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ENFERMAGEM-EM-ONCOLOGIA

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2 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3 
2 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO À ONCOLOGIA .............................. 4 
2.1 Fatores de Risco .................................................................................. 5 
3 FISIOPATOLOGIA DO CÂNCER ............................................................... 7 
3.1 Surgimento do Câncer.......................................................................... 9 
3.2 Esse processo é composto por três estágios: .................................... 10 
4 PREVENÇÃO E DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER .......................... 12 
5 TRATAMENTO DO CÂNCER .................................................................. 15 
5.1 Estadiamento ..................................................................................... 20 
6 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA ............................. 20 
7 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS QUIMIOTERÁPICOS .......................... 22 
7.1 Via Oral .............................................................................................. 22 
7.2 Vias Intramuscular e Subcutânea ....................................................... 22 
7.3 Via Endovenosa ................................................................................. 24 
7.4 Via Intravesical ................................................................................... 27 
8 CLASSIFICAÇÃO DOS QUIMIOTERÁPICOS ........................................ 28 
9 BIOSSEGURANÇA E EXPOSIÇÃO ......................................................... 31 
9.1 Extravasamento ................................................................................. 33 
9.2 Gerenciamento de resíduos ............................................................... 35 
10 CUIDADOS PALIATIVOS ...................................................................... 36 
10.1 Assistindo o paciente em domicílio e sua espiritualidade ............... 38 
10.2 Equipe Multidisciplinar .................................................................... 39 
11 CÂNCER INFANTOJUVENIL ................................................................ 40 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 42 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um 
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é 
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora 
que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
2 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO À ONCOLOGIA 
Oncologia é o ramo da ciência médica que lida com tumores, no Brasil é 
também conhecida como Cancerologia. (INSTITUTO ONCOGUIA, 2017). 
O câncer tem sido o principal problema de saúde pública no mundo e já está 
entre as quatro principais causas de morte prematura (antes dos 70 anos de idade) 
na maioria dos países. 
A incidência e a mortalidade por câncer vêm aumentando em todo o mundo, 
em parte devido ao envelhecimento, crescimento populacional, e mudanças na 
distribuição e prevalência dos riscos de se adquirir a doença, especialmente fatores 
relacionados ao desenvolvimento socioeconômico. Observa-se nos países em 
desenvolvimento uma mudança nos principais tipos de câncer, com uma diminuição 
nos tipos de câncer associados a infecções e o aumento daqueles associados à 
melhoria das condições socioeconômicas com a incorporação de hábitos e atitudes 
relacionados à urbanização (sedentarismo, alimentação inapropriada, entre outros) 
(BRAY et al., 2018). 
O mais incidente no mundo é o câncer de pulmão (2,1 milhões) seguido pelo 
câncer de mama (2,1 milhões), cólon e reto (1,8 milhão) e próstata (1,3 milhão). 
Nos homens os tipos de câncer mais frequentes foram o câncer de pulmão 
(14,5%), próstata (13,5%), cólon e reto (10,9%), estômago (7,2%) e fígado (6,3%). 
Nas mulheres, foram o câncer de mama (24,2%), cólon e reto (9,5%), pulmão 
(8,4%) e colo do útero (6,6%) (BRAY et al., 2018). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Inca.gov.br 
2.1 Fatores de Risco 
Tabagismo e obesidade são fatores de risco para alguns tipos de câncer, além 
de doenças cardiovasculares e respiratórias. Vários fatores de risco podem estar 
relacionados com a origem de uma mesma doença. Estudos mostram, por exemplo, 
associação entre álcool, tabaco e câncer de cavidade oral. (INCA,2022). 
Em doenças crônicas, como o câncer, as primeiras manifestações podem 
aparecer após muitos anos de uma exposição (por exemplo, radiação ionizante) ou 
contínua (no caso de radiação solar ou tabagismo) a fatores de risco. A exposição 
prolongada ao sol sem proteção adequada na infância pode ser uma das causas do 
 
 
6 
 
 
 
 
 
câncer de pele em adultos. Os fatores de risco podem ser encontrados no meio físico, 
herdados, ou como resultado de hábitos ou costumes característicos de um 
determinado meio sociocultural. (INCA,2022). 
Algumas medidas de precaução são muito eficazes para a redução dos casos 
de câncer e a minimização de sua incidência com o incentivo a: 
• Em busca de vida saudável – melhorando a qualidade dos alimentos e 
combate o sedentarismo; 
• Moderação/restrição ao uso de álcool e tabaco; 
• diminuição da exposição ao sol e à proteção contra raios ultravioleta 
(Raios UV); 
• diminuição da exposição a poluentes atmosféricos e inaláveis; 
• reduzir a exposição ocupacional a agentes cancerígenos, entre outro. 
Existem evidências científicas de que a atividade física protege contra o 
aparecimento do câncer, atenua sintomas e eventos adversos relacionados e 
aumenta a sobrevida de seus sobreviventes. Segundo o Inca (BRASIL, 2021a), de 
80% a 90% dos cânceres estão relacionados a fatores exógenos. 
 
 
 Fonte: Instituto oncoguia.org.br 
 
Segundo o Inca (BRASIL, 2021a), de 80% a 90% dos cânceres estão 
relacionados a fatores exógenos. Nesse panorama, apenas cerca de 20% dos fatores 
de risco estão relacionados a condições internas do indivíduo. 
http://www.oncoguia.org.br/
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
3 FISIOPATOLOGIA DO CÂNCER 
O Câncer atinge mais de 100 diferentes tipos de malignidades, que em comum 
possui crescimento desordenado de células, podendo invadir tecidos adjacentes ou 
órgãos a distância. É uma doença causada por mutações no DNA, juntamente com 
falhas nos processos de reparo celular, levando a uma expansão clonal descontrolada 
que está entre as doenças mais letais e debilitantes do mundo. (BRASIL,2022). 
Estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, quando divididas 
rapidamente, determinando a produção de tumores, que conseguem se espalhar para 
outras regiões do corpo. As diversas classes de câncer equivalem aos vários tipos de 
células do corpo. Quando iniciam em tecidos epiteliais, como a pele ou mucosas, são 
chamados de carcinomas. Se o ponto inicial são os tecidos conjuntivos, como osso,músculo ou cartilagem, denomina-se sarcomas. (BRASIL,2022). 
De maneira simplificada, câncer é um termo genérico utilizado para se referir a 
um grande grupo de doenças que têm em comum a proliferação desordenada de 
células de um tecido ou órgão. Essas células acabam por formar uma massa celular 
denominado tumor, que pode ser maligno ou benigno. 
Após a formação tumoral, as alterações continuam ocorrendo, acarretando 
diferentes subpopulações celulares dentro de um mesmo tumor. Entre essas 
subpopulações, podemos encontrar uma pequena população de células capazes de 
manter o câncer chamadas células-tronco cancerosas (ou células-tronco tumorais). 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 Essas células “são capazes de se renovar indefinidamente e originar células 
que se dividem rapidamente e com trânsito amplificado”. 
 
 
Fonte: tuasaude.com 
 
As células-tronco cancerosas podem surgir de células-tronco mutadas do 
tecido em que se encontra o tumor, ou também de células diferenciadas que sofreram 
transformação, passando para um estado indiferenciado. 
As neoplasias surgem devido ao crescimento anormal das células, formando 
uma massa celular ou tumor. Em alguns casos, essa proliferação permanece de forma 
controlada dentro do tecido em que teve origem e, nesses casos, denominamos como 
tumor benigno. Já quando o crescimento tumoral se dá de forma descontrolada, com 
invasão dos tecidos adjacentes, com possível capacidade metastática, denominamos 
como tumor maligno. A classificação dos cânceres é feita a partir do tecido em que 
ele teve início e do tipo celular do qual ele se originou. (INCA, 2021). 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
Fonte: inca.gov.br 
3.1 Surgimento do Câncer 
A ocorrência do câncer acontece devido a uma mutação genética, ou seja, a 
partir de uma alteração no DNA da célula, a célula recebe informações falsas para 
suas atividades. Essas mudanças podem ocorrer em genes especiais, chamados 
proto-oncogenes, que são inicialmente inativos em células normais. (INCA, 2020) 
Quando ativados, os proto-oncogenes tornam-se cancerosos, responsáveis por 
transformar células normais em células cancerosas. 
 . 
 
Fonte: inca.gov.br 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
O crescimento celular pode ser controlado ou não controlado. No crescimento 
controlado, temos: 
• Hiperplasia: tem-se o aumento da contagem de células, que é localizado 
e autolimitado. Essas células são normais na sua forma e função. 
• Displasia: A displasia caracteriza-se pela mudança do fenótipo celular. 
Nesse tipo de alteração, ocorre mudança de forma e função. 
• Metaplasia: é uma alteração reversível em que um tipo celular epitelial 
ou mesenquimal é substituído por outro tipo celular de mesma linhagem. 
É um processo proliferativo de reparo. Nesse tipo de alteração, existe 
um crescimento da contagem de células, mas ele é localizado e 
autolimitado. Esse crescimento é causado por um estímulo fisiológico ou 
patológico, que, quando cessado, tem efeito reversível. As células 
podem ser normais ou podem apresentar pequenas alterações (INCA, 
2012). 
Os genes são arquivos que se agrupam e fornecem instruções para organizar 
a estrutura, a forma e o funcionamento das células do corpo. A informação genética é 
armazenada em genes, a "memória química" do ácido desoxirribonucleico (DNA). É 
através do DNA que os cromossomos transmitem informações para o crescimento 
celular. (INCA, ano 2021). 
A carcinogênese, ou carcinogênese, é gradual, levando vários anos para que 
uma célula cancerosa se prolifere e produza um tumor visível. Os efeitos cumulativos 
de carcinógenos diferenciados ou carcinógenos são responsáveis pela iniciação, 
promoção, progressão e supressão de tumores. (INCA, 2021). 
3.2 Esse processo é composto por três estágios: 
 Estágio de iniciação: 
 Os genes são afetados por carcinógenos, causando alterações em alguns de 
seus genes. As células se encontram geneticamente alteradas, nessa fase, porém 
ainda não é possível a detecção de um tumor clinicamente. Elas encontram-se em 
prontidão, ou seja, "iniciadas" para a ação de um segundo grupo de agentes que 
atuará no próximo estágio. (INCA, 2021) 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
Fonte: inca.gov.br 
 
Estágio de promoção: as células geneticamente modificadas, que significa 
"iniciadas", são submetidas a agentes cancerígenos classificados como 
oncopromotores. 
As células começam a se transformar em células malignas, lenta e 
gradualmente. Para que essa mudança ocorra, é necessária a exposição prolongada 
e contínua a um promotor carcinogênico. 
 Pausar a comunicação com os promotores interromperá o processo neste 
momento. Certos ingredientes alimentares e a exposição excessiva e prolongada a 
hormônios são exemplos de fatores que favorecem a transformação de células 
iniciadoras em células malignas. (INCA, 2021) 
 
Fonte: inca.gov.br 
 
 
12 
 
 
 
 
 
 
Estágio de progressão: Caracterizado pela multiplicação descontrolada e 
irreversível de células alteradas. O câncer é observado nesta fase, já está definido, se 
desenvolve até o aparecimento das primeiras manifestações clínicas da doença. Os 
fatores que promovem a iniciação ou progressão de carcinógenos são chamados de 
promotores ou carcinógenos. O tabaco é um cancerígeno completo porque possui 
ingredientes ativos em todos os três estágios da carcinogênese. (INCA, 2021) 
 
Fonte: inca.gov.br 
 
4 PREVENÇÃO E DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER 
A prevenção do câncer compõe-se em ações realizadas para diminuição dos 
riscos de ter a doença. O Ministério da Saúde, através da Portaria n. 2.048 de 3 de 
setembro de 2009, instituiu no Sistema Único de Saúde (SUS) a Política Nacional de 
Atenção Oncológica (Pnao), definindo as precauções e controle do câncer e de 
assistência aos doentes de câncer. Em maio de 2013, foi atualizada a PNAO pela 
Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à 
Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde 
(SUS). (INCA, 2021) 
 Prevenção primária visa prevenir que o câncer se desenvolva. Isso inclui evitar 
a exposição aos fatores de risco de câncer e a adoção de um modo de vida mais 
 
 
13 
 
 
 
 
 
saudável. Prevenção secundária visa detectar e tratar doenças pré-malignas (por 
exemplo, lesões de HPV ou pólipos na parede intestinal) ou cânceres assintomáticos 
iniciais. (INCA, 2022). 
 O câncer do colo do útero é causado por uma infecção persistente por tipos 
oncogênicos do Papiloma Vírus Humano (HPV). É uma doença de desenvolvimento 
lento, que pode cursar sem sintomas em fase inicial e evoluir para quadros de 
sangramento e secreção vaginal anormal e dor abdominal associada com queixas 
urinárias ou intestinais nos casos mais avançados. O exame citopatológico é um 
instrumento de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil. Para que o 
rastreamento seja efetivo é necessário que o exame seja realizado com 
qualidade. (INCA, 2022). 
A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição 
do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). 
A transmissão da infecção ocorre por via sexual (desgaste por atrito ou fricção) 
microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. Consequentemente, o uso 
de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual com 
penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer 
pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal. (INCA, 
2021). 
A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se 
complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as mulheres 
vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos), deverão 
fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os 
tipos oncogênicos do HPV. Para mulheres com imunossupressão (diminuição de 
resposta imunológica), vivendo comHIV/Aids, transplantadas e portadoras de 
cânceres, a vacina é indicada até 45 anos de idade. (INCA, 2021). 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
Fonte: bvsms.saude.gov.br 
 
O rastreamento do câncer de mama consiste em identificar o câncer em seus 
estágios iniciais, em populações assintomáticas, possibilitando, com isso, a mudança 
em seu prognóstico. São identificados em geral três padrões de lesões: alterações 
benignas, lesões malignas in situ e lesões malignas invasivas. As lesões benignas 
estão associadas a um risco variável de câncer de mama, que vão do menor (lesões 
não proliferativas e sem atipias) ao maior risco (lesões proliferativas com atipias). 
 As lesões malignas in situ podem ser ductais ou lobulares, variando também 
em relação ao risco de câncer de mama invasivo (maior risco para as lesões lobulares 
in situ) (INCA, 2014, 2016). É importante saber que nem sempre nódulos são tumores 
malignos ou indicam alguma doença preocupante. 
 O ideal é que investigar esses nódulos com exame de mamografia e, se 
necessário, biópsia, para obter um diagnóstico preciso e também cessando os motivos 
de preocupação (INCA, 2014, 2016). 
 O auto exame das mamas, mamografia se complementam como prevenção 
para esse tipo de câncer. 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
Fonte: plataforma.grupoa.education 
5 TRATAMENTO DO CÂNCER 
O tratamento oncológico sempre deve ser muito individualizado sendo 
importante observar todas as necessidades e possibilidades terapêuticas de cada 
paciente. (INCA, 2022). 
• Cirurgia: Consiste na retirada do tumor sua intenção é removê-lo 
totalmente. A cirurgia também é utilizada para avaliar a extensão da 
doença. Em alguns casos, o estadiamento do câncer só é possível de 
realizar durante o ato cirúrgico. (INCA, 2021). 
 
 
https://www.inca.gov.br/tratamento/cirurgia
 
 
16 
 
 
 
 
 
Fonte: inca.gov.br 
 
• Quimioterapia: É um tipo de tratamento que se utilizam medicamentos 
para combater a doença. Ele se mistura com o sangue e são levados a 
todas as partes do corpo, destruindo assim as células doentes que estão 
formando o tumor e impedindo, também, que se espalhem. (INCA, 
2021). 
 
 
Fonte: inca.gov.br 
 
• Radioterapia (RT): A radioterapia trata-se de feixes de radiações 
ionizantes que destroem células tumorais, sendo um método de 
tratamento local ou locorregional do câncer, que utiliza equipamentos e 
técnicas variadas. Seu objetivo principal é tratar o tecido doente e, ao 
mesmo tempo, preservar o tecido normal adjacente. (INCA,2018). 
https://www.inca.gov.br/tratamento/quimioterapia
 
 
17 
 
 
 
 
 
 
Fonte: inca.gov.br 
 
• Existem tipos de radioterapia, onde a escolha dependerá do tipo de 
câncer e sua extensão: 
➢ Braquiterapia ou terapia de radiação interna é uma maneira pela qual 
materiais radioativos são implantados próximos ao tumor. A palavra braquiterapia 
origina-se do grego (brachys = junto, próximo) e define uma modalidade de tratamento 
em que doses de radiação são liberadas para destruir as células tumorais, sem que 
um grande número de células sadias seja afetado. A braquiterapia pode ser usada 
sozinha ou em combinação com a radiação externa e/ou cirurgia. Pode ser utilizada 
para curar, controlar ou aliviar sintomas de diferentes tipos de câncer. 
(RODRIGUES,2016). 
➢ Teleterapia é também chamada de roentgenterapia, cobaltoterapia ou 
terapia por acelerador. É uma modalidade de RT mais empregada em que a fonte de 
radiação é externa ao paciente (no mínimo, 20 cm de sua superfície). Foi introduzida 
na prática médica no início do século XX e, por causa do desenvolvimento dos 
aparelhos, se expandiu na década de 1930. 
A radiação ionizante penetra nos tecidos em diferentes profundidades, dependendo 
de sua forma de energia e natureza física. Os feixes de tratamentos são dispostos de 
forma a aplicar uma dose homogênea no volume do tumor e a menor quantidade de 
radiação possível em qualquer outro local. (RODRIGUES,2016). 
 
 
18 
 
 
 
 
 
➢ Iodoterapia é um tipo de RT interna que utiliza iodo radioativo (I-131) em 
casos de carcinoma diferenciado da tireoide ou hipertireoidismo por doença de Graves 
ou doença de Plummer.(RODRIGUES,2016). 
• Transplante de medula óssea: Tratamento proposto para alguns tipos 
de doenças que afetam as células do sangue, como as leucemias e os 
linfomas, consiste na substituição de uma medula óssea doente ou 
deficitária por células normais de medula óssea, tem como objetivo a 
reconstituição de uma medula saudável. Esse transplante pode ser 
autogênico, quando a medula vem do próprio paciente. Já o transplante 
alogênico a medula vem de um doador. 
 
O transplante também pode ser realizado a partir de células precursoras de 
medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão 
umbilical, sendo necessário em muitos dos casos combinar mais de uma modalidade. 
(INCA, 2021). 
 
 
 
Fonte: inca.gov.br 
 
Os objetivos do tratamento do câncer são essencialmente: 
➢ Curativo. O primeiro e principal objetivo do tratamento oncológico é curar os 
pacientes para devolver-lhes um lugar na sociedade. Portanto, um bom tratamento 
https://www.inca.gov.br/tratamento/transplante-de-medula-ossea
 
 
19 
 
 
 
 
 
deve ser prescrito com a possibilidade de utilizar medicamentos modernos, sempre 
focados na medicina personalizada, ou seja, direcionados ao próprio paciente, mesmo 
que a chance de cura é pequena. (INSTITUTO ONCOGUIA, 2017). 
➢ Remissão da Doença. Se a cura não for possível, o oncologista atribuirá um 
segundo objetivo ao paciente, que visa a remissão satisfatória da doença, visto que o 
paciente se sinta bem consigo, por maior tempo possível, longe dos efeitos de 
doenças e de hospitalizações. (INSTITUTO ONCOGUIA, 2017). 
➢ Cuidados Paliativos. Quando as chances de remissão são remotas, o 
objetivo passa a ser o controle da doença e seus sintomas, os cuidados paliativos 
incluem uma abordagem que visa melhorar o bem estar dos pacientes e seus 
respectivos familiares, no enfrentamento de doenças potencialmente fatais, por meio 
da prevenção e redução do sofrimento, tratando de sintomas de ordem física, 
psicossociais e espirituais. (INSTITUTO ONCOGUIA, 2017). 
 
 
 
Fonte: oncoguia.org.br 
 
 
http://www.oncoguia.org.br/
 
 
20 
 
 
 
 
 
5.1 Estadiamento 
Para estadiar um caso de câncer e avaliar o grau de disseminação existem 
regras internacionalmente estabelecidas, as quais estão em constante 
aperfeiçoamento. 
O estadiamento que determina o grau de disseminação do tumor e é 
fundamental para direcionar a terapêutica utilizada no tratamento. O método da União 
Internacional Contra o Câncer (UICC) é o mais utilizado e consiste na classificação 
TNM, em que o T representa as características do tumor primário; o N tem relação 
com o comprometimento linfático e o M representa a presença ou a ausência de 
metástase. Dessa forma, os tumores podem ser classificados em estádios de I a IV, 
em que o IV é a forma mais grave. (ROCHA,2019). 
 
 
Fonte: Instituto oncoguia.org.br 
6 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA 
O enfermeiro, sendo o líder da sua equipe assistencial, deve trabalhar suas 
capacidades de forma a desenvolver as habilidades necessárias relacionadas com 
essa competência, notadamente, no desempenhar do processo de comunicação e no 
desenvolvimento de um clima de apoio propício ao exercício da liderança. 
(COFEN,2018). 
 
 
21 
 
 
 
 
 
O cuidado de enfermagem ao paciente com câncer inclui, além dos 
conhecimentos científicos, a capacidade de compreender o impacto dessa doença 
nos sentimentos, valores e crenças dos pacientes. Estratégias terapêuticas com 
intervenções nos aspectos físicos, emocionais e espirituais promovem a melhora de 
condições de saúde do paciente com câncer e de sua qualidade de vida. Além disso, 
o paciente sem possibilidade de cura, em situação de terminalidade, tem como base 
do seu cuidado amaximização do conforto e a preservação da dignidade. 
(ROCHA,2019). 
Os enfermeiros são profissionais que têm uma relação muito próxima e direta 
com os pacientes. A avaliação da enfermagem é uma excelente estratégia para ir além 
das questões biológicas, realizando o levantamento das necessidades de saúde do 
paciente que podem ser atendidas com intervenções de enfermagem. Nesse sentido, 
a entrevista e o exame físico são instrumentos utilizados na avaliação de enfermagem. 
(ROCHA,2019). 
 A equipe assistencial da enfermagem que atuam em unidades especializadas 
devem possuir conhecimento técnico científico e ser capacitados para lidar com a 
perda, a dor, o sofrimento e todo estresse que o trabalho exige (HERCOS et al., 2014). 
 
 
Fonte: img.pebmed.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
7 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS QUIMIOTERÁPICOS 
7.1 Via Oral 
 São remédios em forma de comprimidos, capsulas e líquidos, que pode-se tomar 
em casa. (INCA,2021). 
 
Fonte: oncoguia.org.br 
7.2 Vias Intramuscular e Subcutânea 
 Por via intramuscular, a aplicação por meio de injeção é realizada no músculo. 
Já a via subcutânea, a aplicação é feita por meio de injeção no tecido gorduroso acima 
do músculo. (INCA,2021). 
 Na figura a seguir apresenta a aplicação do medicamento Zoladex®, por via 
Subcutânea. 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
Fonte: zoladexhcp.com 
 
➢ Hipodermóclise 
Realizada através da via subcutânea para a infusão de medicamentos. Essa 
via apresenta a mesma eficácia da via endovenosa e tem como vantagem o fato de 
ser menos dolorosa e com raros eventos adversos. (ROCHA,2019). 
 
 
➢ Via Intratecal 
É pouco comum, sendo aplicada no líquor (líquido da espinha), é utilizada para 
a aplicação de agentes quimioterápicos pelo médico em uma sala específica ou centro 
cirúrgico. (INCA,2021). 
 
 
 
24 
 
 
 
 
 
➢ Via Tópica 
O medicamento poderá ser em forma líquida ou pomada, é aplicado na pele. 
(INCA,2021). 
7.3 Via Endovenosa 
A medicação é administrada na veia ou por meio de cateter, na forma de injeção 
ou dentro do soro. (INCA,2021). 
➢ Acesso Venoso Periférico: É sem dúvida, a via mais utilizada para a 
administração dos quimioterápicos. Para a aplicação de medicamentos por essa via, 
pode-se utilizar uma punção periférica normal com dispositivos. O calibre a ser 
utilizado dependerá das condições do vaso e do volume da infusão. 
O profissional da enfermagem, ao exercer sua profissão engloba diversas 
atividades, porém a mais realizada diariamente é a terapia intravenosa. A aplicação 
de medicamentos e diversas outras soluções, caracteriza-se como uma das maiores 
atribuições e responsabilidades da equipe assistencial de enfermagem, possui uma 
extrema importância de que este profissional tenha domínio, prática e conhecimento, 
garantindo um procedimento seguro tanto para cliente quanto para o profissional de 
saúde (MURASSAKI, 2015). 
Para que um acesso venoso periférico (AVP) seja realizado de forma eficaz, 
torna-se necessário que o profissional da assistência conheça a anatomia e a 
fisiologia da pele e do sistema venoso, assim como as características de espessura 
da pele das diferentes regiões do corpo. Há também a necessidade de compreender 
a resposta fisiológica do sistema vascular à temperatura e estresse provocado pelo 
procedimento, e por último é necessário que tenha o conhecimento referente ao 
mecanismo de administração das drogas, qual a reação esperada bem como os 
efeitos adversos que podem ocorrer, afim de promover uma administração segura de 
medicamentos (GOMES, 2015). 
As veias de escolha para o AVP mais utilizadas são as das superfícies dorsal 
e ventral dos antebraços evitando-se a inserção de cateter em membro comprometido 
por lesões com veias danificadas e regiões de articulações além do membro 
dominante ou inferior, devido maior risco de complicações (GOMES, 2020) 
 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: pebmed.com.br 
 
 
 
➢ Cateter Venoso Central: O uso do cateter venoso central (CVC) 
representa uma condição importante no tratamento ao paciente de neoplasia. A 
característica comum a todos os CVC é a localização da sua ponta no terço distal da 
veia cava superior. (CUMMINGS,2008). 
Essa característica permite a infusão de soluções com a máxima proteção 
contra a irritação da parede do vaso, já que o volume de sangue nessa região é muito 
grande, facilitando a hemodiluição das drogas e das soluções infundidas. 
(WAKSMAN,2010). 
• Port-a-cath, também conhecido como port, é um dispositivo totalmente 
implantado que permite fácil acesso às veias do paciente. É inserido 
completamente sob a pele e se divide em duas partes: o cateter, feito de 
silicone ou poliuretano, e o reservatório, constituído de titânio e/ou 
plástico resistente coberto por um septo de silicone puncionável. 
(INSTITUTO ONCOGUIA,2014). 
 
Os cateteres port-a-cath são indicados para pacientes que precisam de terapia 
intravenosa frequente e de longa duração. Recomenda-se o uso em indivíduos de 
 
 
26 
 
 
 
 
 
todas as idades, incluindo crianças, devido ao conforto que promove ao se evitar 
seguidas punções de acesso. 
 
 
Fonte:baraovascular.com.br 
 
 
Fonte:baraovascular.com.br 
 
 
Cateter Tunelizado, Possui um cuff de Dacron e é implantado por cirurgia. O 
cuff de Dacron permite a estabilização do cateter no subcutâneo.Trata-se de 
cateteres apropriados para terapias que requerem longo período, geralmente 
conhecidos como cateteres de Hickman® . (CUMMINGS,2008). 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: cloudfront.net 
• Não tunelizados: são mais usados para acessos temporários, pois 
quando para longo prazo precisam de um mecanismo valvar para limitar 
o refluxo de sangue e impedir infecção, oclusão e trombose associada 
ao cateter. 
 
Fonte: cloudfront.net 
7.4 Via Intravesical 
 
 
 
28 
 
 
 
 
 
Na via intravesical os medicamentos quimioterápicos são administrados 
diretamente na bexiga, através de um cateter. Esses medicamentos destroem as 
células cancerígenas em crescimento. ( INSTITUTO ONCOGUIA,2015). 
8 CLASSIFICAÇÃO DOS QUIMIOTERÁPICOS 
Os quimioterápicos podem ser classificados conforme a atuação no ciclo celular 
ou quanto à sua estrutura química e função celular. Quanto à sua atuação no ciclo 
celular, classificam-se em: 
• ciclo inespecíficos: atuam nas células que estão ou não no ciclo 
proliferativo, como a mostarda nitrogenada; 
• ciclo específicos: atuam somente nas células que se encontram em 
proliferação, como é o caso da ciclofosfamida, o etoposido (na fase G2) 
e a vincristina (na fase M). Uma especificidade é que uma dose 
aumentada não consegue destruir mais células, portanto, é necessário 
aumentar a exposição, seja por infusão continua ou aumentando os 
ciclos de exposição. Os antimetabólitos são um exemplo de ciclo celular 
específico, particularmente ativo contra células que se encontram na 
fase de síntese do ciclo celular (fase S) e os alcaloides da vinca 
(vincristina, vimblastina e vindesina) (fase M). (RODRIGUES,2016). 
É importante salientar que o uso de drogas isoladas (monoquimioterapia) se 
mostrou ineficaz em induzir respostas completas ou parciais significativas, na maioria 
dos tumores, sendo, atualmente, de uso muito restrito. A poliquimioterapia tem 
eficácia comprovada e o objetivo de atingir populações celulares em diferentes fases 
do ciclo celular, utilizar a ação sinérgica das drogas, diminuir o desenvolvimento de 
resistência às drogas, promover maior resposta por dose administrada e reduzir 
toxicidades. (RODRIGUES,2016). 
O cálculo da superfície corpórea é feito por meio do peso e altura do cliente, é 
expresso em metros quadrados (m2). A superfície corporal é baseada em uma ta- 
bela de três escalas, contendo altura, superfície corporal e peso. 
 
 
 
29 
 
 
 
 
 
Existem réguas e calculadoras para esse fim. No entanto, a SC também pode 
ser obtida por meiode fórmulas desenvolvidas pelos autores citados a seguir: 
• Mosteller: SC (m2) = altura (cm) × peso (kg)/3.600; 
• Du Bois e Du Bois: SC (m2) = peso (kg) 0,425 × altura (cm) 0,725 × 
0,007184; 
• Haycock et al.: SC (m2) = peso (kg) 0,5378 × altura (cm) 0,3964 × 
0,024265; 
• Gehan e George: SC (m2) = peso (kg) 0,51456 × altura (cm) 0,42246 × 
0,02350; 
• Boyd: SC (m2) = peso (kg) 0,4838 × altura (cm) 0,3 × 0,017827. 
Cabe ressaltar a importância da tripla checagem (feita por três profissionais) do 
protocolo terapêutico proposto e da superfície corporal, incluindo: 
✓ checagem pelo enfermeiro na avaliação de enfermagem; 
✓ checagem pelo farmacêutico antes da diluição; 
✓ checagem pelo enfermeiro no momento da administração. 
 
Na prescrição médica da QT, devem constar: SC, parâmetros para liberação 
da QT (p.ex., parâmetros hematológicos, valores de ureia e creatinina, entre outros 
que se fizerem necessários, em concordância com o medicamento), protocolo de QT 
e prescrição de QT para o paciente. (RODRIGUES,2016). 
 
Classificação dos quimioterápicos antineoplásicos, exemplos de nomes dos 
medicamentos e mecanismo de ação. 
Classe: Antimetabólitos (englobam os antagonistas do ácido fólico, os antagonistas 
purínicos e os antagonistas pirimidínicos). 
Exemplos de medicamentos: Metotrexato (MTX), fludarabina, cladribina, 
mercaptopurina, tioguanina, 5-fluorouracil(5--FU), citarabina, gencitabina, 
capecitabina. 
Mecanismo de ação: Incorporam-se à célula, bloqueando a produção de enzimas 
ou interpondo-se entre as cadeias de DNA e RNA, transmitindo mensagens 
errôneas. São do tipo ciclo-específicos. 
 
 
30 
 
 
 
 
 
Classe: Alquilantes (englobam as mostardas nitrogenadas, as etileniminas, as 
nitrosureias e os metais pesados). 
Exemplos de medicamentos: Mecloretamina, melfalano, clorambucil, ifosfamida 
e ciclofosfamida, tiotepa, carmustina, lomustina, estreptozocina, cisplatina, 
carboplatina, oxaliplatina. 
Mecanismo de ação: São compostos capazes de substituir, em outra molécula, um 
átomo de hidrogênio por um radical alquila. Se ligam ao DNA para impedir a 
separação dos dois filamentos do DNA na dupla hélice espiralar, fenômeno 
indispensável para a replicação. Causam alterações nas cadeias de DNA, 
impedindo a sua replicação. Os alquilantes afetam as células por todo período do 
ciclo celular. 
Classe: Inibidores mitóticos (englobam os alcaloides da vinca e os taxanos) 
Exemplos de medicamentos: Vincristina, vimblastina, vinorelbina, vindesina, 
docetaxel e paclitaxel. 
Mecanismo de ação: Podem paralisar a mitose na metáfase, decorrência da ação 
sobre a proteína tubulina, formadora dos microtúbulos, que migram os 
cromossomos. Desse modo, os cromossomos, durante a metáfase, ficam impedidos 
de migrar, ocorrendo a interrupção da divisão celular. São do tipo ciclo-específicos 
Classe: Antibióticos antitumorais 
Exemplos de medicamentos: Doxorrubicina, daunorrubicina, epirrubicina, 
idarrubicina, mitomicina, mitoxantrona, bleomicina, dactinomicina. 
Mecanismo de ação: Atuam interferindo na síntese de ácidos nucleicos, impedindo 
a duplicação e a separação das cadeias de DNA e RNA. São do tipo ciclo-
inespecíficos. 
Classe: Miscelânea 
Exemplos de medicamentos: Hidroxiureia, procarbazina, L-asparaginase 
Mecanismo de ação: Medicamentos de composição química e ação pouco 
conhecidas. 
Classe: Topoisomerase-interativos (englobam os derivados da camptotecina e os 
derivados da epipodofilotoxina). 
Exemplos de medicamentos: Irinotecano e topotecano, etoposido e teniposido. 
Mecanismo de ação: Interagem com a enzima topoisomerase I e II, interferindo na 
síntese do DNA. São ciclo-específicos. 
 
 
31 
 
 
 
 
 
Fonte: Oncologia Multiprofissional: Bases para Assistência.2016 
9 BIOSSEGURANÇA E EXPOSIÇÃO 
 A Norma Regulamentadora (NR 32), tem por finalidade estabelecer as 
diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção e segurança à saúde 
dos trabalhadores dos serviços de saúde, a Instituição deve assegurar capacitação 
em biossegurança aos seus funcionários, como fornecer equipamento de proteção 
individual (EPI). (BRASIL,2005). 
Todo serviço de terapia antineoplásica deve implantar o plano de 
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), atendendo aos 
requisitos da RDC/ Anvisa n. 306, de 25 de fevereiro de 2003, ou outra que venha 
substituí-la. 
Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no local 
de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em 
recipientes rígidos, resistentes a punctura, ruptura e vazamento, com tampa, 
devidamente identificados com a simbologia padronizada que identifica o resíduo 
tóxico, segundo a norma da ABNT NBR-7.500, acrescida da inscrição “perfuro- 
cortante”. As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as 
seringas, quando descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder à sua 
retirada manualmente. Os recipientes devem ser descartados quando o preenchi- 
mento atingir 2/3 de sua capacidade. (RODRIGUES,2016). 
Os frascos de antineoplásicos vazios ou com restos de medicações, frascos de 
soro vazios de antineoplásicos, equipos, algodão e gaze contaminados devem ser 
desprezados em um recipiente rígido e impermeável, identificado corretamente com a 
simbologia padronizada que identifica o resíduo químico. 
Os resíduos de quimioterápicos devem ser encaminhados para o processo de 
incineração à temperatura em torno de 1.000 a 1.200°C, pois esse processo destrói a 
molécula principal da substância quimioterápica. (RODRIGUES,2016). 
Deve-se ter um kit de derramamento identificado e disponível em todas as 
áreas nas quais são realizadas atividades de manipulação, armazenamento, 
administração e transporte de quimioterápicos antineoplásicos. 
 
 
32 
 
 
 
 
 
O kit de derramamento deve conter, no mínimo, luvas de procedimentos, 
avental descartável impermeável, compressa absorvente, proteção respiratória, 
proteção ocular, sabão neutro, descrição do procedimento e formulário para registro 
do acidente, recipiente identificado para recolhimento dos resíduos conforme as 
orientações da RDC n. 306, de 7 de dezembro de 2004, suas atualizações ou outro 
instrumento legal que venha a substituí-la. (RODRIGUES,2016). 
O tratamento quimioterápico antineoplásico é um tratamento que envolve 
riscos, tanto para o doente como para a equipe multiprofissional. Conhecer a 
classificação dos quimioterápicos, sua ação, os parâmetros para segurança do 
paciente, com o cálculo de superfície corpórea e a avaliação do paciente pré-terapia, 
bem como as normas de segurança ocupacional, tornam-se fatores imprescindíveis 
para o sucesso do tratamento com redução de eventos adversos. 
As novas modalidades de terapias impõem, ao profissional, atualização constante, já 
que novos efeitos colaterais surgirão e os riscos envolvidos com a saúde ocupacional 
ainda não estão bem descritos. (RODRIGUES,2016). 
 
 
Fonte: igesdf.org.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
 
Vias de Exposição Básicas: 
 
 
Absorção da 
Pele 
Ocorre por via de respingos durante o manuseio ou na hora da 
eliminação de excreção (sangue, urina e fezes). 
Cuidados: Lavar bem as mãos antes e após o manuseio de QA, 
usar avental descartável com mangas longas e punhos. Não usar 
maquiagens, cosméticos e adornos para evitar a fixação de QA 
(vapores ou respingos). 
 
 
 
 
Acidente por 
Derramamento 
• Retirar todo EPI contaminado e descartá-lo imediatamente; 
Cutânea: Lavar imediatamente com água corrente e sabão 
neutro exaustivamente a pele exposta. 
Olhos: Lavar/irrigar com SF a 0,9% ou água por 5 minutos, 
mantendo a pálpebra aberta e procurar avaliação médica. 
 Ambiental: Utilizar compressas absorventes, isolar a área e 
posteriormente lavá-la com água e sabão. Utilize um kit 
derramamento composto de luvas, máscara, capote e óculos. Em 
caso de grande quantidade do QA derramado, utilizarlençol seco 
para absorver o líquido. Preencher o impresso de acidente. 
Inalação • Pode ocorrer de maneira sutil; quando se abre uma ampola, 
descarta-se o frasco de QA no descarte de excreção 
contaminada. Ressalta-se a gravidade do uso da máscara 
durante as atividades. 
• O profissional deverá ser treinado quanto aos riscos de 
acidentes e contaminação pelo contato direto ou por inalação. 
Ingestão • Não se deve ingerir quaisquer espécies de alimentos na área de 
quimioterapia, para evitar a contaminação por droga citostática. 
• Nunca utilizar a geladeira onde são estocados os 
quimioterápicos para armazenar alimento de qualquer espécie 
9.1 Extravasamento 
Por se tratar de uma emergência oncológica para o paciente e com potencial 
em complicações adversas temporárias ou permanentes, o extravasamento de um 
quimioterápico pode ocasionar danos, lesões de pele, dor, perda de mobilidade, perda 
de função local, necrose, amputação, deterioração no quadro clínico, interferência no 
tratamento planejado, sepse e morte. 
 
 
34 
 
 
 
 
 
Seu mecanismo pode ser descrito como liberação de um fármaco do lúmen 
vascular para os tecidos adjacentes, onde é classificado como vesicantes e irritantes. 
O quimioterápico vesicante tem a capacidade de criar lesões mais graves como 
necrose tecidual, ao mesmo tempo que o irritante desencadeia um processo 
inflamatório. (PAYNE, BUTER 2018). 
Para reduzir o risco de extravasamento, é essencial que a equipe de saúde 
gerencie bem o acesso intravenoso, sendo necessário realizar aspiração com uma 
seringa para testar o refluxo e verificar se há presença de trombo ou fibrina na 
extremidade do cateter, que obstrui o lúmen e impede o fluxo da droga fazendo com 
que ela retorne e extravase. Deverá certificar-se que não houve migração do cateter, 
e que sua integridade, esteja preservada. Além disso, para punção de um cateter 
venoso central totalmente implantado, certifique-se de que a agulha esteja na posição 
correta e preste atenção a qualquer desconforto que o paciente possa relatar. 
(PAYNE, BUTER 2018). 
Abaixo observaremos uma paciente que apresentou extravasamento após a 
infusão de antineoplásico em Cateter venoso central (CVC). 
 
Fonte: Brasil, 2016. 
 
 
35 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Brasil, 2016. 
O enfermeiro deve gerenciar o risco de extravasamento por meio de ações de 
prevenção, reconhecendo os fatores de risco relacionado às condições clínicas do 
paciente, a droga que será infundida e quanto ao seu potencial de gerar lesões 
vesicantes ou irritantes. Também deve atentar-se a escolha e o manejo adequado dos 
dispositivos, fornece orientações aos pacientes e aos acompanhantes sobre os sinais 
e sintomas do extravasamento que podem ser apresentados durante e/ou após a 
infusão, assim como a importância de comunicar a equipe de enfermagem. 
(GARCIA,2019). 
9.2 Gerenciamento de resíduos 
Os resíduos são considerados um dos maiores problemas ambientais, uma vez 
que o estilo de vida atual provoca um contínuo aumento em sua produção. Assim 
como nossos hábitos ditam o nível de qualidade de vida que temos, a maneira de 
como nos relacionamos com o meio ambiente e o planeta interfere diretamente nessa 
qualidade, pois somos parte desse planeta e desse meio ambiente. Adotar atitudes 
responsáveis em relação ao descarte de resíduos faz com que nós e o planeta 
sejamos mais saudáveis por mais tempo. Logo, não estamos fazendo algo somente 
pelo planeta, mas por todos nós. (INCA,2019). 
Resíduos de serviços de saúde são todos os resíduos gerados em hospitais, 
clínicas, laboratórios, farmácias e centros de pesquisa, dentre outros afins. Esses 
resíduos são provenientes de atividades humanas ou de atenção à saúde animal. 
 
 
36 
 
 
 
 
 
Quando destinados de forma incorreta, trazem um grande risco à sociedade, 
visto que, ao entrar em contato com o solo ou com a água, podem provocar sérias 
contaminações no ambiente e causar danos à saúde pública. Você, profissional de 
saúde, precisa saber da importância da segregação e do descarte correto. 
(INCA,2019). 
 
Fonte: researchgate.net 
 
Fonte: plataforma.grupoa.education 
10 CUIDADOS PALIATIVOS 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em conceito definido em 
1990 e atualizado em 2002, “Cuidados Paliativos consistem na assistência promovida 
 
 
37 
 
 
 
 
 
por uma equipe multidisciplinar, que objetiva o bem estar do paciente e de seus 
familiares, diante de uma doença que ameace a vida, através da prevenção, da 
identificação precoce, alívio do sofrimento, avaliação impecável, demais sintomas 
físicos, sociais, psicológicos e espirituais” (WHO, 2002). 
Tem como objetivos: 
✓ Promover o alívio da dor e de outros sintomas desagradáveis; 
✓ Afirmar a vida e considerar a morte um processo normal; 
✓ Não acelerar nem adiar a morte; 
✓ Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente; 
✓ Oferecer um sistema de suporte que possibilite ao paciente viver tão 
ativamente quanto possível até o momento da sua morte; 
✓ Oferecer um sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença 
do paciente e o luto; 
✓ Oferecer uma abordagem multiprofissional para focar nas necessidades dos 
pacientes e seus familiares, incluindo acompanhamento no luto; 
✓ Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente no curso da doença; 
✓ Iniciar o mais precocemente possível o cuidado paliativo, juntamente às outras 
medidas de prolongamento da vida, como quimioterapia e radioterapia, e 
incluir todas as investigações necessárias para compreender e controlar 
melhor situações clínicas estressantes. (INCA,2021). 
Quando o tratamento é incapaz de combater o câncer e não há mais 
possibilidade de cura, inicia-se o cuidado paliativo com o paciente. Esse tipo de 
cuidado tem uma proposta multiprofissional e o objetivo de controlar sintomas que 
causam sofrimento físico, psíquico ou espiritual e apresentam um impacto negativo 
na qualidade de vida dos pacientes. O cuidado paliativo sugere a realização de 
cuidados de forma holística e que atenda às necessidades do paciente nas várias 
dimensões: física, psíquica, social ou espiritual (SILVA; SANTOS, 2018). 
 
 
 
38 
 
 
 
 
 
 
Fonte: medicinasa.com.br 
10.1 Assistindo o paciente em domicílio e sua espiritualidade 
Embora se o paciente estiver recebendo o atendimento em casa e os cuidados 
paliativos, pode ser que em algum momento necessite de uma internação hospitalar. 
A equipe de cuidados paliativos o acompanhará a internação e estará envolvida em 
seus cuidados e no de seus familiares. Caso o paciente receba alta, o mesmo voltará 
a receber os cuidados em casa juntamente com seus familiares. (INSTITUTO 
ONCOGUIA, 2015). 
As pessoas que moram em casas de repouso podem receber os cuidados 
paliativos nesses locais, esses locais são considerados atendimento domiciliar visto 
que é o lar do paciente. 
É importante saber que os cuidados paliativos em casa exigem um cuidador 
junto ao paciente 24 horas por dia. Quando um paciente inicia o programa de cuidados 
paliativos, receberá a visita de um membro dessa equipe para conhecê-lo melhor e 
compreender suas necessidades. As visitas de retorno serão programadas conforme 
a necessidade do paciente, podendo ser reprogramadas regularmente. Esses 
programas de cuidados paliativos geralmente atendem as necessidades ou crises 24 
horas por dia, possui uma enfermeira de plantão que atende dia e noite, realiza visitas 
domiciliares e envia um membro da equipe. (INSTITUTO ONCOGUIA, 2015). 
 
 
39 
 
 
 
 
 
Os serviços de cuidados paliativos podem ser providos em diferentes modelos: 
hospitais exclusivos (tradução em português para o termo hospice), enfermarias em 
hospitais gerais, equipe interconsultora, ambulatório, assistência domiciliar, 
hospedarias e hospital-dia. A existência de equipes de referência e de equipes de 
apoio ou suporte é fundamental, bem como anecessidade de formação de todos os 
profissionais de saúde para prestar medidas paliativas básicas, denominadas ações 
paliativas. (RODRIGUES,2018). 
10.2 Equipe Multidisciplinar 
O tratamento oncológico é realizado por uma equipe multidisciplinar, composta 
por vários especialistas altamente qualificados, cada um é responsável por demandas 
e cuidados diferentes para cada paciente. (INSTITUTO ONCOGUIA,2015). 
A equipe é composta por vários profissionais, entre eles: 
Enfermeiro(a): Profissional especializado(a) para cuidar de pacientes, famílias 
ou mesmo comunidades. Pode trabalhar em qualquer especialidade de saúde, 
podendo se especializar em determinadas áreas como por exemplo enfermagem 
oncológica. 
Médico(a) Oncologista: Especializado no diagnóstico e tratamento de câncer. 
Ele é quem irá ajudar e decidir qual tratamento o paciente iniciará, solicitará exames 
necessários para avaliar o estadiamento da doença. 
Nutricionista: A nutrição é um aspecto muito importante. Uma alimentação 
saudável pode ajudar a obter o bem estar e aliviar os sintomas que o tratamento pode 
causar em alguns pacientes. 
Técnico em Enfermagem: Profissional que pode administrar medicamentos, 
ajudar pacientes com os cuidados e higiene física, executando várias tarefas 
relacionadas com os cuidados de sua saúde. 
Fisioterapeuta: Profissional que ajuda a examinar e tratar problemas físicos, 
utilizando diversos recursos como: exercícios, calor, frio ou outras terapias que 
restauram ou mantém a força, mobilidade e funções do corpo. 
Fonoaudiólogo: Profissional especializado para trabalhar com pacientes que 
apresentam problemas na deglutição e fala. 
 
 
40 
 
 
 
 
 
Psicólogo: Profissional que oferece suporte psicológico, e que ajuda muito na 
recuperação de um paciente oncológico. Reações como tristeza e angústia são 
observados não só com o paciente, mas também com seus familiares e ambos 
necessitam de apoio desse profissional. 
11 CÂNCER INFANTOJUVENIL 
 
Fonte: accamargo.org.br 
O câncer infantil é um grupo de doenças que têm em comum a proliferação 
descontrolada de células anormais e podem ocorrer em qualquer parte do corpo. Ao 
contrário dos cânceres em adultos, os cânceres em crianças geralmente afetam as 
células do sistema sanguíneo e os tecidos de suporte. Em sua maioria de natureza 
embrionária, os tumores em crianças e adolescentes são constituídos por células 
indiferenciadas, que em geral podem nos ajudar a responder melhor aos tratamentos 
atuais. (INCA,2022). 
Os tumores mais comuns na infância e adolescência são as leucemias (que 
afetam os glóbulos brancos), os tumores que afetam o sistema nervoso central e os 
linfomas (sistema linfático). Também acometem crianças e adolescentes o 
neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, geralmente localizado 
no abdômen), tumor de Wilms (um tipo de tumor renal), retinoblastoma (afeta a retina 
e os olhos), tumores de células germinativas (as causas viajam os ovários e 
 
 
41 
 
 
 
 
 
testículos), osteossarcoma (tumor ósseo) e sarcoma (tumor de partes moles). 
Assim como nos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já é a principal causa de 
morte (8% do total) pela doença em crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS. Panorama dos cuidados 
paliativos no Brasil.2018. 
ARRUDA, F. S. et al. Conhecimento e prática na realização do exame de 
Papanicolau e infecção por hpv em adolescentes de escola pública.2013. 
ALMEIDA, A. C. O. Fibroadenomas mamários: que entidade? 2015. 
BRASIL. Terapia subcutânea no câncer avançado. INCA, 2009. 
BRASIL, norma regulamentadora 32 – NR 32: segurança e saúde no trabalho em 
serviços de saúde. 2005. 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. 2013. 
BRASIL, Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes. Manual de boas 
práticas: exposição ao risco químico na central de quimioterapia: conceitos e 
deveres.2015. 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer. A mulher e o câncer 
de mama no Brasil. 2014. 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer. O que é câncer? 
2020. 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer. Estimativa de 
Câncer no Brasil. 2020 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer. Fatores de risco. 
2021 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer. Como surge o 
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