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Seminário 3 de HSP0150

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Seminário 3 de HSP0150 - Saúde, Política e Sociedade
Pedro Medeiros: 5899281; Tarik Klain: 8072472; Yuri Freitas: 8012401
A temática abordada em ambos os textos é referente à dualidade Mercado-Política Pública que permeia o cenário nacional há algum tempo. Por um lado há a o panorama do mercado, que apresenta-se inflexível no setor, atendendo apenas aos que podem sustentar o gasto; e do outro lado, temos o panorama do estado brasileiro que, na busca por um sistema mais flexível e humanitário, pecou nos quesitos organizacional e de gestão de recursos humanos, como corroboram ambos os textos.
Um dos textos possui uma passagem importante: “...o livre mercado não tem possibilitado uma distribuição equitativa e apropriada da força de trabalho em saúde, portanto, o seu planejamento deve ser uma atividade do setor público e não deve ser deixado exclusivamente sob a responsabilidade do setor privado”, deixando explícito que o autor conhece e considera que o livre mercado e não é um ambiente capaz de contemplar satisfatoriamente as questões do setor.
Esta veia intrusiva do estado para dentro do setor de saúde do livre mercado é um elemento presente em ambos os textos, onde parece que há um consenso de que enquanto o livre mercado continuar a ser mais atrativo para os profissionais do que os cargos engendrados pela política pública do estado brasileiro, o déficit de qualidade no tratamento permanecerá.
Muitas proposições também são feitas em ambos os textos, citam e distinguem momentos e ocasiões de importantes definições a respeito da maneira como deve ser encarada a questão da saúde pública no Brasil. Mudanças de como deve ser encarada a abordagem de atendimento (profissional isolado X equipe multidisplinar), educação continuada e ações regionalizadas, da definição da saúde como um direito do cidadão e um dever do estado e afins. O autor cita diversos outros autores que visitaram o tema em suas análises, porém, apesar da visível evolução e do aparente promissor progresso, fica visível o consenso de que, pragmaticamente, pouco mudou.
Há um trecho: “...existência de postulados e propostas para a efetiva formulação de políticas de recursos humanos que, no entanto, não têm se traduzido em decisões e implementações concretas.” Soma-se à constatação que não apenas questões antigas não foram sanadas como novas questões não encontram resposta à altura no atual sistema, enfatizando que é necessário buscar novas soluções e focar-se em sua efetiva implementação. 
Por fim, destaca-se o caráter estatal de ambas as obras, que projetam na implantação de uma política pública bem gerida, uma melhora para o panorama atual no setor de saúde pública nacional. Não nos cabe condenar um lado ou o outro da moeda, pois cada um apresenta suas peculiaridades; o livre mercado, dinâmico mas pouco acessível; e o plano estatal (SUS), universal mas pouco eficiente. O grande desafio será partir para um sistema que consiga incorporar as melhores partes de cada setor, tanto público quanto privado, e que, é claro, possa oferecer condições dignas não só a seus pacientes, mas como também a seus funcionários, mantendo o equilíbrio do mercado.

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