional (FMI) devem ter um papel central no financiamento dessas 
novas tecnologias. Outra forma de mitigar a situação é a transferência de tecnologias 
limpas do “Norte” para o “Sul”. (DIAS, TOSTES, 2014). 
 Dentre essas preocupações, algumas podem ser amenizadas por meio de 
técnicas naturais de substituição de sistemas, aplicadas de acordo com a necessidade 
e que podem culminar na melhoria da efetiva função destes sistemas como no 
embelezamento de locais, ainda que esta segunda não seja o objetivo principal destes 
métodos (RATTNER, 2014). Tais métodos podem ser ligados diretamente às 
estruturas famílias e de manutenção do espaço social, por meio de sistemas 
elencados a seguir, como forma de melhoria das capacidades de captação de 
recursos e utilização destes, ligados diretamente à setores como a construção civil, a 
agronomia, plantio e agricultura familiar e demais que possam ser de caráter 
exploratório à sociedade como forma de benefício as gerações, presentes e futuras 
(LOUREIRO, 2008). 
A degradação ambiental é um processo histórico que ocorre porque as relações 
com o meio ambiente envolvem atividade humana predatória, que depende de três 
fatores apenas: do tamanho da população, das tecnologias empregadas e do nível de 
consumo. (CARNEIRO LEÃO, 2013). Deve-se compreender inicialmente que o 
conceito de Desenvolvimento Sustentável é o novo paradigma econômico e social, 
que veio mudar a ideia de desenvolvimento industrial pela ideia de “capitalismo verde”, 
e que a sustentabilidade leva a proteção ambiental e à educação ambiental, que são 
meios de se alcançar à produção racional de bens, e o equilíbrio necessário a redução 
do desgaste do planeja e do esgotamento dos recursos naturais essenciais à 
sobrevivência humana. 
 
2.3.1 Impactos de solo e água 
 
 A erosão está ligada ao avanço do desgaste da superfície de um determinado 
terreno, seja com a retirada de material ou então com a perda de grãos minerais. A 
erosão consiste, então, no desgaste de material rochoso e remoção de detritos por 
meio de processos que ocorrem na superfície terrestre. Essas ações podem ocorrer 
principalmente por conta de agentes naturais, como a ação gravitacional e o impacto 
de águas, rajadas de vento e outros. Tal processo ocorre de forma natural na 
superfície terrestre (AMARAL, 2008). 
A cobertura vegetal tem sua função voltada à uma defesa natural dos solos e 
para vários tipos existentes (GALINDO, 2007). A existência dessa vegetação 
normalmente está atrelada a condições de favorecimento à infiltração e 
evapotranspiração, fazendo com que haja diminuição do volume de água escoado na 
superfície, gerando menos impacto de erodibilidade à água. Tanto a remoção de 
vegetação originária dos locais como a substituição por outros tipos de vegetação não 
apresentarão o mesmo resultado e eficiência na prevenção de processo erosivos, 
podendo favorecer seu desenvolvimento. 
 É possível observar que há casos em que alguns tipos de terrenos possuem 
uma maior tendência de erodibilidade do que outros, e isso explica-se através da sua 
configuração física e de componentes importantes no processo estrutural do solo, bem 
como pela forma como o homem se utiliza desses locais (BERTOL, 2010). A 
degradação do solo tem um de seus principais fatores agravantes voltado à erosão 
hídrica, que pode significar custos e prejuízos tanto no âmbito ambiental quanto 
econômico. Isso se dá por conta do Brasil ser um país com configuração tipicamente 
tropical, com volumes concentrados de chuva em alguns períodos, onde tais 
problemas afetam mais uma região do que outra 
 As erosões são, de acordo com a descrição de Pereira (2006), dadas através 
da forma de surgimento. A partir daí, são subdivididos em dois grupos, sendo eles a 
erosão natural/geológica, causada por fatores naturais, e a erosão 
entrópica/acelerada, que está diretamente ligada à ação humana. Porém, para uma 
compreensão mais crítica, o comum é que essa separação seja realizada em outros 
grandes grupos, sendo eles a erosão hídrica, erosão eólica, erosão glacial e erosão 
organogênica 
 A erosão hídrica tem a sua origem dada na formação e ação das chuvas, 
compreendendo etapas de impacto da chuva no solo, desagregação de partículas, 
remoção e transporte por conta do escoamento superficial com a deposição do 
material retirado, formando depósitos de assoreamento. 
 Conforme descreve Carvalho (2013), os muitos problemas oriundos da 
formação de sedimentos dependem da quantidade e do tipo de sedimentos gerados, 
fatores aos quais a dependência está ligada a forma de produção, transporte e 
deposição desses sedimentos gerados e desprendidos, podendo assim gerar 
prejuízos tanto no local onde se originam, pela área onde são transportados e onde 
estes são depositados após o transporte/passagem. 
 A presença de uma considerável quantidade de sedimentos em locais onde há 
curso de águas, por exemplo, resulta em problemas que afetam barragens, canais, 
reservatórios e outros pontos do curso das águas (SILVA, 2014). Como consequência 
desses danos, pode haver interrupções ou problemas de fornecimento de energia 
elétrica, desregulação de fornecimento de água, problemas com amortecimento das 
cheias e diminuição da capacidade de armazenamento em reservatórios e açudes, 
por exemplo. 
 Pereira (2006) cita que o conhecimento da concentração dos sedimentos 
gerados em suspensão é de suma importância para a avaliação das consequências 
da intervenção humanaque resultam nesses acontecimentos. Isso está diretamente 
ligado à exploração e a erosão causada por conta do desmatamento, atividades 
agrícolas ou voltadas à mineração. Essas formas de transporte dos sedimentos, 
conforme Bertol (2010) traz, se dão por meio do arraste, quando há deslizamento sob 
a superfície do leito, com partículas em contato com o leito a todo momento; de 
saltação, com elevação para dentro do escoamento e posteriormente retornando à 
superfície; e a suspensão, onde ocorre elevação e suportação do sedimento do fluído 
envolvido por todo o processo e transporte 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Trata-se de uma pesquisa qualitativa de natureza descritiva sob a forma de 
levantamento documental, baseado na análise de conteúdo e apuração de dados 
relacionados à análise de expansão agrícola com caracterização sustentável voltada 
ao meio ambiente. A literatura mostra que existem diversos tipos de pesquisas, 
todavia, o tipo de pesquisa escolhido é a descritiva através do levantamento 
bibliográfico, sob a forma de explanação de referencial teórico acerca da temática. 
Pesquisas descritivas têm como característica realizar a análise de dados e 
acontecimentos do meio físico sem a intervenção ou participação do pesquisador, 
como as pesquisas de opinião ou relacionadas ao mercado, seja ele financeiro ou de 
consumo, sendo determinado o objeto de estudo de população ou fenômeno ou, 
então, o estabelecimento de relações entre variáveis. A principal vantagem da 
pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma 
gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar 
diretamente. É caracterizada por ser uma pesquisa que não se expressa em números, 
haja vista que as técnicas de coleta de dados são variadas como um questionário 
estruturado, observações, entre outros. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Formas de expansão agrícola de modo sustentável 
 
Incentivo na agricultura familiar 
 
 A agricultura familiar vem sendo objeto de estudo no Brasil há muito tempo, 
porém ainda não se tem uma definição ou um conceito preciso sobre essas práticas, 
como descrito por Wanderley (1996). De acordo com o autor supracitado, a agricultura 
familiar poderia ser ilustrada como a agricultura que permite que as famílias sejam as 
proprietárias dos meios de produção e assumas a execução das atividades no 
estabelecimento de produção. 
 Pode-se observar no setor de agricultura uma grande diversidade de 
produtores, que podem ser diferenciados pelas suas condições socioeconômicas, 
pela forma como as decisões de empreendimento são tomadas e como essas 
influenciam nas atividades agrícolas locais (FREY, 2000). Essa diferença observada 
entre os tipos de produtos é o que os diferencia em variáveis como o acesso à terra, 
a créditos rurais, políticas públicas e a utilização de recursos, tendo estes um papel 
fundamental na responsabilidade ambiental, com o descarte de resíduos e a 
promoção da produção sustentável. 
 A década de 80 foi marcada pela grande expansão de propriedades extensas 
para a agricultura em geral, sobretudo de áreas de cultivo de produtos para exportação 
(MENDES, 2005). Esse aumento de grandes propriedades possibilitou a visualização 
de que essa modernização do processo de cultivo não teve o mesmo ritmo para todos 
os tipos de produtores e agricultores, mas sim privilegiou os agricultores patronais e 
empresas do ramo, gerando desigualdade com os pequenos produtores. Isso ocorreu 
pois, diferente dos sistemas empresariais de grande porte onde há vários 
departamentos e profissionais para atividades específicas, na agricultura familiar 
todos os processos são executados pela própria família, configurando ainda um 
trabalho quase artesanal (MARINHO et al., 2012). 
 O Brasil é um dos grandes cenários da agricultura mundial por conta da sua 
fertilidade térrea e pela disponibilidade de recursos observada no nosso território, 
além da infraestrutura e os acessos ao crédito rural, ainda que sejam diferentes para 
os variados níveis nos quais os produtores são divididos. Por conta do incentivo à 
inserção de novos produtores, o estudo acerca da agricultura familiar vem ganhando 
destaque, tanto nas discussões quanto na busca por melhoria no acesso à informação 
e recursos para o andamento dessas atividades familiares, para que eles possam 
entrar e se manter nessa produção agrícola, seja para consumo interno ou exportação 
(FREY, 2000). Sendo assim, a capacidade produtiva da terra possibilita emprego e 
sustento à diversas famílias, onde a delimitação do estudo permite observar de que 
forma a agricultura familiar impacta em cima das famílias que dependem dessa prática 
para sobreviver. 
A agricultura familiar está inserida no contexto da relação entre a família, o 
trabalho e a terra, que ocorre de forma a garantir sua subsistência e inserção na 
sociedade contemporânea (WANDERLEY, 2001). O processo de agricultura passou 
a se tornar mais moderno em meados da década de 70 com a inserção de maquinários 
e sistemas para plantio, colheita, corte, limpeza e outras atividades relacionadas ao 
plantio, caracterizando então a condição de deficiência nos âmbitos econômicos, 
sociais e territoriais dos agricultores familiares, que viam a produção em larga escala 
tomar conta do mercado e fazer com que as condições de trabalho e concorrência 
fossem desleais pelo poderio de trabalho que as indústrias possuíam. 
Assim, as modernizações que atingiram o sistema rural promoveram de forma 
gradual diversas modificações nos sistemas de organização produtivas, sobretudo as 
unidades essencialmente familiares, assim como nos sistemas de terra e nas ações 
de trabalho propriamente ditas (WANDERLEY, 2001). Isso fez com que a inserção e 
manutenção de uma posição no mercado nacional ficasse extremamente difícil a 
esses produtores, sobretudo em locais de grande oferta, pela inserção de 
organizações com um poderio econômico e de infraestrutura maior, delimitando a 
atuação da agricultura familiar de forma efetiva em locais onde não seria vantajosa a 
inserção de uma indústria de grande porte por exemplo. 
 Embora haja esse condicionamento de problemas de concorrência, Mendes 
(2005) conclui que a inserção da agricultura familiar favorece a condição de 
aplicabilidade em situações em que o principal foco é a subsistência da família, aliada 
às estratégias de produção baseadas na valorização dos recursos internos sem a 
busca por grandes investimentos ou endividamento para realização das atividades. 
 
Redução do uso de agrotóxicos para redução no impacto endócrino e dispersão de 
poluentes 
 
 As substâncias chamadas de desreguladores endócrinos são categorias de 
poluentes ambientais que, em suma, interferem nas funções exercidas pelo sistema 
endócrino do corpo humano (BILA; DEZOTTI, 2017, p. 04). Essas substâncias, em 
sua maioria, são encontradas no ambiente e são alvo de análises relativas à suspeita 
de geração de efeitos aversos à saúde humana. 
 Há uma certa divergência quanto à nomenclatura e categorização dessas 
substâncias, tendo que, segundo Tavares (2018, p. 02), somente as substâncias que 
integram com os receptores de hormônios podem ser consideradas como 
desreguladores jpa que, como descreve a Enviromental Protection Agency (EPA) 
como citam Bila e Dezotti (2007, p. 19): 
 
[...]agente exógeno que interfere com síntese, secreção, transporte, 
ligação, ação ou eliminação de hormônio natural no corpo que são 
responsáveis pela manutenção, reprodução, desenvolvimento e/ou 
comportamento dos organismos 
 
 Essas substâncias químicas, que reações em cadeia, podem ser tanto 
produzidas pelo homem como naturais, produzidas por meio de reações químicas e 
em cadeia podem interferir no desenvolvimento humano numa série de aspectos. Seja 
nas funções neurológicas ou reprodutoras, a ação dessas substâncias pode ser 
altamente nociva, gerando atéproblemas de cunho imunológico (RUBIN, 2011, p. 16). 
Sua ação se dá por meio de receptores, que podem ser nucleares, não nucleares, por 
receptores de neurotransmissão, receptores órfãos, enzimas ou o próprio 
metabolismo. 
 A exposição a esses desreguladores endócrinos podem ocorrer pelo contato e 
ingestão com água cuja concentração é elevada, além do solo e do ar, quando estes 
também estão contaminados (RUBIN, 2011, p. 18). A ingestão de alimentos e o 
contato deles com a pele são os principais causadores do acúmulo e detecção desses 
desreguladores no metabolismo humano. 
 Por conta da dificuldade de sua deterioração, essas substâncias, em sua 
maioria, não podem ser metabolizadas e expelidas do corpo, assim, mesmo quando 
são metabolizadas, subdividem-se em compostos que podem ser ainda mais tóxicos 
do que o produto primário. Desse modo, ainda que não seja substâncias proibidas, 
estas podem produzir uma série de substâncias que podem permanecer 
enclausuradas e presas no corpo por décadas, aumentando seus níveis de 
concentração a cada nova exposição (BILA; DEZOTTI, 2017, p. 08). 
 É possível que parte desses desreguladores endócrinos sejam detectados de 
modo remoto, através de análises de qualidade da água e ar, assim como verificações 
em animais e plantações próximas, verificando os níveis de concentração no solo. 
Outros, como o BPA por exemplo, tem sua característica de análise não por ser 
persistente, mas pelo volume de prevalência pelo uso corriqueiro (TAVARES, 2018, 
p. 10). Assim, a redução da aplicação de agrotóxicos irá, além de reduzir o impacto 
nas estruturas ambientais, impactam na qualidade do produto e na saúde do 
consumidor final, que consome alimentos sem o uso de substâncias agressivas e que 
podem comprometer a saúde a médio e longo prazo. 
 
Reflorestamento 
 
Consiste na atividade de replantar florestas em áreas tradicionalmente 
florestais que, por conta de ação humana ou intempéries climáticas veio a perder essa 
característica, seja em parte ou no todo. A técnica de reflorestamento parte de um 
princípio ecológico e natural de atuar contra a adversidade do local, devendo ser 
aplicada em casos em que não há a exigência de estruturas físicas que contenham 
os avanços e deslizamentos de terra propiciados gradativamente ao longo do tempo 
por fatores externos à mesma, como obras ou outros. 
 O sistema de reflorestamento deve obedecer a etapas simples, que se 
resumem em uma pesquisa técnica de decisão do local de implantação da técnica, 
com a seleção da área e leitura dos dados básicos da propriedade, como tipo de solo, 
clima e demais variáveis. Tudo isso deve ser acompanhado por um projeto técnico, 
passando pela seleção das sementes e mudas, passando pelo preparo do solo que 
irão recebê-las e por fim o monitoramento e manutenção dos processos, com registro 
fotográfico e documental do avanço. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Com o presente estudo, foi possível observar que o agronegócio é um dos 
grandes motores da economia brasileira, sendo responsável desde os primórdios por 
movimentar a economia e gerar receita. No Brasil, a fertilidade do solo e o clima 
privilegiado faz com que seja possível atuar de forma efetiva com uma série de 
vertentes, porém, o avanço da globalização e da tecnologia tiveram que acompanhar 
a demanda e, para que a produção pudesse ser aumentada, houve impactos 
ambientais graves, sendo necessário assim que se repensasse na forma de produção 
voltada ao desenvolvimento sustentável. 
 O desenvolvimento sustentável está pautado na produção que agrida menos o 
meio ambiente e que não haja escassez de recursos para essa e próximas gerações. 
Dentro do agronegócio, há uma série de formas de se promover o desenvolvimento 
sustentável aumentando a produção sem que os impactos ambientais sejam maiores 
do que já são. 
 Entre algumas das formas de promover a expansão de modo sustentável é 
incentivar a agricultura familiar, permitindo que ela seja tanto para subsistência como 
para fornecimento em casos de escassez. Uma segunda modalidade é a redução do 
uso de agrotóxicos que, além de diminuir a contaminação do solo e da água, que 
podem impactar negativamente grandes trechos, reduzem o acometimento de 
doenças por parte de consumidores de alimentos que fazem uso dessas substâncias. 
Por fim, a aplicação de reflorestamento em áreas onde não é mais possível produzir 
pela escassez de solo, auxiliando no aumento da cobertura de vegetação, melhorando 
a questão de troca gasosa e purificação do ar, tratando o solo e gerando pontos de 
sombra que podem ser usados como estratégias de sombreamento para 
determinados tipos de cultura. 
 
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