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2 www.grancursosonline.com.br
Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
VINTE QUESTÕES COMENTADAS FCC PARA CONCURSOS 
DOS TRIBUNAIS TRABALHISTAS: TRABALHO E 
PROCESSO DO TRABALHO – PARTE I
Olá, futuro(a) servidor(a) público(a)!
Tudo bem? Estudando firme e forte? Eu vou me apresentar. Meu nome é Maria Rafaela de 
Castro. Atualmente sou Juíza do Trabalho no TRT 7ª Região e faço parte do Time do GRAN 
CURSOS. Registro que estou muito feliz em estar aqui escrevendo este livro digital para você 
atingir o sucesso na carreira que sonha.
O mais importante da minha apresentação é te dizer que eu entendo sua dor e pressa 
para ser aprovado em concurso. Também entendo que você quer o máximo de informações 
de forma objetiva e clara, sem rodeios, e que quer gabaritar a prova, bem como entender as 
nuances da legislação. Veio ao lugar certo.
Eu e toda a equipe do GRAN estamos aqui para te dar uma noção das questões cobra-
das pela Banca FCC, que fortemente trabalha na elaboração das provas dos concursos de 
Tribunais do Trabalho do nosso país. Estou comentando 10 questões de direito do trabalho e 
10 questões de direito processual do trabalho para você revisar sua performance e fazer uma 
leitura atenta dos artigos mais cobrados e, assim, turbinar sua preparação para o cargo dos 
sonhos. Nesse ponto, este material te ajudará a chegar à posse.
Criei um material com muito carinho e com o foco necessário para você ser aprovado(a). 
Espero que você goste do que vamos estudar. Por favor: material obrigatório! Então, pegue 
a sua xícara de café (ou melhor, uma garrafa térmica gigante), o marca-texto, a caneta e se 
programe para ler tudo o que preparei para você ficar ligado no curso GRAN.
Você pode me seguir nas contas do Instagram @juizamariarafaela e @mrafaela_castro 
e mandar suas dúvidas para o Fórum do aluno. Estou à sua disposição para esclarecer 
as dúvidas.
Vamos começar?
Maria Rafaela
Juíza do trabalho substituta da 7ª Região. Doutoranda em Direito pela Universidade do Porto/Portugal. 
Mestre em Ciências Jurídicas pela Universidade do Porto/Portugal. Professora de cursos de pós-gradua-
ção na Universidade de Fortaleza - Unifor. Palestrante. Professora convidada da Escola Judicial do TRT 7ª 
Região. Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Professora de cursos preparatórios 
para concursos públicos. Formadora da Escola de Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. 
Cargos desempenhados: foi juíza do trabalho substituta no TRT 14ª Região, promotora de justiça titular do 
MPRO, analista judiciária do TJCE; professora concursada do quadro permanente na Universidade Federal 
de Rondônia; professora concursada temporária na Universidade Federal do Ceará. Aprovada em outros 
concursos públicos. Autora de artigos científicos publicados.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Sumário
PARTE 1 – DIREITO DO TRABALHO...................................................................................4
Aviso prévio.........................................................................................................................4
Contrato de trabalho temporário..........................................................................................5
Jornada de trabalho.............................................................................................................7
Férias.................................................................................................................................10
Empregador........................................................................................................................13
PARTE 2 – PROCESSO DO TRABALHO...........................................................................17
Justiça do Trabalho............................................................................................................17
Audiências trabalhistas......................................................................................................20
Atos processuais, petição inicial e defesa trabalhista..........................................................22
GABARITO............................................................................................................................27
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
PARTE 1 – DIREITO DO TRABALHO
Assunto: Aviso prévio
1. (FCC/CREMESP/ANALISTA/2016) O cumprimento de aviso prévio pelo empregado que 
seja demitido pelo empregador, sem justa causa, em contrato por prazo indeterminado,
a. não é obrigatório, podendo o empregado recusar o comparecimento. Errado, pois o em-
pregador deve cumprir o aviso, soB) pena de desconto na rescisão. Mas o empregador 
pode dispensar o cumprimento.
b. pode ser convertido em acréscimo à indenização devida, à razão de 50%. Errado, pois 
se for indenizado é pelo valor 100% do valor do aviso prévio trabalhado.
c. é obrigatório, com redução da jornada em 2 horas diárias. Correto, nos termos da CLT.
d. somente pode ser exigido se houver estipulação específica no contrato de trabalho. Er-
rado, pois está previsto na CF/88.
e. deve ser reduzido à metade do tempo exigível para o caso de demissão por justa causa. 
Errado, pois não existe aviso prévio na dispensa por justa causa.
Letra c.
A questão trata de aviso prévio pelo empregador na dispensa sem justa causa. Com base 
nisso, a questão se resolve pela literalidade da CLT nos artigos:
Art. 487. [...]
§ 1º A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários 
correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu 
tempo de serviço.
§ 2º A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar 
os salários correspondentes ao prazo respectivo.
§ 3º Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, para os efeitos dos 
parágrafos anteriores, será feito de acordo com a média dos últimos 12 (doze) meses de 
serviço.
§ 4º É devido o aviso prévio na despedida indireta.
§ 5º O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado. § 6º 
O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o 
empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os 
salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos 
os efeitos legais.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Art. 488. O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a 
rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, 
sem prejuízo do salário integral.
Parágrafo único É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas 
diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário 
integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do 
inciso lI do art. 487 desta Consolidação.
Art. 489. Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo 
prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é 
facultado aceitar ou não a reconsideração.
Parágrafo único. Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois de 
expirado o prazo, o contrato continuará a vigorar, como se o aviso prévio não tivesse sido dado.
Assunto: Contrato de trabalho temporário
2. (FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/2019) Considere a seguinte situação hipotética: 
Carla foi contratada por empresa de trabalho temporário que a colocou à disposição de 
empresa tomadora de serviços para exercer determinado trabalho temporário, nos moldes 
do que preceitua a Lei Federal n° 13.429/2017. A propósito do tema,
a. o contrato de trabalho temporário pode versar sobre o desenvolvimentode atividades-
-meio e de atividades-fim a serem executadas na empresa tomadora de serviços.
b. aplica-se ao trabalhador temporário, contratado pela tomadora de serviços, o contrato 
de experiência previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
c. o trabalho temporário destina-se, dentre outras hipóteses, a atender à demanda comple-
mentar de serviços, que é a oriunda de fatores imprevisíveis ou, quando decorrente de 
fatores previsíveis, tenha natureza contínua, periódica ou sazonal.
d. dependendo do ramo da empresa tomadora de serviços, poderá existir vínculo de em-
prego entre ela e os trabalhadores contratados pelas empresas de trabalho temporário.
e. o contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, não poderá ex-
ceder o prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não, sendo vedada a prorrogação 
deste prazo, ainda que comprovada a manutenção das condições que o ensejaram.
Letra a.
a. Certo, pois esta foi uma inovação da lei do contrato temporário, nos termos do artigo 9º da 
Lei n. 13429/17 9, § 3º, o contrato de trabalho temporário pode versar sobre o desenvolvimento 
de atividades-meio e atividades-fim a serem executadas na empresa tomadora de serviços.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art487
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art487
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
b. Errado. Conforme o artigo 10, da Lei n. 13.429/2017, § 4º, não se aplica ao trabalhador 
temporário, contratado pela tomadora de serviços, o contrato de experiência previsto no 
parágrafo único do art. 445 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo 
Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943.
c. Errado. Nos termos do artigo 2º da Lei em comento:
Art. 2º Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física contratada por uma 
empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma empresa tomadora de 
serviços, para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal permanente ou 
à demanda complementar de serviços.
§ 1º É proibida a contratação de trabalho temporário para a substituição de trabalhadores 
em greve, salvo nos casos previstos em lei.
§ 2º Considera-se complementar a demanda de serviços que seja oriunda de fatores 
imprevisíveis ou, quando decorrente de fatores previsíveis, tenha natureza intermitente, 
periódica ou sazonal.
d. Errado, pois a própria lei afirma que não é possível, em nenhuma hipótese, a relação de 
vínculo de emprego.
e. Errado, pois se admite a prorrogação do prazo, conforme o artigo da lei em comento:
Art. 10. Qualquer que seja o ramo da empresa tomadora de serviços, não existe vínculo de 
emprego entre ela e os trabalhadores contratados pelas empresas de trabalho temporário.
§ 1º O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, não poderá 
exceder ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não.
§ 2º O contrato poderá ser prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou não, além do 
prazo estabelecido no § 1º deste artigo, quando comprovada a manutenção das condições 
que o ensejaram.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Assunto: Jornada de trabalho
3. (FCC/SEGEP-MA/PERITO MÉDICO/2018) Gabriela, empregada da empresa X, marcou 
consulta médica com o Dr. Joaquim, médico do trabalho contratado pela referida empre-
gadora. Na referida consulta, Gabriela mencionou estar com muita fadiga em razão de 
possuir apenas 15 minutos de intervalo intrajornada. Neste caso, do ponto de vista legal, 
consubstanciado na Consolidação das Leis do Trabalho, considerando que Gabriela tra-
balha cinco horas diárias, a empresa X
a. não respeita as normas relativas aos períodos de descanso, uma vez que é obrigatória 
a concessão de intervalo intrajornada, no mínimo, de 1 hora e, salvo acordo escrito ou 
convenção coletiva em contrário, de, no máximo, 2 horas, quando a duração do trabalho 
ultrapassar 4 horas diárias.
b. não respeita as normas relativas aos períodos de descanso, uma vez que é obrigatória 
a concessão de intervalo intrajornada de 30 minutos quando a duração do trabalho ul-
trapassar 4 horas, mas não exceder 6 horas diárias.
c. respeita as normas relativas aos períodos de descanso, uma vez que não é obrigatória 
a concessão de intervalo intrajornada quando a duração do trabalho não ultrapassar 5 
horas diárias.
d. respeita as normas relativas aos períodos de descanso, uma vez que é obrigatória a 
concessão de intervalo intrajornada de 15 minutos quando a duração do trabalho ultra-
passar 4 horas, mas não exceder 6 horas diárias.
e. não respeita as normas relativas aos períodos de descanso, uma vez que é obrigatória 
a concessão de intervalo intrajornada de, no mínimo, 1 hora e, salvo acordo escrito ou 
convenção coletiva em contrário, de, no máximo, 90 minutos, quando a duração do tra-
balho ultrapassar 4 horas diárias. Errado, pois não existe essa previsão na CLT.
Letra d.
a. Errado, pois somente existirá esse intervalo de ultrapassar as seis horas, conforme a CLT.
b. Errado, pois a previsão da lei é de 15 minutos, e não de 30 minutos.
c. Errado, pois o limite que não tem intrajornada é de quatro horas.
d. Correto, nos termos da CLT.
A questão se resolve pela análise da literalidade da CLT, destacando-se:
Art. 71. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória 
a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 
(uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 
2 (duas) horas.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
§ 1º Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo 
de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
§ 2º Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. § 3º O limite 
mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do 
Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência 
Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes 
à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem soB) 
regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
§ 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para 
repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza 
indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) 
sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (Redação dada pela Lei n. 13.467, 
de 2017) (Vigência)
§ 5º O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido 
no § 1º poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora 
trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo 
coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de 
trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de 
campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de 
transporte coletivo de passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos para 
descanso menores ao final de cada viagem. (Redação dada pela Lei n. 13.103, de 2015) 
(Vigência)
4. (FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/2019) De acordo com as disposições da Consoli-
dação das Leis do Trabalho,
a. o intervalo intrajornada suprimido do empregado deverá ser pago com acréscimo de 
50% ao valor da hora normal e, nessa situação, não incidirá no cálculo das demais ver-
bas contratuais.
b. havendo sucessão empresarial, a empresa sucessora assume todas as obrigações re-
lativas aos empregados, inclusiveas contraídas na época da sucedida, limitadas a dois 
anos da sucessão.
c. o auxílio-alimentação, ainda que pago em dinheiro, compõe a remuneração do emprega-
do, mas não constitui base de cálculo do FGTS e contribuição para a previdência social.
d. o tempo de trabalho para a mesma empresa não é excludente para a equiparação sala-
rial, apenas o tempo na função, o qual não pode ser superior a dois anos entre empre-
gado e seu paradigma.
e. o empregado que retorna por determinação do empregador ao cargo de origem após 
ter ocupado função de confiança terá a gratificação de função incorporada, desde que 
tenha exercido a função por período superior a cinco anos..
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Letra a.
a. Correto, pois se trata de verba indenizatória, conforme o artigo 71 da CLT.
b. Errado, pois não existe responsabilização, salvo se houver comprovação de fraude.
c. Errado, pois, sendo verba remuneratória, incide.
d. Errado, pois se exige o labor na mesma empresa diante da reforma trabalhista.
e. Errado, pois isso foi suprimido pela Reforma Trabalhista.
A alternativa A está correta, conforme o artigo 71 da CLT, § 4º:
Art. 71. [...]
§ 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para 
repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza 
indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) 
sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (Redação dada pela Lei n. 13.467, 
de 2017) (Vigência).
A alternativa B está errada, conforme o artigo da CLT:
Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 
e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que 
os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor.
A alternativa C está errada, tendo em vista que o auxílio-alimentação é um benefício que 
pode, ou não, ser concedido ao empregado. Não se trata aqui de benesse obrigatória e que 
deva ser paga pelo empregador. Porém, muitas categorias recebem o pagamento desse 
auxílio, gerando, a partir daí, uma dúvida, se ele se integra à sua remuneração, acarretando 
reflexos em férias, 13º salários e fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS), por exemplo.
A alternativa D está errada, pois conforme a CLT:
Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo 
empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem 
distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade
§ 1º Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual 
produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de 
serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo 
na função não seja superior a dois anos.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
A alternativa E está errada, nos termos da CLT:
Art. 468. Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições 
por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, 
prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
§ 1º Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o 
respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício 
de função de confiança.
§ 2º A alteração de que trata o § 1º deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao 
empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não 
será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função.
5. (FCC/TRT16/2009) Marta labora na empresa D, fazendo a jornada diária de trabalho de 4 
horas. Neste caso, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, Marta
a. não terá direito ao intervalo intrajornada.
b. terá direito a remuneração do intervalo intrajornada acrescida de 30%
c. terá direito a remuneração do intervalo intrajornada acrescida de 25%.
d. terá direito a 15 minutos de intervalo intrajornada,
e. terá direito a 1 hora de intervalo intrajornada
Letra a.
Aplica-se a CLT:
Art. 71. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória 
a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 
(uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 
2 (duas) horas.
§ 1º Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo 
de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
Assunto: Férias
6. (FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/2019) Considere a seguinte situação hipotética: 
João é empregado da SANASA e adquiriu o direito ao gozo de férias após o decurso do 
prazo de doze meses de vigência de seu contrato de trabalho. Nos termos da Lei Federal 
n° 13.467/2017, havendo concordância de João, as férias poderão ser usufruídas em até
a. dois períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a dez dias.
b. três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a doze dias corridos e os de-
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
mais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
c. três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os 
demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
d. dois períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quinze dias.
e. três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a dez dias corridos e os de-
mais não poderão ser inferiores a sete dias corridos, cada um.
Letra c.
Com a Reforma Trabalhista, já podem ter três períodos, e, com isso, eliminam-se as 
alternativas A e D. Assim, as demais se resolvem pela literalidade da CLT:
Art. 134. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 
(doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
§ 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até 
três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os 
demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
7. (FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/2019) Conforme a Consolidação das Leis do Tra-
balho,
a. pelo fato de a concessão das férias respeitar ao que melhor atende ao desejo da empre-
sa, não há restrição na lei para o dia de início das férias.
b. é lícita concessão de férias fracionadas ao empregado em um período de vinte dias e 
outros dois de cinco dias, mediante concordância do empregado.
c. o empregado que faltou ao serviço cinco dias durante o período aquisitivo tem redução 
no período de férias.
d. deverá gozar férias o empregado estudante sempre fazendo coincidir com o período de 
férias escolares.
e. não se reputa legal o fracionamento de férias, por se tratar de norma de proteção à saú-
de, ainda que com concordância do empregado.
Letra b.
a. Errado, pois não pode anteceder a dois dias de feriados, conforme a CLT:
Art. 134. [...]
§ 3º É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de 
repouso semanal remunerado.
b. Certo, pois, conforme a CLT:
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Art. 134. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 
(doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
§ 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até 
três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os 
demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
c. Errado, pois redução de férias é somentese faltar mais de cinco dias, conforme CLT:
Art. 130. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o 
empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
I – 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes.
d. Destaca-se a CLT, não como obrigatoriedade, mas como opção do empregado estudante, 
observando-se que somente para aquele que tiver menos de 18 anos, conforme o artigo 
136, § 2º: O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir 
suas férias com as férias escolares
e. Errado, pois é permitido até três fracionamentos, como consta na CLT.
8. (FCC/TRT6/2013) Entre as afirmações abaixo, é entendimento sumulado pelo Tribunal 
Superior do Trabalho, em relação às férias:
a. O empregado que se demite antes de completar doze meses de serviço não tem direito 
a férias proporcionais.
b. A remuneração das férias do tarefeiro deve ser calculada com base na média da produ-
ção do período aquisitivo, aplicando-se-lhe a tarifa da data da aquisição do direito.
c. A indenização pelo não deferimento das férias no tempo oportuno será calculada com 
base na remuneração devida ao empregado na época da aquisição do direito.
d. Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser remunera-
dos em dobro.
e. As faltas ao serviço, justificadas por lei, não serão descontadas da remuneração das 
férias, mas serão descontadas para o cálculo do período de férias do empregado.
Letra d.
a. Errado, pois possui direito. Só não teria esse direito se a dispensa fosse por justa causa. 
Nesse sentido, a CLT afirma que:
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Art. 147. O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho 
se extinguir em prazo predeterminado, antes de completar 12 (doze) meses de serviço, 
terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de conformidade com o 
disposto no artigo anterior.
b. Errado, nos termos da CLT:
Art. 142. [...]
§ 2º Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a média da produção no 
período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data 
da concessão das férias.
c. Errado, será na época da concessão. Nesse sentido, há a Súmula n. 7 do TST – FÉRIAS 
(mantida) – Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. A indenização pelo não-deferimento das 
férias no tempo oportuno será calculada com base na remuneração devida ao empregado 
na época da reclamação ou, se for o caso, na da extinção do contrato.
d. Correto, nos termos da CLT:
Art. 137. Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o 
empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
Nesse sentido, há a Súmula n. 81 do TST: Os dias de férias gozados após o período legal 
de concessão deverão ser remunerados em dobro.
e. Errado, pois não serão descontadas para qualquer fim.
Assunto: Empregador
9. (FCC/TRT14/2016) Será considerada, respectivamente, a responsabilidade subsidiária e 
solidária de empresas quanto aos direitos trabalhistas, nos casos de
a. grupo econômico e falência da empresa de trabalho temporário.
b. recuperação judicial de empresa terceirizada e terceirização em órgão público.
c. grupo econômico e contrato de subempreitada.
d. sucessão de empregadores e contratação irregular de mão de obra terceirizada.
e. terceirização de serviços de vigilância e grupo econômico.
Letra e.
a. Errado, pois grupo econômico, nos termos do artigo 2º da CLT, tem responsabilidade 
solidária e a falência, subsidiária.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art134
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1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
b. Errado, pois em ambos é subsidiária.
c. Errado, pois aqui a responsabilização do grupo econômico é solidária e da subempreitada, 
subsidiária, nos termos da CLT:
Art. 455. Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obrigações 
derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o direito 
de reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por 
parte do primeiro.
Parágrafo único. Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil, ação 
regressiva contra o subempreiteiro e a retenção de importâncias a este devidas, para a 
garantia das obrigações previstas neste artigo.
d. Errado, nos termos da CLT:
Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 
10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época 
em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade 
do sucessor.
e. O grupo econômico é solidária e a terceirização é subsidiária. Logo, a alternativa está 
correta.
10. (FCC/TRT23/2015) Sobre consórcio de empregadores, considere:
I – O consórcio de empregadores é figura relativamente nova no direito brasileiro e en-
contra regulação legal restrita ao ambiente rural. Sua institucionalização atende aos 
anseios não só dos empregadores, mas, também, àqueles dos trabalhadores, a uns 
e outros resguardando contra vicissitudes decorrentes das atividades peculiares ao 
campo, naturalmente descontínuas.
II – O consórcio simplificado de produtores rurais é formado pela união de produtores ru-
rais pessoas físicas, que outorgam a um deles poderes para contratar, gerir e demitir 
trabalhadores para prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes.
III – O Direito do Trabalho não permite que se deixe o empregado ao desamparo; conse-
quentemente, se o exame da situação concreta revela que a prestação de serviços 
se desenvolveu em violação das normas trabalhistas, não pode o produtor rural, que 
usufruiu daquele benefício, eximir-se de sua responsabilidade para com o empregado. 
Assim, os demais integrantes do consórcio, além daquele a quem tenham sido ou-
torgados os poderes previstos em lei, têm responsabilidade subsidiária pelos direitos 
trabalhistas dos empregados.
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1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
IV – O consórcio de empregadores rurais ganha corpo com o pacto de solidariedade, regis-
trado em cartório de títulos e documentos e que deverá conter a identificação de cada 
produtor, seu endereço pessoal e o de sua propriedade rural, também com o respectivo 
registro no INCRA ou informações relativas a parceria, arrendamento ou equivalente e a 
matrícula no INSS de cada um dos produtores rurais. Ainda, o consórcio deverá ser ma-
triculado no INSS em nome do empregador a quem hajam sido outorgados os poderes.
Está correto o que consta APENAS em
a. III e IV.
b. I, II e IV.
c. I e II.
d. I, III e IV.
e. I, II e III.
Letra b.
I. Certo.
II. Certo.
III. Errado, pois é responsabilidade solidária.
IV. Certo.
A questão de prova se refere ao consórcio de empregadores rurais. O consórcio de 
empregadores rurais é o mais novo modelo de contratação no campo, que consiste numa 
sociedade de produtores rurais para gestão coletiva da mão de obra. Conceitualmente são 
diversas as denominações dadas a essa nova forma de contratação rural, sendo a mais 
utilizada a de “Consórcio de Empregadores”. De acordo com a Lei n. 8.212, em seu artigo 25-
A, Consórcio de Empregadores, “equipara-se ao empregador rural pessoa física o consórcio 
simplificado de produtores rurais, formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, 
que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestação 
de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em 
cartório de títulos e documentos”. Nesse consórcio, verifica-se a solidariedade ativa e 
passiva, ou seja, todos os empregadores que integram o consórcio serão responsáveis 
pelas obrigações trabalhistas, assim como os empregados serão solidários em relação atodos os empregadores. A relação entre as partes é regida por apenas um contrato de 
trabalho, sendo que os empregadores também serão solidários em relação às obrigações 
previdenciárias. A integralidade do dispositivo em comento:
Art. 25-A. Equipara-se ao empregador rural pessoa física o consórcio simplificado de 
produtores rurais, formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8212cons.htm
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1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestação de serviços, 
exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartório de títulos 
e documentos.
1º O documento de que trata o caput deverá conter a identificação de cada produtor, seu 
endereço pessoal e o de sua propriedade rural, bem como o respectivo registro no Instituto 
Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA ou informações relativas a parceria, 
arrendamento ou equivalente e a matrícula no Instituto Nacional do Seguro Social – INSS 
de cada um dos produtores rurais.
2º O consórcio deverá ser matriculado no INSS em nome do empregador a quem hajam sido 
outorgados os poderes, na forma do regulamento.
3º Os produtores rurais integrantes do consórcio de que trata o caput serão responsáveis 
solidários em relação às obrigações previdenciárias.
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1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
PARTE 2 – PROCESSO DO TRABALHO
Assunto: Justiça do Trabalho
1. (FCC/TRT23/2015) Conforme normas contidas na Consolidação das Leis do Trabalho so-
bre os serviços auxiliares da Justiça do Trabalho, incluindo os distribuidores e os oficiais 
de justiça, é INCORRETO afirmar que
a. não compete à Secretaria das Varas a contagem das custas devidas pelas partes, nos 
respectivos processos, mas sim ao órgão distribuidor. Errado.
b. compete especialmente aos chefes de secretaria das Varas promover o rápido anda-
mento dos processos, especialmente na fase de execução, e a pronta realização dos 
atos e diligências deprecadas pelas autoridades superiores.
c. compete ao distribuidor a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamen-
te a cada Vara, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessa-
dos. Sim, correto.
d. os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional, dentre os funcio-
nários das Varas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo 
Presidente diretamente subordinados.
e. é facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho cometer a qualquer 
Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador a realização dos atos de execução das 
decisões desses Tribunais.
Letra a.
A alternativa A está errada, tendo em vista a CLT:
Art. 711. Compete à secretaria das Juntas:
a. o recebimento, a autuação, o andamento, a guarda e a conservação dos processos e 
outros papéis que lhe forem encaminhados;
b. a manutenção do protocolo de entrada e saída dos processos e demais papéis; c) o 
registro das decisões;
d. a informação, às partes interessadas e seus procuradores, do andamento dos respectivos 
processos, cuja consulta lhes facilitará;
e. a abertura de vista dos processos às partes, na própria secretaria;
f. a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos.
A alternativa B está correta, nos termos da CLT, do artigo 711.
A alternativa C está correta, nos termos da CLT:
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1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Art. 714. Compete ao distribuidor:
a. a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Junta, dos feitos 
que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados (…)
As alternativas D e E estão corretas, conforme a CLT:
Art. 715. Os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional dentre 
os funcionários das Juntas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao 
mesmo Presidente diretamente subordinados.
2. (FCC/TRT24/ANALISTA/2006) Com relação ao Processo Judiciário do Trabalho, conside-
re as seguintes assertivas:
I – É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo depois 
de encerrado o juízo conciliatório. Certo.
II – A compensação poderá ser arguida em qualquer fase do processo, por expressa de-
terminação legal, sendo uma faculdade da parte alegá-la em contestação. Errado, tem 
que ser alegado na contestação.
III – Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e 
velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência 
necessária ao esclarecimento delas. Certo
Está correto o que se afirma APENAS em
a. I e II.
b. I e III.
c. II.
d. II e III.
e. III.
Letra d.
O inciso I está correto, conforme o artigo 764 da CLT. O inciso II está errado, tendo em vista 
o teor do artigo 767 da CLT. No caso do inciso III, está em conformidade com o artigo 765 
da CLT. Logo, somente o inciso II está errado na questão.
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1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
3. (FCC/TRT4/ANALISTA/2006) Funcionam junto ao Tribunal Superior do Trabalho:
a. Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho e o Con-
selho Superior da Justiça do Trabalho.
b. a Corte Superior de Recursos em Matéria Administrativa e a Escola Nacional de Magis-
trados do Trabalho.
c. o Serviço Superior de Preparação de Concursos para Magistrados do Trabalho e a Cor-
te Nacional de Recursos em Matéria Administrativa.
d. a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Trabalho e o Con-
selho Federal da Justiça do Trabalho.
e. a Corte Superior de Recursos em Matéria Administrativa e o Serviço Superior de Prepa-
ração de Concursos para Magistrados do Trabalho.
Letra a.
A resposta está nos termos da CF/88:
Art. 111-A. [...]
§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:
I – a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, 
dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;
II – o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a 
supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de 
primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
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1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Assunto: Audiências trabalhistas
4. (FCC/PREFEITURA DE CARUARU/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2019) No tocante à 
audiência trabalhista, considere as seguintes assertivas:
I – Na hipótese de ausência do reclamante na primeira audiência em que deveria compa-
recer, sem qualquer justificativa, importa no arquivamento da reclamação, bem como 
na condenação em custas processuais, calculadas nos termos da lei, ainda que bene-
ficiário da justiça gratuita.
II – Na hipótese de ausência do reclamado, na primeira audiência que deveria compare-
cer, mas presente seu advogado, serão aceitos a contestação e os documentos even-
tualmente apresentados.
III – Somente os empregadores domésticos, os micro e os pequenos empresários poderão 
se fazer substituir por preposto que tenha conhecimento dos fatos, não havendo a ne-
cessidade de ser seu empregado.
IV – Com o sistema do processo judicial eletrônico, não há mais a faculdade do reclamado 
deduzir sua defesa oralmente em 20 minutos, devendo, obrigatoriamente, apresentar 
contestação por escrito até a audiência.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a. III e IV
b. II e III.
c. I e II.
d. II e IV.
e. I e III.
Letra c.
O inciso I está correto, nos termos da CLT:
Art. 844. O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da 
reclamação, e o não-comparecimento do reclamadoimporta revelia, além de confissão 
quanto à matéria de fato.
[...]
§ 2º Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das 
custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça 
gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo 
legalmente justificável.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art789
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1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
O inciso II está correto, conforme a CLT:
Art. 844. [...]
§ 5º Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a 
contestação e os documentos eventualmente apresentados.
O inciso III está errado, pois a CLT estende isso para todos os empregadores, 
independentemente do seu formato jurídico.
O inciso IV está errado, na medida em que não foi revogada a possibilidade de defesa oral 
de 20 minutos.
5. (FCC/TRT7/2009) Considere as assertivas abaixo a respeito do termo lavrado na audiên-
cia de conciliação.
I – É decisão irrecorrível, salvo para a Previdência Social.
II – Deverá sempre indicar a natureza jurídica das parcelas, inclusive o limite de responsa-
bilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso.
III – Passa a ser título executivo judicial.
É correto o que se afirma em
a. I e II, apenas.
b. I, II e III.
c. I, apenas.
d. II, apenas.
e. III, apenas.
Letra b.
Todas as assertivas estão corretas (I, II e III) com base na CLT:
Art. 831. A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação.
Parágrafo único. No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão 
irrecorrível, salvo para a Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas.
Art. 832. Da decisão deverão constar o nome das partes, o resumo do pedido e da defesa, 
a apreciação das provas, os fundamentos da decisão e a respectiva conclusão.
§ 1º Quando a decisão concluir pela procedência do pedido, determinará o prazo e as 
condições para o seu cumprimento.
§ 2º A decisão mencionará sempre as custas que devam ser pagas pela parte vencida.
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§ 3º As decisões cognitivas ou homologatórias deverão sempre indicar a natureza jurídica 
das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado, inclusive o limite de 
responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso.
Assunto: Atos processuais, petição inicial e defesa trabalhista
6. (FCC/AL-AP/ADVOGADO/2020) Em relação aos atos, e prazos processuais, no Direito 
Processual do Trabalho, conforme normas previstas na Consolidação das leis do Trabalho,
a. os prazos que se vencerem entre os dias 20 de dezembro e 07 de janeiro ficarão inter-
rompidos, assim como aqueles que ocorrem entre 01 de julho e 01 de agosto.
b. ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios 
de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetivida-
de à tutela do direito.
c. os atos processuais realizar-se-ão nos dias úteis, apenas no horário compreendido en-
tre as oito e as dezoito horas e serão públicos, salvo quando o contrário determinar o 
interesse público.
d. diante da reforma trabalhista trazida pela Lei n. 13.467/2017, a penhora não poderá se 
realizar em domingo ou em dia de feriado, independentemente de autorização judicial.
e. os prazos estabelecidos na CLT contam-se com inclusão do dia do começo e exclusão 
do dia do vencimento e serão contínuos e irreleváveis.
Letra b.
a. Errado. Ficam suspensos os prazos, conforme a CLT:
Art. 775-A. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de 
dezembro e 20 de janeiro, inclusive.
b. Certo, conforme a CLT:
Art. 775. [...]
§ 2º Ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios 
de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade 
à tutela do direito.
c. Errado, conforme o teor da CLT:
Art. 770. Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse 
social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
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1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
d. Errado. Pode se houver autorização judicial, é possível conforme o termo do artigo 770 da 
CLT.
e. Errado, pois os prazos são úteis na sua contagem. Veja a CLT: Os prazos estabelecidos 
neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia 
do vencimento. § 1º Os prazos podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário, 
nas seguintes hipóteses: I. quando o juízo entender necessário; II. em virtude de força 
maior, devidamente comprovada.
7. (FCC/TRT15/ANALISTA/2019) Denis, dispensado sem justa causa, tem muitas horas a 
receber e resolve tentar negociá-las com o empregador, pois não tem pretensão de ajui-
zar reclamação trabalhista em face do mesmo. Após algumas semanas de negociação 
Denis e o empregador chegam a um consenso, fazendo um acordo para pagamento das 
horas extras em cinco parcelas. Visando a segurança para ambos, resolvem utilizar-se do 
processo de jurisdição voluntária para homologação do acordo extrajudicial entabulado, 
sendo que
a. a representação por advogado nesse caso é desnecessária, tendo em vista que a nego-
ciação do acordo foi feita diretamente pelas partes. Errado, pois é preciso ter advogado.
b. a representação das partes por advogado, que poderá ser o mesmo para ambas, é obri-
gatória, ainda que a negociação do acordo tenha sido feita diretamente por elas. Errado, 
pois devem ser advogados diferentes.
c. o acordo será apresentado em petição conjunta, que será analisada pelo juiz no prazo 
de cinco dias a contar de sua distribuição. Errado, pois são 15 dias.
d. o juiz analisará o acordo no prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, 
designará audiência se entender necessário e proferirá sentença. Certo.
e. a petição de homologação do acordo interrompe o prazo prescricional em relação às 
horas extras nela especificadas. Errado, pois suspende.
Letra d.
A questão se resolve pela literalidade da CLT:
Art. 855-B. O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição 
conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado.
§ 1º As partes não poderão ser representadas por advogado comum.
§ 2º Faculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de sua categoria.
Art. 855-C. O disposto neste Capítulo não prejudica o prazo estabelecido no § 6º do art. 
477 desta Consolidação e não afasta a aplicação da multa prevista no § 8º art. 477 desta 
Consolidação.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art477
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art477
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art477
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art477
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art477
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art477
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Art. 855-D. No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o 
acordo, designará audiência se entender necessário e proferirá sentença.
Art. 855-E. A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional 
da ação quanto aos direitos nela especificados. Parágrafo único. O prazo prescricional voltará 
a fluir no dia útil seguinte ao do trânsito em julgado da decisão que negar a homologação 
do acordo.
8. (FCC/TRT15/TÉCNICO/2018) Cibele ajuizou reclamação trabalhista escrita requerendo a 
condenação da Empresa X em horas extras, equiparação salarial e adicional de insalubri-dade. Na petição inicial constou a designação do juízo, a qualificação das partes, mas sem 
indicação do CNPJ da Reclamada, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, 
o pedido a ser liquidado em fase de execução, uma vez que o valor depende da produ-
ção de provas, a data e a assinatura do advogado de Cibele. Deu o valor da causa de R$ 
60.000,00. Nesse caso, e de acordo com a legislação vigente, a petição inicial
a. não atende aos requisitos legais, uma vez que é obrigatória a indicação da qualificação 
das partes, inclusive com o número de seu Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica.
b. atende aos requisitos legais, uma vez que somente no procedimento sumaríssimo os 
pedidos devem ser certos e determinados.
c. não atende aos requisitos legais, uma vez que o pedido deve ser certo, determinado e 
com indicação de seu valor.
d. atende aos requisitos legais somente no tocante às horas extras e equiparação salarial, 
uma vez que o adicional de insalubridade para ser deferido e fixado, depende de produ-
ção de prova pericial, não podendo ser liquidado de imediato.
e. atende aos requisitos legais somente no tocante à equiparação salarial, uma vez que as 
horas extras dependem de prova a ser produzida em instrução processual para delimitar 
o seu montante, não podendo liquidadas de imediato, e o adicional de insalubridade, 
igualmente, depende de prova pericial para fixação do grau em que se enquadra, se 
deferido.
Letra c.
A alternativa correta é a C, tendo em vista o teor da CLT:
Art. 840. A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
§ 1º Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das 
partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser 
certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de 
seu representante.
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1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
§ 2º Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo 
escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no § 1º deste artigo.
§3º Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1º deste artigo serão julgados extintos 
sem resolução do mérito.
9. (FCC/PGE-MA/PROCURADOR/2016) Considerando a jurisprudência dominante do Tribunal 
Superior do Trabalho em relação aos prazos no processo do trabalho, é correto afirmar que
a. tendo sido a parte intimada na sexta-feira, a contagem do prazo inicia-se na segunda-
-feira imediata, inclusive, salvo se não houver expediente, caso em que o início do prazo 
se dará no dia útil que se seguir.
b. tendo sido a parte intimada no sábado, a contagem do prazo inicia-se na segunda-feira 
imediata, inclusive, salvo se não houver expediente, caso em que o início do prazo se 
dará no dia útil que se seguir.
c. os mesmos são interrompidos durante o recesso forense e as férias coletivas dos Minis-
tros do Tribunal Superior do Trabalho.
d. incumbe à parte o ônus da prova do não recebimento ou da entrega da notificação em 
prazo superior a 24 horas após a sua postagem.
e. à parte, quando da interposição do recurso, incumbe o ônus de provar, mediante prova 
documental, a existência de feriados forenses que autorizem a prorrogação do pra-
zo recursal.
Letra a.
A questão é respondida com base na Súmula n. 1 do TST: Quando a intimação tiver lugar na 
sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial será 
contado da segunda-feira imediata, inclusive, salvo se não houver expediente, caso em que 
fluirá no dia útil que se seguir.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
10. (FCC/TRT23/2015) O advogado da reclamada Fênix Produtora, por ocasião da audiência 
UNA, apresentou a contestação da ré, bem como reconvenção, por meio da qual preten-
deu a devolução de ferramentas de trabalho da empresa que ficaram em posse do empre-
gado após a rescisão contratual. Nessa situação,
a. não deve ser aceita a reconvenção, por falta de previsão desse ato processual na legis-
lação trabalhista, não podendo ser aplicada outra legislação processual para o caso.
b. a Consolidação das Leis do Trabalho expressamente prevê que nos casos omissos, o 
direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exce-
to naquilo em que for incompatível com as normas no texto consolidado.
c. somente será aceita a reconvenção caso haja a expressa concordância da parte contrá-
ria, que terá prazo para exercer o contraditório.
d. deve ser aceita a reconvenção em razão de estar expressamente prevista na Consoli-
dação das Leis do Trabalho, como modalidade de defesa da reclamada.
e. não deve ser aceita a reconvenção, visto que somente poderia ser proposta ação pos-
sessória no foro cível, competente para a matéria.
Letra d.
A reconvenção é aceita no direito processual do trabalho. A reconvenção trabalhista ocorre 
quando o réu propõe uma nova ação contra o autor, dentro do mesmo processo, com a 
finalidade de que o juiz resolva ambas as lides na mesma sentença. A Reforma Trabalhista 
(Lei n. 13.467/2017 acrescentou à CLT o artigo 791-A, no qual consta, expressamente, a 
possibilidade de reconvenção no processo do trabalho, ao prever a obrigatoriedade de 
pagamento de honorários sucumbenciais nesse incidente.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
1ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
GABARITO
DIREITO DO TRABALHO
1. c
2. a
3. d
4. a
5. a
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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
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	PARTE 1 – DIREITO DO TRABALHO
	Assunto: Aviso prévio
	Assunto: Contrato de trabalho temporário
	Assunto: Jornada de trabalho
	Assunto: Férias
	Assunto: Empregador

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