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Introdução a farmacologia

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@medcomtais 
 
Definição 
Corresponde ao estudo das substâncias que interagem com sistemas vivos por meio de ligação à moléculas 
reguladoras que ativam ou inibem processos corporais normais. 
As substâncias químicas podem produzir efeitos no organismo que variam entre benéficos e maléficos. 
Quando o efeito produzido é benéfico, chamamos a substância química em questão de fármaco. 
Alguns fármacos podem apresentar efeitos benéficos e maléficos simultaneamente, nestes casos, os efeitos 
maléficos são chamados de efeitos adversos e uso é realizado de acordo com o ponderamento entre a ação 
benéfica x maléfica da substância. 
Conceitos iniciais 
Droga é um conceito amplo, que se refere a toda substância química que interage com receptores presentes 
em organismos vivos gerando uma ação, benéfica ou maléfica. 
Fármaco é toda e qualquer substância química que tem uma estrutura química bem definida, juntamente 
com os seus efeitos, sendo utilizado exclusivamente com caráter benéfico ou terapêutico ao organismo 
Medicamento é a formulação química que contém o princípio ativo (fármaco) e demais substâncias 
associadas, encontrado em farmácias e hospitais. Por conter o fármaco, todo medicamento é utilizado com 
fins benéficos, mas podem existir efeitos maléficos. 
O conceito de remédio é extremamente amplo, pois pode ser um medicamento, que contém um fármaco, 
ou algo que não contém substâncias químicas. Dessa forma, remédio significa qualquer ação ou substância 
que promova um efeito benéfico. 
Veneno são drogas cujos efeitos são quase exclusivamente deletérios ao paciente. 
Toxina: são venenos de origem biológica que podem ser produzidos por animais ou plantas e produzem 
efeitos deletérios 
O placebo é um “remédio simulado”, ou seja, uma substância química ou ação com pouco ou nenhum efeito, 
que o paciente acredita ser benéfico. 
Formas de apresentação 
Um mesmo medicamento pode ser encontrado sob várias formas de apresentação, facilitando, assim, sua 
administração em casos de restrições. A apresentação está diretamente relacionada à via de administração 
determinada em prescrição médica. 
 
@medcomtais 
Medicamentos na forma sólida: comprimidos, drágeas, pós, granulados, cápsulas, pílulas, supositórios e 
óvulos. 
• Cápsula: o medicamento é envolvido por um invólucro de substância gelatinosa, normalmente no 
formato cilíndrico. Apresenta como vantagens a possibilidade de eliminar o sabor e/ou o odor 
desagradável do medicamento, facilitar a deglutição e a sua liberação. 
• Comprimido: o medicamento sólido (pó) é submetido à compressão e apresenta formato específico. 
Os comprimidos podem ou não ser revestidos por substância açucarada. 
• Drágea: normalmente é um comprimido revestido por uma substância resistente à acidez gástrica. 
Nesse caso, o medicamento é liberado no intestino. Apresenta as vantagens de eliminar o odor e/ ou 
o sabor desagradável da droga, além de facilitar a deglutição e proteger o medicamento da ação 
estomacal. 
• Granulado: constitui-se de pequenos grãos a serem dissolvidos em água, podendo ser efervescente 
ou não. Após a diluição total, o medicamento fica com aspecto líquido, favorecendo a ingestão. 
• Óvulo: medicamento em forma ovoide destinado à aplicação vaginal. 
• Pastilha: essa forma apresenta a capacidade de dissolver-se lentamente na cavidade bucal. Encontra-
se disponível em vários sabores para satisfazer o paladar do paciente, facilitando seu uso. 
• Pílula: medicamento em forma de pó submetido à compressão, tomando o formato esférico. Pode 
ou não ser revestido com substância açucarada. 
• Pó: divide-se em dois tipos: os facilmente solúveis em água e os não solúveis em água. Pode ser 
misturado em alimentos, para disfarçar eventual sabor desagradável. 
• Supositório: medicamento em formato cônico ou ogival, com finalidade de administração por via 
retal. 
Medicamentos na forma líquida são: as soluções, os xaropes, os elixires, as suspensões, as emulsões e os 
injetáveis. 
• Ampola: recipiente de plástico e/ ou de vidro, utilizado para acondicionar o medicamento líquido ou 
em pó. É necessário aspirar o conteúdo com seringa e agulha para administrar ao paciente. 
• Elixir: preparado líquido contendo álcool, açúcar, glicerol ou propilenoglicol. Normalmente, 
apresenta como característica, o sabor do álcool. 
• Emulsão: é uma solução que contém pequenas partículas de um líquido dispersas em outro líquido. 
Geralmente, as emulsões envolvem a dispersão de água em óleo. É necessário agitar antes de 
administrar. 
• Frasco-ampola: é o acondicionamento de medicamento em um frasco que permite a retirada de 
doses parciais, sendo possível o reaproveitamento da dosagem restante, considerando-se os 
cuidados necessários de manuseio e conservação. Possibilita o fracionamento da dose total em doses 
menores, permitindo sua reutilização. 
• Suspensão: é uma forma de apresentação em que se percebe nitidamente a forma sólida e a forma 
líquida. Ao agitar-se o frasco, a solução torna-se homogênea. 
Medicamentos na forma gasosa são: os aerossóis e os semissólidos são os cremes, as pomadas, os 
unguentos, as loções, os géis e as pastas. 
• Creme: emulsão semissólida contendo água e óleo. Apresenta boa penetração na pele. 
@medcomtais 
• Xarope: solução preparada à base de açúcar e água com adição do medicamento. Existe versão para 
pacientes diabéticos e para crianças, com diversos sabores. Apresenta sabor mais agradável devido 
à presença do açúcar. 
• Gel: formado por um material gelatinoso no qual a parte dispersa encontra-se em estado líquido, e 
a parte dispersante, em estado sólido. 
• Loção: formada por um pó insolúvel em água ou por substâncias dissolvidas em líquido espesso. É 
necessário agitar a loção antes de administrá-la. 
• Pasta: caracteriza-se pela elevada porcentagem de sólidos insolúveis em sua composição. Produz 
efeito protetor, oclusivo e secante na pele onde é aplicada. 
• Pomada: preparado de consistência pastosa, preferencialmente oleosa e de fácil adesão ao local de 
aplicação. Apresenta pouca penetração na pele. 
• Unguento: é o medicamento com aparência de “papa”, utilizado em áreas do organismo que estejam 
doloridas ou inflamadas. Pode ser extraído de plantas, gordura de animais ou resíduos minerais. 
Grau de ionização do fármaco 
 
Lipossolubilidade e tamanho da molécula 
A lipossolubilidade e o tamanho da molécula são um dos principais fatores que podem influenciar na 
absorção de um fármaco já que este, para que exerça sua função, deve atravessar membranas 
citoplasmáticas. 
A maioria dos fármacos apresentam pesos moleculares entre 100 e 1000. E existe essa faixa de limite do 
tamanho para um fármaco, pois para se conseguir uma ligação seletiva entre fármaco e receptor, é 
necessário que ele tenha, no mínimo, 100 unidades PM de tamanho e para que ele se locomova dentro do 
corpo, ele precisa ter, no máximo 1000 unidades PM de tamanho. Fármacos maiores do que esse tamanho 
não se difundem de imediato entre compartimentos do corpo, dificultando ou impedindo a sua ação. 
Necessidade de encaixe adequado 
O formato da molécula de um fármaco deve ser tal que permita a aglutinação a seu sítio receptor por meio 
de ligações covalentes, forças eletrostáticas ou ligações de hidrogênio. Em excelentes condições, o fármaco 
e o seu receptor agem como uma chave e uma fechadura, onde seus formatos se encaixam perfeitamente. 
Formato do fármaco 
Todo e qualquer fármaco tem um formato tridimensional. Esse fármaco precisa se acoplar corretamente ao 
seu receptor, na sua célula alvo, para que seja gerado o mecanismo de ação e, na sequência, a sua resposta 
terapêutica. Existe um fenômeno na farmacologia, chamado fenômeno da quiralidade ou 
@medcomtais 
estereoisomerismo que, resumidamente, significa que ainda que algumas moléculas tenham a mesma 
fórmula química, elas se apresentam tridimensionalmente de maneiras diferentes, não conseguindo havero encaixe chave-fechadura. 
Interação fármaco-corpo 
Todo fármaco vai agir no paciente e, consequentemente, ser absorvido, distribuído e eliminado pelo 
organismo desse paciente. A parte da farmacologia que estuda esses processos é a farmacocinética. Já a 
farmacodinâmica, é a parte da farmacologia que estuda quais ações o fármaco produziu no organismo.

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