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DIREITO DO TRABALHO - 100 Questões Comentadas - 2020

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Prévia do material em texto

Prof. Denis Palhares 
www.changeconcursos.com 
@oficial.changeconcursos 
 
 
 
100 Questões 
de Direito do 
Trabalho 
http://www.changeconcursos.com/
 
Prof. Denis Palhares 
www.changeconcursos.com 
@oficial.changeconcursos 
Obrigado ! ! ! 
 
Nada me deixa mais feliz do que poder ajudar a outras pessoas a 
alcançar vitórias pessoais especialmente na carreira e por isso agradeço a 
você que deseja mudar o rumo da sua vida, seja na preparação para 
Concursos, OAB ou para melhorar sua nota na Faculdade. 
 
Deixa eu me apresentar, me chamo Denis Palhares e atualmente (2020) 
sou servidor público federal no TRT da 4ª Região (RS) exercendo a função de 
assistente de Juiz. Sou graduado em Direito pela FACTHUS e em 
Administração Pública pela UFU. Possuo MBA em Administração Estratégia e 
Empresarial e sou especialista em Direito Processual do Trabalho pela 
Faculdade Internacional Signorelli. Atualmente sou doutorando em Direito do 
Trabalho pela Universidad de Buenos Aires (UBA). 
Mas na verdade, nada disso importa, o que é extremamente importante 
é que estou sempre à procura de melhorar e desde meus 18 anos comecei a 
ter algumas aprovações em concursos públicos, já tendo trabalhado na MGS, 
EBSERH, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e, agora, no TRT. 
Assim, tenho muita experiência em estudos e em provas, com muitas 
reprovações e felizmente algumas boas aprovações também. 
 
Meu objetivo é facilitar o aprendizado e tornar a aprovação bem mais 
próxima para cada uma das pessoas que possuam interesse em crescer. 
Além deste e-book, sou professor e coordenador do site 
www.changeconcursos.com que oferece vários cursos voltados para concursos 
públicos com uma experiência inovadora visando garantir a aprovação dos 
alunos que realmente tem esse objetivo. 
No curso de direito do trabalho oferecido em nossa plataforma (com 
turmas abertas apenas esporadicamente) o aluno tem acompanhamento 
através de grupo de WhatsApp além de poder tirar dúvida direto comigo sem 
maiores burocracias. Além disso, no curso referido o acompanhamento é até a 
aprovação, ou seja, com novos conteúdos sempre que houver novidades 
legislativas e até mesmo em estudos de caso. 
http://www.changeconcursos.com/
http://www.changeconcursos.com/
 
Prof. Denis Palhares 
www.changeconcursos.com 
@oficial.changeconcursos 
Nesse e-book, analisaremos 100 questões de direito do trabalho, sendo 
que em quase todas as questões os comentários serão feitos afirmativa por 
afirmativa para ampliar o conhecimento. 
As bancas que mais são contratadas para realização das provas de 
tribunais atualmente são a FCC e CESPE/Cebraspe e por esse motivo todas as 
questões do presente trabalho são destas duas bancas. 
Gostaria de esclarecer que, assim como nas provas, quase metade das 
questões são fáceis, aproximadamente são de nível médio e as demais são um 
pouco mais complicadas. Isso foi refletido propositalmente neste e-book, pois 
não adiantaria te propor um material em que o aluno acertasse todas as 
questões e fosse para a prova todo confiante, mas não pronto para as 
questões de níveis um pouco mais elevados. 
Além disso, ao contrário de vários cursos, optei por não colocar várias 
questões sobre o mesmo assunto logo em seguida, porque a tendência é que o 
candidato ao resolver uma ou duas questões passe este conhecimento para a 
memória de curto prazo e assim acertará as próximas do mesmo assunto, às 
vezes, até sem ter efetivamente dominado o conteúdo. 
Quero ainda, destacar uma forma de resolver questões que adota e 
recomendo que você também passe a adotar: 
Faça a questão tranquilamente, olhe se você acertou no gabarito e se 
você acertou e domina realmente o assunto, não leia o comentário, passe para 
a próxima questão. Se acertou mas tinha dúvidas ou se errou a questão leia os 
comentários pelo menos uma vez. 
 
Como motivação gostaria de informar o salário inicial e final de um 
Técnico Judiciário e um Analista Judiciário em um tribunal federal, que pode 
ser TRT, TRF ou TRE. 
 Técnico Judiciário Analista Judiciário 
Salário Bruto Inicial R$ 8.754,49 R$ 13.521,07 
Salário Bruto Final R$ 12.688,42 R$ 19.845,37 
* Salários já com o Auxílio Alimentação. 
 
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Por fim, caso tenha interesse em conhecer o nosso curso completo com 
vídeo-aulas, PDF’s, mapas mentais, revisões e várias outras questões 
comentadas, inclusive em vídeo, acesse nosso site ou instagram que deixo 
logo abaixo: 
 
www.changeconcursos.com 
https://instagram.com/oficial.changeconcursos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questão 01 - FCC - 2018 - Prefeitura de Caruaru - PE - Procurador do 
Município 
Considere os quatro casos hipotéticos a seguir: 
Mercedez ficou viúva e, como herdeira legal, terá direito a sacar os 
depósitos do FGTS de seu marido, que teve um ataque cardíaco fulminante 
quando jogava bola com seus amigos no final de semana. Ernesto fez um 
acordo com seu empregador para rescindirem seu contrato de trabalho e 
poderá sacar os depósitos do FGTS. Vilma foi injustamente dispensada e 
Marcelo ingressou com reclamação trabalhista ficando caracterizada a rescisão 
indireta de seu contrato de trabalho por culpa do empregador. No tocante à 
indenização sobre o saldo do FGTS, para o empregado, 
a) Mercedez não terá direito à referida multa; Ernesto tem direito a 20% e 
tanto Vilma como Marcelo terão direito à multa de 40%. 
b) todos terão direito à multa de 20%, exceto Vilma que tem direito a 40%. 
c) todos terão direito à multa de 40%, exceto Mercedez, que não tem direito à 
referida multa. 
d) Mercedez e Marcelo não terão direito à referida multa; Ernesto tem direito a 
20% e Vilma a 40%. 
e) Mercedez e Marcelo terão direito à multa de 20%; Ernesto e Vilma terão 
direito a 20%. 
 
 
Comentários: 
Mercedez poderá sacar totalmente o FGTS da conta de seu marido 
falecido, no entanto não existe obrigação do empregador de pagar a multa de 
40%, tendo em vista a ausência de sua responsabilidade pela demissão. 
Ernesto apenas poderá sacar 80% de seu FGTS em razão de acordo 
bilateral para rescisão e terá direito a 20% da indenização compensatória e não 
40% igual tem direito o que tem seu contrato rescindido sem justa causa pelo 
empregador. 
Vilma foi dispensada injustamente tendo direito a indenização de 40%. 
Por fim, Marcelo teve reconhecido judicialmente a rescisão indireta do 
trabalho e tendo o empregador culpa pela rescisão deverá indenizar os 40% 
sobre o saldo da conta vinculada do FGTS do obreiro. 
Dessa forma, a alternativa correta é a letra A. 
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Questão 02 – FCC - 2018 - PGE-AP - Procurador do Estado 
A Consolidação das Leis do Trabalho contém capítulo sobre segurança 
e medicina do trabalho onde estão inseridas regras sobre as atividades 
insalubres e perigosas, dentre as quais, 
a) o adicional de insalubridade será calculado a base de 30% sobre o 
salário contratual do empregado, incluídos os acréscimos resultantes de 
gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
b) a periculosidade está relacionada a atividades ou operações que, por sua 
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a 
agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância. 
c) o exercício de trabalho em condições insalubres assegura a percepção de 
adicional de 25% ou 30% do salário mínimo da região, segundo se 
classifiquem em grau médio ou máximo. 
d) a exposição permanente do trabalhador a roubos ou outras espécies de 
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou 
patrimonial está incluídano rol de atividades perigosas. 
e) as atividades de trabalhador em motocicleta não estão relacionadas como 
perigosas, mas sim como exercício de trabalho em condições insalubres, 
gerando o adicional de 40% sobre o salário mínimo da região. 
 
 
Comentários 
O labor em atividades insalubres gera ao trabalhador o adicional de 
insalubridade a ser pago no percentual de 10, 20 ou 40% a depender do grau 
de exposição (mínimo, médio e máximo). Previsto no art. 192 da CLT, o 
referido adicional deve ser pago sobre o Salário Mínimo, exceto se houve 
estipulação mais benéfica em negociação coletiva. A atividade insalubre tem 
relação com exposição do empregado a agentes nocivos à saúde. 
Já o trabalho em atividades perigosas está previsto no art. 193 da CLT e 
gera ao trabalhador o adicional de 30% sobre o salário base do empregado. A 
periculosidade se relaciona a exposição do empregado a inflamáveis, 
explosivos, energia elétrica, roubos e trabalho em motocicleta. 
Diante dessas considerações a única alternativa correta é a letra D. 
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Questão 03 - FCC - 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário 
- Área Judiciária 
Márcia ingressou com reclamação trabalhista contra sua ex-
empregadora, pessoa jurídica Luz Nova Ltda., com pedido de indenização por 
danos morais, ao argumento de que restou prejudicado o seu direito ao lazer, 
pois era obrigada a trabalhar em períodos extensos, fazendo horas extras 
diariamente, o que lhe impossibilitava o convívio social e familiar. Luz Nova 
Ltda. contestou a ação e apresentou reconvenção, com pedido de indenização 
por danos morais, argumentando que Márcia havia violado a imagem da 
empresa, ao publicar ofensas contra ela nas redes sociais. Neste caso, nos 
termos da lei trabalhista vigente que regula o dano extrapatrimonial, 
a) o lazer não é bem juridicamente tutelado inerente ao empregado, pois se 
trata de direito fundamental oponível apenas contra o Estado e não 
contra o empregador. 
b) a pessoa jurídica não é titular do direito à reparação, pois a sua esfera 
moral não é tutelável. 
c) a imagem, a marca, o nome, o segredo empresarial e o sigilo da 
correspondência são bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa 
jurídica. 
d) a Consolidação das Leis do Trabalho não prevê a reparação de danos de 
natureza extrapatrimonial decorrentes da relação de trabalho, sendo 
utilizada a lei civil, subsidiariamente sempre. 
e) ao apreciar o pedido de reparação por danos extrapatrimoniais, o juízo não 
considerará os reflexos sociais da ação ou omissão e a situação social das 
partes envolvidas, mas, apenas, os reflexos pessoais da ação ou omissão e 
a situação econômica das partes. 
 
Comentários 
A questão queria confirmar se o candidato tinha conhecimento sobre a 
possibilidade de tutelar os danos extrapatrimoniais sofridos por pessoas 
jurídicas. 
O art. 233-D da CLT traz expressamente que são bens juridicamente 
tutelados inerentes às pessoas jurídicas as A imagem, a marca, o nome, o 
segredo empresarial e o sigilo da correspondência. 
Dessa forma correta a alternativa C e, por consequência, incorreta a 
letra B. 
O erro da alternativa A é excluir o lazer do rol protegido pelo art. 223-C. 
A letra D está errada, pois as reparações de danos extrapatrimoniais 
estão expressamente regulamentadas pela CLT, conforme art – 223-A. 
Por fim, a letra E está contrária ao previsto no art. 223-G da CLT, 
devendo o juiz considerar uma série de circunstancias. 
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Questão 04 - FCC - 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário 
- Área Administrativa 
A empresa familiar “BL” está modernizando o seu sistema de informática 
e pretende colocar um número limite de faltas injustificadas para cálculo dos 
dias que o empregado terá direito para gozo de suas férias, respeitando as 
normas contidas na Consolidação das Leis do Trabalho. Assim, após cada 
período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, para que o 
empregado tenha direito ao gozo de 30 dias corridos de férias, o número limite 
de faltas injustificadas será: 
 
a) 10 
b) 7 
c) 3 
d) 2 
e) 5 
 
Comentários 
 
Essa questão versando sobre férias foi bem objetiva e simples, para ter 
direito a 30 dias de férias o empregado não pode ter faltado injustificadamente 
por mais de 5 dias. 
A forma mais fácil de se memorizar a tabela de férias é a regra do -6+9 
ou 69: 
 
Dias de Férias (-¨6) Faltas injustificadas (+9) 
30 Até 5 
24 6 a 14 
18 15 a 23 
12 24 a 32 
Perde o direito Acima de 32 faltas 
 
Assim, o gabarito da questão é a letra E. 
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Questão 05 - FCC - 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário 
- Área Judiciária 
 
Acerca do teletrabalho, de acordo com a legislação vigente, 
 
a) somente dependerão de previsão em contrato escrito as disposições 
relativas ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, podendo 
aquelas que dizem respeito à responsabilidade pela aquisição, 
manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da 
infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto ser 
negociadas por qualquer meio, inclusive verbalmente. 
b) considera-se teletrabalho a prestação de serviços realizada 
integralmente fora das dependências do empregador, com a utilização 
de tecnologias de informação e de comunicação, ainda que possa, por 
sua natureza, ser considerada como trabalho externo. 
c) o comparecimento às dependências do empregador para a realização de 
atividades específicas que exijam a presença do empregado no 
estabelecimento descaracteriza por completo o regime de teletrabalho. 
d) a prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar 
expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as 
atividades que serão realizadas pelo empregado. 
e) o empregador, a seu exclusivo critério, poderá instruir os empregados, 
de maneira expressa, tácita, por escrito ou verbalmente, quanto às 
precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. 
 
 
Comentários 
 
Alternativa A está errada no final da assertiva ao citar que o teletrabalho 
poderá ser firmado de forma verbal. 
Já a alternativa B peca ao afirmar que o teletrabalho é a prestação de 
serviço realizada integralmente, quando o texto da CLT prescreve ser 
preponderantemente e não integralmente (art. 75-B). 
O comparecimento do empregado às dependências da empresa para 
realizar atividades que exijam sua presença física no estabelecimento não 
descaracteriza o teletrabalho, razão pela qual a alternativa C também está 
incorreta. 
O empregador deverá (não é poderá) instruir os empregados de maneira 
expressa e ostensiva (e não por escrito ou verbalmente) quanto às 
preocupações a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho, conforme art. 
75-E. 
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra D, que está de acordo com 
o art. 75-C da CLT. 
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Questão 6 – FCC - 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário 
- Área Administrativa 
 
Cândida, Felícia e Gilberto são empregados da empresa “AL”. Todos os 
dias, Cândida, Felícia e Gilberto chegam à empresa aproximadamente quinze 
minutos antes do início da jornada de trabalho. Durante esse período, Cândida 
alimenta-se com o seu café da manhã, Felícia estuda para o curso de alemão 
que está fazendo e Gilberto utiliza o tempo para colocar o uniforme, mesmo 
não sendo obrigatória a realização da troca na empresa, uma vez que não se 
sente confortável em usar o uniforme em seu trajeto. De acordo com a 
Consolidação das Leis do Trabalho, não se considera tempo à disposição do 
empregador, NÃO computando, portanto, como período extraordinário,o 
mencionado tempo gasto por 
 
a) Cândida para alimentação e Gilberto para troca de roupa, apenas. 
b) Cândida para alimentação e Felícia para estudo, apenas. 
c) Cândida para alimentação, Felícia para estudo e Gilberto para troca de 
roupa. 
d) Felícia para estudo e Gilberto para troca de roupa, apenas. 
e) Felícia para estudo, apenas. 
 
 
Comentário 
 
A partir da vigência da Lei 13.467/17 (reforma trabalhista) o art. 4º da 
CLT passou a constar expressamente que não se considera como tempo a 
disposição do empregador quando o empregado: 
por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de 
insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem 
como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para 
exercer atividades particulares, entre outras: 
I - práticas religiosas; 
II - descanso; 
III - lazer; 
IV - estudo; 
V - alimentação; 
VI - atividades de relacionamento social; 
VII - higiene pessoal; 
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade 
de realizar a troca na empresa. 
 
Dessa forma, correta a letra C, pois os três empregados estão 
exercendo atividades particulares e não a disposição do empregador. 
Ressalto que a empresa não exige a troca de uniforme na empresa, pois 
se exigisse deveria remunerar como tempo a disposição. 
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Questão 07 - FCC - 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa 
 
Silvana, estudante de direito, está muito interessada nas modificações 
introduzidas na Consolidação das Leis do Trabalho através da Lei n° 
13.467/2017, lendo diariamente todas as notícias de jornais e revistas para 
debatê-las com o seu pai, grande empresário do ramo alimentício. Assim, ela 
verificou importantes mudanças relativas ao tempo de deslocamento do 
empregado até o seu local de trabalho, afirmando ao seu pai que, após a 
mudança legislativa, o tempo despendido pelo empregado desde a sua 
residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, 
 
a) por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, será 
computado na jornada de trabalho, por ser considerado tempo à disposição do 
empregador, excetuando-se o tempo despendido caminhando. 
b) caminhando ou por qualquer meio de transporte, exceto o fornecido pelo 
empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição 
do empregador. 
c) caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo 
empregador, será computado na jornada de trabalho, por ser considerado tempo à 
disposição do empregador. 
d) caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo 
empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição 
do empregador. 
e) por qualquer meio de transporte, exceto o fornecido pelo empregador, será 
computado na jornada de trabalho, por ser considerado tempo à disposição do 
empregador, excetuando-se o tempo despendido caminhando. 
 
Comentário 
 
A questão trata da remuneração das horas in itinere. 
Apesar da divergência na sociedade (inclusive jurídica) sobre a 
constitucionalidade dessa alteração, fato é que a reforma trabalhista (Lei 
13.467/17) retirou esse direito do trabalhador. 
Dessa forma, o tempo despendido pelo empregado, através de qualquer 
meio de transporte, mesmo fornecido pelo empregador, e mesmo a empresa 
situada em local de difícil acesso ou não atendido por transporte público não 
geram ao empregado o direito de receber pelo tempo de trajeto, por não estar o 
empregado a disposição do empregador. 
 
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Questão 08 - FCC - 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa 
 
Considere hipoteticamente que Camila foi admitida pela Fábrica de 
Colchões “T” Ltda. para trabalhar na recepção da empresa, tendo sido 
celebrado contrato de experiência pelo prazo de 60 dias. Após dez dias da 
celebração do contrato, Camila descobre que está grávida e comunica tal fato 
ao seu empregador. Nesse caso, de acordo com entendimento Sumulado do 
Tribunal Superior do Trabalho, Camila 
a) terá direito à estabilidade provisória prevista para a gestante, sendo 
vedada a sua dispensa arbitrária ou sem justa causa desde a confirmação da 
gravidez até 5 meses após o parto. 
b) não terá direito à estabilidade provisória prevista para a gestante uma 
vez que o contrato foi celebrado por prazo determinado. 
c) terá direito à estabilidade provisória prevista para a gestante, sendo 
vedada a sua dispensa arbitrária ou sem justa causa desde a confirmação da 
gravidez até os 60 dias previstos para encerramento do contrato. 
d) terá direito à estabilidade provisória prevista para a gestante, sendo 
vedada a sua dispensa arbitrária ou sem justa causa desde a confirmação da 
gravidez até o dobro do prazo do contrato, ou seja 120 dias. 
e) terá direito à estabilidade provisória prevista para a gestante, sendo 
vedada a sua dispensa arbitrária ou sem justa causa desde a comunicação da 
gravidez para seu empregador até 4 meses após o parto. 
 
Comentários 
 
Este é mais uma das questões que sempre estão presentes nas provas 
de direito do trabalho. 
A empregada gestante terá direito a estabilidade provisória, mesmo se 
tiver cumprindo contrato de experiência ou aviso-prévio. 
A estabilidade da gestante em contrato determinado está prevista na 
Súmula 244 do TST. 
O prazo da estabilidade da gestante está previsto no art. 10 da ADCT da 
CF/88, sendo da confirmação da gravidez até 5 meses após o parto. 
Gabarito: Letra A 
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Questão 09 - CESPE - 2019 - PGM - Campo Grande - MS - 
Procurador Municipal 
Com relação à estabilidade e à garantia provisória de emprego, ao 
direito de greve e a serviços essenciais, julgue o item seguinte, considerando a 
jurisprudência do TST. 
Situação hipotética: Um empregado estava no período correspondente 
ao aviso prévio indenizado quando foi eleito presidente do sindicato de sua 
categoria. 
Assertiva: Esse empregado adquiriu o direito à estabilidade desde a 
data de sua eleição. 
 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
 
Comentário 
Desde o momento do registro da candidatura a cargo de direção ou 
representação sindical, o empregado tem direito a estabilidade até 1 um ano 
após o final do seu mandato, estabilidade estendida para o suplente (art. 543 
da CLT). 
No entanto, o enunciado da questão não informa quando foi feito o 
registro da candidatura do empregado, mas se restringe a citar que ele foi 
eleito durante seu aviso-prévio e a Súmula 369 do TST não assegura a 
estabilidade aos que registram a candidatura durante o aviso-prévio. 
Além disso, a assertiva está errada ao narrar que o empregado adquire 
estabilidade desde a data da eleição. 
Incorreta a assertiva. 
 
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Questão 10 - CESPE - 2019 - PGE-PE - Analista Judiciário de 
Procuradoria 
À luz do entendimento jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho 
(TST) a respeito do direito de férias, julgue o item seguinte. 
O empregado que se demite antes de completar doze meses de serviço 
não terá direito ao recebimento de indenização relativa a férias. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
Comentário 
A súmula 261 do TST garante ao empregado o direito ao recebimento 
das férias proporcionais em caso de demissão antes de 12 meses. 
Acredito que a intenção da banca nessa questão foi tentar confundir com 
a hipótese de rescisão por justa causa, situação em que o empregado teria 
direito apenas as férias vencidas, mas perderia o direito as férias proporcionais. 
Assertiva errada. 
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Questão 11 – FCC – 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa 
 
Súmula do Tribunal Superior do Trabalho (TST) prevê que na hipótese 
de reconhecimento de culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho, as 
férias proporcionais 
 
a) não são devidas ao empregado, assim como não é devido o 13° salário 
proporcional, por expressa vedação legal. 
b) não são devidas ao empregado, assim como não é devido o aviso 
prévio, por expressa vedação legal. 
c) são devidas ao empregado na proporção de 50%, e na mesma 
proporção o aviso prévio e o 13° salário. 
d) são devidas ao empregado na proporção de 40%, assim como as férias 
vencidas. 
e) são devidas ao empregado na proporção de 60%, e na mesma 
proporção o 13°salário. 
 
Comentários 
Conforme súmula 14 do TST: 
“Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 
484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinquenta por cento) do valor do 
aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais”. 
Na culpa reciproca tanto o empregado como o empregador possuem 
culpa por tornar impossível a continuidade do vínculo de emprego, dessa forma 
o empregado perderá o direito a metade das verbas previstas na súmula 
citada, bem como apenas 20% (e não 40%) sobre o saldo da conta vinculada 
de FGTS. 
O eventual saldo de salário e as férias vencidas são pagas em sua 
integralidade. 
Considerando o exposto a única alternativa correta é a letra C, gabarito 
da questão. 
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Questão 12 – FCC – 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista 
Judiciário - Contabilidade 
 
Lucas, com 20 anos, e seu pai, Agenor, com 47 anos, são empregados 
na mesma empresa e cumpriram o período aquisitivo de férias. Ao longo do 
período aquisitivo, Lucas contou com 7 dias de ausências injustificadas e 
Agenor com 4 dias de ausências injustificadas. O empregador comunicou a 
Lucas e Agenor que eles sairão de férias. Neste caso, segundo a lei vigente, 
 
a) A concessão das férias deverá ser participada a Lucas e Agenor, por 
escrito ou verbalmente, com antecedência de, no mínimo, 15 dias. 
b) O empregador não pode decidir o período de concessão das férias de 
Lucas e Agenor, pois a época da concessão das férias será a que melhor 
consulte aos interesses do empregado. 
c) Lucas e Akgenor, independentemente de sua concordância e desde que 
assim decida o empregador, deverão usufruir das férias em até três períodos, 
sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos e os demais não 
poderão ser inferiores a 5 dias corridos, cada um. 
d) Lucas e Agenor terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim 
o desejarem e independentemente disto resultar prejuízo para o serviço. 
e) Lucas terá direito a férias, na proporção de 24 dias e Agenor terá direito 
a férias, na proporção de 30 dias. 
 
Comentário 
 
Novamente as questões acerca das faltas injustificadas e seu impacto 
nas férias dos empregados. 
Conforme comentário da questão de número 04 a tabela de férias abaixo 
demonstra a solução: 
 
Dias de Férias (-¨6) Faltas injustificadas (+9) 
30 Até 5 
24 6 a 14 
18 15 a 23 
12 24 a 32 
Perde o direito Acima de 32 faltas 
 
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Além disso, os membros de uma família que trabalhem na mesma 
empresa só terão direito a gozar férias no mesmo período se disso não resultar 
prejuízo para o serviço (art. 136 da CLT). 
Gabarito: Letra E. 
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Questão 13 – FCC - 2018 - TRT - 15ª Região (SP) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária - Oficial de Justiça Avaliador Federal 
 
Sobre o aviso prévio, considerando as disposições legais e o 
entendimento pacífico do TST, considere: 
I. Sendo dispensada por justa causa fundada em insubordinação no 
curso do aviso prévio, Agnes deixará de receber o restante do aviso prévio, 
mas receberá as demais verbas rescisórias, pois a dispensa inicialmente tinha 
sido sem justa causa. 
II. Faltando 40 dias para o término do contrato de experiência, Joana é 
dispensada sem justa causa pelo empregador, hipótese que lhe dá direito ao 
recebimento do aviso prévio. 
III. Após ser dispensada sem justa causa, Cilene pede ao empregador 
dispensa do cumprimento do aviso prévio, informando que precisa descansar e 
está pensando em fazer uma viagem. Aceito o pedido pelo empregador, este 
ficará isento do pagamento do aviso prévio, pois Cilene renunciou ao 
respectivo direito. 
IV. Nancy teve concedido auxílio-doença no curso do aviso prévio, o que 
implica em que os efeitos da sua dispensa somente se concretizem depois de 
expirado o benefício previdenciário. V. Por receber salário na base de tarefa, o 
cálculo do aviso prévio de Arnaldo será feito de acordo com a média dos 
salários recebidos durante a vigência do contrato de trabalho. 
 
Está correto o que consta APENAS de 
a) II e IV. 
b) I e III. 
c) IV e V. 
d) II, III e V. 
e) I, II e IV. 
 
Comentário 
Essa é uma das questões mais controversas da FCC dos últimos anos 
de direito do trabalho. 
Quando temos questões com várias afirmativas é necessário 
inicialmente riscarmos ou marcarmos as que temos certeza absoluta que estão 
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erradas ou certa e depois olhas das alternativas se tem uma sequência que 
corresponda ao encontrado. 
A primeira afirmação está errada. Ocorrendo a dispensa por justa 
causa, mesmo durante o aviso prévio, Agnes deixará de receber o restante do 
aviso prévio, e as demais verbas rescisórias, exceto as férias vencidas e o 
saldo de salário. 
A afirmativa II poderia gerar dúvidas, mas a empregada não foi 
dispensada no término do contrato por prazo determinado (de experiência, no 
caso) e sim com antecedência de 40 dias. A Banca considerou que nesse caso 
o empregador seria devido o aviso-prévio e considerou como correta a 
alternativa. 
Conforme Godinho Delgado só seria devido o aviso-prévio se existente 
cláusula assecuratória de rescisão antecipada o que não foi expresso na 
afirmativa. 
Nessa situação a banca foi literal no entendimento sumulado pelo TST 
(Súmula 163). 
A afirmativa III se torna errada ao citar que a empregada pedir 
dispensa traduz renúncia. O aviso-prévio é irrenunciável (Súmula 276) e se o 
empregado não cumprir o aviso poderá ter o aviso descontado das verbas 
rescisórias. 
Correta a afirmativa IV. Conforme súmula 371 do TST no caso de 
concessão de auxílio-doença no curso do aviso prévio só se concretizarão os 
efeitos da dispensa depois de expirado o benefício previdenciário. 
Afirmativa V incorreta, pois quem recebe salário por tarefa receberá o 
aviso prévio de acordo com a média dos salários recebidos nos últimos 12 
meses de serviço. 
Dessa forma, apenas a IV está totalmente correta, mas como não há 
gabarito compatível, até por eliminação a única outra que poderia gerar dúvida 
seria a afirmativa II. 
Dessa forma, o gabarito correto é a letra A. 
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Questão 14 - FCC - 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário 
- Contabilidade 
De acordo com a legislação vigente, aplicável às hipóteses de interrupção do 
contrato de trabalho, o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço 
sem prejuízo do salário: 
 
a) por 1 dia, em cada 6 meses de trabalho, em caso de doação voluntária 
de sangue devidamente comprovada. 
b) por até 2 dias, consecutivos ou não, em virtude de casamento. 
c) nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame 
vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. 
d) por até 3 dias consecutivos, em caso de falecimentodo cônjuge, 
ascendente, descendente, colaterais, irmão ou pessoa que viva sob sua 
dependência econômica. 
e) por até 3 dias para acompanhar consultas médicas, durante o período 
de gravidez de sua esposa ou companheira. 
 
Comentários 
Na interrupção do contrato de trabalho o empregado não trabalha mas 
recebe sua remuneração normalmente. 
 
Situações (art. 473): 
Em caso de doação de sangue pode faltar 1 dia a cada 12 meses. 
Nascimento de filho – 1 dia; 
Morte de cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou dependente 
econômico na CTPS - 2 dias (nojo); 
Casamento – 3 dias (também conhecida como licença gala); 
Nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de 
exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior; 
Até 2 dias para acompanhar consultas médicas e exames 
complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou 
companheira; 
Até 3 dias, a cada 12 meses de trabalho, em caso de realização de 
exames preventivos de câncer devidamente comprovada (novidade de 
2018). 
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra C. 
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Questão 15 – FCC - 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa 
 
Segundo entendimento Sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, o 
trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, só 
por essa circunstância, 
 
a) aumenta o respectivo adicional para 40%. 
b) afasta o direito à percepção do respectivo adicional. 
c) reduz o respectivo adicional para 10%. 
d) reduz o respectivo adicional para 20%. 
e) não afasta o direito à percepção do respectivo adicional. 
 
Comentários 
Conforme Súmula 457, o trabalho executado em condições insalubre, 
em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito ao 
respectivo adicional. 
O que acontece geralmente, na prática, é que o Juiz vai determinar uma 
perícia que irá analisar a exposição, e se essa exposição for muito reduzida, 
como por poucos minutos por dia, poderá indeferir a pretensão. 
Dessa forma, apenas por ser submetido intermitentemente a condições 
insalubres não afastará o direito do empregado ao recebimento do adicional 
correspondente. 
 
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Questão 16 – FCC - 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa 
 
Considere a seguinte hipótese: Gabi é empregada da fábrica de velas 
“V”, laborando de segunda a sexta-feira das 9:00 às 18:00 com uma hora para 
descanso intrajornada. Sua empregadora pretende conceder férias para Gabi 
no mês de outubro deste ano. De acordo com a Consolidação das Leis do 
trabalho, é VEDADO o início das férias no período 
 
a) de dois dias que antecede feriado, apenas. 
b) que antecede o repouso semanal remunerado, apenas. 
c) de três dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal 
remunerado. 
d) de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal 
remunerado. 
e) de cinco dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal 
remunerado. 
 
Comentários 
 
A resposta para essa nossa questão se encontra no art. 134, §3º, da 
CLT: 
É vedado o início das férias no período 
de 2 dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. 
Gabarito: Alternativa D. 
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Questão 17 - FCC - 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa 
 
Valéria, empregada da empresa “R”, está preocupada com as 
mudanças ocorridas na Consolidação das Leis do Trabalho, notadamente com 
o seu intervalo para repouso ou alimentação. Considerando que ela possui 
jornada de trabalho diária de cinco horas, o seu intervalo para repouso ou 
alimentação 
 
a) continua sendo obrigatório de, no mínimo, quinze minutos. 
b) continua sendo obrigatório de, no mínimo, trinta minutos. 
c) continua sendo obrigatório de, no mínimo, vinte minutos. 
d) passou a ser obrigatório de, no mínimo, uma hora. 
e) passou a ser obrigatório de, no mínimo, trinta minutos. 
 
Comentário 
O art. 71 da CLT prescreve que em caso de trabalho contínuo, cuja 
duração exceda de 6 horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para 
repouso ou alimentação, de no mínimo, de 1 hora e, salvo acordo escrito ou 
contrato coletivo em contrário, não poderá exceder a 2 horas. 
No §1º consta a obrigatoriedade do intervalo de 15 minutos para as 
jornadas acima de 4 horas até o limite de 6 horas. 
Dessa forma, o intervalo intrajornada não foi alterada pela reforma 
trabalhista e continua sendo de no mínimo 15 minutos no caso da jornada 
informada pelo enunciado (5 horas). 
 
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Questão 18 - CESPE - 2018 - PGM - Manaus - AM - Procurador do 
Município 
 
No que se refere a atividades insalubres e perigosas, contrato individual 
de trabalho e FGTS, julgue o item subsequente. 
O fato de um empregado ficar afastado da sua empresa empregadora 
por auxílio-doença acidentário em razão de doença degenerativa afasta o nexo 
de causalidade entre a doença e o trabalho e, em consequência, torna 
indevidos os depósitos do FGTS. 
 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
Comentários 
É obrigatório o depósito de FGTS dos empregados afastados para 
prestação de serviço militar obrigatório e licença por acidente do trabalho. 
A assertiva cita empregado afastado por auxílio-doença acidentário e 
deixa claro que a doença é degenerativa e sem nexo de causalidade entre o 
trabalho e a doença (sequer como concausa). 
Não houve culpa do empregador e não houve a licença prevista na Lei 
8.036/90 (Lei do FGTS). 
Dessa forma, correta o enunciado e indevido os depósitos. 
 
 
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Questão 19 - CESPE - 2019 - PGM - Campo Grande - MS - 
Procurador Municipal 
 
Com relação à estabilidade e à garantia provisória de emprego, ao 
direito de greve e a serviços essenciais, julgue o item seguinte, considerando a 
jurisprudência do TST. 
Empregado dispensado durante movimento grevista possui o direito de 
ser reintegrado ao emprego. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
Comentários 
Essa questão gerou certo debate à época da divulgação do gabarito. 
A Lei 7.783/89 (Lei da Greve) assegura no art. 6º a vedação de 
rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação 
de trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas 
nos arts. 9º e 14. 
Dessa forma, apesar da regra ser a vedação da dispensa do empregado 
existe exceções. 
Assim, nem sempre o empregado que for dispensado durante a greve 
terá o direito de ser reintegrado ao empregado. 
Afirmativa errada. 
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Questão 20 - CESPE - 2019 - PGE-PE - Analista Judiciário de 
Procuradoria 
 
A respeito de contrato individual de trabalho e de rescisão do contrato de 
trabalho, julgue o item seguinte. 
A dispensa sem justa causa de empregado concursado de empresa 
pública deve ser previamente motivada, em razão das garantias previstas para 
o ingressante por concurso público 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
Comentários 
Essa questão envolve um pouco de direito do trabalho e um pouco de 
direito administrativo, inclusive se fosse cobrado em direito administrativo 
possivelmente (dependendo de enunciado) poderia ser considerado como 
correta. 
No entanto a questão está errada, não está prevista como espécie de 
estabilidade a contratação de empregados públicos via concurso público, ainda 
mais pela justificativa da assertiva “em razão das garantias previstas para o 
ingressante por concurso público”. 
Nesse mesmo sentido a OJ 247do TST: 
“SERVIDOR PÚBLICO. CELETISTA CONCURSADO. DESPEDIDA IMOTIVADA. 
EMPRESA PÚBLICA OU SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. POSSIBILIDADE 
I - A despedida de empregados de empresa pública e de sociedade de economia 
mista, mesmo admitidos por concurso público, independe de ato motivado para sua 
validade; 
II - A validade do ato de despedida do empregado da Empresa Brasileira de Correios 
e Telégrafos (ECT) está condicionada à motivação, por gozar a empresa do mesmo 
tratamento destinado à Fazenda Pública em relação à imunidade tributária e à 
execução por precatório, além das prerrogativas de foro, prazos e custas 
processuais”. 
 
Não estamos a dizer aqui que o empregado público pode ser demitido 
como qualquer outro empregado celetista, mas o fato é que as fontes do direito 
do trabalho não prescrevem essa garantia. 
Independente disso, é importante que o concurseiro saiba que existe 
jurisprudência do STF asseverando que a ECT (correios) tem o dever jurídico 
de motivar em ato formal a demissão de seus empregados. 
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Questão 21 - CESPE - 2019 - PGE-PE - Analista Judiciário de 
Procuradoria 
 
Órgão de imprensa oficial de determinado estado contratou uma 
empresa para fazer a distribuição dos diários oficiais por intermédio de 
motoboys. Recentemente, a empresa contratada demitiu um desses 
empregados, sem cumprir com o devido pagamento de verbas rescisórias a 
ele. 
Com relação a essa situação hipotética, julgue o próximo item. 
Nessa situação, está caracterizada a terceirização do serviço, sendo cabível ao 
motoboy demitido solicitar a responsabilização subsidiária do órgão de 
imprensa oficial para o pagamento das verbas rescisórias não adimplidas pela 
empresa contratada. 
 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
Comentários 
Nesta questão da CESPE foi cobrado a terceirização e a possível 
responsabilidade subsidiário do tomador. 
Em caso de terceirização cabe a responsabilidade (subsidiária) do 
tomador no caso de falta ou insuficiente fiscalização. 
No caso desta afirmativa, entendo que poderia sim o empregado 
demandar a responsabilização subsidiária, no entanto, não do órgão, e sim da 
Pessoa Jurídica Pública que o órgão faz parte. 
Dessa forma, o erro da questão não sobre a possibilidade de demandar 
o tomador e sim demandar o órgão e não a Pessoa Jurídica que é quem tem 
legitimidade para a lide. 
Gabarito: errada. 
Apesar da questão realmente estar errada ela foi incluída dentro da 
prova na disciplina de direito do trabalho (direito material) o que pode ter levado 
muitos candidatos a analisarem exclusivamente sobre a terceirização e a 
possibilidade de responsabilização subsidiária do tomador. 
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Questão 22 – FCC - 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa 
Considere as seguintes hipóteses: 
I. Camila, irmã de Vânia, faleceu hoje em razão de complicações 
decorrentes de uma cirurgia estética. 
II. Fernanda se casou hoje às 19:00 horas. A cerimônia está marcada na 
casa da família na cidade de Itapetininga. 
III. Norberto pretende se alistar eleitor, nos termos da legislação 
pertinente. 
IV. Sônia está grávida. Gilberto, seu marido, pretende acompanhar suas 
consultas médicas para possibilitar um contato próximo com seu filho. 
 
Nesses casos, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, 
Vânia, Fernanda, Norberto e Gilberto poderão deixar de comparecer ao 
serviço, sem prejuízo do salário, respectivamente, por até: 
a) três dias consecutivos, três dias consecutivos, dois dias consecutivos ou 
não, cinco dias. 
b) dois dias consecutivos, dois dias consecutivos, três dias consecutivos ou 
não, dois dias. 
c) dois dias consecutivos, três dias consecutivos, três dias consecutivos, 
três dias. 
d) três dias consecutivos, dois dias consecutivos, três dias consecutivos, 
três dias. 
e) dois dias consecutivos, três dias consecutivos, dois dias consecutivos ou 
não, dois dias. 
 
Comentários 
 
Conforme questão 14: 
Na interrupção do contrato de trabalho o empregado não trabalha mas 
recebe sua remuneração normalmente. 
Situações (art. 473): 
Em caso de doação de sangue pode faltar 1 dia a cada 12 meses. 
Nascimento de filho – 1 dia; 
Morte de cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou dependente 
econômico na CTPS - 2 dias (nojo); 
Casamento – 3 dias (também conhecida como licença gala); 
Nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame 
vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior; 
Até 2 dias para acompanhar consultas médicas e exames 
complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou 
companheira; 
Até 3 dias, a cada 12 meses de trabalho, em caso de realização de 
exames preventivos de câncer devidamente comprovada (novidade de 2018). 
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra E. 
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Questão 23 – FCC - 2018 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário 
- Área Administrativa 
Interrupção e suspensão do contrato empregatício são institutos que 
tratam da sustação, restrita ou ampliada, dos efeitos contratuais durante certo 
lapso temporal. Assim, enquadram-se como modalidades de interrupção e 
suspensão, respectivamente: 
 
a) afastamento por doença até o 15º dia − aposentadoria por invalidez. 
b) descanso semanal remunerado − depoimento como testemunha 
judicial ao tempo que for necessário. 
c) qualificação profissional para participação do empregado promovido 
pelo empregador − férias anuais. 
d) dias em que estiver realizando exame vestibular para ingresso no 
ensino superior − licença paternidade. 
e) encargo público não obrigatório − doação de sangue voluntária por 
um dia a cada 12 meses. 
 
Comentário 
Vamos analisar alternativa por alternativa e ver qual possui uma 
modalidade de interrupção e suspensão do contrato de trabalho: 
a) O afastamento de doença até o 15º dia é interrupção, pois o 
empregado continua recebendo normalmente sua remuneração. A 
aposentadoria por invalidez é caso de suspensão do contrato de 
trabalho, pois o contrato continua ativo sem a prestação de serviço e 
sem a remuneração por parte do empregador. Gabarito da questão. 
b) Descanso semanal remunerado e depoimento como testemunha são 
ambos casos de interrupção do contrato de trabalho. 
c) A qualificação é suspensão e as férias é interrupção. 
d) Exame para vestibular e licença paternidade são interrupções. 
e) Encargo público é suspensão (é não obrigatório) e doação de sangue 
é interrupção. 
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Questão 24 - FCC - 2018 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa 
 
Thor, na vigência do seu contrato de trabalho com a empresa Delta 
Produções, vem descumprindo regulamento da empresa que proíbe o ingresso 
de pessoas, exceto se protegidas por equipamentos de segurança, no 
laboratório da empresa. Tal determinação está afixada no portal de entrada do 
laboratório. Nessa situação, fica caracterizada a justa causa para rescisão do 
contrato pelo empregador na capitulação prevista na Consolidação das Leis do 
Trabalho como 
 
a) ato de improbidade. 
b) desídia. 
c) injúria desleal. 
d) incontinência de conduta. 
e) indisciplina. 
 
Comentário 
Quando a ordem desobedecida é geral para todos os funcionários é 
caso de indisciplina. Se fosse ordem direta ao empregado seria insubordinação 
(que nem consta nas alternativas). 
Questão tranquila, gabarito E. 
 
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Questão 25 – FCC - 2017 - TST - Juiz do Trabalho Substituto 
 
Sobre o poder normativo da Justiça do Trabalho, em conformidade com 
a ConstituiçãoFederal, a Consolidação das Leis do Trabalho e o entendimento 
dominante do Tribunal Superior do Trabalho, considere: 
I. A primeira Constituição Federal que autorizou e delegou à Justiça do 
Trabalho competência normativa para solução dos conflitos coletivos do 
trabalho foi a de 1934. 
II. A Emenda Constitucional n° 45/2004 inclui na Constituição Federal de 
1988 a exigência às partes do “comum acordo” para ajuizamento do dissídio 
coletivo de natureza jurídica. 
III. O dissídio coletivo é o instrumento hábil para que determinado 
sindicato obtenha o reconhecimento de que a categoria que representa se trata 
de categoria diferenciada. 
IV. Em face de pessoa jurídica de direito público que mantenha 
empregados, cabe dissídio coletivo exclusivamente para apreciação de 
cláusulas de natureza social. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I. 
b) II, III e IV. 
c) I, II e III. 
d) I e IV. 
e) IV. 
 
Comentário 
Alternativa I – Apenas em 1.937 foi delegada a uma Justiça 
especializada esta competência. Alternativa errada. 
Alternativa II – O erro está na expressão natureza jurídica. O correto 
seria natureza econômica. 
Alternativa III – Errada, conforme OJ 9 da SDC: 
“O dissídio coletivo não é meio próprio para o Sindicato vir a obter o 
reconhecimento de que a categoria que representa é diferenciada, 
pois esta matéria - enquadramento sindical - envolve a interpretação 
de norma genérica, notadamente do art. 577 da CLT.” 
Alternativa IV – Correta. As dotações orçamentárias das pessoas 
jurídicas devem ser estipuladas através das leis orçamentárias 
correspondentes. Dessa forma, cabe ao judiciário apenas apreciação de 
cláusulas de natureza social. 
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Gabarito: Alternativa E. 
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Questão 26 - FCC - 2018 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário - 
Área Administrativa 
 
Sobre a situação do grupo econômico e a sucessão de empregadores, e 
suas implicações no contrato individual de trabalho, conforme dispositivos 
contidos na Consolidação das Leis do Trabalho: 
 
a) a mera identidade de sócios caracteriza o grupo econômico que gera a 
responsabilidade comum de todas as empresas deste grupo, havendo 
apenas a vinculação ao valor do capital social de cada empresa. 
b) a empresa principal será responsável subsidiária em relação às 
subordinadas em caso de formação de grupo econômico para os efeitos 
da relação de emprego. 
c) caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores, as 
obrigações trabalhistas contraídas à época em que os empregados 
trabalhavam para a empresa sucedida continuarão por conta desta 
empresa, não se transferindo para a responsabilidade do sucessor. 
d) se uma ou mais empresas estiverem sob a direção, controle ou 
administração de outra, de forma a integrarem um grupo econômico, 
serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da 
relação de emprego. 
e) o sócio retirante responde subsidiariamente com os demais sócios 
quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente de 
modificação do contrato. 
 
Comentários 
 
A caracterização do grupo econômico sofreu alterações com a reforma 
trabalhista (13.467/17) que passou a prescrever a existência de grupo 
econômico tanto por coordenação como por subordinação. 
Conforme §2º e §3º do art. 2º da CLT: 
“§ 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma 
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, 
controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo 
guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, 
serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da 
relação de emprego. 
§ 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, 
sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do 
interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação 
conjunta das empresas dele integrantes”. 
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Dessa forma, incorreta a alternativa A ao informar que a mera identidade 
de sócios caracterizaria o grupo econômico e alternativa B ao narrar que a 
responsabilidade seria subsidiária (quando o artigo citado regula a 
responsabilidade solidária). 
A alternativa C se refere a sucessão empresarial que está regulada 
pelos arts. 10 e 448-A da CLT: 
Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não 
afetará os direitos adquiridos por seus empregados. 
Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de 
empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as 
obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os 
empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de 
responsabilidade do sucessor. 
 
Assim, em caso de sucessão empresarial as obrigações trabalhistas 
anteriores serão responsabilidade do sucessor diferentemente do afirmado 
na alternativa. 
Já a letra E se refere aos sócios retirantes e conforme art. 10-A da CLT: 
Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas 
obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que 
figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos 
depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte 
ordem de preferência: 
I - a empresa devedora; 
II - os sócios atuais; e 
III - os sócios retirantes. 
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os 
demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária 
decorrente da modificação do contrato. 
 
Desse modo, em caso de fraude o sócio retirante responderá de forma 
solidária. 
Gabarito: alternativa D. 
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Questão 27 - FCC - 2018 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário - 
Área Administrativa 
 
O liame que se estabelece entre o empregador e seu empregado possui 
natureza jurídica contratual. Conforme previsões contidas na Consolidação das 
Leis do Trabalho sobre o contrato individual de trabalho e os sujeitos que o 
compõem, 
a) considera-se empregado toda pessoa física ou jurídica que prestar 
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e 
mediante pagamento de valor fixo mensal. 
b) diante do princípio da tutela ao trabalhador a lei prevê que o contrato 
somente será válido se for acordado expressamente e por escrito. 
c) para configuração do contrato de trabalho distingue-se entre o trabalho 
realizado no estabelecimento do empregador e o executado no domicílio do 
empregado, ainda que presentes os pressupostos da relação de emprego. 
d) para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a 
emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a seis meses 
no mesmo tipo de atividade. 
e) o contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado 
por mais de um ano, admitindo-se, dentro deste prazo, até duas prorrogações, 
sob pena de passar a vigorar sem determinação de prazo. 
 
Comentários 
 
Alternativa A: apesar da natureza não eventual dos serviços prestados, a 
dependência não é um requisito para a existência de vínculo de emprego. Além 
disso o empregado é obrigatoriamente Pessoa Física (art. 3º da CLT). 
Alternativa B: O contrato de trabalho pode ser firmado expressa ou 
verbalmente (Art. 443 da CLT). 
Alternativa C: Não há distinção entre os trabalhos realizados no 
estabelecimento do empregador e o executado no domicílio do empregado (art. 
6º da CLT). 
Alternativa D: Assertiva correta. Gabarito da questão (art. 442-A da 
CLT). 
Alternativa E: Não pode ser estipulado por mais de dois anos e não 
poderá ser prorrogado mais de uma vez (art. 445 e 451 da CLT). 
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Área Administrativa 
 
Nestor foi eleito representante dos empregados na comissão para 
representá-los junto à sua empresa, que conta com mais de duzentos 
empregados. Neste caso, 
 
a) o mandato de Nestor implica em suspensão do contrato de trabalho, 
para que possa desempenhar a contento seus afazeres na comissão. 
b) Nestor não poderá sofrer despedida arbitrária, desde o registro da 
candidatura até um ano após o fim do mandato. 
c) o mandato de Nestor implica em interrupção do contrato de trabalho, 
para que possa desempenhar a contento seus afazeres na comissão. 
d) faz parte das atribuições de Nestor, entre outras, representar os 
empregados perante a administração da empresa, o Ministério Público do 
Trabalho e perante o INSS. 
e) Nestor não poderá ser candidato novamente no período subsequente 
àquele em que houver exercido a função de representante dos empregados na 
comissão. 
 
Comentários 
Todo o título IV-A relativo a comissão para representação dos 
empregados foi incluído pela lei 13.467 de 2017 e tende a cair com bastante 
frequência nas próximas provas de concurso. 
Bom, vamos analisar afirmativa por afirmativa. 
Alternativa A – Mesmo no desempenho de seu mandato o representante 
dos empregados na comissão não terá seu contrato suspenso ou interrompido 
(art. 510-D, §2º). 
Alternativa B – Correta, conforme art. 510-D, §3º, da CLT. Lembrando 
que despedida arbitrária é diferente de estabilidade provisória. 
Alternativa C – Idem comentário da alternativa A. 
Alternativa D - Não está enquadrada nas atribuições dos empregados 
fixadas no art. 510-B. 
Alternativa E – Incorreta pois o membro atual não poderá candidatar-se 
nos dois períodos subsequentes (art. 510-D, §1º). 
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Questão 29 - FCC - 2018 - Prefeitura de Caruaru - PE - Procurador 
do Município 
 
Considere as seguintes assertivas: 
 
I. Janete foi eleita dirigente sindical e durante seu mandato não 
compareceu na sua empregadora para que pudesse desempenhar a contento 
seu encargo sindical, deixando de perceber salário e passando a receber um 
auxílio do sindicato, com anuência da empresa. 
 
II. Fausto sofreu acidente do trabalho e, após afastamento 
previdenciário, seu benefício foi convertido para aposentadoria por invalidez, 
continuando a receber o plano de saúde mantido pela empresa. 
 
III. Lígia foi dispensada sem justa causa, sendo que trabalhará durante o 
período do aviso prévio, tendo optado por sair duas horas mais cedo 
diariamente. 
 
 
Diante das situações hipotéticas narradas, são considerados exemplos de 
interrupção, suspensão e um caso híbrido de ambos os institutos o que está 
descrito, respectivamente, em: 
 
a) I, II e III. 
 
b) I, III e II. 
 
c) III, I e II. 
 
d) II, III e I. 
 
e) III, II e I. 
 
Comentários 
 
Afirmativa I – A empregada foi afastada para o exercício de mandato 
sindical, caso de suspensão contratual. 
Afirmativa II – Caso hibrido, pois, os primeiros 15 dias são pagos pelo 
empregador (interrupção) e a partir do 16º dia o auxílio-doença é pago 
diretamente pelo INSS (suspensão). 
Afirmativa III – Situação típica de interrupção, pois apesar de não 
trabalhar durantes estas duas horas diárias a empregada receberá 
normalmente. 
Gabarito: Letra C. 
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Questão 30 - FCC - 2018 - Prefeitura de Caruaru - PE - Procurador 
do Município 
 
No tocante à jornada de trabalho e, de acordo com a legislação vigente, 
considere: 
I. Empregado e empregador poderão estabelecer horário de trabalho de 
doze horas seguidas, por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, 
mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de 
trabalho. 
II . É facultada às partes no contrato de emprego, a compensação da 
jornada de trabalho, sendo que a prestação de horas extras habituais 
descaracteriza o acordo de compensação de jornada e o banco de horas. 
III . A jornada de trabalho normal, para os empregados em qualquer 
atividade privada, não excederá a oito horas diárias, desde que não seja fixado 
expressamente outro limite, não se enquadrando nessa hipótese, em regra, o 
empregado em regime de teletrabalho. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
a) I e III , apenas. 
b) I , II e III . 
c) II e III , apenas. 
d) I, apenas. 
e) I e II , apenas. 
 
Comentário 
 
Afirmativa I – Com a reforma trabalhista de 2017 (Lei 13.467/17) a CLT 
passou a autorizar o regime 12 por 36 mediante acordo individual escrito, ACT 
ou CCT. Correta. 
Afirmativa II – A partir da vigência da lei citada acima, mesmo em caso 
de horas extras prestadas habitualmente não haverá a descaracterização de 
acordo de compensação de jornada. Incorreta. 
Afirmativa III – Os empregados em regime de teletrabalho não são 
submetidos a controle de jornada. Dessa forma, correta a afirmativa. 
Gabarito correto: letra A. 
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Questão 31 – FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - 
Consultor Legislativo - Direitos Humanos, Minorias, Cidadania e 
Sociedade 
 
Pelo marco legal hoje vigente em relação à terceirização, o contratante é 
definido como a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de 
prestação de serviços determinados e específicos. Segundo a lei, 
 
 
 
a) é vedada ao contratante a utilização dos trabalhadores da empresa de 
prestação de serviços que exerçam atividades idênticas às de outros 
trabalhadores diretamente contratados por ela. 
b) é vedada a contratação de trabalhadores por meio de empresa de 
prestação de serviços determinados para exercício das atividades-fim da 
contratante. 
c) é responsabilidade da empresa de prestação de serviços garantir as 
condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores quando o 
trabalho for realizado nas dependências da contratante. 
d) o contratante deverá estender ao trabalhador da empresa de prestação 
de serviços o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado 
aos seus empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por 
ela designado. 
e) a empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações 
trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços. 
 
 
 
Comentário 
A terceirização sofreu alteração legislativa em 2017 com a Lei 13.429. 
Para facilitar a compreensão vamos analisar afirmativa por afirmativa. 
A – Não há vedação nessa ou em qualquer outra lei. Incorreta. 
B – Com a alteração legislativa citada passou a ser admitido no 
ordenamento pátrio a terceirização mesmo nas atividades fim da empresa. 
C – Quando o trabalho for realizado nas dependências da empresa 
contratante, ou em local convencionado no contrato, a responsabilidade será 
da empresa tomadora (contratante). Alternativa incorreta. 
D – O contratante poderá (e não deverá). A lei trouxe uma faculdade ao 
tomador e não uma imposição. Incorreta. 
E – Correta, conforme art. 5-A,§5º, da Lei 13.429/17. 
 
 
 
 
 
 
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Questão 32 - FCC - 2018 - TRT - 15ª Região (SP) - Analista Judiciário 
- Área Judiciária - Oficial de Justiça Avaliador Federal 
 
 
Eunice trabalha em uma indústria alimentícia que fabrica doces e 
chocolates. Nos meses de janeiro e fevereiro, em razão da produção de 
chocolates para a Páscoa, trabalhou de 2ª a 6ª feira, das 9h às 18h, gozando 
diariamente de 15 minutos para repouso e alimentação. Nesse contexto, 
Eunice faz jus a 
 
 
a) uma hora integral, acrescida de 50% sobre a remuneração da hora 
normal de trabalho, tendo tal pagamento natureza salarial. 
b) uma hora integral, acrescida de 50% sobre a remuneração da horanormal de trabalho, tendo tal pagamento natureza indenizatória. 
c) 45 minutos, acrescidos de 50% sobre a remuneração da hora normal de 
trabalho, tendo tal pagamento natureza indenizatória. 
d) 45 minutos, acrescidos de 50% sobre a remuneração da hora normal de 
trabalho, tendo tal pagamento natureza salarial. 
e) 45 minutos, sem acréscimo, pois não se trata de hora extra, mas sim de 
pagamento de natureza meramente indenizatória. 
 
 
Comentário 
Até a reforma trabalhista de 2017 o intervalo intrajornada para repouso e 
alimentação quando não gozado era pago integralmente (mesmo se fosse não 
gozado apenas parcialmente) e com reflexos, ou seja, considerado como verba 
de natureza salarial. 
No entanto, a partir de 11/11/2017 é remunerado apenas o período 
suprimido do intervalo e com natureza indenizatória, ou seja, sem reflexos. 
Assim, o gabarito correto é a letra C que reflete o entendimento do art. 
71, §4º, da CLT, que assim dispõe: 
CLT, art. 71, § 4º – A não concessão ou a concessão parcial do 
intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a 
empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza 
indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% 
(cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal 
de trabalho. 
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Questão 33 – FCC - 2018 - TRT - 15ª Região (SP) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária - Oficial de Justiça Avaliador Federal 
 
O direito de greve, assegurado constitucionalmente, não é absoluto. Os 
serviços e atividades essenciais são definidos por lei, que também disporá 
sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. Nesse 
sentido, nos serviços e atividades essenciais, 
 
a) caso empregadores e trabalhadores não cumpram a exigência de 
prestação, durante a greve, dos serviços indispensáveis ao atendimento das 
necessidades inadiáveis da comunidade, o Poder Público deverá assegurar tal 
prestação. 
b) os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de 
comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação de pelo menos 70% 
dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da 
comunidade. 
c) são necessidades inadiáveis da comunidade aquelas que, se não 
atendidas, trazem prejuízos financeiros às empresas e à população. 
d) as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, ficam 
obrigados a comunicar a decisão de deflagração da greve aos empregadores e 
aos usuários com antecedência mínima de 48 horas da paralisação. 
e) as entidades sindicais são responsáveis por comunicar a decisão de 
deflagração da greve aos empregadores, aos usuários e ao Ministério do 
Trabalho com antecedência mínima de 72 horas da paralisação. 
 
 
Comentário 
Alternativa A – Correta. Conforme parágrafo único do art. 11 da Lei 
7.783/89, os sindicatos + empregadores + trabalhadores devem garantir, 
durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das 
necessidades inadiáveis da comunidade. No entanto, em caso de 
descumprimento dessa prestação o Poder público deve assegurar a prestação 
dos serviços inadiáveis. 
Alternativa B – Não há estipulação na Lei de porcentual dos serviços 
inadiáveis a serem mantidos. O que é obedecido, geralmente, é o porcentual 
de 30% mas não para os serviços e sim para a manutenção de empregados 
em atividade. Incorreta. 
Alternativa C - As necessidades inadiáveis se referem àquelas que, se 
não atendidas, coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a 
segurança da população. Não se trata de prejuízos financeiros como a 
questão tenta induzir. Incorreta. 
Alternativa D – O prazo de antecedência mínimo para avisar ao 
empregador e aos usuários é de 72 horas quando se tratar de atividades 
essenciais. 
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Alternativa E – A paralisação deve ser comunicada ao empregador e aos 
usuários. Não há exigência de comunicação ao Ministério do Trabalho. 
Incorreta. 
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Questão 34 – FCC - 2018 - TRT - 15ª Região (SP) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária - Oficial de Justiça Avaliador Federal 
Considerando as disposições legais e o entendimento pacífico do 
Tribunal Superior do Trabalho (TST) a respeito das hipóteses de estabilidade 
provisória no emprego, considere: 
I. Mariano, membro do conselho fiscal do Sindicato dos Comerciários de 
Presidente Prudente e Região, por atuar na defesa de direitos da categoria 
respectiva, tem estabilidade no emprego desde o registro da candidatura até 
um ano após o término do mandato. 
II. Antonia, eleita como suplente de diretor da Cooperativa criada e 
gerida pelos empregados das Indústrias Reunidas Laterman Ltda, tem 
estabilidade no emprego desde o registro da candidatura até um ano após o 
término do mandato. 
III. Embora, em razão do acidente de trabalho sofrido, tenha ficado 
afastado do trabalho por mais de 15 dias e tenha percebido auxílio-doença 
acidentário, Zelindo não tem direito à garantia de emprego decorrente de 
acidente de trabalho, pois foi contratado por prazo determinado. 
IV. Bernardo, empregado de categoria diferenciada eleito dirigente 
sindical, goza de estabilidade provisória, pois exerce na empresa atividade 
pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente. 
V. Cleide, empregada doméstica que ficou grávida no curso do contrato 
de experiência, tem direito a estabilidade provisória do emprego desde o 
registro da candidatura até 120 dias após o parto, por disposição expressa da 
Lei Complementar no 150/2015. 
Está correto o que consta APENAS de 
 
a) I e IV. 
b) II e III. 
c) II e V. 
d) III. 
e) IV. 
 
Comentário 
Apesar de extensa, esta questão é bem fácil, pois trata da estabilidade 
provisória no emprego de maneira bem simples. 
Afirmativa I está incorreta pois o membro do conselho fiscal não possui 
estabilidade. A estabilidade é para o dirigente e o representante sindical, não 
se estendendo ao membro de conselho fiscal (OJ 365 da SBDI-I do TST). 
A afirmativa II erra ao afirmar que o suplente de diretor da cooperativa 
teria estabilidade. O diretor de cooperativas é uma das poucas situações em 
que o suplente não tem estabilidade. 
Afirmativa III – Incorreta: Independente do contrato ser por prazo 
determinado, em caso de auxilio doença decorrente de acidente ou em caso de 
gravidez subsiste a estabilidade provisória (Súmula 378 do TST). 
Alternativa IV – Correta. 
Alternativa V – alternativa tenta confundir estabilidade provisória da 
gestante com eleição para algum cargo. Incorreta. Para a estabilidade da 
gestante sequer existe registro de candidatura. 
Gabarito – Letra E. 
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Questão 35 – FCC - 2018 - TRT - 15ª Região (SP) - Técnico Judiciário 
- Área Administrativa 
 
Com relação à jornada de trabalho, considere: 
I. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em 
número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva 
ou acordo coletivo de trabalho. Se for celebrado o banco de horas por 
acordo individual escrito, a compensação ocorrerá no período máximo de 
seis meses. 
II. Os empregados sujeitos ao regime de tempo parcial, sob qualquer 
duração, são proibidos de prestar horas extras. 
III. Os empregados em regime de teletrabalho estão excluídos do controle 
de jornada de trabalho, não tendo direito a horas extras, mesmo que forem 
prestadas. 
Está correto o que consta de 
 
 
a) I, II e III. 
b) I e III, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) I, apenas. 
 
Comentário 
 
A alternativa I está correta. 
Alternativa II está incorreta, pois os trabalhadores em regime de tempo 
parcial,sob duração de até 25 horas semanais poderão realizar horas extras 
até 6 por semana. 
A alternativa III está correta, pois com a reforma trabalhista o art. 62 
passou a contar com mais essa exclusão ao controle de ponto. 
Assim, passam a ser excluídos do controle: empregados que exercem 
atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho; os 
gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se 
equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de 
departamento ou filial; e os empregados em regime de teletrabalho. 
Gabarito: B 
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Questão 36 – FCC - 2018 - TRT - 15ª Região (SP) - Técnico Judiciário 
- Área Administrativa 
 
 
A empresa Siderúrgica AB S/A possui quatro mil empregados, sendo 
dois mil e quinhentos trabalhando na matriz em São Paulo (Capital) e mil e 
quinhentos na cidade de Campinas, Estado de São Paulo. A empresa pretende 
promover a eleição de comissão de representantes de empregados com a 
finalidade de promover o entendimento direto com a empregadora. Dessa 
forma, deverá observar, de acordo com a legislação vigente, 
 
a) uma única comissão composta por 7 membros representantes de 
empregados, tendo em vista que os dois estabelecimentos se situam dentro do 
mesmo Estado. 
b) uma comissão para cada estabelecimento, sendo composta cada uma 
com 3 membros representantes de empregados. 
c) uma única comissão composta por 5 membros representantes de 
empregados, tendo em vista que os dois estabelecimentos se situam dentro do 
mesmo Estado. 
d) uma comissão para cada estabelecimento, sendo composta por 5 
membros na cidade de São Paulo e 3 membros na cidade de Campinas. 
e) uma única comissão composta por 3 membros representantes de 
empregados, tendo em vista que os dois estabelecimentos se situam dentro do 
mesmo Estado. 
 
Comentário 
 
A comissão de representantes dos empregados está normatizada pelo 
art. 510-A da CLT e é assegurado nas empresas com mais de 200 empregados 
para promover o entendimento direto com os empregadores. 
A comissão é composta por: 
3 membros: de 200 a 3.000 empregados. 
5 membros: de 3.001 a 5.000 empregados. 
7 membros: mais de 5.000 empregados. 
 
Se a empresa possuir unidade em Estados diferentes deverá eleger uma 
comissão em cada Estado, tal exigência não se aplica a unidades da empresa 
em diferentes municípios dentro do mesmo Estado. 
Dessa forma, o gabarito da questão é a afirmativa C. 
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Questão 37 – FCC - 2018 - TRT - 15ª Região (SP) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária 
 
Considerando as disposições da Lei n° 13.467/2017, são válidas as 
cláusulas de acordo coletivo de trabalho que estipulem 
a) possibilidade de redução em 4 horas da jornada semanal em atividades 
insalubres, caso em que não haverá o pagamento do adicional respectivo; 
pagamento do 13° salário no seu valor nominal integral, mas em 4 parcelas 
distribuídas ao longo do ano; ultratividade das cláusulas que estipulem 
vantagens individualmente adquiridas. 
b) taxa negocial a ser descontada dos salários dos integrantes da 
categoria, independentemente de autorização; aviso prévio de 30 dias para 
todos os trabalhadores da categoria, independentemente do tempo de serviço; 
intervalo intrajornada com duração de 30 minutos para jornadas superiores a 6 
horas. 
c) intervalo intrajornada com duração de 30 minutos para jornadas 
superiores a 6 horas; pagamento do 13° salário no seu valor nominal integral, 
mas em 4 parcelas distribuídas ao longo do ano; remuneração por 
desempenho individual. 
d) prêmio de incentivo em bens ou serviços; taxa negocial a ser 
descontada dos salários dos integrantes da categoria, independentemente de 
autorização; pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites 
constitucionais. 
e) regime de sobreaviso; modalidade de registro da jornada de trabalho; 
ultratividade das cláusulas que estipulem vantagens individualmente 
adquiridas. 
 
Comentário 
O art. 611-A (incluído pela Lei 13.467/17) regulamenta situações em que 
as normas coletivas terão prevalência sobre a lei quando dispuserem acerca de 
alguns itens (mais de 30 itens – leitura obrigatória). 
A afirmativa A narra a possibilidade de supressão do pagamento de 
adicional de insalubridade, que é vedado pelo art. 611-B. O parcelamento da 
gratificação natalina não é vedado pela legislação e o seu pagamento de forma 
parcelada, se não for após 20 de dezembro não prejudica o empregado. Por 
fim, a ultratividade das normas coletivas é proibida pelo §3º do art. 614 da CLT. 
Errada. 
Afirmativa B: Coma reforma trabalhista não existe mais nenhuma 
contribuição para sindicato que seja obrigatória. A duração do aviso-prévio 
também é conteúdo proibido de ser suprimido ou reduzido por normas 
coletivas, conforme art. 611-B da CLT. Já o intervalo intrajornada com duração 
de 30 minutos está autorizado pelo art. 611-A a ser negociado por normas 
coletivas. 
Afirmativa C: Correta, conforme comentários acima e autorização para 
normatização coletiva sobre remuneração por desempenho individual, também 
previsto no art. 611-A. 
Afirmativa D: Prêmio de inventivo autorizado e demais comentários 
acima. 
Afirmativa E: Errada em razão de narrar possibilidade de ultratividade. 
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Questão 38 – FCC - 2018 - TRT - 15ª Região (SP) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária 
 
Marinela trabalhou como professora em um Colégio no período de 
15/03/2015 a 30/11/2016, quando foi dispensada sem justa causa sob a 
alegação de necessidade de diminuição de custo. Foi recontratada pelo mesmo 
Colégio em 03/03/2017, para exercício das mesmas funções, mas com salário 
reduzido em 20%, em razão da redução da carga horária imposta pelo 
empregador, sem que tenha havido diminuição do número de alunos da escola. 
Tendo sido novamente dispensada em 30/11/2017, pretende ingressar em 
juízo para, pleiteando a unicidade contratual, requerer as diferenças 
decorrentes da redução salarial, bem como os respectivos reflexos e, ainda, 
em relação ao primeiro período de trabalho, o vale transporte que não foi 
concedido. Considerando as disposições legais e o entendimento pacífico do 
TST, 
 
a) em razão da unicidade contratual, que pode ser reconhecida pelo exíguo 
tempo entre a dispensa e a recontratação, a redução da carga horária do 
professor, sem que haja diminuição do número de alunos, constitui alteração 
contratual, sendo ilícita a redução salarial imposta. 
b) a redução da carga horária do professor sempre é possível, tratando-se 
de alteração contratual admitida pelo ordenamento jurídico, não importando 
haver unicidade contratual. 
c) não há que se falar no caso em unicidade contratual, tendo em vista que 
os contratos são distintos, definidos por ano letivo, o que implica em validade 
da redução da carga horária, não restando caracterizada redução salarial. 
d) a pretensão em relação ao vale transporte prescreve em 30/11/2018 e o 
pedido de diferenças salariais decorrentes da redução salarial imposta pelo 
empregador, e os consequentes reflexos, prescreve em 30/11/2019. 
e) em razão da unicidade contratual, as pretensões prescrevem em 
30/11/2019, com exceção dos reflexos das diferenças salariais no FGTS, que 
prescrevem em 30/11/2022. 
 
Comentário 
Essa questão abordou a possibilidade da empresa demitir empregado e 
contratar após alguns meses com uma remuneração inferior. Nesse caso com 
alteração contratual por se tratar de uma admissão com remuneração inferior a 
recebido alguns meses antes. 
Inicialmente, o art. 452 da CLT dispõe que: 
Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, 
dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, 
salvo se a expiração deste dependeu da

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