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Resumo estruturado: estimulando inteligência 
 
Aviso de direitos autorais: o presente resumo não possui qualquer pretensão 
financeira ou comercial, reservando todos os direitos autorais e de propriedade intelectual 
aos respectivos autores e editoras. 
Este material é disponibilizado com o objetivo de oferecer conteúdo para estudo e 
discussão da obra, bem como o simples teste de qualidade, com o fim exclusivo de compra 
futura. 
É expressamente proibida a venda, aluguel, ou quaisquer usos comerciais do presente 
conteúdo. 
Compre o livro aqui (Amazon) 
 
Você pode encontrar discussões, explicações e conteúdos sobre escrita, 
técnicas de estudo e produtividade em meu Instagram: 
Acesse aqui: @gustavo.zukowski 
 
Este e outros resumos estão disponíveis no meu canal do Telegram: 
Acesse aqui: Telegram do Gustavo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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https://www.instagram.com/gustavo.zukowski/
https://t.me/+lOdKPpOjyrE0MTlh
Estimulando Inteligência – Prof. Pier 
 
Parte 1 - Os sintomas 
 
1º Sintoma: a necessidade dos cursinhos 
Os cursinhos são como uma UTI educacional. As escolas não ensinam, dão diplomas. Os 
cursinhos ensinam, mas não dão papel nenhum. 
É extraordinário o fato de que os alunos passam três anos na escola (fora os nove do 
Ensino Fundamental) e quando vão colocar seus conhecimentos à prova nos vestibulares 
precisam de cursinhos para verdadeiramente ensiná-los. A mesma coisa acontece com 
acadêmicos de direito ao prestar a prova da OAB, com acadêmicos de medicina ao prestar 
o exame de residência, até mesmo nas autoescolas, que não ensinam a dirigir, ensinam a 
tirar carta, se você quiser aprender a dirigir irá precisar fazer um curso de direção 
defensiva... 
Essa existência de cursinhos e o fracasso da educação brasileira se dá, principalmente, por 
culpa dos pais! São eles que se mantêm cobrando as coisas erradas: notas, boletins e 
diplomas; e não aprendizagem. Se isso mudasse, talvez não precisássemos mais de 
cursinhos. 
 
2º Sintoma: ainda bem que existe a Tunísia 
O PISA - Programa Internacional de Avaliação de Alunos - é um teste que avalia, 
basicamente, inteligência. Nas palavras dos pedagogos que não gostam muito de 
inteligência (percebe-se): competências e habilidades. Como interpretação de textos e 
gráficos, correlações de informações, raciocínio lógico, etc. É realizado por alunos de 15 
anos de dezenas de países. 
Em 2003 o Brasil ficou em penúltimo lugar: na frente apenas da Tunísia! 
Ao perceber a catástrofe, as autoridades do ensino correram para tomar medidas 
"drásticas". Em situações anteriores, sempre que percebiam que o ensino brasileiro ia de 
mal a pior, faziam coisas do tipo denominar o "curso primário" e o "ginásio" de "1º grau". 
Obviamente sem efeito nenhum. Depois de "perceberem" isso, renomearam o 1º grau para 
"ensino fundamental". Outra bela medida para melhorar a educação brasileira. 
Pressionados pelo resultado do PISA de 2003, e já que não podiam mais mudar os nomes, 
eles resolveram mudar algo mais importante: os números! A 1ª série virou 2º ano. E é isso! 
(é sério). 
Por consequência óbvia, em 2006 repetimos o resultado deprimente. 
A Finlândia possuía o melhor sistema educacional do mundo nesse ano, mas as pedagogas 
foram aprender na... ESPANHA! Por quê? Porque elas quiseram! 
Em 2009, ainda como consequência óbvia, o Brasil ficou na posição 57 de 65 países que 
participaram do PISA. A Finlândia, que utiliza em seu modelo educacional alguns dos 
princípios que são utilizados em cursinhos sérios aqui no Brasil continuou nos primeiros 
lugares (atrás da China). Já o Brasil, foi passado até pela Tunísia. 
No PISA de 2012 conquistamos a 53ª posição. Mas pelo menos estávamos novamente na 
frente da Tunísia e da Argentina (quem cunhou o termo construtivismo foi a psicóloga 
argentina Emília Ferreiro, aluna de Piaget. O sistema educacional argentino mergulhou no 
construtivismo e isso explica seus "maravilhosos" resultados). 
Um país como o Cazaquistão, imerso em muitos mais problemas do que o Brasil, 
conseguiu evoluir substancialmente enquanto nós ou nos mantivemos estagnados ou 
regressamos ainda mais. 
O porquê disso é simples: nenhum partido político deseja eleitores cultos e inteligentes, e 
as pedagogas com seus fantásticos cabides de emprego no Ministério da Educação 
passaram a faculdade inteira lendo sobre autores construtivistas, ao se formar, em vez de 
irem dar aulas, elas entraram no mestrado, com a intenção de ganhar mais, nele 
estudaram e desenvolveram uma dissertação inteiramente construtivista, cheio de autores 
que nunca pisaram em uma sala de aula. Não satisfeitas, as pedagogas entraram no 
doutorado, com a mesma intenção de antes: mais autores construtivistas que nunca 
pisaram em uma sala de aula. No pós-doutorado, a mesma coisa. Autores construtivistas, 
ideias construtivistas, banca construtivistas: e ninguém nunca pisou em uma sala de aula. 
Ao chegarem em seus fabulosos empregos no MEC, eles ditam normas absurdas que 
afundam ainda mais a educação brasileira. E é claro que nenhum desses pedagogos jamais 
pensaria estar errado, afinal além de serem "autoridades máximas" no assunto, eles 
passaram a vida inteira o “estudando”. Seria um suicídio intelectual admitir estar errado. 
A solução para isso é buscar a cumplicidade das famílias para mudar as 
regras do ensino. Para então podermos ter escolas que ensinem de verdade. 
PISA 2015: Brasil ficou na posição 63 de 70. 
PISA 2018: Brasil ficou na posição 66 de 77. 
PISA 2021: foi adiado para 2022. 
Confira os resultados oficiais do PISA aqui 
 
Parte 2 - O diagnóstico 
 
Somos todos mal-educados 
As três causas mais relevantes da doença do sistema educacional brasileiro 
são: 
a) Os alunos (inclusive os adultos) não sabem mais se comportar durante uma 
aula. 
b) Os alunos (inclusive os adultos) não sabem estudar. 
c) Os alunos (inclusive os adultos) não gostam de livros/ler. 
 
a) A falta de respeito nas aulas ou ambientes públicos diversos se dá, principalmente, pela 
utilização de TVs (e outros aparelhos tecnológicos diversos). Com a TV, nós aprendemos a 
ignorar os barulhos e focar apenas no nosso interlocutor mais próximo, que nem sempre é 
humano. Chega-se ao ponto, então, de ignorar o que qualquer pessoa está falando, até 
mesmo um professor ou palestrante, em prol de conversinhas em grupo ou de tempo 
mexendo em aparelhos tecnológicos. 
Além da culpa do excesso de eletrônicos, é claro que há também a culpa da educação. 
Lembrando sempre que a escola não deve educar ninguém, ela deve instruir. 
https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/pisa/resultados
Os pais que devem educar seus filhos. Sem ser amiguinho deles. Estabelecendo uma 
relação de autoridade (e não autoritarismo), ou seja, saber colocar limites com firmeza, e 
estabelecer um diálogo franco e aberto. E é claro, ser disciplinado e educado para poder 
dar o exemplo. O exemplo é o maior educador. 
Recomendação de leitura: Professor não é educador – Armindo Moreira. 
 
As azaleias não florescem 
b) Em nossas escolas, o termômetro se tornou mais importante do que a 
temperatura. 
Todo mundo estuda para tirar nota e ninguém estuda para aprender. 
Os alunos saem do ensino médio (e até mesmo da faculdade) com históricos muito bons, 
notas espetaculares, mas sem saber absolutamente nada. 
Ir bem nas provas, tirar boas notas e passar de ano até pode significar ser um bom aluno, 
mas isso não significa ser um bom estudante, muito menos significa aprender de verdade. 
Aprender significa adquirir um conhecimento que será carregado para o resto 
da vida. Se você não lembra, não aprendeu de verdade. Mesmo que tenha 
tirado uma boa nota naquilo ou passado de ano. 
Os vestibulares e concursos são as grandes auditorias externas para desmascarar a farsa de 
pensar que se aprendeu algo que não se aprendeu. 
Com relação aos filhos, você não precisa conferir se ele está estudando,precisa conferir se ele está aprendendo. 
Não pergunte pelas notas, e sim pelas coisas interessantes que ele viu no dia. Você verifica 
a educação de seu filho e ainda tem a possibilidade de se reciclar e relembrar alguns temas. 
 
Somos todos analfabetos 
c) Apesar das estatísticas oficiais dizerem que somente 10% da população brasileira é 
analfabeta, a realidade é bem mais dura: no Brasil, apenas aproximadamente 8% da 
população é verdadeiramente alfabetizada. 2% do sexo masculino e 6% do sexo feminino. 
Podem até ler porcaria, mas pelo menos leem. [Não encontrei a fonte]. 
O fato de as crianças antigamente passarem horas e mais horas na frente da televisão foi 
substituído por horas e mais horas no computador, celular ou videogame. Algo ainda pior e 
mais imbecilizante do que a TV. 
As crianças e jovens não leem, primeiro porque seus pais também não leem, e segundo 
porque a escola e os idiotas que fazem as regras tornaram a leitura obrigatória e valendo 
nota. Pior, um monte de professores e pedagogos que também não leem um livro por 
prazer obrigando as pobres crianças e adolescentes a lerem porcarias pedantes. Como 
alguém vai se interessar pela leitura lendo José de Alencar? É óbvio que os clássicos são 
importantes, mas não como primeiro contato de leitura, e pior ainda da maneira que as 
escolas fazem. 
Já os livros infantis indicados por essas mesmas pessoas são piores ainda. Que tal 
Monteiro Lobato, o autor infantil mais idolatrado: e tremendamente racista! Além de 
escrever mal. 
Os principais problemas encontrados em alunos recém-saídos do ensino 
médio (e provavelmente encontrados em adultos também): 
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1. Não conseguem resolver uma questão, não por não saberem o conteúdo, 
mas por não conseguirem entender o que está escrito no enunciado. 
2. Deficiência de vocabulário. 
3. Não sabem articular redações. 
4. Lerdeza na leitura. Quem não lê muito demora para interpretar textos. 
 
Parte 3 - A cura 
 
Ordem unida 
a) O problema de as pessoas não saberem se comportar durante uma aula pode ser 
resumido em uma só coisa: má educação. 
Os pais tentam transferir o dever de educar para as escolas, que obviamente não são 
capazes de fazer isso. 
Isso, aliado à defesa dos "direitos" das crianças nas escolas, que impossibilita os 
professores de fazer qualquer coisa em relação aos alunos mal-educados. E é claro, a 
superproteção de alguns pais. Antigamente, quando um aluno fazia algo errado, seus pais 
eram chamados e ele era punido em casa. Hoje em dia, quando a mesma situação ocorre, 
os pais culpam os professores, alegando "perseguição". 
Essa educação libertária é destruidora. 
O que falta para os alunos e para as pessoas em geral é DISCIPLINA. 
Por isso que escolas militares são melhores do que as outras, porque nelas é dada grande 
importância para a disciplina. 
E o que falar da falta de respeito então, o respeito deveria começar - assim como em 
escolas orientais -, com os alunos levantando com a chegada do professor. Não é à toa que 
os países orientais estão tão na frente com seus sistemas educacionais. 
Ao contrário do que alguns falam, no Brasil existem sim bons professores capazes de 
instruir corretamente. O problema é que se eles precisam passar grande parte do tempo da 
aula chamando a atenção de alunos por vários motivos, quase não sobra tempo para 
verdadeiramente instruir. 
A cura para isso é a disciplina começando em casa. Claro, sem autoritarismo. 
O problema é que muitos pais compactuam com a falta de respeito e má educação dos 
filhos. Por isso, em cenários maiores, é praticamente impossível mudar 
alguma coisa. Mas é possível mudar dentro de cada casa. Da sua casa. 
O TDAH não tem origem neurológica, mas sim COMPORTAMENTAL, por exemplo. E 
mesmo assim inúmeros diagnósticos são dados para cada criança má educada por aí. 
Sempre graças a tentativa que alguns pais têm de sempre fugir de suas próprias 
responsabilidades. Dar Ritalina é mais fácil do que educar. 
Outro exemplo é Freud, que publicou um trabalho (Über Coca) dizendo que o consumo de 
cocaína era benéfico para problemas como dor, ansiedade, insônia, etc. 
Algumas marcas começaram a lançar produtos com cocaína, com o passar do tempo várias 
pessoas tiveram as consequências desastrosas do consumo de drogas: abstinência, 
dependência, etc. É o mesmo princípio que explica porque a farsa do TDAH ainda se 
mantém. 
Da mesma forma, o uso de redes sociais e internet é estimulado por todos (e financiado 
com bilhões), mesmo que existam pesquisas apontando que seus efeitos são parecidos com 
os de drogas. Causando dependência e crises de abstinência, por exemplo. 
Leia sobre a suposta farsa do TDAH aqui 
Leia "Über Coca" de Freud aqui 
Leia uma das pesquisas sobre vício em redes sociais aqui (artigo original - em 
inglês) 
 
Escrevendo na areia 
b) Aprender é como escrever aquela informação no cérebro. 
Se dividirmos o cérebro em três partes teremos: 
1. Cerebelo: é a forma mais penosa de se escrever no cérebro. Leva tempo e muito 
esforço. Aprender a andar de bicicleta é escrever no cerebelo, por exemplo. Tão 
difícil quanto escrever é apagar aquela informação. 
2. Sistema límbico e hipocampo: é muito fácil escrever aqui, mas também é muito 
fácil apagar as informações daqui. É a memória de curto prazo, basicamente. As 
informações ficam retidas apenas por alguns minutos, ou no máximo por algumas 
horas. 
3. Córtex: mantém as informações para sempre. O problema é que é impossível 
escrever diretamente nele. É apenas possível copiar informações para ele. Durante o 
sono REM (rapid eye moviment), inicia-se uma rotina de reconfiguração das redes 
neurais. Assim é possível copiar pelo menos uma parte daquilo que foi escrito no 
hipocampo para a memória permanente. Mas as informações que são armazenadas 
nesse processo são apenas as que foram escritas mais profundamente no 
hipocampo. Ou seja, o melhor estudo é aquele que escreve as informações mais 
profundamente no sistema límbico. 
 
O estudo feito por 99% dos alunos do ensino fundamental ao doutorado e em 
cima da hora grava informações apenas de forma volátil na memória de curto 
prazo. 
Ao contrário de um computador que copia informações da RAM para o HD sem se alterar 
fisicamente, no cérebro humano isso não acontece. Essa não-alteração física só acontece na 
memória de curto prazo, mas para copiar informações para memória de longo 
prazo, é necessário alterar fisicamente o cérebro. 
Toda vez que algo é gravado na memória de longo prazo, situada no córtex, o circuito do 
cérebro se altera. Ocorre uma reconfiguração das redes neurais, alterando o 
"mapa" dos percursos seguidos pelos impulsos nervosos no ato de "pensar". 
Dessa forma, a gravação de informações de forma permanente depende da 
criação, desligamento, reforço ou inibição das sinapses, alterando assim os 
caminhos que as correntes elétricas irão seguir. 
Esse é um processo bastante traumatizante e deveria ter como efeito colateral convulsões e 
alucinações. 
É por isso que só é feito durante o sono. Durante o sono uma estrutura denominada ponte 
desliga o sistema nervoso central do corpo e nos torna tetraplégicos. As convulsões, 
https://universoracionalista.org/sera-o-transtorno-de-deficit-de-atencao-e-hiperatividade-tdha-uma-grande-farsa/
https://appoa.org.br/uploads/arquivos/revistas/revista26_-_uber_coca.pdf
https://akjournals.com/view/journals/2006/8/1/article-p169.xml
https://akjournals.com/view/journals/2006/8/1/article-p169.xml
portanto, passam a ser virtuais. Já as alucinações são os sonhos. Em experiências sobre o 
sono, pessoas foram submetidas a testes que os acordavam toda vez que chegavam ao sono 
REM: em poucos dias, mesmos acordados essas pessoas tinham tremores e até convulsões, 
sintomas de desiquilíbrio mental e uma grande incapacidade de aprendizado. 
A maneira de colocar o conhecimento na memória de longo prazo é estudando 
hoje a aula dada hoje. E revisando também no mesmo dia. Antes que a noite de 
sono apagueessas informações. Para os pais, deve-se estimular esses hábitos em seus 
filhos: que eles estudem a matéria no mesmo dia da aula. 
Estudar pouco, mas estudar todo dia, todo dia, todo dia. 
O sistema de ensino finlandês é exatamente assim, por exemplo. 
Mas o Prof. Pier e o cursinho em que ele trabalhava faziam isso 60 anos antes do exame 
PISA. 
Quando os gênios do MEC foram para a Finlândia observar como eram dadas as aulas, 
obviamente, não perceberam que eles não deveriam buscar novas forma de ensinar, mas 
sim velhas formas de aprender. 
Ninguém aprende alguma coisa se não for autodidata. É o estudo solitário 
pós-aula que permite aprender. 
Além disso, é claro, é necessário fazer para aprender. Sem fazer não se aprende. 
Escrever ou resolver exercícios, basicamente. Mas também pode ser ensinar 
outros (mesmo que os outros nem existam). 
O processo de aprendizagem no cerebelo é penoso e necessariamente tão repetitivo porque 
é feito acordado. 
Entendimento e aprendizagem são duas fases interligadas, porém distintas do 
processo. 
 
Sabrina 
c) Somente se consegue um bom rendimento intelectual se houver muita 
habilidade em se lidar com textos. E apenas se consegue essa habilidade lendo 
MUITO. E só lê muito quem lê por prazer. 
A tarefa primordial dos pais é criar esse prazer de leitura em seus filhos. Além, claro, de 
darem o exemplo ao eles mesmos lerem. 
E é necessário ler muito sim. É um dos poucos casos em que a quantidade se 
sobressai a qualidade. 
 
Parte 4 - A profilaxia 
 
Evitando infecções 
A TV é a talidomida do Século XX e a internet a do Século XXI. 
A TV e a internet imbecilizam de maneira enorme. Os pais devem colocar restrições no uso 
desses aparelhos. 
É claro que existem programas de TV e jogos que fazem bem, mas a maioria apenas 
imbeciliza realmente. A TV é uma grande propaganda para o consumismo, ou para a 
manipulação política. 
Ler é a melhor atividade que alguém pode realizar. E ensina a escrever muito mais do que 
aulinhas de redação. 
Leia mais sobre a Talidomida aqui (artigo científico) 
 
Entre o tédio e o pânico 
Uma escola ideal deve regular o nível de desafio ligeiramente acima da 
situação de conforto do aluno. A educação ideal deve ser assim. Fazendo com que os 
estudantes se mantenham subindo de nível gradativamente. É muito difícil encontrar uma 
escola assim, portanto, os próprios pais devem realizar esses desafios controlados. E os 
autodidatas também precisam se desafiar, obviamente. Em qualquer área, seja 
intelectual, ou mesmo prática, os desafios são importantíssimos. 
Ou seja, a escola não deve ser difícil demais, como aquelas escolas particulares que só 
infernizam a vida das crianças, e nem fraca demais, como a maioria das escolas públicas é. 
Não achando a escola ideal, trate de você mesmo desafiar seus filhos. 
Recomendação de leitura: FLOW – A psicologia do alto desempenho e da 
felicidade – Mihaly Csikszentmihalyi 
 
O resgate do professor 
O professor, atualmente, é um profissional desprestigiado, muito mal remunerado e que 
foi destituído de autoridade por regras imbecis elaboradas por idiotas que nunca pisaram 
em uma sala de aula. E ainda "contam" com a péssima contribuição das famílias. 
Os pais devem ir contra a maré que assola a modernidade, ou o futuro de seus filhos será 
tão patético quanto o de outras crianças. Respeitar os professores, não utilizar 
eletrônicos, se alimentar corretamente, praticar exercícios, etc., todas são 
atividades necessárias e que devem ser realizadas mesmo que os pais dos 
coleguinhas não façam. Autoridade e disciplina sempre. 
Nós precisamos resgatar o prestígio e o respeito pelo mestre. 
 
Parte 5 – Convalescendo 
 
O Q.I. e a cor dos olhos 
A inteligência não é uma característica genética. Mas sim algo variável, que 
pode ser moldado de acordo com o meio ambiente. 
Quando se mede o QI, o resultado dado não é "você tem x de QI", mas sim "você está com x 
de QI". O QI é variável e depende do treino. 
Por muito tempo se acreditou que a inteligência era uma predisposição genética, como a 
cor dos olhos, principalmente pelos estudos em gêmeos univitelinos que cresceram 
https://www.scielo.br/j/hcsm/a/d3GWCXL8dxLYMpQyRyKJfPd/?lang=pt
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separados e em situações sociais, econômicas e de meio-ambiente diferentes. Ao testar o 
QI destes, ambos apresentavam resultados parecidos. 
Mas várias coisas derrubam essa hipótese (ideológica e até racista em alguns casos): a 
primeira delas pode ter sido uma pesquisa realizada na França que buscava determinar se 
o signo zodiacal era determinante nas características das pessoas. Independentemente do 
resultado específico em si, observou-se que pessoas dos signos de Capricórnio, Aquário e 
Peixes tinham um QI maior do que os outros signos. Isso se dava porque na França, quem 
é desses signos nasce no inverno, logo, desestimulando que seus pais saíssem de casa, 
consequentemente eles passavam mais tempo com os bebês. Mais carinho, estímulos e 
maior presença dos pais, mesmo nos primeiros dias de vida, gera um fator determinante 
para um maior desenvolvimento intelectual. [Não encontrei a fonte] 
Ou seja, apesar de existir sim um fator genético que diferencia a inteligência das pessoas, o 
fator ambiental é muito mais significativo no desenvolvimento da 
inteligência, do talento ou mesmo da vocação. 
A influência hereditária no nível de QI de uma criança é apenas em seu nível 
inicial. Mas o QI é uma evolução constante. 
Valores inicialmente baixos de QI tendem a permanecerem baixos ou até mesmo 
diminuírem mais ainda. Óbvio que eles podem aumentar, mas apenas com a interferência 
educacional correta. Já os valores inicialmente altos, tendem a se manterem altos ou 
mesmo aumentarem ainda mais. 
Isso é um processo autoalimentado, QI inicialmente baixo geralmente está 
associado à preguiça mental, falta de curiosidade, apatia e busca por diversão 
fácil. Já os níveis inicialmente altos tendem a gerar curiosidade intelectual, 
prazer pelo desafio e autoconfiança. Ou seja, uma evolução constante. 
A verdadeira missão das escolas e dos pais é, portanto, aumentar ao máximo 
os níveis de inteligência de seus filhos. E cada um também tem a 
responsabilidade de aumentar seu próprio nível. 
Para os que tem o nível inicialmente baixo, não podem se acomodar. Justamente o 
contrário do que fazem normalmente. Quando os pais descobrem que uma criança tem QI 
baixo, ou "problemas de dificuldade de aprendizagem", geralmente o tratam como um 
coitadinho que precisa de ajuda. A criança realmente precisa de ajuda, mas para se tornar 
mais inteligente, se desafiar mais. Em síntese, não se acomodar porque é "mais difícil para 
ele". Já para as crianças cujo os pais descobrem serem mais inteligentes do que a média o 
segredo é também não se acomodar e sim buscar cada vez mais a evolução dessa 
inteligência. 
Nunca parar: o crescimento intelectual não tem limites. Pode ser mais lento 
para alguns, mais rápido para outros, mas não há limites. 
A felicidade não é uma estação, é o próprio trem. Ou seja, o caminho, a vida. 
Deve ser assim com a inteligência também, uma evolução constante, sem 
querer chegar à uma "estação" definida. Mas sim continuar evoluindo 
constantemente. 
Leia mais sobre o desenvolvimento cognitivo de gêmeos univitelinos aqui 
(artigo científico - em inglês) E aqui (artigo científico) 
 
 
 
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0191886922001477
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0191886922001477
https://www.scielo.br/j/pcp/a/3QRfLcGq83mmWrjZgzndGTr/?lang=pt
Conclusão 
Devemos mudar o sistema educacional brasileiro por baixo, em cada casa, 
mudando o jogo primeiro dentro de casa e depois passando para cada escola. 
Devemos voltar a respeitar os valores que devem ser respeitados, e não políticos burros 
politicando a educação, ou a baixaria que grande parte das pessoas está inserida. 
Começando de si próprios, para então, quem sabe,mudarmos o Brasil. 
 
Referências 
The Computational Brain - Patricia S. Churchland, Terrence J. Sejnowski 
(Amazon) 
O Pensamento Artificial: Introdução à Cibernética - Pierre de Latil (Amazon) 
Neural Networks: A Comprehensive Foundation - Simon Haykin (Amazon) 
In the Palaces of Memory: How We Build the Worlds Inside Our Heads - 
George Johnson (Amazon) 
The Making of Memory: From Molecules to Mind - Steve Rose (Amazon) 
Introdução à Cibernética - W. Ross Ashby (Amazon) 
 
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